Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Foto de criança síria morta em uma praia: símbolo do drama migratório


PsychoShow

Posts Recomendados

Ok, mas nem todos sírios são muçulmanos, creio.

O problema de (grande) parte dos islamismos/muçulmanos é o mesmo de todos os outros grupos de pessoas marginalizadas que utilizam de violência quando querem prevalecer. O mesmo problema de parte da sociedade ocidental que vestem-se de preto por não encontrarem outra forma de protestar contra algo que consideram errado. O agravante é que esta religião torna uma crença em Deus o uso de violência, enquanto as outras manifestações de fúria, não.

É claro que os ocidentais também tem sérios problemas. Eles precisam alimentar uma indústria armamentista. Não apenas os americanos, os russos também. E nada melhor que enviar estes produtos que alimentam a indústria local para bem longe de casa. Entregá-los para o inimigo "de graça" talvez seja necessário para que o seu país gaste uma fortuna com novos e mais poderosos armamentos.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Respostas 63
  • Criado
  • Última resposta

Não vou dizer que o comentário de extremistas infiltrados é tão irrisório assim como estão pintando, pois faz certo sentido se você fizer um paralelo, a grosso modo, com o Massacre de Munique em 72. 

E do jeito que esse mundo está, eu não duvido mais de nada. Curioso também foi a comoção que a morte da família síria causou; eu mesmo fui um dos que se comeveu, mas batendo papo com a minha mina, ela disse que ninguém se lembra dos muitos haitianos que morrem afogados ao atravessar mares para chegar no Brasil e etc. A mídia dá ampla cobertura pra esses casos? 

Não me entendam mal: uma vida é valiosa, independente de criança ou adulto,mas existe uma pitada leve de sensacionalismo no caso da criança. Caso esse que acontecia periodicamente nos últimos anos. Creio que se tornou viral por conta das fotos.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Ok, mas nem todos sírios são muçulmanos, creio.

O problema de (grande) parte dos islamismos/muçulmanos é o mesmo de todos os outros grupos de pessoas marginalizadas que utilizam de violência quando querem prevalecer. O mesmo problema de parte da sociedade ocidental que vestem-se de preto por não encontrarem outra forma de protestar contra algo que consideram errado. O agravante é que esta religião torna uma crença em Deus o uso de violência, enquanto as outras manifestações de fúria, não.

Já deu de cagar pelo teclado por hoje, né? 
Não vem dizer que o islamismo em si, prega a violência. Você já teve acesso ao Corão? Até a palavra Jihad, que muitos consideram ser pejorativa, tem um significado muito diferente. 

O que mata a religião hoje/sempre é/foi o fundamentalismo, esses fanáticos que interpretam da maneira que lhes convém. 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Não vou dizer que o comentário de extremistas infiltrados é tão irrisório assim como estão pintando, pois faz certo sentido se você fizer um paralelo, a grosso modo, com o Massacre de Munique em 72. 

E do jeito que esse mundo está, eu não duvido mais de nada. Curioso também foi a comoção que a morte da família síria causou; eu mesmo fui um dos que se comeveu, mas batendo papo com a minha mina, ela disse que ninguém se lembra dos muitos haitianos que morrem afogados ao atravessar mares para chegar no Brasil e etc. A mídia dá ampla cobertura pra esses casos? 

Não me entendam mal: uma vida é valiosa, independente de criança ou adulto,mas existe uma pitada leve de sensacionalismo no caso da criança. Caso esse que acontecia periodicamente nos últimos anos. Creio que se tornou viral por conta das fotos.

Isso dos Haitianos no Brasil é muito fato aconteceram e ainda acontecem coisas ABSURDAS em relação a violação de direitos humanos com eles aqui no Brasil e que não tiveram a menor cobertura da grande mídia. E olha que a imigração Haitiana acontece a 4,5 anos já, inclusive foi até tema de redação do ENEM.

E indo mais a fundo ainda tem muitos Camarones e Senegales que vieram para o Brasil nos ultimos anos e ninguem fala nada sobre essas pessoas.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

O que mais tem nesse país é violação de direitos humanos. Se a gente não consegue reduzir a insana taxa de homicídios, proteger índios, etc, imagine com o que acontece com estrangeiros.

Nem tudo é horror, entretanto: http://g1.globo.com/fantastico/videos/t/edicoes/v/muitos-brasileiros-consideram-imigrantes-escravos-diz-haitiano/4332673/

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Já deu de cagar pelo teclado por hoje, né? Não vem dizer que o islamismo em si, prega a violência. Você já teve acesso ao Corão? Até a palavra Jihad, que muitos consideram ser pejorativa, tem um significado muito diferente. 

O que mata a religião hoje/sempre é/foi o fundamentalismo, esses fanáticos que interpretam da maneira que lhes convém. 

O Corão prega sim a violência. Assim como a Bíblia Sagrada e a Tanakh judia (que nada mais é do que o Antigo Testamento). E a diferença é justamente que o ocidente e países como o Japão separaram de vez a religião do estado, com estas restritas apenas ao âmbito social. Coisa que grande parte dos países islâmicos não fizeram. 

Dizer que apenas são "fanáticos" é de uma ingenuidade tremenda. Religião e poder quando se misturam geram catástrofes. E essa é a diferença no ocidente: retirou-se o poder político da religião. Caso tivéssemos a Bíblia Sagrada como constituição do nosso país, estaríamos na mesma situação dos sírios. Não é e nem nunca será apenas "fanáticos religiosos" porque fanatismo se dá com um grupo limitado de pessoas ou indivíduos. E no oriente são milhões de pessoas que apoiam a Sharia.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

O Corão prega sim a violência. Assim como a Bíblia Sagrada e a Tanakh judia (que nada mais é do que o Antigo Testamento). E a diferença é justamente que o ocidente e países como o Japão separaram de vez a religião do estado, com estas restritas apenas ao âmbito social. Coisa que grande parte dos países islâmicos não fizeram. 

Dizer que apenas são "fanáticos" é de uma ingenuidade tremenda. Religião e poder quando se misturam geram catástrofes. E essa é a diferença no ocidente: retirou-se o poder político da religião. Caso tivéssemos a Bíblia Sagrada como constituição do nosso país, estaríamos na mesma situação dos sírios. Não é e nem nunca será apenas "fanáticos religiosos" porque fanatismo se dá com um grupo limitado de pessoas ou indivíduos. E no oriente são milhões de pessoas que apoiam a Sharia.

Cara, é questão de interpretação. Extremistas isolam textos da Sura e interpretam como lhes dá na telha. Concordo que grande parte dos islâmicos não separaram a religião do estado, mas a pseudo-violência contida no Corão é tudo questão de livre-interpretação. 

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

O ocidente separou o poder da religião até por ali, e mesmo assim o que acontece de barbaridade pra esses lados não é pouco.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Uma dos marcos que tivemos no Ocidente foram as guerras religiosas após a cisão da igreja romana. No mundo islâmico os Shias foram massacrados e não deu margem pra haverem grandes estados brigando entre si com a religião como fator, como aconteceu na Europa. Foram esses conflitos que acabaram expondo essa necessidade de separação. Isso não aconteceu no mundo islâmico, então a maioria deles ainda tem isso culturalmente enraizado.

 

 

 

 

 

 

N4PtXcK.jpg

 


Assim que vi o tom, sabia que ia encontrar ele e referências a ele num monte de sites tipo "orgulho conservador". Dito e feito.

http://www.creators.com/conservative/ben-shapiro/is-barack-obama-a-muslim.html

 

(...)

Our ruling

Shapiro said that a majority of Muslims are radicals. To make his numbers work, he had to cherry-pick certain results from public opinion surveys. Given the choice between two possible percentages, he chose the higher one. Shapiro also relied heavily on the idea that anyone who supported sharia law is a radical.

Some of the best polling work shows that Muslim beliefs are much more nuanced. Some countries where high percentages of Muslims support Sharia law show low support for suicide attacks on civilians. Large fractions of Muslims that endorse sharia law do not want it imposed on others. The meaning of Sharia law varies from sect to sect and nation to nation.

Shapiro’s definition of radical is so thin as to be practically meaningless and so too are the numbers he brings to bear.

We rate the claim False.

http://www.politifact.com/punditfact/statements/2014/nov/05/ben-shapiro/shapiro-says-majority-muslims-are-radicals/

 

https://www.reddit.com/comments/2jo9xz

Curioso que nem no /r/israel a crítica foi boa. haha. Como foi notado, se ele aplicasse a mesma lógica que usa com muçulmanos, viveríamos num mundo cheio de extremistas - o que por si só derrotaria o propósito.

 

 

 

Cara, é questão de interpretação. Extremistas isolam textos da Sura e interpretam como lhes dá na telha. Concordo que grande parte dos islâmicos não separaram a religião do estado, mas a pseudo-violência contida no Corão é tudo questão de livre-interpretação.
 

 

Acho que você quis dizer +/- isso:

(...)

The thing is, there are no 10 Islamic commandments, no Islamic equivalent to Jewish Halakha, and they certainly wouldn’t read like that if there were.[1] There are the four pillars, but even those are less universal than Religion 101 classes would have you think.

As explained to me by prominent sociologist of religion Dr. Mohamed M. Abdelaziz Mohamed, the word “sharia” shares a root with words for “path” and “river.”  Sharia is not a set in stone thing, as the 10 commandments literally were.[2]  Rather sharia flows from Imams working closely with their local communities.  Their Fatwas (legal decisions not death sentences) are issued to an individual taking into account: the Qur’an, the Hadith,[3] legal precedence, the needs of the individual, and the needs of the community.  There’s no standard to strictly adhere to.  I’m not really sure what Pew thought it was asking when it posed the question “do you think X country should follow strict sharia law,” nor what the individuals thought they were answering.  Sharia is not clear enough of a concept for a questions like that to mean the same thing universally to every Muslim.  Therefore, Shapiro’s interpretation really makes no sense.  This is not inherently a radical sentiment.

Further, whatever this “strict sharia law” that strikes fear in Shapiro’s heart is, I’m sure it would disallow gay marriage, abortions, prostitution, pornography, drug use, things like that.  These are all things the American Right also wants to ban.  How does this make Muslims uniquely radical and in need of fearing compared to the GOP?

Maybe Shapiro think “strict sharia” is radical because there’s not a sharp separation between church and state.  Who dares mix secular and religious law?

Very often the state of Israel.

israel

London Ultra-Orthodox Jews trying to keep women and men on different sides of a public street:

london jews

Or the millions upon millions of Americans who insist that US is, in fact a Christian nation subject to God’s law:

Jesus Constitution

(...)

https://everythingisdianetics.wordpress.com/2015/07/24/the-mysterious-case-of-ben-shapiro-and-the-radical-muslims/

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Cara, é questão de interpretação. Extremistas isolam textos da Sura e interpretam como lhes dá na telha. Concordo que grande parte dos islâmicos não separaram a religião do estado, mas a pseudo-violência contida no Corão é tudo questão de livre-interpretação. 

 

A questão é que ela continua sendo a principal fonte de "constituição" por grande parte deles. E não somente dos fanáticos religiosos. É um excesso de poder gigantesco nas mãos de poucos, você tem moderados perante a população como é na maioria dos lugares, mas quando se trata de política, o Corão é o mais "politizado" das três principais religiões monoteístas. Aí o ocidente teve que se curvar perante ditadores que mantiveram certo controle de seus países pois quando estes caíram, a situação só piorou. Quando um ditador cai e algo pior clama o poder, é indício mais do que claro de que tem algo errado com o que a população anda apoiando.

Eu nunca terei problemas com os muçulmanos como indivíduos. São como qualquer povo da face da Terra. Meu problema com o Islão é essa parte politizada da religião que é fortíssima. Estamos falando de gente que segue fielmente textos escritos no século VII. E não dá para argumentar apenas que são fanáticos religiosos porque o Islão praticamente dita politicamente a vida de uma pessoa muito mais do que a Bíblia para um cristão, Tanakh para um judeu ou os ensinamentos de Buda para um budista.

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Vice-Presidente

O que mata a religião hoje/sempre é/foi o fundamentalismo, esses fanáticos que interpretam da maneira que lhes convém. 

O que mata a religião e a maioria das coisas é a humanidade. 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Já deu de cagar pelo teclado por hoje, né? Não vem dizer que o islamismo em si, prega a violência. Você já teve acesso ao Corão? Até a palavra Jihad, que muitos consideram ser pejorativa, tem um significado muito diferente. 

O que mata a religião hoje/sempre é/foi o fundamentalismo, esses fanáticos que interpretam da maneira que lhes convém. 

Porrra cara, eu também não disse que o islamismo prega a violência. Mas se eeles usam de violência porque sentem-se oprimidos por uma sociedade ocidental perversa não deveriam levar as coisas tão a sério.

Se fossem turistas diriam que é uma espécie de deus.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Existe uma grande diferença entre o que alguém acredita e como ela age. Pegando um exemplo mais próximo da nossa realidade, tem muito cristão por aí que segue o texto bíblico que diz que homossexuais devem ser mortos, mas não matam homossexuais, nem defenderiam (ao menos enfaticamente) que isso se transformasse em lei.

É claríssimo que a enorme maioria dos islâmicos que vivem em países não-islâmico sabe conviver com "infiéis" pacificamente, assim como cristãos convivem com homossexuais, mesmo sem concordar com suas práticas.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Existe uma grande diferença entre o que alguém acredita e como ela age. Pegando um exemplo mais próximo da nossa realidade, tem muito cristão por aí que segue o texto bíblico que diz que homossexuais devem ser mortos, mas não matam homossexuais, nem defenderiam (ao menos enfaticamente) que isso se transformasse em lei.

É claríssimo que a enorme maioria dos islâmicos que vivem em países não-islâmico sabe conviver com "infiéis" pacificamente, assim como cristãos convivem com homossexuais, mesmo sem concordar com suas práticas.

Acrescente uma dose de poder político ou de se tornar uma maioria em uma região e veja no que se transforma esse "pacificamente".

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Acrescente uma dose de poder político ou de se tornar uma maioria em uma região e veja no que se transforma esse "pacificamente".

Onde há precedente?

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

E é impossível não repetir Kosovo?

Se mesmo com os fartos benefícios sociais que a Suécia oferece a todos os seus habitantes nos últimos 15 anos não impediu a revolta e o quebra-quebra dos imigrantes há dois anos, fica difícil encontrar uma alternativa que Kosovo não se repita.

Vejo apenas outra: convencer alguns milhões de xiitas e sunitas que o Islão não é tudo. Os curdos, por exemplo, são os muçulmanos que melhor se integram. Como fazer isso? Não faço a menor ideia. Se nem o desenvolvimento econômico e social do ocidente foi capaz de convencer tanta gente (há muçulmanos democráticos e ex-muçulmanos, porém são pouco numerosos para fazer pressão no outros, vivem mais escondidos e com medo de serem perseguidos e punidos pelos outros).

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Se mesmo com os fartos benefícios sociais que a Suécia oferece a todos os seus habitantes nos últimos 15 anos não impediu a revolta e o quebra-quebra dos imigrantes há dois anos, fica difícil encontrar uma alternativa que Kosovo não se repita.

Vejo apenas outra: convencer alguns milhões de xiitas e sunitas que o Islão não é tudo. Os curdos, por exemplo, são os muçulmanos que melhor se integram. Como fazer isso? Não faço a menor ideia. Se nem o desenvolvimento econômico e social do ocidente foi capaz de convencer tanta gente (há muçulmanos democráticos e ex-muçulmanos, porém são pouco numerosos para fazer pressão no outros, vivem mais escondidos e com medo de serem perseguidos e punidos pelos outros).

Você está generalizando. Está unindo todos os muçulmanos sob a mesma categoria apesar dele ser muito diverso. Grande parte dos imigrantes na Suécia vêm da Etiópia e Somália, que são sociedades quase tribais. É impossível compará-los com turcos, sírios, kurdos, paquistaneses, indonésios...

 

Aliás, nessa linha que você propôs teve um artigo quando teve uma discussão entre o Sam Harris e o Ben Affleck.

(...)

Polls, of course, are anonymous, and trained pollsters have their ways to fabricate empathy, including asking the interviewees if they had a good day before engaging them on more serious matters. But as nice as a warming-up chitchat might be, it simply cannot fend off the self-preservation instinct built over a lifetime’s experience of psychological pressure. Of course, the extent of the pressure (which itself depends on the extent to which religion is used as a political tool for social control) varies from one Muslim country to another. But then, so do the answers. While the Pew numbers indicate a high prevalence of the opinion that Sharia should be the law of the land in countries where Islam is the religion of the State (91 percent in Iraq, 83 percent in Morocco, 74 percent in Egypt…), the rate drops to 12 percent in Turkey, where secularism is a forefront constitutional principle. In other words, the more the questioned citizens are coerced into religiosity, the more likely they are to pick the safest answers—those consistent with what they were force-fed about religion since they were kids—when a pollster comes around.

(...)

Even the Western liberals who burn cultural relativism with the torch of universal Human Rights are confused about this. At some point in Maher’s show, Sam Harris mentioned the hundreds of millions of Muslims who are nominal Muslims who don’t take their faith seriously. What an oxymoronic marvel this phrase is. If these people don’t take Islam seriously, why call them Muslims, “nominal” or not? And by the way, who nominated them as such? Despotic governments who never let them free to openly choose a faith (or none), extremist groups who consistently bully them into forced religiosity… and proud American liberals like Sam Harris who, when Islam is around, can’t call an atheist an atheist. Also, “their faith”? The whole point of being an atheist is to not have any! Harris, who would never self-identify as a “Christian atheist,” doesn’t see any problem in speaking about “Muslim atheists.”

This is not just a semantical point. It’s a paradigmal one. If you define people as irremediably Muslims, then the only choice you believe they have is either being a good or a bad Muslim, an extremist or a “moderate” (whatever that means). Western opinion makers must realize that the 1.6 billion people they flatly call “Muslims” hold in fact an incredibly wide array of spiritual convictions, including atheism and agnosticism—and arguably not in small proportions. It’s not just about faith; it’s also about lifestyle. Just ask whoever is familiar with the realities of the Middle East about the prevalence of alcohol consumption, non-marital sex and other not so Islamic social practices. You’d be amazed. Of course, because of the risk of legal reprisal, not officially sanctioned beliefs and practices are generally exercised discretely. But they are nonetheless very common within the alleged “Muslim populations,” and almost the norm within their educated civil societies. That is true to such an extent that speaking about 1.6 billion Muslims, most of whom are pious and devout,” as Washington Post and CNN pundit Fareed Zakaria recently did, is nothing short of delusional.

(...)

http://www.salon.com/2014/10/13/bill_maher_and_sam_harris_proof_is_wrong_their_argument_is_based_on_an_untrustworthy_poll/

 

É realmente curioso que levemos em conta no início da conversa opiniões que foram dadas por pessoas vivendo sob regimes autoritários, com medo de serem denunciados até por parentes caso expressem a opinião errada...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

 

Você está generalizando. Está unindo todos os muçulmanos sob a mesma categoria apesar dele ser muito diverso. Grande parte dos imigrantes na Suécia vêm da Etiópia e Somália, que são sociedades quase tribais. É impossível compará-los com turcos, sírios, kurdos, paquistaneses, indonésios...

Além do fato de serem tribais não ser justificativa visto não viverem na Idade da Pedra e saberem como é a Europa, há vários outros grupos diferentes cujos problemas causados são os mesmos.

Usando seus próprios exemplos:

Turcos causam problemas na Alemanha além de terem conflitos com os curdos na Asia, isso sendo o país islâmico mais aberto ao ocidente. Paquistaneses brigam com hindus. Sírios brigam com judeus de Israel. Indonésios perseguem cristãos. 

E sobre a discussão que postou, a razão de tudo isso? Política misturada a fé. Que eu venho argumentando há vários posts.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Além do fato de serem tribais não ser justificativa visto não viverem na Idade da Pedra e saberem como é a Europa, há vários outros grupos diferentes cujos problemas causados são os mesmos.

Usando seus próprios exemplos:

Turcos causam problemas na Alemanha além de terem conflitos com os curdos na Asia, isso sendo o país islâmico mais aberto ao ocidente. Paquistaneses brigam com hindus. Sírios brigam com judeus de Israel. Indonésios perseguem cristãos. 

E sobre a discussão que postou, a razão de tudo isso? Política misturada a fé. Que eu venho argumentando há vários posts.

Não estou justificando, estou contextualizando justamente pra mostrar que do mesmo modo que existem os problemas também existe integração.

Você fala como se só existisse choque cultural envolvendo muçulmanos. Todo choque de culturas gera algum atrito. Veja os vários conflitos regionais e até microregionais que temos nos EUA e mesmo aqui no Brasil.. Só que nesses casos não tem como usar a religião dos envolvidos como cortina de fumaça.

O grande problema dessa discussão é que quando se trata de muçulmanos eles são tratados como uma macro-cultura sendo que isso não se aplica na prática em nenhum aspecto. Além das etinias, entre cada um desses povos também existem conservadores, liberais, sunnis, shias, católicos, coptas...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Não estou justificando, estou contextualizando justamente pra mostrar que do mesmo modo que existem os problemas também existe integração.

Você fala como se só existisse choque cultural envolvendo muçulmanos. Todo choque de culturas gera algum atrito. Veja os vários conflitos regionais e até microregionais que temos nos EUA e mesmo aqui no Brasil.. Só que nesses casos não tem como usar a religião dos envolvidos como cortina de fumaça.

O grande problema dessa discussão é que quando se trata de muçulmanos eles são tratados como uma macro-cultura sendo que isso não se aplica na prática em nenhum aspecto. Além das etinias, entre cada um desses povos também existem conservadores, liberais, sunnis, shias, católicos, coptas...

Rússia x meio mundo, EUA x Cuba, Venezuela x EUA, Venezuela x Colômbia, Coreia do Norte x do Sul...

Racismo no Brasil e nos EUA, homofobia em países ocidentais...

Tem treta em tudo quanto é canto, por tudo quanto é motivo.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Rússia x meio mundo, EUA x Cuba, Venezuela x EUA, Venezuela x Colômbia, Coreia do Norte x do Sul...

Racismo no Brasil e nos EUA, homofobia em países ocidentais...

Tem treta em tudo quanto é canto, por tudo quanto é motivo.

Mas esses são conflitos político-ideológicos.

Mesmo se nos restringirmos a migrações, isso historicamente gera conflitos. Hoje em dia aceitamos muito melhor um mundo cosmopolita mas imigrações sempre geram conflitos em maior ou menor escala. Não é incomum ver histórias não só envolvendo haitianos como bolivianos, chineses, etc. E geralmente essas histórias não têm nada a ver com religião.

Caiu em desuso mas é só puxar pela memória o tanto de piadas que tínhamos envolvendo japoneses, "turcos" (que na verdade eram os sírio-libaneses que imigraram na época do Império Turco Otomano), alemães, judeus, etc.

O diferencial do Brasil é que esses conflitos geralmente não chegavam a causar problemas mais graves, mas ainda assim houveram casos de comércios misteriosamente pegando fogo e coisas do tipo. Aqui perto de casa o pessoal conta que (pós-guerra) tinha uma comunidade pequena de japoneses e isso aconteceu e eles foram embora.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Não estou justificando, estou contextualizando justamente pra mostrar que do mesmo modo que existem os problemas também existe integração.

Você fala como se só existisse choque cultural envolvendo muçulmanos. Todo choque de culturas gera algum atrito. Veja os vários conflitos regionais e até microregionais que temos nos EUA e mesmo aqui no Brasil.. Só que nesses casos não tem como usar a religião dos envolvidos como cortina de fumaça.

O grande problema dessa discussão é que quando se trata de muçulmanos eles são tratados como uma macro-cultura sendo que isso não se aplica na prática em nenhum aspecto. Além das etinias, entre cada um desses povos também existem conservadores, liberais, sunnis, shias, católicos, coptas...

Continuam sendo valores muito diferentes entre cada uma das minorias para com nós. Como para eles não há diferenças práticas entre católicos, protestantes e ortodoxos. Para eles são todos cristãos e os conflitos culturais são praticamente iguais. Na Itália de maioria católico tem choque cultural. Na Inglaterra de maioria protestante tem choque cultural. Na Europa oriental de maioria ortodoxa tem choque cultural.

A diferença que cita é na questão individual. Há muçulmanos abertos, há muçulmanos fechados. Um cristão, um judeu e um muçulmano podem trabalhar no mesmo setor sem nunca sequer citarem religião. Não nego e nunca duvidei disso. O que ocorre é que essa mudança de postura se dá quando qualquer pessoa se junta em um grupo de semelhantes. Isso é óbvio, quando semelhantes se juntam e entram em conflito com outro grupo de semelhantes que se unem, essas diferenças individuais inexistem ou se diluem em prol de uma massa com uma opinião só. E não são muçulmanos que são tratados como uma única cultura. Cristãos e judeus também são.

Quando se trata de uma discussão de milhões de pessoas diferentes convivendo, não adianta querer buscar diferenças individuais porque elas se anulam. Você se baseia nas semelhanças. Não há como lidar com cada micro-diferença de um grupo tão grande de pessoas quando se trata de conflitos étnicos ou o próprio choque cultural. 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Arquivado

Este tópico foi arquivado e está fechado para novas respostas.

×
×
  • Criar Novo...