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Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul


Peepe

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uma passagem marcante pelo river, agora sem dúvida no Brasil encontrará grandes desafios e novas motivações. ainda saiu com uma vitória em La bombonera nas costas hahaha, boa sorte no timão.

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21 horas atrás, Cadete213 disse:

Cada vez mais próximo do mais bem pago e espero que este novo desafio te ajude a lá chegar. Pena a eliminação na Liberta mas a nível interno estavas a dominar e que bom que deve ser derrotar o Boca no La Bombonera?

No mundial, final surpresa mas ao menos fomos eliminados pelos campeões 😆

Fala, Cadete, obrigado pela participação!

Das coisas obrigatórias para um treinador do River, ganhar o Boca na Bombonera devia ser a última que faltava e foi cumprida. 

Quanto a Copa do Mundo, eu sou engasgado com Portugal desde que fui eliminado por eles em 2030 quando treinava o Paraguai. A seleção é forte e ganhou a Copa em 2026 mas essa agora não deu.

15 horas atrás, div disse:

Fez bem em sair do River, ainda patinava atrás dos brasileiros. Agora disputando o Brasileirão vai ter a chance não só de chegar no topo do continente pela Libertadores, mas também no salário.

Martita só faltou jogar os pratos na porta que se fechava na saída de Nandez. Acontece, às vezes é preciso fazer escolhas.

Boa sorte no Corinthians. Sinto que terá alguma torcida contra hahaha

Fala, div, obrigado pelo comentário!

Não sei se por acaso ou o que mais mas o jogo criou uma disparidade muito grande entre brasileiros e o resto do continente no sentido financeiro, aparentemente o FM não percebeu que nosso ministro da economia é o Paulo Guedes atualmente, e isso é prejudicial pra ser competitivo, nossos melhores jogadores saem pro futebol brasileiro direto e eu não me adaptei ao calendário que começa nas oitavas da Libertadores. O Brasil me permite ser estável e estou ansioso por isso.

Todo casal tem suas brigas e Martita é muito apegada a casa, vamos ver se Nandéz não se perde em terras brasileiras. Ainda bem que São Paulo é uma cidade mais séria, não sei o que seria de nosso herói no Rio de Janeiro.

Quanto a torcida contra, futebol brasileiro aqui sempre tem torcida especial hahaha estou preparado e conto com o @Valismaalane pra ser o fiel torcedor e defensor das vitórias corintianas nessa história.

14 horas atrás, Danut disse:

Em primeiro lugar, parabéns pelo título na última temporada. Time parecia que ia entregar nos jogos finais, mas na real só estava guardando para comemorar o título em cima do Boca.

Concordo que a mudança de país é boa para a carreira. Quem sabe estar mais perto não te ajuda a chamar a atenção de Flamengo ou Grêmio?

Obrigado pelo comentário e pelos parabéns, Danut!

O elenco queria ser campeão em casa e assim foi feito, azar do Boca que estava em nosso caminho, mas é claro que fiquei preocupado depois de um empate tão besta contra o Unión.

Então, sobre Flamengo ou Grêmio, eles são os times mais ricos do país mas eu tenho a sensação que outros times tem condições de pagar caro pelo Nandéz: Palmeiras e Santos tem jogadores ganhando na casa do milhão, o Corinthians também tem suas boas condições. Eu diria que os baixos salários é um problema mais de reputação dos treinadores nacionais do que a falta de capacidade dos clubes em pagar. De qualquer forma, esse é um mercado que poderei explorar mais ativamente agora que cheguei no Corinthians e preciso focar em manter a reputação cada vez mais alta.

 

14 horas atrás, LC disse:

Parabéns pela boa jornada a frente do Ríver Plate. Agora é tentar se dar bem no Corinthians, pois Grêmio ou FLAMENGO TE ESPERA(m).

Fala, LC!

Eu sei que seu sonho é ver o Nandéz treinando o Flamengo mas isso está um pouco distante agora kkkkk vamos primeiro firmar bases no Corinthians e depois pensar no que pode acontecer.

 

11 horas atrás, Victor Duque disse:

uma passagem marcante pelo river, agora sem dúvida no Brasil encontrará grandes desafios e novas motivações. ainda saiu com uma vitória em La bombonera nas costas hahaha, boa sorte no timão.

Fala, Victor!

Realmente foram anos gloriosos no River, saio com currículo cheio e vaga no Quadro de honra, mas um treinador como Nandéz precisa mais e estou ansioso pelo desafio do Corinthians. Obrigado pela sorte!

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Falei que ia para o coringão B)

Tava na hora de mudar mesmo. Fez tudo pelo horriver e estruturou bem o time para o futuro. Mamutito tá velho e tem que proteger seu imenso patrimônio. Está próximo de ser o mais bem pago da América, no melhor time do mundo, e que se der merda ainda ganha grana de processo rsrsrsrs (nunca me enganou Nandito!) Mas tenho certeza que não vai dar em nada porque Nandito se aposentará no Corinthians, embora meu desejo fosse que voltasse ao resi de nuestros corazones, ou ao time onde tudo começou para se aposentar tranquilo, com Martita. Ela vai voltar mamutito! Se não voltar a nossa querida Riquelme sempre está aguardando sua solteirisse!

Boa sorte na sequência e bora ser campeão de tudo!!!!

 

 

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Putz... trocar Marta pelo Boca Juniors de São Paulo?! Mas tudo bem... são planos de vida, apesar do que as vezes se modificam. Mas não na nossa história,

Entendo a ultima conversa com o Presidente, mas ficou um pouco inconsistente com o alcançado pelo Cerro (apesar dos problemas do calendário) e do Estudiantes(com o mesmo calendário). Que a mudança traga os resultados esperados, mesmo que com escalas!

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Em 16/03/2021 em 17:13, Valismaalane disse:

Falei que ia para o coringão B)

Tava na hora de mudar mesmo. Fez tudo pelo horriver e estruturou bem o time para o futuro. Mamutito tá velho e tem que proteger seu imenso patrimônio. Está próximo de ser o mais bem pago da América, no melhor time do mundo, e que se der merda ainda ganha grana de processo rsrsrsrs (nunca me enganou Nandito!) Mas tenho certeza que não vai dar em nada porque Nandito se aposentará no Corinthians, embora meu desejo fosse que voltasse ao resi de nuestros corazones, ou ao time onde tudo começou para se aposentar tranquilo, com Martita. Ela vai voltar mamutito! Se não voltar a nossa querida Riquelme sempre está aguardando sua solteirisse!

Boa sorte na sequência e bora ser campeão de tudo!!!!

 

 

Fala, Vali, o grande defensor de Nandéz a partir de agora!

Também senti que a mudança era necessária, o River bateu no teto e eu estava cansado da vida de sempre. Quanto ao processo, não acho que vá ser o caso, apesar de mercenário, Nandéz não confia em advogados hahaha

Todo clube por onde o Nandéz passou deixou uma saudade diferente, o Resi é um que ele foi feliz e o clube era simpático, quem sabe um dia ele não volte para tirar o time da terceirona agora que o Resi caiu até na Intermedia.

No mais, antes só do que acompanhado por Larissa Riquelme. O velho ditado já diz e Nandéz seguirá esse destino.

Em 17/03/2021 em 16:00, Andreh68 disse:

Putz... trocar Marta pelo Boca Juniors de São Paulo?! Mas tudo bem... são planos de vida, apesar do que as vezes se modificam. Mas não na nossa história,

Entendo a ultima conversa com o Presidente, mas ficou um pouco inconsistente com o alcançado pelo Cerro (apesar dos problemas do calendário) e do Estudiantes(com o mesmo calendário). Que a mudança traga os resultados esperados, mesmo que com escalas!

Fala, André, obrigado por participar!

Boca Jrs de São Paulo é muito bom hahahaha tem de crescer o olho naquilo que realmente é importante, o dinheiro! Pelo menos é isso que crê nosso herói.

Quanto a conversa com o presidente, eu entendo que tive meus problemas para resolver no mata-mata nas duas participações de Libertadores, por outro lado, enxergo os 2 exemplos como uma grande exceção: até aqui todas as finais de Libertadores foram disputadas somente por brasileiros e argentinos, o que é um indicativo da surpreendente campanha do Cerro, e reconheço os méritos do Estudiantes mas também enxergo a campanha como excepcional, algo que o próprio Estudiantes nunca fez. Me sinto frustrado em passar anos a procura da única chance de ganhar a América repetindo o de sempre no nacional para ser campeão com facilidade, também me incomodava o quanto o River vivia de abrir as pernas para time brasileiro levar os melhores jogadores e acho que não rolou uma química como rolou com outros clubes no save, gostava do River mas não tinha aquela empolgação natural de ganhar tudo com eles.

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Comentando aqui pela primeira vez, pois comecei a acompanhar o save a pouco mais de um mês.

Estava esperando a hora que o Nandéz chegaria em terras brasileiras porque aqui o dinheiro vem! Pena ter sido no Corinthians e a chance de não receber o combinado seja bem alta, mas diluído em 15 anos ou não, dinheiro é dinheiro!

Parece que está quase chegando no objetivo final de ser o mais bem pago da América do Sul... Não rola uma vontade de estender um pouco mais e tentar ser o  mais bem pago do mundo ainda?

Boa sorte na continuação!

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Em 28/04/2020 em 17:01, Peepe disse:

3) Após 1 ano de clube, independente de qualquer coisa, eu devo iniciar negociações para renovação contratual com um aumento salarial. Se a diretoria se recusar, eu ainda me permito ficar mais 2 meses como forma de me valorizar no mercado mas sempre buscando um novo clube.

Opa! Chegando agora pra acompanhar... Esse aumento tem algum tipo de % pré-definido ou qualquer 1 real tá valendo? 🤣🤣🤣

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Em 21/03/2021 em 08:35, Marcolation disse:

Comentando aqui pela primeira vez, pois comecei a acompanhar o save a pouco mais de um mês.

Estava esperando a hora que o Nandéz chegaria em terras brasileiras porque aqui o dinheiro vem! Pena ter sido no Corinthians e a chance de não receber o combinado seja bem alta, mas diluído em 15 anos ou não, dinheiro é dinheiro!

Parece que está quase chegando no objetivo final de ser o mais bem pago da América do Sul... Não rola uma vontade de estender um pouco mais e tentar ser o  mais bem pago do mundo ainda?

Boa sorte na continuação!

Seja bem vindo ao save e a área, Marcolation!

A ideia de receber através de processo é sempre boa hahaha nada que um pouco de paciência não garanta a vida financeira dos futuros filhos do Nandéz.

Quanto a estender e tentar ser do mundo, essa é uma pergunta que me fizeram e eu me faço frequentemente mas a resposta é não. Existem dois caminhos para responder a questão, o primeiro deles diz respeito a estrutura do save que não tem nenhum país europeu carregado com mais detalhe e isso engessa demais aquele mercado para que eu me aventure assim, é algo que a mim incomodaria, segundo que entendo que todo save tem início, meio e fim. Gosto muito da trajetória do Nandéz e tem sido uma experiência fantástica mas não sei se eu tenho fôlego pra ficar mais um ano postando até chegar ao topo do mundo. Deixei a hipótese em aberto quando criei porque queria entender melhor o tamanho do desafio, confesso que achei que seria muito mais rápido do que foi, e hoje que estou em 2035 prefiro fechar bem essa história e quem sabe algum dia fazer esse desafio europeu, mas aposentar o Nandéz primeiro.

12 horas atrás, thyagocda disse:

Opa! Chegando agora pra acompanhar... Esse aumento tem algum tipo de % pré-definido ou qualquer 1 real tá valendo? 🤣🤣🤣

Fala, Thyago, bem vindo ao save!
Qualquer 100 reais, que é o valor minimo está valendo. E você se prepare porque esse tipo de aumento é, infelizmente, mais comum do que parece.

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Quando a rotina pesa, é hora de mudar. Essa é a grande vantagem de um save carreira - quando acontece em um save de clube a gente não tem muito o que fazer, né. 

Fez um ótimo trabalho no River, pegou um time cambaleante e transformou em bicampeão argentino e campeão da Sul Americana, a ida pro Brasil veio em um bom momento e saiu por cima.

Considerando as possibilidades do Corinthians, acho que em algumas temporadas teremos um novo Rei da América. Depois de roer muito osso é hora de saborear o filé.

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Corinthians é aquele time que todo mundo odeia, mas que se você recebe proposta, você balança. O time de Rivellino, Sócrates, Casagrande e tantos outros tem moral.

(Vamos fingir que foi por isso que Nandéz aceitou o negócio e não por conta de dinheiro).

Fazendo um apanhado, a campanha no River foi boa considerando a situação (acho que poderia ter sido melhor, mas novamente, considerando a situação, foi boa).

Agora chega num gigante que tá meio meh. Mas é o coringão, né? Com uma boa dose de trabalho rapidinho tu chega nas cabeças.

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Em 22/03/2021 em 10:53, Tsuru disse:

Quando a rotina pesa, é hora de mudar. Essa é a grande vantagem de um save carreira - quando acontece em um save de clube a gente não tem muito o que fazer, né. 

Fez um ótimo trabalho no River, pegou um time cambaleante e transformou em bicampeão argentino e campeão da Sul Americana, a ida pro Brasil veio em um bom momento e saiu por cima.

Considerando as possibilidades do Corinthians, acho que em algumas temporadas teremos um novo Rei da América. Depois de roer muito osso é hora de saborear o filé.

Fala, Tsuru!

É mais ou menos isso, chega uma hora que você cansa e sente que para mudar de patamar precisa de um tempo maior do que o save pretende e tenho a chance de recomeçar. 

O Corinthians de nome é um pouco diferente da situação que encontro no time, é uma equipe sem muitas glórias nesses 14 anos de save mas é um clube de potencial. A ver se teremos mesmo um Rei da América e sigo na torcida por tal.

 

Em 26/03/2021 em 13:01, marciof89 disse:

Corinthians é aquele time que todo mundo odeia, mas que se você recebe proposta, você balança. O time de Rivellino, Sócrates, Casagrande e tantos outros tem moral.

(Vamos fingir que foi por isso que Nandéz aceitou o negócio e não por conta de dinheiro).

Fazendo um apanhado, a campanha no River foi boa considerando a situação (acho que poderia ter sido melhor, mas novamente, considerando a situação, foi boa).

Agora chega num gigante que tá meio meh. Mas é o coringão, né? Com uma boa dose de trabalho rapidinho tu chega nas cabeças.

Fala, Marcio!

Pois é, em termos de carreira o Corinthians é sempre um grande time e que paga bem quando cnsegue pagar. É um bom caminho para o Nandéz começar no Brasil e me dá potencial de chegar próximo aos milionários do continente.

O balanço que faço do River é positivo, sinto que sem mim o time teria ficado numa média bem ruim e pude levar a equipe de volta as glórias nacionais com uma Sula nesse caminho. Fica a dor de ter ido tão mal nas Libertadores e o sentimento de que podíamos mais, mas faltou me adaptar melhor a isso.

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Obrigado, André!

Antes de iniciar o capítulo e o começo da aventura de Nandéz nas terras brasileiras, é preciso fazer uma observação e um agradecimento. A observação é que esse é meu primeiro real save no FM 2020 e estive anos sem jogar, então, cometi alguns erros de principiante e o principal deles está com relação as cores dos times brasileiros: eu fiz a correção dos nomes, das cores principais mas não fiz a correção dos kits. Isso faz com que na tela dos jogos, os uniformes estejam bem diferentes do real, o que chegou a aparecer algumas vezes nas passagens pela Libertadores mas algo que preferi não mexer naquele momento. O ponto é que, começando a jogar o Campeonato Brasileiro, esse era um problema que devia ser encarado e a correção posterior não resolve o problema. Por isso, começo agradecendo ao @Andreh68 por se disponibilzar para trocar a cor dos kits com o FMRTE, a única ferramenta  in game que permite mexer com isso.

Passada o pequeno agradecimento, o André fez a correção a partir do arquivo que disponibilizei no final da temporada, ou seja, o que vai se passar abaixo ainda está com barras de times nas cores trocadas mas, por alguma razão que não sei explicar, os kits estão corretos e foram trocados retroativamente no processo. Peço desculpas pelas questões visuais que isso possa causar mas é um problema que será corrigido daqui para frente.

 

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Será que foi tudo um golpe?

Como de praxe, em spoiler estão as informações do Corinthians dentro do jogo. Me abstenho de fazer uma apresentação mais detalhada sobre o clube, afinal, o time é um conhecido de todos e me ative apenas ao que aconteceu no jogo. Foquei apenas no desempenho passado e as informações que por ventura tiverem alguma relevância ao momento atual serão encaixadas no texto:

Spoiler


No que diz respeito ao desenvolvimento da equipe desde 2020, o Corinthians é um clube que pode ser chamado de médio, grande prova disso são suas campanhas no Campeonato Brasileiro: a melhor campanha é um 4º lugar em 2022 e a pior campanha é um 14º lugar em 2020, mas esta última a única campanha do Corinthians abaixo do 10º lugar. O natural da equipe é, portanto, navegar entre a 10ª e a 4ª colocação, tendo sido 6º lugar em 5 dos últimos 13 campeonatos. O Brasileirão, conforme vemos pelos vencedores anteriores, é um torneio de 4 times: Grêmio, Palmeiras, Santos e Flamengo são os únicos campeões (a exceção do CAhP em 2021) e completam o pódio em quase todas as edições. O desafio para quem chega num clube brasileiro é invadir esse bloco.

Na Copa do Brasil, o sucesso também não é uma realidade: o Timão carrega um vice em 2025 para o Flamengo e só, muito mal o time chegou a mais uma semifinal em 2023. E nem no Paulistão o Corinthians exerce supremacia embora tenha mais sucessos: completou um tetra consecutivo com a conquista em 2020, depois só voltou a ganhar em 2027, 29, 32 e 33, totalizando 5 conquistas desde a criação do save.

Se o time não tem conquistas de nível nacional, o continente se oferece como uma alternativa para o torcedor: a equipe paulista venceu a Copa Sul Americana em 2 oportunidades (2025 e 2030) e tem um vice em 2022 para o Bahia. A Libertadores que era alvo de troça há alguns anos, segue como um frustrante sonho: em 2031 os corintianos chegaram a final ao derrotar o Cerro Porteño de Hernandéz Fernandéz e levaram um sonoro 4-0 do Grêmio na final. Aquela foi a melhor campanha de um time que tem mais eliminações na fase de grupos do que classificações para o mata-mata.

Para tornar mais didática a fala, segue os Marcos Históricos do Corinthians na aba de "Títulos"

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Ainda na minha entrevista com o presidente Edmilton Friering, um empresário fanático pelo clube, me foi feita uma pergunta curiosa mas que demonstrou como as coisas funcionam por aqui. O presidente questionou se eu teria problemas ao trabalhar com o diretor de futebol Duílio Monteiro Alves. Minha resposta, confuso mas firme foi um “Oras, e eu nem conheço o sujeito, é impossível dizer mas acredito que não” e na apresentação de tudo cá estava Duílio ao meu lado, homem forte do futebol desde 2018, ele não pôde deixar de comentar como se soubesse o que o presidente perguntava:

- O Edmilton é um sacana, um verdadeiro sacana, que pergunta isso para eliminar candidato. Ele sabe que quem manda aqui sou eu, então já evita a dor de cabeça e pergunta de uma vez, se você disser que tem um melhor amigo diretor ou que procura outro para o cargo, ele manda procurar outro clube.

Apesar de algumas gírias, Duílio e toda a comissão técnica falavam em um impecável espanhol de curso de idiomas, eu parecia até nos meus tempos de escola tamanha formalidade e fiquei surpreso com o fato. O próprio Duílio me perguntara sobre:

- Pô, Hernandéz, estava fora do Brasil durante esse tempo? - acompanhado de uma enorme gargalhada – Aqui no Corinthians, ou o cara fala espanhol ou o cara não fala com o treinador.

E depois pude entender o motivo: desde 2019 o Corinthians teve 9 treinadores (Nandéz é o 10°), 2 deles eram brasileiros (Tiago Nunes, que começa empregado no clube, e Fábio Carille). Os outros 7 eram estrangeiros, muito embora o antigo treinador Tiago Oliveira fosse português. Por aqui passaram nomes conhecidos, como Sampaoli e Gallardo, mas o que durou mais tempo foi o antigo portuga, que ficara por 4 anos no clube. A demissão de Tiago Oliveira acontece após uma temporada que era irregular mas principalmente pelo péssimo mês de setembro, que foi terminado com 6 jogos sem vencer. O ápice da má fase acontece na Arena Condá, jogo de volta da semifinal da Sul Americana, em que o Corinthians sofre uma goleada de 4-0 e termina eliminado do torneio. Tiago Oliveira, mesmo considerado um dos favoritos da torcida até hoje, não chega nem a São Paulo com seu emprego e no final de semana a equipe já estava com o adjunto Sidnei Lobo.

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Pude conhecer ainda a estrutura corintiana e fiquei impressionado com o estádio que eu visitara em 2031, a Arena Corinthians segue com uma condição muito boa e bom gramado. Assim como as camadas jovens estão com um treino bem nivelado e o recrutamento do Corinthians é um dos melhores do país. Ao menos, dores de cabeça com infraestrutura é algo que nem sequer passa pela minha cabeça.

Financeiramente falando, o Corinthians vai bem obrigado e acumula um saldo global de 171 milhões de reais, sendo 77 milhões investidos no nosso atual orçamento de transferências. O Duílio não podia deixar passar em branco e ao falar de finanças lembrou meu primeiro ano de River:

- Eu lembro o quanto você gastou, zerou o cofre do River, mas veio logo dois títulos em 6 meses pra todo mundo aprender como se faz. Aqui você tem essa carta branca e tem um plus, com a graninha da televisão, todo ano pinga esse capilé gordo que deixa todo mundo feliz.

E realmente, a cota de TV praticamente sustenta o clube que atingiu 249 milhões derivados de lá na última temporada. Além disso, há um contrato de patrocínio com o estádio que garante 50 milhões anuais aos cofres do clube e foi assinado ainda neste ano.

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Estrutura de Jogo e Treino | Informações do Clube

O que realmente importa nesse primeiro é curto prazo é o elenco e eu fui apresentado a eles na parte da tarde de sábado. Alguns eu já conhecia, outros tinha visto as características na última noite quando pude estudar um pouco a equipe. De um modo geral, o elenco é inflado e inflacionado, tem muitos jogadores e alguns que não justificam o valor de seus salários, o ataque é muito bom mas é o único setor de fato acima da média. Diante daquilo que vi inicialmente, essas são minhas considerações:

Tenho 3 goleiros no elenco principal, o melhor é de longe Naldinho que está longe de ser um grande goleiro. Por aí podemos resumir a função. Tanto Matheus Aleksander quanto Mário Augusto precisam de empréstimo pra ganhar rodagem e evoluir em atributos chaves, mas o último já tem 25 anos e a transferência tem de acontecer ao final da temporada. Me chama atenção o peruano Duilio, goleiro dos reservas, que foi emprestado pro Colo-Colo. A levar em conta o número de estrangeiros, já avisei ao xará que quero contar com ele em 2035.

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Para a dupla de zaga, eu tenho 4 nomes e 2 perfis de zagueiros distintos, me lembrando muito o que tinha no River. Se lá, eu devia mesclar um gigante e um mais baixo, por aqui as coisas mudam pouco: Cléber tem 21 anos e já é um senhor zagueiro, muito físico e eficiente em tudo que precisa ser, junto dele na categoria “gigantes” temos o verdadeiro fenômeno que atende pelo nome de Leandro Tomaz, o jogador que é treinado originalmente para ser um segundo volante, faz as vias de zagueiro quase sempre no Corinthians e é dono de atributos espetaculares para conduzir a saída de bola da equipe, somado ao seu 1,89 de altura faz com que seja titular facilmente da equipe.

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Já na categoria “baixinhos”, temos dois que também são originalmente volantes: o primeiro é Waltinho e o ideal é que ele continue a ser volante, já que tem 10 de impulsão e baixa capacidade de cabeceio, embora tenha bons atributos de marcação e seja mentalmente completo. Por se tratar de um jovem jogador, Waltinho pode ser utilizado nesse primeiro momento mas não descarto a chance de emprestá-lo mais a frente. O segundo nome, e mais baixo de todos os possíveis, é Gervásio Freitas, experiente jogador que é um volante de fato e vai começar titular na função, só vai ser zagueiro em extrema emergência. Gervásio se destaca pela experiência, afinal, tem uma parte mental sem defeitos, é praticamente o psicólogo do time dentro de campo. Por ter apenas 2 zagueiros de fato, busquei nas divisões de base do Corinthians e encontrei quebra-galhos, nenhum deles acima do que Gervásio e Waltinho são jogando na zaga e, caso necessário, a solução é confiar mesmo em uma dupla mais baixa.

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É fácil perceber a negligência dos corintianos com a defesa quando fechamos o setor pelos laterais: são 4 lateais, 2 pra cada lado, e nenhum nome relevante nas categorias de base. Aqui, pelo menos, temos 4 bons jogadores e não há o que temer. Na esquerda o lateral Fábio  é uma opção mais ofensiva, enquanto Alvaréz é um zagueiro-lateral que muito me agrada pelos excelentes atributos físicos. Os dois começam esse meu período em par de igualdade, mas Fábio acaba saindo na frente pois Alvaréz é presença frequente na seleção argentina e nos desfalcará nesse começo.

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Já na direita, o papel do lateral ofensivo cabe ao sueco Matej Vuk, não tão físico quanto eu gostaria, mas técnico em fintar e cruzar mas consciente também na parte defensiva, que será titular absoluto, enquanto Clodoaldo é o lateral mais limitado e que faz o papel de um bom reserva.

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- Nandéz, entenda, zagueiro não vende camisa! O Corinthians quer ver gol!

Duilio repetia pra mim sempre que eu questionava o desbalanço na montagem do elenco e eu já tinha a impressão que ele não andava bem ou tinham batizado o café dele. De toda forma, vamos ao meio campo!

O Corinthians desconhece a noção de meia central, simplesmente não existe nenhum similar a isso de fato no elenco além dos zagueiros já mencionados. O mais próximo de um bom meia central que temos é o israelita Lucas Malka, que tem bom poder de marcação e pode ser um sustento defensivo para a equipe na zona central.

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Além dele, com 19 anos e praticamente nenhum jogo no profissional, existe Ian Buscariol Poveda, um cara mal avaliado pelos olheiros e que está encostado. Pela minha primeira visão, ele tem condições de ser um meia central eficiente e pretendo apostar nele. David Luiz, não aquele, é outro que deveria ser meia ofensivo mas é capaz de ser meia central, pesa contra ele que o jogador tem 3 propostas de fora para sair e não acho má ideia vender, em especial porque é essa a vontade do atleta.

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Para falar dos pontas e abordar o dilema do meia central, vamos falar de Ewerton Leandro: um dos melhores extremos do país e eu nem vi os outros jogar, ele alia alta velocidade, capacidades técnicas de drible e cruzamento, um jogo mental de muita frieza mas, dado nosso elenco, é um meia central em potencial, em primeiro momento ele vai ser utilizado por ali e, de acordo com as atuações, volto ele para a ponta direita se achar necessário.

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Desde já eu destaco que o Corinthians não tem atacante de ofício, o que tem aqui são pontas que vão jogar no ataque, então é natural que a análise de uma posição sobreponha a da outra frequentemente. Me perdoem por isso e culpem o Duilio. Ao observar as peças, eu entendi que Ewerton vai mesmo ser o ponta. O melhor jogador que faria a ponta direita é o atacante Levi, é menos ágil do que o ideal mas é técnico e mentalmente bom, pode agregar no setor. Levi tem a seu favor o fato de ser uma lenda no Corinthians e é o tipo de jogador que precisa estar no time para ganhar pontos com o torcedor.

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Para a direita, o mexicano Guerrero também é um nome que observo com carinho principalmente por ser um desejo que eu reprimi por 3 anos de River e o Corinthians parece atender: trabalhar com um Ponta de Lança Aberto. Nessa função que Marcos Cañete me fez ficar apaixonado, o Corinthians tem atacantes que jogam na ponta e pontas que jogam no ataque, de modo que alguns jogadores cumprem bem a função (caso de Levi acima também). 

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Pelo menos para a ponta esquerda as coisas parecem melhores. Vai haver uma ferrenha disputa entre o brasileiro João Victor, formado na base corintiana, onde permanece até hoje, ponta imprevisível e ainda ágil, um nome para ter carinho, e do outro lado da disputa temos Charles Cademartori, ou apenas Charles a partir de hoje. Analisando friamente, Charles é mais completo e tende a ser titular, fora o fato de ser destro e isso facilitar o trabalho de ponta alternado como Avançado Interior (imaginando que Ewerton será o extremo pela direita). Além dos dois, o jovem Daison está em fase de desenvolvimento, não é um primor de jogador mas é alguém que merece chances para evoluir.

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Além das duas pontas, existe um meio e o meia ofensivo central é uma função mais escassa ainda. Além dos atacantes e pontas que jogam improvisado, os meias centrais já mencionados também ocupam aquela faixa e há o argentino Walter Russo, único realmente pronto para a MOC. Apesar da baixa velocidade, o jogador tem atributos mentais que reforçam sua capacidade criativa e é o favorito para ser nosso camisa 10, caso o time se proponha a ter um. O grande problema é que o atleta já está no departamento médico e sem previsão de sair rápido.

Para o ataque, mencionamos Guerrero, Levi e cabe falar ainda de três jogadores: o primeiro é o brasileiro Luciano Araújo, um atacante de encher os olhos para quem se concentra na questão técnica e preocupa para quem se concentra no mental, o baixo posicionamento e trabalho de equipe são pontos que me fazem ter certa desconfiança do jogador, que também é mais um na lista dos possíveis PL Abertos; em segundo lugar, também longe de merecer ser titular, mas com uma característica que eu gosto, temos o atacante Luiz Felipe, um monstro de 2 metros de altura e 20 de impulsão. Passou dos 80’ e precisa de gol? Coloca ele na área e deixa que o Luiz resolve; em terceiro, temos o atacante e possível ponta Henrique, jogador rápido, técnico e inteligente de 24 anos. O sonho de qualquer treinador, certo? O problema que foi prometido a ele a venda pela gestão anterior e o jogador parece ter prazo de validade no Corinthians.

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Cabe destacar aqui que, passou batido pelo meu olhar inicial mas dois jovens foram alçados ao time por necessidade, corresponderam e se somam ao elenco principal no fim da temporada: o pivô defensivo Matheus Aurélio, um jovem de 20 anos que cumpriu muito bem o papel de estar a frente da zaga, as vezes também de lateral direito, e é um lamento que fisicamente seja tão frágil, haja visto que já tem números de um bom jogador para a função, e o segundo nome é o zagueiro Didi, que veio para nos salvar daquele perigo de jogar com zagueiros baixos e pouco acostumados com a função. Didi também está em formação mas, diferente de Matheus, enxergo nele potencial para ser um grande jogador.

Com todo esse estudo de elenco, mas ainda fazendo alguns testes, conversei com a comissão técnica que me recomendou um jogo pelos flancos e me pareceu uma boa ideia adotar um 451, em vias de ser um 442 assimétrico, mais ou menos assim:

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Nesse esboço inicial, eu procurei criar algo que me permitisse ser ofensivo e defensivo com poucas mudanças e mantive a ideia que o 451 exige muita liberdade do trio de frente, mas agora com um porém: o ala esquerdo seria esse terceiro cara de liberdade ofensiva. Dessa forma, indo de frente para trás, temos um Avançado Completo no comando do ataque que dá a Guerrero uma função de armador em contra-ataques e dois pontas que pisam mais na área, especialmente o PL Aberto, para ser o cara desse 442 assimétrico que mencionei mais acima. A faceta mais defensiva para esse time passa basicamente pelo PL, que pode virar um Extremo, enquanto o MOE vira um Avançado Interior para que o centroavante tenha alguma companhia. Gosto também da ideia de trocar os lados com eventuais novas opções mas isso é algo que não estava muito em meus planos haja visto que temos bons pontas esquerdas e só um na direita.

O trio de meio também é uma novidade para mim, quem é mais atento sabe que eu gosto de um construtor de jogo e levei a função pra todo time que montei desde o início da carreira. Só que um estilo de jogo concentrado nos laterais e tão direto pede atletas de maior movimentação e optei trocar o CJ pelo Organizador Móvel, um cara com o mesmo objetivo de concentrar os passes chaves mas movimentos diferentes, combinei com um Área a Área, receoso de pôr um Mezzala e ser muito ofensivo ou um Carillero e ser muito defensivo, fechando o trio com um Pivô Defensivo, a função ideal para liberar o avanço dos alas, especialmente na saída de bola. Isso já significa que nossa linha de defesa tem 2 alas, sendo Fábio, o da esquerda, melhor e em função de atacar, enquanto o da direita fica como apoiar.

Em resumo, a tática visa sobrecarregar as pontas, em especial a esquerda, para ter jogada de fundo e cruzar para nosso artilheiro Guerrero. Táticas mais rápidas pedem também um estilo de jogo com jogadores mais individualistas e, crente nessa instrução, incentivo o time inteiro a ir pra cima do adversário sempre que possível. Defensivamente, o time joga com uma pressão mais alta mas não tão urgente, e visa mais o contra-ataque do que necessariamente a contra-pressão ao perder. Tendo um Pivô Defensivo e instruções para jogar de forma larga, a pressão imediata pode ser contornada por um jogo de passes rápidos pois há campo para o adversário crescer, então evitei instruir de forma mais específica.

 

Outubro/2034

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1-5 Palmeiras | 2-1 Fluminense

Foi após tudo isso que levei o time para a estreia na Arena Corinthians 2 dias depois. O Internacional, outrora campeão da América, amargava uma campanha de meio de tabela e tínhamos chances de fazer bom jogo. Estádio não muito cheio mas repleto de curiosos, a torcida queria conhecer e mesmo cornetar Hernandéz Fernandéz.

Pelo menos dessa vez deu tudo certo. Começamos o jogo arrasadores e já aos 7’ Luciano Araujo, o PL aberto da vez, ia para a galera após cruzamento de Fabrício. O Inter empatou cedo, aos 13’, mas aos 27’ o lateral Fábio acertou um pombo sem asa para colocar o Timão na frente de novo. A esquerda era mesmo nosso melhor lado e aos 43’ Cadermatori recebeu contra ataque em velocidade, bateu delicadamente cruzado e a bola estufou a bochecha da rede direita para confirmar o 3-1. A primeira ida para o intervalo impressionara e eu só pedi ao time para não baixar a guarda, o que foi prontamente ouvido por nossa defesa que, mesmo sofrendo muitas finalizações, foi intransponível. Nos minutos finais, o centroavante Guerrero, de zero gols mas melhor campo, achou Henrique em diagonal e o PL Aberto reserva também fazia o seu, 4-1. Uma estreia perfeita, para recordar.

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Mais uma vez em casa, o adversário da vez seria o Fortaleza. Em um jogo apertado e pegado, merecíamos mais sorte na hora de concluir mas não fez falta a pontuação final do jogo: aos 48’ o zagueirão Leandro Tomaz cobra pênalti com categoria e marca o gol da vitória, a segunda em 2 jogos.

O jogo seguinte era derbi no Allianz Parque. O Palmeiras brigava pelo título e tinha tudo para ser chamado de favorito, mas Hernández Fernandéz estava sedento para derrubar seu primeiro mamute no Brasil. Levei a campo um time mais defensivo, tirei o PL da ponta e fui de Ewerton Leandro. Quem viu os primeiros 2 minutos viu o melhor time do Brasil trajando a camisa alvinegra: com 85% de posse de bola, rodamos, rodamos, rodamos a bola, até Ewerton escapar na direita, ir ao fundo e cruzar rasteiro para Henrique empurrar pro gol, 1-0 Corinthians. O problema foi literalmente os 88 minutos seguintes: aos 3’, no primeiro ataque, cruzamento longo em nossa área, Janderson testa firme na trave e Maxwell Jamal faz no rebote para empatar, 1-1. Eu tinha razões para acreditar, afinal, nosso 451 parecia funcionar diante do 31312 montado pelo Palmeiras, mas as aparências enganam: aos 18’ Otacílio Cavallari virou e aos 50’ Zitinho ampliou. Naquele momento o Palmeiras era melhor mas havia um jogo até os 73’ quando Waltinho é expulso e o Corinthians joga com 10. Dali pra frente foi massacre e tomar dois gols aos 90+4’ e 90+5’ tem gosto amargo pesado na garganta. Zitinho fechara o seu hat-trick e um 5-1 para o Palmeiras.

Ninguém no Corinthians toma 5 do Palmeiras e sai impune. Nas redes sociais havia pedidos pela minha saída e a direção veio com algumas conversas estranhas. Mas o problema todo foi a imprensa noticiando a minha multa rescisória de 16,25 milhões de reais pagos ao River Plate para que eu comandasse a equipe. O principal jornal do país dizia “Contrato renovado em julho, transferência feita 3 meses depois por 4 vezes o valor. Você acredita nisso?”

Como o Brasileirão é uma intensidade sem fim, antes que eu pudesse responder voltei a uma Arena Corinthians desconfiada para enfrentar o Fluminense. Um jogo de futebol? Não necessariamente, aquilo foi uma aula de arte. Primeiro David Luiz, aos 50’, num petardo na gaveta, abriu o marcador. A seguir, Khalil empatou num dos poucos ataques do Fluminense, e só aos 72’ saiu o tento da vitória: Cadermatori carregou do meio campo até o fundo, driblou dois, invadiu a área, driblou o terceiro e bateu colocado no outro canto, 2-1, uma verdadeira pintura para dar tranquilidade. Fechamos o mês diante do Botafogo no Engenhão e fizemos bom jogo mas insuficiente para vencer, assim como para perder, e o 0-0 foi lamentado dada a posição na tabela do clube carioca.

 

Novembro/2034

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0-0 São Paulo | 1-3 Cruzeiro | 1-0 Atlético MG | 1-1 Vasco | 3-0 Bragantino

Na abertura do mês, diante do São Paulo, esbarramos no problema que marcou essa fase: os remates bloqueados. Nunca na minha vida eu vi um time chutar tão em cima de jogadores adversários como esse. Na partida em questão, a produção ofensiva não foi ruim mas infelizmente esse detalhe não tirou o zero do placar. A seguir, foi a vez do Cruzeiro no Mineirão e aos 4’ Cadermatori ia as redes de novo para abrir a contagem, 1-0 Corinthians. Dizem que a língua é o chicote da alma e eu paguei caro por dizer que “Essa foi a nossa melhor atuação no campeonato até aqui e dificilmente faremos melhor daqui pra frente”. Tudo porque o Cruzeiro empata aos 18’ com Nilson e estacionou o autocarro enquanto nós criamos chances, acertamos 3 vezes a trave, tivemos outros 4 flagras e mesmo assim a vitória foi azul e por 3-1 com gols de Marco Aurélio e Matheus no quarto final do jogo. Naquele final de semana, o Grêmio chegaria a final da Libertadores e o Bahia ganhara a Sul Americana, ampliando o número de vagas pra Libertadores e levando o torcedor ao desespero por essa vaguinha.

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Treinamos cercados de faixas e pichações como “está satisfeito em perder? Volta para o Paraguai” e "Pra mexicano vagabundo tapa na cara é solução" acompanhado de uma cara da Dona Florinda, realmente criativos os torcedores, que foram vistos na porta do CT e fomos enfrentar o lanterna Sport em casa num péssimo clima. Como eu confiava no time, não mudei nada do último jogo e já aos 25 segundos, Fábio cruzava e Levi conferia de cabeça para abrir o placar. O PL aberto direito seria o melhor em campo e lesionaria, retornando só no final do campeonato, fim parecido com o outro MOD, Luciano Araújo, que só jogou a estreia de Nandéz. É claro que houve o medo dada a demora para o segundo gol sair mas aos 56’, quando Cadermatori sofre pênalti, mandei Guerrero bater e o mexicano pegou confiança ao marcar o gol que selava o placar, 2-0.

De novo em Minas, agora contra o Atlético, fizemos um jogo pior do que o fatídico diante do Cruzeiro mas o destino reservou suas peripécias naquela partida. O relógio marcava 85’ quando o grandalhão Luiz Felipe recebe contra ataque, abre na direita e recua em David Luiz, que acerta mais um dos seus chutaços para nos dar a vitória. Aqueles 3 pontos nos colocaram próximos ao Athletico Paranaense, 7º colocado, o primeiro na zona de classificação para a Libertadores.

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Fechamos o mês com boa vitória diante do Santa Cruz, por 2-0, um empate indevido para o Vasco, quando David Luiz acertou mais um dos seus pombos sem asa, e atropelamos o Bragantino com 3-0 em 8 minutos, batendo no peito rumo a vaga na Libertadores em definitivo. Isso porque, infelizmente, o Grêmio vence a final do torneio contra o Cerro Porteño na prorrogação e, brigando pelo título, os gaúchos abriram o G-8 no Brasileirão. Apesar de tudo, minha torcida foi paraguaia na ocasião.

 

Dezembro/2034

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0-2 Santos | 0-3 Flamengo | 4-1 Bahia

O oitavo lugar era nossa posição naquele momento e só o Atlético MG poderia nos ameaçar: enquanto o Corinthians tinha 54 pontos, o Galo tinha 51 e o São Paulo, 7º lugar, tinha 57. A boa notícia é que o Atlético Mg enfrentaria Flamengo, Bahia e Athletico Paranaense, três possíveis candidatos ao título, a má notícia é que o Corinthians enfrentaria Santos, Flamengo e Bahia, 3 candidatos ao título também. A ordem do mês era não perder.

A ordem não foi cumprida.

Contra o Santos é daqueles jogos onde a vontade de queimar um ônibus em protesto bate pesado. Fizemos um bom jogo e é justo dizer que igualamos a partida, o fator casa poderia pesar e toda decisão era importante. Em jogos assim, não se erra. Aos 8’ Cornejo chutou forte e sem ângulo, o goleiro Naldinho espalmou para dentro da pequena área e Cléber, nosso zagueiro, ao dominar, permitiu que o atacante Vicente lhe desarmasse de carrinho empurrando a bola pro gol, 0-1 Santos. Eu já tinha pesadelos com o Santos mas tinha confiança que o time produziria algo, só que em jogos assim não se erra. De novo, Cléber, dessa vez em um cruzamento longo que ele fura a cabeçada e deixa Roney livre pra fechar a conta, 0-2 Santos. O Atlético Mg segurou o Flamengo em casa num 0-0 e chegava a 2 pontos de vantagem.

Nosso dever era não perder dentro de um Maracanã lotado ansiando pelo único título da temporada contra o melhor time do país. Trabalho ingrato e que logo ficou claro que era impossível. Fiquei contente ao ver o lateral Ángel Roa em campo, descoberto por mim na seleção, e ele foi o dono das ações ofensivas. O placar de 3-0 foi até mais dilatado que o normal mas a vitória rubro-negra era inconstestável, o placar foi fechado por Vinicius Jr (sim, aquele). Em Minas, o Atlético Mg venceu o Bahia e assumiu a última vaga no G8.

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Faltava uma rodada e a tabela era essa acima. O São Paulo pegaria o Grêmio, o Atlético MG enfrentaria o Athletico e o Corinthians pegava o Bahia. Os três jogariam em casa. Só a derrota do São Paulo dava chances ao Corinthians e o empate do Atlético poderia ser suficiente. Por uma infelicidade da CBF, o Flamengo jogou antes que todo mundo na rodada e a vitória sobre o Vasco tornou-o líder inalcançável para Grêmio e Athletico Paranaense, só o Santos poderia ultrapassar caso vencesse o Bragantino.

Vamos fazer nossa parte e deixar o torcedor feliz por vencer, esperançoso que ano que vem vai ser melhor do que esse. Isso basta e é isso que temos de querer pra hoje!” a preleção pedia aos jogadores para esquecer o mundo lá fora, ainda que eu não conseguisse. Aos 12’ Cléber desvia de cabeça no primeiro pau e David Luiz no segundo empurra pro gol. Na saída de bola, Levi retoma a bola, lança Guerrero nas costas do zagueiro e o mexicano faz o segundo, 2-0 com 13 minutos nos dava uma tranquilidade necessária. Aos 18’ o Grêmio abriu o placar no Morumbi e naquele momento nós estavamos a frente dos dois concorrentes pela vaga.

Aos 57’ e 59’ de novo dois gols relâmpagos: Levi, de pênalti, e Cadermatori abriram 4-0 para o Timão e resolveram nossa vida. Faltava secar o resto e o torcedor estava mais preocupado com o placar eletrônico do que com o jogo em si. Aos 64’ o Atlético Mineiro abre o placar e bota uma mão na vaga, mas o empate de Francisco Richino 10 minutos depois faz Itaquera festejar. O placar permaneceria até o fim e a vaga na Libertadores era nossa. O São Paulo chegou a empatar e o Bahia, nosso adversário, descontou no fim do jogo, fazendo o último gol da última rodada do campeonto. Mas nada importava: tal qual no começo de River, tive uma temporada pela metade e consegui uma vaga conquistada no fim para a maior competição da América.

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Será que o sentimento era de vitória mesmo? O 8º lugar carimbou nosso passaporte mas a direção veio me dizer:

- Quem nos classificou para a Libertadores foi o Bahia, não posso deixar de manifestar minha insatisfação com o fato.

E de forma inexplicável, lá estava um objetivo conquistado como falho.

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Classificação

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Estatísticas

Equipes | Jogadores

O Campeonato Brasileiro foi insano como eu sempre sonhei. Do 4º colocado ao líder são simples 3 pontos de diferença e o Grêmio, que liderou por mais tempo, viu seu título escorrer entre os dedos com a conquista da Libertadores. É incrível pensar que o Flamengo só foi líder na última rodada e afinal, é lá mesmo que importa. O Santos que lamenta, pois só precisava vencer o médio time do Bragantino em casa para ser campeão e acabou com um melancólico empate.

Pro Corinthians é uma campanha bem irregular, os números de gols sofridos e marcados estão sempre no meio de tabela, a quantidade de derrotas é enorme para um time que classificou para a Libertadores mas, ao fim e ao cabo, classificamos! Dentro do que eu vi e vivi, nunca achei que chegaríamos a ultrapassar o 7º lugar mesmo, fizemos um bom campeonato contra os times debaixo mas o desempenho contra os de cima foi triste, a exceção foi esse gordo 4-1 sobre o Bahia. É preciso melhorar e muito, até porque quero fazer mais bonito que já fiz na Libertadores.

Na parte da zona de rebaixamento, o mundo gira, gira, gira e para no mesmo lugar. Vasco e Botafogo lado a lado rumo a Série B.

 

Plantel em números

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Não há muito o que falar além daquilo que já foi dito e redito no começo da postagem, apenas algumas considerações sobre atuações individuais desse período de jogos. O elenco do Corinthians é gigantesco mas a quantidade de lesões nos fez sofrer muito nesse curto período: os dois MODs lesionaram e tive de apostar mais no Henrique, foram vários pedidos de descanso a peças importantes como o Guerrero e o lateral Vuk. Impressiona que o zagueiro Leandro Tomaz termine a temporada com 63 jogos como titular.

Em segundo lugar, se observarmos as notas, é praticamente impossível que um time com essa irregularidade tenha boas médias e os 3 jogadores melhor avaliados são o zagueiro Didi, que eu puxei da base para os jogos finais, o goleiro Mário Augusto que só jogou o último jogo e Walter Russo, que praticamente não jogou comigo. O resto está abaixo de 7.00 mas muitos acima de 6.80. É uma dinâmica curiosa e reflexo da zona que é o futebol do clube nesse momento.

Como destaques individuais, seja positivo ou negativo, coloco o goleiro Naldinho porque é horroroso, falhou em momentos importantes e é urgente a contratação de alguém melhor. Para piorar, o goleiro peruano foi emprestado com cláusula de compra a partir de um número de jogos e ele vai bater essa cláusula. Na defesa, os três laterais usados foram sempre bem, Fábio na esquerda e Clodoaldo e Vuk na direita, enquanto David Luiz foi o cabeça de um meio campo e hoje está bem entrosado com Ewerton Leandro e Gervásio Freitas como trio de meio. Na frente, Cadermatori foi o melhor mas sumido em vários jogos, Levi foi prejudicado pela lesão quando começava a crescer e Guerrero foi uma decepção, só 2 gols e muito longe do ideal. Evitei bastante trocar peças, ainda que o acaso me forçasse a tal, então rodei menos o elenco do que ele podia. De todo modo, sei que vai ser necessário fazer uma grande limpa para a próxima temporada.

 

Um pouco sobre a vida

Martita ainda não veio. Foram duras conversas onde ela sempre colocou a própria vida como prioridade e não aceitou o convite para viver em São Paulo

- E sair daí quando você der na telha? - Era essa a resposta dela, sempre temerosa pelo futuro

Rivinha era um pouco mais otimista quando falava do assunto e certa vez comentou:

- No Paraguai você tem a Riquelme, na Argentina a Marta. Está na hora de arrumar uma brasileira, Nandito. Uma pra cada país no final de carreira.

E por falar em olhar para o passado, um elemento do passado resolveu voltar e da pior forma possível. Certa vez, na terra sem lei chamada internet, estava escrito numa página dedicada ao Corinthians:

Prática Antiga!

Velho amigo garante, treinador do Timão faz fortuna com rescisões contratuais desde os tempos de jogador

Uma fonte super anônima contou para gente que muuuitos anos atrás entrevistou o novo treinador do Corinthians e ele dizia “no futebol você precisa ser esperto, ganhar dinheiro com rescisão é ser esperto”. Vem bem a calhar esse suposto acordo com o Corinthians onde o River fatura 16 milhões assim, você não acha torcedor? Quanto será que Nandéz faturou do seu novo clube com esse acordo?

Nossa equipe procurou o presidente do River Plate para responder as acusações mas não fomos atendidos. Hernandéz Fernandéz através de sua assessoria disse que tais informações eram mentirosas”

A matéria trazia uma foto, de um lado um rosto manchado num photoshop barato, do outro Rivaldo Rojas, conforme dizia legenda, e no meio eu, careca, mais magro e mais bonito. A óbvia fonte se trata de Andy Gómez, o parceiro de Rivinha no primeiro post dessa história, razão pelo qual o próprio Rivinha foi o escolhido para me ouvir gritando de ódio no telefone:

- Classificamos para a Libertadores ontem, ONTEM, ontem! Hoje só querem saber de saída do River Plate, eu vou matar aquele desgraçado!

Depois de muitas ofensas, Rivinha veio contar que o Andy passa por difícil situação no Paraguai, largou a vida de jornalista e deve ter feito isso para fazer um dinheiro:

- Oras, Nandéz, quem faz tudo por dinheiro aqui era você, hoje é ele, relaxa. E afinal de contas, ele mentiu? Então pronto!

Possesso e revoltado, eu desliguei o telefone. Depois de tudo, o mínimo que eu queria era ter razão em minha raiva. Alguns corintianos expressaram suas dúvidas nas redes sociais, ainda que boa parte estivesse satisfeita com as mini férias que o fim de temporada nos daria. O presidente do clube e seu eterno braço direito Duilio estavam comigo, o que quase me tranquilizou:

- Nandéz, você está muito nervoso, meu amigo! Cadê sua esposa? Te falta é isso por agora, alguém para superar as dores.

Quando eu achei que ia ficar tudo bem, cá estava eu com saudades, revoltado e levemente decepcionado com esse início no Brasil. Seria um longo caminho até os dias de paz...

 

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  • Peepe changed the title to Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - Será que foi tudo um golpe? 28/03

Passou sufoco o Nandéz. Não ganhou nenhum dos grandes de Sampa e no final a vaga na Libertadores caiu no colo. Agradeça ao Bahia. 

E novamente o Flamengo atropela o Nandéz. Estava vendo nas estatísticas que 3x0 foi pouco. Espero que a próxima temporada possa ser melhor do que essa, pois mesmo pegando o clube em meio a temporada eu esperava que ficasse entre os 5 primeiros.

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Temporada ruim, e se me permite, demite o Duilio! Sangue-suga do corinthians e com esse cara na diretoria do clube, vai ser sempre uma confusão!

Como torcedor, bem, é claro que estaria bravo com a campanha do Fernandes, estaria bravo com alguns outros jogadores como o Naldinho. Manda embora os pé de rato e traga jogadores de qualidade para lutar pelo titulo! Uma vaga na libertadores é essencial para que o clube continue brigando no cenário nacional. 5x1 pro Palmeiras? Isso é caso de fogo no carro do Nandito! Pode perder 34 partidas na temporada, SÓ NÃO PODE PERDER PRA PALMEIRAS E SPFC! ALÔ NANDEZ RESPEITA OS CLASSICOS SEU PARAGUAIO FAJUTO!!!!

Boa sorte para próxima temporada, próxima derrota pro Palmeiras, vamos incendiar seu carro!

A torcida já começa cantar nas ultimas rodadas: "OU JOGA POR AMOR OU JOGA POR TERROR - AQUI NÃO É O RIVER! TEM QUE RESPEITAR O MANTO!"

Boa sorte na sequência! :v

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Fiquei confuso com a situação da direção e da Libertadores. Foram bons resultados desde que chegaste ao clube e agora é preparar a próxima época e apontar a posições mais altas na tabela.

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18 horas atrás, LC disse:

Passou sufoco o Nandéz. Não ganhou nenhum dos grandes de Sampa e no final a vaga na Libertadores caiu no colo. Agradeça ao Bahia. 

E novamente o Flamengo atropela o Nandéz. Estava vendo nas estatísticas que 3x0 foi pouco. Espero que a próxima temporada possa ser melhor do que essa, pois mesmo pegando o clube em meio a temporada eu esperava que ficasse entre os 5 primeiros.

Obrigado pela participação, LC!

Então, é claro que o resultado contra os times paulistas foi decepcionante, em especial a porrada pro Palmeiras, mas haverá tempo para vingança. Reconheço que classificar para a Libertadores em 8º é uma obrigação mas lembro que assumi o time em 12º com 14 pontos de diferença pro 5º lugar. Teria sido campanha de campeão para tirar a diferença em menos de metade do campeonato e chegar no G-5. Fico satisfeito com a campanha que ganhou 4 posições, até porque sempre pareceu distante a hipótese de alcançar o 7º.

Pro ano que vem vai melhorar!

17 horas atrás, Valismaalane disse:

Temporada ruim, e se me permite, demite o Duilio! Sangue-suga do corinthians e com esse cara na diretoria do clube, vai ser sempre uma confusão!

Como torcedor, bem, é claro que estaria bravo com a campanha do Fernandes, estaria bravo com alguns outros jogadores como o Naldinho. Manda embora os pé de rato e traga jogadores de qualidade para lutar pelo titulo! Uma vaga na libertadores é essencial para que o clube continue brigando no cenário nacional. 5x1 pro Palmeiras? Isso é caso de fogo no carro do Nandito! Pode perder 34 partidas na temporada, SÓ NÃO PODE PERDER PRA PALMEIRAS E SPFC! ALÔ NANDEZ RESPEITA OS CLASSICOS SEU PARAGUAIO FAJUTO!!!!

Boa sorte para próxima temporada, próxima derrota pro Palmeiras, vamos incendiar seu carro!

A torcida já começa cantar nas ultimas rodadas: "OU JOGA POR AMOR OU JOGA POR TERROR - AQUI NÃO É O RIVER! TEM QUE RESPEITAR O MANTO!"

Boa sorte na sequência! :v

Fala, Vali!

É impossível demitir o Duilio, se eu peço a saída dele, quem sai sou eu hahaha foi a primeira vez numa entrevista desse save que o presidente perguntou sobre o diretor de futebol especificamente, o cara tem prestígio demais. 

O Corinthians é bem desequilibrado e todo trabalho precisa de tempo, Naldinho é um dos que vai sair tão logo seja possível e essa janela de janeiro promete, vai ser daquelas para consagrar programa sensacionalista na TV com 1 especulação diferente a cada dia. Quanto ao 5-1, meu pedido único é de desculpas! Foram 2 minutos realmente maravilhosos e achei que ia dar dentro dos caras, só que a virada veio fácil. Problema maior foi um pênalti irresponsável aos 90+4', que desestabilizou o time e tomamos outro no minuto seguinte. 

Por favor, dê tempo ao tempo e me deixe trabalhar! Por via das dúvidas, vou comprar um Peugeotzinho pra andar pela cidade, se queimarem ele, eu fico tranquilo.

Como acabei de falar acima, no ano que vem será melhor e a vingança vem contra o Palmeiras!

17 horas atrás, Cadete213 disse:

Fiquei confuso com a situação da direção e da Libertadores. Foram bons resultados desde que chegaste ao clube e agora é preparar a próxima época e apontar a posições mais altas na tabela.

Fala, Cadete, obrigado pela participação!

Eu também fiquei bem confuso, porque a expectativa da diretoria diz em "qualificar" e não em "terminar na zona de qualificação". Os dois termos tem o mesmo significado mas há uma diferença na posição esperada, como não foi o caso, o que me resta é seguir em frente e contornar esse problema.

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Nandez já chegou sentindo o caldeirão que é o futebol paulista, a rivalidade é a flor da pele mesmo. Rolou até má vontade da diretoria com os objetivos alcançados hehehe, "classificou pra Libertadores mas perdeu pro Porco, tá ruim". Hahahahaha

O importante é que conseguiu a vaga continental e agora pode tocar com calma a reformulação e reestruturação do elenco. Conhecendo o que fez no River, esse vai ser um processo enriquecedor e interessante e o clube vai evoluir bastante. Curioso pela próxima temporada.

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Bom, a campanha foi boa e é isso, né? Não tem muito o que dizer. A diretoria não está tão errada em ficar insatisfeita, afinal é o Brasil e aqui qualquer coisa é motivo pra culpar técnico. Sinceramente, acho que é nessa próxima temporada que você vai poder fazer o que precisa para organizar a casa e tentar quem sabe montar uma equipe competitiva pra aguentar as várias frentes que o caótico calendário brasileiro proporciona.

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Em 29/03/2021 em 13:19, Tsuru disse:

Nandez já chegou sentindo o caldeirão que é o futebol paulista, a rivalidade é a flor da pele mesmo. Rolou até má vontade da diretoria com os objetivos alcançados hehehe, "classificou pra Libertadores mas perdeu pro Porco, tá ruim". Hahahahaha

O importante é que conseguiu a vaga continental e agora pode tocar com calma a reformulação e reestruturação do elenco. Conhecendo o que fez no River, esse vai ser um processo enriquecedor e interessante e o clube vai evoluir bastante. Curioso pela próxima temporada.

Fala, Tsuru!

Pois é, nada como chegar já conhecendo todas as facetas do futebol brasileiro. O que eles fizeram com os objetivos me deixou revoltado, até porque nem tive tempo de ir além da 8ª colocação. Enfim, nada mais futebol brasileiro que apontar o dedo pro treinador.

Já adiantando o que vem a seguir, o Brasil tem um padrão monetário muito diferente de tudo o que o Nandéz passou pelo save. É um trabalho de adaptação e tanto, em especial porque esses 100 milhões que o Corinthians tem para transferência não significam nada quando as negociações começarem. De todo modo, estou ansioso também pelos resultados e espero enfim pegar a vaga na Libertadores direto para que a diretoria não encha o saco.

Em 29/03/2021 em 15:11, Valismaalane disse:

Tô vendendo a minha. Já aproveita kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Que isso, cara? Sério?

Achei que você tivesse um apego emocional pela Peugeotzinha. 

23 horas atrás, marciof89 disse:

Bom, a campanha foi boa e é isso, né? Não tem muito o que dizer. A diretoria não está tão errada em ficar insatisfeita, afinal é o Brasil e aqui qualquer coisa é motivo pra culpar técnico. Sinceramente, acho que é nessa próxima temporada que você vai poder fazer o que precisa para organizar a casa e tentar quem sabe montar uma equipe competitiva pra aguentar as várias frentes que o caótico calendário brasileiro proporciona.

Fala, Marcio!

Sim, eu entendo que a diretoria tenha por cultura o hábito de odiar o treinador mas achei injusta a avaliação de quem não cumpri os objetivos. 

De toda forma, estou animado para a próxima temporada, gosto desse cenário de time em baixa pela liberdade de mudar quase tudo. Acredito que o Corinthians tem potencial pra cumprir o que a diretoria espera e ficar no G-6 mas só o tempo vai dizer se conseguiremos.

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5 horas atrás, Peepe disse:

Que isso, cara? Sério?

Achei que você tivesse um apego emocional pela Peugeotzinha. 

E eu tenho kkkkkk. Mas tô precisando vender ela 😞

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Embora a direção diga que não, fez o que foi contratado pra fazer, levar o time pra Libertadores. Se bem que há aquela discussão se pré-Libertadores é Libertadores de fato, talvez seja essa a indignação.

Acho que tem tudo pra fazer uma campanha melhor na próxima temporada e garantir um G4. Só não pode perder de 5 pro Palmeiras de novo, senão a cabeça vai rolar haha.

Vamos ver o Nández. que tinha 3 férias por ano, se virando com 10 dias no Brasil.

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Final temporada passada foi muito mais angustiante que deveria. O Velez deu um trabalho para assustar, mas entregou os pontos na última rodada (não que fizesse diferença, diante do triunfo contra o Boca). 

A proposta do Athletico já seria ruim, mas dava pra engolir. 

Vai ser infeliz no time da mídia!

Buenos días, no pasa nada.

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Em 31/03/2021 em 20:12, div disse:

Embora a direção diga que não, fez o que foi contratado pra fazer, levar o time pra Libertadores. Se bem que há aquela discussão se pré-Libertadores é Libertadores de fato, talvez seja essa a indignação.

Acho que tem tudo pra fazer uma campanha melhor na próxima temporada e garantir um G4. Só não pode perder de 5 pro Palmeiras de novo, senão a cabeça vai rolar haha.

Vamos ver o Nández. que tinha 3 férias por ano, se virando com 10 dias no Brasil.

Fala, div!

Cara, pré-libertadores já tem hino da competição, balãozinho de patrocinador e inscrição enviada pra Conmebol, então é Libertadores sim! A direção quer ligar o modo fut. brasileiro e derrubar o treinador mesmo com boa campanha.

Quanto a próxima temporada, estou ansioso! É sempre bom reformular a casa e colher os frutos de forma rápida, ainda acho que ficaremos em pé desigual ao Palmeiras mas de 5 de novo não vai acontecer.

Sobre as férias, endosso suas palavras: o Brasil dá 10 dias e olhe lá. Sem voltar a Argentina pelo tempo, Nandéz vai perder a ex-esposa de vez

Em 01/04/2021 em 09:53, Nei não cai (38D) disse:

Final temporada passada foi muito mais angustiante que deveria. O Velez deu um trabalho para assustar, mas entregou os pontos na última rodada (não que fizesse diferença, diante do triunfo contra o Boca). 

A proposta do Athletico já seria ruim, mas dava pra engolir. 

Vai ser infeliz no time da mídia!

Buenos días, no pasa nada.

Fala, Nei!

Então, demos aquele susto nas 3 rodadas finais mas foi só para ter o gostinho de ganhar diante do Boca Jrs. 

Confesso que em CNTPs e podendo escolher, eu prefiro Corinthians ao Athletico. Agradeço pelas boas vibrações hahaha veremos o que vem pela frente.

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Estranhando o Brasil

O futebol brasileiro é mesmo estranho. Ou melhor, o Brasil é bem estranho.

O momento ideal para sintetizar a minha estranheza com o novo lar data de 08 de janeiro de 2035. A primeira vista seria um amistoso normal, como diversos que vivi ao longo de minha vida, mas as coisas aqui são estranhas.

A partida diante do Brasil de Pelotas, na casa dos gaúchos, marcaria a despedida e aposentadoria do meia sérvio Arílton, que dedicou 10 anos de sua vida ao clube que lhe homenagearia e apenas em seu último ano de carreira chegou ao Campinense. Um meia sérvio, em Pelotas, de nome Arílton se aposentando aos 30 anos de idade. Naquela noite de 08 de janeiro, há 1 semana da estreia no Paulistão, apenas parte do elenco do Corinthians estava disponível para aquele jogo. O motivo? Um estágio nos Estados Unidos! Sentido? Para que serve essa palavra?

É preciso olhar retrospectivamente para entender: em 20 de dezembro o Duílio me entregou um formulário e parecia animado com uma viagem para Orlando, onde a equipe estagiaria. Achei curioso e listei cerca de 28 jogadores, deixando espaço de sobra para os contratados que chegariam em 1 de janeiro. Uma semana e 3 dias depois, ainda em 2034, o Duílio me pediu para confirmar a lista faltando 1 dia no calendário para inscrever os contratados:

- Nandéz, os EUA não são essa bagunça aqui não, manda quem podemos e depois a gente se vira. - com mais calma, ele prosseguiu – é difícil adiantar passaporte e essas coisas, o FBI não se sente bem com o Corinthians em suas terras e a gente tem até hoje para enviar a papelada.

E dessa forma eu embarquei para Orlando enquanto a parte mais importante dos meus jogadores ficaria em São Paulo e seria apresentada sem mim. Estranho? Pois é, e não para por aí. Para aquela partida em Pelotas, somente os estagiários estavam a disposição e não adiantou argumentar que “se os caras saírem de São Paulo de carro, vão chegar em Pelotas antes que a gente que vai de avião” Duílio estava irredutível. Naquela noite os estagiários do Parque São Jorge homenagearam o simpático meia Arilton. Não que o recém-aposentado tenha ficado feliz com o jogo, haja visto que foi um tranquilo 2-0 para o Corinthians com 2 gols de Guerrero ainda no primeiro tempo, mas valeu a casa cheia cantando músicas em sérvio para homenagear o jogador.

Passado essa primeira divagação, voltamos ao ponto que abriu esse capítulo: o Brasil tem sido muito estranho para mim. Aqui, como eu já ouvira em outros tempos, era um país apaixonado por futebol e algum escritor famoso disse bem que “a cegueira da razão tem na paixão a sua venda.” Nada aqui é feito de forma racional. A temporada mal começara e torcedores ineptos já ameaçavam quebrar meu carro, as férias que antes eram grandes e felizes, se limitaram há 1 semana onde fui a Buenos Aires, retirei meus últimos pertences da casa de Martita, ainda fria ao me ver e sem vontade de voltar, e peguei o troféu de segundo melhor treinador do ano no país. Para piorar, o Brasil é um país absurdamente caro e comecei a perceber que meu antigo salário dava luxos em Buenos Aires que não seria permitido jamais em São Paulo. Isso se percebe pela minha residência, que diminuiu em m², embora ainda fosse confortável, no carro que eu tive de comprar pois a cidade é grande e o transporte público é ruim, uma Peugeot semi-nova, comprada de um torcedor pela internet:

- Quilometragem quase zerada, isso aqui nem parece que é 2014, Nandéz!

Mal sabia eu que carro no mecânico não aumenta quilometragem. Mas enfim, minha coleção de cervejas também diminuíra, mesmo que a vontade de beber tenha aumentado dada a solidão, e o último dos exemplos é o mais importante deles: um meio campista estava muito mais caro!

Nos meus primeiros dias de River Plate me deparei com um time semelhante a esse do Corinthians: bons jogadores nas pontas mas nenhum meia central de origem. Naquele time, em compensação, fui atrás de Ríos e desembolsei 25 milhões de reais, garanti um craque que me deu uma Sul Americana 4 meses depois. Já no Corinthians…

O primeiro nome pensado foi de Didi, do Grêmio, e os gaúchos pediram 150 milhões de reais. A seguir, encontrei um bom jogador no São Paulo e eles pediram 98 milhões. E essa foi uma constante do período: eu encontrava um bom jogador, fazia a oferta e tome uma porrada de 100 milhões de volta. No auge do meu desespero, eu fui atrás de uma criança de 16 anos do Flamengo, chamava Gláuber Lourenço, e o clube carioca pediu 85 milhões por um atleta que mal valia 5 naquele momento.

Outro problema bem peculiar aqui neste país tropical diz respeito a já mencionada paixão: o São Paulo tinha o meio campista Wadson Rosa listado para transferência por 40 milhões. Eu paguei. Eles aumentaram a oferta para 90 milhões. O mesmo São Paulo rejeitou 18 milhões pelo bom goleiro reserva de seu time reserva, atualmente avaliado em 350 mil reais. Situações semelhantes aconteceram em todos os grandes times do país e a justificativa é a intensa rivalidade que um clube do porte do Corinthians tem com os demais clubes do país. Raras foram as exceções de clubes que aceitaram conversar conosco. No meio desse caos, as transferências ficaram assim:

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Falando primeiro sobre as saídas, as 5 primeiras impactam o elenco principal e nenhuma das 5 foi bem entendida pelo torcedor: o jovem ponta Jean ocupava espaço no elenco, não seria utilizado, e achei melhor uma saída limpa pelo valor que fosse, que é muito mais útil que viver emprestando a espera de um milagre. Dos 4 a seguir, João Victor e David Luiz cabiam no elenco sim, em especial David que fez ótimo 2034, mas ambos pediram pra sair e tinham isso garantidos pelo antigo treinador. Cheguei a tentar intervir mas, como não deu certo, combinei suas vendas ainda na última temporada. A nota positiva é que o atacante Henrique também tinha promessa de transferência mas no caso dele consegui reverter a decisão.

Das duas vendas mais caras, Walter Russo não seria utilizado, tinha um alto valor de mercado, um salário gordo e problemas com lesões, que não o permitiram jogar comigo. A venda foi algo mais do que natural e fiquei feliz que o Lille tenha topado pagar tanto. Por fim, Leandro Tomaz é gênio e gênios não duram muito em nosso futebol. Os chineses do Beijing fizeram uma oferta e eu respondi com o valor mais alto que pude imaginar, por volta de 150M. A contraproposta veio na casa dos 136M mais metas e achei prudente aceitar o negócio naquela que é a maior venda de minha carreira. Por fim e contra minha vontade, dois jovens tiveram suas multas rescisórias pagas e recusaram minhas ofertas de contrato, o que justifica a saída do bom zagueiro Didi, cujo qual eu contava para a nova temporada, e o meia defensivo Egnaldo, que não vai ser tão bom mas tinha talento.

Para o lugar de Thomaz, e visando reforçar a zaga, foi necessário gastar, o que explica os 75 milhões pagos em Nílson: zagueiro de 23 anos que também faz a lateral direita. Uma peça de boa técnica e um físico impecável para a função, tem tudo para ser nosso xerifão e foi o melhor dos nomes que podíamos pagar.

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Em segundo lugar no ranking dos mais caros está Germán Piazzalonga numa negociação que eu vendi e não contratei. O negócio foi fechado quando eu estava no River Plate mas entendi a visão do depto de futebol pois a nossa ponta esquerda é mesmo uma carência. Piazzalonga é menos físico e mais inteligente, tende a cair como uma luva servindo de apoio para o ala atacar.

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Completando o pódio e dando fim a essa lógica financeira na apresentação, temos o meia Jorge Fernandéz, que é paraguaio, é Fernandéz mas eu juro que não é meu filho e nem meu parente. O jogador com dupla nacionalidade brasileira (assim como eu poderia ser mas não quis pagar para tirar os documentos), vem da Chapecoense por 30M é MOC de origem mas já reúne os atributos defensivos necessários para ser um excelente meia central que aliado ao bom porte físico, o tornam candidato a ser o comandante de nosso jogo desde o primeiro momento.

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Fernandéz tende a disputar posição com o meia Luis Musso, que estava emprestado ao Atlético MG, e voltou de empréstimo no final da temporada. Também para o meio campo chegou o ponta direito Leandro e eu explico a contradição: no meio de tanto jogador filtrado, enxerguei nele bons atributos e movimentos como “tenta desmarcar colegas frequentemente” para ser o reserva ideal de Fernandéz. Leandro chega por uma pechincha de nosso clube vizinho, o Bragantino.

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Quem também vem de Bragança é nosso goleiro titular Bruno Henrique. Ele não era a primeira e nem a segunda opção, mas depois que o São Paulo recusou vender seu goleiro reserva do time reserva e o Santa Cruz fez jogo duro pelo seu titular Marcelo, Bruno foi visto como um cara bom o suficiente para suprir nossa necessidade e o Bragantino é um clube parceiro, topou negociar pelo preço justo. Junto com Bruno há o retorno do peruano Duilio Morales, emprestado ao Colo-Colo, para ser o goleiro reserva.

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Por falar em venda casada, a cidade de São Paulo está um pouco mais colombiana em 2035: não é de hoje que o Envigado tem uma das melhores bases do jogo e a todo instante pintam grandes jogadores por lá. Nesta temporada, se a CBF permitisse mais estrangeiros, eu traria uns 6 mas não foi possível tantos, apenas 2 desembarcaram vindos do Envigado. O primeiro deles é José Flórez, zagueirão de 19 anos, já internacional e a junção perfeita de 1,92 de altura com uma boa velocidade, além do espaço de desenvolvimento que lhe permitem ser um grande zagueiro a nível mundial.

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O segundo nome do Envigado também é zagueiro, também é colombiano e também é internacional. Trata-se de Filippo Reusser, de origem suíça o que explica seu sobrenome. O jogador não é tão zagueiro quanto Flórez e tem atributos mais avantajados relacionados ao passe, entretanto, seria um meia central fraco e eu dificilmente lhe usarei tão avançado, no máximo como o pivô defensivo de nosso esquema.

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Por fim, trouxemos com gostinho de vingança e utilizando o ferro que fomos feridos, o atacante Alex Guerreiro do Palmeiras. Ele não vai ser titular agora, talvez nem temporada que vem, mas reúne bons atributos, é bem jovem e valia uma pechincha de multa rescisória. Foi o suficiente para contratarmos,

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A análise coletiva do plantel está no final do post, junto com as considerações após ver o time atuar na prática. De agora já adianto que não há interesse em mais nenhuma posição, principalmente porque os valores sempre incomodam e nossa lista de estrangeiros está enorme. Caso alguma oportunidade pinte, o Corinthians sempre está aberto mas acho improvável que o elenco tenha grandes mudanças em contratações nesse primeiro semestre.

O importante por agora é abrir a temporada falando das expectativas e a diretoria não aliviou muito meu lado, com palpites otimistas até demais. Me chama a atenção que na Libertadores apenas as quartas de final satisfazem, posição que o clube não atinge há algumas temporadas, e se quem chega as quartas pode chegar a semi, eu confirmei a mais alta expectativa que eu poderia. No Brasileirão, a direção segue no aguardo de uma classificação para a Libertadores e isso significa ficar entre os 6, haja visto que a classificação em 8º desagradou, assim como eles esperam decidir a Copa do Brasil. Curiosamente a única competição que o resultado pedido é fácil é aquela que ninguém liga mas tem de ser levada com importância, que é o campeonato paulista.

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Pré-Libertadores – Um melancólico retorno

Quando eu acordei numa sexta-feira qualquer no meio do Paulistão, recebi uma mensagem de um velho conhecido dos tempos de Paraguai. Era Nicolás Leóz Jr e eu sempre me perguntava porque não havia lhe bloqueado. Dei pouco valor ao dito “estaremos do mesmo lado, mamutito” pois nunca esperava algo relevante dele. Havia uma razão para aquela mensagem e a explicação foi simples: no sorteio da segunda fase da pré-Libertadores o confronto era Corinthians x Cerro Porteño/Melgar. Os meus velhos amigos paraguaios terminaram a última Copa TIGO em 4º lugar, penalizados por priorizar a campanha de vice-campeão da última Libertadores, e iniciavam tão abaixo na atual Libertadores. No confronto que definiria nosso destino, o Cerro atropelou o Melgar e confirmou o reencontro com o Mamutito.

O jogo de ida foi na Arena Corinthians no começo do mês de fevereiro. A casa estava lotada e pela primeira vez eu senti um grande clima no comando do Corinthians. A noite estava perfeita para uma noite de Copa e elas são sempre mais especiais. Não demorou muito para que aquele clima contagiasse nosso time e o rolo compressor fosse ligado: aos 3’ Ewerton Leandro cobrou falta, Flórez nem se mexeu e pulou livre na pequena área para abrir a contagem. 1-0. Aos 4’, no minuto seguinte, Levi recebeu pela direita, cruzou e Guerrero se adiantou para finalizar, marcando o 2-0. Aos 22’ o zagueiro Flórez lançou por 45 metros, aproveitou a defesa alta paraguaia e Guerrero correu livre, invadiu a área e abriu um fantástico 3-0. Que noite de Copa era aquela! Sentamos na vantagem e paramos de jogar, o segundo tempo teve mais ações ofensivas do Cerro que do Corinthians, mas o placar foi mantido e era mais do que suficiente para garantir tranquilidade pro jogo de volta.

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Na chegada ao Paraguai, ficou claro que aquele saudosismo que me dava forte apreço ao Cerro Porteño era um sentimento individual. Não que o carinho não existisse e não que paraguaios não tenham tirado fotos comigo no aeroporto, mas a figura do ídolo que eu um dia alimentara não existia. Mesmo ciente disso, era estranho voltar a Nueva Olla, eu conhecia aqueles corredores, eu conhecia aquelas arquibancadas e eu conhecia cada uma das músicas que a animada torcida cantava, e mesmo assim era só mais um adversário entre tantos com a camisa do Corinthians. É verdade que muita coisa mudou e o mais sentido era o tamanho do gramado, agora bem estreito, que privilegiava um estilo de jogo pelo meio e mais direto, bem diferente do inferno que era causado pelas investidas de Rojas pela direita.

Quando a partida começou, eu ainda procurava algo para dizer que eu não podia ter aquele sentimento de carinho com o meu adversário. Um pedaço de mim ainda olhava para as arquibancadas e sentia falta daquela explosão de gol de outros momentos. Em campo a prova de que tudo estava diferente foi que apenas Wilson Cano, meia boliviano, veio até nosso banco para trocar palavras comigo. As minhas lembranças já haviam sido desfeitas e eu precisava focar no presente. O Corinthians era melhor, bem melhor, e a grande consequência de um campo mais estreito é a maior participação de nossos alas dentro da área. Foi assim, já aos 11’ que Alvarez invadiu pelo fundo, rolou para trás e Piazzalonga colocou fim as escassas esperanças cerristas. O time que viveu sua primeira e única final de Libertadores no último ano sabia que o sonho do replay acabava ali.

E o jogo continuou bem aberto, os paraguaios jogavam pelo seu orgulho enquanto ao Corinthians cabia deixar o tempo passar. Bruno Henrique fez uma ou outra boa defesa no primeiro tempo e quando o intervalo veio, encontrei um time inteiramente acomodado no vestiário como quem também entendia que a missão foi cumprida. Dei uma palavra de ordem, mexi no time e aos 71’ de novo Alvarez pisando na área, ele cruza longo e Ewerton Leandro fecha o placar de cabeça, 2-0. Festa dos visitantes. Festa de meus familiares. Festa dos meus sobrinhos maloqueiros que saíram da arquibancada com um óculos escuros juliet.

Ao fim, quando caminhei para cumprimentá-los pelo alambrado, meia dúzia de torcedores do Cerro me aplaudiu e eu pude voltar sorrindo para casa. Eles haviam superado mas jamais esquecido, e isso bastava para um coração que insiste em ver romantismo nas robotizadas relações futebolísticas.

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Na fase seguinte da Pré-Libertadores, o adversário era o Danúbio, equipe uruguaia de médio porte, com campanhas de G-4 mas nunca campeão nacional. O favoritismo era todo nosso desde o início mas quem esperava tranquilidade estava redondamente enganado.

Não que o Danubio tenha verdadeiramente nos ameaçado: o time uruguaio vinha em um 4411 com mentalidade defender e eles bem que tentaram se segurar a todo instante. Nossa defesa fez partida tranquila e quase nunca ameaçada. O problema se concentrava no ataque e tinha nome e sobrenome: Fernando Reyes! O goleiro uruguaio do Danubio fez uma partida de ida memorável, a melhor atuação de sua carreira, e garantiu um amargo 0-0 que deixava tudo aberto para o jogo de volta.

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O 0-0 é um dos placares que mais me amedronta ao fazer o primeiro jogo fora pois um deslize, gol deles, e o seu trabalho é dobrado. Gosto de dizer que o 0-0 na ida conserva a vantagem do empate para o visitante da volta. Numa Arena Corinthians lotada, apostei em Luciano Araújo para a ponta direita na esperança de que ele fosse capaz de surpreender o goleiro Reyes e me equivoquei. O uruguaio parecia invencível e já aos 10’ ele havia feito 3 grandes intervenções impedindo nosso gol. Por um instante eu temi que Reyes aguentasse mais um bombardeio e nos pênaltis ele certamente garantiria o Danubio, de forma que logo cedo dei instruções para o time ser mais agressivo e ofensivo. Não posso dizer que funcionou pois o volume de jogo foi sempre o mesmo, a diferença é que o gol saiu: aos 39’ Ewerton Leandro recebeu bola rebatida na linha da grande área, chutou forte e rasteiro, Reyes tocou nela mas não impediu a redonda de cruzar a linha, 1-0.

O gol tranquilizou nosso time e relaxamos, no segundo tempo o Danubio chegou a nos ameaçar mas o domínio seguia corintiano e Reyes seguia com seu bom trabalho. Quando o relógio já parecia dizer que era para comemorar somente aquele gol, já que Reyes não sofreria outro, Flórez cai após escanteio e juíz aponta pro centro da área. Pênalti que o paraguaio Jorge Fernandéz bate bem, desloca o goleiro e garante o Corinthians na fase de grupos da Libertadores 2035.

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O sorteio sempre tão ingrato comigo nos reservou um duro destino: caímos no grupo B junto de Bahia, atual campeão da Sul Americana, Estudiantes e Olimpia, dois velhos adversários conhecidos. Os argentinos que vem de uma campanha em 4º lugar no campeonato argentino, e foram semifinalistas da última libertadores, e os paraguaios que conseguiram um vice campeonato, campanha só repetida em 2026, e muito mais explicada pelo abandono do Cerro Porteño à Copa TIGO com a campanha na Libertadores. Para sobreviver ao grupo, a regra é vencer o Olimpia nas duas oportunidades e jogar de igual contra Bahia e Estudiantes. Tendo em vista o que aconteceu no último Brasileirão, os baianos foram goleados por nós na última rodada e espero que essa seja a tônica da atual temporada.

 

Campeonato Paulista

Por falar em Brasil estranho, tem coisas que extrapolam esse limite, tem coisas que podem ser chamadas de SACANAGEM! Em negrito e caps lock. Por uma dessas loucuras que só existem no Brasil, o Corinthians jogaria fora de casa as 5 primeiras rodadas do campeonato e seus adversários seriam Portuguesa, Ponte Preta, São Paulo, Santos e Palmeiras. Pois é, enfrentaríamos os 3 grandes na sequência e fora de casa. Revoltado com essa zona, com medo de demissão, foi mais ou menos assim que se passou o Paulistão.

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0-2 São Paulo | 1-0 Santos | 1-0 Palmeiras

O mexicano Guerrero começou acabando o caô na temporada e forçando o torcedor a apostar todas as combinações de “2” possíveis nas bancas de bicho da cidade. Cabe lembrar que o jogo contra o Brasil de Pelotas foi 2-0 com 2 gols de Guerrero, na 1ª e 2ª rodada do Paulistão o roteiro se seguiu: 2-0 com 2 gols de Luis Ángel Guerrero. Apesar de duas tranquilas vitórias, eram jogos em nível técnico bem mais baixo e eu sentia que a equipe ainda estava se formando, faltava amadurecer mais nossas ideias e foi com esse sentimento que partimos para a sequência de 3 clássicos fora de casa.

Contra o São Paulo, no primeiro jogo dessa sequência, tivemos uma atuação razoável mas pagamos caro pelos nossos erros. Logo aos 7’ Flórez fez um pênalti burro, numa cobrança de escanteio sem disputa de bola, e o tricolor abriu o placar com Giovanni. Buscamos mais o ataque mas a defesa adversária se portou bem, o nosso time ainda desentrosado construiu pouco e, quando Giovanni fez o 2º pro São Paulo em mais um 0-2, o placar fez a justiça pelo que ocorreu em campo.

O Pacaembu é nossa casa, ou já foi, ainda assim o mando de campo era do Santos, um time que estava engasgado em minha garganta desde a última temporada. Em volume, os santistas criaram mais porém a atuação corintiana foi irrepreensível, resistimos quando foi necessário e demos o golpe fatal aos 43’: Alvarez foi no fundo, cruzou longo e Ewerton Leandro testou cruzado, na bochecha da rede, 1-0. Fechamos a casa no segundo tempo, o goleiro Bruno Henrique segurou as pontas quando necessário e vencemos. O fantasma de 3 derrotas foi embora e ficamos mais leve para a sequência.

O terceiro jogo dessa sequência era o Palmeiras, o puto Palmeiras dos 5-1, o meu Peugeot apareceu com um recado de tom ameaçador para não repetir aquela atuação e muito menos o placar. Entrei em campo assustado e tentei tranquilizar os meninos, pedi vingança, e não queria demonstrar meu medo para além da postura cautelosa. O Palmeiras começou em cima mas sem encontrar os espaços de outrora e o jogo caminhava naquele tradicional de um clássico: muita falta, cartões, nervosismo e qualquer lance decidiria. O lance decisivo vem aos 56’: Matej Vuk recebe na quina da área, cruza longo e procurando Piazzalonga, o argentino cabeceia em arco, cruzado e a bola estufa as redes, 1-0 Corinthians. O gol soltou um grito de felicidade dos nossos 2 mil visitantes e deixou o lado verde em um agradável silêncio.

Fechamos janeiro com a despedida de nosso time titular em uma fácil vitória de 3-1 para o Novorizontino, o 3º e último gol sofrido pelo nosso time no Campeonato Paulista.

 

Campeonato Paulista – Fevereiro e Março/2035

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Com 2 vitórias em 3 clássicos, a maior parte dos jogos em casa e o início da Libertadores, a nossa situação era tão tranquila que eu optei por escalar os reservas em todos os jogos dessa sequência e colhi excelentes resultados: o primeiro e mais importante é o conhecimento do elenco, pude observar peças até então reservas, alcei Musso ao time titular a partir do desempenho dele como Organizador Móvel, e os jogadores puderam me conhecer melhor também, atingi níveis satisfatórios de familiarização tática. Os resultados foram os melhores possíveis: 5 vitórias, 1 empate e nenhum gol sofrido, consolidando a melhor campanha da primeira fase e consequente liderança de nosso grupo A, reservando o São Bento como nosso adversário nas quartas de final do Paulistão.

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Classificação Geral

(Peço desculpas por não trazer a classificação geral em destaque mas, como novidade brasileira, a classificação da primeira fase conta ponto dos jogos mata-mata)

O grande desafio das quartas diante do São Bento era escalar o time em meio a data FIFA e só por isso voltei ao time principal, ou quem conseguia estar a disposição dele. Em campo, um pequeno passeio, o São Bento nunca nos ameaçou e sem maiores resistências abrimos a contagem no começo, dilatamos com Ewerton Leandro e fechamos com o zagueiro Cléber. Para a semifinal, imagino que relacionado as campanhas na primeira fase, o adversário era a pior campanha entre os sobreviventes, justamente o São Paulo, dono de nossa única derrota nessa primeira fase.

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Agora era na Arena Corinthians e o jogo seria diferente, eu tinha certeza. Pelo menos o começo foi: o São Paulo pouco viu a cor da bola na primeira etapa e nós esbarramos no goleiro Marcus. Na saída pro intervalo o placar justo já era 1-0 mas a nossa paciência merecia ser testada por mais tempo. Foi aos 54’ que começamos o êxtase, Musso recebeu fora da área, deu aquele chute vagabundo que vem devagar, em direção a Guerrero, mas o mexicano não alcança, a bola passa e vai pro fundo das redes, 1-0. Com a desvantagem, o São Paulo veio pra cima e passou a ter mais chances mas também ficou mais aberto, com o Corinthians criando e perdendo as chances de carimbar a classificação. Nos acréscimos, Piazzalonga deu em Guerrero, ele fez ótimo pivô, girou e soltou em Musso, o argentino decisivo deslocou o goleiro, fechou a conta em 2-0 e garantiu o Timão na final!

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Do outro lado da chave, Santos e Palmeiras avançaram pelas quartas e fizeram uma emocionante semifinal, empatada pelos santistas aos 90+2’ e vencida por eles nos pênaltis por 4-1. Dessa forma, a final do campeonato paulista será entre Santos x Corinthians, o primeiro jogo na Arena Pepe (em homenagem ao Canhão da Vila) e o segundo na Arena Corinthians por conta da melhor campanha.

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Libertadores – Fase de Grupos

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0-1 Estudiantes | 0-1 Bahia | 4-0 Olimpia

A nossa estreia na fase de grupos seria contra o antigo freguês Estudiantes. Depois de muitos anos na Superliga Argentina, eu sabia que o time deles era traiçoeiro e tinha em Barrionuevo sua principal peça. Levei o time numa postura cuidadosa, vencer era fundamental, perder era catastrófico.

Pois bem, é de catástrofes que se faz a vida: o jogo foi ruim, bem ruim, e com dois times se estudando muito. Na volta pro segundo tempo, os argentinos recuperaram a bola e tinham as duas linhas bem recuadas, mas Gatti lançou Barrionuevo, que se posicionou no meio de nosso triângulo defensivo, adiantou, chegou na frente de Nilson, driblou o goleiro e marcou o gol da vitória pincharata na única finalização deles no segundo tempo. Tentamos reagir mas a falta de eficácia ofensiva garantiu o 1-0 para os visitantes.

Ganhar do Bahia era urgente, perder era catastrófico e adivinha? A catástrofe veio mais uma vez! O jogo na Fonte Nova também não foi bom, nem eles criavam e nem nós conseguíamos ameaçar o goleiro Reginaldo. A bola do jogo foi aos 75’ quando Guerrero saiu na cara do gol em contra-ataque mas finalizou torto e a bola foi pra fora. Três minutos depois, o Bahia chegou pela lateral e converteu a chance de gol que criara: Val recebeu de frente pro gol, rolou em Gláuber e o ponta de lança deu a vitória para o time da casa, 0-1.

O cenário do grupo era o pior possível: 2 times com 6 pontos, nós e Olimpia com 0 pontos. Nesse confronto direto, vencer os dois era urgente e perder qualquer ponto era catástrofe. Adivinha o que aconteceu? Vencemos! Pelo menos o primeiro…

Fiz a palestra de forma agressiva, não precisávamos apenas ganhar, tínhamos de ganhar e mostrar força, os paraguaios eram o patinho feio do grupo e era necessário se impôr para dizer que estamos vivos. Já aos 18’ Guerrero, de MOD, abrira o placar em falha de Otacílio e no minuto seguinte foi Guerrero que cruzou para Cadermatori cabecear para as redes, 2-0. A superioridade era vista em campo e o Corinthians viveu seus melhores momentos na temporada naqueles 90’, o placar não ficaria naqueles 2 e realmente não ficou: em duas bolas paradas, Flórez e Ewerton Leandro foram as redes aos 55’ e 58’ para fechar o placar em 4-0.

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Todos os Grupos

No outro jogo do grupo Bahia e Estudiantes empataram e ficaram com 7 pontos na liderança do grupo. Nossa situação segue bem delicada mas depende apenas de nós: se fizermos os 9 pontos que nos restam, vamos a 12 e temos chances até de liderarmos. Em compensação, qualquer outra combinação nos coloca em riscos sérios de ser eliminado: se o Olimpia permanecer como saco de pancadas e não ganhar de mais ninguém, Bahia e Estudiantes vão a 10 pontos necessariamente e para que o Corinthians atinja essa pontuação, é necessário fazer todos os pontos pela frente. Resumindo: f##deu! Se a história dessa Libertadores começa com saudosismo do Cerro, para que o final seja feliz seremos dependentes dos sucessos do Olimpia.

 

Plantel, Finanças e afins

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Dinâmica do Elenco

Foram impressionantes 21 jogos em pouco mais de 3 meses mas o lado bom de ter garantido a vida no Paulistão foi a tranquilidade para rodar o elenco, de forma que o goleiro Bruno Henrique foi quem mais jogou e fez 16 partidas, seguido por Nílson e Guerrero com 14 jogos de titular.

A classificação média é toda alta, afinal, até aqui pouco perdemos. O mais bem cotado é Cléber, zagueiro reserva, que tem 6 jogos e 7.67 de nota. A importância de rodar tanto o elenco se mostra em exemplos como o argentino Luís Musso, que seria reserva no mundo ideal mas vem jogando tão bem que foi impossível de não escalá-lo nos jogos de Libertadores enquanto mi hijo Fernandéz ainda está em adaptação a meia central e conviveu com lesão. Outro nome de dúvida é o lateral esquerdo Fábio, líder em assistências na temporada, que disputa posição com Alvárez e tem se destacado nessa acirrada disputa até aqui, embora eu siga confiando mais no argentino.

Do time titular que considerava ideal quando o ano começou, pouca coisa mudou e está mais presa ao meio campo: Musso, como já dito, tomou conta da posição e Ewerton Leandro está mais adaptado que Leandro a função de Area-a-Area, jogando pouco na função que está acostumado de MOD. Hoje parto para a final do Paulistão buscando sempre escalar o time que fica em destaque na imagem, com duas disputas importantes no ataque que considero as duas posições abertas: Piazzalonga foi decisivo em alguns momentos mas, assim como no River, ele parece ofuscado pelo resto do time, vivendo apenas de lampejos, enquanto Cadermatori foi muito bem em 2034 e fez excelente estadual mas ainda não suficiente para ganhar a vaga; o segundo nome em disputa é na ponta direita, Levi tem seu desenvolvimento afetado por lesões e quando volta não é unanimidade, nas últimas partidas tenho apostado em Guerrero por aquele lado enquanto o ataque fica a cargo de Henrique, mas essa é uma função que também não me convence.

Quanto ao desempenho dos jogadores, o único dessa escalação ideal que não tem mais de 7 de média é Piazzalonga e também o goleiro Bruno Henrique, mas nesse caso é consequência da injusta avaliação do jogo sobre goleiro, haja visto que Bruno Henrique não tem nenhuma falha considerável nesse período e garantiu bons pontos com grandes defesas.

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Tem sido, inclusive, um sucesso nossa política financeira ainda que o elenco tenha se mesclado bem. Sem muito do que reclamar, até porque o Corinthians tem suas torneiras de dinheiro sendo jorradas ano após ano por cota de televisão e patrocínio do estádio, o time vive de forma saudável e eu não queimei nem parte do dinheiro que me foi disponibilizado para transferências.

 

Devaneios da vida de Nandéz

Estou um pouco mais acostumado com a vida paulistana, tanto a vida profissional com a torcida cada vez mais animada com a gente, como a pessoal com a aceitação que Martita não volta. Isso não significa que eu não estranhe o Brasil mas a verdade é que eu nem tenho tempo para pensar nisso, por aqui não se pode dormir sem pensar que amanhã tem jogo. No meio de toda essa confusão, uma curiosa e bacana notícia:

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O posicionamento não é só qualquer fala, se refere a uma lenda no Corinthians que assumiu sua homossexualidade e a recepção da torcida foi bem bonita, com todo apoio pelas redes sociais, e uma indiferença positiva nos jogos. Diferente do que já fora no passado, em 2035 os torcedores rivais não fazem piada, os torcedores do Corinthians não se sentem ofendido e o mundo seguiu normal após a revelação do jogador. No dia seguinte a revelação, dei um abraço em Levi como para oferecer forças e logo avisei:

- Próximo jogo eu quero ver os mesmos gols de sempre.

Ele sorriu, acenou com a cabeça e voltou pra campo. Como é bom e tranquilo o mundo de 2035 no futebol brasileiro e se ele me parece estranho, muito estranho, é porque sou velho e ainda tenho a mente da década passada, o que me faz ver com destaque aquilo que deveria ser natural em qualquer momento da história. Mas tudo bem, o importante é pensar que a partir do nosso presente faremos o futuro ser mais construtivo.

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      Eu e o Ricardo, lembro-me como se fosse hoje, embora isso tenha acontecido há tantos anos, assistíamos a uma brilhante aula sobre tática e esquemas do Professor Joel Carvalho. Rochele, nossa madrasta, tricotava um pagãozinho, enquanto Paula estudava hebraico.
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      *Essa é uma história ficcional que pode ou não ter sido baseada em fatos ou pessoas reais. Qualquer semelhança com a realidade trata-se de coincidência e não intenção. 
    • Nei of
      Por Nei of
      Não deve ser novidade pra ninguém, mas o seu Roberto Justus deu uma entrevista dias atrás falando que umas das empresas das quais ele é sócio deve investir no futebol brasileiro, adquirindo alguma SAF. Indicou, ainda, conversas sobre o clube escolhido ser o Coritiba.
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      Não devo contar uma história, mas misturar o relato entre ficção e jogo, ora falando K9, outrora eu mesmo.
      Tudo direto do meu Xiaomi.
      Vai dar certo, confia.
    • Marcolation
      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO PESSOAL   Olá, pessoal!

      Como sou novo aqui no fórum achei por bem começar com uma pequena apresentação, uma vez que meu primeiro tópico no FManager já é um post de save aqui no Profissão Manager (acho que esse é o espaço certo para o tópico).

      Meu nome é Marcos, tenho 25 anos,  sou carioca e um Flamenguista que já foi bem mais apaixonado pelo clube e pelo futebol, e que tem um carinho especial por jogadores incompreendidos e odiados (leia-se injustiçados) pela imensa e implacável torcida do Flamengo. Se conseguir ser um pouco mais ativo nas discussões por aqui, podem aparecer comentários em defesa dos tipos de Márcio Araújo, Mancuello, Maxi "primo do Messi" Biancucchi, Renê, o ex-odiado Arão e por aí vai.

      Pela falta de tempo, provavelmente aparecerei em um ou outro post esporadicamente, e por aqui atualizando o save quando conseguir. Não vou criar pressão sobre o resultado ou periodicidade de atualização do save, e começo com expectativa bem baixa: me divertir, compartilhar, e quem sabe alguém curtir o jogo comigo.   No FM, sou praticamente novato, principalmente nas versões mais recentes do jogo, com introdução das funções e papéis, de mais opções táticas e jogo bem mais detalhado no geral. Joguei um pouco algumas versões bem anteriores (CM04, FM11, talvez outro que não lembro), e outros simuladores de treinador mais simples (e mais baratos) como o Brasfoot,  Master Liga no W11, Modo Carreira do FIFA 08 aos mais recentes... Nada que exige tanto quanto o FM.  Portanto, dificilmente esse save meu terá uma ascensão meteórica e títulos empilhados. Provavelmente é brigar pelo acesso e depois ficar longe da confusão por algum tempo.

      Sobre o fórum, desde que começou a pandemia ano passado, ficando em casa por longos períodos de tempo busquei sobre o estado atual do FM, e alguns vídeos e posts com a complexidade do jogo me aguçaram a curiosidade de voltar a jogar. Baixei o FM19,  e nas muitas buscas e leituras para aprender mais sobre todas as áreas do jogo encontrei o fórum e a área do PM. Acompanhei uma história aqui no início do ano passado, acho que já  finalizada à época: "A Revolução Húngara"; e estou acompanhando outra em andamento: "Eu amo o dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul", duas ótimas histórias ficcionais e de FM, que foram a principal razão de resolver postar aqui e de, quem sabe, futuramente fazer um save ficcional. A história já está nascendo na cabeça, falta só todo o resto.  Comecei a acompanhar algumas outras histórias atuais também, e estou curtindo bastante os desafios e estilos diferentes de contar os saves.   Tiro aqui um momento para agradecer também aos diversos membros que disponibilizam conteúdo e comentários que ajudam a entender melhor a parte tática, além das traduções de ótimos guias de FM. Valeu demais!!!
      Uma breve contextualização sobre minha breve experiência com o FM desde o ano passado:
       
      Então, chega de lenga lenga, e vamos ao que interessa: O save!
         

      ESCOLHA DO TIME

      O Save será em apenas um clube: o TSV 1860 München, atualmente da 3.Bundesliga.
      Os motivos para escolha do time são: - Jogava bastante com o time em um longíquo Nintendo 64 na infância (International SuperStar Soccer ou algo do tipo), e sabe-se lá porque tomei carinho pelo clube.
      - Continuar nas ligas alemãs. Gostei do nível de jogo da liga no FM19, e na minha experiência a Bundesliga teve muita disputa e equilíbrio que não esperava e espero que se repita, dada a dominância do Bayern na vida real.
      - Começar na Terceirona me permite usar um novo estilo de jogo, mais direto e reativo, fugindo da emulação do Tiki-Taka que dediquei mais tempo me metendo.
      - Recuperar um dos times fundadores da Bundesliga, que já foi campeão e hoje amarga ligas inferiores. De quebra, reviver a rivalidade com um gigante do continente que virou o dono da cidade.
        O TSV 1860 MÜNCHEN   O TSV 1860 München, conhecido pela alcunha Die Löwen (Os Leões) ou apenas como Sechzig (Sessenta), é um tradicional time alemão da cidade de Munique, no estado da Baviera, fundado no ano de 1860.
      Com a prática do futebol presente desde 1899, o Sechzig venceu a Copa da Alemanha em 1942 (período manchado de sua história pela aproximação ao regime nazista alemão), e foi um dos 16 clubes fundadores da Bundesliga, em 1963/64. ano em que venceu sua segunda e última conquista da Copa, e acabou por vencer seu único título da liga na elite do futebol alemão logo na temporada 65/66. Os primeiros anos foram de protagonismo na disputa da Bundesliga, sendo considerado o principal time de Munique à época acima do Bayern, inclusive foi o primeiro time de Munique a ganhar a Bundesliga, mas, devido a problemas financeiros que minaram o clube no final da década de 60, os leões amargaram a queda de divisão ainda em 1970.
      Ficando por alguns anos em séries regionais ou até fora das disputas nacionais, o clube ainda conseguiu retornar à divisão principal em 77/78, logo rebaixado, subindo novamente no ano seguinte e sobrevivendo mais 2 temporadas, até ser novamente rebaixado. Com graves problemas financeiros, ao fim da temporada 1981/82 o clube não conseguiu obter sua licença da DFB (CBF alemã) e foi obrigado a disputar as séries inferiores do país. 
      Após anos de reorganização, o time voltou à Bundesliga em 1994/95, onde ficaria por uma década tendo algumas campanhas de destaque como um 4º lugar e vaga na Champions League em 99/00, ano em que inclusive venceram nos dois turnos o posteriormente campeão Bayern. Entretanto, após 10 anos na elite, o time fez sua última temporada na primeira divisão em 03/04. Foram diversos anos no segundo escalão do futebol alemão até a temporada 2016/17, quando diante de um público 62 mil torcedores na Allianz Arena (onde mandava seus jogos junto do Bayern) o clube foi rebaixado para a terceira divisão. Para piorar, o principal investidor do Sechzig, o milionário jornadiano Hasan Abdullah Ismaik, que anos antes se tornou dono de 49% do capital acionário do clube sob protesto de boa parte dos torcedores, se RECUSOU a pagar a licença para o time participar da 3.Liga, levando o time a ter de jogar a quarta divisão do futebol alemão no ano seguinte, a qual o time venceu, marcando seu retorno para a terceira divisão, onde se encontra no momento atual do save (e da vida real, uma vez que não subiram na temporada 19/20).
      Sobre o Bayern, as últimas vitórias sobre o rival em partidas oficiais  foram as da temporada 99/00, fazendo com que o Sechzig amargue uma série de 9 derrotas seguidas no clássico de Munique. No geral, a última temporada em que o 1860 München terminou a frente do Bayern na classificação foi a de 1966/67, onde foram vice-campeões com o rival vermelho logo abaixo. Desde então, o Bayern coleciona títulos e o 1860 coleciona decepções, algo que, espero, pode mudar em breve.
       
      DESAFIO   Tirar o 1860 München das divisões inferiores, tornando o time uma referência na Alemanha e um rival à altura do Bayern.


      OBJETIVOS

      OBJETIVOS PRINCIPAIS - Chegar na 2.Bundesliga
      - Vencer uma das divisões inferiores
      - Chegar na Bundesliga
      - 5 temporadas na Bundesliga sem rebaixamento
      - Chegar em competições Europeias
      - Chegar no Mata-mata da Champions
      - Vencer um título Nacional

      OBJETIVOS SECUNDÁRIOS - Vencer o Bayern de Munique em jogos oficiais
      - Invencibilidade em uma temporada contra o Bayern
      - Terminar à frente do Bayern na classificação em uma temporada
      - Me tornar um treinador ídolo do TSV 1860 München
        FIM DE SAVE
        - Demitido do clube a qualquer altura
      - Muitas temporadas seguidas na 3.Bundesliga sem acesso (6?, 7?, não tenho um número certo)
          INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO SAVE
      O save será no estilo JET. Uma vez que tenho pouco tempo para efetivamente jogar e também para escrever, a atualização do save pode ser espaçada, não tenho uma ideia de periodicidade certa para não criar uma pressão que acabe tornando o jogo e a escrita uma obrigação e tirem a diversão do processo. No mesmo sentido, não tenho experiência e não devo dedicar tanto à parte visual do save, mas vou tentar não deixar a desejar nas imagens.   Acho que é isso! Logo menos estou de volta com o primeiro capítulo dessa empreitada.
    • JeanValjean
      Por JeanValjean
      Fala, pessoal! 
       
      Jogo o jogo desde o CM 03/04, já fiz saves memoráveis. Voltei a jogar com mais força no FM 2016, jogando depois o 2017 e agora o 2020. Digo isso por já saber das potencialidades e limitações, mas hoje parece que cheguei a um limite. Tem hora que não dá vontade mais de jogar e parece que o jogo está te fazendo de otário.

      Estou em um save no FM 2020 onde comecei na série B do Brasileiro com o América-MG, fui treinar o Palmeiras e tive um grande destaque, o que me levou a treinar o Arsenal depois de algumas temporadas. O Arsenal do FM 2020 é o pior time dos "big six" e foi uma luta para fazer um time para brigar lá na frente, mas, logo na primeira temporada, terminei em 2° lugar na PL e garanti uma final da Copa da Liga. Nunca tive a pretensão de ganhar a PL logo de cara, mas fui montando meu projeto para os próximos anos. Depois de uma constante nos 4 primeiros depois de três temporadas no Arsenal (2°,4° e 3°), fui para o 4° ano em boa fase, com um elenco muito entrosado e forte e quase sem alterações, fiz uma boa janela de transferências trazendo jogadores muito bons por preços baixos e consegui uma boa base para tentar disputar a PL.
      Pois bem, começo a quarta temporada no Arsenal voando, com alta compreensão tática desde o início e duas vitórias jogando muita bola contra Manchester United (campeão da temporada passada) e Liverpool (campeão da Champions) fora de casa. Embalo com o time, aí começam os jogos contra os times de baixo da tabela. Pego um West Ham em 19° e tomo um vareio perdendo de 2 a 0. Sigo em frente, faço mais alguns bons jogos com boas vitórias e pego o Leicester em 19° e tomo outro vareio. Qual a lógica nisso? Todo jogo que faço contra um time da parte de baixo da tabela parece que sou o Valladolid enfrentando o Real Madrid no Bernabéu. Meu meia central de 4 estrelas e meia que joga uma barbaridade perdendo todas as bolas e não conseguindo dar um passe certo tendo 16 de passe, meu lateral direito com 19 de desarme deixando passar tudo. Meu atacante com 18 de finalização e 16 de compostura perdendo gol na cara do gol com o goleiro rendido. O que acontece com esse jogo?
      Por conta disso, me vem à mente as temporadas anteriores e é sempre isso: time jogando uma barbaridade, pega um time no fim da tabela e toma um passeio. Parece que seu time todo desaprende a jogar futebol. E isso aconteceu em todas as temporadas. Com o Palmeiras, fui vice campeão do Brasileiro 3x seguidas simplesmente porque tropeçava em jogos contra Vitória, Chapecoense ou Avaí enquanto o Flamengo voava e raramente perdia um jogo. É tenso você montar um quarteto ofensivo com Philipe Coutinho, Arrascaeta, Scarpa e Pedro (metendo 30 gols em uma temporada) e não conseguir ganhar o Brasileiro. Com o Arsenal, é a mesma coisa. Me mantenho na disputa pelos 3 primeiros lugares até o momento em que pego times que estão lá embaixo. Aí a derrota é certa. Eu entendo perfeitamente que zebra é natural vez ou outra, mas toda vez? Não faz nenhum sentido seu time atropelar o Manchester United em um jogo e no jogo seguinte tomar um sacode do Southampton. Essa sensação de está sendo "roubado" me cansou e estou seriamente pensando em parar com o jogo. Na Champions, perdi uma vaga no mata-mata simplesmente porque empatei um jogo com o Herta (que terminou com 2pts no grupo) mesmo ganhando do Real Madrid na última rodada. Na outra temporada, perdi o primeiro lugar porque, mesmo ganhando do Bayern, empatei com o Dinamo de Kiev. Toda vez vai ser assim? É muito tempo perdido para ser enrolado dessa forma. Olhando em retrospectiva, o jogo sempre te sacaneia. 
      Perdoem pelo desabafo, mas é isso. Mais alguém já se sentiu assim? Como conseguiu continuar jogando?
       
    • Lealmarkson
      Por Lealmarkson
      Ola, tive problemas com meu pc, e no momento so posso jogar o fm 20, falei com a galera do mundi up e eles me passaram q agora so vendem apartir do 21, alguem sabe de algum update parecido, que deixe o brasileirao mais completo, com mais competições?
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