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Um ano sem Engenhão: prejuízo, promessas e mais obras


Leho.

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  • Diretor Geral

Um ano sem Engenhão: prejuízo, promessas e mais obras; relembre

Por Felipe Lyra, do Rio de Janeiro (RJ), para o ESPN.com.br*

Getty Images

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Interdição do Engenhão trouxe problemas para clubes, empresas, Prefeituras e pequenos comerciantes; relembre

Em 26 de março de 2013, o prefeito Eduardo Paes anunciava a interdição do Engenhão, inaugurado menos de seis anos antes, por problemas estruturais em sua cobertura. Um ano depois, as obras do estádio estão em andamento, conduzidas pelo consórcio que o construiu, formado por OAS e Odebrecht. A Prefeitura, que monitora, garante o cumprimento do cronograma original, que prevê a reabertura do estádio em novembro deste ano.

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Crea-RJ aponta pelo menos cinco erros cometidos na construção do Engenhão

O estrago, no entanto, foi feito. Além do Botafogo, que estima ter perdido cerca de R$ 45 milhões desde a interdição -- vale lembrar que, em março do ano passado, o Maracanã ainda passava por obras, e o Engenhão era o principal estádio do Rio de Janeiro --, comerciantes locais perderam de 50 a 60% do faturamento, e ainda viram a violência aumentar na região de Engenho de Dentro. O ESPN.com.brelaborou uma linha do tempo com tudo envolvendo a interdição e as obras de reparo do Engenhão. Relembre abaixo:

Pedro Henrique Torre/ESPN.com.br

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Operários trabalham na reforma da cobertura do Engenhão

Junho de 2007 - Inauguração

Após três anos e meio de obras e quase R$ 380 milhões gastos - mais que o quádruplo dos R$ 60 milhões previstos no orçamento original -, o Engenhão é inaugurado no dia 30, com um clássico entre Fluminense e Botafogo. Quem levou a melhor foi o Alvinegro, que venceu por 2 a 1, de virada, com dois gols de Dodô. Alex Dias abrira o placar. Em julho, o estádio foi palco das competições de futebol e atletismo nos Jogos Pan-Americanos, que motivaram sua construção.

Agosto de 2007 - É do Botafogo

O Botafogo supera o Fluminense novamente, desta vez fora de campo, e vence a licitação para administrar o Engenhão pelos 20 anos seguintes.

Março de 2013 - Interdição

O prefeito Eduardo Paes anuncia a interdição do Engenhão por motivos de segurança. Segundo laudo da empresa alemã SBP (Schlaich Bergermann und Partner), o estádio apresentava problemas estruturais na cobertura, que poderia ruir com ventos superiores a 63 km/h.

Maio de 2013 - Laudo contestado

Após pedido da ABECE (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural) - da qual faz parte o engenheiro Flavio D'Alembert, da empresa Alpha, que elaborou o projeto original da cobertura -, a canadense RWDI (Rowan Williams Davies & Irwin Inc.) e a inglesa BRE (Building Research Establishment Ltd.) divulgam estudos contestando o laudo da SBP. Segundo novas informações, apenas ventos superiores a 115 km/h poderiam oferecer riscos, e a necessidade de interdição era questionável.

Maio de 2013 - Concessão suspensa

Com o Engenhão ainda fechado, a Prefeitura anuncia a suspensão da concessão ao Botafogo, e assume os custos de manutenção do estádio.

Felipe Lyra / ESPN.com.br

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Cronograma divulgado em julho de 2013 prevê reabertura do Engenhão em novembro de 2014

Julho de 2013 - Conclusão em novembro/2014 e processo iminente

Quatro meses após a interdição, Prefeitura e Consórcio Engenhão (OAS e Odebrecht) preparam o início das obras e divulgam um cronograma, que prevê conclusão em novembro de 2014. Além disso, a Empresa Municipal de Urbanização (RioUrbe) garante que as obras de expansão necessárias para a Olimpíada-2016 não requererão nova interdição. O consórcio anuncia que arcará com os custos do reparo da cobertura, mas, a exemplo da Prefeitura, pedirá indenização à Alpha, que projetou a cobertura originalmente.

Vale lembrar que OAS e Odebrecht foram as empresas responsáveis por finalizar as obras de construção do Engenhão, após outro consórcio, formado por Delta, Racional e Recoma, declarar que não teria condições de concluí-las a tempo dos Jogos Pan-Americanos, já em 2007.

Janeiro de 2014 - Novo prazo?

OAS divulga laudo de construção prevendo a conclusão das obras apenas em janeiro de 2015. Questionado, o prefeito Eduardo Paes reitera a reabertura ainda em 2014.

Março de 2014 - Confirmação e complicações

Procurada pela ESPN, a assessoria de imprensa da RioUrbe reitera a reabertura do Engenhão ainda em 2014, e garante que as obras estão dentro do cronograma previsto. Também procurado pela reportagem, o Botafogo limita-se a um pronunciamento rápido, no qual garante acompanhar a obra e espera sua conclusão dentro do prazo apresentado. Comerciantes locais revelam complicações financeiras e de segurança desde o fechamento do estádio, com perda de até 60% do faturamento. O número não inclui ambulantes, que vendiam produtos apenas em dias de jogos e tiveram perda de quase 100%.

*Colaboraram Gabriela Moreira e Thales Machado.

Porra, nem parece que já se passou um ano dessa interdição. Nego fala tanto em "elefantes brancos da Copa" mas se esquecem desse puta pepino de quase 400 milhões de reais aí que se criou na cidade do Rio no ano passado...

E eu tenho CERTEZA de que farão novas obras pras Olimpíadas. CERTEZA ABSOLUTA.

:comeon:

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  • Diretor Geral

Isso foi pilantragem pro Maraca ser utilizado (e talvez outras coisas que nem temos ideia do que são).

Pra mim foi mt mais além disso, Ne0. Tem esquema grande nesse negócio todo aí, inclusive envolvendo as obras pras Olimpíadas.

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Pra mim foi mt mais além disso, Ne0. Tem esquema grande nesse negócio todo aí, inclusive envolvendo as obras pras Olimpíadas.

No mínimo é esquema pra torrar dinheiro em reformas, o que faz com que esse dinheiro vá para construtoras. E como as construtoras andam se metendo pra caramba na política nacional... tão enchendo o cu de grana essas construtoras, é estádio pra todo lugar, porto em Cuba...

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  • Diretor Geral

No mínimo é esquema pra torrar dinheiro em reformas, o que faz com que esse dinheiro vá para construtoras. E como as construtoras andam se metendo pra caramba na política nacional... tão enchendo o cu de grana essas construtoras, é estádio pra todo lugar, porto em Cuba...

Sim, com certeza. Como diria o Kalil: "o futebol brasileiro hoje está nas mãos das construtoras".

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