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Doze Goles de Futebol Vol II


Jirimias

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Para um clube recém saído das cinzas, tem que ter confiança que o dinheiro vai voltar ao investir quase 10 milhões de euros na equipe. Vamos ver como a equipe se ligará e se a equipe será capaz de bater sua campanha da temporada passada ou ficará na segurança mesmo.

 

Verdade, Henrique. E se eu dependesse da diretoria, o valor seria maior ainda, mas eu estou tentando ir devagar, pois se não evoluirmos nesta temporada, pelo menos fora do campo não sofreremos com as consequências.

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Fazendo um resumo para botar a leitura em dia.
 
# O retorno
Fez bem em manter a "estrutura" do time no retorno a Série A, a atitude de manter 15 jogadores foi benéfica, ainda mas que 14 deles jogaram a Série C e vieram desde a "fase negra" do Parma.
Gastou bem no mercado e conseguiu ainda ter a segunda menor folha do campeonato.
Valotti e Elez vindos da Lazio foram excelentes contratações.
Trouxe a experiência do Marco D'Alessandro e a rapidez do André Martins (bom jogador)
E apostou ainda no Bernadeschi que tem um ótimo nível.
 
Teve umas partidas memoráveis contra o Sassuolo (9x4) e contra a Juventus (¬¬' 4x2 ), não ter perdido para o Milan (3x3 e 2x2).
 
Apesar da harmonia do time estar em baixa durante a temporada, Garufi, Bonazolli e Romano foram excelentes ofensivamente.
 
Gostei dos reforços : Fabinho, Adrián e Ongenda, este último eu não conhecia e me parecer ser um excelente jogador.
 
Em suma, fez uma campanha digna num time que a duas temporadas estava na Série C, ficando apenas a 3 pontos do poderoso Milan.
Um ponto a se notar foi o ataque e a defesa, enquanto o primeiro fez 77 gols e foi o segundo melhor do campeonato, o outro levou 72 e foi a quarta mais vazada.
 
Boa sorte na próxima temporada, Jiri!
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As façanhas dos meninos de Parma

Temporada: 18/19

 

 

Narrador: Em meados de 2018, o Parma iniciava sua segunda temporada na Série A após a quase falência. A juventude que caracterizou a equipe nestes últimos quatro anos continuava evidente naquele ano. Era do Parma a menor média de idade da competição, 22 anos, quatro a menos que a média do Calcio. Havia sempre um temor de que a imaturidade dos jogadores pesasse nos momentos mais agudos, por isso aquele início de temporada da equipe Gialloblu (azul e amarelo) não empolgava os conhecedores do futebol.

 

 

Agosto: o Pegador de pênaltis

 

Quando Brignolli fez o Ennio Tardini festejar pela segunda vez dava um fim definitivo à noite heroica do Livorno. Aquele jogo havia sido um verdadeiro teste cardíaco para os torcedores. Os do Parma, em especial, lamentavam ver seu time tendo que decidir nas penalidades a vaga para a fase seguinte da Copa da Itália. Diante da campanha fantástica que levou à equipe para a semi-final na edição passada, era um pesadelo pensar que a equipe cairia logo na primeira eliminatória.

 

Mas se não fosse pelas penalidades, talvez Brignolli seria somente mais um aspirante à camisa 1. Enquanto Cerri abria a série marcando um gol e arrancando um alívio de quem temia conhecer aquele filme, Brignolli contemplava a torcida. Em alguns minutos, ele a conquistaria. Vale salientar um detalhe importante: desde 2014, nenhum goleiro vestindo a camisa um do Parma defendeu um pênalti. Brignolli defendeu dois naquela noite e o Parma seguia em frente para enfrentar o Perugia.

 

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Setembro: o fogo pesado do líder

 

 

A estreia na Série A foi fora de casa contra o Perugia. Hervin Ongenda, que substituía o lesionado Romano, foi o autor do gol da vitória. Seu terceiro gol nos últimos dois jogos. Em seguida, Parma e Fiorentina, de Zidane, travaram um confronto disputadíssimo, que foi decidido numa penalidade bem cobrada por Garufi. A primeira derrota veio na terceira rodada contra a Udinese, fora de casa. 

 

De volta ao Ennio Tardini, o Parma voltou a fazer uma partida consistente diante do frágil Pro Vercelli. Esta partida marcou o retorno de Romano aos gramados depois da lesão de início de temporada. Curioso constatar que a lesão de Romano possibilitou uma renovação de contrato com o jogador, já que cessava o assédio. Com Romano em campo, o Parma foi inoperante diante da Roma. Foi a primeira partida em que o Parma não balançou as redes do adversário. 

 

 

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Outubro: a palha queimou

 

 

Os céticos seguiam apostando que o Parma seria só um coadjuvante na provável campanha de título da dupla Inter e Juventus. Nem mesmo a Roma, líder, merecia crédito dos "entendidos". Mas o time de Baggio dava sinais de que queria bem mais.

 

Foi um jogo incrível. Vínhamos de uma derrota para a Roma em que não jogamos o que podíamos, talvez influenciado pela pressão da torcida. Não queríamos dar razão a quem dizia que sentiríamos o peso da pouca idade, por isso tratamos logo de mostrar a que viemos. - Sérgio Garufi, meia do Parma.

 

 

Narrador: Vinte e duas mil pessoas foram ao Ennio Tardini naquela tarde. A torcida, definitivamente, abraçava a equipe. Peça terceira vez, mais de vinte mil pessoas foram a um jogo do Parma, batendo o recorde bilheteria e elevando a média de público, que até na última temporada mal superava os treze mil expectadores por partida. Eles mereciam um presente, mas ninguém imaginava que seria daquele tamanho.

 

Eles estavam com o time completo. Em campo tinha alguns que jogaram contra nós na Copa da Itália e pareciam confiantes que nos venceriam de novo em nosso estádio. Estavam enganados. Não dava para acreditar no que o placar registrava,mas era justo, pois tivemos um aproveitamento incrível, principalmente, lá na frente. Seis gols e poderia ser oito se a trave não atrapalhasse. Sério. Eu não dormi naquela noite. A ficha só caiu quando as mídias repercutiram nossa façanha. - Federico Bonazzoli, atacante do Parma.

 

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Narrador: A campeã italiana sucumbia ao futebol moleque do Parma. A realidade porém já colocava outro desafio gigantesco diante dos jovens comandados por Baggio: a poderosa Juventus. Quase quarenta mil presentes no Juventus Stadium, apenas mil torciam para o Parma. Apenas um detalhe.

 

 

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Sinceramente, não tínhamos medo da Juventus. Nosso retrospecto recente apontava uma vitória para cada lado. Era nítido que a goleada sobre a Inter mudou a forma como nos olhavam. Havia um respeito por parte deles, porém, não estávamos afim de retribuir. O lance que decidiu o jogo ainda está na memória: um drible desconcertante de Romano no zagueiro depois de uma arrancada desde nosso campo, um passe para trás para Garufi, até a bola chegar na medida para mim. Fazer gol num ícone como Buffon era algo sem descrição. -  Hirving Lozano, meia do Parma

 

 

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Narrador:  Caia mais um gigante. Os noticiários se dividiam entre o entusiasmo com o Parma e o ceticismo diante da campanha "fogo de palha" dos Cruciatis. Se na temporada passada o Parma se notabilizava como uma equipe que ganhava dos grandes e perdia pontos para os pequenos, agora a história era outra. Varese e Citadella que o digam.

 

 

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Nove rodadas depois, o Parma seguia na cola da Roma. Empatados em pontos, apenas o saldo de gols favorecia a invicta equipe de Rudi Garcia. Aliás, os treinadores das duas equipes eram os com maior longevidade no futebol italiano: Garcia, há 5 anos e 141 dias, e Baggio há 4 anos e 110 dias.

 

 

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Cerri:  a retomada

 

Depois de uma temporada ofuscada por uma lesão grave e perda de uma penalidade que tirou o Parma da final da Copa da Itália, Alberto Cerri recuperava seu lugar. Parecia impossível barrar Bonazzoli, mas lesão do ex-Sampdoria inverteu as situações e Cerri retomou o lugar perdido. Com quatro gols marcados, ele era o artilheiro da equipe e tinha a melhor média na Série A: 8,14.

Curiosamente, a mesma média de Garufi, se considerarmos todas as competições. Sérgio ainda era um dos melhores passadores da equipe, contabilizando um dos melhores percentuais de passes certos, além de demonstrar a velha característica goleadora. Tudo isso valeu ao jogador três premiações de melhor em campo e o repetido assédio ao jogador por grandes clubes europeus.

 

Entre os recém-contratados, Brignolli detinha a melhor média (7.30) e o meia Benassi(6.67) a pior.

 

 

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O orgulho italiano.

 

Contando com 90% do plantel de italianos, o Parma se orgulhava de ter oito jogadores na Seleção Italiano sub-19 e sub-21. Sem contar, que o clube já figurava entre os principais formadores de jogadores para as seleções de base: três (Cerri, Beoni e Leonardo Gaudenzi). Poderiam ser quatro se o goleiro Mair não tivesse passado aquele início de temporada no banco de reservas

 

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Fazendo um resumo para botar a leitura em dia.
 
# O retorno
Fez bem em manter a "estrutura" do time no retorno a Série A, a atitude de manter 15 jogadores foi benéfica, ainda mas que 14 deles jogaram a Série C e vieram desde a "fase negra" do Parma.
Gastou bem no mercado e conseguiu ainda ter a segunda menor folha do campeonato.
Valotti e Elez vindos da Lazio foram excelentes contratações.
Trouxe a experiência do Marco D'Alessandro e a rapidez do André Martins (bom jogador)
E apostou ainda no Bernadeschi que tem um ótimo nível.
 
Teve umas partidas memoráveis contra o Sassuolo (9x4) e contra a Juventus (¬¬' 4x2 ), não ter perdido para o Milan (3x3 e 2x2).
 
Apesar da harmonia do time estar em baixa durante a temporada, Garufi, Bonazolli e Romano foram excelentes ofensivamente.
 
Gostei dos reforços : Fabinho, Adrián e Ongenda, este último eu não conhecia e me parecer ser um excelente jogador.
 
Em suma, fez uma campanha digna num time que a duas temporadas estava na Série C, ficando apenas a 3 pontos do poderoso Milan.
Um ponto a se notar foi o ataque e a defesa, enquanto o primeiro fez 77 gols e foi o segundo melhor do campeonato, o outro levou 72 e foi a quarta mais vazada.
 
Boa sorte na próxima temporada, Jiri!

 

 

Este histórico dos jogadores é algo que entusiasma, imagino chegar a um título italiano contando com oito ou dez jogadores que tiveram no time que disputou a Série C. Seria épico!

Aquele foi um time montado para segurar a equipe em sua primeira temporada, tinha que ser qualificado mesmo. Pena que para alçar vôos maiores, algumas peças deviam ser movidas.

Foi também uma temporada de grandes jogos, aquele 9x4 foi louco demais, acho que não tinha jogado um jogo de tantos gols.

Tivemos um desafio extra que ultrapassava a linha do campo e isso pode ter atrapalhado o time um pouco, apesar do resultado final ter sido satisfatório.

Ongenda foi um jogador oferecido pelo agente, curioso, que não dou muita atenção a este tipo de oferta, mas ele merecia ser visto com carinho, pois o valor e a qualidade encorajavam.

Bem notada esta fragilidade da defesa, e pior que o problema não estava na dupla de defensores, mas nos laterais, só fui notar depois que troquei as peças.

Vlw,skp.

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Luiz César - Correspondente Internacional - Bilbao - Espanha.
 
 
Mister. Bonazolli saiu da equipe por contusão e Cerri assumiu seu lugar. Bonazolli irá retornar a condição de titular assim que se recuperar? Caso isso não aconteça,existe a possibilidade de uma insatisfação do jogador culminando na sua saída?
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Luiz César - Correspondente Internacional - Bilbao - Espanha.
 
 
Mister. Bonazolli saiu da equipe por contusão e Cerri assumiu seu lugar. Bonazolli irá retornar a condição de titular assim que se recuperar? Caso isso não aconteça,existe a possibilidade de uma insatisfação do jogador culminando na sua saída?

 

 

Se não importa, vou usar sua pergunta para iniciar o próximo post, acho que vai dar um bom texto.

Mas Baggio responderia que como Bonazolli aproveitou bem o momento em que Cerri esteve contundido, agora Cerri aproveita este momento, e que não existe nenhuma vaga cativa e que os jogadores entendem isso. (Só que não kk)

Vlw,LC!

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Sem problema jirimias.Pode usar na boa.Fiz pergunta para fugi um pouco do tradicional boa sorte.kkk Alem e claro que ja aconteceu do meu jogador yer ficado nervosinho porque perdeu a titularidafe.

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  • Vice-Presidente

Grandiosa campanha, acho bacana que a equipe já nesse recomeço esteja lutando até pelo título, vamos ver até onde que a diferença de poderio do Parma para a concorrência pode fazer a diferença ou se vai fazer diferença mesmo.

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Grandiosa campanha, acho bacana que a equipe já nesse recomeço esteja lutando até pelo título, vamos ver até onde que a diferença de poderio do Parma para a concorrência pode fazer a diferença ou se vai fazer diferença mesmo.

 

Eh, tomara que não seja aquele arranque do cavalo paraguaio, mas acho que este time está apto a brigar por uma vaga continental, título é mais complicado, se bem que com Inter e Juve em baixa, aumenta nossas chances

 

Sem problema jirimias.Pode usar na boa.Fiz pergunta para fugi um pouco do tradicional boa sorte.kkk Alem e claro que ja aconteceu do meu jogador yer ficado nervosinho porque perdeu a titularidafe.

 

Vlw! Isso acontece mesmo, ainda mais neste FM onde os jogadores estão cada vez mais temperamentais.

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A tentação.

 

Há sempre uma tentação a qual estamos todos expostos: o comodismo. Cinco anos no mesmo clube e obtendo resultados satisfatórios me fizeram descobrir uma fórmula de jogo que eu não abria mão. Não era só acomodação, mas também um pouco de receio pelo novo.

 

Foi neste sentido que a final da Copa do Mundo, disputada entre Itália e Alemanha, me incomodou um pouco. A Alemanha, campeã por conta das penalidades não convertidas por Insigne e Balotelli, foi melhor em toda competição e neste jogo não foi diferente. A Alemanha era ofensiva, jogava com dois pontas, um atacante centralizado e um meia ofensivo que encostava no centro-avante. Já a Itália, de Mancini, jogava com um 4-5-1, sendo o quinto jogador do meio-campo, Insigne, se juntava com Balotelli no ataque.

 

Por já jogarmos ofensiva, a Alemanha não nos trazia nada de novo, diferente da Itália, apesar da forma passiva como se comportou o time de Mancini. O que me chamou a atenção foi a divisão de funções bem definidas das duas linhas de quatro da equipe. No meio, quatro homens em linha responsáveis por defender e apoiar, e quatro homens atrás , fora o goleiro, com a missão exclusiva de defender.  Era isso que eu precisava como inspiração para a integração de um novo esquema tático que me propiciasse contar com um antídoto para tantos pontos perdidos quando tínhamos a vantagem nas mãos. Assim nasceu a terceira formação (Forza Def.) que nos acompanharia daquele momento em diante.

 

 

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Contra ataque, jogo cadenciado, disciplina tática, exploração das jogadas laterais e das bolas aéreas eram uma das principais características desta nova formação. Contra o Sassuolo funcionou quando seguramos a reação do visitante após o segundo gol e aproveitamos bem um dos contra ataques que tivemos.Já o Atalanta não exigiu nenhuma mexida na postura. Quando ela foi de fato exigida, o time falhou e sofremos a primeira derrota após uma série de seis vitórias. Em suma, a formação ainda era embrionária, precisava ser trabalhada com tempo e zelo como foram as outras duas alternativas.

 

 

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Um banco com reservas.

 

 

Desde o acesso conquistado para a Série B, quando poderíamos ter conquistado o título, mas acabamos chegando sem fôlego nos jogos finais, passei a ponderar maior participação de todos os jogadores. Lógico que não é uma tarefa fácil rodar um plantel, pois envolve entre outras coisas o orgulho dos jogadores. O termo reserva parece reduzir a qualidade de um jogador, mas um banco de reservas não deveria ser interpretado ao pé da letra? Ou seja, não como um lugar onde guarda-se o desnecessário, mas sim onde guarda-se as riquezas para o momento certo.

 

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Um bom exemplo disso tínhamos na disputa entre Cerri e Bonazzoli. Dois jogadores com características semelhantes: boa altura (mais de 1,90) e exímios cabeceadores. Não havia como escalar os dois juntos, mas ter dois jogadores deste calibre me dava alguma tranquilidade. Lembro que a concorrência poderia ter sidor maior se eu não tivesse convencido Valotti a aprender a jogar na posição do Romano, quando ele esteve perto de deixar o clube. Valotti também era centro-avante, mas era muito baixinho, típico jogador para ser segundo atacante, ou nesta posição de apoio ao homem fixo.

 

Enfim, contar com um banco onde você olha e sabe que pode confiar em que entra, e que este que entraria poderia fazer seu treinador ter dúvidas sobre como montar o time no próximo jogo não tem preço.

 

 

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Cerri estava em melhor momento, enquanto Bonazzoli vivia um momento conturbado ao lesionar-se pela terceira vez após participar bem com o time 2 na partida pela Copa da Itália. Por também ser jovem, Federico (Bonazzoli) teria tempo ainda para conseguir seu espaço. A vez e a hora era de Alberto Cerri. Foram 11 gols em 14 partidas, números que o aproximava de seu recorde em 2019 (19 gols). .Em algumas raras exceções vencíamos sem um gol de Cerri, como no triunfo sobre a Lazio, no Estádio Olimpico. O nosso camisa 9 era a nossa certeza de vitórias: sempre que marcava, saíamos vencedor, até o empate desastroso (cedido após dois gols de vantagem no placar) contra o Milan.

 

 

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De lamentar mesmo foi não ter conseguido segurar um placar, ficar imponente diante do Chievo, com todo respeito, e ter deixado o Napoli definir o jogo no final. Mas ainda assim estávamos no rumo certo. Apenas três pontos separavam-nos da Roma e dois da Juve, que começava a dar indício de que estava acordando na tabela. A vaga continental estava nas mãos, bastava segurar firme.

 

 

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Nota do final do capítulo:

 

Na passagem de ano, Dino Baggio que havia comemorado seu jogo número 200 contra o Torino, estendeu seu contrato até 2022 com o Parma.

 

 

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Perdi duas atualizações, mas foi bom ver o salto de qualidade dado pelo Parma, algo esperado por mim. O time conquistou grandes vitórias contra a Inter e a Juve e acredito em um temporada muito boa. Teremos Europa na próxima temporada!

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Já vejo o Parma fazendo grandes partidas fora da Itália na próxima temporada, melhorou muito de uma temporada pra outra e parou de ser um Robin Hood da vida haha

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Já vejo o Parma fazendo grandes partidas fora da Itália na próxima temporada, melhorou muito de uma temporada pra outra e parou de ser um Robin Hood da vida haha

 

Verdade haha damos um tempo na síndrome de R.H. Espero que o time encontre mesmo o caminho da Europa nesta temporada..

 

Tenho um pouco de alergia a esquemas defensivos, vamos ver como se porta frente a Juve e Roma

 

Tb tenho, é um mal necessário. A Juve tb caiu para o Parma.

 

Perdi duas atualizações, mas foi bom ver o salto de qualidade dado pelo Parma, algo esperado por mim. O time conquistou grandes vitórias contra a Inter e a Juve e acredito em um temporada muito boa. Teremos Europa na próxima temporada!

 

Foram grandes vitórias, que já demonstram que a equipe evoluiu, apesar de na temporada passada já ter alcançado alguns triunfos importantes, agora fomos mais consistente. Espero que a Europa venha mesmo, tá bem encaminhado.

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  • Vice-Presidente

Bom ver que a equipe perdurou no Top 3, apesar do crescimento da Juventus, agora é só aguardar a Romada característica e esperar que sobre inclusiva uma vaguinha na fase de grupos.

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Baggio está fazendo um bom trabalho, conseguindo ter grandes melhorias na equipe, que é jovem por sinal. O time está muito mais maduro e consistente. Parabéns pelas vitórias sobre a Juve e Inter, estás conseguindo jogar de igual pra igual contra os grandes, hein?

 

Eu estou afim de que o parma faça um futebol jovem, bonito e envolvente, mas a Itália é famosa por sua defesa, então contra times maiores e agressivos no ataque será uma boa. Experimente jogar um contra-ataque com toques rápidos, sem ser cadenciado. 

 

Estás em terceiro, no caminho para um competição europeia, e quando conseguir ir á Champions ou Liga Europa, é aí que diferenciaremos os homens dos meninos, hahaha. Mais cuidado pra não deixar a vaga escapar das suas mãos.

 

 

Jiri, estou gostando demais do seu texto, estás me prendendo na história, parecendo que eu estou acompanhando tudo na vida real. 

 

Boa Sorte, e SUCESSO!

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Jiri, que legal a primeira parte do último post. Nunca parei para analisar/ver um jogo de Copa do Mundo no FM, como geralmente é feito na vida real, e retirar uma idéia, novidade que possa usar no meu time. Muito legal mesmo.

 

Sobre os reservas e seu protagonismo diminuído, acho que isso ocorre mais na nossa cultura latino-americana não achas? Parece que temos mais sangue quente correndo nas veias... Rolou no facebook um vídeo do Alex do Inter comentando o fato dele ser banco e tal e ele deu uma das melhores entrevistas que eu já vi nos últimos tempos. Vale a pena pesquisar no youtube.

 

Que legal que o time está encaixadinho... mas gostaria de lembrá-lo da temível maldição de encerrar os posts com sequencias legais de vitórias. Pelo menos a mim ela acontece frequentemente.  :fififi:

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Bom ver que a equipe perdurou no Top 3, apesar do crescimento da Juventus, agora é só aguardar a Romada característica e esperar que sobre inclusiva uma vaguinha na fase de grupos.

 

haha Romada é ótimo! Tb estou esperando este vacilo deles, mas eles estão com uma regularidade chata. Como o título é um sonho ainda, garantir uma vaguinha europeia já seria ótimo.

 

Baggio está fazendo um bom trabalho, conseguindo ter grandes melhorias na equipe, que é jovem por sinal. O time está muito mais maduro e consistente. Parabéns pelas vitórias sobre a Juve e Inter, estás conseguindo jogar de igual pra igual contra os grandes, hein?

 

Eu estou afim de que o parma faça um futebol jovem, bonito e envolvente, mas a Itália é famosa por sua defesa, então contra times maiores e agressivos no ataque será uma boa. Experimente jogar um contra-ataque com toques rápidos, sem ser cadenciado. 

 

Estás em terceiro, no caminho para um competição europeia, e quando conseguir ir á Champions ou Liga Europa, é aí que diferenciaremos os homens dos meninos, hahaha. Mais cuidado pra não deixar a vaga escapar das suas mãos.

 

 

Jiri, estou gostando demais do seu texto, estás me prendendo na história, parecendo que eu estou acompanhando tudo na vida real. 

 

Boa Sorte, e SUCESSO!

 

Na temporada passada já conseguíamos estas façanhas, mas agora o time tá realmente mais consistente, e mais experiente, apesar da pouca idade. Vou tentar utilizar esta tática dos toques rápidos, na verdade uso, mas não curtos, a cadência é mais na intensidade, no respirar e pressionar menos.

 

Estamos no caminho, mas ainda falta muito jogo e é agora que vamos ver se eles estão mais para homens ou meninos rsrs.

Obrigado pelos elogios e pelos votos de boa sorte e sucesso.

 

Jiri, que legal a primeira parte do último post. Nunca parei para analisar/ver um jogo de Copa do Mundo no FM, como geralmente é feito na vida real, e retirar uma idéia, novidade que possa usar no meu time. Muito legal mesmo.

 

Sobre os reservas e seu protagonismo diminuído, acho que isso ocorre mais na nossa cultura latino-americana não achas? Parece que temos mais sangue quente correndo nas veias... Rolou no facebook um vídeo do Alex do Inter comentando o fato dele ser banco e tal e ele deu uma das melhores entrevistas que eu já vi nos últimos tempos. Vale a pena pesquisar no youtube.

 

Que legal que o time está encaixadinho... mas gostaria de lembrá-lo da temível maldição de encerrar os posts com sequencias legais de vitórias. Pelo menos a mim ela acontece frequentemente.  :fififi:

 

Tb não tenho este hábito, mas bateu uma curiosidade de ver como jogavam as principais seleções, como precisava ter uma inspiração defensiva a Itália era uma boa opção.

 

Vou dar uma olhada na entrevista, mas é realmente isso: nossa cultura é mais desse de ser competitivo em tudo, e está na reserva é meio que um golpe no orgulho. Mas o FM não tá nem aí para isso, até o moleque do time sub-20 quer jogar no time principal e reclama.

 

Ah, gq, da outra vez que vc disse isso a profecia se concretizou, vira essa boca pra lá kkk

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FORZA, PARMA! 

O documentário

 

 

#Episódio: Temporada 2018/2019 - segundo turno (parte I)

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Em 2019, implantamos no calendário um projeto chamado de Jogos do Futuro. Funcionava da seguinte forma: marcávamos amistosos para a equipe principal e escalávamos jogadores do sub-20 e sub-18 e avaliávamos o rendimentos dos jogadores contra uma equipe principal qualquer.

 

Nestes amistosos, eu tinha a função de comandar a equipe, enquanto Baggio observava os jogadores. A finalidade do projeto era propiciar ao treinador acompanhar de perto o desenvolvimento dos jogadores e descobrir ali atletas que poderiam fazer parte do plantel principal na temporada seguinte. Nosso objetivo era subir dois por temporada, mas não era uma obrigação, principalmente, quando acabamos descobrindo que subir um jogador prematuramente pode ser perigosos para o jogador e para a equipe.

 

Estávamos em janeiro de 2019. Uma série de lesões tirou da equipe principal do Parma três dos quatro laterais: Calabria, Barreca e Biraghi. Apenas Opara se salvou da série de lesões que deixou a equipe sem laterais por mais de um mês. Era a grande oportunidade do nigeriano desenvolver seu futebol, porém, na prática, isso não aconteceu.

 

 

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Logicamente, não era só a culpa de Opara, mas a equipe ficou visivelmente mais vulnerável, e o lado de Opara era o que trazia mais dor de cabeça ao treinador. Além disso, a série de jogos como titular não causou grandes efeitos para o jogador que dava sinais claro de que não estava pronto para ser a sombra de um titular, e até mesmo, assumir a posição. Felizmente, o saldo das partidas neste período não foram tão desastrosas, já que em cinco jogos, o Parma só perdeu um jogo. Dos quinze pontos em jogo, dez foram conquistados.

 

 

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Enquanto Mair, Beoni e Cerri demonstravam evolução, Opara ainda estava verde e mais uma vez foi emprestado. Calabria, o único representante na lateral direita, era muito jovem, mas sua qualidade era indiscutível, ainda assim parecia necessário dar um pouco de experiência ao time, e foi aí que surgiu a oportunidade de gastar €8M em De Silvestri, da Sampdoria.

Em tese acreditávamos que De Silvestre prepararia Calabria, que prepararia Opara. Era apenas uma tese que teríamos comprovar mais tarde se estava certa. (movimentações do mercado)

 

 

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Meu nome é Genís Alcover. Posso dizer que fui um privilegiado de ter começado a carreira onde todo jogador pensa em um dia chegar: o Barcelona. Cheguei no Barcelona com 9 anos e aos 16 já estava treinando no time principal, fazendo meu primeiro jogo com 17 anos. Na temporada seguinte joguei pelo Levante, participando em 11 jogos, mas concordo que tive uma passagem discreta e até por isso aceitei ir para o Time B do Barcelona. Parece um passo atrás, mas eu estava no Barcelona.

 

 

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Veio então a possibilidade de jogar pelo Parma. Era um empréstimo onde o clube italiano poderia fazer valer o direito de compra por um pouco mais de seis milhões. Pode soar estranho, mas  eu queria convencer o Dino Baggio de que valeria a pena investir em mim, não importava se isso significava abrir mão de seguir no Barcelona. Não foi a toa que  cheguei ao final de fevereiro com 15 partidas no time principal. Tudo caminhava bem até aquele jogo contra a Roma.

 

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Com o apoio de nossa torcida buscávamos conquistar três pontos e tirar a vantagem da Roma. Antes do fim do primeiro tempo, já vencíamos por 2-0, gols de Cerri. Aos 40 minutos recebi amarelo por um carrinho frontal. Eu fui na bola, mas o árbitro caiu na cena de Florenzi.

 

Tudo conspirava ao nosso favor até que aos 10 minutos da segunda etapa, uma falta normal, o árbitro viu razão para me expulsar. Juntamos ao redor do árbitro, mas a decisão já estava tomada.Do vestiário eu notei que o estádio foi ficando calado. A festa que tomava conta do Ennio Tardini deu lugar a uma noite de lamentações. Até hoje carrego a culpa daquele jogo e mais do que ninguém desejava que aquele resultado não comprometesse nossa campanha rumo à Europa

 

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Calendário

 

 

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Classificação

 

 

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Nossa, o time desmanchou apos a expulsão! Jogou com  Forza def?

Na verdade, nós perdemos o jogo. Parei de usar o Força Def, até que eu consiga trabalhar algumas coisas nela. Como não dá para mexer muito em tática no meio do campeonato, vou esperar a pré-temporada.

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Luiz César - Correspondente Internacional - Bilbao - Espanha

 

Mister até que ponto essa derrota para a Roma o afasta da disputa do título?

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Luiz César - Correspondente Internacional - Bilbao - Espanha

 

Mister até que ponto essa derrota para a Roma o afasta da disputa do título?

 

Baggio: A derrota num confronto direto pode trazer mais consequência que apenas a perda de três pontos. Ainda é cedo para dizer que esta vitória da Roma será definitiva, mas certamente, ficaria mais confiante se estivesse no lugar deles.

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FORZA, PARMA! 

O documentário

 

#Episódio: Temporada 2018/2019 - segundo turno (parte II)

 

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Março: a vez de Balan
 
Enquanto Alcover amargava as culpas de seu erro que colocava a Roma cada vez mais favorita ao scudetto, outro jovem que estava emprestado ao Parma, Balan, vivia seu apogeu. A lesão de Cerri e as idas e vindas de Bonazolli com a parte física forçou Dino Baggio a relacionar a jovem promessa italiana para o time principal.
 
Com a missão de substituir Bonazolli durante o segundo tempo, Balan acabou tornando-se querido entre os torcedores mesmo tendo poucos minutos para isso. Demonstrando que as camisas, tanto a do seu time e a do adversário, não pesava nenhum pouco, Balan não decepcionou seu treinador nas ousadas substituições feitas no decorrer dos jogos contra Inter e Juventus. Sua fama de talismã surgiu na partida contra a Inter, quando marcou o gol da vitória no segundo minuto dos acréscimos finais e foi confirmada na partida contra o Cittadella, quando a equipe reserva (time titular poupado) esteve bem próxima de desperdiçar pontos importantes. Contagiada com a rotina de Balan, o Parma tomou gosto de definir seus jogos no final do jogo e terminou o mês de março na vice-liderança.
 
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Tivemos uma mudança de postura em relação às partidas anteriores, quando buscávamos pressionar o nosso adversário nos primeiros quinze minutos (sobrecarregar) para alcançar um gol que desse tranquilidade. Optamos por esperar mais o adversário (controlar/contra-atacar), com isso tivemos um menor desgaste de todos os nossos atletas e deixamos de sofrer viradas e empates. O único problema era deixar a pressão para os dez minutos finais (sobrecarregar) e ver o tempo acabar sem que o gol fosse marcado. Felizmente, no mês de fevereiro esta estratégia funcionou muito bem.
 
 
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Abril: O sabor brando da Europa
 
Ainda pelo Projeto Jogos do Futuro, um time misto formado por jogadores dos times sub-20, sub-19, reservas e três titulares foram a campo para um amistoso de luxo contra o Barcelona. Apesar de Baggio querer ver mais jogadores da base nestes confrontos amistosos; neste jogo, em especial, isso não foi possível, pois os melhores jogadores da base já estavam emprestados a outros clubes, motivo pelo qual vimos uma escalação tão diversificada.
 
Enquanto os mais jovens assediavam seus craques (Messi era o mais requisitado), os outro jogadores demonstravam querer mais daquele jogo, e talvez por isso demonstravam certa indiferença em relação ao famoso oponente. Para a torcida aquele jogo valia a festa, além da oportunidade de ver à prova o futebol de Piscopo, Saw, Baltieri e de um jovem de nome sobrenome curioso: Terribile. Para que Terribile jogasse, Baggio mudou o esquema tático, mudando o lado da posição de ponta para a esquerda do ataque, posição natural do jovem. Tal esforço valeu a pena. Aos 7 minutos da primeira etapa, o jovem apareceu livre para empurrar para o gol a bola dada por rebote pelo arqueiro do time catalão. Foi o único gol do jogo, apesar da insistência dos espanhóis. Não precisava de mais nada. A torcida se orgulhou de seu time, o clube orgulhava dos seus jovens, mas a façanha contra os titulares do Barcelona não era de perto nenhum aperitivo do que poderia ser uma competição europeia. Apesar do empenho do Barcelona, mais pela vaidade do que pelo valor do confronto, aquela partida foi apenas o sabor brando da Europa. (estatísticas dos dois times)
 
 
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Abril: O time amarelo
 
Cada jogo era uma decisão. Não havia nenhum exagero na afirmação feita por um certo jogador do Parma. Não era absurdo nenhum falar em título, mas era notável que os jogadores Cruciatis evitavam assumir o fardo pesado da responsabilidade de dar um título para a torcida. Porém, internamente, ninguém escondia a ansiedade para que cada partida terminasse da melhor forma possível.
 
Enquanto a Roma começava a dar sinais de fadiga após inúmeras rodadas na liderança, o Parma reduzia esta diferença, porém, sempre estando à sombra da equipe do francês Rudi Garcia. A primeira oportunidade de passar a frente foi contra a própria equipe romana, meses atrás. A segunda foi contra o Atalanta, um gol sofrido no quarto final da partida tirou dois pontos importantes. Fechando o mês de abril, mais um revés, agora para o Napoli, time que o Parma não vencia desde o acesso à Série A (dois empates e três derrotas). Com a Roma vencendo seu confronto, a derrota do Parma colocou três pontos de diferença entre as equipes.
 
 
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Relato de Alberto Cerri
 
Tudo estava acontecendo muito rápido. Não fazia muito tempo em que planejávamos sair da Série C ou que comemorávamos o impensável acesso à Série A. Ninguém acreditava em nós, e por algumas vezes, deixamos nos levar por este pessimismo. Talvez tenha sido isso que pesou que nossa primeira temporada na Série A, apesar de fantástica, não ter sido ainda mais expressiva. Nesta temporada 18/19, a história era diferente. Passamos a empatar menos, a sofrer menos gols e percebendo que a sorte conspirava a nosso favor, passamos a acreditar no impossível.
 
Eu estava em grande fase. Já havia marcado 20 gols pela Liga. A equipe, mesmo com algumas baixas por lesão, não sentiu as ausências, quem entrava dava conta do recado. Até mesmo os menos cotados a jogar conseguiam seu momento de heroi, como o Balan. Enfim, tudo dava certo e queríamos que continuasse assim.
 
 
 
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Maio: o mês decisivo
 
A seis rodadas de definir o campeão do Calcio, Parma e Roma travariam verdadeiros embates pelo tão sonhado scudetto. Se para o Parma significava, entre tantas coisas, a conquista de um título inédito, para a Roma era o fim de um jejum de títulos de 18 anos. Se a Roma iniciava esta disputa com três pontos de vantagem, tinha uma pressão maior sobre seus ombros, já que para o Parma o foco continuava sendo a impensável vaga continental, que estava bem encaminhada. Somente uma tragédia de proporções inimagináveis retiraria do Parma o direito de jogar fora do país na temporada seguinte. 
 
Enquanto Roma e Parma lutavam entre si por cada pontos, a Juventus corria por fora. Em plena recuperação, a Velha Senhora, nunca pareceu desistir de recuperar o prestígios dos seis anos seguidos de títulos conquistados. A Juventus apostava na perda de fôlego de seus rivais. Uma "Romada" e uma amarelada do Parma fortaleciam a crença dos torcedores da Juve.
 
Entrávamos no mês de Maio. O ambiente no Parma era bem melhor que na temporada anterior, porém Romano seguia sendo a preocupação, não pela indisciplina, mas sim pelo desempenho. Os últimos jogos do principal jogador do Parma tinham sido bem abaixo do costumeiro e isso não passou batido pela torcida que de forma bem sutil protestava sobre o apagão do camisa 10: por onde andas, Romano? - dizia algumas faixas da facção mais apaixonada da torcida do Parma.
 
O mau desempenho culminou na perda da titularidade, breves momentos que Valotti aproveitou bem, chamando inclusive a atenção do mercado alemão. Ninguém está á venda! - abafou Dino Baggio. Valorizado, Valotti, teve que voltar para o banco nas partidas de maio. Romano estava de volta, mas ainda não à velha forma. Contra a Lazio não seria reconhecido se não pelas chuteiras vermelhas.
 
Já em Milão teve um lampejo, mas o brilho de Bonazolli, que substituiu Cerri durante o segundo tempo, fez com que o Parma calasse o Sansiro: 4-1. Cerri também estava apagado. balan, opção de outrora, era muito jovem para um momento tão determinante, afirmou Baggio em certa coletiva. O jeito era começar com Cerri e substituir por Bonazolli. Começar com Romano e se algo não desse certo colocar Valotti. Um banco nunca foi tão importante.
 
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Mas eis que Romano encontrou aquilo que nunca perdeu. Seu talento começou a jogar por sua equipe, o desejo de dispuar uma competição continental estava pronto a ser atendido. Não tinha lãmpada, mas tinha Gênio. Ele era o Gênio. Genial bicicleta que abateu o Palermo Com Romano em alta, Cerri também cresceu. A vaga para a Liga Europa deu lugar a Champions League: um sonho.
 
 
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Os cinco pontos que separavam Roma e Parma viraram dois quando a Fiorentina, sempre tão mal digerida por nós, fez a equipe de Rudi Garcia tropeçar. Dali para a rodada final eram apenas duas partidas.
 
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Em sua penúltima partida, a Roma não desperdiçou a oportunidade de manter a primeira colocação batendo a Udinese, no estádio Olímpico. restava ao parma vencer a Sampdoria em Gênova, coisa nada fácil, já que os adversário aspiravam a uma vaga para a Liga a Europa, além de torcer para o improvável: uma vitória do Pro Vercelli sobre a Roma. O adversário da Roma estava contente de terminar entre a 12º e 14º posição, por isso quem esperava algum esforço? É nestas horas que eu tenho argumentos para dizer porque prefiro futebol a basquete.
 
O Parma vencia a Sampdoria por 2-1, a Roma empatava com o Pro Vercelli em 0-0. Alguém que acompanhava o jogo em tablet no banco de reservas do Parma alertou para o pênalti marcado a favor da Roma. Um minuto desde a notícia da marcação até o resultado da cobrança. Pegou o goleiro!!!
 
Baggio deu um sorriso. Aqueles quinhentos mil euros presenteados aos jogadores do Pro Vercelli foram muito bem gastos. Por vários critérios, a Roma ainda era campeã com o empate. Foi quando o inesperado gol de Vidal anunciado com indiferença no estádio do Sampdoria fez a torcida do Parma, em minoria, vibrar. Àquela altura o banco do time já vibrava, de forma discreta, mas vibrava.
 
 
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O tempo não passava nem em Gênova, nem em Verceli. Quando árbitro apitou o fim para Parma e Sampdoria, ainda faltavam alguns minutos para a partida do Roma terminar. Um atraso na subida para o campo no intervalo explicava. Ninguém que torcia pelo time amarelo e azul não arredou o pé. Jogadores e comissão técnica se uniram próximo ao banco de reservas ao redor de Bonazolli que segurava o tablet com o jogo ao vivo. Apreensão até o fim. passava um filme na cabeça de todos. Seria traumático não ser campeão, ainda que não fosse nunca esta a grande pretensão, mas a taça já estava nas mãos. Nada poderia dar errado...
 
Não deu. Não deu tempo para a Roma reagir. Diante de um fraco time, a tão desejada Romada aconteceu. Festa em Gênova para os campeões italianos. Tamanha foi a façanha da Roma que custou até mesmo o segundo lugar, beliscado pela Juventus na rodada final.
 
 
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Parma naquele dia não dormiu. A sala de trofeus que chegou a ser arrendada para dar lugar a um restaurante dentro da sede como forma de arrecadar fundos agora não tinha outra função se não guardar os trofeus que aquela geração era capaz de conquistar. O time do impossível. Assim ficou conhecido o Parma de Cerri, Romano, Baggio, Garufi e Cia.
 
 
 
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Classificação final
 
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Estatísticas do Calcio
 
 
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Estatísticas do plantel
 
 
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Caramba Jiri, parabéns pela conquista e foi um campeonato muito disputado.

Definida pelo número de vitórias e pelo tropeço da Roma.

Destaques para o Cerri matador, Castellano e Garufi (MVP) (garçons)

De acordo com as médias o time esteve muito constante durante o campeonato, parabéns pelo trabalho.

A renovação do Baggio deu uma animada no time.

 

A etapa de consolidação já pode ser considerada quase concluída, agora falta a europa.

 

Boa sorte.

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    • Helio Nery
      Por Helio Nery
      Tenho os seguintes manager, 2013,2014 e 2015, quem tiver atualização para 2023, me chama no zap 7.5.9.8.8.6.1.1.7.9.5!
    • rafagaucho
      Por rafagaucho
      Boa Tarde!
      Peço desculpas por criar um tópico novo para realizar o questionamento, mas pesquisei e não encontrei resposta.
      As últimas atualizações são compatíveis para o FM15?
      Caso negativo, onde posso encontrar as últimas atualizações compatíveis?
      Obrigado!
    • Shoto
      Por Shoto
      Eae, então, vou ser rapido

                                               ALGUEM AINDA JOGA FM 2015

      MANDA MENSAGEM AI EMBAIXO
    • Andreh68
      Por Andreh68
      Apresentação pessoal
      Desafio lapidando vencedores desafio-lapidando-vencedores , lapidando-vencedores-um-incentivo-a-mais      Já há algum tempo tenho me dedicado mais a saves tipo LLM(com alguma flexibilidade, algumas regras ao meu ver são um pouco exageradas), sempre privilegiando as categorias de base. Esse desafio no fórum me incentiva a ser ainda mais "ousado".
      O ressurgimento do Uralan - Na virada do século, eu brincava muito num site tipo manager online chamado www.soccersim.com, onde os jogadores eram todos "regen". Eu tinha assumido o Uralan, time do qual nunca havia ouvido falar. Nele havia um atacante de nome Afanasy Stiatchkov. Com o tempo minha memória pode estar exagerando um pouco, mas o cara era monstro. Foi artilheiro da Europa umas 4 vezes, artilheiro russo praticamente todas temporadas. Fui campeão russo umas 5 vezes em 7 anos, e campeão chegamos em fases avançadas da champions umas 2 vezes. Mesmo velho e com seus atributos caindo, o cara mantinha a performance. Depois que comecei a jogar FM mais a sério, comecei a procurar pelo time, mas nunca tive a oportunidade de dirigi-lo, já que o time faliu e foi extinto DUAS vezes! Agora no 2015 vou ter a chance pela primeira vez. Além do time ter sido recriado do zero novamente, ainda em situação amadora, foi publicada uma extensão da liga Russa contendo a quarta divisão. Soccersim - figuras grandes
      Nações escolhidas - Rússia / jogável até a 3a div B(equivalente a 4a divisão) Início - Rússia 2014 Opções avançadas - adicionar jogadores a equipes jogáveis demais não marcadas por default - config inicial Database - grande, com todos os jogadores russos e baseados na Rússia, todos os jogadores de seleções e de reputação continental, jogadores dos principais clubes da Europa e América do Sul - 57.000 jogadores - database Expansão da liga Russa disponível na Steam Workshop, mais edição dos uniformes e estádio; Clube escolhido - Uralan. Não fiz como sugerido no desafio mas não fugi ao espírito dele. O Uralan não existia no campeonato passado, foi criado do nada, é como se tivesse sido promovido. Além disso é time com pior reputação e pior previsão de colocação pela mídia. Criei um treinador para ocupar o cargo de treinador e imediatamente o aposentei. Depois criei meu treinador como desempregado e me inscrevi para entrevista de emprego.
      Técnico sem qualificação, jogador de futebol amador   Ser campeão russo Vencer a Champions League Seguir as orientações do desafio lapidando vencedores, não contratar jogadores, somente utilizar a base. Ter um jogador artilheiro da Europa Se for demitido o save acaba Ser treinador do Barcelona após ser pelo menos campeão russo
       
      Prefácio 
      Ivan Afanasyevitch  13/02
      Afanasy Stiatchkov pt1 14/02
      Afanasy Stiatchkov pt2 15/02

      Capítulo 1 - 2015
      O renascimento 15/02
      A estreia 20/02
      Ultras! 22/02     
      E o pau comeu 26/02
      Primeiro turno 01/03
      Intertemporada 03/03
      Segundo turno 05/03  
      O primeiro vôo 07/03    
      Ode à torcida 08/03

      Capítulo 2 - 2016
      Tempestade a vista 12/03
      Bonança  19/03
      Bom anfitrião 26/03
      Déjà vu 28/03
      Olhar para trás 29/03

      Capítulo 3 - 2017 
      Rapadura é doce... 03/04
      Bungee jumping 11/04
      O elástico rompeu...14/04
      Adeus segundona? 16/04
      Xeque! 18/04
      Xeque-mate! 20/04

      Capítulo 4 - 2018
      On the wings of a dream 26/04
      Asas de cera 02/05
      Fracassos... não está fácil para ninguém 11/05

      Capítulo 5 - 2019
      De volta para a casa 14/05
      Um bom começo, mas foi só isso? 25/05
      Um sonho que passou... 26/05
      Ser ou não ser? 01/06
      Flying high again16/06

      Capítulo 6 - 2020
      No quartel de Abrantes  21/06
      Tudo como dantes! 23/06
      Foi quase! Quase??? 02/07

      Capítulo 7 - 2021
      Recomeço 30/07
      Parece, mas não é 31/07
      A vida não é um passeio no bosque 10/08

      Capítulo 8 - 2022
      Você pode vergar um pinheiro se tentar aos poucos 11/08
      Nem tudo que brilha é ouro  29/08
      Seu cotovelo está próximo, mas nem por isso você consegue mordê-lo 05/09
      #Pep no Linha 07/09
      Primeiras fornadas, o que aconteceu?   09/09

      Capítulo9 - 2023
      Adeus também foi feito para se dizer 19/09
      Se forçares um tolo a rezar, ele tanto machucará sua testa quanto os dedos dos pés de outros 28/09
      A testa abriu 13/10

      Capítulo 10 - 2024
      Começar de novo! 17/10
      Vassoura nova varre diferente 19/10
      São somente flores, os frutos virão depois 22/10
      Acredite, mas se certifique! 24/10
      Via Crúcis em 12 estações tempos AKA desastres acontecem 26/10
      Via Crúcis em 12 estações tempos - 2a parte 28/10
      Um pássaro é reconhecido pelo seu vôo 03/11

      Capítulo 11 - 2025
      O mais difícil é começar, depois fica fácil 07/11
      A língua solta é um tesouro para o espião 24/11
      Um turno em silêncio. (A língua solta é um tesouro para o espião) 28/11
      O medo tem olhos grandes 30/11
      Sem esforço não se tira um peixe de um lago raso 04/12
      Sem esforço não se tira um peixe de um lago raso pt.2 05/12

      Capítulo 12 - 2026
      Ovos não ensinam a galinha 10/12
      Bravo frente a um cordeiro, um cordeiro frente a um bravo pt1 11/12
      Bravo frente a um cordeiro, um cordeiro frente a um bravo pt2 15/12
      Bravo frente a um cordeiro, um cordeiro frente a um bravo pt3 17/12
      Outubro Vermelho 18/12
      Um turno para trás 21/12
      Long and winding road 07/01
      8 jogos, 7 pontos! 11/01
      Acima da linha d´água 12/01

      Capítulo 13 - 2027
      Fundação 14/01
      Em marcha 21/01
      Uma locomotiva chamada Bonatini 24/01
      Da água para a Vodka 25/01
      A marvada castiga 30/01
      Feliz aniversário! 12/02

      Capítulo 14 - 2028
      Antes tarde do que nunca 02/10
      Não só as arvores têm raízes 04/10
      Vamos voltar às nossas ovelhas 07/10
      O que é bom para um russo, é a morte para um alemão 21/10
      O inverno passou... 04/11
      ...mas o frio ficou 07/11
      ...mas o frio ficou, parte II 09/11

      Capítulo 15 - 2029
      A volta do filho pródigo 11/11
      Um bom começo é metade da batalha 13/11
      Um velho amigo é melhor que dois novos 16/11
      Do que os ricos e os felizes 18/11
      Capítulo 16 - 2030
      Da Champions! 19/11
      A primeira panqueca sempre tem caroços. 21/11
      Moer água em um pilão 23/11
      Dominnnngo, eu vou ao Maracanãããã.... 25/11
      As galinhas são contadas no outono 28/11
      Tudo está bem, quando acaba bem 03/12

      Capítulo 17 - 2031
      Father, father... I look up to you! 17/01
      Acima de tua cabeça não consegues pular 28/01
      Não se trocam cavalos na travessia 18/02
      O que aconteceu, já foi. 20/02
      Hoje não, hoje não! Hoje sim? Hoje SIM!!?? 23/02
      Cicatrizará antes de seu casamento 26/02

      Capítulo 18 - 2032
      Juntando as forças 10/03
      Quando um lagostim subir a montanha e assoviar 12/03
      Aconteceu, eu vi. A cabra comeu o lobo. 28/03
      Nem peixe nem carne(n. do a. - medíocre). 01/04
      Um bom trabalho fala por si. 05/04
      Quem se queimou com leite quente sopra a água gelada. 07/04
      Vai ter festa la na rua! 19/04

      Capítulo 19 - 2033
      Quanto mais tens, mais queres. 26/04
      A igreja está perto, mas a estrada está sob a neve, o bar está longe, mas vou com cuidado. 27/04
      Foi pegar lã mas voltou tosqueado. 21/07
      Forje o ferro enquanto ainda está quente. 24/07
      Tudo a seu tempo. 28/07 
      De uma ovelha magra pelo menos um punhado de lã. 29/12
      Capítulo 20 - 2034
      O trabalho nâo é um lobo. Ele não correrá para a floresta. 02/01
      Nem tudo que brilha é ouro. 05/01
      Um cão preto não fica branco se você lavar bastante. 10/01
      Sem sofrimento não há aprendizado. 18/01
      Não culpe o espelho pela sua cara feia. 21/01
      Mãe Rússia 24/01
      Capítulo 21 - 2035
      Vá devagar e irá mais distante. 26/01
      Parece mas não é. Episódio II. 30/01
      Uma esposa ruim leva a casa a falência, uma sela ruim machuca o cavalo. 31/01
      Não há heróis que não tenham experimentado tristeza. 08/02
      Não pergunte ao Mal, pois ele responderá. 09/02
      Para os espertos, a sorte acontece uma vez, para os habilidosos, duas vezes. 12/02
      Se a mão trabalha, a boca também. 22/02

      Capítulo 22 - 2036
      Não importa a distância, siga pela estrada; não importa quantos anos tenha - leve a garota. 27/02
      Melhor que ser o rabo do elefante, é ser a cabeça do camelo. 05/03
      Aquele que joga contra si mesmo nunca perde. 12/03

      Capítulo 23 - 2037
      O cobre de qualidade não enferruja; filhos e parentes da mãe não se esquecem.14/03
      Aquele que ama a terra natal derrota o inimigo mais facilmente. 16/03
      Não se pode confiar no inverno. 18/03
      Aquele que não tem desejo, não tem força também. 22/03
      O sol sempre brilha, e aprender é mais doce que o mel e açúcar. 24/03
      A arrogância estraga uma pessoa, o muito branco rapidamente se suja. 17/04 
      Meça sete vezes, corte uma. 03/05 

      Capítulo 24 - 2038
      Com as barbas de molho. 10/05  
      Um(?) Torpedo vindo em nossa direção! 14/05 
      Até o último minuto! 17/05 
      A árvore que cresce na borda da floresta é resiliente. 23/05 
      Uma palavra é suficiente para o homem certo. Um chicote é suficiente para um bom cavalo. 26/05  
      Capítulo 25 - 2039
      E agora Josef? 31/05 
      E agora? A Sibéria ora. 16/07 
      Tem coelho nessa cartola?  27/07 
      Capítulo 26 - 2040
      A água corta a pedra. 02/08 
      Um texugo corajoso é melhor do que um touro atrasado. 15/08 
      Genghis Khan. 07/10  
      Os pensamentos no trono, a bunda na lama. 13/10 
      Capítulo 27 - 2041
      Siddhartha 26/12 
      Se tornar um mestre ou um homem morto (ou vai ou racha). 01/01
      Você não pode escapar do seu destino. 09/01
      Panqueca! Fuck! Blin! 17/01
      Deus ama a trindade. 28/01
      Nada é eterno sob a lua (O sol da manhã não dura o dia inteiro). 06/02
      Não importa o quanto o sapo pule, tudo está em sua própria poça. 08/02
      Onde nem Makar levaria suas vacas.  11/02  
      A morte é melhor para o homem que a vergonha. /  Quando um peixe morre, os ossos permanecem; quando um homem morre, a honra permanece. 12/02 
      Epílogo
      Somente quem nada faz não comete erros. 26/02

      Classificação nos torneios disputados
    • Leho.
      Por Leho.
      Fala comunidade, beleza? Tô trazendo pra vocês aqui em primeira mão minha primeira tradução de um conteúdo sobre FM. Sempre consumi muito esse tipo de material aqui no fórum (mas não somente), porém nunca havia contribuído com nada nesse sentido. Eis que chegou a hora, haha!
      Pra abrir os trabalhos eu resolvi traduzir um capítulo de um guia bem maior e que já deve ser conhecido por alguns de vocês, o "Pairs & Combinations". O autor escreveu lá em 2015, detalhando setor por setor, as melhores formas de setarmos as funções e tarefas de cada jogador de nossas equipes (além de outras coisas). Em 2020 ele meio que lançou uma "atualização" desse guia, se adequando às mudanças que o jogo trouxe de lá pra cá.
      Eu peguei então esse último e escolhi um setor que eu particularmente amo e acho FUNDAMENTAL num time de futebol: o meio-campo. Existem muitas dúvidas, discussões e informações a se compartilhar bem interessantes nessa área do campo, por isso fiz essa escolha e agora vos apresento este capítulo!
      p.s: agradeço já de antemão nosso querido @Henrique M., pela força moral hahaha e por se dar ao trabalho de revisar tudo, e também ao miguxo @_Matheus_ pela arte do banner acima. Valeu lindos!
       
      O “Meio-campo” (by Pairs & Combinations)
      (The Central Midfield)
      O meio campo central é a sala de máquinas de uma equipe, o núcleo cerebral criativo, é onde as decisões se tornam realmente coisa séria. Boas decisões nesse setor do campo ganham jogos, decisões ruins perdem jogos, simples assim. Entenda-se como meio-campo central todas as linhas de posicionamento possíveis: defensivas, centrais e de ataque. Há muitas variáveis possíveis neste setor e suas escolhas serão significativamente afetadas pelo seu estilo de jogo. Um meio-campo central geralmente precisa fornecer os seguintes pilares:
      Segurança defensiva; Dinamismo; Controle técnico e de criatividade. Segurança defensiva
      Este é um termo bastante amplo. A primeira coisa que você precisa entender é como vai se defender: em geral é uma escolha entre pressionar o adversário ou manter sua formação. Obviamente que existem muito mais detalhes do que isso, mas das duas, uma: ou você está pressionando o adversário para justamente diminuir seu espaço (de jogo) ou você está preocupado em montar uma barreira sólida para evitar que ele transpasse e alcance sua meta. Isso não quer dizer que você também não possa ter um meio termo entre as duas coisas.
      Ao invés de ser taxativo aqui e dizer "você não pode isso, você não pode aquilo", prefiro “recomendar fortemente” que sempre se tenha uma função defensiva neste setor. O Dinamismo e o Controle técnico e de criatividade não são só providos por este setor, existem outras posições que também podem contribuir nesse sentido, já a segurança defensiva deve ser tratada como prioridade nesta região do campo, é inegociável.
      Abaixo está um quadro com um resumo rápido de suas opções de função para os meio-campistas e onde elas se encaixam melhor, se nos sistemas de pressão ou nos mais estruturados:
      Função (tarefa DEFENDER)
      Sist. Pressão
      Sist. Estruturado
      Trinco


      Médio Defensivo


      Pivô Defensivo


      MRB


      CJR


      Médio Centro


      Você pode notar que o Trinco e o Meio-campista Recuperador de Bolas (MRB) são as únicas funções que realmente são adequados para apenas um único tipo de sistema defensivo. O Trinco foi projetado para proteger o espaço onde especialmente o “camisa 10” adversário (meia-ofensivo) flutua, de modo que, por sua natureza ele não saia pra pressionar; se ele for colocado dentro de um sistema de pressão é provável que acabe deixando lacunas ao não manter pressão sobre o seu marcador. Já o MRB é o inverso completo disso: ele não apenas protege o seu espaço designado como também sai para pressionar e com isso negar espaço aos adversários, o que significa que, em um sistema mais estruturado, ele abandonará sua formação original quebrando assim sua estratégia de posicionamento tático.
      Existem opções de funções defensivas disponíveis em ambas as zonas do meio-campo: defensiva e central. Normalmente, sistemas de pressão vão dispor de mais jogadores em posições avançadas do campo. Já os sistemas mais estruturados vão fazer o contrário: espalhar jogadores em zonas mais recuadas. Assim como as funções e tarefas de cada jogador, a formação de sua equipe pode desempenhar um papel muito importante dentro da sua estratégia em se defender. Um 4-1-4-1 tem uma forma defensiva naturalmente compacta, com um Médio Defensivo posição entrelinhas - isso significa que você pode se dar ao luxo de ser um pouco mais aventureiro com suas funções e tarefas, se desejar. Se você utilizar apenas dois meias no setor de meio-campo, considere ser um pouco mais defensivo nesses quesitos. Você só não pode delegar a um único meio-campista central todo o trabalho defensivo no meio-campo, essa situação deve ser evitada sempre que possível.
      Dinamismo
      Essa é outra questão que é afetada pela forma como seu time joga. Se você costuma jogar no espaço das entrelinhas, você precisará de bons carregadores de bola e que gostem de ir até a linha de fundo. As equipes com estilo de jogo mais direto podem ser menos dependentes das chegadas até a entrada da área adversária (zona do pênalti), porém podem precisar de jogadores que possam oferecer uma ameaça com chutes de longa distância e/ou que recuperem essa bola nos arredores da grande área. Já uma equipe baseada na posse da bola pode estar mais focada no trabalho melhor dessa posse, mas ainda assim precisará de movimentações eficazes para fornecer-lhe linhas-de-passe e apoiar esse trabalho com a bola - essas movimentações podem ser um pouco menos agressivas, mas ainda são necessárias para aproveitar boas chances dentro do jogo.
      A posição dos jogadores interfere nos tipos de movimentações que eles fazem. Normalmente, os jogadores que se movimentam a partir de posições mais recuadas do campo têm maior probabilidade de produzir ataques agressivos em direção ao gol, enquanto que aqueles que já se encontram em posições mais avançadas no terreno de jogo costumam apostar em investidas mais curtas, mais próximo ao gol ou em posições laterais.
      Alguns de seus jogadores podem ser aqueles que quebram agressivamente as linhas, indo além dos atacantes. Outros podem ser aqueles que acompanham seu time, cobrindo grandes distâncias para estar sempre presentes em todo o campo. Vamos denominar o primeiro grupo de meias “velocistas” e o segundo grupo de meias “de resistência”.
      Função (tarefa)
      Resistência
      Velocista
      Médio Defensivo (apoiar)


      MRB (apoiar)


      Segundo Volante


      Organizador Móvel


      Médio Central (apoiar)


      Médio Central (atacar)


      Médio área-a-área


      Carrilero


      Mezzala


      Médio Ofensivo (apoiar)


      Médio Ofensivo (atacar)


      Avançado Sombra


      Jogadores que avançam agressivamente ao ataque (velocistas) podem se beneficiar de um companheiro “de cobertura” (resistência), para protegê-lo caso o time perca a posse de bola e tome o contra-ataque. Um exemplo dessa combinação seria o Segundo Volante junto do Trinco, justamente porque ambos estão posicionados mais defensivamente, porém o Segundo Volante avança bastante, enquanto o Trinco lhe cobre as costas.
      Controle Técnico e de Criatividade
      Assim como na questão do Dinamismo, você pode alcançar essa atribuição em outros setores diferentes do meio-campo central, mas a primeira pergunta que você precisa se fazer é: como seu time vai jogar? Se você joga num estilo mais direto, com apenas dois meias centrais, eles podem precisar priorizar outros aspectos de um desempenho no meio-campo. Já estilos que priorizam a posse quase sempre requerem pelo menos um meia que possa fornecer esse trabalho técnico e criativo no centro do campo.
      O controle técnico pode ser fornecido em diferentes áreas do meio-campo. Um Regista por exemplo, tem total liberdade para receber a bola fora da defesa, flutuar no espaço (lateral e verticalmente) e fazer passes-chave ou que quebrem as linhas do meio-campo adversário. Um Trequartista faz a mesma coisa só que no terço final do terreno, deambulando pelo espaço, esperando para finalizar a gol ou passar, ou até mesmo servir de opção para tabelinhas (um-dois).
      Além disso, você pode utilizar vários jogadores de criação para tentar oferecer controle técnico em várias áreas do campo. Dessa forma, um Construtor de Jogo Recuado e um Construtor de Jogo Avançado por exemplo podem permitir que seu time jogue com passes progressivos até chegar ao ataque, tentando dominar o espaço em todos os setores do jogo - isso pode ser especialmente útil se o adversário for um time mais forte que o seu, onde você teria o controle da posse evitando assim ser atacado.
      O controle técnico não diz respeito somente aos jogadores que gostam de dar passes em progressão ou enfiadas de bola ao ataque, diz respeito também sobre jogadores que gostam de ditar o ritmo de jogo com o passe dentro da construção das jogadas, procurando encontrar constantemente seus companheiros em posições mais avançadas e também sobre aqueles que procuram carregar a bola. Você vai notar que um meio-campista poderá se encaixar em várias dessas categorias diferentes, desempenhando mais de uma função dentro da equipe.
      Função
      Passador
      Driblador
      CJR


      Regista

      🔶 (parcialmente)
      Organizador Móvel

      🔶
      CJA


      Trequartista


      Enganche


      Mezzala

      🔶
      Médio Ofensivo


       A criatividade não é aplicada apenas no trabalho com a posse, mas também sem a bola: o movimento dos jogadores que vão até o fundo do campo, caem pelos lados ou exploram os espaços entrelinhas podem tirar os oponentes de sua posição original ou criar superioridade numérica em outras áreas. O Trequartista faz muito movimento lateral, além de simplesmente deambular pelo campo ofensivo. Isso pode ajudar a criar uma superioridade numérica nos flancos, por exemplo. Já o Enganche ficará mais restrito na zona onde originalmente ocupa o clássico “camisa 10” (centralizado, bem próximo da grande área), sem executar movimentos laterais. Como já discutimos, isso pode atrair oponentes, liberando colegas de equipe nos espaços criados a partir disso. O grande “porém” com relação ao Trequartista e Enganche, comparado a um CJA por exemplo é que embora o movimento sem bola deles seja mais interessante (oferecendo uma transição ofensiva mais ágil), geralmente eles não oferecerão muita contribuição defensiva, o que pode se tornar um desafio pra quem opta por um sistema de pressão no adversário. Você precisará levar isso em consideração ao escolher o restante das funções dentro de sua formação, pois pode ser necessário selecionar mais dois jogadores mais defensivos para balancear esse sistema.
      Considere também o impacto que um jogador pode ter no ritmo de jogo da sua equipe. Jogadores criativos, mas mais diretos aumentarão esse ritmo - o que pode não ser a melhor opção se você estiver jogando com um estilo de controle da posse. Por outro lado, um passador mais cadenciado (um CJA, por exemplo) provavelmente não vai fornecer um bom suporte para uma equipe que joga com transições rápidas, enfrentando uma boa retranca. Na verdade, não existe o certo e o errado nessas decisões e construções da equipe, porém todas as suas escolhas com relação a estilo, formação, funções e tarefas devem se complementar, para não haver conflito entre elas.
      Meias centrais que “abrem” o campo
      Alguns meias centrais também precisam ter alguma responsabilidade pela largura do jogo da equipe. Isso é muito observado numa estrutura com três meias centrais e passa-se a ser quase que fundamental quando a formação alinha 4 meio-campistas no setor.
      Aliás, jogar com 4 meias centrais é uma clara estratégia para dar consistência ao setor, se valendo de uma superioridade numérica para fortalecer ainda mais a proteção à defesa. Obviamente que essa superioridade precisa oferecer uma boa dose de criatividade e movimentos ofensivos, além é claro de trabalhar duro defensivamente também, oferecendo um certo equilíbrio para compensar a falta de jogadores de lado de campo nos sistemas que não utilizam esse tipo de jogador.
      Todavia, (utilizar 4 meias) é um ótimo recurso para preencher a área mais importante do campo, com jogadores que oferecerão tanto uma estabilidade defensiva, quanto uma superioridade numérica ofensiva também. As maneiras mais óbvias de formatar o setor com esses 4 jogadores são a formação em diamante (VOL, 2 MCs e MAC) e a formação “BOX” ou “caixa” (2 VOLs e 2 MACs).
      É importante enfatizar aqui que a largura é algo que você precisa considerar dentro de seu sistema de jogo, tanto defensivamente quanto ofensivamente. Assim, você pode prover largura para seu sistema com seus laterais/alas avançando de forma bastante agressiva ou pode também utilizar movimentos laterais de funções centrais dos meias, como o Trequartista (que flutua para os flancos), o Mezzala (que provém amplitude de jogo com e sem a bola), ou um Carrilero, que vai subir e descer no setor entre os espaços livres. Por mais que você goste da estratégia de posse de bola ou de dominar o meio, você precisa de largura em seu estilo de jogo, mesmo que seja apenas para espaçar seus adversários e criar mais espaço para jogar. As funções que você escolhe em um meio-campo como esse também dependem do estilo de jogo que você gosta de usar (de posse, sem a bola, com dribles, forma mais defensiva e etc).
      Meias centrais que provém Largura
      CARRILERO ✔️
      MEZZALA ✔️
      TREQUARTISTA ✔️
       Existem algumas opções para você configurar o meio-campo “BOX” (ou o da caixa): com dois pares de jogadores no meio-campo de ataque, na faixa central ou mais defensivo. Uma maneira simples de escolher as funções e tarefas aqui é lembrar: você precisa de um par mais defensivo e um par mais ofensivo de jogadores. Traga essa decisão de volta às funções essenciais de um meio-campo: segurança defensiva, dinamismo e controle técnico e de criatividade.
      Em um meio-campo diamante, o MAC corre um alto risco de ser “excluído” do jogo, para que isso não aconteça você possui duas saídas: você pode usá-lo para atrair oponentes e depois explorar o espaço que eles vão gerar em suas costas (por exemplo usando um Enganche ou um CJA na tarefa Suporte), ou pode garantir que ele tenha um bom movimento lateral ou vertical para se desmarcar dos adversários ou até mesmo atraí-los com ele. Um Trequartista flutua para as laterais do campo, e um Avançado Sombra tende a avançar agressivamente. Você também pode considerar o Médio Atacante, que pode realizar movimentos verticais e laterais, dependendo da situação.
      Uma função adicional das formações de meio-campo com quatro jogadores é que elas permitem selecionar um número maior de funções específicas. Por exemplo: um Regista ou um CJR pode se beneficiar da ajuda defensiva adicional de companheiros de equipe, enquanto o MRB pode se sentir à vontade para pressionar em busca da bola, sabendo que existem outros companheiros em posições mais recuadas para lhe cobrir, caso ele esteja exposto.
       
      Texto traduzido e adaptado por Leho. para o FManager Brasil. Capítulo extraído do volume "Pairs & Combinations - The Ultimate Guide", de autoria do membro Llama3, registrado no fórum da SI.
      Fonte: https://community.sigames.com/topic/513829-pairs-combinations-the-ultimate-guide-released/
      Revisão: @Henrique M.
      Banner: @_Matheus_
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