Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Denunciar

  • Conteúdo Similar

    • bstrelow
    • Leho.
    • pesquisaKULeuven
      Por pesquisaKULeuven
      Olá,
      Sou uma pesquisadora brasileira da Universidade Católica de Leuven (KU Leuven), na Bélgica, e estou conduzindo um estudo sobre a opinião dos torcedores relacionadas a presença de jogadores de futebol homossexual em times de futebol masculino.
      Recentemente, o mundo do futebol tem presenciado atletas assumindo sua homossexualidade, bem como diversas intituições tem organizando campanhas no mundo todo para combater a homofobia no esporte, como foi o caso da revista de futebol alemã 11Freunde (11 Amigos), que reuniu centenas de jogadores de futebol em apoio a colegas LGBTQ+ e se posicionar contra a homofobia no esporte.
      Link para a notícia: https://p.dw.com/p/3pYDX (publicado em 18 de Fevereiro de 2021)
      No entanto, muitos jogadores não se sentem a vontade ainda para revelar sua orientação sexual publicamente, por temerem uma pressão de sua torcida, colegas e da imprensa. Algumas pessoas afirmam que o futebol brasileiro não está pronto para abraçar esta causa. Gostaria de avaliar como os torcedores de futebol no Brasil se sentem em relação a este tópico. Caso tenha interesse, por gentileza deixe seu comentário abaixo. Agradeço desde já pelo seu tempo e informação disponibilizados.
    • Lowko é Powko
      Por Lowko é Powko
      Será que times que lutam contra o rebaixamento têm melhor desempenho? Será que times que não têm mais nada a conquistar tiram o pé? Se sim, com qual intensidade esses comportamento acontecem?
      Fiz uma breve pesquisa comparando o desempenho dos clubes nas últimas 6 rodadas nas Séries A e B, desde 2009, e cheguei a algumas conclusões interessantes, embasadas ao menos um pouco nos fatos. Como os critério utilizados foram mais ou menos arbitrários, críticas e novas ideias seriam bem vindas.
      Quais os critérios?
      Na Série A, considerei que times 6 pontos atrás do 16º e 4 pontos à frente do 17º lutam contra o rebaixamento. Abaixo deles ficam os times desenganados. Times até 4 pontos atrás da última vaga para a Libertadores e 4 pontos à frente do primeiro time fora da zona de classificação, lutam pela(s) vaga(s). Acima deles, ficam os times já garantidos na Libertadores. Entre as duas faixas ficam os times sem grandes perspectivas no campeonato.
      Os critérios utilizados para a Série B são muito parecidos, com as seguintes diferenças: a luta contra o rebaixamento inclui os times até 5 pontos à frente do 17º, e a luta pela promoção inclui os times até 5 pontos atrás do 4º colocado.
      Por exemplo, 2019. Em azul lutam pela vaga na Libertadores, em verde estão sem perspectiva e em vermelho estão na luta contra o rebaixamento.
      1   Flamengo 77 2   Palmeiras 67 3   Santos 64 4   Grêmio 56 5   São Paulo 52 6   Athletico Paranaense 50 7   Internacional 49 8   Corinthians 49 9   Bahia 43 10   Goiás 42 11   Vasco 42 12   Atlético Mineiro 40 13   Fortaleza 39 14   Botafogo 36 15   Ceará 36 16   Cruzeiro 35 17   Fluminense 34 18   CSA 29 19   Chapecoense 22 20   Avaí 17  
      Na primeira fileira, a média das diferenças entre a média de pontos até a 32ª rodada e a média das 6 rodadas finais. Nesse exemplo, os times que lutaram contra o rebaixamento fizeram, em média, 0,20 pontos a menos nas rodadas finais. A segunda fileira é o desvio-padrão (menos relevante aqui) e a terceira é a quantidade de times em cada categoria.
      liberta 0,10 0,51 4 meio 0,21 0,54 5 luta -0,20 0,34 5 rebaixados 0,47 0,33 2  
      Eu tinha partido mais ou menos desses números, mas eles são resultado de alguns ajustes que fiz a medida que analisava os números. Por exemplo, se muitos (relativamente) times 5 pontos à frente da zona acabam caindo, talvez seja melhor considerar 5 pontos, e não 4. Esse é o motivo das divergências de critérios entre as duas divisões.
      A conclusão mais importante é que os desempenhos variam muito menos do que me parece que as pessoas supõem. Isso significa que, ao menos em comparação com os comentários que eu ouço, lutar contra o rebaixamento ou por uma vaga na Libertadores, por exemplo, faz pouca diferença em relação ao desempenho prévio.
      Pois bem, quais são os números finais, de 2009 a 2019?
      Para a Série A, são esses:
      liberta -0,02 0,35 48 meio 0,00 0,34 59 luta 0,13 0,37 62 rebaixados 0,31 0,53 11 Para a Série B, são esses:
      promoção -0,02 0,37 46 meio -0,12 0,38 72 luta 0,27 0,36 63 rebaixados -0,13 0,45 13  
      Ou seja, os times que lutam contra o rebaixamento consistentemente têm desempenhos melhores do que os outros na reta final, proporcionalmente. Isso fica ainda mais evidente na segunda divisão, onde a melhora é dobrada, dado o mesmo desvio padrão. Entretanto, uma melhora média de 0,13 e 0,27 pontos representam uma melhora de por volta de 11% e 25%, respectivamente, nessa faixa de pontuação. Pouco mais ou pouco menos, a depender da pontuação do clube. No fim, a diferença entre enfrentar um clube de meio de tabela e um clube que luta contra o rebaixamento quase não existe, principalmente na primeira divisão. Isso pode ser um "efeito sulamericana", não considerado. Ou pode ser que os clubes da Série B, sendo mais nivelados, estejam expostos a uma variação de resultado melhor simplesmente pela entrega dos que estão para cair.
      Achei interessante, também, o desempenho dos clubes já rebaixados. Aliás, foi um post no quora ou no reddit sobre isso, em relação ao Campeonato Inglês, que me fez ir atrás e fazer as contas para o Brasil. No nosso caso, na Série A, os clubes virtualmente rebaixados têm um desempenho consideravelmente melhor após a 32ª rodada, o que pode indicar uma aposta (na média, acertada) de testar outros jogadores, dar chance aos jovens, entre outros. Entretanto, em ambas as divisões os números são insuficientes (11 e 13), e na Série B o desempenho piora.
      Outras conclusões podemos tirar aqui no tópico, já que eu deixei algumas possibilidades de fora. Agradeço a todos por lerem e qualquer dúvida, só perguntar.
    • Aleef
      Por Aleef
      Neymar y la sociología del odio
       
      Haciendo un juego semiótico podemos suponer que el sujeto del brevísimo cuento de Monterroso es Neymar Jr y el dinosaurio, el Odio. Se pueden dibujar en el contorno convulso de Neymar todos nuestros vicios como sociedad. Nuestros miedos, nuestras envidias, producto de un destilamiento de la frustración que nos sirve como bálsamo a la vez que como excusa. El Odio es nuestra droga. Odiar es alejarse de uno mismo para concentrar toda la energía en otro y esto es mucho más sencillo.
      El nombre del brasileño es un arma de doble filo, usada por el gremio periodístico de forma indistinta dependiendo de los intereses que se esconden detrás. A un lado, el grupo mayoritario. Aquellos que usan el nombre de Neymar como reprimenda a un fútbol que no les gusta -aunque esto sea mentira, porque lo que no les gusta es el fútbol, en genérico-, blandiendo esas seis letras con autoridad moral recordando la vileza en cada gesta extrafutbolística de Neymar. Así se logra que, una vez se habla de él, la muletilla de “el cumpleaños de su hermana” lo acompañe siempre. Neymar es, para este grupo, el estandarte de algo que les causa cierta repulsión. Neymar “atenta contra el fútbol”, dicen. Lo irónico es que no hay futbolista más lúdico que él. Su juego provoca en el espectador el Síndrome de Stendhal, un fútbol barroco, lleno de ornamentos que en realidad no esconden nada más que una intencionalidad venenosa. Neymar es la verdad. Es fútbol.
      Para el otro grupo, más reducido, Neymar es aquello que nos obliga a seguir pellizcándonos, a tiritar cuando el brasileño tiene el día. Creer en Neymar es como leer un samizdat peligroso. Su nombre lleva implícito cierto rechazo social. El Odio, en toda su complejidad, se entiende si uno posa su mirada sobre la figura del liviano delantero del -también odiado- PSG.
      Quien odia, no necesita argumentos para justificar su odio. Le basta con percibir la realidad como algo que le ataca constantemente. Neymar, al parecer, molesta a mucha gente. Y ahí entra en juego el relato. La narratología lleva décadas tratando de explicar cómo se construyen estos relatos que dominan todas y cada una de las esferas de nuestras vidas. El caso del brasileño no es distinto. A su llegada al Barcelona, al foco mediático, las luces empezaron a apuntar y fortalecer un discurso extrafutbolístico que casaba con el brasileño estereotipado: fiestero, provocador, amante de los salseos, piscinero reincidente. Una serie de características preconcebidas, y es que el fútbol es el terreno fértil del prejuicio. En ningún sitio circula tanto como en el del balompié. Ahí, el relato amarró.
      Su nombre lleva implícito cierto rechazo social. El Odio, en toda su complejidad, se entiende si uno posa su mirada sobre la figura del liviano delantero del PSG
      Poco importó todo lo demás, que es el fútbol, que lo es todo. Porque ahí va una realidad que duele y agrieta el relato. El fútbol no importa, es prescindible. Hablar de fútbol sin fútbol, como comer sopa sin caldo o macarrones sin tomate. Ha quedado como un objeto vacío de contenido, porque todo el marro se ha ido a los bordes, habitados por toda clase de polémicas y discursos incendiarios que alejan cada vez más y más el juego del centro del debate. El Odio lo colapsa todo, vertebrando un debate que no es tal en tanto que no existe bidireccionalidad, sino que solo funciona en una misma dirección. Y mientras discutimos, Neymar se nos apaga, se acaba su fútbol que hace no tanto parecía infinito. Nos estamos perdiendo los mejores días del jugador más divertido del planeta y nadie dice nada. Nadie llora.
      La gente no ve fútbol. Eso no es un problema, claro. La cosa se pone chunga cuando la gente no ve fútbol y opina categóricamente como si cada fin de semana estuviera delante de la tele viendo el Rennes-PSG de turno. “Es que en la Ligue 1 no tiene mérito”, repiten, obcecados por un odio carente de sentido. Y es que la Ligue 1 es la excusa, el blanco fácil. El prejuicio. De poco sirve cuando, en la pasada Champions, Neymar se coronó con dos partidos mayúsculos antes de la final. Una final perdida cuenta por todas las victorias de tu vida, ese es el peaje que pagar si quieres ganar.
      En Neymar jamás importó la victoria, pues en el reverso de su figura hay miles de flechas clavadas que dejan a la vista un esqueleto debilitado por el relato perverso que rodea la figura de uno de los mejores futbolistas del siglo XXI. Neymar es ya bastante mejor futbolista de lo que lo fue Ronaldinho, más completo, con más trayectoria y con mayor determinación. Más goles, más asistencias, más longevidad. Pero menos relato. Puede que hasta dentro de 20 o 30 años no se le reconozca tal realidad a Neymar porque el Odio es hereditario, a veces patológico, se traslada como en los viejos tiempos, a través del cuento contado al lado de la hoguera. Luchar contra esto es un reto casi imposible.
      Neymar se durmió. Como el personaje de Monterroso. Se durmió cuando se marchó del Barça porque los ojos ávidos de seguirle se apagaron. Nadie le miró allí. Lo olvidaron. Solo les llegaba la noticia de su lesión cada mes de febrero, noticia que asociaban con cumpleaños y carnavales. La victoria del relato es esta. Creernos que un ganador como Neymar no quiere ganar. Creer lo imposible. Se durmió y, cuando despertó, lejos del foco mediático obsesivo y tóxico del Barça, lejos de todo ruido de fondo que alejara el juego del centro, el Dinosaurio todavía estaba allí. El Odio, descubrió Neymar, no tiene fronteras. Su lenguaje es universal.
      Cuando Neymar despertó, el Odio todavía estaba allí.
       
       
      Fonte: Panenka
×
×
  • Criar Novo...