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Pacaembu na mão de consórcio: tobogã abaixo, e prédio comercial em vista


Leho.

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Demolição do tobogã e futebol sem prioridade: os planos da empresa que vai administrar o Pacaembu por 35 anos

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), firmou nesta segunda-feira o contrato de concessão do estádio do Pacaembu entre a prefeitura municipal e o consórcio Patrimônio SP (entre as empresas Progen e Savona) por 35 anos. O projeto prevê a demolição do tobogã e a redução drástica do futebol no local.

A afirmação é de Eduardo Barella, CEO do consórcio vencedor da licitação, em entrevista à "Folha de S.Paulo" desta segunda.

"Com a demolição do Tobogã e a construção de uma nova edificação, vamos atrair para o complexo inúmeras outras receitas. Aluguel de espaço, estacionamento, venda de alimentos e bebidas. Futebol deixará de ser a principal receita, vai corresponder a 15% da nossa receita", afirma Barella.

"Estamos prevendo quinze jogos de futebol profissional por ano”, disse Barella para a "Veja". “Em compensação, faremos 300 eventos anuais nos demais espaços, como casamentos, apresentações musicais, festas infantis e lançamentos de marcas”, completou.

Vale lembrar que o Santos passou a ser o clube com mais jogos no estádio desde que o Corinthians inaugurou sua Arena (2014) e que o Palmeiras finalizou as obras de reforma do velho Palestra Itália (também em 2014).

Erguido no início dos anos 70 e com capacidade para 10 mil torcedores, o Tobogã dará lugar a um edifício moderno, com espaço para abrigar lojas, lanchonetes, escritórios e outros serviços, além de uma passarela ligando as ruas Itápolis e Desembargador Paulo Passalaqua.

O edifício terá cinco andares e quatro subsolos. Um dos andares simulará uma concha acústica, relembrando a construção original do estádio (antes do Tobogã). Mais próximo do gramado, terá uma ampla área aberta para abrigar eventos heterogêneos, como shows, apresentações artísticas e lutas.

Sem o Tobogã, a capacidade do estádio cairá para algo em torno de 26 mil a 28 mil lugares.

Também estão previstas obras que envolvem a piscina, o ginásio, os vestiários, as quadras, os acessos e o estacionamento.

O consórcio Patrimônio SP prevê iniciar as obras de transformação no estádio no primeiro semestre do ano que vem. A duração prevista é de 28 meses. Apesar das mudanças, o contrato assinado nesta segunda com a prefeitura não deve criar restrições para os moradores que frequentam o local.

A reinauguração deve ocorrer em 2022.

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Previsão de como deve ficar o setor com a demolição do Tobogã (Sol Camacho/Escritório Raddar)

@ESPN.com.br

Olha, se for pra diminuir de 39 (que é a lot. máxima atualmente, creio eu) pra 26 mil lugares, mas modernizando instalações e revitalizando o estádio, eu acho que todo mundo sai ganhando nessa história. A cidade ganha, o consórcio ganha, os paulistanos ganham, e os clubes paulistas também.

Óbvio que sempre vai ter saudosistas criticando a demolição do tobogã, mas acho que o caminho é esse: encontrar um equilíbrio entre futebol e "outros eventos", dentro de um local mt bem localizado na capital.

Desde que o Corinthians começou a mandar jogos em Itaquera que o Pacaembu não recebe jogos grandes, pra mais de 40 mil pessoas. Essa nova capacidade aí vai dar conta tranquilamente do que é o uso dele pro futebol hoje em dia.

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Nao cheguei a ir in loco no Tobogã mas ainda bem que eu puder conhecer o estádio antes desse retalho

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