Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Sobre jornalismo e modelos de negócio


Ariel'

Posts Recomendados

Citar

O PapodeHomem está no Mapa do Jornalismo Independente da web, feito pela Pública

Mas em tempos de absoluta transformação na área, o que é jornalismo mesmo?

 

Na última semana, a Pública lançou em seu site algo que podemos chamar de um indicador dos rumos da produção de conteúdo no Brasil: um mapa do nosso jornalismo independente, cheio de projetos fruto de trabalho colaborativo na rede e que não estivessem ligados à grandes grupos empresariais de mídia e agentes políticos.

 

Entre quase setenta projetos de relevância que estão ganhando força nas redes, o PapodeHomem está lá. Junto conosco figuram outros como Repórter BrasilFluxo,NexoRisca FacaLado MAos FatosFarol JornalismoRevista Capitolina,Jornalistas LivresThink OlgaDemocratize, entre muitos outros que vale a pena conhecer.

a.png

 

A informação está organizada de modo expansível, e dentro do próprio mapa dá pra saber mais sobre cada projeto clicando sobre seu logo. Em tempos de ruínas para a oligarquia midiática, chamam atenção dois pontos específicos sobre o espraiamento do formato digital de jornalismo independente: o quanto ele está voltado para a defesa dos direitos humanos e a variedade de assuntos que aborda, sempre lançando olhares narrativos que contextualizam os fatos no tempo e espaço sociais.

 

O jornalismo se deu conta de que não precisava se resumir à descrição de fatos e que, embora esse ainda seja um modelo válido de hardnews que muito provavelmente se manterá vivo pelas agências de notícias, um monte de outras coisas também são jornalismo.

Mas o que o PapodeHomem faz é jornalismo?

Essa foi a minha primeira pergunta ao receber o e-mail comemorativo do Guilherme na caixa de entrada. A conversa se estendeu por telefone e achamos que valia a discussão num artigo que abrisse possibilidades ao invés de fechar perguntas.

Pra pensar em respostas é preciso pensar em mais uma pergunta-chave: o que é jornalismo?

Jonathan Stray, articulista do Nieman Lab, tentou definir:

 

“Eu não acho que possa dizer o que é a essência do jornalismo. Mas acho que tenho uma boa ideia do que os jornalistas realmente fazem. É um monte de coisas, todas valiosas, nenhuma delas restrita às definições tradicionais. Jornalistas vão à cena da notícia e escrevem, narram ou fotografam o que está acontecendo. Fazem investigações por meses e publicam reportagens muito poderosas. Fazem perguntas cruciais às autoridades. Leem os registros oficiais e trazem à luz fatos obscursos mas relevantes. Tudo isso é muito tradicional, um trabalho de jornalismo ao qual estamos acostumados.

 

Mas jornalistas fazem muitas outras coisas também. Usam seus poderosos canais de comunicaçõa para chamar atenção para questões que eles mesmos ainda não haviam reportado. Fazem curadoria e filtram o barulho da internet. Reúnem diversos artigos interessantes em um só lugar. Explicam assuntos extremamente complicados. Eles escrevem ao vivo, retuitam a revolução. E mesmo na era da internet, há valor em ser nada mais do que um confiável condutor para a informação. Só apontar uma câmera para os fatos — e mantendo-a ligada não importa o que aconteça — é um ato jornalístico importante.

 

E há mais. Jornalistas verificam fatos e esclarecem as coisas quando políticos jogam e mudam seus argumentos. Eles cultivam um ambiente para debate público ou moderam tal ambiente. E ainda que o jornalismo das revistas possa ser bem diferente do resto, ainda o chamamos de jornalismo. Enquanto isso, profissionais dos tradicionais jornais escrevem um grande número de artigos interpretativos, uma fração muito maior do que o desejado. O estereotipado “o que está acontecendo?” modo de reportar notícias está se tornando menos comum desde a última década, e 40% das reportagens de capa agora são analíticas ou interpretativas, segundo pesquisas. E, claro, há os jornalistas de dados, que trabalham com o grande aumento de disponibilidade e valor das informações e estatísticas geradas no mundo.”

 

Reportar fatos e produzir notícias primárias são atividades que definitivamente se encaixam no conceito de jornalismo, mas a coisa fica mais difícil de definir quando pensamos em tanta produção de conteúdo que surge agora pelos novos formatos.

 

O espaço da opinião esteve sempre garantido, mesmo no jornalismo clássico, pelos gêneros de editorial, comentário, coluna, crônica, resenha e charge. Que opinião também pode ser jornalismo, portanto, já sabemos há um tempo.

 

Mas não estamos ainda acostumados a aceitar como jornalismo a produção de conteúdo que reúne notícias primárias nessas narrativas que fazem recortes bem diferentes de uma mesma realidade, tornando os limites entre os gêneros jornalísticos cada vez mais tênues.

 

Parece que o escancaramento de que a máxima da imparcialidade absoluta não passa de uma falácia tem incomodado demais, especialmente porque ela incorre numa quebra necessária dos formatos aos quais estamos acostumados hoje – o de esconder interesses sob uma proposta de factualidade pura.

 

Se não estão comprometidas com anunciantes grandes demais para que sejam denunciados se necessário, as empresas jornalísticas têm também seus posicionamentos, assim como os trabalhadores que nela atuam – e, ao contrário do que poderíamos pensar, não há problema intrínseco aí.

 

O PapodeHomem está nesse encaixe, nos limites do encontro entre as duas pontas. Ao mesmo tempo em que nos arriscamos no mundo das reportagens nesse ano que passou – sempre deixando claro qual era nosso posicionamento quanto à sua narrativa – com a Expedição Rio Doce. Neste projeto, Nina Neves e Ismael dos Anjos fizeram uma cobertura matadora da situação das cidades mineiras afetadas pelo desmoronamento das barragens das atividades mineradoras.

 

b.png

 

O que mais fazemos por aqui, no entanto, é construir em cima do que já existe, compartilhando olhares de diferentes autores sobre os fatos primários emprestados do hardnews.

 

Acender fagulhas é função do trabalho jornalístico, e nossa caixa de comentários está cheia de quem concorde ou discorde veementemente do que nossos autores dizem. Todos aprimoram suas capacidades argumentativas e recebem a chance de repensar suas conclusões, inclusive nós mesmos, que voltamos atrás por vezes.

 

O jornalismo pode e deve servir ao exercício do debate. E isso se faz aqui.

 

Se quem escreve se posiciona cada vez mais, como manter o jornalismo honesto?

 

Dizer que não há problema intrínseco no fato de um veículo jornalístico se posicionar no tempo e espaço não significa legitimar mentiras ou histórias contadas pela metade. Por outro lado, a pretensão de imparcialidade também não é nem um pouco honesta.

 

Pra que esse modelo funcione, é preciso que todas as partes atuem de forma mais lúcida. Assumir uma posição enquanto autor, assumir sua narrativa, é pré-requisito para uma comunicação mais franca. Se eu sei de onde você está vindo, consigo compreender o que fala sobre o mundo e também os porquês de você dizer o que diz de determinada forma.

 

Essa responsabilidade também se dá por parte do leitor, que pode e deve colocar em ação o crivo avaliador que todos temos para absorver o conteúdo de forma holística – o que está dito e o que fica nas entrelinhas, que não deixa de ser parte da construção textual e, com certeza, da angulação selecionada.

 

A partir daí, escolher se abrir para outras narrativas que não a sua pode ser uma jornada bem mais rica do que consumir fatos crus. A discordância pode afinar argumentos, fazer repensar e aprimorar nossa capacidade de comunicar-se e entender o outro, de ser o outro, de empatia.

 

A informação continua sendo válida e o compromisso do hardnews em abordar lados contrários também, assim como para apuração rigorosa de fatos que não podem ser preteridos. Mas as nuances de posição estão ao longo de todo o texto, desde a escolha das fontes até a de palavras, num processo inevitável de construção textual. Negar isso sob o véu da suposta imparcialidade só pode ser desonesto.

 

Por isso, tudo o que quero de cada um dos veículos desses novos formatos digitais é que me digam a que vieram e me deem a chance de analisar o conteúdo que me oferecem sob meus próprios critérios, numa proposta mais dialética do que é jornalismo.

 

O quanto esse jornalismo é comprometido e como se paga?

 

Pode ser bastante angustiante clicar sobre os veículos indicados no mapa do jornalismo independente na web. As empresas jornalísticas estão demitindo a rodo, seu modelo está falhando e seus investimentos estão sendo realocados, mas, ao mesmo tempo, a massa do jornalismo independente ainda não se paga.

 

Muitas dessas inciativas estão sendo sustentadas pelos próprios bolsos de seus criadores, por iniciativas de financiamento coletivo ou a famigerada publicidade.

 

Mas isso não é um problema?

 

Difícil responder.

 

No Brasil, não temos o hábito de pagar pelo conteúdo que consumimos. Arrisco dizer que essa prática tenha se intensificado consideravelmente depois da popularização da internet e não a julgo totalmente inadequada. Tudo tem suas razões de ser.

 

Pra começar, nos é penoso desembolsar grana pelo que não é palpável. Além disso, o jornalismo online foi gratuito por tempo demais até querer fechar-se de forma brusca para assinaturas a preços inacessíveis. Parece que falta uma visão do todo: difícil achar alguém que, hoje, delimita suas leituras a uma marca jornalística. Queremos ler diversidades.

 

Já existem modelos totalmente financiados por assinaturas, como é o caso do holandês De Correspondent, que já tem mais de 40 mil assinantes. Mas, hoje, nossa leitura não é mais composta de uma só fonte, e não dá pra pagar seis ou sete assinaturas por mês.

 

Problema colocado, algumas novas opções já estão em prática, como as próprias assinaturas e o financiamento coletivo, mas ainda não podemos dizer que já estão bem-sucedidas e consolidadas como um modelo seguro de se começar um negócio.

 

A própria Pública, por exemplo, entra no crowdfunding para arrecadação das reportagens especiais (e caras), mas exibe em seu site quais são as marcas cujas fundações sustentam a operação jornalística.

 

No fim das contas, grande parte do jornalismo independente que já se sustenta o faz por meio da boa e velha publicidade ou iniciativa de marca, seja rodando mídia, por patrocínio de fundações ou fazendo publieditoriais, sejam eles em formato de conteúdo assinado pela marca; direcionado totalmente para os interesses da marca mas com autoria editorial (ou seja, enganando os leitores); ou até no formato do PdH, que produz artigos originais apoiados por marcas, negociando conteúdo, mas sem publicar relises ou misturar a voz da marca com o editorial.

 

Não arrisco ainda decretar os comprometimentos em que esses modelos implicam para a produção de conteúdo – e, com certeza, eles ainda existem –, mas sei que uma relação de mais transparência é possível.

 

Assim como um veículo e seus autores podem deixar claras suas narrativas e a que vieram, é também viável cultivar essa interlocução entre a publicidade e o leitor. Não vale esconder as intenções da marca e esperar que o conceito publicitário de mensagem subliminar vigore até o fim dos tempos. Não vale oferecer conteúdo pobre que só serve à marca.

 

Sei que essa pode ser uma tensão constante entre marca e veículo, intermediada por agências sobrecarregadas que ainda estão tentando sacar o que acontece com a produção de conteúdo e entender que raios de espaço publicitário é esse que estamos tentando vender que se recusa a abrir as pernas pro dinheiro em detrimento do conteúdo. Mas, apesar dos obstáculos, esse formato vem crescendo e sendo, inclusive, elogiado por leitores satisfeitos.

 

Quero acreditar, no entanto, que há outro caminho possível: mudar a relação que estabelecemos entre dinheiro e conteúdo. Se pagássemos por tudo o que consumimos nos moldes atuais de consumo e preços, não daríamos conta do cartão de crédito no fim do mês. Outras áreas da comunicação e entretenimento já se deram conta disso e estão explorando diferentes formatos, como é o caso do Spotify e do Netflix.

 

Não acho, então, que estejamos tão longe de um sistema parecido para conteúdo jornalístico. Uma plataforma que reúna veículos diversos pela qual você paga um valor mensal de acesso. Ela já existe em alguns lugares do mundo, como é o caso, novamente, da Holanda. Por lá surgiu o Blendle, uma plataforma que já tem 250 mil usuários, a maioria com menos de 35 anos, e jornais de peso como The Wall Street Journal e The Economist. Jovens estão pagando pelo conteúdo novamente.

 

image.jpg

O Inkl, outro app, oferece a opção gratuita do serviço para quem quiser ler só os artigos mais impactantes dos mais relevantes jornais, mas a opção completa fica só por US$15 mensais. Isso é quase o mesmo preço que estamos pagando pelo acesso mensal a um único dos nossos grandes jornais brasileiros. No Inkl, dá pra ler The Washington Post, The Guardian, Aljazeera e mais um monte.

Ainda é preciso explorar quais são as diferenças desse modelo para o entretenimento e para o jornalismo, e como isso funcionaria no Brasil, mas a inspiração de formatos já está dada. Resta acompanhar sua repercussão.

 

As respostas não vêm na velocidade das perguntas

 

Já notou?

 

É extremamente difícil analisar os eixos de uma mudança enquanto ela está em curso, mas é um pouco do que nós e o mercado de comunicação estamos tentando fazer: pensar em cima do que temos e especular rumos que serão tomados. Pode ser que erremos feio ou que alguns de nossos vislumbres nos levem a antecipar tendências e liderar no mercado.

 

Se o que o PapodeHomem faz é jornalismo ou não, bem, não sei a resposta. Se pensarmos jornalismo da perspectiva ampla para qual ele parece estar caminhando, eu diria que sim. O Guilherme, na nossa conversa, demonstrou estar absolutamente certo que sim.

Convido pra conversa a comunidade. Não temos cadeiras, mas espero que o bomsoftware de caixa de comentários que temos mais o convite caloroso pra que você se junte à discussão bastem.

 

O que é jornalismo pra você e como o PdH se insere na sua rotina de leituras?

 

Para ler mais sobre o panorama do jornalismo hoje

 

Ser inteligente, hoje, é saber ser seletivamente ignorante, por Pedro Burgos

O que você acha que sabe sobre a web está errado, por Tony Haile

What is it that journalists do? It can't be reduced to just one thing, por Jonathan Stray

Journalists turn activist, por Dan Gillmor

New Business Models for News – como 10 organizações brasileiras estão ganhando dinheiro (o PdH está incluso), por Patrícia Gomes

The five Es of journalism in 2016, por Alfred Hermida

Conecte-se ao que importa: um manual para a vida digital saudável, por Pedro Burgos

 

PDH

 

TEXTAAAAAAAAAAAAAÇO do PdH sobre modelos de negócio e o jornalismo contemporâneo. Lembrei do @bks, meu companheiro de curso e garanto que isso deve ser pauta lá em MG, porque aqui em SC é em quase todas as aulas.

 

Esse agregador de jornais e notícias, como um Spotify/Netflix é uma excelente ideia, mas tem um porém: Só lê notícia quem paga? Se eu entendi bem as notícias mais importantes ou impactantes são de graça, ao gosto do leitor. Isso é bom. É um modelo interessante.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

4 horas atrás, Ariel' disse:

 

TEXTAAAAAAAAAAAAAÇO do PdH sobre modelos de negócio e o jornalismo contemporâneo. Lembrei do @bks, meu companheiro de curso e garanto que isso deve ser pauta lá em MG, porque aqui em SC é em quase todas as aulas.

 

Esse agregador de jornais e notícias, como um Spotify/Netflix é uma excelente ideia, mas tem um porém: Só lê notícia quem paga? Se eu entendi bem as notícias mais importantes ou impactantes são de graça, ao gosto do leitor. Isso é bom. É um modelo interessante.

Pior que vou entrar no jornalismo tb, estou fazendo um curso de jornalismo digital e no meio do ano devo ingressar em faculdade de jornalismo. Bom texto.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

6 horas atrás, Ariel' disse:

 

TEXTAAAAAAAAAAAAAÇO do PdH sobre modelos de negócio e o jornalismo contemporâneo. Lembrei do @bks, meu companheiro de curso e garanto que isso deve ser pauta lá em MG, porque aqui em SC é em quase todas as aulas.

 

Esse agregador de jornais e notícias, como um Spotify/Netflix é uma excelente ideia, mas tem um porém: Só lê notícia quem paga? Se eu entendi bem as notícias mais importantes ou impactantes são de graça, ao gosto do leitor. Isso é bom. É um modelo interessante.

Tu não fazia História ou algo assim? Não sabia que tava fazendo jornalismo. Boa, leke. Talvez um maluco que faz Jornalismo comigo vai fazer mobilidade acadêmica aí na UFSC. Acabei dando uma olhada na grade e achei MUITO foda. Melhor que a minha, com mais carga horária. Em relação aos meus calouros, a carga horária é a mesma e a grade é bem parecida. Dei azar que peguei a última grade de "transição" entre comunicação e jornalismo e o novo currículo exigido pelo MEC.

Eu já tinha lido sobre esse Blendle e achei muito foda. Pagaria fácil por algo assim e acho que teria um mercado muito bom. O diferencial deles é que mesmo dentro do aplicativo, cada publicação tem a sua própria cara, que remete a versão impressa: as mesmas cores, fontes etc.

Em maior ou menor grau, a questão de pagar pelo conteúdo que consumimos está mudando. Vejo isso crescendo principalmente com os podcasts através do crowdfunding. Claro que o volume de dinheiro ainda é baixo pra ter uma operação maior, mas o importante é que essa tendência tá se consolidando. O próprio Jornalistas Livres, se não me engano, levantaram uns R$130 mil dessa forma.

Tem muita coisa boa sendo feita. MUITA. De tudo, a Pública é a melhor disparada, pra mim. Hoje é meu veículo preferido, não só se tratando dos independentes. Mas o Nexo, o Fluxo (com as entrevistas MUITO boas), o Risca Faca que é mais voltado pro lado cultural. O "pequeno" problema disso tudo é como ganhar dinheiro né. Só esse pequeno detalhe. Não sei como eles estão, mas me parece que pelo menos os maiores conseguem se sustentar legal. A Pública então, tá abrindo a Casa pra fomentar o jornalismo independente no Rio, as reportagens na África, bolsa-reportagem e o caralho. O PdH com o o conteúdo patrocinado. Tem vários caminhos. Claro que provavelmente nunca serão conglomerados de mídia enormes, mas se mantendo (o que vem acontecendo) e conseguindo produzir bons conteúdos, dá pra seguir.

Com o país polarizado desse jeito, criou-se um público que está aberto a alternativas aos meios tradicionais. Eu só acho uma pena que enquanto a gente tem um "Aos Fatos", "Truco no Congresso", Nexo etc, nego fica dando moral pra esses blogs Brasil 247, O Antagonista etc etc. Puta que pariu. Espero que quando essa polarização baixar um pouco e a insatisfação com a mídia tradicional continuar, nego pare de consumir esses meios polarizados que atendem as necessidade dessa briga PT x resto e passem a consumir coisas que atendam a necessidade de um povo melhor informado pra exercer melhor seu papel democrático (hello, Mackenzie). A única coisa que eu acho que pode sair  de bom de tudo isso que vem acontecendo é uma maior atenção ao que acontece em Brasília. E a partir disso, criar uma demanda não só por hardnews (que já tem), mas pra reportagens mais aprofundadas.

Por essa insatisfação com a mídia e também esse grande volume de notícias que é produzido hoje, acaba abrindo espaço também pro jornalismo "explicativo" (como acontece o impeachment, os processos, qual é a linha de sucessão, quais as consequências de determinada lei ser aprovada etc etc etc) e pra curadoria, que é meio o que o PdH faz. E o fato de serem independentes acaba dando credibilidade pra caralho. E mesmo os que tem posição clara (Mídia Ninja, Jornalistas Livres), pelo menos declaram isso. (aí já entra no outro post que fiz lá no tópico da Lava Jato).

O que me preocupa é o Facebook. Não que ele seja malvadão, nem nada disso. Pensando MUITO no longo prazo: cada vez mais o Facebook é o "portal" da internet e às pessoas se direcionam pra outros sites a partir de links que aparecem em seus feeds. Ou seja, o processo pelo qual a gente tá consumindo informação tá passando primordialmente pelo Facebook. A partir do momento que páginas podem pagar por publicidade no Facebook (e a tendência é que cada vez mais quem deixar de pagar vai ter uma exposição mínima), quem vai dominar os feeds do Facebook são páginas/veículos que tem $$$$, que no fundo são os velhos meios só que na internet: G1, Folha, Estadão, Carta, VEJA etc etc. Se esse modelo do feed não mudar, todos esses veículos de jornalismo independente, o site do Galford etc etc, toda essa pluralidade de vozes, essa aura democrática que a internet proporciona, não vai ter eficiência nenhuma porque eles vão existir, mas as pessoas não vão saber que eles existem. Não vai chegar no "grande público".  Cada vez mais vai ser algo de nicho. Aqui no fórum a gente ainda foge um pouco disso porque tem nego de tudo quanto é tipo, que acessa sites diferentes e postam links diversos e a gente acaba conhecendo sites/publicações/canais no YT etc etc que a gente não conheceria se não fosse pelo fórum. Só que a grande maioria não tem essa "via alternativa", tudo pra eles se concentra no Facebook. Já é e tende a ser cada vez mais o gargalo pago da internet.

Bom, por fim, deixo um documentário muito legal sobre as mídias independentes que vale a pena assistir (até pra conhecer coisas novas):

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Esse temor do Facebook é mais um ideal de esquerda.

Os caras têm pretensão de controlar até as notícias de internet (não tô dizendo o membro do fórum, não sei se é o caso, mas sim dos idealistas de plantão).

Esse discursozinho de de que "várias vozes" não vão chegar ao grande público é muito falacioso.

Esta é a era da informação, não dá pra ter tempo de ler tudo entre uma cagada e outra. Diante da escassez de tempo, é natural que algum ou outro portal de maior repercussão tenha maior destaque, seja pelo Facebook, seja por outro canal de divulgação. Além do mais, muitas pessoas não têm nem interesse em obter esse monte de conteúdo... mesmo com uma publicidade paga, o próprio cidadão ainda seleciona os seus conteúdos.

Imprensa, no fim das contas, é um negócio como outro qualquer. Basta o cidadão saber disso e haver alguns princípios editoriais serem observados (contraditório e evitar abuso de direito) que a vida segue normalmente.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

E só pra completar... vejam que todos as mídias "independentes" do texto são de esquerda.

Nenhuma mídia que cuida das agendas conservadoras foi mencionada (e sim, elas existem de forma independente também).

Isso demonstra o quão baixo é esse discurso a respeito da mídia. É apenas choro de um grupo que tem menor alcance, seja por menor alcance de suas produções, seja em razão da falta de interesse dos cidadãos.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 hora atrás, JunioR - AC disse:

Os caras têm pretensão de controlar até as notícias de internet (não tô dizendo o membro do fórum, não sei se é o caso, mas sim dos idealistas de plantão).

Se você não conhecer a linguagem de programação original e atual do Facebook, seu comentário é totalmente desconsiderável. Vá estudar a linguagem de programação antes de afirmar alguma coisa, você é só um ignorante cuspindo em conhecimento, menosprezando conhecimento, com uma opinião do nível de uma criança de 13 anos.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Agora, ArquitetoZ disse:

Se você não conhecer a linguagem de programação original e atual do Facebook, seu comentário é totalmente desconsiderável. Vá estudar a linguagem de programação antes de afirmar alguma coisa, você é só um ignorante cuspindo em conhecimento, menosprezando conhecimento, com uma opinião do nível de uma criança de 13 anos.

Pequeno grande Jênio, em que momento eu menosprezei conhecimento?

Dando razão parcial a vc, não conheço a linguagem de programação do Facebook.

Mas suponho eu que a sua preocupação seja com algum direcionamento de notícias.

Eu pergunto: qual o problema disso?

Acessa o Facebook quem quer, meu jovem. É uma rede social, no geral gratuita. Existem várias outras. Se eu não concordo com a política dela, é só não fazer parte.

O que é ilógico é um grupo de idealistas quererem assumir o controle de políticas de uma empresa em razão do seu sucesso, só para adequá-la à sua agenda. 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

5 minutos atrás, JunioR - AC disse:

Pequeno grande Jênio, em que momento eu menosprezei conhecimento?

Dando razão parcial a vc, não conheço a linguagem de programação do Facebook.

Mas suponho eu que a sua preocupação seja com algum direcionamento de notícias.

Eu pergunto: qual o problema disso?

Acessa o Facebook quem quer, meu jovem. É uma rede social, no geral gratuita. Existem várias outras. Se eu não concordo com a política dela, é só não fazer parte.

O que é ilógico é um grupo de idealistas quererem assumir o controle de políticas de uma empresa em razão do seu sucesso, só para adequá-la à sua agenda. 

O Facebook tem ajudado sem querer a manter e aumentar o clima de dissidência em vários países e entre os países, mesmo que os proprietários não tenham esta intenção.

Somente teremos ordem e progresso novamente em uma nação qualquer quando houverem as plataformas de comunicação institucionais.

Senão, nenhuma convergência será possível. A dissidência prevalecerá em todos os momentos.

Direcionamento de notícias? Tsc, então você está defendendo o que combate, só que na direção contrária. Depois que o PT cair, devido à pequenês dele e da "esquerda" mal-instruída (assim como os da "direita" mal-instruída como você) utilizarão a mesma rede social em um clima de revanche para os petistas. E nenhuma paz é possível dependendo daquela porra.

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

5 minutos atrás, ArquitetoZ disse:

O Facebook tem ajudado sem querer a manter e aumentar o clima de dissidência em vários países e entre os países, mesmo que os proprietários não tenham esta intenção.

Somente teremos ordem e progresso novamente em uma nação qualquer quando houverem as plataformas de comunicação institucionais.

Senão, nenhuma convergência será possível. A dissidência prevalecerá em todos os momentos.

Direcionamento de notícias? Tsc, então você está defendendo o que combate, só que na direção contrária. Depois que o PT cair, devido à pequenês dele e da "esquerda" mal-instruída (assim como os da "direita" mal-instruída como você) utilizarão a mesma rede social em um clima de revanche para os petistas. E nenhuma paz é possível dependendo daquela porra.

 

Em outras palavras, vc quer cercear a liberdade de expressão institucionalizando todos os canais de comunicação.

No fim das contas, um canal para um ditador levar uma vida de Rei enquanto o gado bate palma e diz amém.

Não, obrigado. Prefiro o modelo atual.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

2 minutos atrás, JunioR - AC disse:

Em outras palavras, vc quer cercear a liberdade de expressão institucionalizando todos os canais de comunicação.

No fim das contas, um canal para um ditador levar uma vida de Rei enquanto o gado bate palma e diz amém.

Não, obrigado. Prefiro o modelo atual.

Não, é você que quer cercear a liberdade de expressão. Eu não quero e nunca proibiria o acesso ao FB. Pelo contrário, é com o PT caindo que vocês cerceariam ainda mais revogando os canais de comunicação institucional. O que você fala de mim serve para você.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Agora, ArquitetoZ disse:

Não, é você que quer cercear a liberdade de expressão. Eu não quero e nunca proibiria o acesso ao FB. Pelo contrário, é com o PT caindo que vocês cerceariam ainda mais revogando os canais de comunicação institucional. O que você fala de mim serve para você.

Quem disse que eu quero cercear, meu jovem?

Os sites de esquerda estão aí.

Minha crítica foi ao discurso fraudulento de "voz a todos".

Todos ter voz eu defendo. Mas critico a forma de como querem dar alcance a essa voz. 
Não vejo razão para tentar qualquer controle a uma rede privada como o Facebook só pra dar voz uma minoria. É suficiente que o Facebook disponibilize a possibilidade de usuários que representam essa minoria se manifestar, tal qual acontece.

Quem quiser, que crie sua  plataforma que divulgue as notícias fantasiosas de esquerda.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 minuto atrás, JunioR - AC disse:

Quem disse que eu quero cercear, meu jovem?

Os sites de esquerda estão aí.

Minha crítica foi ao discurso fraudulento de "voz a todos".

Todos ter voz eu defendo. Mas critico a forma de como querem dar alcance a essa voz.

Se houver uma aplicação para reportar o buraco de rua para o órgão responsável por corrigir os buracos de rua com o dinheiro que paga-se com IPVA, eu quero que esta aplicação exista. Mapear os buracos é um meio para exigir que sumam o quanto antes possível sem que o mesmo órgão responsável tenha que advinhar onde há um buraco para tampar.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

5 minutos atrás, ArquitetoZ disse:

Se houver uma aplicação para reportar o buraco de rua para o órgão responsável por corrigir os buracos de rua com o dinheiro que paga-se com IPVA, eu quero que esta aplicação exista. Mapear os buracos é um meio para exigir que sumam o quanto antes possível sem que o mesmo órgão responsável tenha que advinhar onde há um buraco para tampar.

Ok. Crie este canal então.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

15 minutos atrás, JunioR - AC disse:

Ok. Crie este canal então.

Nem tudo tem de ser iniciativa individual. No mais, se houver um canal da ONU, eu apoiaria em detrimento a qualquer outro por "causas humanitárias".

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 minuto atrás, ArquitetoZ disse:

Nem tudo tem de ser iniciativa individual. No mais, se houver um canal da ONU, eu apoiaria em detrimento a qualquer outro por "causas humanitárias".

Blz.

Mas nada retira o que eu disse. Independente dos canais existentes ou que vierem a ser criado, Facebook pode continuar do jeito que está.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 minuto atrás, JunioR - AC disse:

Blz.

Mas nada retira o que eu disse. Independente dos canais existentes ou que vierem a ser criado, Facebook pode continuar do jeito que está.

Então você admite que é admissível haver plataformas para a comunicação interna e mais abrangente às instituições, de modo que as instituições possam funcionar às claras? Acredito principalmente no sentimento de identidade maior do indivíduo à instituição do que com grupos que tentam eleger-se de tempos em tempos com outras bandeiras e símbolos. O amadurecimento de uma democracia precisa disso e não fazer adaptações de acordo com as necessidades tecnológicas deixarão as instituições sob um clima de democracia anacrônica.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 minuto atrás, ArquitetoZ disse:

Então você admite que é admissível haver plataformas para a comunicação interna e mais abrangente às instituições, de modo que as instituições possam funcionar às claras?

Sim.

Acredito principalmente no sentimento de identidade maior do indivíduo à instituição do que com grupos que tentam eleger-se de tempos em tempos com outras bandeiras e símbolos.

Isso é idealização da sua cabeça.

O amadurecimento de uma democracia precisa disso e não fazer adaptações de acordo com as necessidades tecnológicas deixarão as instituições sob um clima de democracia anacrônica.

E isso é fantasia da sua mente.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Uma democracia hoje em dia não ter plataforma de comunicação interna às instituições tende a uma democracia anacrônica. Depender de redes externas é permitir maior segmentação da sociedade e inabilidade em encontrar resoluções republicanas mais inteligentes.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 minuto atrás, ArquitetoZ disse:

Uma democracia hoje em dia não ter plataforma de comunicação interna às instituições tende a uma democracia anacrônica. Depender de redes externas é permitir maior segmentação da sociedade e inabilidade em encontrar resoluções republicanas mais inteligentes.

Que seja. Mas isso não impede que o Facebook funcione como ele funciona atualmente.

Não tenho a pretensão aqui de resolver os problemas democráticos da humanidade, a discussão se restringe à liberdade de expressão. Questiono se uma plataforma como o Facebook nos atuais moldes viola a liberdade de expressão por não permitir maior penetração de "vozes das minorias e independentes",  e a resposta para mim é negativa.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

5 minutos atrás, JunioR - AC disse:

Que seja. Mas isso não impede que o Facebook funcione como ele funciona atualmente.

Não tenho a pretensão aqui de resolver os problemas democráticos da humanidade, a discussão se restringe à liberdade de expressão. Questiono se uma plataforma como o Facebook nos atuais moldes viola a liberdade de expressão por não permitir maior penetração de "vozes das minorias e independentes",  e a resposta para mim é negativa.

Aquelas letrinhas são manchas de sangue à liberdade de expressão. Eu acredito que as pessoas tem direito de expressão mais bonito. sem, mais, veja o documentário que a assinatura do meu post leva. Fala exatamente sobre jornalismo e meios de comunicação mais direta. É importante também para as empresas terem plataformas de comunicação interna.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 hora atrás, ArquitetoZ disse:

Aquelas letrinhas são manchas de sangue à liberdade de expressão. Eu acredito que as pessoas tem direito de expressão mais bonito. sem, mais, veja o documentário que a assinatura do meu post leva. Fala exatamente sobre jornalismo e meios de comunicação mais direta. É importante também para as empresas terem plataformas de comunicação interna.

Não vi seu documentário. E sinceramente nem vou ver, pq simplesmente não tenho interesse a respeito. Já pesquisei algumas coisas sobre liberdade de expressão (de ambas as correntes) que me parecem, por ora, suficiente.

Mas pela sua conversa e pelo que vc pensa, parece ser uma linha de algo comunitário.

Dispenso mais uma vez. Prefiro ter minha individualidade.

E mais, essa sua visão é ditadora/fascista. Prefiro mil a liberdade na sua acepção clássica. Com uma escolha ou outra, haverá um custo social. Vc n trouxe um mísero argumento sequer para rebater o que eu disse, a não ser tentar resolver o problema da democracia.
 

 

 

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

19 minutos atrás, JunioR - AC disse:

Não vi seu documentário. E sinceramente nem vou ver, pq simplesmente não tenho interesse a respeito. Já pesquisei algumas coisas sobre liberdade de expressão (de ambas as correntes) que me parecem, por ora, suficiente.

Mas pela sua conversa e pelo que vc pensa, parece ser uma linha de algo comunitário.

Dispenso mais uma vez. Prefiro ter minha individualidade.

E mais, essa sua visão é ditadora/fascista. Prefiro mil a liberdade na sua acepção clássica. Com uma escolha ou outra, haverá um custo social. Vc n trouxe um mísero argumento sequer para rebater o que eu disse, a não ser tentar resolver o problema da democracia.

Se liberdade de expressão é apenas contrariar um ao outro, jamais sairemos das condições que estamos e estaremos sempre tentando impor a verdade para o outro lado como ditadores/fascistas. Mas como você percebeu que minha intenção é justamente o contrário dessa, tirou mais uma conclusão com premissas incoerentes e de acordo com a vontade própria.

Prefiro verdades objetivas que subjetivas. Para mim o que importa é a ciência, e não os autores. A realidade é cientificamente interpretada, e o nosso destino é previsível dependendo de nossas escolhas. Tudo bem, pode ser que ainda haja um conteúdo, de um novo seriado, mostrando a recuperação ambiental no planeta Terra após a melancólica extinção humana. Tem outro filme que mostra isso.

Sua individualidade não é mais importante que necessidades cujas condições impõem para que superemos problemas. Senão, acontecerá o que um dia certamente acontecerá, mas de forma inesperada por uma espécie de semirracionais arrogantes.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 minuto atrás, ArquitetoZ disse:

Se liberdade de expressão é apenas contrariar um ao outro, jamais sairemos das condições que estamos e estaremos sempre tentando impor a verdade para o outro lado como ditadores/fascistas. Mas como você percebeu que minha intenção é justamente essa, tirou mais uma conclusão com premissas incoerentes e de acordo com a vontade própria.

 

Não, não... nenhuma vez disse isso. Estás a fugir do tema mais uma vez. Estou defendendo aqui um canal (instrumento) privado como legítimo para publicar notícias, mais especificamente o Facebook. Não há razões mínimas para justificar a mudança desse modelo (o que não exclui outros).

Prefiro verdades objetivas que subjetivas. Para mim o que importa é a ciência, e não os autores. A realidade é cientificamente interpretada, e o nosso destino é previsível dependendo de nossas escolhas. Tudo bem, pode ser que ainda haja um conteúdo, de um novo seriado, mostrando a recuperação ambiental no planeta Terra após a melancólica extinção humana. Tem outro filme que mostra isso.

Verdade objetiva e realidade cientificamente interpretada. Essa sua preferência já me parece ser algo bem subjetivo.

Sua individualidade não é mais importante que necessidades cujas condições impõem para que superemos problemas. Senão, acontecerá o que um dia certamente acontecerá, mas de forma inesperada por uma espécie de semirracionais arrogantes.

De novo, vc quer que eu me preocupe com os problemas da humanidade. Recuso mais uma vez.

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Muito bem, então vá ser feliz fazendo astroturfing em uma rede que é vã para o que você quer na política. Eleger seu candidato, é o que interessa. Não tratei também sobre "plataformas privadas", estou tratando especificamente sobre "separação de conteúdo", que para mim é importante.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Arquivado

Este tópico foi arquivado e está fechado para novas respostas.

×
×
  • Criar Novo...