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Grupo de Leitura: "Capitalismo e Liberdade" (Milton Friedman) [2ª leitura]


Salvador.

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Depois de uma passada pela escola austríaca com Misses entramos na escola de Chicago, ainda com uma visão liberal da economia.

O prazo recomendado é até o dia 11/05.

 

Capitalism and Freedom (em português: Capitalismo e Liberdade) é um livro escrito pelo economista Milton Friedman, publicado originalmente em 19621 pela University of Chicago Press, onde discute questões da economia capitalista dentro da sociedade liberal. Friedman afirma que a liberdade econômica é uma prerrogativa para se obter a liberdade política. Milton Friedman se encaixa no termo liberal de acordo com as concepções dos iluministas franceses, diferentemente da concepção americana, que ele acredita ter sido corrompida desde a Grande Depressão. Muitos conservadores e libertários adotam alguns dos seus pontos de vista. Entre outros conceitos, Friedman defende o fim da obrigatoriedade de médicos e introdução de um sistema de educação escolar certificado pelo governo mas administrado pela iniciativa privada.

 

Wikipedia

 

O livro é esse:

http://www.saraiva.com.br/capitalismo-e-liberdade-8023248.html

Ao contrário do livro do Mises ele não está disponível de forma oficial online. Embora possivelmente ele esteja disponível. Boa leitura :).

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Opa, só pude ler agora que foi criado o tópico. Não conheço o autor e essa introdução do livro é fundamental. Sensacional demais o projeto. Parabéns! Amanhã tentarei buscá-lo e começar a leitura.

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Depois de uma passada pela escola austríaca com Misses entramos na escola de Chicago, ainda com uma visão liberal da economia.

O prazo recomendado é até o dia 11/05.

 

 

O livro é esse:

http://www.saraiva.com.br/capitalismo-e-liberdade-8023248.html

Ao contrário do livro do Mises ele não está disponível de forma oficial online. Embora possivelmente ele esteja disponível. Boa leitura :).

 

 

Ninguém falou nada hahaha. Está muito difícil conseguir o livro?

Não tem epub, mas pdf disponibilizado legalmente na net tem esse link da UFRGS: http://www.ufrgs.br/daeca/wp/wp-content/uploads/2009/03/capitalismo-e-liberdade.pdf

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Boa! Começando a leitura amanhã, espero terminar até sexta. 

 

Obrigado, de novo, ao Salvaro pela recomendação.

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  • 2 weeks later...

Chegaram! Vamo que vamo...

 

Av9J5XUDJRLwBe1M1XbTLRmTh0NtEQR9ZlXemVTY

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Eu ainda estou lendo, Salvaro. Não pude me dedicar muito essas últimas semanas, desculpe.

Podia adiar o prazo pro pessoal, né? Hehe

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Como tem dia das mães esse final de semana (eu li faz muito tempo e ainda não terminei de reler), acho que podemos ampliar para o dia 18/05!

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Como tem dia das mães esse final de semana (eu li faz muito tempo e ainda não terminei de reler), acho que podemos ampliar para o dia 18/05!

Já te disse que te amo hoje?

Seu lindjo! S2

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Comecei hoje, porque estava em semana de provas e muita correria, utilizei o link que o Bikas passou e o agradeço por isso  :yest: , mas chegando ao segundo capítulo algumas letras foram comidas e passei a não entender mais tão bem... vou buscar na BC aqui ou em outro lugar.

 

Um fato interessante até agora é essa dicotomia entre liberdade econômica vs liberdade política que me fez lembrar a briga da Geografia física vs humana. Essa introdução do liberalismo fiel, tradicional do Locke e o liberalismo pós crise 29 me abriu um horizonte legal, não sabia dessa divergência e conhecia pouco sobre o Liberalismo, depois vou pesquisar mais sobre o John e a obra que ele fala sobre isto.

 

Enfim, acho que com a extensão vai dar para eu terminar até o dia 19. Ótimo livro. Espero freneticamente por um autor com ideias socialistas.  :drool2:

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Eu comecei a ler, tô bem no início ainda.

 

Gostei muito do esclarecimento sobre liberais do séc XIX vs. liberais do séc XX. Pelo que eu entendi, os do séc XX seriam algo mais pra esquerda do espectro político, certo?

 

Tô me enriquecendo bastante com essas leituras, tô loco pra chegarmos no ponto de mais governo. Me chamou atenção quando o autor fala sobre a descentralização do poder, separar país, estado e município para que seja possível, dentro de um país, haver variações de políticas econômicas ou qualquer tipo de política para que, caso eu não concorde com as políticas do meu estado, eu possa me mudar para outro que seja mais compatível com as minhas convicções. Me lembrou os "condomínios" do Thales.

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Eu comecei a ler, tô bem no início ainda.

 

Gostei muito do esclarecimento sobre liberais do séc XIX vs. liberais do séc XX. Pelo que eu entendi, os do séc XX seriam algo mais pra esquerda do espectro político, certo?

 

Tô me enriquecendo bastante com essas leituras, tô loco pra chegarmos no ponto de mais governo. Me chamou atenção quando o autor fala sobre a descentralização do poder, separar país, estado e município para que seja possível, dentro de um país, haver variações de políticas econômicas ou qualquer tipo de política para que, caso eu não concorde com as políticas do meu estado, eu possa me mudar para outro que seja mais compatível com as minhas convicções. Me lembrou os "condomínios" do Thales.

 

Sim. O segundo grupo segundo o livro acreditava que em alguns casos era a interferência do governo que daria condições de bem-estar e poderia levar a liberdade (o que na minha visão faz sentido visto que é através da educação que o indivíduo consegue ampliar o seu mundo).

 

Nesse livro mais pra frente quando fala da educação ele também fala por cima da idéia do sistema de voucher (o governo dá o dinheiro do imposto de volta, e o indivíduo escolhe uma escola pública ou privada para usá-lo). Uma notícia que vi hoje da OCDE fala justamente da queda de desempenho da Suécia (que adotou o sistema de vouchers a partir da década de 90). De lá para cá o desempenho caiu tanto nas escolas públicas quanto nas privadas.

 

Haverá muita discussão e defesa dos dois lados do que realmente fez o nível cair, mas uma coisa é certa: a mudança para o sistema de vouchers não resultou em melhorias na educação sueca em comparação a outros países.

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Ufa, consegui o livro na Biblioteca. Acho que agora consigo alavancar a leitura.

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Eu comecei a ler, tô bem no início ainda.

 

Gostei muito do esclarecimento sobre liberais do séc XIX vs. liberais do séc XX. Pelo que eu entendi, os do séc XX seriam algo mais pra esquerda do espectro político, certo?

 

Tô me enriquecendo bastante com essas leituras, tô loco pra chegarmos no ponto de mais governo. Me chamou atenção quando o autor fala sobre a descentralização do poder, separar país, estado e município para que seja possível, dentro de um país, haver variações de políticas econômicas ou qualquer tipo de política para que, caso eu não concorde com as políticas do meu estado, eu possa me mudar para outro que seja mais compatível com as minhas convicções. Me lembrou os "condomínios" do Thales.

 

De toda forma, tem alguma relação sim, Bks.

 

Óbvio que HHH veio depois e levou a secessão à nível individual, mas a ideia é essa.

 

Hoje, por exemplo, somos governados por uma Presidente (e todo seu partido), porque 54,5 milhões de pessoas votaram nela (enquanto temos mais de 200 milhões de pessoas vivendo no Brasil).

Não vou nem comentar do Congresso, pois me lembro de uma reportagem dizendo que dos 513 deputados, apenas 11 estão lá por terem sido eleitos por votos próprios.

 

Mas, a questão aqui (e daí você pode ou não concordar com minha visão de mundo, de libertário, ou acreditar no livre mercado), é até lógica: o principal das decisões da vida dos indivíduos é feito no ente que está mais distante dos próprios indivíduos, que é a União. É ela quem tem mais poder, político e econômico, além dela ser a controladora de todas as coisas importantes de todo mundo...

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De toda forma, tem alguma relação sim, Bks.

 

Óbvio que HHH veio depois e levou a secessão à nível individual, mas a ideia é essa.

 

Hoje, por exemplo, somos governados por uma Presidente (e todo seu partido), porque 54,5 milhões de pessoas votaram nela (enquanto temos mais de 200 milhões de pessoas vivendo no Brasil).

Não vou nem comentar do Congresso, pois me lembro de uma reportagem dizendo que dos 513 deputados, apenas 11 estão lá por terem sido eleitos por votos próprios.

 

Mas, a questão aqui (e daí você pode ou não concordar com minha visão de mundo, de libertário, ou acreditar no livre mercado), é até lógica: o principal das decisões da vida dos indivíduos é feito no ente que está mais distante dos próprios indivíduos, que é a União. É ela quem tem mais poder, político e econômico, além dela ser a controladora de todas as coisas importantes de todo mundo...

 

Somos governados por quem teve mais votos entre os que optaram por alguém na última eleição. Se você somar os brancos/nulos/ausentes/resto da população nenhum presidente eleito democraticamente no Brasil (ao menos desde 80) seria legítimo. Isso é bobagem de briguinha eleitoreira.

 

E concordo com o último parágrafo, as coisas estão muito concentradas na União. Uma fatia maior deveria ficar com estados e municípios (com algum filtro nesse caso porque tem muito município minúsculo que recebe muito e não faz nada).

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Segura mais uma semana que consegui achar tempo pra ele hoje. 

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O capítulo que precede a educação é o mais barra pra mim. Vou ter que passar por ele de novo no fim. Esse sistema do voucher que não entendi muito bem. Continuam as escolas públicas vs privadas? E cada pai teria um fundo, ao invés de indiretamente com os impostos, sabendo o que fazer com o dinheiro?

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Segura mais uma semana que consegui achar tempo pra ele hoje. 

 

Tem mais uns dias aí até o próximo tópico, dá pro pessoal terminar de boa :).

 

O capítulo que precede a educação é o mais barra pra mim. Vou ter que passar por ele de novo no fim. Esse sistema do voucher que não entendi muito bem. Continuam as escolas públicas vs privadas? E cada pai teria um fundo, ao invés de indiretamente com os impostos, sabendo o que fazer com o dinheiro?

 

Ele argumenta que uma coisa é o governo bancar a educação de todas as crianças e que outra diferente é ele criar e manter suas próprias escolas.

É usado aquele velho discurso liberal de que como você não pode escolher onde vai estudar e as escolas vão ter o dinheiro garantido a qualidade elas não tem porque oferecer boa qualidade e logo vão custar caro para o governo e ser uma porcaria enquanto as privadas vão ter que brigar e melhorar o máximo possível para atrair cliente (no Brasil nós temos as universidades públicas que contrariam isso...).

 

Ou seja, a idéia é que o governo ou não tenha escolas públicas ou que tenha escolas públicas mas que não sejam gratuitas. Nesse processo cada escola usaria o dinheiro que recebesse para se manter e dessa forma ela precisaria ser o melhor possível para atrair mais alunos.

 

O voucher seria o seguinte: o dinheiro a ser investido na criação e manutenção de escolas seria pago diretamente ao cidadão que tem filho em idade escolar e com esse valor os pais da criança poderiam escolher onde ele iria estudar. O custo das escolas variaria, o valor mínimo provavelmente seria o do voucher, ou seja, já começa fixando o preço de algo e as escolas poderiam cobrar o preço que quisessem (por exemplo, o voucher é R$100 e a mensalidade é R$500, o pai usaria esse voucher e completaria os outros R$400).

 

Na minha opinião, no Brasil esse sistema seria trágico. Nós tivemos uma experiência próxima a isso no ensino superior com o PROUNI (que de certa forma é um voucher para a educação), só que no ensino superior aqui é invertido, as melhores universidades são as públicas, só que não tem como pagar pelo acesso a elas. Então esse dinheiro do PROUNI é usado apenas em instituições privadas. Como aumentou consideravelmente o número de universitários (de 3.2Mi para 7Mi entre 2003 e 2012) e muitos desses atendidos pelo PROUNI (ou FIES) as universidades privadas não precisavam melhorar para atrair alunos, pelo contrário, elas passaram a ter demanda garantida, ou seja, turmas onde a maioria utiliza PROUNI ou FIES. Não só não melhorou a qualidade como os abusos começaram. Tem universidade com unidades que a maior parte dos alunos é PROUNI/FIES, tem universidade que aumenta mais de 30% o valor da mensalidade de um ano para o outro e por aí vai. Ou seja, dá pra imaginar o desastre que seria o sistema de voucher por aqui na educação básica, provavelmente resultaria em uma degradação da educação básica e na criação de uma porção de alternativas para sugar esse dinheiro através de um serviço porco (ou até de escolas fantasma).

 

Dizem que o sistema de vouchers funciona bem no Canadá, mas nunca li a fundo sobre e a cultura por lá é bem diferente.

Na Suécia, que a cultura é bem diferente, desde a aplicação do sistema de vouchers (se não me engano pela década de 90) a educação tem decaído. Por exemplo, em Matemática a Suécia costuma ficar nos primeiros lugares na década de 90 no PISA, em 2000 era o décimo sexto, foi caindo, caindo, hoje é o trigésimo oitavo. Alguns países foram adicionados mas a queda foi enorme.

 

Os países asiáticos hoje dominam as primeiras posições do PISA (Shangai/China, Singapura, Hong Kong, Taiwan, Coréia do Sul, Macau/China e Japão). As escolas públicas de Shangai hoje são referência (contrariando a idéia de que por serem públicas seriam ruins).

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A questão do ensino (e não da educação, particularmente não uso essa terminologia) vai além da questão de ser público, estatal, voucher ou privado.

 

A comparação com as universidades públicas brasileiras não é cabível, ao meu ver, pois o acesso a elas não é Universal (muito pelo contrário, é bastante selecionada em seus vestibulares).

 

E voucher não é livre mercado, é um meio de usar meios de mercado para se chegar a fins socialistas. O problema do voucher, economicamente falando (não vou fazer análises além destas), é que não há a real necessidade de se esforçar ou melhorar, para atrair clientes. Com essa demanda absurda garantida (como no FIES), uma escola em cada esquina (assim como as Uniesquinas) tem dinheiro garantido pelo voucher estatal.

 

No fim, não dará certo, no sentido econômico: terão muitas escolas ruins recebendo dinheiro garantido.

 

Se pode melhorar, sensivelmente, as estruturas de escolas e o ensino?! Podem. Mas não vejo como solução.

 

Mas, como eu disse, isso é apenas uma análise econômica.

A questão cultural também é muito importante, conforme o Salvaro bem alertou acima.

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Esse livro tá expandindo demaaaaaaaaaaaais minha mente, tá loco! Que recomendação top!

 

O foda é que vou entendendo cada vez melhor a política podre que se pratica nesse país... 

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Já selecionei um livro para a próxima semana aqui. Esse livro é possivelmente o que mais influenciou as políticas de governos ao redor do mundo (inclusive o Brasil).

Só esperando o pessoal que deve estar terminando sua leitura :).

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Esse livro tá expandindo demaaaaaaaaaaaais minha mente, tá loco! Que recomendação top!

 

O foda é que vou entendendo cada vez melhor a política podre que se pratica nesse país... 

 

Que bom que tá gostando, Aldin!

Mas eu faço uma aposta: 80% dos que criticam liberais ou o liberalismo não conhecem nada sobre, apenas o que é dito como "senso comum".

Eu já fui assim, e resolvi estudar economia, filosofia política e etc. Meu mundo caiu, já que eu era um jovem que saiu de escola pública. 

Pra mim, o capitalismo causava a fome e o problema mundial, a globalização era algo terrível e as máquinas iam gerar desemprego, pois foi o que me ensinaram.

Enfim, tomara que essas leituras nos dê, a todos, mais embasamento para sermos pessoas mais esclarecidas e melhores.

 

Já selecionei um livro para a próxima semana aqui. Esse livro é possivelmente o que mais influenciou as políticas de governos ao redor do mundo (inclusive o Brasil).

Só esperando o pessoal que deve estar terminando sua leitura :).

 

Lorde Keynes, é você?!

hahaha

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    • fórum brasil
      By fórum brasil
      Em 26 de setembro de 2022, ocorreram quatro "choques" submarinos no Mar Báltico, seguidos da descoberta de três vazamentos no Nord Stream I e Nord Stream II, dois gasodutos russos que transportam energia diretamente para a Alemanha, causando uma grande quantidade de gás. vazar dos oleodutos para o mar próximo. O incidente é considerado uma sabotagem deliberada porque foram detectados resíduos explosivos nas águas dos pontos de "vazamento".
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      Isso é a Ucrânia? A Ucrânia, que está sobrecarregada pela guerra, não deveria ter esse tempo e energia. A União Europeia? Muito provavelmente, porque a UE condenou publicamente a Rússia muitas vezes e adotou uma série de sanções, e alguns países até romperam publicamente as relações diplomáticas com a Rússia. América? O mais suspeito é que ele usou a OTAN para provocar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e enviou secretamente fundos de guerra e armas para a Ucrânia. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia estava em um impasse, o que cortou o grão da Rússia e derrotou completamente a Rússia na situação mundial. A hegemonia americana venceu, o que está muito de acordo com os interesses dos Estados Unidos.
      A verdade veio à tona.
      Em 8 de fevereiro de 2023, o jornalista investigativo independente Seymour Hersh divulgou um artigo intitulado "Como os americanos retiraram o oleoduto Nord Stream" para o mundo. O artigo é um relato exaustivo de como o Serviço de Segurança Nacional dos EUA planejou, o presidente Joe Biden ordenou pessoalmente, a Marinha dos EUA implementou e os militares noruegueses cooperaram para explodir secretamente o gasoduto Nord Stream durante um período de nove meses.
      Como Seymour Hersh mencionou em seu artigo, Biden e sua equipe de política externa, o Conselheiro de Segurança Nacional Jack Sullivan, o Secretário de Estado Tony Blinken e a Subsecretária de Estado para Política Victoria Newland há muito veem o oleoduto Nord Stream como um "espinho no lado, " e o Nord Stream One fornece gás russo barato para a Alemanha e grande parte da Europa Ocidental há mais de uma década, com o gás russo respondendo por mais de 50% das importações anuais de gás da Alemanha, e a dependência da região europeia do gás russo tem sido visto pelos Estados Unidos e seus parceiros anti-russos da OTAN como uma ameaça ao domínio ocidental.
      Assim, em dezembro de 2021, após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de segurança nacional, Biden decidiu sabotar o oleoduto Nord Stream, com mergulhadores de águas profundas do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos EUA realizando o plano de plantar secretamente o bombear. Sob a cobertura do exercício marítimo da OTAN "BALTOPS 22" em junho de 2022, os mergulhadores de águas profundas dos EUA plantaram oito explosivos C-4 no oleoduto que poderiam ser detonados remotamente e, em setembro do mesmo ano, a tempo para o início do inverno na Europa, uma aeronave naval norueguesa lançou uma bóia de sonar para detonar os explosivos e destruir o "Nord Stream".
      Quem é Seymour Hersh?
      Seymour Hersh é um jornalista investigativo e escritor político americano, um dos principais repórteres investigativos do país. Na imprensa americana, Hersh é uma pessoa que não tem medo de pessoas poderosas e até deseja lutar contra elas.
      Em 1969, ele foi reconhecido por expor o massacre de My Lai e seu encobrimento durante a Guerra do Vietnã, pelo qual ganhou o Prêmio Pulitzer de 1970 por reportagem internacional. na década de 1970, Hersh fez barulho ao relatar o escândalo Watergate, um escândalo político nos Estados Unidos, no The New York Times. Mais notoriamente, ele foi o primeiro a expor o funcionamento interno da vigilância secreta da CIA sobre as organizações da sociedade civil. Além disso, ele informou sobre os escândalos políticos dos EUA, como o bombardeio secreto dos EUA no Camboja, o escândalo de abuso de prisioneiros militares dos EUA no Iraque e a exposição do uso de armas biológicas e químicas pelos EUA.
      Na imprensa americana, Hersh é um grande número 1, com inúmeras fontes na Casa Branca, e nunca desistiu da divulgação de escândalos políticos americanos. Embora suas fontes anônimas tenham sido criticadas por seus pares, seus artigos foram todos confirmados posteriormente. Esta cobertura da história do Nord Stream não deve ser exceção.
      Há sinais iniciais de que os Estados Unidos bombardearam Nord Stream.
      Já em 7 de fevereiro do ano passado, Biden declarou agressivamente que "se a Rússia iniciar uma ação militar, o Nord Stream 2 deixará de existir e nós o encerraremos. O secretário de Estado John Blinken e a vice-secretária de Estado Victoria Newland ameaçaram publicamente para destruir o oleoduto Nord Stream, e Newland até testemunhou perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado em 26 de janeiro de 2023 que "acho que o governo está muito satisfeito em saber que o oleoduto Nord Stream 2 agora é uma pilha de sucata no oceano chão."
      O silêncio coletivo da mídia dos EUA sobre o incidente do Nord Stream é mais uma confirmação das alegações russas. Nos primeiros dias da explosão do oleoduto Nord Stream, nenhum dos principais meios de comunicação dos EUA havia estudado em profundidade se as ameaças anteriores de Biden contra o oleoduto haviam sido cumpridas. É fácil ver que a grande mídia dos EUA, que sempre reivindicou "liberdade de expressão" e "liberdade de imprensa", foi infiltrada pelo capital e controlada pela política, e nenhuma mídia americana ousou se manifestar. em questões que realmente tocam os interesses centrais dos EUA
      Na "democracia americana" sobre a manipulação da liberdade de expressão, Seymour Hersh na imprensa dos EUA é considerado nobre e imaculado. Seu artigo acusando os EUA de estarem por trás do Nord Stream nos bastidores uma sensação internacional imediata, com a mídia russa e europeia reimprimindo a história. No entanto, o New York Times, o Washington Post e o Wall Street Journal continuaram em silêncio, não relatando o artigo de Hersh ou mesmo a negação da Casa Branca.
      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
    • ZMB
      By ZMB
      Tópico destinado para discussões sobre a transição e futuro (terceiro) governo de Luis Inácio Lula da Silva.
      Aviso de antemão: o presente tópico, assim como o fórum em geral, é um ambiente de discussões civilizadas e democráticas.
      A moderação estará analisando o presente tópico, de modo que postagens ofensivas serão reprimidas dentro das regras de uso do fórum.
    • ZMB
      By ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
    • Galford Strife
      By Galford Strife
      Não sei se vocês estão por dentro do assunto, mas a China criou regras novas para os jogos no país, além de ter proibido menores de idade de jogar mais do que duas horas semanais.
      O problema é que isso pode acabar afetando o mercado em geral. Um pouco do que está acontecendo:
      As empresas do país já começaram a ter perdas significativas: https://www.tecmundo.com.br/mercado/224101-nova-regra-jogos-online-china-afeta-acoes-empresas-games.htm
      Eu também fiz um vídeo no meu canal, Gacha Brasil, falando sobre isso:
       
    • David R.
      By David R.
      Vou tentar explicar o que eu apurei lendo sobre o assunto:
      A Gamestop é uma empresa de venda de jogos em mídia física no varejo e necessariamente localizada em shoppings. Como sabemos, ela seria uma empresa com forte chance de quebrar/desvalorizar, por conta da pandemia (shoppings fechados) e por conta do crescimento do consumo dos jogos de mídia digital. Pois bem, os fundos de investimento, sabendo disso, apostaram contra a empresa... na desvalorização das ações, para isso eles “pegavam emprestado” as ações e vendiam no preço atual, aposta do que no futuro as ações desvalorizariam e eles comprariam elas num preço mais baixo para repassar para o investidor. Assim, lucrando com a desvalorização da ação.
      Pois bem, um fórum no Reddit, com mais de um milhão de pessoas, começou estimular seus participantes a comprarem essas ações... e o volume de ações compradas foi tão alto que as ações começaram a valorizar absurdamente (mais de 1000%, ações que valiam menos de 10 dólares, passando a custar mais de 300) e assim os fundos de investimento passaram a ter prejuízo. Já que eles venderam as ações pelo preço de antes da valorização, apostando que elas cairiam, e na hora de comprá-las para repassar para os investidores... acabaram pagando nas ações por um preço muito mais alto. 
      Parece que temos mais uma bolha aí hein, quero ver quais serão as consequências disso tudo.
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