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Ariel'

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Escolha e liberdade

"O que a informação consome é bastante óbvio: ela consome a atenção de seus destinatários. Dessa maneira, uma riqueza de informação cria uma escassez de atenção e uma necessidade de alocar essa atenção eficientemente entre a superabundância de fontes de informação que podem consumi-la."

— Herbert Simon, prêmio Nobel de Economia (1916 - 2001)

Há alguns anos eu estava ministrando um workshop sobre o Sutra do Coração. Nós tínhamos acabado de terminar aquela longa lista de negações e todo mundo estava meio abalado, como se tivessem puxado o tapete debaixo deles de quatro ou cinco maneiras diferentes. As linhas seguintes eram: "Porque para os bodisatvas não há realização, eles repousam, confiando na perfeição da sabedoria."

"Quando ele atinge a perfeição da sabedoria, um bodisatva pode escolher fazer o que quiser?", perguntou um rapaz.

"A ilusão da escolha é uma indicação da falta de liberdade," eu respondi. Ele me olhou atordoado, então virou-se e gentilmente bateu a cabeça contra a parede enquanto dizia: "Agora minha cabeça realmente dói."

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A maioria das pessoas compara escolha e liberdade. Isto parece sensato. Liberdade significa que você é livre para escolher, certo? Significa que você é livre de restrições. Se você não pode escolher, então você não é livre. E isto parece levar a crer que quanto mais escolhas você tem, maior é a liberdade.

Mas não funciona dessa maneira.

Quanto mais opções você tem, mais energia precisa investir para tomar decisões. Qual shampoo? Qual carro? Qual roupa? Qual restaurante? Qual filme? Sua energia e atenção são consumidas por essas decisões e sobra pouco para seguir vivendo.

Recentemente conheci um jovem empreendedor que reduziu o número de itens que possuía para 15 (incluindo roupas, apenas uma calça jeans). Seu objetivo? Reduzir escolhas em sua rotina diária para que pudesse focar a atenção em seu negócio. Isso me lembrou que no retiro de três anos eu tinha apenas duas mudas de roupa. O objetivo era o mesmo: reduzir a escolha para que eu pudesse focar a atenção na prática de meditação.

Muitas pessoas deliberadamente eliminam a escolha e a necessidade de decisões adotando horários definidos. Eles conservam energia para decisões importantes ao invés das de rotina, como John Tierney descreve neste artigo do NY Times. Pesquisas sobre comportamento dos consumidores mostram que as pessoas são mais propensas a comprar aparelhos com mais recursos, mas são menos propensas a usá-los porque é muito demorado descobrir como fazer até mesmo a tarefa mais simples. Parte do sucesso da Apple, por exemplo, é justamente a redução de escolhas, tornando o uso de seus produtos fácil e intuitivo.

O que a escolha oferece? Uma resposta é que a escolha torna possível moldar o mundo de acordo com as suas preferências. Tudo isso permite a você dar forma a um mundo que é uma extensão de seus próprios padrões. Com a tecnologia moderna, você pode tecer um casulo com suas preferências e raras vezes topar com algo que as contradiga. O Google agora completa suas buscas de acordo com seu comportamento online, mantendo-o em um casulo em seu próprio mundo. Em outras palavras, muita escolha é uma armadilha. Você acaba isolado da riqueza e complexidade da vida. (Veja a palestra "O paradoxo da escolha", de Barry Schwarz.)

Escolha é uma benção duvidosa quando diz respeito à prática espiritual; na verdade, quando diz respeito a qualquer esforço criativo. Boa arte é geralmente o resultado da restrição, de formas, materiais, temas etc. As restrições concentram a atenção e estimulam a criatividade. É a mesma coisa na prática de meditação. Como você aumenta sua capacidade de atenção? Eliminando toda escolha. Uma postura. Um objeto. Repouse ali mesmo. Sem escolha. E, como todos sabemos, não é fácil.

A falta de escolha o coloca diretamente em contato com o jeito que você costuma ignorar, desligar, manipular ou controlar sua experiência. Quando você não tem escolha, é preciso aprender como se relacionar com o que a vida oferece. Você não pode tecer um casulo confortável. Por outro lado, restringindo sua escolha de ações, é possível desenvolver uma disciplina interna de não-reação. É por isso que a disciplina moral é tradicionalmente vista como a base para a prática de meditação.

Quando eu olho para a minha própria jornada, desde que comecei a estudar com Kalu Rinpoche, eu não tive muita escolha. A tradição e a instrução assumiram o controle. Aprender tibetano, fazer essa prática, depois aquela outra etc. O retiro de três anos foi o mesmo, uma prática depois da outra. Sem escolha. Por causa dessas restrições, eu não pude evitar minha própria bagagem emocional. Ela veio à tona de maneiras bem brutais.

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Na época em que saí do retiro, todas as portas haviam se fechado para mim na tradição em que pratiquei. No entanto, outra coisa havia se formado — uma mente firme e sedenta (), para usar a frase de Suzuki Roshi. Nos anos seguintes, eu vim a entender que uma mente firme e sedenta é a qualidade mais importante para se cultivar. Com ela você é capaz de transpor qualquer obstáculo. Eu simplesmente não enxergo como você pode desenvolver essa mente se escolher somente o que se encaixa a você.

Uma das funções dos monastérios, retiros, códigos de ética e outras estruturas associadas à prática espiritual é a de eliminar escolhas. Quando as pessoas participam da disciplina relativamente estrita do Tassajara Zen Center, por exemplo, elas saem se sentindo rejuvenescidas, revigoradas etc, precisamente porque elas não tiveram escolha por alguns dias. Elas sentem-se livres, vivas, despertas de uma maneira diferente de suas vidas normais. Prisioneiros que mantém uma prática de meditação alegam que, restringindo seu raio de ação mesmo em meio às limitações da prisão e apenas sentando em meditação, encontram uma liberdade que nunca suspeitaram ser possível.

O que é liberdade? É a experiência momento a momento de não ser carregado pelos próprios mecanismos de reação. Isto lhe dá mais opções? Usualmente não. Quando você não é levado pelas reações, consegue enxergar as coisas mais claramente, e geralmente existe apenas um, ou possivelmente dois cursos de ações que são efetivamente viáveis. A liberdade da tirania da reação leva a um jeito de experienciar a vida que o deixa com pouca coisa a fazer se não tomar a direção que a vida oferece em cada momento. Por isso é que a ilusão da escolha é uma indicação da falta de liberdade.

publicado em 21 de Julho de 2014, 08:40

PdH

Ponto de vista diferente e interessante sobre o assunto.

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  • Diretor Geral

"A nossa liberdade é o que nos prende".

Já dizia o Jota Quest em uma de suas músicas de sucesso. Gosto bastante dessa frase, e acho que se encaixa na visão do autor aí da coluna do PdH. Quanto mais liberdade você tem, mais restrito você parece ficar, em suas escolhas, preferências ou tendências. Porque no fim das contas a gente sempre procura a "zona de conforto", e pouco acaba se arriscando pra fora, pro desconhecido.

E a mulherada que o diga sobre esse papo de reduzir escolhas (opções de roupa) pra focar no objetivo (encontro com o namorado), HAHAHAHAHA.

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"A nossa liberdade é o que nos prende".

Já dizia o Jota Quest em uma de suas músicas de sucesso. Gosto bastante dessa frase, e acho que se encaixa na visão do autor aí da coluna do PdH. Quanto mais liberdade você tem, mais restrito você parece ficar, em suas escolhas, preferências ou tendências. Porque no fim das contas a gente sempre procura a "zona de conforto", e pouco acaba se arriscando pra fora, pro desconhecido.

E a mulherada que o diga sobre esse papo de reduzir escolhas (opções de roupa) pra focar no objetivo (encontro com o namorado), HAHAHAHAHA.

Caralho, fato! Não tinha pensado nisso hahahahaha

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Foi mais ou menos isso que pensei quando lia as ideias do Dr Thales no outro tópico. É uma ideia difícil até de concatenar.

Outra frase que me vem à cabeça é aquela do "nada mais conservador que um liberal no poder".

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  • Vice-Presidente

Eu achei que ia ser um texto interessante, não consegui terminar de ler.

Não gosto dessas divagações espirituais, sei que tem a realidade de algumas pessoas envolvidas, mas quem me garante que o cara realmente conhece ou está usando de histórias para chegar ao ponto dele? Antes fosse um texto de opinião, aí ficaria aceitável.

Mas pareceu para mim uma divagação espiritual sobre o que é liberdade, sobre o que é escolha, etc. E sinceramente, espiritualidade é uma coisa pessoal demais.

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Eu achei que ia ser um texto interessante, não consegui terminar de ler.

Não gosto dessas divagações espirituais, sei que tem a realidade de algumas pessoas envolvidas, mas quem me garante que o cara realmente conhece ou está usando de histórias para chegar ao ponto dele? Antes fosse um texto de opinião, aí ficaria aceitável.

Mas pareceu para mim uma divagação espiritual sobre o que é liberdade, sobre o que é escolha, etc. E sinceramente, espiritualidade é uma coisa pessoal demais.

Isso é pelo fato de você ser extremamente cético, aí já vai com as pedras na mão. O vídeo do Barry Schwartz, no TED, basicamente fala a mesma coisa, mas sem a abordagem espiritual. O cara é psicólogo, tem PhD, não acredito que seja pouca bosta. Acho inclusive que o texto é baseado na ideia dele, mas puxando sardinha pro lado "espiritual" (embora eu tenha achado que não puxou tanto pra esse lado).

Recomendo o vídeo, o sujeito tem bom humor também.

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Não acho que teve nada espiritual, só se tu considerar espiritual a busca pelo engrandecimento como um todo. Como ele mesmo falou, um amigo dele limitava as escolhas pra focar na empresa. Acho que o texto foi mais filosofal que espiritual, como são todos os ensinamentos budistas/confucionistas, que conseguem passar algo maneiro a pessoa, mesmo se ela não se interessar pelo conteúdo espiritual.

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É porque falou de budismo, aí o Henry levou pro lado de achar que é uma filosofia da vida espiritual. Muita gente acha que a prática da meditação, também citada no texto, é uma coisa estritamente espiritual. E não é.

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  • Vice-Presidente

É porque falou de budismo, aí o Henry levou pro lado de achar que é uma filosofia da vida espiritual. Muita gente acha que a prática da meditação, também citada no texto, é uma coisa estritamente espiritual. E não é.

Não tem nada haver com o budismo. Tem haver com o fato dele tratar isso como uma viagem de conhecimento transformadora na busca de um patamar idealizado. Para mim não tem nada mais espiritual do que isso. E escolha e liberdade são coisas tão subjetivas que cada pessoa tem sua definição de cada coisa. E acho que foi por isso que não gostei do texto. Se fosse a opinião dele sobre o assunto, talvez o texto tivesse mais valor. Mas ele tenta fazer uma análise objetiva de algo que tem significado diferentes para cada pessoa da terra. E eu não sou fã de textos que fazem essa análise.

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Não tem nada haver com o budismo. Tem haver com o fato dele tratar isso como uma viagem de conhecimento transformadora na busca de um patamar idealizado. Para mim não tem nada mais espiritual do que isso. E escolha e liberdade são coisas tão subjetivas que cada pessoa tem sua definição de cada coisa. E acho que foi por isso que não gostei do texto. Se fosse a opinião dele sobre o assunto, talvez o texto tivesse mais valor. Mas ele tenta fazer uma análise objetiva de algo que tem significado diferentes para cada pessoa da terra. E eu não sou fã de textos que fazem essa análise.

Veja o TED. O Schwartz trata mais como um pensamento dele, tal qual você fala. E vai além do que o texto dando a entender que até certo ponto, é bom ter escolhas, depois dele não. É como se o número de escolhas fosse proporcional à liberdade até certo número de escolhas, depois passa a te roubar tanto a paz que você fica infeliz, afinal a culpa de uma escolha imperfeita entre tantas escolhas (onde certamente uma tem que ser perfeita) gera frustração. Quando não temos escolhas, temos em quem botar a culpa.

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Isso é pelo fato de você ser extremamente cético, aí já vai com as pedras na mão. O vídeo do Barry Schwartz, no TED, basicamente fala a mesma coisa, mas sem a abordagem espiritual. O cara é psicólogo, tem PhD, não acredito que seja pouca bosta. Acho inclusive que o texto é baseado na ideia dele, mas puxando sardinha pro lado "espiritual" (embora eu tenha achado que não puxou tanto pra esse lado).

Recomendo o vídeo, o sujeito tem bom humor também.

Esse vídeo é muito bom, quem assiste e continua acreditando que liberdade por si só é algo bom, não pode ter entendido direito.

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Isso é pelo fato de você ser extremamente cético, aí já vai com as pedras na mão. O vídeo do Barry Schwartz, no TED, basicamente fala a mesma coisa, mas sem a abordagem espiritual. O cara é psicólogo, tem PhD, não acredito que seja pouca bosta. Acho inclusive que o texto é baseado na ideia dele, mas puxando sardinha pro lado "espiritual" (embora eu tenha achado que não puxou tanto pra esse lado).

Recomendo o vídeo, o sujeito tem bom humor também.

Ótimo vídeo. Valeu pela dica.

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      Por Visitante
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