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[FM13] "Who the Fuck is Alexander Helders?"


cellusv

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Grande reviravolta, ganhar vendendo coca é fria, ainda mais sendo um grande treinador como você. Agora é dar a volta por cima e voltar a ser o velho e grande Helders da Escócia em algum time do mundo. Boa sorte.

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Grande reviravolta, ganhar vendendo coca é fria, ainda mais sendo um grande treinador como você. Agora é dar a volta por cima e voltar a ser o velho e grande Helders da Escócia em algum time do mundo. Boa sorte.

Hahaha, não me meti nessa. Ainda deixei meu recado na cara do gordinho. Voltarei a ser o Helders aqui na Inglaterra mesmo, nova etapa na carreira a ser trilhada. Obrigado!

Helders1.png

Julho de 2015

Gillingham, England

Gillingham Railway Station

Fiquei de pé, parado ao lado da mesa, pensando no que eu acabara de fazer quando o gordinho juntou seus trapos, pegou um guardanapo e socou no nariz para estancar o sangue – antes de esbarrar em mim e sair porta afora. Eu tinha certeza que ele não daria queixa, afinal o próprio seria a primeira pessoa a ir presa ao entrar numa delegacia. Alguns clientes me olhavam perplexos enquanto outros sequer notavam minha presença ali. Resolvi recomeçar: sentei novamente à mesa e pedi outro café – desta vez sem gosto de ferrugem.

Junto com o café, veio o jornal que eu havia pedido. Apenas me escondi atrás dele para disfarçar meus olhares para a atendente – eu devo ter algum tipo de tara com pessoas que me atendem. Ela usava um vestidinho como uniforme e prendia suas madeixas com um coque no topo da cabeça, deixando apenas alguns fios ondulados soltos pela nuca.

Foi nesse momento que um senhor sentou na minha mesa, novamente engravatado e com uma maleta. Seu nome era Paul Scally, porém não foi assim que ele se apresentou.

SCALLY – Bonita, né? Eu também estava admirando-a da minha mesa, entretanto minha idade não me permite mais. Digo, se ela gostar dum vovô, quem sabe né? *gargalhadas*

HELDERS – Se ela for tão boa na cama como é simpática trazendo meu café, o vovô aí teria um infarto.

SCALLY – Seria uma morte um tanto quanto feliz, eu diria. Vou anotar no meu caderininho: “objetivo de vida 01: morrer fodendo”.

HELDERS – Muito interessante da tua parte compartilhar essas coisas com um estranho.

SCALLY – Tô compartilhando com o meu futuro braço direito, futuro treinador do meu time.

HELDERS – Não me venha com papinho furado, não pensa que vou poupá-lo da bifa apenas por ser velho. A diferença é que sofrer de osteoporose, o senhor vai direto pro hospital com alguns ossos quebrados.

SCALLY – Eu estava aqui esperando por um treinador de renome, mas o renome dele não foi o suficiente para ter compromisso com as pessoas. Te conheço pelas notícias vindas da Europa, tudo repercutia aqui também, sabia? As coisas boas e as tuas loucuras. Aprecio isso, gosto da tua sinceridade e atitude. Não sou daqui e me comprometi em voltar para a cidade com um treinador. Te interessa trabalhar na Inglaterra treinando uma equipe da League One?

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Não esperava por tanto, fiquei nervoso e chamei a atendente-lindinha para pedir uma cerveja. Digo, café. Seria o terceiro e torcia para que não me desse uma gastrite depois. Scally abriu sua maleta e me apresentou algumas coisas sobre o clube, junto com um contrato pré-preenchido para o treinador furão que não compareceu. Aceitei o desafio sem realizar grandes perguntas e ter grandes conhecimentos sobre o clube: apenas queria voltar a trabalhar e essa oportunidade poderia ser uma janela para grandes saltos no futuro.

A mudança não seria apenas em termos futebolísticos: eu estava saindo de Brechin, com cerca de 7m habitantes para uma cidade com 100m, como Gillingham. Acho que essas coisas também contribuem como uma evolução na minha carreira. Tudo isso foi pensado enquanto via a paisagem correr diante dos meus olhos sentado numa poltrona confortável da primeira classe do trem - tudo pago pelo novo patrão. Do contrário, já seria tarde demais para voltar atrás caso eu encontrasse aspectos negativos no acerto. Meu destino estava se mudando com malas e cuias para disputar a League One no comando do Gills.

distlongill.png

Distância de Londres à Gillingham: 36mi. Tempo de viagem (carro): cerca de 1h.

Descemos na estação com o cair da noite de agradáveis quinze graus e encontramos um motorista que estava à espera de Mr. Scally. O dito cujo ficou surpreso ao me ver, pois o boato na cidade era que André Villas-Boas seria o novo treinador dos Gills e deveria ser exatamente por isso que um motorista estava a esperar - tenho certeza que se soubessem que eu viria, teria no máximo um táxi. Quem sabe, uma carroça. Scally me ofereceu um quarto em sua casa enquanto eu não arranjasse um local para me estabelecer e eu acabei aceitando pelo horário, afinal não iria encontrar um hotel aberto. O velho apenas não comentou que do alto dos seus 60 e tantos anos, teria duas filhas na faixa dos 25 e isso poderia ser um problema futuro. (em breve)

priestfield_stadium_panoramic.jpg

Vista panorâmica do Priestfield Stadium: a casa dos Gills, com capacidade para 11,5m torcedores.

200px-FC_Gillingham_Logo.svg.png

Apesar de não ser André Villas-Boas, estou aqui para ajudar o novo treinador. Com isso, estou divulgado a análise que fiz pro André sentir-se à vontade no novo clube. Porém, como já falei antes: ele não veio. Separei o elenco pelas posições (goleiros, defensores, meio-campistas e atacantes) e tirei alguns destaques dentro deles - sendo esses os melhores jogadores de cada posição e a ficha desses jogadores estarão nos spoilers.

GOLEIROS:

goleiros.png

São três jogadores para a posição de guarda-redes. O'Neill, recém promovido dos juniores para compor elenco; Nelson, experiente e veterano - perdeu a titularidade com a chegada do recém-contratado Tuffey - fica como um bom suplente; Tuffey, única contratação paga do clube na temporada, chega para vestir a número 1 e fechar o gol dos Gills.

tuffey.png

DEFESAS:

defesa.png

Zaga formada pela experiência: Mouyokolo e Iro fazem a melhor dupla de zagueiros para a titularidade. O veterano e versátil Delaney surge como primeira opção no banco. Pelas laterais, o francês Evina e o inglês Kane começam a juventude da equipe. Garbutt, emprestado pelo Everton, faz sombra ao francês pelo lado-esquerdo, com potencial para tomar a titularidade. Entretanto, pelo lado direito, Romero é um reserva apenas esforçado - deve jogar apenas quando necessário.

mouyokolo.png

MEIO-CAMPO:

meiocampistas.png

Começando pela retaguarda: dois ótimos volantes do plantel, Magee - com capacidade de jogar na Premier League - é um dos melhores jogadores do elenco, além de ser muito jovem. Payne se destaca pela capacidade de armação de jogadas, podendo fazer um papel de segundo-volante que chega mais na frente. Dack é um bom meia-central que também sabe apoiar o ataque e arriscar chutes de longe. Já Galindo, ex-Arsenal e jogador da seleção boliviana, é a esperança da equipe para ser o homem de ligação e cérebro do time, sendo o principal meia-ofensivo da equipe.

galindo.pngmagee.png

ATACANTES:

meia-atacantes.png

Assim como boa parte do time, o ataque é recheado de jogadores jovens. Geynrih, atacante da seleção do Uzbequistão, é o único atacante com mais de 23 anos: aos 30, o jogador pode ser a experiência necessária para ajudar os jovens. As esperanças são dois jovens que chegaram por empréstimo - Feruz, veio do Chelsea e Iwobi, do Arsenal.

iwobi.png

Uniformes Gillingham – Temporada 15/16 // Transferências Gillingham - Entradas // Transferências Gillingham - Saídas

John Schofield,

treinador-adjunto dos Gills.

Editado por cellusv
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Gostei da mudança também. Time parece ser simpático e tem bons nomes. Esse Magee é um baita dum jogador hein.

E o que será que Helders vai aprontar com as filhas de Scally?? hahahahaha

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Vou ter que ler, juro que o título é demais AHUAHU Who the fuck is Alexander Helders, era título pra um seriado de futebol bom pra caralho, "baseado" na subida de um treinador, porra, seria animal, não li a história, mas com esse título eu sozinho inventei umas mil, parabéns HAUUHA

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Mal chegou e o Helders já dá sinais de que vai se meter em encrencas, hahaha.

Gostei do time. Tem no Magee um jogador muito diferenciado para o nível, apesar de bem jovem. Poderá conseguir uma excelente grana no futuro, se ainda estiver no clube - nunca se sabe, em se tratando do Helders.

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Gostei da mudança de clube, vais para um lugar onde tens mais visibilidade ainda. Esse Ryan Magee é da base dos Gills mesmo?

Concordo! Acredito que poderia ter maior visibilidade em uma das duas seleções que me fizeram propostas, porém optei por não dar um passo tão grande ainda e aliado com a minha preferência em treinar clube, me transferi para a liga inglesa.

O Magee "nasceu" no Corby, clube da Blue Square Bet North e foi comprado na temporada 13/14 pelo Gillingham pela ENORME quantia de £8m. Um achado e tanto, palmas para o gênio que comprou este jogador.

Gostei da mudança também. Time parece ser simpático e tem bons nomes. Esse Magee é um baita dum jogador hein.

E o que será que Helders vai aprontar com as filhas de Scally?? hahahahaha

Sim, foi uma boa mudança. Estou com uma boa expectativa em cima do clube. Magee foi um achado dentro do clube e muito jovem, já outros jogadores-chave foi Helders que contratou.

Olha, se passar um mês dentro daquela casa, ele vai aprontar muita coisa. Pode ter certeza disso, hahaha.

boa sorte no novo clube magee é craque hein

Obrigado!

Magee vai ser fundamental na nossa campanha da League One.

Boa sorte no novo clube, Helders.

E esse Magee, é bom heinhô Batista.

Helders says: "Thank *gole* you, Sewko." (leia com sotaque inglês) Hahahaha.

É bom o guri. Por incrível que pareça, teve pouco aproveitamento olhando o histórico das últimas temporadas. Helders vai fazê-lo gastar a pelota agora.

Vou ter que ler, juro que o título é demais AHUAHU Who the fuck is Alexander Helders, era título pra um seriado de futebol bom pra caralho, "baseado" na subida de um treinador, porra, seria animal, não li a história, mas com esse título eu sozinho inventei umas mil, parabéns HAUUHA

Hahaha, por que não um seriado baseado na vida de Helders então? Ele já deu provas de que tem grande capacidade de criar estórias ou causos.

Seria legal se tivesse tempo pra ler, acredito que iria gostar de algumas aventuras que Helders já se meteu. Obrigado e apareça mais vezes!

Mal chegou e o Helders já dá sinais de que vai se meter em encrencas, hahaha.

Gostei do time. Tem no Magee um jogador muito diferenciado para o nível, apesar de bem jovem. Poderá conseguir uma excelente grana no futuro, se ainda estiver no clube - nunca se sabe, em se tratando do Helders.

Normal da parte dele, né? Hahaha Nunca vi alguém ter ímã para encrencas como ele tem.

Pior que eu encontrei por acaso, acredita? Na vontade de assinar logo, nem olhei o plantel. Depois de empregado, fui analisar e achei essa joia chamada Magee. Não posso garantir por quanto tempo permanecerei no comando do clube, mas tenho vontade de mantê-lo no clube o máximo possível!

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Gostei do time que escolheu, agora poderá provar ainda mais o seu talento como treinador levando outro time para a "Premier" novamente, se é que me entende.

Boa sorte.

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Ryan Magee pode ser o nome forte dessa equipa. Gostei da mudança de clube, boa sorte!

Vai ser uma aposta - ainda mais por ser um jogador defensivo. Não poderei concentrar todas as esperanças nele, mas farei com que renda e ajude a equipe ao máximo. Obrigado!

Foi uma boa mudança, um lugar para dar mais visibilidade se fizer um excelente trabalho.

Exatamente. Ajudei bastante o Brechin - se mostrando até muito mais do que o time podia/esperava - e acredito que saí pela porta da frente: o meu ciclo terminou, o carinho não. Vou trabalhar minha carreira nos Gills, se tratando de visibilidade, aqui terei muito mais.

Gostei do time que escolheu, agora poderá provar ainda mais o seu talento como treinador levando outro time para a "Premier" novamente, se é que me entende.

Boa sorte.

Na verdade, o time que me escolheu né? Eu apenas aceitei a proposta e assinei o contrato. Hahaha!

Claro, aqui o nível é muito mais alto. Vou ter que me esforçar para botar em prática tudo o que aprendi no comando de um time bem mais fraco. E sim, aqui é a Premier League de verdade e eu espero chegar lá!

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Julho - Agosto - Setembro/2015

Gillingham, England

Scally's House

A única semelhança entre Brechin e Gillingham era o clima úmido e frio que paira em todo o Reino Unido. Não precisei de muitos dias para ter essa certeza: a nova cidade era uma metrópole, como eu havia sonhado, se comparada com a antiga escocesa. A diferença de população mexia até com meu ego: “quando eu ganhar um título, não serão mais sete mil pessoas me idolatrando e sim, cem mil!”, pensei entusiasmado.

Percebi que meu pensamento seria mais complicado de ser realizado ao andar pelas ruas de Gillingham pela primeira vez e uma pessoa sequer me reconhecer. Frustrado, passei por restaurantes, tabacarias, escolas, delegacia de polícia e praças até encontrar um bar, cerca de um quilômetro depois. Nada melhor que inaugurar meu primeiro dia na cidade com uma cerveja. Sentei próximo da porta, meio escondido e escorado no balcão.

Fiquei ali olhando as notícias que passavam numa minúscula televisão pregada no alto da parede atrás do barman: nada era relevante até que falaram sobre o esporte local e uma foto 3x4 minha apareceu ao lado do âncora do jornal que falava sobre a recente contratação para comandar o Gillingham FC na nova temporada. Um bêbado que jogava sinuca no fundo do bar veio correndo e me abraçou – o primeiro reconhecimento. Imediatamente, gritou aos quatro cantos que o novo treinador dos Gills estava presente. Fiz uma pequena social antes de ir embora – ainda não era hora de substituir Stu com um bêbado qualquer. Descobri que eu havia andado em círculos, então estava próximo de casa ainda. Digo, da casa de Scally.

scallyhouse.png

Distância entre a casa de Scally (circulada) até a sede/estádio dos Gills.

Apesar de passar mais tempo no clube, comecei a acreditar que quanto mais dias dentro daquela casa, mais iria me perder. Outro detalhe que não foi revelado: as filhas de Scally eram gêmeas! Por diversas vezes, tentei preparar táticas e palestras enquanto comia meu cereal como café da manhã e sempre era interrompido por uma das duas desfilando de calcinha pela cozinha – quando não as duas. Seus nomes eram Catherine e Clementine ou Cattie e Clem, para os mais íntimos.

HELDERS – Catherine, será que eu vou precisar falar com o teu pai sobre ficar desfilando de calcinha pela casa? Antes fossem aquelas cuecas, mas não, tem que ser essas socadas no rabo.

CATHERINE – Acho que eu já sou bem grandinha para fazer o que tenho vontade, não? Além do mais, se não tá gostando, não olha... bonitão.

HELDERS – Não é questão de não gostar e sim, justamente ao contrário. Eu gosto tanto que não consigo trabalhar, não consigo me concentrar. Preciso montar uma tática para esse time encaixar.

CATHERINE – Relaxa, não quebra a cabeça. O time tá especulado pela imprensa para ser o 23º no campeonato, então a pressão em cima de ti nem existe. Vamos lá pro meu quarto, comemorar essas duas vitórias que tivemos.

HELDERS – Não posso, teu pai me mataria...

CLEMENTINE – Cattie, deixa o rapaz trabalhar em paz. Até parece ninfomaníaca assim. E mal sabes tu, que ele prefere a mim, não é mesmo Heldi?

A única forma que tive para ficar em paz por algumas horas foi combinar de sair com as duas. E foi uma péssima escolha. Desde o início, falei que não queria voltar muito tarde pois teria jogo no dia seguinte e confesso que não aguentei a pressão das duas. Duas loirinhas de olhos verdes bebendo e me oferecendo bebida na boca o tempo todo não daria em boa coisa: passei a ceder e tomar um gole e outro do Jägermeister que elas bebiam. O resultado foi a capa do jornal da cidade no dia seguinte onde o novo treinador do clube local aparece bêbado, cambaleando e com as duas filhas do presidente do clube agarradas nele.

Depois desse belo cartão de visitas que dei para a cidade, ainda perdemos o jogo em casa pois eu estava numa ressaca tão grande que meus neurônios discutiam entre si. Pra completar, sentei na casamata e dormi. Por mais que eu tenha tentado segurar a onda e não ser o Helders que todos conhecem, as confusões me perseguiram nesse novo emprego e já tomei minha primeira mijada – ainda que a campanha seja boa mesmo depois do escândalo, inclusive fui elogiado pela impensa dias depois da tal foto que estampou a capa dos jornais.

league1set.png

Talvez estivesse na hora de criar vergonha na cara e procurar um apartamento para morar. Se bem que é maravilhoso acordar e ver aquelas bundinhas brancas passeando pela casa...

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Apesar da sequência ruim de 4 jogos sem vencer, a campanha até aqui é muito boa.

Não deu sorte de enfrentar o Wigan tão cedo na Capital One.

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Lí toda a saga agora, parabéns escreve muito bem, está muito boa a ficção.

Achei que perderia um pouco o rumo saindo da Escócia, mas continua intrigante na Inglaterra, quem sabe um dia não reencontre o pessoal de Brechin

O personagem principal é muito engraçado com seu jeito porraloka!

Boa sorte agora na Inglaterra, e rumo a verdadeira Premier League, bora também pegar logo as filhas do presidente HAHAHAHHAH!!!

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Está fazendo uma bela campanha na Liga, ainda mais olhando a previsão da imprensa, agora e continuar o bom trabalho...

Helders morando junto com 2 mulheres, ainda mais gêmeas, sei não em, acho que se uma má fase pegar o time, já nem precisaremos de explicação...

Boa sorte.

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hahaha

Esse Helders é foda!

Ta fazendo uma campanha muito boa, pra quem era cotado pro 23º lugar.

Helders para presidente, hahaha.

Verdade, mas sem esquecer que é um campeonato muito longo (46 rodadas), então tem muita coisa pra acontecer pela frente.

Apesar da sequência ruim de 4 jogos sem vencer, a campanha até aqui é muito boa.

Não deu sorte de enfrentar o Wigan tão cedo na Capital One.

Sem dúvidas, mesmo com essa sequência eu estou confiante na equipe. Acredito que pela cotação da imprensa, estamos calando a boca de muita gente, pelo menos nesse início.

Quanto à Capital One, já era o esperado. A direção ficou muito contente só de ter passado pela 1ª Elim., pois o time ainda é muito fraco para pensar em ir adiante na competição. Ainda fiquei muito feliz pela derrota escassa, já que demos um certo trabalho para o Wigan - que ainda se mantém na Premier League.

Lí toda a saga agora, parabéns escreve muito bem, está muito boa a ficção.

Achei que perderia um pouco o rumo saindo da Escócia, mas continua intrigante na Inglaterra, quem sabe um dia não reencontre o pessoal de Brechin

O personagem principal é muito engraçado com seu jeito porraloka!

Boa sorte agora na Inglaterra, e rumo a verdadeira Premier League, bora também pegar logo as filhas do presidente HAHAHAHHAH!!!

Muito obrigado, seja bem-vindo!

Senti que era hora de abandonar a Escócia, até pela carreira ser o principal fator da saga e adorei a oportunidade de me mudar para uma liga mais competitiva - onde poderei ter mais visibilidade.

As filhas do presidente estão na minha mira, ainda mais se continuarem ousadas assim. Helders passará a pica nelas. Hahaha.

Está fazendo uma bela campanha na Liga, ainda mais olhando a previsão da imprensa, agora e continuar o bom trabalho...

Helders morando junto com 2 mulheres, ainda mais gêmeas, sei não em, acho que se uma má fase pegar o time, já nem precisaremos de explicação...

Boa sorte.

O plantel tem uma certa qualidade, mesmo com essa baixa previsão. Encontrei uma tática que utiliza os melhores pontos do elenco e injetei confiança na equipe, o resultado está começando a aparecer.

Verdade, vou ter que saber me controlar com essas beldades: festa só quando não houver compromisso com o futebol! Hahaha.

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Escolheu uma equipe simpática e aos poucos vai ajustando tudo pra deixar ela numa boa colocação. A eliminação na Copa da Liga é completamente aceitável.

Curioso é ver Portsmouth (Já deve estar um tempo na League One), Hull e Charlton junto com você.

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saHauSHsaUHsaUhsAUHaSUhSAUhaS

Que meninas sapequinhas. haha

Helders tá fazendo um bom trabalho no Gillingham, tomara que continue assim.

Te contar né? O Scally não deve conhecer as filhas que tem! Hahahaha.

Vamos ver, apesar da previsão de clube rebaixado, estou conseguido me fixar na parte superior da tabela colado no G6. Com um campeonato extenso e uma abertura de janela próxima, quem sabe eu consigo reforçar o clube um pouco mais para conseguir chegar nos playoffs no fim da temporada, né?

Escolheu uma equipe simpática e aos poucos vai ajustando tudo pra deixar ela numa boa colocação. A eliminação na Copa da Liga é completamente aceitável.

Curioso é ver Portsmouth (Já deve estar um tempo na League One), Hull e Charlton junto com você.

Tô ajustando aos pouquinhos, é complicado sair de uma equipe depois de algumas temporadas e chegar em outra onde tudo é novo. Agora já estou conhecendo melhor o plantel e sabendo utilizá-lo corretamente. Como falei acima, minha esperança é finalizar essa metade inicial numa boa colocação para quem sabe beliscar o playoff no final.

O Portsmouth não subiu mais, já está na L1 fazem alguns bons anos - assim como o Hull. Já o Charlton chegou a subir para a CH, porém caiu na temporada seguinte e retornou para a amada League One.

Bom trabalho no Gillingam e ainda com o bônus de duas gêmeas safadas em casa, eita vidão.

Vida boa né? Acho que o Helders tá começando a engatinhar para o sucesso. Começou como um merda qualquer e agora tá começando a desfrutar de algumas regalias.

apesar do começo medio ainda acredito que podes ganhar essa competição

Para a equipe que tenho em mãos, esse começo "médio" está excelente. Creio que ganhar a competição está fora de cogitação - e até de pensamento - nessa temporada. Minha meta é conseguir chegar nos playoffs e depois disso, poder sonhar com uma vaguinha para a Championship.

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Helders1.png

Outubro e Novembro/2015

Gillingham, England

Scally's Garden

Deixei a cerveja um pouco de lado e passei boa parte do meu tempo livre em cima dos velhos classificados que encontrei espalhados pela casa de Scally. Não poderia passar o resto da minha vida morando de favor na casa do meu patrão e também não queria voltar a viver em hotel, estava na hora de gastar parte do meu digno salário pagando o aluguel da minha própria residência. Difícil mesmo era encontrar uma, visto que o mercado imobiliário da cidade estava estagnado - ainda mais por ser composto quase que em sua totalidade por prédios antigos e sem muita altura. A solução fora negociar com Scally, a minha permanência por mais um tempo.

HELDERS – Hey boss, tenho um assunto pessoal para tratar contigo.

SCALLY – Estou à sua disposição, guri.

HELDERS – Não me sinto bem de viver dentro da tua casa. Aceitei o convite inicialmente por ser um recém chegado na cidade e apesar das opções de moradia serem escassas, acredito que está na hora de eu arranjar um lugar próprio para morar. Um hotel, quem sabe... novamente.

SCALLY – Deixa de ser bobo, rapaz. Pra mim, é uma honra viver contigo e estar ainda mais próximo do meu treinador. Nossa comunicação constante é uma chance para o sucesso, não acha?

HELDERS – Claro, mas não consigo ficar à vontade aqui sem contribuir. Eu tenho tudo o que preciso e como tudo o que quero aqui dentro sem dar um tostão para o senhor. E ainda tem tuas filhas que estão sempre em volta.

SCALLY – Eu já tenho uma certa idade e com isso eu perdi a preocupação com algumas coisas. Dinheiro não é tudo na minha vida mais, olhe ao redor e veja que eu tenho tudo o que preciso. Construí esta casa, dei tudo de bom e melhor para as minhas filhas. Me preocupo mais com as finanças do nosso clube, é lá que eu invisto meu dinheiro agora.

HELDERS – Tudo bem, eu faço questão de contribuir com o clube então. Assim acredito que ficaremos quites. Agora o senhor não me respondeu o que eu posso fazer se tratando das tuas filhas.

SCALLY – De coração, sabe como tu pode contribuir? Dentro de campo. Nós não conquistamos nada há cinquenta e um anos, então acredito que te ver guiar o clube às glórias vale mais do que qualquer dinheiro que tu queira me dar. E ah... quanto a essas gurias, te dou carta branca para dar um trato nelas da forma que achar melhor.

As palavras de Scally me emocionaram tanto que não ouvi meu telefone tocar e por se tratar de um número desconhecido, resolvi não ligar de volta. Decidi voltar ao bar que eu havia conhecido tempo atrás, o The Cricketers, para tomar uma cerveja e refletir sobre minhas últimas atitudes: acabamos por sermos eliminados na FA Cup para uma equipe da League Two, após eu decidir jogar com um time praticamente reserva.

Entrei no local quando já passavam das 23h e o frio começava a dar sinais de vida, afinal estávamos quase em dezembro. Estes fatores contribuíram para que apenas trinta pessoas estivessem no local – todos homens. Esperava algum tipo de carinho pela boa campanha que o clube estava realizando, sob meu comando, na League One, mas em troca disso, recebi apenas alguns olhares desconfiados pela minha presença. A principal atração do lugar eram as mesas de sinuca e era lá que estavam concentrados as maioria dos homens presentes no recinto. Me acomodei no balcão e recebi uma cerveja. Desta vez, a televisão que transmitiu o anúncio da minha contratação não estava sintonizada, apenas um “chuvisqueiro” sem cor fazia um contra-luz nas costas do barman.

Senti meu celular vibrar com a chegada de uma SMS. Era de Stu: “Hey buddy, espero que receba isto pois tentei te ligar e tu não atendeu - não sei como funciona esse celular aí na Inglaterra. Como vão as coisas? Brechin sente muito a tua falta. Entre em contato quando tiver um tempinho, assim podemos trocar algumas novidades. Saudades do velho amigo. Abraço, Stu.”. Sorri com a lembrança desse miserável e de saudades da cerveja do velho Barn, que por sinal era muito melhor do que esta que eu bebia agora.

Não tive tempo de responder, pois uma gritaria havia tomado conta do ambiente e ao me virar, apenas senti um taco de madeira quebrando bem no meio da minha testa. Foi o suficiente para me derrubar. Ao voltar para o planeta Terra, senti um senhor já grisalho me agarrando pelo colarinho e gritando algumas coisas – o bafo de whisky entregava seu estado.

BÊBADO – Seu filho da puta, como que tu perde dentro de casa para um timeco da League Two? Assim eu vou morrer e não vou ver meu time conquistando um título. Eu só queria ir mais adiante na FA Cup, eu vou te bater até tu entender isso. Agora tua obrigação é vencer a Johnstone’s!

E ele ia, se não fosse o restante da turma chegar e impedir – apesar do cuspe que ele soltou ter atingido minha orelha. O velho ainda tomou um soco que o nocauteou, talvez assim ele aprenda. Zonzo e com um galo enorme na cabeça, percebi que um rapaz mais novo se aproximou. Tinha uma tatuagem com o escudo do clube na região do pescoço, porém não aparentava ter mais de 18 anos.

RAPAZ - Relaxa, treinador. Essa turma do amendoim é assim mesmo, a geração deles nunca viu um título e então sempre ficam explosivos após uma eliminação, ainda mais quando bêbados. Nós não iríamos muito longe na FA, mas seria interessante continuar a bela campanha na Johnstone’s. Acalmaria os ânimos e entraria para a história do clube. Só não posso esquecer de uma coisa: tem sido fantástico na L1, Heldi! Lembro que antes do senhor chegar, eramos cotados para o rebaixamento e hoje, toda a torcida têm muita esperança de chegar – pelo menos – aos playoffs.

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A forte pancada ainda fazia efeito nos meus neurônios, me impedindo até de responder ao pobre guri. Apenas dei um abraço como agradecimento pelo apoio e sai do bar. Cambaleando, consegui chegar até a rua de casa, mas não aguentei: desmaiei no jardim. Acordei no dia seguinte com um afago e um par de peitos na minha cara. Era Catherine, que tentava me lembrar dos compromissos com o clube.

Levantei, dei um beijo naquela boca e uma apalpada naquela bunda. Enquanto ela me olhava perplexa, me virei e sai mancando em direção ao estádio. Aquela noite, juntamente com o “carinho” da torcida, havia me dado uma dimensão exata de tudo o que eu precisaria realizar nesse clube.

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