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A história de Olímpio Celeste


Tsuru

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Como o Henrique falou, defesa ruim você vai ter, é fato, é difícil achar defensores bons nessas divisões, então tem que organizar o ataque pra mete-le golos. Mas a campanha não está ruim, de fato. Talvez um pouco meio sem graça, mas ok. hahahha

E realmente o banner ficou muito irado.

Boa sorte!

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Estou curioso para ver o desenrolar dessa primeira temporada no Central. Depois de várias temporadas na 3ª, entendo sua necessidade de mostrar serviço. Se eu estivesse em uma situação como a sua também desejaria fazer algo mais logo de cara. Sonhar com os dois primeiros lugares não é tão descabido, mas ficar entre as equipes que almejam o play-off não não é fazer feio. Mas vai precisar melhorar a equipe.

E qual é a filosofia que você usa na equipe? Equilibrada, Fluida, Estruturada? 

 

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Caramba, já passou bastante coisa desde a minha última visita por aqui.

Sobre o Central, gostei do clube, só não te digo que foi uma ótima escolha pois pelo que vi você é que foi escolhido já que não tinha outras opções.

Sobre as táticas não gostei muito das funções dos dois meias centrais, com uma proposta de pressionar e ser rápido no ataque acho que você deveria focar em funções mais móveis como Box-to-Box ou MC-A, pelo menos para o mim o segredo de uma tática que preze por uma definição rápida é ter vários jogadores no último terço como opção de passe.

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Concordo, o visual realmente diferenciado, ficou show.

Desempenho irregular, es into que depois das temporadas na terceira e essa chance na segunda precisa mesmo fazer mais do que o esperado.

Não escuta esse povo não, acho pressionar mais e muita intensidade tudo a ver, por isso sou tão bem sucedido no meu save!😛

Boa sorte, pelo menos o playoffpra gente.

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Em 20/02/2020 em 18:49, Henrique M. disse:

Acho que precisa resolver mesmo é o ataque, se quiser subir. Times em divisões superiores, quando tem um ataque muito superior, acabam por subir, mesmo que a defesa não seja a melhor, ou entre as melhores, talvez se aumentar o risco, tenha alguma recompensa.

Oi Henrique.

Não vejo o ataque como problema, eu gosto da combinação dos dois homens de frente. Acho que talvez seja mais questão de construir uma estrutura defensiva que permita sofrer menos gols e, ao mesmo tempo, construir as jogadas de maneira mais consistente (e mais inteligente).

Em breve vem a sequência da temporada. Obrigado pelo comentário!

Em 21/02/2020 em 16:17, marciof89 disse:

Como o Henrique falou, defesa ruim você vai ter, é fato, é difícil achar defensores bons nessas divisões, então tem que organizar o ataque pra mete-le golos. Mas a campanha não está ruim, de fato. Talvez um pouco meio sem graça, mas ok. hahahha

E realmente o banner ficou muito irado.

Boa sorte!

Oi Marcio.

Não sei...acho que times pequenos, se bem organizados, conseguem construir uma defesa sólida. A questão é como combinar a estrutura defensiva com um meio campo que, ao mesmo tempo, consiga proteger a zaga (porque não temos volante) e construir o jogo para permitir situações de perigo. 

Ainda estamos começando, acredite, fortes emoções estão por vir. Hehehe. 

Curioso que a identidade visual nova chegou exatamente num "ponto de virada" do save, uma mudança grande com a saída da terceira divisão. Na verdade curioso não, nada acontece por acaso.

Obrigado pelo comentário!

Em 21/02/2020 em 19:32, ggpofm disse:

Estou curioso para ver o desenrolar dessa primeira temporada no Central. Depois de várias temporadas na 3ª, entendo sua necessidade de mostrar serviço. Se eu estivesse em uma situação como a sua também desejaria fazer algo mais logo de cara. Sonhar com os dois primeiros lugares não é tão descabido, mas ficar entre as equipes que almejam o play-off não não é fazer feio. Mas vai precisar melhorar a equipe.

E qual é a filosofia que você usa na equipe? Equilibrada, Fluida, Estruturada? 

Oi Gilson.

É, eu também acho que posso sonhar um pouco mais alto. Ainda mais considerando que o equilíbrio da segunda divisão é enorme e, se o time estiver ajeitadinho, não tem porque pensar diferente. Ainda assim, se não der uma vaga direta e a gente for pro playoff, independente do resultado, também ficarei satisfeito.

Uso filofosia Equilibrada e mentalidade Normal. Nunca consegui ter muito sucesso de outra forma, apesar de gostar bastante das filosofias de mais liberdade criativa. É algo que penso tentar de novo no futuro, talvez com um time de mais qualidade e que consiga jogar com mais liberdade criativa.

Obrigado pelo comentário!

21 horas atrás, DiogoHernandes disse:

Caramba, já passou bastante coisa desde a minha última visita por aqui.

Sobre o Central, gostei do clube, só não te digo que foi uma ótima escolha pois pelo que vi você é que foi escolhido já que não tinha outras opções.

Sobre as táticas não gostei muito das funções dos dois meias centrais, com uma proposta de pressionar e ser rápido no ataque acho que você deveria focar em funções mais móveis como Box-to-Box ou MC-A, pelo menos para o mim o segredo de uma tática que preze por uma definição rápida é ter vários jogadores no último terço como opção de passe.

Oi Diogo. Estou indo em alta velocidade mesmo, quando o save é bom, acontece isso 😉

É, então, eu adorei o clube, embora tenha essa questão de ter sido escolhido. Mesmo equipes com menos reputação e que buscavam menos no campeonato não toparam. Talvez a entrevista com o Central tenha sido melhor.

Sobre as funções dos meias centrais, é o grande ponto forte e ao mesmo tempo o ponto fraco do 4-4-1-1. Por ser uma formação sem volantes, eu preciso que os MCs meio que protejam a zaga e, ao mesmo tempo, subam para apoiar o ataque. Isso não é lá muito fácil e por vezes acontecem distorções nesse sentido: ou eles sobem demais e expõem os zagueiros, ou sobem pouco e fica faltando agressividade no último terço. Na próxima atualização vou falar um pouco mais sobre isso.

Obrigado pelo comentário!

12 horas atrás, Andreh68 disse:

Concordo, o visual realmente diferenciado, ficou show.

Desempenho irregular, es into que depois das temporadas na terceira e essa chance na segunda precisa mesmo fazer mais do que o esperado.

Não escuta esse povo não, acho pressionar mais e muita intensidade tudo a ver, por isso sou tão bem sucedido no meu save!😛

Boa sorte, pelo menos o playoffpra gente.

Oi Andreh.

Visual novo, time novo, divisão nova, tudo novo. Hehehe

É, estamos começando né. Mas acho que é hora do time engrenar se quiser brigar por alguma coisa nessa temporada.

Eu até tirei o Pressionar Mais porque o time estava saindo muito da formação básica e abrindo espaços onde não era pra abrir. Mas a intensidade continua, eu gosto desse futebol veloz e agressivo, que procura agredir e pressiona o adversário. Tenho preferido esse estilo ao meu antes favorito tiki-taka/posse de bola.

Que venha o playoff e obrigado pelo comentário!

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Quem tem alternativa tem o poder
Temporada 8, parte 3

Minha primeira temporada no Central começou com três vitórias, um empate e três derrotas. Para quem sonhava com uma vaga direta na elite uruguaia, parecia um pouco irregular - e era. Depois da derrota pesada por 3 a 0 para o Plaza Colonia, ficou claro que ajustes eram necessários para o time ir além.

Uma vez feitas as mudanças, voltamos a campo no Parque Palermo para enfrentar o Cerro, primeiro adversário do segundo quarto do campeonato.

 

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Iniciamos arrasadores e não deixávamos o adversário respirar: fortes, intensos e bem organizados. Assim, saímos na frente com gol do lateral Federico da Luz, aproveitando sobra de cruzamento na área.

Dosando o ritmo e a intensidade, continuamos controlando o jogo e não demos muitas chances ao Cerro. O meia lateral Rafael González marcou mais duas vezes, ambas de pênalti, e selou uma ótima vitória.

 

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O desafio seguinte era contra o MIramar Misiones, fora de casa. Fomos ainda mais arrasadores e dessa vez o adversário nem conseguia passar do meio campo. O meia atacante Bernardo Laureiro, em um lindo chute cruzado de fora da área, e o atacante Richard Vera - recebendo passe de Laureiro, avançando e tocando na saída do goleiro - fizeram os gols da vitória.

 

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A essa altura, González, Laureiro e Vera já eram os principais jogadores do time. Aproveitando que o contrato de Laureiro estava no fim, ofereci a ele uma renovação, reduzindo um pouco o salário mas aumentando o tempo de contrato, pois o atleta já tem 29 anos. O acordo foi fechado e passamos a ficar com a folha no azul, economizando 10 mil pesos uruguaios por mês, ao mesmo tempo que garantíamos a permanência de um dos nossos destaques.

Também nessa altura, o jovem Marcelo Aguinsky, que é meia ofensivo por natureza e tratado como grande promessa do Central, veio conversar e pedir chances como titular. Não costumo atender esses pedidos, mas como sei que Laureiro está indo para o fim da carreira e o pibe tem boa perspectiva, disse a Aguinsky que o atenderia.

E fiz isso no jogo seguinte contra o El Tanque Sisley: Aguinsky foi para o time titular e Laureiro, para o banco. Era arriscado, mas se o garoto queria mostrar serviço, não dava pra esperar um jogo fácil (que nem sei se existe).

Em campo, o adversário foi massacrado - atacávamos com tanta intensidade que eles mal pegavam na bola. Também não me arrependi de colocar Aguinsky, que fez grande partida.

Nosso domínio não demorou a virar gols: Rafael González abriu o placar aos 19, em um golaço: recebeu cruzamento dentro da área, dominou, girou o corpo e bateu no cantinho. Pouco depois, Aguinsky recebeu na intermediária e tocou para Vera, que saiu nas costas da zaga e chutou rasteiro para ampliar. E ainda no primeiro tempo o zagueiro Charles Zoryez aproveitou cobrança de escanteio para fazer o terceiro. Apito final e mais uma excelente vitória.

 

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Com Laureiro de volta ao time, visitamos o Uruguay Montevideo na rodada seguinte, um velho conhecido da terceirona. Mesmo estando numa posição desfavorável da tabela, o time celeste fez um jogo excelente: montado num 4-3-3 em linha, usava os laterais para cruzamentos em profundidade, sempre buscando a segunda trave, e seus três homens de frente infernizavam nossa zaga, sempre no três contra dois, e usando o espaço deixado pela falta de um volante natural. 

Do nosso lado, Laureiro não demorou muito em campo: se machucou e deu logo lugar a Aguinsky. O garoto foi mais uma vez muito bem e participou do primeiro gol, marcado novamente por Rafael González em um chute cruzado. Sem nada a perder, o Montevideo avançou as linhas, ficou ainda mais agressivo e só não empatou porque a trave e o nosso goleiro Coito salvaram o dia.

Quem não faz, leva: numa das nossas poucas chegadas ao ataque, Pablo González marcou para nós...gol contra. Mesmo com o 2 a 0 o Montevideo continuou em cima e nós, aguentando como podíamos. No fim do jogo, cansados, cedemos à pressão e eles descontaram. Mas, antes que pudessem sonhar com o empate, Aguinsky aproveitou cobrança de falta e desviou a bola para as redes. Vencemos com sorte e no sufoco, mas vencemos.

 

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Subimos ao terceiro lugar e agora enfrentaríamos o Tacuarembó, quarto colocado. Eles entraram em um 4-5-1 flat (cinco na linha do meio campo) e fizemos um primeiro tempo muito superior, agressivos, ofensivos e intensos. O domínio, felizmente, se transformou em gols: Vera abriu o placar aos 14, em um chute certeiro da meia-lua, e dezesseis minutos depois Rafael González ampliou de pênalti.

Ainda bem que abrimos boa vantagem, porque na segunda etapa o adversário trocou para um 4-4-2 flat e passou a controlar as ações. Eles diminuíram em uma bola longa que pingou na nossa área e Coito estranhamente não cortou - ficou esperando o adversário finalizar - e pressionaram até o fim. Recuei o time, transformando a formação em uma estratégia de futebol defensivo, e seguramos a vitória.

 

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Eu estava desconfiado que não tinham sido apenas dois jogos ruins, e sim que os adversários estavam descobrindo uma maneira de nos enfrentar - o que é perfeitamente normal, considerando que vencemos cinco vezes em cinco jogos e estávamos brigando pelo topo da tabela.

E eu estava certo. O lanterna Canadian entrou em campo em um inteligente 5-3-2 e nos anulava completamente. Por quê? Usando dois alas recuados e três zagueiros, fechavam a intermediária e os flancos, não dando espaço para que González e Stopiello avançassem até a linha de fundo (movimento fundamental quando se usa pontas mais recuados); Vera e Laureiro/Aguinsky não tinham espaço para circular pelo meio, obrigando Gastón e Estói a subirem mais que o necessário e abrir espaço atrás de si, desguarnecendo a intermediária; e os dois atacantes destruíam nossa defesa, porque o movimento de um deles de recuar "puxava" um dos zagueiros, deixando o centroavante no mano a mano com o outro.

Até saímos na frente no primeiro tempo, com Vera aproveitando bate-rebate após cobrança de escanteio, mas no segundo cansamos, tomamos dois contragolpes - com o atacante adversário saindo nas costas do nosso zagueiro, da mesma forma que foi contra o Montevideo - e dois gols. O Central não é uma equipe acostumada à desvantagem no placar e o time sentiu, sendo incapaz de reagir.

 

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Foi uma sequência excelente, com cinco vitórias e apenas uma derrota, catorze gols marcados e cinco sofridos. Mas é importante notar que foram cinco sofridos nos últimos três jogos, e que nossa média de gols marcados caiu nas últimas rodadas. 

 

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É super normal que os adversários explorem nossas falhas, afinal isso é futebol e não existe tática perfeita. A questão é como nós reagimos a isso.
 

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O atual terceiro lugar é uma posição excelente, na briga por uma vaga direta na elite, talvez até pelo título, e abrindo uma boa distância - quatro pontos para o quarto e seis para o primeiro fora da zona dos playoffs.

Se tivéssemos vencido o Canadian, teríamos assumido a ponta. Mas eu prefiro ver o copo meio cheio: a derrota mostrou que ainda temos algo a evoluir e diminuiu um pouco da pressão sobre a equipe. Com a atual colocação não ficamos tão visados e podemos, com calma, ajustar o que é preciso.

 

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Como podem notar, ainda falta o confronto com o Huracán antes do início do returno. Mas achei melhor parar por aqui, pois o campeonato entrou na pausa de inverno e temos uma janela de transferências no meio. Não faria sentido ignorar esses eventos e relatar o próximo jogo como se nada tivesse acontecido.

 

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Como já comentei, antes do jogo com o Cerro fiz algumas mudanças na zaga e no meio campo, para tentar tornar a equipe mais sólida defensivamente e mais eficiente na construção das jogadas, sendo intensa sem afobação.

 

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Tirei a instrução “Pressionar Mais” e deixei apenas “Passes Mais Diretos” e “Mais Intensidade”. O uso da dupla MC-D e AR-AP criou o chamado “duplo pivô” no meio, com um jogando mais atrás, próximo da zaga, e outro avançando moderadamente para auxiliar o meia ofensivo e os dois meias laterais. Em relação a esses, por sua vez, um virou um Ponta clássico, jogando aberto e em velocidade, e o outro permaneceu um Meia Lateral, que é um jogador que fecha mais pelo centro do campo e aparece na área para finalizar, por vezes abrindo para o flanco.

Está ruim? Não, longe disso. Mas estamos enfrentando problemas diante de uma estratégia muito simples - o uso de mais de um atacante. Foi assim que Montevideo, Tacuarembó e Canadian nos criaram problemas. A falta de um volante está cobrando um preço alto, porque os zagueiros precisam lidar sozinhos com meias ofensivos, atacantes que recuam, centroavantes, e ainda com situações de contragolpe, onde os laterais estão no apoio e os meias laterais no ataque. Ficam dois contra dois e três contra dois quase o tempo todo. 

Tem o detalhe também do Ponta ali do lado esquerdo. Ele é ótimo, faz direitinho a linha de fundo, abre espaço e se movimenta. Mas tendo a função e tarefa atuais, contribui muito pouco na hora de defender, o que é complicado dentro da formação. 

Enfim, eu tenho algumas escolhas para resolver os problemas que apareceram. Diante delas acho, sinceramente, que por mais que eu mexa nas funções e tarefas, o que falta é cobertura - seja para a zaga, seja para os meias centrais. E isso eu não vou conseguir no 4-4-1-1 por ser um problema natural da formação. Então o que eu fiz? Deixei o 4-4-1-1 no slot dele, lá quietinho, e enquanto o time não deixa de treiná-lo, estou testando uma formação que já vinha sendo treinada pelo time em outro slot, mas nunca usamos.

 

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Procurei resolver o problema da maneira mais simples possível, colocando o volante e recuando o MAC para jogar no centro do meio campo. Claro que isso afetou também a tarefa do atacante único, mas foi pouca coisa.

É claro que o isolamento do atacante pode pesar, mas bem, tem basicamente quatro meias com tarefa de encostar nele, dois especialmente focados em movimentação, a fim de tentar minimizar o problema. E em último caso eu posso recuar ou avançar o homem de frente.

Ainda tenho dúvidas a respeito do Armador Móvel, mas eu não queria um Armador Avançado - Apoiar por ser mais estático e focado em passes, e nem o MC - Atacar porque, para equilibrar o time, teria que um dos meias laterais jogar com tarefa de apoio. Mas bem, essa é outra vantagem do 4-1-4-1, é mais versátil e posso “brincar” com as funções e tarefas dos quatro meias conforme a necessidade do jogo.

Os testes vão começar na intertemporada que faremos - temos alguns amistosos locais, uma viagem bem rentável à Argentina (mais de 1 milhão de pesos uruguaios só de receita) e o torneio amistoso Copa Esclavos del Nyanza, criado por mim em homenagem ao bloco do qual o Central herdou as cores.

 

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A janela de transferências também se abre em 1º de janeiro. Não pretendo contratar muitos reforços, priorizando negociar os jogadores encostados ou que não renderam o suficiente. Mas, se o mercado apresentar bons valores em transferência livre, também não vejo porque não. Só não quero gastar dinheiro em compra de atletas, considerando a situação financeira delicada do clube.

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É, as mudanças transformaram a equipe. Jogou muito melhor nesse período, apesar dos quatro gols sofridos nos últimos jogos (e não cinco, como tu diz no post). Que bom ver que as coisas estão correspondendo mais à tua expectativa. E isso sem mudar o ataque - que realmente achei que não ia dar certo.

34 minutes ago, Tsuru said:

e os dois atacantes destruíam nossa defesa, porque o movimento de um deles de recuar "puxava" um dos zagueiros

Isso aqui é o que eu mais sofro no save do Pogon. Toda vez que jogo contra equipe com dois atacantes é um deus nos acuda na defesa. Acho que a solução é mesmo jogar com volante - até agora não consegui encontrar outro caminho.

Boa sorte para a sequência.

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@Tsuru, essa história tá interessantíssima de acompanhar, o futebol uruguaio é uma coisa bem fascinante de se ver, mas aquela estrutura da terceirona é de matar hein, pelo amor, sobre você ter tomado asco do time, quando esse sentimento bate, o melhor a fazer ali é dar o fora, antes que a situação vire uma bomba e exploda, sobre o Save, tenho três pontuações:

1). qual é a convicção tática do treinador, pois durante a história e mesmo, algumas vezes dentro da temporada, pra mim eu vi uma mudança tática ao menor sinal de uma má fase(eu até entendo, e muito provavelmente faria o mesmo), isso não privaria o time de criar uma identidade, um estilo tático não ? Pois ao meu ver, essas trocas de táticas a cada má fase, afetariam até o treinador ao definir um estilo tático no qual trabalhar.

2)O que te levou ao ranço em relação ao Potencia ? não seria somente um ranço com a estrutura da divisão ? e a estrutura da divisão, o quanto ela pesou na sua decisão ?

3) No Central Español, e na segundona, o que você espera ? em quanto tempo almeja subir de divisão ?

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Com as mudanças que você fez, o Central deu uma boa melhorada, tanto na defesa como no ataque. Com paciência é possível até sonhar com o título, mas a virada do ano promete. Será aí que veremos como as equipes irão se comportar diante do Central. Espero que consiga seguir adiante vencendo e que consiga ter serenidade, caso algo aconteça errado.

 

7 hours ago, Tsuru said:

Uso filofosia Equilibrada e mentalidade Normal. Nunca consegui ter muito sucesso de outra forma, apesar de gostar bastante das filosofias de mais liberdade criativa. É algo que penso tentar de novo no futuro, talvez com um time de mais qualidade e que consiga jogar com mais liberdade criativa.

Você só treina uma tática?

Durante as partidas você muda a mentalidade e/ou tarefas (ataque, apoio, defesa) dos jogadores?

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Um ponto só do título. Uma má fase para ficar fora do playoff! Veremos como esse inverno se comporta, mas talvez a solução para os 2 atacantes infernizando a vaga no fim das contas seja marcar mais gols mesmo! Mas parece que o time ta engrenando.

Eu adoro a ideia de um armador móvel, quando funciona. Não é tão fácil, pelo menos para mim.

Boa sorte!

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Que bela sequência! A derrota para Canadiano liga o sinal de alerta, mas sinceramente nada muito mais que isso,  no seu lugar eu tentaria manter o 4-4-1-1 no retorno da liga e se o time estiver ganhando testar o 4-1-4-1 no segundo tempo dos jogos. Até pq seus MAC estavam em boa fase.

Boa sorte na sequência!

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  • Vice-Presidente

Pelo visto se encontrou no Central e está indo bem na luta pela promoção. Agora é ver como a equipe vai encarar o peso de ser uma das favoritas na briga pelos dois primeiros lugares e como vai gerir a atual vantagem para o playoff.

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Em 23/02/2020 em 20:30, Andreh68 disse:

Um ponto só do título. Uma má fase para ficar fora do playoff!

Tirou as palavras das minhas teclas do teclado. Vamos ver o que vai rolar, mas to curioso! hahahaha

 

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Em 23/02/2020 em 18:03, Danut disse:

É, as mudanças transformaram a equipe. Jogou muito melhor nesse período, apesar dos quatro gols sofridos nos últimos jogos (e não cinco, como tu diz no post). Que bom ver que as coisas estão correspondendo mais à tua expectativa. E isso sem mudar o ataque - que realmente achei que não ia dar certo.

Isso aqui é o que eu mais sofro no save do Pogon. Toda vez que jogo contra equipe com dois atacantes é um deus nos acuda na defesa. Acho que a solução é mesmo jogar com volante - até agora não consegui encontrar outro caminho.

Boa sorte para a sequência.

Oi Danut.

Fiquei meio assustado depois do jogo com o Montevideo e comecei a ver gol onde não tem. Hehehe

Tem horas que o FM meio que nos obriga a atuar num 4-1-2-3 né? Se você não coloca volante, dois atacantes destroem sua zaga. Se você usa um atacante só (ainda que um dos meias também tenha instruções para marcar gol, como Atacante Sombra ou Meia Ofensivo - Atacar), é fácil demais se defender de você. Enfim, não tô reclamando, só acho que às vezes achar alternativas dentro do jogo é muito complicado.

Obrigado pelo comentário!

Em 23/02/2020 em 19:59, DiegoCosta7 disse:

@Tsuru, essa história tá interessantíssima de acompanhar, o futebol uruguaio é uma coisa bem fascinante de se ver, mas aquela estrutura da terceirona é de matar hein, pelo amor, sobre você ter tomado asco do time, quando esse sentimento bate, o melhor a fazer ali é dar o fora, antes que a situação vire uma bomba e exploda, sobre o Save, tenho três pontuações:

1). qual é a convicção tática do treinador, pois durante a história e mesmo, algumas vezes dentro da temporada, pra mim eu vi uma mudança tática ao menor sinal de uma má fase(eu até entendo, e muito provavelmente faria o mesmo), isso não privaria o time de criar uma identidade, um estilo tático não ? Pois ao meu ver, essas trocas de táticas a cada má fase, afetariam até o treinador ao definir um estilo tático no qual trabalhar.

2)O que te levou ao ranço em relação ao Potencia ? não seria somente um ranço com a estrutura da divisão ? e a estrutura da divisão, o quanto ela pesou na sua decisão ?

3) No Central Español, e na segundona, o que você espera ? em quanto tempo almeja subir de divisão ?

Oi Diego. Seja bem-vindo e obrigado pelos elogios.

Treinar na terceirona é muito ruim, você meio que não tem muita opção. Me passa a sensação que, por melhor que você arme seu time, sempre tem um mais forte que vai ganhar na qualidade técnica. É complicado.

Sobre as pontuações:

1) Não sei exatamente o que você considera tática - pra mim é o somatório de formação + funções + tarefas + mentalidade + filosofia + instruções. Eu tenho mudado bastante sim, pois ainda não encontrei algo que tenha realmente encaixado. Sou muito de fase, mas ultimamente tenho preferido um futebol rápido e intenso, que joga sufocando o adversário e "mordendo" a bola.

2) Fiquei chateado com o elenco, que basicamente decidiu fazer corpo mole na hora que não podia. E não dá pra trocar o elenco todo de uma vez, né, então o incomodado era eu, o incomodado saiu. A estrutura da divisão não pesou, se outro time da terceirona tivesse chamado - como o Alto Peru que chegou a fazer entrevista - eu teria topado, até porque tornaria o save mais realista.

3) Espero equilibrar as contas, estruturar o clube e torná-lo forte, subindo em até três temporadas.

Obrigado pelo comentário.

Em 23/02/2020 em 20:39, ggpofm disse:

Com as mudanças que você fez, o Central deu uma boa melhorada, tanto na defesa como no ataque. Com paciência é possível até sonhar com o título, mas a virada do ano promete. Será aí que veremos como as equipes irão se comportar diante do Central. Espero que consiga seguir adiante vencendo e que consiga ter serenidade, caso algo aconteça errado.

Você só treina uma tática?

Durante as partidas você muda a mentalidade e/ou tarefas (ataque, apoio, defesa) dos jogadores?

Oi Gilson.

Essa virada do ano será chave mesmo, é ela quem vai definir pelo que vamos brigar na reta final. Eu estou bem tranquilo mesmo, do tipo, gosto do clube, confio no elenco (apesar de terem ficado de beicinho com a venda do Martinez) e acho que estamos em um bom caminho, então mesmo que aconteça algo tipo ficar fora do playoff, não pretendo sair. Só se a diretoria achar mesmo inadmissível e me mandar embora. 

Normalmente são 3 táticas diferentes - uma "padrão", com mentalidade Normal, que é a mais equilibrada; uma mais defensiva, geralmente com mentalidade "Contra-Ataque"; e outra formação mais agressiva com mentalidade Controlar. Durante as partidas eu procuro mexer pouco nas funções e tarefas, uso mais as instruções mesmo. Se a coisa apertar e precisarmos de um gol eu geralmente troco para a formação mais ofensiva, e em último caso mudo a mentalidade e filosofia desta para Sobrecaregar/Muito Fluido. Ultimamente tenho usado pouco as formações mais defensivas, mesmo quando é para segurar o jogo, porque não têm sido muito eficientes.

Algo que eu talvez considere é mudar isso um pouco. Desde a terceirona eu tenho notado que "Contra Ataque" continua sendo agressivo e ofensivo, mas meus jogadores (especialmente a linha defensiva) se expõem menos, o que a torna mais sólida que Normal. Assim, não está descartado que a padrão se torne Contra Ataque, a mais cautelosa vire Defender e a agressiva permaneça em Controlar.

Obrigado pelo comentário!

Em 23/02/2020 em 23:30, Andreh68 disse:

Um ponto só do título. Uma má fase para ficar fora do playoff! Veremos como esse inverno se comporta, mas talvez a solução para os 2 atacantes infernizando a vaga no fim das contas seja marcar mais gols mesmo! Mas parece que o time ta engrenando.

Eu adoro a ideia de um armador móvel, quando funciona. Não é tão fácil, pelo menos para mim.

Boa sorte!

Oi Andreh.

Tudo pode acontecer né? Se formos bem na sequência, vamos brigar em cima. Se formos mal, a briga será para entrar na zona do playoff. Mas estou otimista, o time vem bem, como você disse, engrenando, e acho que temos condições de disputar a vaga direta na elite.

Armador Móvel parece uma função excelente - basicamente um playmaker que se mexe muito, busca e cria espaços. Mas concordo que não é fácil de fazer funcionar, e menos ainda encontrar um jogador capaz de executá-la bem.

Obrigado pelo comentário!

Em 24/02/2020 em 21:30, DiogoHernandes disse:

Que bela sequência! A derrota para Canadiano liga o sinal de alerta, mas sinceramente nada muito mais que isso,  no seu lugar eu tentaria manter o 4-4-1-1 no retorno da liga e se o time estiver ganhando testar o 4-1-4-1 no segundo tempo dos jogos. Até pq seus MAC estavam em boa fase.

Boa sorte na sequência!

Oi Diogo.

É uma possibilidade, sim, e aí a gente só mudaria se as coisas corressem mal. Vamos ver o que conseguimos fazer em seguida.

Obrigado pelo comentário!

Em 25/02/2020 em 17:44, Henrique M. disse:

Pelo visto se encontrou no Central e está indo bem na luta pela promoção. Agora é ver como a equipe vai encarar o peso de ser uma das favoritas na briga pelos dois primeiros lugares e como vai gerir a atual vantagem para o playoff.

Oi Henrique.

Me encontrei mesmo, gostei do clube, confio no elenco e acho que o trabalho pode render ótimos frutos.

De fato agora somos candidatos a uma vaga na parte superior e os adversários já nos olham de outra forma, temos que pensar que viramos um dos times a ser batidos. E a nossa postura também precisa mudar.

Obrigado pelo comentário!

20 horas atrás, marciof89 disse:

Tirou as palavras das minhas teclas do teclado. Vamos ver o que vai rolar, mas to curioso! hahahaha

Oi Marcio. Eu também hahaha, que venha o céu e não o inferno 🙂

Obrigado pelo comentário!

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Pessoal, estarei enrolado nas próximas duas semanas, então não sei ainda quanto tempo terei para jogar e postar. Pode ser que meu ritmo diminua um pouco, mas assim que der volto com força total.

Obrigado a todos que têm acompanhado e comentado.

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Estava mais ou menos, ficou bom, e agora...
Temporada 8, parte 4


Depois de um início mais ou menos, o Central engatou uma boa sequência na segunda divisão uruguaia - cinco vitórias e uma derrota - jogando um futebol intenso, empolgante e sufocando os adversários. Após a pausa de inverno, a dúvida era se a equipe conseguiria manter a boa fase ou se os outros times encontrariam uma forma de nos anular, considerando que nosso esquema tem algumas falhas (eu por exemplo não quero na esquerda um Ponta, mas é a função menos ruim considerando o que preciso) e que não somos um time que se impõe pela qualidade técnica.

Durante a pausa, tivemos dois eventos importantes: a abertura da janela de inverno e a fornada da base deste ano.

 

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Acho que surpreendente é uma boa palavra para descrever os jovens que surgiram no clube. Interessante talvez fosse outro bom termo.

 

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Santiago Barrios foi contratado imediatamente e incorporado ao elenco principal, porque para a posição só temos o titular Federico Da Luz (no qual não confio) e não encontrei nenhum bom substituto no mercado. Na mesma situação estão Sebastian Barreto e Fernando Herrera, que contratei confiando mais nos atributos e menos na avaliação do auxiliar.

Mario Taran, Alvaro Sosa, Daniel López e Andrés Machado seguem para o sub-19 e farão a transição para o time principal aos poucos (ou não). Os demais foram dispensados.

 

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Nosso elenco principal está inchado e eu gostaria de ter vendido mais jogadores encostados. Mas infelizmente só recebi propostas por dois deles.

 

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Sonsol e Hartwig estavam com o contrato acabando e optei não renovar. Gastón Gimenez é um bom atacante, mas já tem mais de 30 e a concorrência na frente está acirrada, com os jovens Richard Vera e Claudio Caro brigando pela posição. Por fim, o volante Matias Appelt - contratado de graça depois que cheguei - não conseguiu se firmar e, como tinha algum valor de mercado, acabou indo para o Cienciano, numa transação feita diretamente pela diretoria. Achei ótimo, não só venderam um jogador encostado como nem tive trabalho.

Ao todo arrecadamos 400 mil pesos uruguaios (cerca de 10 mil euros) em vendas de jogadores e, como não gastamos em transferências, o saldo de saídas/chegadas ficou no azul. É um alento para as combalidas finanças do clube.

 

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Para reforçar o elenco, eu queria um volante/meia defensivo, um ponta esquerdo e talvez mais um lateral direito, de preferência todos com atributos que se encaixassem no nosso estilo de jogo (rápido, direto e intenso). 

O lateral eu não achei - os que me agradaram não quiseram negociar ou pediam salários altos demais. O ponta esquerdo eu até encontrei, um brasileiro chamado Victor, e o chamei para um período de experiência. Ele topou, veio e jogou bem, mas na hora de negociar contrato, não quis conversa. Não entendi - pra que veio então?!

O volante estava na minha mira há uns meses, e felizmente a negociação teve um final feliz. Jhonny González é o tipo de MDC que eu gosto - inteligente - e ainda tem um bom físico para um jogador de 30 anos. Sem contar que preenche os requisitos de atributos necessários para o nosso estilo de jogo (considerando o nível atual do Central, claro). Para melhorar, estava livre no mercado. 

 

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Como não encontrei atletas para as outras posições, ia parar por aí. Mas a diretoria trabalhou nos bastidores e encontrou (sabe-se lá onde) o promissor e versátil meia Pablo Morales, também livre no mercado, negociando tudo diretamente com ele e enviando apenas para o meu aval. Morales tem alguns atributos interessantes, principalmente na parte mental e técnica, e pode jogar como meia ofensivo, meia central ou até quebrar um galho como atacante. Pensei, pensei e pensei, e decidi aprovar.

 

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Reforços contratados, fizemos alguns amistosos - nada de especial, então nem vale entrar muito em detalhe - e chegamos a três formações para trabalhar: o 4-4-1-1 que vínhamos usando até então, o 4-1-4-1 que já mencionei aqui - mas que para mim ainda precisava de mais ajustes - e um 4-1-2-3 bem ofensivo, no qual Caro atua como Segundo Atacante na ponta esquerda, Aguinsky como atacante central, e Vera joga aberto como ponta direita. 

 

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Reiniciamos o campeonato contra o Huracán del Paso, velho conhecido dos tempos de Albion e Potencia. Ao contrário de épocas anteriores, agora treino um time mais forte que o deles - e o que se viu em campo correspondeu a isso. Eles vieram fechadinhos, buscando não tomar gol, enquanto nós tínhamos a iniciativa da partida. 

A estratégia do adversário se revelou mais eficiente. Quando se atua com um esquema “Falso Nove/Falso Dez” (independente das funções que se use), é relativamente fácil se defender: basta recuar bem as linhas defensivas, e o que acontece é que o falso nove recua, fica com a bola e emparelha com o falso dez, mas tem tantos jogadores na frente deles que ambos não criam perigo. Resultado? Muitos chutes sem direção, poucas jogadas de perigo e nenhum gol.

 

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O adversário seguinte era o forte Sud América, candidato ao título no início da temporada e tem um time bem forte. Irritado com nossa falta de eficácia ofensiva no jogo anterior, lancei o Central no 4-1-2-3 bem ofensivo.

Fizemos um primeiro tempo bom e abrimos 2 a 0 - um gol contra e outro de Claudio Caro - mas o adversário acordou, diminuiu e ainda mandou uma bola na trave. No intervalo, tirei Aguinsky, passei Caro para o comando do ataque, coloquei Laureiro como segundo atacante, e no meio campo substituí Gastón Silva por Juan Álvarez; além disso, diminuí a intensidade e a pressão. Já o Sud América apostou em um 4-3-3 com três atacantes.

Melhor para nós: Caro fez um hat-trick simplesmente espetacular (com grande atuação de Juan Álvarez), Vera marcou o dele e Laureiro também. Apito final, goleada histórica e uma distância de nove pontos para o primeiro fora da zona dos playoffs.

 

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Empolgado, mantive o 4-1-2-3 para a partida seguinte, contra o Rampla Juniors. Mas o Central entrou apático, parecendo desajustado - o que me fez suspeitar que o show no segundo tempo contra o Sud América foi muito mais um nó tático do que qualquer outra coisa. Levamos o primeiro gol e Vera chegou a empatar, no que não seria um resultado ruim, mas tomamos mais um e não tivemos forças para reagir.

 

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Jogando contra o Cerrito em casa, achei que valia a pena voltar ao 4-4-1-1. Foi uma aposta certa, porque dominamos a partida e criamos inúmeras chances, quase sem deixar o adversário respirar, com direito a duas bolas na trave. Só que não adianta nada sermos ofensivos se não conseguimos colocar a bola na rede. Já no fim do jogo eu mudei a dupla de ataque para Falso Nove-Atacante Sombra e de fato começamos a abrir mais a defesa adversária, mas não fez diferença no placar.

 

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Também no 4-4-1-1, visitamos o Racing de Montevideo, que de candidato à parte baixa está brigando pelo título. Eu não diria que foi um jogo em si ruim: o problema é que, ao atuarmos de forma intensa, buscando a bola e jogando ofensivamente, fizemos exatamente o que o adversário queria, que era abrir espaços para os contragolpes. A estratégia deles encaixou, a nossa não, e quando isso acontece, sabemos o resultado.

 

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Cinco jogos, uma vitória, duas derrotas e dois empates. Eu não duvidava que estávamos vivendo uma fase ruim e isso se confirmou contra o Deportivo Maldonado, jogo no qual fomos massacrados. Eles mandaram duas bolas na trave, perderam inúmeras chances, pararam no nosso goleiro Coito...e aconteceu o que não vinha acontecendo até então: tivemos sorte e conseguimos fazer dois gols, um a mais que eles. Uma vitória injusta, eu diria, mas são três pontos do mesmo jeito.

 

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O Basañez, sétimo colocado, nos esperava no sétimo jogo da sequência. Não, não teve sete no placar. O que teve foi um Central que teve mais sorte no primeiro tempo, em que o adversário chutou dez vezes a gol, não marcou, e nós sim, com Richard Vera. Mas a sorte acabou no segundo tempo, quando eles encaixaram dois contragolpes e fizeram dois gols, virando o jogo e levando os três pontos para casa.

 

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O vice-líder Plaza Colonia fechava essa sequência. E fechou com chave de bosta (para nós) ou chave de ouro (para eles). Dominaram o jogo quase do início ao fim, mandaram quatro bolas na trave e foram extremamente eficientes, abrindo o placar logo aos 15 do primeiro tempo. Mas estava escrito que o segundo gol seria marcado pelo nosso goleiro Coito, na clássica jogada em que o jogador chuta, a bola bate na trave, nas costas do goleiro e entra. 

Um show de horrores, daquelas noites que é melhor esquecer.

 

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Foram oito jogos disputados (o 0 a 0 com o Huracán não saiu no print), dois empates, duas vitórias e quatro derrotas. O ataque perdeu eficiência - foram onze gols, mas seis apenas contra o Sud América  - e a defesa fez água, levando doze tentos em um período muito curto.

Também está bem claro que os adversários mais fracos estão fechando a casinha e tentando não sofrer gols da gente, enquanto os de mesmo nível ou mais fortes se armam para contragolpes, nos dando espaço e jogando nas costas dos nossos laterais e meias centrais. 

 

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O que mais me preocupa não é nem a distância para o primeiro fora da zona, ou mesmo a vaga no playoff - eu sei que pode não vir e entendo que futebol não é uma ciência exata, por mais que essa seja a nossa meta. O que me preocupa é que fortes e fracos acharam um jeito de nos anular e está funcionando, e eu ainda não sei exatamente como reagir.

 

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Bom, eu posso não saber exatamente, mas se nos próximos dois jogos, contra Cerro e El Tanque, as coisas continuarem ruins, será hora de fechar a casinha e tentar jogar com menos riscos. Talvez se a gente começar a não perder, daqui a pouco consiga voltar a ganhar.
 

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Não entendi porque tu dispensou os garotos com 2,5 estrelas de potencial. Não é uma maravilha, mas eu daria chance a eles de pelo menos jogarem na base um tempo. Ainda mais se tu confia tão pouco na avaliação do assistente que contratou até gente com 0,5 de potencial. O salário iria pesar no orçamento?

No mais, começou a enfrentar dificuldades novamente. Uma constante no save até aqui, infelizmente. Espero que consiga achar a saída.

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Temporada 8, Parte 2

Incrível como a gente sempre se depara com alguns regulamentos bem estranhos na América do Sul. Acho que esse lance do rebaixamento por "promédio" também rola na Argentina.

Derrota dura logo na estreia, o que acabou por se repetir na última rodada deste período. Justo quando você deve ter pensado que estava a encontrar uma forma de jogo no Central Espanõl. Faz parte da jornada.

Mas, como você bem disse, há muito espaço para melhorar, e como o meio da tabela ainda está bem embolado, prevo que conseguirá fazer jus, pelo menos, às expectativas da imprensa. 

Temporada 8, Parte 3

Acabei escrevendo a outra parte sem ver que havia uma atualização mais recente. Mas não tem problema!

Vi que conseguiu emplacar uma excelente sequência na competição, o que acabou por superar minha previsão. Briga pelo título?

Boa sorte para a sequência!

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2 hours ago, mfeitosa said:

Temporada 8, Parte 2

Incrível como a gente sempre se depara com alguns regulamentos bem estranhos na América do Sul. Acho que esse lance do rebaixamento por "promédio" também rola na Argentina.

Derrota dura logo na estreia, o que acabou por se repetir na última rodada deste período. Justo quando você deve ter pensado que estava a encontrar uma forma de jogo no Central Espanõl. Faz parte da jornada.

Mas, como você bem disse, há muito espaço para melhorar, e como o meio da tabela ainda está bem embolado, prevo que conseguirá fazer jus, pelo menos, às expectativas da imprensa. 

Temporada 8, Parte 3

Acabei escrevendo a outra parte sem ver que havia uma atualização mais recente. Mas não tem problema!

Vi que conseguiu emplacar uma excelente sequência na competição, o que acabou por superar minha previsão. Briga pelo título?

Boa sorte para a sequência!

E escreveu essa parte sem ver que tinha mais uma depois ainda 😛 Já estamos na parte 4 por aqui.

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Que retorno de temporada ruim. Estava a um ponto do líder e agora está a 11. Ainda existem partidas para serem disputadas e a questão é se o time irá se reequilibrar para entrar forte no play-off ou se seguirá com esse viés de queda e chegará ao play-off arrebentado. Contudo, é preciso questionar os motivos que fazem seus times terem desempenho tão irregular em várias situações distintas dentro do mesmo save e entre vários saves. Às vezes tenho a sensação de que a teoria que você apresenta tem pouca relação com a prática como seus times jogam, outras vezes me pergunto o que falta para você se preparar adequadamente diante de tantas situações similares seguidamente em várias temporadas. Independentemente disso, seguimos no apoio. 

 

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  • Vice-Presidente

Gostei da base, e concordo um pouco com o Danut nessa questão dos contratados, se havia espaço no orçamento, talvez valesse a chance. Esses jogadores costumam ser mais baratos. Já em campo, o que parecia que estava certo, não está mais e o clube vai ter que se preocupar com a vaga para o playoff. Talvez seja o caso de mudar algumas peças que estavam bem e agora não estão mais, não?

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Caramba que fase ruim, acho que nem o mais pessimista esperaria que time caísse tanto.

Agora é tentar juntar os cacos, se classificar de qualquer jeito e tentar aprontar alguma coisas nos playoffs.

Sobre a base, teve uma bela fornada, ainda mais com um garoto já tendo ido direto para os profissionais.

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Tomemos o mate e vamos avante
Penarol feio na foto. E o Nacional então. E o Danubio então, credo gente.
Considerando que não chegou nenhum jogador por emprésitmo, parece-me que você formou um bom time próprio.
O destaque individual pode ser tão bom quanto o coletivo, visando o futuro da equipe.

De repente, não mais que de repente...

Jogo pegado, violento, contra o Villa Espanola. Parece futebol uruguaio hahaha
QUE JOGO MARAVILHOSO!

Tsurou.

 

Los Palermitanos

Quero ver você praticar futebol direto.
"Nenhum deles, porém, me escolheu como técnico, aparentemente assustados com a gestão financeira do Albion e do Potencia - um absurdo, porque eu não tinha qualquer ingerência sobre essa parte."
Sei bem como é isso.
Cara, eu duvido que esse Sergio Fernandez alcance o potencial indicado, seria falha do analista?

 

O risco e a recompensa

Belo banner novo.
No campo, nada muito novo. Mas nessa divisão as coisas podem ser um pouco melhores. Oremos.

 

Quem tem alternativa tem o poder

"O uso da dupla MC-D e AR-AP criou o chamado “duplo pivô” no meio, com um jogando mais atrás, próximo da zaga, e outro avançando moderadamente para auxiliar o meia ofensivo e os dois meias laterais."
Como você faz essa análise? Apenas assistindo ao jogo ou existe algum relatório específico?

O time se recuperou muito bem. Agora vem a hora da verdade.

 

Estava mais ou menos, ficou bom, e agora...

Esse Pablo Moraes é craque. Só tem que ver se a diretoria não está dando  uma de Rentistas hahaha
Castigou o Sud América. Agora vai.
Não foi, mas os adversários nas derrotas não eram tão fáceis. Único senão foi o empate com o Cerrito.

 

Voltei, após um longo inverno. Vou te dizer. Que save massa está se tornando, hein? Pode se demitir, eu deixo, mas não desiste do desafio em terras celestiais. Please.

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Cara, acho que esta na hora de deixar o Albion... 😋

Ja que não dá tanto para sacanear o seu time, deixa eu zoar o Central mesmo!

Fiquei com inveja da sua fornada. Tem  tempoque a minha não vem assim.

Quando o time entra numa espiral dessas as vezes vale a pena desligar o FM, ir beber uma agua e voltar de coração mais tranquilo

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