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A universidade matou sua motivação


Pedrods

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A universidade matou sua motivação
E você só se deu conta disso agora.

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Imagem retirada de www.gratisography.com

Imagine esse cenário: Após se dedicar muito, você consegue ingressar numa instituição de ensino superior. Está empolgado, motivado e ansioso por todas as oportunidades que estão por vir. Todas as coisas que você vai viver e aprender na faculdade!

O tempo passa e a dura realidade se apresenta: mais professores ruins que bons, um currículo muitas vezes desconexo do “mundo real”, aulas desinteressantes, entre outros problemas. Quando você se dá conta, percebe que todo mundo está estudando para passar, não mais para aprender.

O que foi que aconteceu com aquela sua motivação?

Vou te dizer o que aconteceu: a universidade matou sua motivação.

Esse homicídio não aconteceu de maneira instantânea, mas sim num processo lento e doloroso. E você só se deu conta disso agora.

O autor Daniel H. Pink , em seu livro Drive: The Surprising Truth About What Motivates Us, defende que todos nós temos um senso de motivação interno que depende de três fatores: Autonomia, Maestria e Propósito. Pouco a pouco, nossas instituições públicas de ensino superior estão minando cada uma dessas dimensões da motivação. Vamos à autópsia?

Autonomia: o desejo de dirigirmos nossas próprias vidas

Se você faz parte da grande maioria dos universitários, não tem muito controle sobre como vai aprender os assuntos do seu curso. Por mais que existam alternativas  —  livro-texto, vídeo-aulas, estudar sozinho, etc  —  a maior parte do conteúdo é passado em sala de aula pelo professor na forma de palestras. Nesse modelo, o estudante não assume um papel ativo no processo pedagógico, tornando-o bem menos motivador.

Maestria: o impulso de tornar-se cada vez melhor em algo que importa

Nas universidades brasileiras, muitos dos cursos são estruturados por tempo gasto em sala de aula  —  por exigência do MEC. Essa disposição torna as expectativas homogêneas, apesar das pessoas aprenderem em ritmos diferentes, e dificulta a progressão diferenciada entre os alunos. Aqueles que vão mais a fundo numa matéria, por exemplo, são formalmente iguais aos demais.

Um currículo baseado em competências, todavia, impulsionaria a busca por maestria na medida que tornaria os cursos voltados ao alcance de habilidades relevantes. Cada aluno poderia, assim, criar seu currículo baseado nas necessidades da sua carreira de interesse. Tal mudança garantiria ainda mais valor ao diploma de curso na medida que seriam conhecidas exatamente quais as competências de um recém-formado. O foco deixaria de ser em esforços para tornar-se em resultados.

Propósito: o anseio de fazer o que fazemos em nome de algo maior do que nós mesmos

A busca individual por propósito tem ficado cada vez mais evidente na nossa sociedade. Normalmente, os primeiros passos dessa eterna busca são dados na faculdade. Mais do que uma profissão, queremos um chamado, uma missão de vida.

E o que é necessário para encontrarmos esse chamado? Experiências.

Na faculdade, as fontes de experiências significativas têm um nome particular: atividades extracurriculares. Estas atividades, tão importantes para a construção social e intelectual dos estudantes, muitas vezes são tidas como efeito colateral.

A própria nomenclatura utilizada para elas exprime o seu estado dentro do que é considerado o currículo formal, embora promovam os momentos de aprendizagem mais significativos da graduação. Enquanto, na teoria, são tidas como extremamente importantes, na prática, falta apoio genuíno. É você que tem que se desdobrar em três para conseguir dar conta de tudo. E é em um desses momentos de correria que você talvez perca a oportunidade de descobrir o seu propósito de vida.

E o que eu posso fazer?

Se os sintomas acima se assemelham à sua instituição num grau um pouco maior que o saudável, bem-vindo ao clube. Diante da dura realidade e da fobia à mudança do sistema, não podemos baixar a cabeça, porém. Lutemos pelas pequenas mudanças do dia-a-dia e que aos poucos consigamos mais autonomia, maestria e propósito nas nossas faculdades.

E enquanto a faculdade não contribui para que você esteja motivado, busque essa motivação mesmo assim. Faça mais atividades, envolva-se em projetos, vá atrás do que te move, mesmo que isso pese nas suas notas.

E quem sabe um dia estaremos motivados por causa da faculdade e não apesar dela.

Fonte: https://medium.com/@adautobraz/a-universidade-matou-sua-motiva%C3%A7%C3%A3o-5bc46f4f3d8e#.9cdsowfpg

 

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A universidade, sem dúvida, matou minha motivação. O pior de tudo é que muitos do professores queriam que isso acontecesse. Larguei a engenharia depois de três anos.

Senti isso tudo que é falado no texto, fiz atividades complementares, mas não foi suficiente pra mim.

Não me arrependo nem um pouco, me ajudou a crescer de vários jeitos.

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  • Vice-Presidente
5 horas atrás, Gui! disse:

A universidade, sem dúvida, matou minha motivação. O pior de tudo é que muitos do professores queriam que isso acontecesse. Larguei a engenharia depois de três anos.

Senti isso tudo que é falado no texto, fiz atividades complementares, mas não foi suficiente pra mim.

Não me arrependo nem um pouco, me ajudou a crescer de vários jeitos.

Mas largou a Engenharia para fazer o que? Eu só estou terminando meu curso porque um diploma é importante e eu já estou aqui tem 6,5 anos, minha vontade é de chutar tudo pro espaço, mas existe consciência aqui dentro. hahaha

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Se eu pudesse voltar no tempo ou teria feito um caminho tipo o do @bbds de fazer um técnico e bancar a faculdade com um técnico e ainda ganhando uma graninha legal, ou teria feito um concurso igual um amigo meu que está na Civil há uns 7-8 e pegou o último concurso nível médio e com o emprego bancou a faculdade.

Pra mim, faculdade é muita ilusão. Vai te dar um mero norteio e um certificado chamado diploma. Todo o amadurecimento e evolução do pensamento são produtos mais indiretos do que diretos. Amadureci mais pensando nos defeitos da faculdade do que desfrutando de suas qualidades e, claro, nas prozas com colegas e amigos que só conheci por causa da faculdade.

Perder 5, 6, 7 anos da faculdade pra ficar só na teoria e coisa pouco palpável que não significa em nada tá por fora. O negócio é prática e teoria só pra entender melhor a prática e abrir os horizontes, aprofundar no que tem que ser aprofundado.

 

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3 horas atrás, Henrique M. disse:

Mas largou a Engenharia para fazer o que? Eu só estou terminando meu curso porque um diploma é importante e eu já estou aqui tem 6,5 anos, minha vontade é de chutar tudo pro espaço, mas existe consciência aqui dentro. hahaha

Cara, fiz 3 anos de produção na Unifei e larguei totalmente perdido, sem noção nenhuma do que queria.

Fiz cursinho o ano passado e devo fazer nesse de novo para passar em medicina, que ainda não sei se é o que eu quero, mas pelo menos vou tentar descobrir hahahahaha

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Mentira pra caralho. Quem mata sua motivação é você mesmo. Você matando aula, não prestando atenção e procrastinando quando deveria estar estudando mata sua motivação.

Aula merda? Vai estudar outra coisa caralho. Aproveite seu tempo, aproveite a galera que está próxima de você e que também gosta das mesmas coisas que você.

Papinho de matar motivação não cola. Depois vira um profissional vagabundo e diz que a empresa matou a motivação e destruiu os sonhos que tinha.

Não fode.

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O problema maior que eu vejo na faculdade é que parece uma terra mágica de bolsas e projetos inúteis. Tem muita coisa boa, claro, mas vejo cada projeto sendo desenvolvido que eu penso não querer fazer parte disso. E o pior que os nossos "sindicatos" não funcionam, desde o Centro Acadêmico ao DCE. São pura ilusão. Professores são expositores e terceirizam as aulas pros mestrandos e doutorandos. Eu acho que a faculdade me evoluiu, porque moro sozinho, mas não a vejo mais como essencial. 

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11 minutos atrás, Pereira™ disse:

Mentira pra caralho. Quem mata sua motivação é você mesmo. Você matando aula, não prestando atenção e procrastinando quando deveria estar estudando mata sua motivação.

Aula merda? Vai estudar outra coisa caralho. Aproveite seu tempo, aproveite a galera que está próxima de você e que também gosta das mesmas coisas que você.

Papinho de matar motivação não cola. Depois vira um profissional vagabundo e diz que a empresa matou a motivação e destruiu os sonhos que tinha.

Não fode.

Muitas coisas podem matar nossa motivação, pode partir tanto da gente quanto do meio em que estamos inseridos. Aí você sugere que matar aula é causa da falta de motivação  — pode ser quando o aluno é malandro, mas pode ser a forma de atenuar tanta tortura — e depois sugere estudar outra coisa (matando aula?). Bom, infelizmente, nem sempre é possível matar aula e fazer coisa proveitosa porque alguns professores dão lista de presença e nos obrigam a vê-los contando causos, ensinando coisa errada (aula merda) ou apenas com uma didática lixo (aula ruim).

Achar que tanta reclamação sobre o tema é puro vagabundismo é pensar só dentro da bolha que engloba só você, como um conjunto unitário. A faculdade te dá um mero diploma, nada mais. O que se aprende hoje, poderia muito bem ser aprendido com livros, faz uma prova que contemple tudo e pega o diploma, seria mais fácil e menos dispendioso para todos. Motivação dependeria só de nós mesmos.

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1 hora atrás, _Matheus_ disse:

Muitas coisas podem matar nossa motivação, pode partir tanto da gente quanto do meio em que estamos inseridos. Aí você sugere que matar aula é causa da falta de motivação  — pode ser quando o aluno é malandro, mas pode ser a forma de atenuar tanta tortura — e depois sugere estudar outra coisa (matando aula?). Bom, infelizmente, nem sempre é possível matar aula e fazer coisa proveitosa porque alguns professores dão lista de presença e nos obrigam a vê-los contando causos, ensinando coisa errada (aula merda) ou apenas com uma didática lixo (aula ruim).

Achar que tanta reclamação sobre o tema é puro vagabundismo é pensar só dentro da bolha que engloba só você, como um conjunto unitário. A faculdade te dá um mero diploma, nada mais. O que se aprende hoje, poderia muito bem ser aprendido com livros, faz uma prova que contemple tudo e pega o diploma, seria mais fácil e menos dispendioso para todos. Motivação dependeria só de nós mesmos.

Motivação só depende de você mesmo meu caro. Se você precisa de fatores externos te motivando, vai por mim, você está errado.

O mundo não vai te motivar, pessoas não vão te motivar todo dia pra você chegar do ponto a ao ponto b. Motivação, é contigo. Sorte, sucesso, etc depende de fatores externos. Mas motivação, é sempre com você.

O cara pode ser rico, ter acesso a tudo, se ELE não se motivar, não vai fazer porra nenhuma da vida. Da mesma forma que um cara sem acesso a nada se correr atrás pra caralho e tiver sorte, tem grandes chances de sucesso.

Se a aula é merda, te ensina coisa errada, qual o problema de tu estudar algo que tu precisa estudar?. Isso não é matar aula, isso é ganhar tempo e aprender mais sobre algo útil. Não falei pra tu sair da sala não, fica ali e estuda o que precisa. Professor de faculdade ta cagando pra você, se você ta estudando outra matéria ele não tá nem ai. Esse é o ponto pra tu ganhar tempo. Cansei de fazer isso na faculdade.

Vai me desculpar se ficou ofendido, mas é vagabundo quem coloca a culpa pelas frustrações da vida em faculdade, em trabalho, em pessoas. Corre atrás, estuda, se fode pra caralho que tu vai ver se não tem resultado. Pode demorar, mas tu consegue sim.

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1 hora atrás, Pereira™ disse:

Motivação só depende de você mesmo meu caro. Se você precisa de fatores externos te motivando, vai por mim, você está errado.

O mundo não vai te motivar, pessoas não vão te motivar todo dia pra você chegar do ponto a ao ponto b. Motivação, é contigo. Sorte, sucesso, etc depende de fatores externos. Mas motivação, é sempre com você.

O cara pode ser rico, ter acesso a tudo, se ELE não se motivar, não vai fazer porra nenhuma da vida. Da mesma forma que um cara sem acesso a nada se correr atrás pra caralho e tiver sorte, tem grandes chances de sucesso.

Se a aula é merda, te ensina coisa errada, qual o problema de tu estudar algo que tu precisa estudar?. Isso não é matar aula, isso é ganhar tempo e aprender mais sobre algo útil. Não falei pra tu sair da sala não, fica ali e estuda o que precisa. Professor de faculdade ta cagando pra você, se você ta estudando outra matéria ele não tá nem ai. Esse é o ponto pra tu ganhar tempo. Cansei de fazer isso na faculdade.

Vai me desculpar se ficou ofendido, mas é vagabundo quem coloca a culpa pelas frustrações da vida em faculdade, em trabalho, em pessoas. Corre atrás, estuda, se fode pra caralho que tu vai ver se não tem resultado. Pode demorar, mas tu consegue sim.

De modo geral eu prefiro pensar dessa maneira negativista de que todos só vão tentar nos colocar pra baixo e que nós é quem somos responsáveis por não deixar que isso aconteça. E de fato somos, porém, não se torna impossível que sua motivação esvaia completamente diante de fatores externos. É possível se manter motivado por puro interesse em uma matéria legal com um professor ruim, porque você tem interesse no conteúdo, então você estuda por fora. Contudo, é extremamente difícil se manter motivado num curso quando nada daquilo é o que se vê na realidade. Ou quando nada daquilo é palpável. Ou quando nada daquilo é aplicável. Ou quando tudo isso junto e mais um pouco. É bem difícil ter motivação quando não se vê propósito ou quando o propósito é ter nota boa e não saber pensar. E é isso que propõe a universidade, nada mais.

Durante minha graduação já passei pela fases fases: vagabundo, estudando pra recuperar (do modo errado), estudando pra recuperar (do modo certo), motivado-interessado-estudando pra ser bom no que era do meu interesse, e completamente desmotivado com a falta de compromisso, falta de desafio mental e propósito.

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45 minutos atrás, _Matheus_ disse:

De modo geral eu prefiro pensar dessa maneira negativista de que todos só vão tentar nos colocar pra baixo e que nós é quem somos responsáveis por não deixar que isso aconteça. E de fato somos, porém, não se torna impossível que sua motivação esvaia completamente diante de fatores externos. É possível se manter motivado por puro interesse em uma matéria legal com um professor ruim, porque você tem interesse no conteúdo, então você estuda por fora. Contudo, é extremamente difícil se manter motivado num curso quando nada daquilo é o que se vê na realidade. Ou quando nada daquilo é palpável. Ou quando nada daquilo é aplicável. Ou quando tudo isso junto e mais um pouco. É bem difícil ter motivação quando não se vê propósito ou quando o propósito é ter nota boa e não saber pensar. E é isso que propõe a universidade, nada mais.

Durante minha graduação já passei pela fases fases: vagabundo, estudando pra recuperar (do modo errado), estudando pra recuperar (do modo certo), motivado-interessado-estudando pra ser bom no que era do meu interesse, e completamente desmotivado com a falta de compromisso, falta de desafio mental e propósito.

Matheus, qual o sentido de continuar em um curso onde você tem essas percepções?! (...quando nada daquilo é o que se vê na realidade. Ou quando nada...).

Para de perder seu tempo e vai pra outra área cara. Ter um diploma só pra ter não vale quase nada (por que se tu não absorveu qualidade na faculdade, você vai ser um profissional pouco preparado para o mercado, e ele não tem dó de quem não está preparado). Ainda mais se sua faculdade não for referência, vale menos ainda.

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  • Vice-Presidente
51 minutos atrás, Pereira™ disse:

Matheus, qual o sentido de continuar em um curso onde você tem essas percepções?! (...quando nada daquilo é o que se vê na realidade. Ou quando nada...).

Para de perder seu tempo e vai pra outra área cara. Ter um diploma só pra ter não vale quase nada (por que se tu não absorveu qualidade na faculdade, você vai ser um profissional pouco preparado para o mercado, e ele não tem dó de quem não está preparado). Ainda mais se sua faculdade não for referência, vale menos ainda.

Não entrando no mérito das outras colocações, mas essa visão sua de não tá gostando, joga tudo pro alto e se joga, é meio linear (sim ou não). Se eu gosto, devo continuar, se eu não gosto, devo mandar o foda-se para o mundo e fazer o que quero. Quando a realidade é totalmente o contrário disso.

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56 minutos atrás, Henrique M. disse:

Não entrando no mérito das outras colocações, mas essa visão sua de não tá gostando, joga tudo pro alto e se joga, é meio linear (sim ou não). Se eu gosto, devo continuar, se eu não gosto, devo mandar o foda-se para o mundo e fazer o que quero. Quando a realidade é totalmente o contrário disso.

Jogar tudo pro alto é totalmente o oposto de todos meus posts. Sair de um curso que não te trás nenhum benefício é inteligência, não jogar pro alto. Quer ser advogado odiando ler? Quer trabalhar com TI sem ter o mínimo de noção de lógica?. Algumas vezes você descobre isso na faculdade, lá pro terceiro, quarto semestre... você se vê trabalhando com isso a vida inteira? Não? Então pra que continuar?. Pra depois vir dizer que a faculdade matou sua criatividade?.

Quase todo mundo passa por dificuldades na vida, se seu curso é uma merda e você está no final dele, termina, arruma um trampo merda, ganha dinheiro e faz a faculdade que tu sempre quis fazer. Mantenha seu sonho vivo. Isso é se motivar, isso é querer ir além. Esperar por um tapinha nas costas sempre que você desanimar não funciona, não rola.

Quem me dera pensar dessa forma com 13, 14 anos. O que me assusta é que a molecada que se assusta com esses textos já passou dos vinte e ainda pensa ser uma vítima da sociedade. Ninguém é vitima de nada, cada um faz o que quiser da vida. Basta querer e correr atrás.

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1 hora atrás, Pereira™ disse:

Matheus, qual o sentido de continuar em um curso onde você tem essas percepções?! (...quando nada daquilo é o que se vê na realidade. Ou quando nada...).

Para de perder seu tempo e vai pra outra área cara. Ter um diploma só pra ter não vale quase nada (por que se tu não absorveu qualidade na faculdade, você vai ser um profissional pouco preparado para o mercado, e ele não tem dó de quem não está preparado). Ainda mais se sua faculdade não for referência, vale menos ainda.

Cara, eu estudo apenas na "melhor Federal do País". Embora eu ache que os critérios desses rankings são duvidosos ou pouco abrangentes, se aqui tá assim, o que vai ser em outro lugar?

Não vou largar um diploma já quase na mão pra começar tudo do zero. Até porque um diploma já me abre portas em outras opções, como o concurso. Além disso, gosto do meu curso e da área de atuação, não gosto é de todo o resto: a maneira como se ensina, o enfoque que é dado, a cultura das notas, o produto-"engenheiro" que somos formados, etc. isso tudo que me aborrece. O produto engenheiro que se forma nas universidades, que não é um engenheiro de verdade, pode atuar em qualquer coisa gerencial que é pra isso que ele foi feito, então, ainda dá pra ser feliz em outra área, se for o caso.

Não é questão de nos fazer de vítima, é de apontar uma falha grave existente na educação superior. Meus planos B's já têm um esboço, contudo é bom avisar pra quem não sabe que universidade não é nada disso que pintam, pelo menos na maioria dos cursos, nos moldes atuais de ensino. Tem inclusive muita gente que se dá muito bem na vida sem faculdade.

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  • Vice-Presidente
41 minutos atrás, Pereira™ disse:

Jogar tudo pro alto é totalmente o oposto de todos meus posts. Sair de um curso que não te trás nenhum benefício é inteligência, não jogar pro alto. Quer ser advogado odiando ler? Quer trabalhar com TI sem ter o mínimo de noção de lógica?. Algumas vezes você descobre isso na faculdade, lá pro terceiro, quarto semestre... você se vê trabalhando com isso a vida inteira? Não? Então pra que continuar?. Pra depois vir dizer que a faculdade matou sua criatividade?.

Quase todo mundo passa por dificuldades na vida, se seu curso é uma merda e você está no final dele, termina, arruma um trampo merda, ganha dinheiro e faz a faculdade que tu sempre quis fazer. Mantenha seu sonho vivo. Isso é se motivar, isso é querer ir além. Esperar por um tapinha nas costas sempre que você desanimar não funciona, não rola.

Quem me dera pensar dessa forma com 13, 14 anos. O que me assusta é que a molecada que se assusta com esses textos já passou dos vinte e ainda pensa ser uma vítima da sociedade. Ninguém é vitima de nada, cada um faz o que quiser da vida. Basta querer e correr atrás.

Eu concordo em partes com você e com o Matheus, mas não acho que o ensino superior brasileiro tenha que ser eximido da sua parcela nisso.

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24 minutos atrás, _Matheus_ disse:

Cara, eu estudo apenas na "melhor Federal do País". Embora eu ache que os critérios desses rankings são duvidosos ou pouco abrangentes, se aqui tá assim, o que vai ser em outro lugar?

Não vou largar um diploma já quase na mão pra começar tudo do zero. Até porque um diploma já me abre portas em outras opções, como o concurso. Além disso, gosto do meu curso e da área de atuação, não gosto é de todo o resto: a maneira como se ensina, o enfoque que é dado, a cultura das notas, o produto-"engenheiro" que somos formados, etc. isso tudo que me aborrece. O produto engenheiro que se forma nas universidades, que não é um engenheiro de verdade, pode atuar em qualquer coisa gerencial que é pra isso que ele foi feito, então, ainda dá pra ser feliz em outra área, se for o caso.

Não é questão de nos fazer de vítima, é de apontar uma falha grave existente na educação superior. Meus planos B's já têm um esboço, contudo é bom avisar pra quem não sabe que universidade não é nada disso que pintam, pelo menos na maioria dos cursos, nos moldes atuais de ensino. Tem inclusive muita gente que se dá muito bem na vida sem faculdade.

Foi exatamente isso que eu disse. Termina, arruma um trampo, ganhe dinheiro e faça o que você quer fazer. É difícil? Muito. Pra caralho. Mas quem disse que a vida seria fácil?. A vida é fácil pra quem nasce em berço de ouro, pra quem não nasce, vai ser foda sempre. Isso tudo é ainda mais difícil se tu começa a ganhar bem nesse trampo merda. Ai a motivação pra fazer o que você quer fazer é puramente sua, por que todos ao seu redor vão dizer que você é louco de continuar estudando ganhando x por mês, que você devia aproveitar a vida, etc.

Não acho que as faculdades são excelentes em todo o processo de ensino, não penso que somos ensinados por gênios capazes de mudar nossa percepção das coisas, mas depende de você tirar o melhor da faculdade e enxergar o pior também. Só depende da sua vontade.

Concordo contigo que muita gente se da bem sem faculdade. Mas a sorte desse cara precisa ser maior do que a nossa, e depender de sorte, no Brasil, é coisa de maluco.

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Concordo com vários pontos de vistas supracitados.
Existe realmente a acomodação por parte do Aluno e há também a existência de métodos de ensino bastante ultrapassados.

Eu por exemplo, durante a minha graduação, sou bacharel em Engenharia Elétrica/Eletrônica, me deparei com os dois tipos de situações.


Existem alunos que ao cursarem a faculdade em uma instituição particular, acreditam fundamentalmente na ideia do termo PAGOU-PASSOU , utilizam meios como colar na prova, ou pedir alguma questão para o professor. Isso é herança da sociedade como um todo e também do Ensino Médio, onde qualquer um já profanou termos como:
 - O que vai cair na prova ?
- Professor, qual questão pode cair ?
- Professor, a prova tem que ser tranquila, heim!


A sociedade brasileira como um todo vive essa "bolha" de querer sempre ter uma facilidade e tudo mais.
Eu acredito totalmente na meritocracia, e a faculdade particular onde me formei se baseia, ou pelo menos se baseava em tal método. Tanto que está entre as 20 melhores do Brasil na minha área de formação.

 

O fundamental numa graduação é o interesse do aluno, a faculdade serve como meio facilitadora de aprendizado mas não quer dizer que todo o conteúdo estudado/aprendido será assimilado rapidamente ou se o mesmo será determinante para o seu sucesso profissional, tudo depende do modo como você se dedica, questiona o conteúdo e  tenta se desenvolver de acordo com suas necessidades.

 

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4 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Já recomendei esse vídeo aqui. Toda vez que vejo sinto um tapa na cara, mas isso é o tipo de coisa que me motiva.

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Analogia com o futebol que irão gostar. Taleto vs esforço. Acho que mesmo que a pessoa esteja no caminho errado, sem muito a ver com ela, ela consegue se destacar. Se você vai começar a gostar dela ou continuar odiando e usá-la de trampolim para algo que goste é outra história.

 

Apesar de mais um texto do PdH, que ficou com uma fama ruim depois de um longo período de textos ruins e xexelentos, esse texto é bem legal — até porque nem é de autoria deles e sim de um blog aparentemente interessante, chamado Wisdomination. Aqui está a Parte 1 (traduzida e não sei se incrementada no PdH). E a Parte 2.

De fato a disciplina é muito mais eficiente e fazendo um retrospecto do meu último ano na faculdade, eu fui bastante mais disciplinado e minhas notas alavancaram. Deixar as coisas nas mãos da motivação é pedir pra se foder mesmo, é pedir pra se auto-sabotar. O negócio é deixar nas mãos dos hábitos e ir construindo-os pouco a pouco, até criar uma disciplina, deixar no modo automático do cérebro para que você não tenha que tomar a decisão baseada na motivação (creio eu).

De todo modo, a motivação ainda está presente e ela nos afeta, é o que estou tentando colocar aqui. Falando por mim: no último ano estudei com muito mais disciplina. No primeiro semestre, a motivação vinha de aulas boas, assuntos difíceis e interessantes. No segundo semestre, a motivação estava negativa. A motivação arrastou a disciplina pra baixo e o desempenho também. Ainda assim, tive disciplina suficiente pra manter o desempenho maior que em todos os anos anteriores. De todo modo, o que é desempenho se você não acha que valeu a pena? Matar aula batendo um papo cabeça muitas vezes foi mais construtivo que uma cadeira inteira. O fato da faculdade matar a motivação não quer dizer, necessariamente, que ela matou também a disciplina. Só não se tem gana o suficiente pra ir longe sob algum propósito. Só se vai adiante porque tem que ir, na base da disciplina.

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Motivação é a cereja do bolo de um processo condicionado pela disciplina. É muito mais fácil ser bom no que te motiva.

 

edit: muito bom o video hahaha

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Aproveitando o tópico, me rematriculei na faculdade, faltam duas matérias. Estou desde 2008 nesse marasmo, e posso dizer que faculdade adicionou bem pouco na minha formação profissional. Optei pela carreira e não me arrependo nada sobre a decisão.

 

Tem professor que acha que a matéria dele é mais importante que sua vida, bixo, é difícil.

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Eu acredito que a motivação deve vir do próprio estudante. O que adianta tu passar 5 anos dentro de uma sala de aula sem tentar se inserir em programas paralelos que a própria universidade ou locais externos te proporcionam?? A pessoa cansa.

Quem tem a obrigação de se auto-motivar e correr atrás dos desejos/sonhos é o próprio aluno. O professor não está ali para te dizer como/quando fazer. Ele é só um facilitador para teres acesso aos conteúdos.

Particularmente, nunca me senti desmotivado na graduação. Desde o 5° semestre, me inseri na iniciação científica e ali tive certeza que gostaria de seguir a área acadêmica. Busquei me destacar entre tantos alunos e hoje colho os frutos pouco a pouco. Já terminei meu mestrado em 2012 em engenharia de materiais e estou no último ano do doutorado, sendo este ano aqui no Canadá.

O que me desmotivaria nessa época? O fato de eu terminar o doutorado e não saber se irei fazer um pos-doc ou se abrirá um concurso na minha área. Eu não perco a motivação porque confio no meu taco e estudo há anos para ter certas garantias de um futuro que me norteia.

 

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28 minutos atrás, Pedro C. disse:

Eu acredito que a motivação deve vir do próprio estudante. O que adianta tu passar 5 anos dentro de uma sala de aula sem tentar se inserir em programas paralelos que a própria universidade ou locais externos te proporcionam?? A pessoa cansa.

Quem tem a obrigação de se auto-motivar e correr atrás dos desejos/sonhos é o próprio aluno. O professor não está ali para te dizer como/quando fazer. Ele é só um facilitador para teres acesso aos conteúdos.

Particularmente, nunca me senti desmotivado na graduação. Desde o 5° semestre, me inseri na iniciação científica e ali tive certeza que gostaria de seguir a área acadêmica. Busquei me destacar entre tantos alunos e hoje colho os frutos pouco a pouco. Já terminei meu mestrado em 2012 em engenharia de materiais e estou no último ano do doutorado, sendo este ano aqui no Canadá.

O que me desmotivaria nessa época? O fato de eu terminar o doutorado e não saber se irei fazer um pos-doc ou se abrirá um concurso na minha área. Eu não perco a motivação porque confio no meu taco e estudo há anos para ter certas garantias de um futuro que me norteia.

 

É mais ou menos na linha que eu ia falar.

De forma breve: o aproveitamento da faculdade é muito diferente quando você se envolve com coisas interessantes, seja em um estágio ou mesmo iniciação científica. Você precisa de muito mais coisa do que vê em sala de aula para ser bom em algo e isso é no Brasil, nos EUA, no Paquistão, com professor ruim ou bom...

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