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Com Copa, CBF tem quebra-cabeça para calendário 2018 e Nacional terá perda


VitorSouza

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A CBF tenta montar um verdadeiro quebra-cabeça para viabilizar o calendário 2018 com a Copa da Rússia, em meio a um novo cenário com Libertadores e Copa do Brasil anuais. Federações pressionam para não perder datas de Estaduais, jogadores poderão ter férias divididas e haverá prejuízo certo para o Brasileiro com perda de jogadores no período pré-Mundial.

Cartolas já foram perguntar para a entidade sobre o documento, mas ainda não há sinal de que vá sair em breve.

Explica-se: o calendário atual teve 111 datas de competições somadas, sendo algumas coincidentes como Copa do Brasil, Sul-Americana e Libertadores. Dessas, há 38 datas do Brasileiro, e 18 para o Estadual que já ocupam todos os finais de semana.

Com a Copa 2018, não poderá haver jogos entre 14 de junho e 15 de julho. Haverá uma perda de dez datas. Se fosse respeitado o período exclusivo de preparação para a Copa, poderia haver perda de mais 15 a 20 dias, se a Fifa estabelecer descanso aos atletas.

O blog apurou que a CBF não vai paralisar o Brasileiro durante o período de preparação do Mundial. O entendimento na confederação é de que isso é inviável. Assim, os clubes que tiverem jogadores convocados voltarão a perdê-los neste período.

Mas isso é insuficiente para compensar todas as datas perdidas. Uma opção é reduzir a pré-temporada e dividir as férias dos jogadores, colocando uma parte do período no meio do Mundial como feito em 2014. ''Ainda não nos procuraram. A Lei Pelé não fala em período, mas há férias coletivas. Na alteração proposta na lei, querem fracionar as férias e somos contra. Não vou ser irresponsável de dizer que não aceitamos porque teria de de consultar os jogadores do que eles querem'', afirmou o presidente da Fenapaf, Felipe Augusto Leite.

De outro lado, a CBF poderia reduzir os Estaduais para encaixar o calendário. Mas o problema é que competições como o Paulista e o Carioca têm contratos com a Globo para um mínimo de datas, o que geraria perda de valor. Além disso, há o desgaste político do presidente da confederação, Marco Polo Del Nero, de mexer com as competições de seus principais aliados. As federações já perguntam à confederação sobre o calendário.

Uma terceira questão são as paralisações de campeonatos como Copa do Brasil e Libertadores, que terão volta depois do Mundial agora que são anuais. A Conmebol já fez mudanças na edição atual para abrir maior troca de jogadores por conta do efeito da janela de transferência. Agora, a competição terá de ficar parada por pelo menos um mês.

Há ainda questões sobre o encaixe das Copas Nordeste, Verde e da Primeira Liga. Essa última pode virar competição de pré-temporada, mas o contrato com a Globo torna complicada a sua extinção. Já o Nordestão está garantido com 12 datas por contrato com o Esporte Interativo. 

A confederação não informou quando quando sairá o documento.

Blog do Rodrigo Mattos

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Isso que dá querer enfiar um bando de competição irrelevante (estaduais) no início do ano. Se o campeonato brasileiro começasse em Fevereiro, esse problema de datas não existiria.

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38 minutos atrás, raskor disse:

Isso que dá querer enfiar um bando de competição irrelevante (estaduais) no início do ano. Se o campeonato brasileiro começasse em Fevereiro, esse problema de datas não existiria.

A maioria dos clubes não é favorável a isso porque (imagina) acham que o prazo é curto pra montarem os elencos.

Se não fosse a pressão dos jogadores e a própria inevitabilidade mesmo, até hoje o campeonato seria jogado quase todo no segundo semestre.

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