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Planalto anuncia Levy na Fazenda e Barbosa no Planejamento


Ariel'

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27/11/2014 15h20 - Atualizado em 27/11/2014 20h18

Planalto anuncia Levy na Fazenda e Barbosa no Planejamento

Alexandre Tombini seguirá na presidência do BC no 2º mandato de Dilma.

Joaquim Levy sucede Guido Mantega e Nelson Barbosa, Miriam Belchior.

reformaministerialv3.jpg

O Palácio do Planalto anunciou nesta quinta-feira (27) por meio de nota (leia a íntegra ao final desta reportagem) os primeiros nomes de ministros da equipe do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff: Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini, que permanecerá como presidente do Banco Central, cargo com status de ministro.

Desde a reeleição de Dilma, havia expectativa no mercado em relação aos novos integrantes da equipe econômica. Na semana passada, a presidente fez os convites para que Joaquim Levy e Nelson Barbosa passassem a integrar o governo. Depois, definiu o cargo que cada um ocuparia. Os dois, além de Tombini, chegaram a ser cogitados para ocupar a Fazenda – a escolha recaiu sobre Levy.

Durante o período de transição, Levy e Barbosa usarão gabinetes no Palácio do Planalto. Eles já se reuniram com Dilma e vão trabalhar na montagem de um plano de ajuste da economia. De acordo com a nota divulgada pelo Planalto, os atuais ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, permanecerão em seus postos durante um período de transição, até que se conclua a formação das novas equipes das duas pastas.

Os ministros

O economista e engenheiro Joaquim Levy atuou nos governos de Fernando Henrique Cardoso (secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda e economista-chefe do Ministério do Planejamento), Luiz Inácio Lula da Silva (secretário do Tesouro Nacional) e Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro (secretário da Fazenda).

Para assumir o Ministério da Fazenda, ele deixará o posto de diretor-superintendente do Bradesco Asset Management, responsável pela gestão de fundos de investimento do banco. A primeira opção de Dilma para a Fazenda era o diretor-presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, mas ele declinou do convite. Levy sucederá Guido Mantega, que comanda a Fazenda há mais de oito anos.

O economista Nelson Barbosa é professor da Faculdade de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No primeiro mandato de Dilma, foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda. No governo Lula, exerceu os cargos de secretário de Acompanhamento Econômico e secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. No Planejamento, ele sucederá Miriam Belchior, ministra da pasta durante todo o primeiro mandato de Dilma.

Alexandre Tombini é servidor concursado do Banco Central e comanda a instituição desde o início do primeiro mandato de Dilma. Ele sucedeu Henrique Meirelles, presidente do BC no governo Lula e que chegou a ser cogitado para ministro no segundo mandato de Dilma, mas, segundo o Blog do Camarotti, sofreu resistência da própria presidente.

Fim da era Mantega

O anúncio dos novos ministros era aguardado com ansiedade pelo mercado devido ao desempenho da economia neste ano e ao aumento do déficit nas contas públicas.

Durante a campanha pela reeleição, Dilma anunciou que Mantega – no cargo desde 2006, quando o presidente ainda era Luiz Inácio Lula da Silva – não continuaria no ministério em um segundo mandato por "motivos pessoais". Mas ela não adiantou quem seria o substituto. Mesmo depois da vitória na eleição, a presidente também se esquivou de anunciar o nome do futuro ministro, argumentando que "não era o momento".

Levy assumirá a Fazenda em meio à tentativa do Executivo de aprovar no Congresso Nacional um projeto para derrubar a meta fiscal prevista para 2014. A proposta foi enviada ao Legislativo após o segundo turno das eleições, quando o governo reconheceu que teria dificuldades de economizar R$ 116 bilhões para pagar juros da dívida pública, conforme o previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014. A votação estava prevista para esta quarta-feira (26), mas, devido à falta de quórum, foi adiada para a próxima terça (2).

Déficit

No ano eleitoral, o governo aumentou gastos, e as contas públicas tiveram forte deterioração. Em outubro, as contas tiveram o pior resultado para o mês em 12 anos. Em setembro, foi registrado um déficit primário (receitas menos despesas, sem contar os juros da dívida pública) de R$ 20,39 bilhões – o pior resultado não apenas para setembro, mas para todos os meses da série histórica do Tesouro Nacional, que se iniciou em 1997.

Nota

Leia abaixo a íntegra da nota oficial divulgada pela Presidência para anunciar os nomes dos novos ministros da equipe econômica do governo.

NOTA OFICIAL

A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje três nomes da equipe econômica do seu ministério.

Para o Ministério da Fazenda, a presidenta indicou sr. Joaquim Levy. O novo titular do Ministério do Planejamento será o sr. Nelson Barbosa. O ministro Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, foi convidado a permanecer no cargo.

Os ministros Mantega e Miriam permanecerão em seus cargos até que se conclua a transição e a formação das novas equipes de seus sucessores.

A presidenta agradeceu a dedicação do ministro Guido Mantega, o mais longevo ministro da Fazenda do período democrático. Em seus 12 anos de governo, Mantega teve papel fundamental no enfrentamento da crise econômica internacional, priorizando a geração de empregos e a melhoria da renda da população.

À frente do Ministério do Planejamento, a ministra Miriam Belchior conduziu com competência o andamento das obras do PAC e a gestão do Orçamento Federal.

Secretaria de Imprensa da Presidência/Secretaria de Comunicação Social da Presidência

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GLOBO

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Armando Monteiro foi confirmado também. Não chega a ser surpresa o nome dele que foi apoiado pelo PT na eleição em PE.

O anúncio do Levy surpreendeu pelo nome (que não chegou a ser especulado) mas não pelo perfil. Depois do desastre fiscal que foi 2014 iriam atrás de alguém para tentar acertar. Mas ajuste fiscal com a economia parada tem um risco considerável também, vamos ver.

Cid Gomes na educação a princípio não me parece uma escolha boa.

A Kátia Abreu que foi surpresa e motivo de revolta para muitos não é tão surpresa assim. Há tempos por algum motivo que não entendo ela se aproximou do governo e da Dilma e fez campanha para ela (o que é bizarro já que as duas tem visões econômicas completamente diferentes, seria como eu e o Thales trabalharmos juntos em um mesmo plano na área econômica). Ela entende do agronegócio (com o qual apesar da rejeição o governo sempre tentou diálogo), mas tem algumas posições que de fato são complicadas e preocupam.

Só que uma dessas questões não é exatamente a reforma agrária. Se você comparar o plano da Dilma de 2010 com hoje vai ver que o que menos aconteceu foram justamente as propostas da reforma agrária. O governo Dilma não assenta nada, fez muito menos que Lula e até que FHC nessa questão. Por vezes para tentar projetar uma gestão um indivíduo acaba tomando ações que a princípio não estariam na sua agenda. Seria uma surpresa se a Kátia Abreu propusesse coisas que dessem resultado no avanço da reforma agrária conciliando com o desenvolvimento do agronegócio (há espaço para isso). Mas a verdade é que hoje, infelizmente porque o latifúndio improdutivo ainda é um problema enorme no Brasil, o próprio MST não faz isso, é um grupo que defende(ia) uma idéia de décadas atrás.

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Cid Gomes é um lobo na pele de carneiro, ele vai querer algo em 2018. Então acho que ele irá se matar para fazer algo bom. E um aluno de Fraga na Fazenda? :yeah: :yeah: :yeah: :yeah:

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Os Ministros também deveriam ser escolhidos pelo povo. A coligação pode dar vagas para compor o governo, mas entre eles escolher e isso ser longe do poder da presidência então deveria ser também a mandato do cidadão comum.

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Cid Gomes é um lobo na pele de carneiro, ele vai querer algo em 2018. Então acho que ele irá se matar para fazer algo bom. E um aluno de Fraga na Fazenda? :yeah: :yeah: :yeah: :yeah:

"Aluno do Fraga" há uns 20 anos? Hahaha.

Vamos ver como o cara vai se sair. Espero que consiga melhor resultado que seu "professor".

Estão forçando muito a barra nessa história. Levy, Nelson e Tombini já fizeram parte dos governos Lula ou Dilma, não tem nada de tão diferente. Mas o negócio é criar caso então não tem muito o que falar.

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"Aluno do Fraga" há uns 20 anos? Hahaha.

Vamos ver como o cara vai se sair. Espero que consiga melhor resultado que seu "professor".

Estão forçando muito a barra nessa história. Levy, Nelson e Tombini já fizeram parte dos governos Lula ou Dilma, não tem nada de tão diferente. Mas o negócio é criar caso então não tem muito o que falar.

EAHUEHAU

mas eu acho que ele não terá autonomia como esperamos dele. O primeiro caso que ele está fazendo é aumentando os impostos em cosméticos, será que terá aumento em quase todos os importados?

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EAHUEHAU

mas eu acho que ele não terá autonomia como esperamos dele. O primeiro caso que ele está fazendo é aumentando os impostos em cosméticos, será que terá aumento em quase todos os importados?

Imagino que vá ter autonomia para ajustar as contas. É bem possível que seja aumentado para todos os importados.

De positivo é o fato que vão colocar ordem no seguro-desemprego que virou bagunça.

As idéias para o desenvolvimento vão vir do Min. do Planejamento.

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  • 5 semanas depois...

http://www.jb.com.br/economia/noticias/2014/12/29/joaquim-levy-informa-bases-do-programa-economico-para-2015/

A quem interessar. Parece que o homem vai ter carta-branca mesmo. To doido pra ver os Keynesianos na minha faculdade.

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Arquivado

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    • F J
      Por F J
      Pessoal esse ano não estarei disponibilizando de graça o arquivo.
      Eu tenho me dedicado há 15 anos à comunidade do FM, tanto no oficial quanto em MODs gratuitamente (sim a pesquisa não é paga), e tem sido cada vez mais penoso, maçante e com pouca recompensa, é muito fácil "roubar" arquivos disponibilizados e falar que foi você quem fez e ainda cobrar, já vi vários casos de gente usando coisas que eu fiz em seus MODs cobrados, eu realmente não me importava antes mas agora mudou.
      Estarei cobrando um valor simbólico, é quase uma vida de trabalho em cima disso e pela primeira vez decidi fazer algo do tipo.
      --
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      ▶️ https://drive.google.com/file/d/1L4cN_JZZm5xih4QUdTaS3TGqvVgeCL4P/view?usp=sharing
      --
      Lembrando que A ÚNICA COISA EDITADA NO UPDATE É A SÉRIE D, todo o resto está igual ao jogo original e não dou suporte para coisas não relacionadas.
      É necessário estar com a última versão (no momento 24.3) do FM. Caso saia outras estarei adaptando e repassando a quem já adquiriu (ou em último caso devolvendo o dinheiro se não conseguir o funcionamento apropriado).
    • RafaelFS98
      Por RafaelFS98
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    • Kapiroto
      Por Kapiroto
      Olá, pessoal!
       
      Não sei mexer muito bem nas regras avançadas do editor do FM, mas na base da engenharia reversa (analisar o trabalho da concorrência e copiando a estrutura para meu arquivo), consegui fazer uma liga no brasil da seguinte forma:
       
      Séries A, B e C: ida e volta, pontos corridos, sobem 4 e descem 4.
       
      Série D: 4 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 2 últimos de cada grupo e classificam os oito primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as semifinais garante o acesso.
       
      Série E: 8 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 4 últimos de cada grupo e classificam os quatro primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as quartas de final garante o acesso.
       
      Já testei e está tudo direitinho. O único problema que eu preciso resolver para considerar tudo pronto é que na série D, por exemplo, o 1º colocado do grupo pela o 8º colocado do mesmo grupo no mata-mata, em vez do 1ª colocado do grupo A pegar o 8ª do B e assim vai.
       
      Se alguém puder me orientar sobre como solucionar isso, e não houver nenhuma objeção do pessoal que administra o fórum, posso disponibilizar o arquivo ainda hoje.
    • civilEN
      Por civilEN
      Estou criando uma base de dados do Brasil em formato real, com classificação da série D via estaduais, e com campeonatos amadores e de várzea, caso alguém puder ajudar, eu agradeceria muito
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Brasil e Venezuela enfrentam-se hoje, 12 de outubro de 2023, às 21h30, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. 
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