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RFC Liège - Le Matricule 4


CCSantos

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Em 29/12/2019 em 19:52, PedroJr14 disse:

Caramba, tu tem um verdadeiro mapa mundi no teu time. Jogadores de várias nacionalidades e só 4 belgas em todo o elenco principal, vejo que é "fã do talento estrangeiro".

Campanha excelente no campeonato nacional, já são 5 pontos de diferença e está apenas no início. Na UCL você caiu em um grupo onde tem dois times que são sempre enjoados no FM, o Arsenal e o Monaco, mas vai se saindo até bem. Uma queda para a Liga Europa não seria de todo ruim, o que me diz? Quer tentar avançar para as oitavas ou descer para a Liga Europa onde poderá ir bem longe?

Parabéns pelos 200 jogos e pelo término da expansão do estádio, espero que sejam bons presságios. Boa sorte!

Ah, @PedroJr14, me aproveito que boa parte dos atletas tem ligação com categorias de base no País. Além disso, a lei de estrangeiros na Bélgica é parecida com a da Holanda. Traduzindo: Quase nenhuma. hahaha

Abrimos uma vantagem interessante para um time que não vem fluindo tão bem assim. Mas acho que podemos melhorar nosso estilo de jogo. Em relação a Champions, tudo dentro do esperado e do programado, nada muito anormal. Pra mim, vaga na UEL está de excepcional tamanho.

Obrigado pelos 200 jogos, e, em relação ao estádio... não sei não, mas estou esperando ter um aporte financeiro para, porque não, pedir que façam um estádio novo, com capacidade para recebem em nossa casa a UEL e a UCL. Estamos precisando.

Abraço e valeu pelo comentário.

Em 06/01/2020 em 22:15, marciof89 disse:

Cleyton Santos 200 vezes, parabéns!

A campanha no nacional é mt boa, e na copa, tal como no nacional, acho que a tendência é passar tranquilo. Posso me enganar? Posso. Mas é o que eu acho 😛

Agora, na UCL realmente a coisa afinou. A parada é vencer o outro jogo contra o Shakhtar e tentar o crime contra o Mônaco pra garantir pelo menos UEL, onde acredito que o time tem mais força.

Quantos anos tem o croata que gosta de cartões? Pergunta aleatória hahahah

Boa sorte!

Obrigado pelos 200 jogos, @marciof89!

Realmente, os números da temporada estão bem bons, mas falta algo pra encaixar de vez a equipe. Estatisticamente falando, estamos bem, mas bem no limite mesmo.

Não tinha pretensão de avançar, pois enfrentamos Arsenal e Monaco, mas o Shahktar é bem possível. A estratégia é ver se seguramos os ucranianos em Donetsk. Vamos ver.

O Cmrecnjak - que é outra cria lá da Austrália, lembremos - é jovem, tem 21 anos.

Muito obrigado pela mensagem. Abração!

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Novas diretrizes

Chegamos a mais uma atualização do Liège, com muita coisa acontecendo na Jupiler Pro League, Cofidis Cup e na Champions League, com a definição do Grupo F.

Mas antes, vamos de transferências:

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Chegaram dois atletas, um para o time sub-21, e outro para a equipe principal.

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Começando pelo garoto que vai pro time de reservas, trata-se do italiano Matteo Colla. O atacante de 21 anos foi um negócio de oportunidade, e vimos qualidade no atleta, que havia sido dispensado da Juventus.

Não deve ter muitas chances no principal neste momento, devido as vindas de Bockharev e Nielsen, mas pode surgir num futuro próximo.

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Já o outro reforço, que é para o time principal, trata-se do dinamarquês Lukas Lerager. O incansável meio-campista fora dispensado do Zulte-Waregem, onde, durante toda sua passagem, teve média superior a 7.

O atleta tem tudo para ser titular na equipe, e se encaixar na forma que o time vai buscar atuar, não mais com 2 MDCs, mas com 2 MCs. Vai ser o famoso cara do 'trabalho sujo'.

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Jogadores apresentados, vamos as partidas.

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Começamos contra o Genk, no meu jogo 200, em uma partida onde o time da casa nos deu a bola durante o primeiro tempo, mas o gol não saía.

No segundo tempo, Welthon abriu o placar para o Genk, e já estávamos preparados para perder no Tyl Ghyselinck, quando Faye acertou um chutaço de fora da área, aos 43' do 2ºtempo, para garantir um valioso empate por 1 a 1.

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Nosso segundo compromisso pela Jupiler foi em casa contra o Waasland-Beveren, em um jogo, com todo o respeito, ruim.

Conseguimos fazer 2 a 0 no primeiro tempo, gols de Leonardo Chão e Macierzynski, mas depois, meio que paramos no tempo. No fim, o gol de Camus, já nos acréscimos da partida, deu uma impressão que o 3 a 0 tenha sido dominante, mas não foi bem assim.

Na terceira partida, que simbolizaria o final do turno, enfrentamos o Gent, fora de casa. Desafio complicado, pois eles sempre mantiveram uma equipe bastante competitiva.

Após um primeiro tempo parelho, Faye abriu o marcador, chutando da meia-lua, e isso complicou bastante o Gent, que precisou se jogar ao ataque.

Eles até acertaram a trave de Indy, mas no fim, o gol de Bernede aos 40' do 2ºt, nos garantiu mais uma ótima vitória em território inimigo, dessa vez por 2 a 0.

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Depois do Gent, veio um decepcionante Lokeren, jogando no Daknam.

Contra um time que não vinha fazendo bons jogos e estava na parte baixa da tabela, era importante que nosso ataque estivesse bem. Vocês perceberam que ainda não citei o nome do Peter Reeve? Pois é, ele atuou em todas essas partidas anteriores, com notas ABAIXO de 6,5.

Neste jogo contra o Lokeren, a nota foi ainda menor: 6,2. Aí entra Bochkarev na equipe e... gol do ucraniano para decidir a partida.

Vencemos por 1 a 0 em um jogo feio ofensivamente, mas com importância ímpar do banco de reservas.

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Depois dessa partida, Reeve seria banco e buscaria uma disputa pela titularidade entre Bockharev e Nielsen. Quem jogou nesse jogo foi Bockharev, e ele não fez um jogo ruim, não, contra o Oostende.

Novamente nossos pontas definiram a partida. Leonardo Chão e Macierzynski trocaram gentilezas, e com um gol e uma assistência de cada um. No fim, ainda tomamos mais um gol de Knowledge Musona, que deixa bem claro que ele tem o conhecimento para fazer gols no Liège.

Vencemos por 2 a 1 em um jogo bem tranquilo.

Para fechar, enfrentamos o OH Leuven, e o resultado foi uma partida horrível na parte ofensiva. Dessa vez, nenhum atleta escapou.

A equipe ficou nervosa durante quase todo o tempo e, com isso, o OH Leuven até dava suas escapadinhas, tanto que quase ganhou a partida.

Acabou que ficamos em um 0 a 0, em um jogo que, como dizem alguns amigos meus, não existiu.

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Fomos para o Clássico de Liège disputando a passar em cima do Standard, e demonstrar quem manda na cidade.

Seria um jogo difícil entre duas equipes que, pela primeira vez na história, estavam atuando em competições europeias juntas - O Liège na UCL e o Standard na UEL - e a expectativa era de um jogo bem disputado.

Bernede e Miguel Rodrigues (que desviou chute de Faye) deixaram a vida do Liège mais tranquila, quando fizemos 2 a 0 em pouco mais de 30 minutos de partida. Nossa equipe finalizava melhor que os rivais.

Na segunda etapa, Leonardo Chão parecia que tinha colocado a pá de cal no jogo quando fez 3 a 0, mas Savas Yildrim diminuiu três minutos depois. No fim, acabou sendo apenas um espasmo de esperança para o Standard.

Classificação até certo ponto, tranquila do Liège por 3 a 1.

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A surpresa foi que o 'mata-gigantes' Lierse eliminou o todo-poderoso Club Brugge nas oitavas. Não me surpreendeu o time deles avançasse contra o time de Hierro - lembremos que, lá na primeira temporada, o Lierse ganhou o playoff para a Liga Europa jogando na Proximus League, e jogou a competição europeia - e sabia que o jogo contra eles seria um tanto quanto complicado, por mais que a realidade de ambas as equipes sejam distintas.

Diria que era um jogo mais complicado do que contra o Saint-Gilloise, e vocês viram o quanto a gente sofreu.

No jogo em si, começou bem travado, com o time dele até jogando melhor. Isso fez reflexo já no início do segundo tempo, quando Henrique Gonçalves fez 1 a 0. Precisava abrir o time, mas nem deu tempo de fazer isso, pois Leonardo Chão rapidamente deixou tudo igual.

O clima era típico de prorrogação e penais, mas Faye, em uma cobrança de falta simplesmente sensacional, fez 2 a 1 aos 33 minutos, e depois disso, foi apenas questão de controlar as emoções e avançar para as semifinais.

Como esperado, um jogo tenso.
Como esperado, com vitória do Liège. Dois a um e estamos nas semis.

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Sem Club Brugge e Anderlecht, basicamente o Liège virava o maior candidato ao título da Cofidis Cup, mas Gent e Genk poderiam complicar, além do surpreendente Mechelen, coordenado pelo meia norte-americano Tom Krulak - que pertence ao Liège - sendo peça vital da equipe.

No fim, vamos enfrentar o Genk nas semis, com direito a primeira partida no Rocourt.
Primeiro jogo dia 2/2, no Rocourt.
A volta, uma semana depois em Genk.

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Começamos o returno da Champions visitando o Principado de Monaco e o time bi-campeão da competição, em busca de um pontinho, no máximo.

Sabíamos que éramos inferiores ao time monegasco, mas, assim como no jogo do turno, eles tardaram a fazer gols.

Adrian Rodríguez abriu o placar no início do segundo tempo, e quando parecia que iriam apenas controlar o jogo, eis que Fabinho faz pênalti e Maicerzynski empata na única finalização do Liège no segundo tempo todo.

Mas aí eles entraram em modo apelativo, e Daniel Moutinho retribuiu cometendo pênalti em Schick, onde Fabinho se vingou, fazendo 2 a 1.

A partir daí, o placar foi cruel demais, com mais um gol de Adrian e com Schick, já nos acréscimos, referendando um 4 a 1 exagerado, pois o Monaco só jogou mesmo depois que tomou o empate.

No outro jogo, vinha a boa notícia: O Arsenal ganhou do Shahktar, e isso obrigava os ucranianos a buscarem a vitória por margem de gols contra a nossa equipe.

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Donbas-Arena lotada para o jogo mais importante do semestre para ambas as equipes. O Shakhtar precisava vencer ou por 2 a 0 ou por três gols de vantagem para tirar a vantagem do Liège e poder se classificar para a Europa League.

O jogo, obviamente, era mais deles do que nosso, mas eles não chegavam pra assustar, somente no primeiro tempo. Nossa equipe até controlava bem as ações.

Só que El Sayyed cometeu pênalti em Taison, onde Kovalenko abriu o marcador. Eles estavam a um gol de nos tirar a vaga da Europa League, mas não conseguiam ir além disso.

Na segunda etapa, conseguimos frear o jogo deles, que cansaram. Não conseguiam mais assustar o goleiro Indy (só confiram no print, na última estatística, o número de finalizações no primeiro tempo e comparem com o número de finalizações no geral, e notem a queda brusca deles).

Conseguimos segurar esse placar e, mesmo perdendo, conseguimos segurar a valiosa vantagem conquistada no confronto de estréia na Champions.

Os três gols de Reeve foram importantes, sobretudo aquele marcado aos 44' do segundo tempo. Era esse gol que nos vantagem contra os ucranianos, mesmo tendo perdido por 1 a 0.

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Na rodada final, já devidamente eliminado da UCL, mas olhando pra UEL com carinho de mãe, nossa equipe recebeu o Arsenal em Sclessin, enquanto o Monaco recebia o Shakhtar no Principado.

Com um primeiro tempo sem muita inspiração por parte de ambas as equipes, o que animou foi saber o resultado da outra partida: Em meia-hora, estava 2 a 0 para o Monaco, o que significa que, mesmo perdendo, nossa equipe estaria na Europa League.

A segunda etapa veio e Özil abriu o placar aos sete, mas na saída de bola, Macierzynski empatou. Nove minutos mais tarde, novamente Özil recebe linda bola de James Rodríguez e faz 2 a 1.

Bochkarev, que começara como titular substituindo Reeve, deu linda assistência para Bernede empatar o jogo aos 30', causando furor nas arquibancadas. No Principado, o Monaco fazia 3 a 1 e, salvo um milagre, a vaga estava garantida.

No fim, tomamos o 3ºgol de Bernardeschi aos 43', o que foi um castigo duro, perto do esforço que o Liège fez. Uma pena, não merecíamos a derrota.

Acabamos perdendo por 3 a 2 em um ótimo jogo, mas o importante é que, aquela meta de Europa League foi devidamente alcançada.

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Com a terceira colocação alcançada, nosso enfoque seria a Europa League, e estava confiante que iríamos enfrentar um time interessante, sem tanta pressão, um rival mais acessível, MAS..

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Sim amigos, vamos enfrentar o Bayer Leverkusen. O time, pra se ter uma ideia, era da Champions, tanto que, em sua despedida, acertou 9 a 1 no Basel.

Os jogos foram marcados para além da próxima atualização, então ainda vai demorar, mas a ida será em casa, com o jogo de volta sendo na BayArena.

Que pedreira...

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Localmente estamos muito bem, obrigado.

Com catorze vitórias e só uma derrota em dezoito jogos, abrimos seis pontos para o vice-líder Anderlecht, que também abriu seis para o Gent, que abriu quatro para o Club Brugge.

Nesse momento, com a pontuação dividida, nossa equipe começaria com 22 pontos, contra 18 do Anderlecht.

Outro bom destaque: Melhor defesa do campeonato, com só oito gols sofridos em 18 jogos. Notável.

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Foi suado, mas a vaga na UEL é nossa.
E tivemos até saldo levemente melhor que os ucranianos do Shakhtar, que ficaram pelo caminho.

Foi uma boa experiência na Champions.

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Nossa defesa vem se notabilizando cada dia mais, com El Sayyed e Mathys ganhando posição. Vojvoda assumiu a lateral-direita e até ganhamos algumas jogadas ensaiadas com ele, sobretudo em laterais.

O maior destaque dessa Att é Faye. Com a mudança tática, subi ele e Nwakali como titulares, com Cmrecnjak e Moutinho perdendo espaço, principalmente o primeiro, por conta dos cartões. Faye tem uma bola parada que já decidiu muito pra gente nessa temporada.

A maior decepção tá ali na última linha dos atletas. Jogamos onze partidas, sendo que Reeve jogou sete delas. Passou em branco em TODAS. Média de 6,4 nesse período.

O australiano se perdeu neste período, e isso me preocupa. Muito.

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Perdemos um pouquinho na parte financeira, mas nada muito assustador, pelo contrário.

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Teremos uma tabela bem mais caseira na próxima atualização. Dos seis jogos na Jupiler, serão quatro em casa.

É claro que os maiores desafios serão contra Club Brugge e Anderlecht, ambos no Rocourt. Ainda teremos o Clássico de Liège e o Westerlo, jogando em nosso estádio.

Já fora, vamos encarar dois times encardidos: Sint-Truidense e Zulte Waregem.

Isso fora as semifinais contra o Genk. Período caseiro, mas com muitos confrontos importantes a vista.

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  • CCSantos changed the title to RFC Liège - Le Matricule 4 - Novas diretrizes (21/01)

É, garantiu vaga na UEL, onde fez o possível. Problema é que pegar o Bayer. Se der tchau, não vai ser surpresa.

Na liga tá indo muito bem, com 6 pontos de diferença para o segundo colocado. Mamata. E na copinha, é franco-favorito. Vai caminhando para se definir como uma grande potência dentro do país.

Péssimo quando atacante enfrenta seca de gols. O negócio é sacar ele de alguns jogos e botar durante a partida, pra ver se ele reflete.

Boa sorte!

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Achei que o Matteo Colla vinha do Botafogo.
Knowledge. Eu ia fazer a piada, mas você foi mais rápido hahaha
Alguém jogou em modo contenção, nessa decisão contra o Shaktar.
Conseguir vaga por saldo de gols é lindo hahaha

Cadê meu Nepales querido?

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Vaga na UEL e na Semifinal da copa garantidas, vamos ver se consegue superar ambos os adversários, o que promete ser algo bem difícil de se conseguir. O campeonato belga já parece bem encaminhado, mas não pode ter desatenção, porque 3 tropeços nos próximos jogos pode significar um trabalho todo jogado fora.

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Em 22/01/2020 em 20:38, marciof89 disse:

É, garantiu vaga na UEL, onde fez o possível. Problema é que pegar o Bayer. Se der tchau, não vai ser surpresa.

Na liga tá indo muito bem, com 6 pontos de diferença para o segundo colocado. Mamata. E na copinha, é franco-favorito. Vai caminhando para se definir como uma grande potência dentro do país.

Péssimo quando atacante enfrenta seca de gols. O negócio é sacar ele de alguns jogos e botar durante a partida, pra ver se ele reflete.

Boa sorte!

Realemnte @marciof89, é complicado pegar o Leverkusen logo de cara. Favoritismo é total deles, mas vamos tentar, né?

Na Liga, não diria tanto assim, pois lembra que tem aquele negócio de cortar metade dos pontos no final? Ainda tem muito chão pela frente. Já na Cofidis Cup, sou favorito, mas não subestimo Genk e Gent. O Mechelen tem camisa, mas corre por fora.

Não estou curtindo esse momento complicado do Reeve. Precisa se recuperar urgentemente.

Abraço e valeu pelo comentário.

Em 23/01/2020 em 13:39, Neynaocai disse:

Achei que o Matteo Colla vinha do Botafogo.
Knowledge. Eu ia fazer a piada, mas você foi mais rápido hahaha
Alguém jogou em modo contenção, nessa decisão contra o Shaktar.
Conseguir vaga por saldo de gols é lindo hahaha

Cadê meu Nepales querido?

Meu caro @Neynaocai, ele vem de um time que já teve save aqui na área, o Casale, que teve save jogado pelo @mfeitosa, que espero que jogue bastante esse save que está fazendo com o Cesena.

Eu já sabia que você faria essa, já te antecipei, jovem. hahahha

Pior que não, rapaz. Joguei no modo controlar, acredita? Só se foram eles, pois esperava um jogo mais ofensivo do time de Donetsk.

Na realidade, consegui a vaga pelo confronto direto, não pelo saldo de gols. Presta atenção, jovem! hahaha

E teu nepalês tá bem no Liège, só tu não pegar no pé.

Abraço!

Em 25/01/2020 em 15:39, PedroJr14 disse:

Vaga na UEL e na Semifinal da copa garantidas, vamos ver se consegue superar ambos os adversários, o que promete ser algo bem difícil de se conseguir. O campeonato belga já parece bem encaminhado, mas não pode ter desatenção, porque 3 tropeços nos próximos jogos pode significar um trabalho todo jogado fora.

Foram bem sofridas, @PedroJr14, principalmente a vaga pra UEL. Sobre os próximos jogos, pedreira contra o Genk pela Cofidis, eles tem um time muito cascudo. Já na Liga, ainda falta muito pra cravar, a tabela ainda vai se dividir.

Abraço e obrigado por comentar, rapaz.

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Troca de peças

Chegamos a mais uma parte da temporada com o Liège, essa com a janela de Janeiro, obviamente com alguns reforços, e com jogos importantes pela Jupiler Pro League e também as semis da Cofidis Cup.

Comecemos falando dos reforços.

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O único atleta que saiu do time fora o goleiro Axel Kacou, dispensado no fim de Janeiro, após incessantes tentativas para vendê-lo. Seu contrato iria até Junho, e não havia interesse em renovar o vinculo.

Vamos falar dos goleiros, e vieram dois, ambos com passagens nas seleções principais de seus países.

Do Egito, veio Sherif El Sayed vindo do Al Ahly (Não confunda com o zagueiro Mohamed EL Sayyed). Sherif era desejo antigo, e quase veio na última janela, mas sua pedida era grande. Jovem, com apenas 19 anos, é o atual goleiro da sua seleção. Demorou para chegar ao Liège, pois estava disputando a CHAN, que envolve atletas que atuam no futebol africano.

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O outro goleiro vem da Noruega. Trata-se de Sander Lillemo Stormo, jovem de 21 anos, que estava no Rosenborg. Já foi titular da seleção norueguesa, e saiu da equipe de Trondheim, devido a falta de oportunidades - o titular do Rosenborg é justamente o titular da seleção - e com isso, decidiu ir para o Liège.
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Saindo do gol, vamos para a zaga, onde outro desejo antigo chega ao Rocourt. Trata-se do nigeriano Junior Pius. O defensor, que fez sua categoria de base no Porto, estava no Eupen, onde era um dos principais defensores do time. Tem bons atributos físicos, e será uma ótima opção para o setor, que já pensa em um cenário sem a necessidade de utilizar atletas emprestados, como Camus.

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Outro defensor que chega na equipe é Janoush Heath. O jovem zagueiro de 20 anos, é parceiro de Stephen Jackson na zaga dos Soccerroos, e estava atuando no Dordecht (HOL), por empréstimo do Melbourne Victory. É citado como um zagueiro entusiasmante. Deve rotacionar na equipe essa temporada.

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Para fechar nossas compras de inverno, uma compra visando o futuro. Nossa equipe vai perder o polonês Macierzynski, que irá para o futebol turco no Bursaspor, e a ideia era encontrar um jogador, no mínimo a altura do futuro ex-atleta do Liège.
Encontramos no mercado local, encostado no Club Brugge o ponta marroquino Oussama Idrissi. Tem só 25 anos, e não vinha recebendo chances na equipe de Hierro. Negociamos e acertamos sua vinda para a equipe, com um salário cerca de 20% menor do que ele recebia na capital.

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Reforços apresentados, vamos as partidas.

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Esse ciclo começa em um duro confronto contra o Anderlecht no Rocourt.

Nossa equipe toma o gol de início vindo de Stanciu, mas conseguimos o empate com o gol 'sai zica' de Peter Reeve, mas em novo vacilo, Soares faz 2 a 1 para o time visitante, que se aproveitava de um certo nervosismo da equipe para vencer o jogo por 2 a 1.

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Na sequência, um duro compromisso contra o Sint-Truidense, jogando no Stayen.

Nossa equipe jogou de forma bem apática o primeiro tempo, tanto que Mbakata abriu o placar aos 27'. Nada que um esporro coletivo não consiga consertar.

Já na etapa complementar, nos últimos 20 minutos, nosso time acordou, empatamos com Reeve (tava mal) com cruzamento de Macierzynski (tava muito mal) e Nwakali, recebe boa bola de Galván e faz 2 a 1 na bacia das almas. Foi bom ver o poder de reação da equipe, mas acho que sofremos demais nesse jogo.

Passaram-se três semanas e recebemos o Westerlo no Rocourt, e Idrissi já mostrava suas credenciais ao abrir o placar aos 4'.

Foi um jogo onde tivemos o 1ºgol de ambos os atletas do Liège. Galván, já aos 30' do segundo tempo, ampliou, após bela jogada com Lerager. Tranquilidade? Não, Bjedov diminuiu, mas só ficou no susto. Boa vitória por 2 a 1, em um jogo bastante movimentado.

Depois, um difícil compromisso contra o sempre perigoso Zulte Waregem, que precisava demais da vitória. Solidificamos a vitória pelo alto. Mathys fez um gol de cabeça após lateral cobrado por Vojvoda - nova arma ofensiva do time - e El Sayyed ampliou. Nielsen recebia uma chance e fez um golaço aos 28'. Aliko Bala diminuiu ainda no 1ºtempo, e o ZW veio em um 3-4-3 na etapa complementar.

Veio lá e cá, e Macierzynski, em sensacional contra-golpe que passou pelos pés de todo o setor ofensivo do time, fez 4 a 1. Jogo definido? Não. Naessens fez 4 a 2 e depois disso, foi uma loucura, mas sem aproveitamento ofensivo de ambos os lados. Ótima vitória por 4 a 2, contra um adversário perigoso.

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A quinta partida foi o Clássico de Liège, contra o Standard, que vinha mordido, devido a eliminação na Cofidis Cup.

Allioui fez seu primeiro gol com a camisa do Standard logo aos 4', mas reagimos com dois gols em sequência: Idrissi, pegando rebote de chute de Macierzynski, e Vojvoda, com um chutaço da meia-lua. Ainda fizemos 3 a 1 com Macierzynski, e depois disso, até que teve um pouco de movimento, com Allioui parando na trave de Indy, mas no fim, nova vitória por 3 a 1 em cima dos fregueses.

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Para fechar a sequência, o time estava visando a Cofidis Cup, e fomos meio-misto para o confronto contra o Club Brugge. Estreando o goleiro Stormo, o zagueiro Junior Pius, ao lado de Dessoleil, e tendo até a participação de Gharti Magar, o time parou duas vezes na trave durante o jogo, a primeira com Reeve, a segunda com Galván.

No fim, o bom e velho Jelle Vossen garantiu a vitória do time de Hierro, com um lindo chute forte, aos 27' do segundo tempo. A derrota por 1 a 0 não foi agradável, obviamente, mas o time jogou bem, com destaque a Stormo (6,9, com momentos de 7,3).

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As semifinais contra o Genk seriam complicadas, ao contrário do que a mídia local colocava. Um time baseado com um goleiro tcheco, uma zaga italiana (destaque para o ex-juventino Romagna) e uma linha de frente com destaque aos brasileiros Matheus e Welthon. Seria duro o confronto.

Tivemos um lindo primeiro tempo no jogo de ida, onde conseguimos fazer três gols após os 20 minutos. El Sayyed aproveitou escanteio cobrado por Faye e fez 1 a 0. Galván ampliou chutando da entrada da área e Idrissi aproveitou bom passe de Reeve para fazer 3 a 0 após 26 minutos de jogo.

A situação do Genk se complicou quando Royer recebeu o segundo amarelo aos 42' do primeiro tempo, mas Matheus diminuiu aos 46', praticamente no último lance do primeiro tempo.

O gol animou o Genk, que ainda diminuiu para 3 a 2, com Mathieu. A situação ficava tensa, e só acalmamos mesmo com o gol de Vojvoda aos 26', aparecendo como elemento-surpresa dentro da área.

Enfim, conseguimos acalmar os ânimos e levar um importante 4 a 2, para um jogo difícil para o Tyl Ghyselinck.

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Na decisão em Genk, nós sabíamos que a importância de fazer o primeiro gol do jogo seria decisiva. Reeve acertou a trave aos 16', e parecia que iríamos marinar o jogo, pois o Genk não conseguia assustar com tanta firmeza a meta de Sherif El Sayed.

Essa tranquilidade veio por terra, quando Reeve abriu o marcador aos 41'. Era o que eu queria, pois o Genk precisaria de três gols para se garantir.

Começa o segundo tempo, e o time fica desligado e recebe o empate com Etebo, aos 2'. Aquela tranquilidade vai embora. Galván não faz bom jogo, Mathys não vem atuando com firmeza, Faye se cansa muito rápido. Nossa equipe sofre, mas o goleiro El Sayed vai segurando lá atrás.

Nos últimos quinze minutos, tiro Mathys e coloco Junior Pius, mas ele comete pênalti infantil em Mathieu, que bate, o goleiro do Liège quase chega, mas o Genk vira o jogo aos 41'. Vira tensão de vez, mas conseguimos segurar o placar e levar a equipe para a decisão da Cofidis Cup.

A derrota por 2 a 1 não resumiu bem o que foi o jogo, pois entendo que foi um tempo para cada equipe, mas o importante é a vaga para a decisão.

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O nosso adversário na decisão será o surpreendente Mechelen, da Promixus League, que tem no comando de seu meio-campo um atleta do Liège, o norte-americano Tom Krulak.
Ele está liberado para jogar contra o Liège na decisão que está marcada para o dia 26 de Março, no Stade Roi Baudolin.

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Encurtou.
Dois pontos apenas para um Anderlecht que, assim como o Liège, vem em ritmo aceleradíssimo. Vai ser uma briga de foice no escuro entre os dois times, que vão se enfrentar mais duas vezes na fase decisiva da Jupiler.
E o desespero bate na porta do Zulte Waregem. Lá tem algumas peças interessantes que, caso o time seja rebaixado, será bom de se procurar. O clube é um dos que mais revela atletas no País.

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Muitos atletas jogaram nesses últimos jogos, gostei do início do Idrissi, dos dois jogos do goleiro El Sayed e da forma que Lerager encaixou nesse meio-campo - uma pena que não pôde ser incrito na UEL, pois só poderia mexer em três inscrições, e coloquei El Sayed, Faye e Idrissi no lugar de Kacou, Lundqvist e Acheampong, respectivamente.

Também é bom ver Peter Reeve fazendo gols. Outro que rendeu bem, mas 'naquelas' foi Galván.

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As contratações nos diminuíram cerca de 6 milhões de euros no financeiro, e cerca de 200 mil nos salários/mês. Acho que fizemos bons negócios.

Outra notícia importante é que concluímos nosso penúltimo curso. Agora, só falta a qualificação Continental Pro, que deve ser concluída justamente no dia que se fechar a janela de inverno da próxima temporada.

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Para fechar, no final de 2021, assinei um novo vínculo, de cinco anos com o Liège, que veio também com a primeira premiação individual a nível nacional: A escolha de melhor treinador de 2021 na Bélgica, desbancando Hierro e René Weller.

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Sequência até bem tranquila de jogos para fechar a temporada regular da Jupiler Pro League.
Os três jogos no Rocourt serão complicados, contra Charleroi, Genk e Gent. Já as partidas longe do Rocourt serão mais amenas, contra Charleroi, Mouscron-Péruwelz e Beveren.
Destaque para os jogos na Europa League e o duro desafio de encarar o Bayer Leverkusen, e o jogo mais importante da sequência: A final da Cofidis Cup contra o surpreendente Mechelen, lembrando que a sequência de jogos pode ser maior, devido a Europa League.
Estamos chegando na época das decisões.

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  • CCSantos changed the title to RFC Liège - Le Matricule 4 - Troca de peças (29/01)

Obrigado pela lembrança do save da Casale! Foi um dos que mais curti fazer. Infelizmente, não consegui dar sequência na "reedição" do save. Estar agora com o Cesena tem quase o sentimento de trocar de namorada. 😅

Passando para o seu save, tem feito um trabalho interessante com o RFC Liège. Garimpou bons e jovens valores para o elenco, que acredito estarem num nível aceitável para a liga local. 

Boa vitória no clássico contra o Standard. Sempre é bom vencer esses jogos. Por outro lado, perdeu pontos para concorrentes diretos (Anderlecht e Club Brugge). 

Cuidado com esse Mechelen, realmente parece ser um time enjoado.

Boa sorte para a sequência! O confronto contra o Leverkusen promete ser complicado. 

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Duas coisas curiosas. Acabei de contratar o Nicola Stanciu que aí joga no Anderlecht e na Escócia 2027 estava livre. Outra, eu joguei um amistoso contra o KAS Eupen, na Bélgica.

E vendo seus stats como treinador, interessante o item tendência para jogadores nacionais: 0. hhahahaa

Diz muito da ONU que é o Liége.

No mais, vai fazendo um bom papel contra os times pequenos/médios, mas esperava que tivesse um melhor desempenho contra Anderlecht e Brugge. Talvez sejam escolhas pra temporada, mas sei lá.

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  • 2 semanas depois...

Cheguei, depois de ler desde o inicio e com muitas pausas kkk. Tem feito um trabalho gigante no clube, assumindo o protagonismo nacional e grandes sagas europeias. Ainda precisa dar um ultimo salto nacional, e ai buscar rivalizar na europa.

Parabens pelos grandes feitos e boa sorte para a sequencia.

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Temporada bacana, vencendo quando é necessário vencer, isso é importante. Os deslizes são normais. Agora vai enfrentar um forte Leverkusen e tem que ir com a faca nos dentes, senão é saco. E na Copa, é bom abrir o olho.

Gostei das contratações, e bacana ver os goleiros, faz sentido o que havia dito sobre eles no grupo. Ambos muito bons.

Boa sorte para a sequência!

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Em 29/01/2020 em 18:42, mfeitosa disse:

Obrigado pela lembrança do save da Casale! Foi um dos que mais curti fazer. Infelizmente, não consegui dar sequência na "reedição" do save. Estar agora com o Cesena tem quase o sentimento de trocar de namorada. 😅

Passando para o seu save, tem feito um trabalho interessante com o RFC Liège. Garimpou bons e jovens valores para o elenco, que acredito estarem num nível aceitável para a liga local. 

Boa vitória no clássico contra o Standard. Sempre é bom vencer esses jogos. Por outro lado, perdeu pontos para concorrentes diretos (Anderlecht e Club Brugge). 

Cuidado com esse Mechelen, realmente parece ser um time enjoado.

Boa sorte para a sequência! O confronto contra o Leverkusen promete ser complicado. 

Antes de mais nada, seja bem-vindo @mfeitosa por ter passado por aqui. Gostei bastante daquele save do Casale, uma pena que seus saves duram tão pouco tempo, pois sempre traz um conteúdo muito, mas muito bem feito.

Pois é, busquei bastante, garimpando em outras divisões, outros países para conseguir achar valores interessantes. É cansativo, mas o time vai tomando uma forma interessante.

Em relação aos jogos, contra o Standard já conseguimos estabelecer não diria um domínio, mas fazer boas atuações frente a eles. Já no que diz respeito as derrotas para Anderlecht e Club Brugge, contra o segundo estava de time misto, mas essas contra o Anderlecht (3d em 3j) são as que me deixam mais preocupado.

O Mechelen é um time um tanto quanto copeiro, tanto que é um dos poucos que levantou troféus europeus na história do futebol belga. E ainda tem como destaque o meu meia norte-americano, o Krulak. Fácil não vai ser.

Já contra o Leverkusen é questão de quem souber aproveitar melhor as oportunidades, mas vai ser uma pedreira mesmo.

Abraço e muito obrigado por passar aqui.

Em 30/01/2020 em 11:04, Neynaocai disse:

Duas coisas curiosas. Acabei de contratar o Nicola Stanciu que aí joga no Anderlecht e na Escócia 2027 estava livre. Outra, eu joguei um amistoso contra o KAS Eupen, na Bélgica.

E vendo seus stats como treinador, interessante o item tendência para jogadores nacionais: 0. hhahahaa

Diz muito da ONU que é o Liége.

No mais, vai fazendo um bom papel contra os times pequenos/médios, mas esperava que tivesse um melhor desempenho contra Anderlecht e Brugge. Talvez sejam escolhas pra temporada, mas sei lá.

Stanciu joga muito aqui no Anderlecht, @Neynaocai. Meia que organiza bem demais o jogo.

Isso também achei engraçado, pois se formos notar, uma boa parte do elenco tem a base na Bélgica, seja pelo Liége ou por outros times. hahaha

No jogo contra o Brugge foi escolha, mas confesso que estou meio ressabiado deste desempenho frente ao Anderlecht, que também montou um timaço.

Abraço e valeu pelo comentário.

Em 07/02/2020 em 22:39, jeanslay disse:

Cheguei, depois de ler desde o inicio e com muitas pausas kkk. Tem feito um trabalho gigante no clube, assumindo o protagonismo nacional e grandes sagas europeias. Ainda precisa dar um ultimo salto nacional, e ai buscar rivalizar na europa.

Parabens pelos grandes feitos e boa sorte para a sequencia.

Seja bem-vindo, @jeanslay! Que bom que tenha gostado daqui. Sobre o save, fico bem satisfeito do - não digo domínio, pois ainda é um tanto quanto recente - desempenho da equipe desde quando chegamos na Jupiler Pro League.

Muito obrigado pelas palavras e que nos acompanhe a partir de agora, viu? Passe sempre quando puder.

Abraço!

21 horas atrás, marciof89 disse:

Temporada bacana, vencendo quando é necessário vencer, isso é importante. Os deslizes são normais. Agora vai enfrentar um forte Leverkusen e tem que ir com a faca nos dentes, senão é saco. E na Copa, é bom abrir o olho.

Gostei das contratações, e bacana ver os goleiros, faz sentido o que havia dito sobre eles no grupo. Ambos muito bons.

Boa sorte para a sequência!

Sigo exatamente essa linha de raciocínio que colocaste aqui, @marciof89. Estou ainda tentando diminuir os deslizes, pois vamos chegar em um ponto da temporada, onde deslizar significa capotar. Sobre a Cofidis Cup, respeito bastante o Mechelen. Somos favoritos? Sim, mas nem tanto.

Ambos os goleiros já acompanhava anteriormente, e um sinal do quanto eles precisaram de novos ventos: Ambos foram convocados pelas suas seleções - até mesmo o Stormo, que vem se mostrando um goleiro bem interessante. E isso porque quase veio um ex-Manchester City, hein...

Abraço e muito obrigado pelo comentário, nobre!

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Se preparando para as decisões

Chegamos a mais uma atualização do save no Liège, com as seis rodadas finais da fase de classificação da Jupiler Pro League, além do confronto pela Liga Europa.

Mas vamos começar com um reforço acertado para a próxima temporada.

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Trata-se do bósnio Kerim Memija, que estava no Aalborg, atual campeão dinamarquês. O lateral de 26 anos custará cerca de 600 mil euros e chega em Julho.

Memija foi um dos bons destaques do Aalborg que luta pelo bicampeonato dinamarquês, e teve papel até bem decente na Champions League desta temporada.

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Futuro reforço apresentado, vamos as partidas.

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Começamos nossa sequência contra o Eupen, jogando no Kehrweg, onde tivemos um adversário bastante complicado, e que fez nosso time se esforçar para vencer o jogo.

Aos 30' do segundo tempo, Mathys pegou resvalo de El Sayyed e fez o gol da vitória em cobrança de escanteio, garantindo o 1 a 0 fora de casa.

A partida seguinte foi em casa contra o Charleroi, onde outra vez a equipe deles teve seus momentos de protagonismo, e assustou o  Liège, mas conseguimos nos sobressair.

Após um primeiro tempo parelho, nossa equipe dominou as ações e Bernede aos 24' fez o gol de mais uma simples vitória por 1 a 0, onde o segundo tempo mostrou quem merecia terminar a partida na frente.

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O jogo seguinte seria contra um Mouscron-Péruwelz que luta contra o rebaixamento, e a partida seria difícil no Le Canonnier. O que facilitou foi que fizemos os gols no início de ambos os tempos.

Jota inventou de ir pra frente e aproveitou passe de Idrissi para fazer 1 a 0 aos 9' de jogo. Já no início do segundo tempo, foi a vez de Peter Reeve selar a vitória por 2 a 0 com um gol aos 5'. Vitória importante e segura frente a um time que poderia nos complicar na tabela.

Uma das partidas mais difíceis da sequência seria contra o Genk, atuando no Rocourt. Adversário perigoso que quase nos tirou da Cofidis Cup.

Mas nosso primeiro tempo meio que destruiu com as pretensões do Genk. Nossa equipe jogou o Genk na parede, finalizou 13 vezes na meta de Kalinic e fizemos 2 a 0 com Alvir (contra), após chute de Faye e Bernede, após ótimo contra-golpe. Eles não conseguiram reagir no segundo tempo, e o seguro 2 a 0 apareceu como excelente resultado.

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A penúltima rodada reservou um confronto que parecia o mais fácil, mas foi onde nossa equipe escorregou. Waasland-Beveren, jogando no Freethiel.

Atuando com time misto, devido a outros compromissos, nossa equipe saiu atrás, com o gol de Orye aos 5' de jogo, mas Nielsen empatou no finalzinho do 1ºtempo. Depois disso, tivemos um segundo tempo de ritmo normal, mas acabamos tropeçando ao empatar por 1 a 1.

Finalmente, um confronto contra o Gent no Rocourt para fechar essa fase. Essa rodada que também teria Anderlecht x Standard Liège.

El Sayyed abriu o marcador bem no começo do jogo, mostrando um presságio do que seria o jogo, onde nossa equipe dominou desde o primeiro instante. Na segunda etapa, Faye em linda cobrança de falta e até, quem diria, Gharti Magar aproveitou a chance que teve, tirou a uruca de partidas sem gols e garantiu um soberbo 3 a 0. E pra fechar, o Standard venceu o Anderlecht por 4 a 3 em Bruxelas, resultado importantíssimo para nossa equipe.

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Chegamos a fase decisiva da Europa League, e com um adversário indigesto, o Bayer Leverkusen, atual 3ºcolocado da Bundesliga.

O jogo de ida foi em Liège, e a expectativa era grande. O favoritismo era do lado alemão, mas o Liège tentaria surpreender.

A partida teve dois choques em dois minutos, já que Bernede abriu o marcador aos 37', mas Çalhanoglu empatou a partida na saída de bola. A segunda etapa teve domínio maior do Leverkusen, mas o gol deles não saiu.

Bom pra nossa equipe, mas nem tanto, já que o 1 a 1 seria um resultado um tanto quanto indigesto para levar a BayArena.

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Quando viemos para Leverkusen, se esperava uma avalanche do time da casa, mas havia dito ao elenco que tínhamos que aproveitar as chances, e que ali, nossa equipe era franco-atiradora, com um porém: Nossa equipe tinha fama de ter boa mira para derrubar gigantes.

Foi dessa forma que encaramos a BayArena lotada e que queria a classificação alemã a qualquer custo. O time da casa, treinado por Roger Schmidt , nos respeitava, principalmente por já termos eliminado um time alemão recentemente - o Schalke na última edição da UEL.

Com o tempo, o Liège foi ganhando espaço, até que aos 24', após uma troca de passes, a zaga do Leverkusen não acredita, mas Idrissi vai buscar a bola quase na linha de fundo e cruza para Reeve, que também acreditou no lance, subir sozinho na pequena área. Silêncio na BayArena.

Minutos mais tarde, o que era silêncio virou drama. Antes de chegarmos nos acréscimos, Reeve recebe, encontra Vojvoda que recebe e cruza buscando Macierzynski, novamente sozinho após falha de Henrichs e De Vrij, que dava condição legal ao polonês. Já na etapa complementar, já na base do desespero, o Leverkusen chutava muito, mas dava espaço. Um deles foi aproveitando novamente por Reeve.

Idrissi tentou cruzar, mas a bola bateu na marcação. Novamente Vojvoda pegou o rebote e cruzou para Reeve se antecipar a De Vrij, fazer 3 a 0 e sepultar qualquer sonho de reação do Leverkusen.

Roberts aos 25' e Eggelstein aos 32' ainda deram um fôlego ao time das Aspirinas, mas elas só vão servir para amenizar a dor de cabeça de mais um vexame do Bayer 04 em competições europeias. Vitória histórica por 3 a 2 e o Liège avança as oitavas.

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Após tanto sufoco frente ao Leverkusen, a vida soltou um sorriso em direção ao Liège. Em uma chave onde poderíamos ter Inter de Milão, Milan, Napoli, Chelsea, Tottenham, Lyon, Borussia Dortmund, Roma, Fiorentina... eis que cai o Málaga, em um confronto em que o favorito era o Liège.

Por um lado, o líder do Campeonato Belga; do outro o 12º de La Liga e que estava sob comando do interino Sergio González, além de um time cujos principais atletas eram o ponta Ontiveros, o zagueiro Ivan Marcano e os experientes Chicarito e Di Maria, mas o primeiro em má fase e o segundo, ficando no banco.

Fomos para La Rosaleda sabendo que era possível eliminar de vez o Málaga jogando lá, e assim jogamos. Aos 10', Idrissi cruzou rasteiro para Reeve fazer 1 a 0 em um chute de bate-pronto. Catorze minutos depois, uma amostra da nossa sorte: Nwakali lança Reeve, que ganha de Duarte e chuta cruzado. A bola bate na trave e nas costas do recem-chegado Luca Zidane e vai pro gol. 2 a 0 e Málaga quase morto.

Quase. Já no segundo tempo, aos 24' Cantalapiedra em uma das poucas chances do Málaga no jogo, diminui. Um ânimo para o time da casa, mas que vai a lona aos 37', quando Cmrecnjak, que entrara no lugar de Faye (8,1) e acerta um chutaço no ângulo. Nota 8 pro croata/australiano e 3 a 1 na contenda. E poderia ter sido mais.

Aos 42', Idrissi sofre pênalti de Cresswell, mas Macierzynski para em Luca Zidane, que mantém uma pontinha de esperança para o Málaga, mesmo com o 3 a 1 a nosso favor.

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Já a partida de volta foi um completo espancamento. Nossa equipe foi superior desde o primeiro instante de jogo, e viu um Málaga querer ganhar na base da botinada.

O Liège não fazia o gol sabe-se lá como. Foram 21 finalizações somente na primeira etapa, com Luca Zidane salvando os espanhóis em, pelo menos, três oportunidades. Mas eles precisavam de três gols, e a tendência era de não sofrer eles.

A nossa vaga praticamente ficou garantida quando Castro saiu lesionado, e o Málaga, já tendo suas três alterações, ficou com dez em campo. Foi na base de muito sufoco que Bernede, aos 33' cabeceou em bom cruzamento de Vojvoda. A bola foi bem no ângulo, impossível para Zidane defender.

No fim, o 1 a 0 ficou baratinho, e a vaga ficou com a nossa equipe.

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Já com os compromissos definidos, teremos as quartas de final a vista e vamos enfrentar o Olympiakos, da Grécia.

Pode não parecer, mas esse time é mais perigoso que o Málaga, além de repetir a campanha da temporada passada, quando também chegou nas quartas da UEL pelo Celta Vigo.

Uma parada mais 'tranquila', mas não menos estressante. Além dos dois, já temos a presença dos ingleses Chelsea (7º na PL), Tottenham (4º na PL) e West Ham (3º na PL), os italianos Milan (6º na Serie A) e Roma (4º na Serie A), além de esperar Inter de Milão ou Borussia Dortmund, que vão se enfrentar pela volta das oitavas. Só cachorro grande e com um detalhe: Salvo BVB e Milan, todos os outros já haviam sido eliminados nas copas nacionais, o que significaria que poderiam jogar TODAS AS SUAS FORÇAS na UEL.

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A partida de ida acontece no dia 7 de Abril em Liège.
O jogo de volta uma semana depois, no Giorigos Karaiskakis, em Pireu.

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Terminamos com uma bela campanha, com 23 vitórias em 30 partidas.
Campanha gigante, com o segundo melhor ataque e a melhor defesa.
Mas só uma parte da missão foi feita.
Sobre o descenso, o Oostende será substituído pelo KV, que retorna a elite belga após vencer o Lommel United na decisão do acesso.

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Assim chegamos a tabela decisiva, com metade dos pontos.
Tudo credencia a um confronto direto entre Anderlecht e Liège, que tem uma diferença de três pontos, com vantagem ao Anderlecht no confronto direto.
Vai ser difícil, mas agora é tentar manter a toada.

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Período importantíssimo sobretudo para Bernede, que foi o destaque.
Após um bom período lesionado, o francês assumiu a responsabilidade e fez gols que foram vitais na temporada.
Outro que merece destaque é Reeve, herói da classificação em cima do Leverkusen.

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Finanças bem estáveis, numa boa.
Ainda teremos os lucros da UEL, que vão dar mais um milhão de euros para a nossa equipe, por chegar as quartas.

A única coisa que me deixou triste foi a nossa fornada, muito abaixo do esperado. Teremos mudanças na base do Liège em breve.

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Uma tabela na Liga com três decisões em casa, contra Club Brugge, Gent e, principalmente, Anderlecht, e que, por sinal, já enfrentaremos o Gent fora de casa, assim como o Standard Liège, em Schlessin.
Os confrontos contra o Genk ficaram para o final da temporada.
A final da Cofidis Cup contra o Mechelen foi adiada devido as convocações de atletas do Liège.
E ainda teremos as decisões contra o Olympiakos, pelas quartas da UEL.
Período decisivo a vista, amigos.

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  • CCSantos changed the title to RFC Liège - Le Matricule 4 - Se preparando para as decisões (11/02)

Grande momento essa eliminação contra o Bayer. Tenho pessimas experiencias com esse corte de pontos da liga belga. Mas é algo que lida bem, e creio que dessa vez n será diferente. 

No caso de uma decisao de priorizar um campeonato, iria por qual? 

Boa sorte na sequencia!

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Não acho que o grupo dos campeões vai ser difícil, você tem a faca e o queijo nas mãos, e pela sequência altamente positiva em que a equipe vem embalada, acho que vai ter menos sustos do que parece.

Quanto a UEL, é sempre bom respeitar o adversário, mas pegou o melhor time possível no caminho. Se passar, ai sim a porca vai ser apertada.

Boa sorte.

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Em 11/02/2020 em 22:45, jeanslay disse:

Grande momento essa eliminação contra o Bayer. Tenho pessimas experiencias com esse corte de pontos da liga belga. Mas é algo que lida bem, e creio que dessa vez n será diferente. 

No caso de uma decisao de priorizar um campeonato, iria por qual? 

Boa sorte na sequencia!

Pois é, @jeanslay, uma senhora classificação, o time me surpreendeu, ainda mais o Reeve que, confesso, fico puto com ele, mas nas competições europeias, o cara faz a farra.

Sobre a temporada, acho ainda meio antecipado dizer, melhor esperar pois o Anderlecht é bem perigoso, e vem em alta também.

Sempre busco ganhar todos, vou tentar ir pra todos, mas se não der, a prioridade é pelo título belga. A Europa League somente se eu me sentir bem e ver que tem condições de buscar.

Abraço e valeu pelo comentário.

Em 14/02/2020 em 10:49, marciof89 disse:

Não acho que o grupo dos campeões vai ser difícil, você tem a faca e o queijo nas mãos, e pela sequência altamente positiva em que a equipe vem embalada, acho que vai ter menos sustos do que parece.

Quanto a UEL, é sempre bom respeitar o adversário, mas pegou o melhor time possível no caminho. Se passar, ai sim a porca vai ser apertada.

Boa sorte.

Não sei não viu @marciof89, pois não curti de ver os dois jogos contra o Anderlecht acontecendo lá no finalzinho. Não gosto de pegar esses grandões nessas horas. Preciso vencer o campeonato antes, ao meu ver.

Sobre a UEL, realmente tive sorte no confronto contra o Málaga e o Olympiakos dos outros sete, parece ser o mais tranquilo, mas não caio nessa, pois o time dele é bom também. Vamos ver no que vai dar.

Abraço e muito obrigado pelo comentário.

Dois agradecimentos aqui:
1º Para todos que participaram do Save do Ano. Só de estar na lista, mesmo tendo ali em último já me deixa muito satisfeito. Já é o segundo ano com a honra de participar por lá - o primeiro foi 2016, com o 'Desafio:Europa' - e também por aqui parabenizo a todos, mas principalmente aos medalhistas @marciof89, @Vannces e @Ari Cesar pelos excelentes saves;
2º Obrigado ao fã número #0 do Gharti Magar (sabia que até tenho o contato de um cara que conhece ele, rapaz? Sério, ele tá jogando nas Ilhas Maldivas) @Neynaocai pela Recomendação desta história. Valeu, fã do imgur.

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In Bocca al lupo? Crepi!

Mais uma atualização dessa temporada cansativa do Liège - mais do que o usual - e chegamos na as mais aguda, com as decisões de Europa League, Cofidis Cup e Jupiler Pro League.

Vamos começando desde já, com a partida da Cofidis Cup contra o Mechelen!

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Chegamos a decisão entre o favorito Liège e o surpreendente Mechelen, da Proximus League, valendo o título da Cofidis Cup.

O Liège viria amontoado e totalmente bagunçado devido a alguns fatores errantes da Federação: Haviam marcado a decisão no meio de uma Data-FIFA e teríamos inúmeros convocados para seleções de base e principais (pra começo de conversa, tivemos os goleiros Stormo e Sherif El Sayed; os defensores Mohamed El Sayyed, Vojvoda e Camus; os meias Faye, Daniel Moutinho, Cmrecnjak, Lerager, Allée, Idrissi e Macierzynski; e os atacantes Nielsen, Bochkarev e Reeve, além do meia Krulak, que pertence ao Liège, mas é destaque do Mechelen e também fora convocado por seu país) e solicitamos o adiamento.

Mas, pra piorar, eles colocaram a decisão somente dois dias ANTES da partida de volta contra o Olympiakos. Tive que decidir qual equipe iria a campo, e decidi por ir com um time B.

Assim, fui com Stormo, van Schaik, Dessoleil, Pius e Jota; Allée, De Sart, N'Kololo, Acheampong e Leonardo Chão; Nielsen. Dos nove titulares, só Jota é titular da equipe.

Fomos para o Stade Roi Baudolin respeitando o Mechelen, mas sabendo que a equipe iria vir de forma mais moderada, ainda mais com seu principal atacante (Guillaume) no banco, e cujas esperanças estavam depositadas em Krulak e em Aalillou.

Começamos de forma bastante consistente, dominando as ações e não deixando a equipe deles, que vinha em um 4-4-1-1, respirar. Até que, ao 10 minutos de jogo, em uma boa troca de passes, a bola chegou em Acheampong que recebeu, cortou para o meio e chutou, tirando do alcance do goleiro, abrindo o placar.

O gol nos animou e ampliamos aos 18 em cobrança de escanteio venenosíssima do nosso capitão Allée. Dessoleil antecipou e ampliou o placar. O placar ampliado não tirou o nosso ânimo, onde continuamos atacando e marcando bastante, tanto que Krulak não teve espaço e acabou saindo lesionado no intervalo para a entrada de Guillaume.

No segundo tempo, o domínio continua, mas Nielsen não estava em bom dia, e quando já estava em mente que o jogo estava decidido, a zaga vacila, Aalillou rouba e bola e bate no contra-pé de Stormo, dando ares de tensão na partida.

No fim, conseguimos controlar os nervos e garantir o bicampeonato da Cofidis Cup - mesmo com time misto e com uma Federação muy amiga - com a vitória por 2 a 1.

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Começamos nossa sequência da Jupiler enfrentando o Club Brugge, no Rocourt.

O time deles estava fazendo um bom jogo, nos anulando, até que Boly cometeu pênalti em Reeve. O azar é que Macierzynski perdeu a cobrança - devo repensar a continuidade dele, pois ele já perdeu contra o Málaga na ida das oitavas, lembram? - só que, na ausência de decisão do lado esquerdo, o lado direito decidiu a partida.

Com um belo chute de fora da área, Idrissi abriu o placar aos 35' do 1ºtempo, enquanto Vojvoda recebeu cruzamento primoroso de Jota para ampliar, já aos 9' da etapa complementar.

Não havia muito o que fazer para Hierro e companhia. Vitória do Liège por 2 a 0.

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A rodada seguinte nós podemos chamar de 'A rodada dos 90+2'. No dia anterior, o Club Brugge venceu o Anderlecht por 2 a 1, com um gol aos 90+2'

Dessa vez, a história aconteceria contra o Gent, na Ghelamco Arena. A equipe saiu na frente com o gol de Reeve aos 45' do 1t, mas o Gent empatou com o brasileiro Renato Neto.

Eis que, após lançamento de Faye buscando Macierzynski, o polonês cruza para Bernede, aos 90+2' (47' do 2t) garantir a vitória do Liège por 2 a 1 em um partida que, confesso, o empate seria mais justo.

Depois, veio o Standard Liège, jogando em Sclessin, que já nem olhava mais como casa visitante, muito pelo contrário.

Nossa equipe dominou de ponta-a-ponta a partida, com Reeve abrindo o placar após a falha do goleiro luso-brasileiro Nivalter, aos 5' de partida. Depois da falha, ele melhorou mas Reeve estava no dia dele.

Após cruzamento de Idrissi, ele ampliou aos 24' do segundo tempo, e quase fez o terceiro na sequência, mas a trave impediu, mas tudo bem.

Segura vitória por 2 a 0 frente a um Standard Liège que aceitou o papel de freguesia.

Na sequência, veio o Gent jogando no Rocourt, com nosso time reserva, e tivemos uma partida onde novamente dominamos.

Abrimos o placar em uma linda falta cobrada por Faye, aos 33' de jogo. O Gent até pressionava na segunda etapa, mas a zaga ia bem, até Bertrand aproveitar vacilo e empatar o jogo aos 20'.

No final, Macierzynski recebe e cruza para Nielsen, que vinha apagado no jogo, garantir o jogo aos 41' da etapa complementar. Um 2 a 1 sofrido, mas valeu a pena.

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Para fechar, novo jogo no Rocourt, frente ao Standard, no último clássico da temporada. A ideia era utilizar o time principal, e assim acabamos não fazendo uma partida tão dominante quanto as anteriores.

Até saímos na frente com Reeve, após bom lançamento de Faye, mas Mohamed El Sayyed cometeu pênalti em Yildirim, que Alioui empatou. Só que, na saída de Macierzynski cruza e Idrissi, praticamente em cima da linha faz 2 a 1 aos 43' do primeiro tempo.

Porém no segundo tempo, paramos e o Standard cresceu ao ponto de empatar com Yildirim, aos 5'. Depois, eles travaram o jogo ao bel-prazer, e acabamos por empatar em 2 a 2, jogando no Rocourt. Não achei que merecíamos ter melhor sorte, sinceramente.

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Enfrentar o Olympiakos em um confronto 50%50 era complicado, pois o time de Pireu havia feito uma grande Europa League na temporada passada, assim como a gente, e tinha bons valores, mas sempre acreditei que o time fosse capaz de conseguir um bom resultado em casa.

Pois bem, o primeiro tempo em Sclessin teve um pouco de domínio nosso, mas sempre muito assombro, pois a equipe grega tinha um ótimo elenco, e conseguia segurar e até assustar a meta de Sherif El Sayed.

Após um primeiro morno, o segundo tempo pegou fogo, pois logo aos 6', Bernede recebeu na meia-lua e acertou um chutaço, no ângulo do goleiro. Um belo gol, mas quatro minutos depois, o time grego empatou com Kasami, em vacilo geral da equipe.

Nove minutos depois foi a vez da virada, com Fred Friday. O nigeriano - que entrou no segundo tempo, para dividir o ataque com o francês Crivelli, ganhou de El Sayyed e virou o jogo para o Olympiakos.

Nosso empate veio em uma jogada ensaiada aos 33'. Faye cruzou por baixo, a equipe grega comeu bola e Mathys empatou. Depois disso, a partida ficou um marasmo, o que era bom pra eles, pois levariam para Pireu um ótimo empate por 2 a 2.

A partida de volta seria no infernal Giorgios Karaiskakis.

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Lembrei aos atletas o caminho do time, que tínhamos ido tão longe, e que não seria em Pireu que iríamos terminar nosso caminho.

A volta em território grego prometia e o nosso time fez valer essa escrita. Começamos de forma mais moderada o jogo, mas fomos se soltando até que aos 19' em jogada de Schoofs (Nwakali estava suspenso por conta do acumulo de cartões), o 'Mr.Europa' Peter Reeve abriu o placar.

O gol acendeu os gregos, que foram tentar buscar o empate e assim fizeram, com Crivelli ganhando de Mathys e cabeceando sem chances para El Sayed. Fomos para o intervalo sabendo que o confronto estava aberto, um gol nosso mudaria todo o panorama.

E assim fomos lá e fizemos. Boa jogada de Idrissi e ele encontra Macierzynski que chuta e faz 2 a 1 aos 4'. O gol qualificado do Olympiakos não existia mais. A equipe grega precisaria buscar a virada para avançar nos 90 minutos.

Conseguimos esfriar o jogo até que, aos 29' Reeve recebe boa bola de Bernede e chuta para fazer 3 a 1. O desespero grego transparece. Vojvoda comete pênalti que Reznik ainda converte aos 32', mas eles sabiam que o tempo era curto e que a Sapucaí era grande demais.

Gigante vitória do Liège por 3 a 2 e avanço as semifinais pela segunda temporada seguida.

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Tottenham, West Ham, Roma e Liège. Esses seriam os quatro semifinalistas da Europa League. Quase quatro equipes virgens de títulos europeus.

No cruzamento, teríamos um inglês garantido pois West Ham e Tottenham se enfrentariam. Do outro lado, Roma e Liège, com a partida de ida no Olimpico. Jogo de volta em Sclessin.

A torcida romana é mágica, nos receberam literalmente como se fosse uma Ópera. Ao som de Antonello Venditti, em ''Roma Roma'', os tifosi acreditavam em uma ida para a decisão da Europa League. Mas sabíamos que nossa equipe estava lá para escrever outra história, diferente a que eles querem.

O bom time, que possui o goleiro Szczesny, a zaga que tinha nomes como Florenzi, Rodrigo Caio e Kimpembe, o meio-campo com Naingollan, e a frente cujo destaque era o artilheiro Mo Salah,com 11 gols na disputa... Era um time arisco, que usava o clássico esquema 'Árvore de Natal', 4-3-2-1, com Salah sendo a estrela.

Começa o jogo e vejo um Liège arrebatador. Aos 10', cruzamento de Macierzynski, Idrissi se antecipar a Kimpembe e faz 1 a 0. Silêncio no Olimpico. Esse silêncio veio a se amplificar aos 30' quando, em uma roubada de bola, Faye encontra Vojvoda voando na ponta, passa e o lateral cruza de primeira para Nwakali fazer 2 a 0.

O choque se amplia seis minutos depois.Em bate-rebate após cobrança de escanteio, Nwakali de novo faz 3 a 0, tirando do alcance de Szczesny. Os giallorossi viram esperanças quando Salah recebeu passe de Nathan Aké e fez 3 a 1, aos 40'.

Só que o tempo foi passando e aos 16' da etapa complementar, Nielsen - que entrara no lugar do apagado Reeve, recebeu bola de Idrissi para fazer 4 a 1. Isso era demais para eles, e muitos torcedores foram embora do Olimpico.

No fim, Klaassen ainda deu uma pontinha de esperança quando fez 4 a 2 aos 45' do segundo tempo. Mas tudo bem, já havíamos feito um resultado gigantesco longe da Bélgica.

Agora, era tentar manter o 4 a 2 em Sclessin e nossa ida pra final estaria garantida.

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A outra semifinal teve o primeiro jogo empatado sem gols, deixando o panorama aberto. Quem avançar, terá encontro garantido no estupendo Stadio San Nicola, em Bari.

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A final está marcada para dias após o término da Jupiler Pro League. Il Boca al luppo? Crepi!

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Tudo definido? Claro que não.
Por mais que tenha quatro pontos e um jogo a mais, melhor não garantir logo, pois ainda vamos enfrentar o Anderlecht 2x nessa fase, e nosso retrospecto não é bom: 2j, 2d.

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Sobre esse período, importante elogiar o bom trabalho de Macizerynski. Tímido, o polonês fez 11g e 14a na temporada.

Também destaco o bom início de Stormo e o momento de Reeve que, enfim, chegou a nota 7 na média da temporada.

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Tudo OK com as finanças, e com um adendo: Com a vitória na Cofidis Cup, meu nome apareceu na lista de maiores do futebol belga.

Um feito gigantesco e que deve ser ampliado nas próximas temporadas.

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É isso. Genk fora, Club Brugge em casa e as duas decisões contra o Anderlecht. Para fechar a temporada.
Além disso, temos a partida de volta contra a Roma, onde conseguimos uma boa vantagem no Olimpico, com a chance de irmos para San Nicola.

Só jogo gigante pra terminar uma grandiosa temporada. Seis (ou sete) jogos para marcar história.

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  • CCSantos changed the title to RFC Liège - Le Matricule 4 - In Bocca al lupo? Crepi! (20/02)

Uma romada classica. Garatiu o lugar no mítico estadio no cruzamento. Agora é esperar a briga londrina e ver como vai se resolver. Acho que tem boas chances, se nada fora do normal ocorrer. Boa sorte!

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Em 20/02/2020 em 11:50, jeanslay disse:

Uma romada classica. Garatiu o lugar no mítico estadio no cruzamento. Agora é esperar a briga londrina e ver como vai se resolver. Acho que tem boas chances, se nada fora do normal ocorrer. Boa sorte!

Pensei exatamente nisso quando o Nwakali fez 2 a 0, @jeanslay. hahahaha Estamos muito próximos da final, só uma tragédia nos faz não ir a Bari. Sobre a decisão, vamos ver quem vem de West Ham e Tottenham. Ambos os times tem bons elencos. A ver.

Abraço e muito obrigado pelo comentário.

Em 21/02/2020 em 19:04, marciof89 disse:

Essa temporada fede a mais títulos. O Liège está se tornando um gigante.

Um gigante que vai seguindo a fórmula do Mechelen do final dos anos 80, @marciof89. Vamos ver se o que você falou se confirma.

Abraço e valeu por comentar por aqui.

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Então...

Chegamos a última atualização da temporada. Aquela que é mais trabalhosa, pois tem todo o compilado da temporada e que, assim como a temporada passada, conta com uma boa chegada na fase decisiva da Europa League.

Sem mais delongas, vamos as partidas, começando pela Jupiler Pro League e seus cinco jogos finais.

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Essa fase final foi completamente prejudicada ao Liège por conta de seu êxito na Europa League (É engraçado dizer isso, mas é verdade, nós pagamos pelo nosso sucesso). A equipe teria uma completa maratona nos jogos finais, com direito a jogo 'dia sim, dia não'. Por isso, decidi em quais partidas iríamos de titulares, e em quais jogos iríamos com os reservas. Fora decidido nesta ordem:

3/5 Genk (F): Time reserva
8/5 Club Brugge: Time titular
11/5 Anderlecht (F): Time reserva
13/5 Anderlecht (C): Time titular
15/5 Genk (C): Depende da situação do campeonato; decidido: time reserva; indefinido: time titular.

Seguindo nossa linha de raciocínio, fomos enfrentar o Genk, com time reserva, no Tyl Ghyselinck. O time deles também estava bem cansado, e poupou algumas peças.

Quem apareceu bem nessa lista foi o bom, velho, mas sempre eficiente Acheampong. Ele abriu o marcador aos 36', após boa jogada de Leonardo Chão - que virou reserva, devido ao bom momento de Idrissi.

O gol fez o Genk tentar se soltar e foi aí que matamos a partida, na segunda etapa. Boa jogada de Allée, que encontra Acheampong que finaliza, sem chances para o goleiro. Fim de história em Genk, 2 a 0 na bagagem.

Rodada 37, nosso time titular, cansado do jogo contra a Roma, enfrenta o Club Brugge no Jan Breydel, buscando ao menos um pontinho para manter uma vantagem de 7 pontos para o Anderlecht. Ali, nós poderíamos ser campeões, caso nossa vencesse e o Anderlecht perdesse para o Standard Liège, em Sclessin.

Em campo, muita disputa de ambos os lados, mas as equipes estavam com a mira descalibrada. A melhor jogada foi do Brugge, que viu Izquierdo acertar a trave de El Sayed. No fim, um empate em 0 a 0, onde foi feito tudo, menos futebol.

No outro jogo, o Anderlecht venceu o Standard por 3 a 1, e a vantagem diminuiu para 5 pontos, sendo que teríamos dois jogos contra eles.

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Antepenúltima rodada, Estádio Constant Vandenstock lotadíssimo, e o Anderlecht veio com seu time titular tentando ganhar e sobreviver para uma possível decisão no Rocourt.

Não vou mentir: Fiz meu time pra empatar o jogo mesmo, mas o Anderlecht veio com força máxima. Aos 38' do primeiro tempo, boa bola de Drazic pra Soares abrir o placar, sem chances para o goleiro Stormo. A gente sentiu o gol, mas tentamos nos soltar um pouquinho no segundo tempo.

Mas aí aos 15', boa jogada de Lukebahlo, e Soares de novo, fez 2 a 0. Estava decidido. Nossa equipe pouco foi a frente, e até diminuímos com Galván aos 31', um gol imporante para o argentino que ficara um tempo fora por conta de uma lesão no joelho. Mas de pouco valeu.

O Anderlecht venceu por 2 a 1 e a decisão ficou pra dois dias depois, no Rocourt. Ali, nós não poderíamos errar.

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O dia: 13 de maio.
O estádio: Rocourt, em Liège.
A importância da partida: Caso o Anderlecht vencesse a partida, iria nos ultrapassar faltando apenas a última rodada.

Fizemos tudo que tinha que ser feito, lotamos o estádio, tinham poucos torcedores do Anderlecht e por aí vai. Se tinha que ser na base da guerra, assim seria.

O Anderlecht, combalido de ter que usar os titulares no jogo na capital, rodou a equipe com poucos atletas daquele jogo. Soares estava no jogo, mas Lukebahlo e Naby Keita - que fez o técnico do Liverpool, Pep Guardiola, ir a Liège - estavam no time titular.

A nossa equipe foi a titular, sem exceções. No máximo, alguns atletas que jogaram aquela partida ficariam no banco, caso de Mathys, por exemplo.

A partida começa e o Liège trata de colocar o Anderlecht na parede e abrir o marcador logo aos 3'. Boa jogada de Macierzynski - fazendo seu último jogo no Rocourt - e Reeve abre o placar. Era hoje.

Isso fez o Anderlecht, que vinha cheio de (bons) moleques, se soltar. A gente respeitava, pois foram esses mesmos moleques que nos fizeram 2 a 0 na final da Supercopa Belga, mas ali, naquele instante, era tudo nosso. Tanto que aos 35', jogada de Faye e Bernede chuta no ângulo do goleiro Svilar. Catarse em Liège no que também fora anunciado como o último jogo do estádio com a atual capacidade (6.500), pois ela iria quase duplicar (9.750), e as obras demandariam quase a próxima temporada toda.

A partida segue, e vem o segundo tempo, até que chega os 17' de jogo, quando, em escanteio de Nwakali, Mohamed El Sayyed vai no 3ºandar e amplia a conta. Ali, nós éramos bi-campeões. 3 a 0, aceitem o vice, Anderlecht.

A equipe deles ainda foi guerreira e diminuiu com o garoto Lee-Quincy Deyl, aos 26', mas de pouco adiantou. Ao apito final do árbitro, uma certeza: Nós somos bi-campeões nacionais. 3 a 1 Liège e o Anderlecht perdeu só um jogo para nossa equipe em cinco, justamente aquele que ele não poderia ter perdido.

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Na rodada final, jogamos com os reservas, e acabamos perdendo do Genk, atuando no Rocourt, por 2 a 0. Os gols foram marcados por Kaya, aos 6' do 1T e por Marko Alvir, aos 19' da etapa complementar.

Tudo bem, a missão já estava cumprida.

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Chegamos ao esperadíssimo jogo de volta das semifinais da Europa League. A Roma, precisaria de algo parecido com um milagre para ir para Bari. Nossa equipe abriu um seguro 4 a 2, jogando no Olimpico. Já na outra semi, tivemos empate sem gols entre West Ham e Tottenham, atuando na casa do Tottenham.

Lembrado disso, vamos a partida de Sclessin. A Roma sabia que seria uma missão mais do que ingrata fazer, pelo menos, três gols em um Liège que vinha embalado. A nossa ideia era de, simplesmente definir a partida logo, sem dar muita chance para o azar.

E foi com casa (do rival) cheia que nossa equipe foi pra cima e abriu o marcador logo aos 5' de partida. Boa troca de passes entre Reeve e Faye, o senegalês encontra Macierzynski que cruza, Idrissi, já com a bola quase entrando, manda pras redes. 1 a 0 Liège logo no começo, e nós ampliamos.

Boa jogada de Idrissi na ponta, ele escapa de Florenzi que cruza, Reeve se antecipa a Kimpembe e tira do alcance de Szczesny. Ótimo gol do 'Mr.Europa'. A Roma estava na lona.

Os giallorossi diminuíram ainda no primeiro tempo, com Davy Klaassen em chute cruzado, sem chances para Sherif El Sayed, aos 34' de jogo, mas a vaga ainda era nossa. Ali eles precisaram de três gols para levar a prorrogação.

No início do segundo tempo, o golpe que sepultou as chances italianas. Aos 3', nova bola de Idrissi que, como se fosse um replay do segundo gol, vê Reeve tranquilo para escorar às redes. 3 a 1 e era só esperar o final da partida.

Mo Salah, artilheiro da UEL, escapou de Mathys para fazer 3 a 2 aos 20', mas a Roma precisava de três gols em 25 minutos. Improvável. Ainda mais que, sete minutos depois, a Roma sofre um gol oriundo de um lateral.

Na marca dos 32', Vojvoda cobra lateral dentro da área, van Schaik - que entrara no lugar de Mathys - ganha da defesa, escora a bola pra trás, onde Mohamed El Sayyed garante a vitória do Liège por 4 a 2 e a consequente decisão da Europa League.

Fim de papo, 4 a 2 no jogo, 8 a 4 no agregado. A Roma foi atropelada e ninguém viu a placa. Do outro lado, o West Ham até abriu o placar com Calleri, mas, estando com um a menos, acabou por sofrer a virada, com gols de Draxler e Pulkrab. 2 a 1 Tottenham, que tentaria mais um título da Europa League.

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A decisão seria no gigante Stadio San Nicola, em Bari, e envolvia equipes que haviam chegado em decisões recente de Europa League.

O Tottenham de Maurício Pochettino havia conquistado a edição da temporada retrasada, enquanto o Liège de Cleyton Santos perdera a decisão da temporada passada para o Olympique de Marseille. A expectativa era de um jogo franco envolvendo ambas as equipes.

Na coletiva pré-jogo, Pochettino comentou que seu time era forte, mas que não poderia subestimar um Liège que chegava em sua segunda final europeia consecutiva. "Algum trabalho muito bom está sendo feito por lá. O Liège vem montando bons elencos e sua chegada nessa final aponta que estão longe de ser um 'Conto de Cinderela'", afirmou o técnico, em referência ao conto que destaca que, nos grandes momentos, os times 'menores' acabam sucumbindo e retornando a sua 'realidade'.

Sobre o elenco belga, ele destacou alguns atletas. "Eles tem um goleiro bom, os laterais avançam bastante, tem o Vojvoda que faz algo parecido com que fazia o Rory Delap (lateral inglês que lançava a bola dentro da área), tem o Faye que arma o jogo e o Reeve que é um centroavante de muita mobilidade. O Liège tem peças perigosas e um coletivo muito forte e consciente, acima de tudo. Não estão nessa final a toa", concluiu o treinador argentino.

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Já do lado do Liège, Cleyton Santos preferiu um discurso ameno, sem provocações. "Fico feliz de chegar novamente em uma decisão de Europa League, o elenco merece essa possibilidade de reescrever a história que vivemos temporada passada", afirma o brasileiro, em referência a decisão contra o Marseille. "E acho que o time vem mais forte, com mais canja de final, um time mais maduro. Com a jovialidade de quem é inconsequente, mas com a responsabilidade de quem sabe que está em um momento grande. Acho que chegamos nessa final com uma equipe menos inocente, mais 'malandra', por assim dizer", concluiu o treinador que falou rapidamente sobre o time do Tottenham.

"Tem um meio de campo forte, né? Uma equipe de muita marcação ali na parte do meio-campo, tentam recuperar a bola rapidamente, bem estilo atual do futebol inglês, muita mobilidade, velocidade. Acho que o que vai definir é como nossa equipe vai escapar disso. Se fizermos isso com frequência, nós vamos ter um cenário interessante pra nossa equipe", concluiu, sem destacar um atleta em especial.

Os italianos ficam divididos sobre quem torcer, pois o Liège eliminou a Roma, mas, ainda assim, o San Nicola fica dividido. Vamos a partida, que seria apitada pelo espanhol Antonio Mateu Lahoz, que se aposentaria após a partida.

Como esperado, o Tottenham tentou propor o jogo, mas o Liège estava bem compacto e saindo bem nos contra-golpes, sendo organizados por Faye e Bernede. Aos 18', Pulkrab acerta o travessão de Sherif El Sayed, ouriçando a torcida inglesa presente em Bari. O jogo era pegado e faltoso, mas sem cartões.

Até que, aos 34', boa jogada de Bernede que encontra Peter Reeve que finaliza sem chances para o goleiro Andre Onana. 1 a 0 Liège e a torcida belga delira. O gol faz com que os Spurs avancem ainda mais, mas Mathys e El Sayyed garantiram o 1 a 0 no intervalo.

Mas essa calmaria durou pouco tempo. Aos 3', Eriksen acertou um chutaço da meia-lua da área, sem nenhuma possibilidade de defesa para Sherif El Sayed. Jogo empatado e aberto na Itália. Ambas as equipes tentaram atacar, o Liège trocava peças, sobretudo nas pontas, tirando Idrissi e colocando Leonardo Chão, enquanto o Tottenham lotava o meio-campo, por exemplo com a entrada de Dier.

Sem muitas emoções no segundo tempo, a partida foi para a prorrogação, onde os times pouco assustaram os goleiros Onana e El Sayyed. A Europa League seria definida na marca penal.

O Liège abre a série com um ressabiado Macierzynski - que havia perdido duas cobranças recentes, contra Málaga e Club Brugge - e que Onana chegou a tocar na bola, mas ela entrou.
Pulkrab abriu a série para o Tottenham, e o tcheco tirou do alcance de El Sayyed.
O garoto Jota, símbolo do Liège, deslocou de Onana para fazer 2 a 1.
Draxler cobrou com estilo, na 'bochecha' do gol, para empatar a série.
Nwakali, polivalente que só, colocou de novo o Liège na frente.
Dier é o terceiro do Tottenham, e ele cobra muito bem, mas o goleiro Sherif El Sayed vai melhor ainda e faz uma defesa digna um goleiro TOP Mundial. Bola rasteira no canto, o egípcio foi e buscou. Liège na frente.
Bernede cobra com autoridade, sem chances para Onana e deixando o Liège a um passo da glória.
Glória essa que fora confirmada após o péssimo pênalti de Markovic, que o goleiro egípcio El Sayed busca com tranquilidade.

Festa belga em Bari. O Liège conquista a Europa League 2021/22. 1 a 1 no jogo e 4 a 2 na disputa de pênaltis.

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Foi suado, mas o título veio.
Não seria justo com essa equipe que conquistou quase 75% de vitórias na Jupiler perder o título, com todo o respeito ao Anderlecht, que também fez um esquadrão.
Quem ganha com esses dois times fortes é o futebol belga.

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No gol, fico feliz por ter três ótimos goleiros na posição, com Sherif El Sayed e Indy se sobressaindo a Stormo, que também fez bons jogos quando acionado.
Na defesa, ano gigantesco de Mathys e Mohamed El Sayyed, com ambos aparecendo nas decisões e tendo bons reservas, como Dessoleil e van Schaik.
Nas laterais, Jota, mas principalmente Vojvoda, fizeram um ano assombroso.
A mudança de 2 MDC para 2 MC valorizou a qualidade do passe e Faye cresceu de forma exponencial. Nwakali foi o parceiro perfeito dele - mesmo que, isso tenha sido em virtude que não pude inscrever Lerager, que também fez bom ano.
Daniel Moutinho e Cmrecnjak também tiveram seus lapsos de bons momentos, e vou querer que eles apareçam mais na próxima temporada.
Na armação, Bernede e Galván tiveram altos e baixos, mas, se pegarmos e analisarmos friamente, fizeram um ano regular pra bom.
Nas pontas, Idrissi caiu como uma luva na ponta-direita, e substituiu a altura Leonardo Chão. Macierzynski foi peça importantíssima, tanto que temos que aprender a jogar sem ele, pois ele vai embora.
No ataque, Reeve demorou a decolar, mas já deu pra ver que ele é o 'Mr.Europa'. 24 jogos europeus, 20 gols. Um assombro. Nenhum dos atacantes conseguiu substituir ele a altura e a tendência é buscar um reserva, já que Nielsen e Bochkarev não renderam o esperado.

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Nossas finanças quase que dobraram após as premiações de Jupiler Pro League, Europa League e os direitos televisivos da próxima Champions.

Com toda essa escalada financeira, não foi novidade nenhuma o clube anunciar reformas no CT do time principal e no CT da base.

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Outra esperada reforma é a do estádio Rocourt que, como escrito durante a atualização, vai receber quase 10 mil pessoas. Iremos jogar a temporada no Stayen, em Sint-Truidense.

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Além disso, tivemos no sumário da temporada, um aumento nos patrocínios. Nada muito grande, mas é uma boa evolução. A parte da receita de TV entrou ainda ao término da temporada passada, por isso essa queda.

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Finalmente, na Análise de Confiança, tudo certo com a equipe.

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Agora vamos as notícias de fim de temporada, começando pela premiação dos melhores do Liège.

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Na sequência, a Revista da Época, com destaque a nossa ocupação no Rocourt: 100%

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Não era pra ser diferente, mas fui escolhido o Técnico da Época no futebol belga.

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Na equipe da temporada, tivemos Vojvoda e Mohamed El Sayyed no time titular, além de Mathys, Macierzynski e Faye entre os reservas.

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No melhor Liège da história, apenas Camus entrou na equipe, e ainda sendo reserva. Outro que entrou foi Acheampong, também no banco.

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Tivemos ainda cinco convocados para a Copa do Mundo de 2022. Além deles, outros dois atletas ex-Liège (os australianos Jackson e Sarota) vão disputar.

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Finalmente, duas imagens para demonstrar a grandeza do clube. A primeira com a tela Geral e com o meu nome, enfim, constando como Ícone do clube.

O segundo é da reputação do clube. O clube é o que possui a maior reputação na Bélgica.

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  • CCSantos changed the title to RFC Liège - Le Matricule 4 - Então... (26/02)

Que final de temporada sensacional. Depois de duas sequências excelentes o time sentiu o cansaço e tropeçou, mas era mesmo a hora da tríplice coroa. Parabéns!

Que venham os desafios futuros, agora a Champions League é a próxima meta!

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 Se preparando para as decisões
Caramba, dominou bonito o time das pastilhas da Alemanha. Jogão do Liege.
Após trazer um Bósnio para jogar com Kosovar e Croata a próxima meta é o que? Um Macedônio e um Grego pra dupla ofensiva? Um chinês para sacanear o querido Magar?

In Bocca al lupo? Crepi!
Mechelen vem se destacando faz algum tempo.
aooo lasquera. Negócio dos belgas é infernizar a casa dos outros...
Entrou na onda dos suspenses, mr. Vannces fazendo escola. tsc tsc
Ainda bem que eu resolvi maratonar.

Então...
Arrebentou a Roma de Salah. Meu amigo...
E que temporada.
Que temporada.
Que temporada.

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Grande ano. Campeao de tudo. Só tenho que parabenizar.

Sofre assedio com os destaques? E como planeja a montagem do elenco? Manter a base ou contratar em profusao? 

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Grande temporada! Tríplice coroa com força, agora é programar o time para a próxima temporada, pois ela promete. Agora é ver como o time se sai na UCL, guardamos boas expectativas para ela.

E já está na hora do clube te considerar lenda. Mas bem... uma hora vc chega lá.

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  • Fujarra changed the title to RFC Liège - Le Matricule 4
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    • JNZS
      Por JNZS
      Boa tarde pessoal, se alguem puder me responder essa duvida, agradeço.

      Jogo o  FM17 e apos baixar o  pack completo Cut Out, as faces não aparecem e sim uma mancha cinza com uns números.
      O que eu preciso fazer? Baixar o pack desde a versão 2011 e depois as atualizações ate o FM17
       
      Obrigado!
    • JNZS
      Por JNZS
      Pessoal,bom dia! Depois de alguns anos resolvi voltar a jogar essa maravilha, mas ainda retornei no FM 17.
      Procurei packs de kits 3D pro FM 17 em todo lugar e nada. Os packs acima do FM 18 parece que já não funcionam nessa versão.
      Aguma boa alma teria isso em algum backup pessoal, por acaso? 

      Muito obrigado!
    • felipe.avk77
      Por felipe.avk77
      Boa noite! Alguém sabe dizer onde tem a atualização do último Football Manager feito para o Brasil?
      Tipo do 2017 atualizado para 22/23
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Tópico geral do Grupo F da Copa do Mundo FIFA 2022
       

       
    • Leho.
      Por Leho.
      Promessa de ser um bom jogo. Realidade: jogo truncado no meio-de-campo com poucas chances de gol, hahahaha.
      Itália pra mim tem um LIGEIRO favoritismo, por aquilo que já mostrou nessa Euro e pela invencibilidade histórica que vem construindo até antes da competição. Bélgica tem (ótimas) peças que podem desequilibrar, e isso equipara as forças.
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