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Um novo modelo competitivo para o futebol brasileiro


Paulo_1984

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Na minha opinião, o futebol brasileiro deveria ter um modelo competitivo mais próximo do europeu, com competições nacionais e competições estaduais a realizarem-se em simultâneo.

Deste modo, os clubes do Campeonato Brasileiro de Futebol poderiam ter um calendário menos sobrecarregado e os restantes clubes poderiam ter uma época completa não ficando parte da época sem jogar.

Em relação aos Campeonatos Estaduais iriam perder importância é certo, pois os principais clubes não iriam figurar nestas competições, uma vez que corresponderiam ao 5º nível para baixo da pirâmide de futebol brasileiro.

No entanto, com esta estrutura os clubes principais poderiam colocar Equipas B a competirem nos campeonatos estaduais. Este seria uma maneira de estes acabarem por marcar presença nos estaduais e ao mesmo tempo ajudar a desenvolver jogadores para a Equipa A.

Os clubes das competições nacionais embora não competissem nos estaduais poderiam competir nas Copas Estaduais.

Em relação à Copa do Brasil esta seria disputada pelos clubes participantes nas Séries A, B, C e D nacionais, ou seja, um total de 160 clubes.

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL

Nível 1 - Série A: 20 clubes. 38 jogos. 

Nível 2 - Série B: 20 clubes. 38 jogos. 

Nível 3 - Série ? 40 clubes. 38 jogos + Playoffs.

- Grupo C1: 20 clubes. 38 jogos. Clubes provenientes das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

- Grupo C2: 20 clubes. 38 jogos Clubes provenientes das Regiões Sudeste e Sul.

Nível 4 - Série ? 80 clubes. 38 jogos + Playoffs.

- Grupo D1: 20 clubes. 38 jogos. Clubes provenientes das Regiões Norte e Centro-oeste.

Para determinar as subidas dos clubes dos 11 Campeonatos Estaduais (Nível 5, Primeira Divisão Estadual) inseridos neste Grupo seria disputado um Playoff com 16 clubes (11 campeões e 5 vice-campeões), subindo 4 clubes.

- Grupo D2: 20 clubes. 38 jogos. Clubes provenientes da Região Nordeste.

O mesmo processo descrito para o Grupo D1, mas neste caso envolvendo 9 Campeões estaduais e 7 vice-campeões.

- Grupo D3: 20 clubes. 38 jogos. Clubes provenientes da Região Sudeste + FPF.

O mesmo processo descrito para o Grupo D1. 3 Campeonatos Estaduais + São Paulo. Neste caso apenas 8 clubes nos Playoffs.

- Grupo D4: 20 clubes. 38 jogos. Clubes provenientes da Região Sul + FPF.

O mesmo processo descrito para o Grupo D1. 3 Campeonatos Estaduais + São Paulo. Neste caso apenas 8 clubes nos Playoffs.

27 CAMPEONATOS ESTADUAIS

Nível 5: Primeira Divisão.

Nível 6: Segunda Divisão.

Nível 7: Terceira Divisão.

ETC.

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Valeu Fera... Parabéns!! Ótimo modelo, pq você não o leva a CBF?

É de mentes criativas, pensantes e reflexivas como a sua que o nosso futebol precisa!

Faço votos de lançarmos uma campanha , impulsionada pelo Fmanager para que você assuma o lugar do Caboclo e eleve o nível do nosso futebol.

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A intenção é boa, mas pontos corridos não fazem sentido para o Brasil que é um país muito grande. O papo sobre a "justiça" dos pontos corridos é o politicamente correto entrando no esporte. Justiça é jogar dentro das regras e vencer, mas também é criar um formato que permita vários campeões e evitar hegemonias.

Pensando aqui em quantos times tivemos campeões no mata-mata e nos pontos corridos:

Mata-mata: Atlético-MG (71), Palmeiras (72/73/93/94), Vasco (74/89/97/00), Inter (75/76/79), São Paulo (77/86/91), Guarani (78), Flamengo (80/82/83/87*/92), Grêmio (81/96), Fluminense (84), Coritiba (85), Sport (87*), Bahia (88), Corinthians (90/98/99), Botafogo (95), Atlético-PR (01) e Santos (02).

Pontos-corridos: Cruzeiro (03/13/14), Santos (04), Corinthians (05/11/15/17), São Paulo (06/07/08), Flamengo (09), Fluminense (10/12) e Palmeiras (16).

*Considero ambos campeões, e já houve outros anos com dois torneios brasileiros. E não me coloquem nesse cabo-de-guerra!

Não vou entrar no mérito da quantidade de campeões porque o modelo é recente. Mas os títulos estão muito mais concentrados. O formato não é o único responsável, claro. Mas é parte da falta de noção do que é o Brasil no futebol, de entender que esse formato é incompatível com a desconcentração de forças através dos estados, porque a história do futebol não cresceu de forma uniforme, e esse é um dado histórico que precisa ser respeitado.

Mas eu não defendo a volta do mata-mata, pura e simplesmente. Já houveram modelos com mata-mata que não foram primores de organização. O que fazer, então? Bom, nós temos os mata-matas americanos, bem sucedidos em todos os esportes. E porque daria certo aqui? Porque é um modelo que já funcionou em outro país que comporta grandes diferenças regionais. Claro, não vai garantir que os 27 estados sejam todos produtores de times campeões, mas colocar as 5 regiões com times fortes já é algo importante para que o futebol local esteja valorizado em todas as esferas.

Sobre o modelo que eu defendo, eu vou procurar em outro post.

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Não achei, mas vou copiar o que lembro aqui com algumas mudanças em relação ao post original:

Em resumo:

Brasileirão de 60 times divididos em 4 conferências (Sul, Sudeste, Nordeste e uma para CO/N), 8 classificados disputam o mata-mata interno em cada conferência. Os campeões de conferência se classificam pra Libertadores. Semifinal será obrigatoriamente CO/N x Nordeste de um lado e Sudeste x Sul do outro. Final de jogo único com divulgação um mês antes, iniciada pela escolha do campo da Final que não será pré-definido (pra não dar gostinho de jogar em casa a ninguém em jogo único.) 4 rebaixados de cada conferência disputarão a série B do ano seguinte.

Série A: 60 times divididos em 4 conferências na mesma divisão regional explicada acima, sobem os 4 melhores de cada conferência e a disputa do título é feita nos mesmos moldes do Brasileirão. Também são 4 rebaixados por conferência que se distribuem nos regionais. A partir daí confesso que não me aprofundei.

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1 hora atrás, Lewiks disse:

Valeu Fera... Parabéns!! Ótimo modelo, pq você não o leva a CBF?

É de mentes criativas, pensantes e reflexivas como a sua que o nosso futebol precisa!

Faço votos de lançarmos uma campanha , impulsionada pelo Fmanager para que você assuma o lugar do Caboclo e eleve o nível do nosso futebol.

Nossa cara, que bonito você desmerecendo o cara com ironias, tá bem certinho o senhor. Por mais que o tema seja batido e provavelmente não leve a algum lugar, isso aqui é um fórum de debate. Ao invés de ficar reclamando do calendário e chorando por conta de ter que priorizar competição x, ou mesmo o calendário vazio dos clubes dos interiores do país, é bem mais legal e interessante discutir, mesmo que no campo da ficção, uma solução para isso.

--

@Paulo_1984 concordo com alguns pontos, só não sei quanto ao modelo europeu, tem de se levar em consideração as características geográficas do país, principalmente em séries inferiores. Eu sempre defendi os pontos corridos, mas ultimamente tenho refletido se é o melhor método mesmo, levando em consideração todos os fatores que compõe o nosso futebol. Repito, é muito complicado pegar um modelo europeu, onde os países em sua maioria tem o tamanho do estado de Minas Gerais, e implantar num país que é quase do tamanho da europa toda. Fora toda a questão econômica, onde os clubes do eixo/minas/sul tem muito mais poder aquisitivo que os do norte e nordeste.

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Brasileirão é 18 times e 3 rebaixados, com um play-off para o 16º colocado contra o 3º da Série B. Ceará e Paraná estão aí para provar essa fórmula.

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1 hora atrás, Roman disse:

Brasileirão é 18 times e 3 rebaixados, com um play-off para o 16º colocado contra o 3º da Série B. Ceará e Paraná estão aí para provar essa fórmula.

Eu não falei como seriam as subidas e descidas.

Mas na Série A desceriam 2 clubes (19º e 20º) diretamente para a Série B e 2 clubes da Série A iriam a Playoffs com 6 clubes da Série B.

Por exemplo:

1ª Ronda: 17º Série A vs 8º Série B; 18º Série A vs 7º Série B: 3º Série B V 6º Série B, 4º Série B VS 5º Série B. 8 Clubes. Jogo único.

2ª Ronda: 4 clubes. Jogo único, vencedores disputam a Série A no ano seguinte.

Na minha opinião descerem diretamente 4 clubes da Série A e subirem 4 clubes diretamente da Série B acho que é redutor.

Esta mesma fórmula seria aplicada nas restantes Série nacionais com os devidos ajustes.

 

Em relação a Pontos Corridos e Mata-Mata eu acho que nas Ligas devem valer os pontos corridos e nas Copas o mata-mata.

Desse modo, esta reorganização do futebol brasileiro seria benéfico. Pois a Copa do Brasil seria mais relevante desportivamente.

O mesmo aconteceria com as Copas Estaduais, uma vez que nestas entrariam também os Clubes do Brasileirão.

Mas acho que definitivamente os clubes que estão no Brasileirão não podem estar a competir também nos Estaduais. 

É muito jogo, retira competitividade aos clubes brasileiros, etc.

Depois, acontece que os clubes que estão de fora do Brasileirao podem ficar parte do ano sem jogar.

Por isso, acho que os Estaduais devem funcionar do mesmo modo do Brasileirão.

Jogando de Abril a Novembro, no fim disputando-se os playoffs por Regiões para subidas à Série D.

 

 

 

 

 

 

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2 horas atrás, Léo R. disse:

Eu sempre defendi os pontos corridos, mas ultimamente tenho refletido se é o melhor método mesmo, levando em consideração todos os fatores que compõe o nosso futebol.

Pros estaduais, que ocorrem em um território menor, e com menos grandes, eu acho funcionais.

Pro brasileirão e outros torneios a nível nacional, eu acho não apenas inviável, mas o pior: ignora a história do futebol que não é nacional, mas composta de várias histórias e tradições regionais.

Por isso que eu defendo uma conferência estilo EUA: não apenas é um jeito que deu certo, mas que seria compatível pra manter uma competitividade e preservar as tradições regionais, pois toda hora haveriam times da região disputando alguma coisa.

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3 horas atrás, Lewiks disse:

Valeu Fera... Parabéns!! Ótimo modelo, pq você não o leva a CBF?

É de mentes criativas, pensantes e reflexivas como a sua que o nosso futebol precisa!

Faço votos de lançarmos uma campanha , impulsionada pelo Fmanager para que você assuma o lugar do Caboclo e eleve o nível do nosso futebol.

 

Po Lewiks o cara é portugues e ta interessado no futebol daqui da uns descontinho, nao é aqueles moleque mongoloide que ve espn o dia todo e acha pq sabe a escalação do real madrid manja tudo de futebol

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Particularmente eu acho totalmente inviavel uma Serie D com tanto time pra 1 vaga por grupo, ia dar 2/3 do campeonato ia ter metade dos times ja fora do pareo, seria mais prejuizo do que ja é a forma atual.

Tambem tenho alguns receios com a C em pontos corridos, é algo pra medio prazo ainda, alguns times ainda sobem e destoam, como ja aconteceu com CRAC e Baraunas, outros caem no poço sem fundo, Portugesa, Duque de Caxiaa e Macaé são exemplos.

Hoje acho que a mudança que viria a calhar seria um aumento da Serie C pra 28 times, seguindo com dois grupos, agora de 14. E com rebaixamento de 6 times. a Serie D poderia passar pra 72 times sendo grupos de 6 e não indo diretamente pra mata mata, passando os 3 primeiros e indo para 9 grupos de 4 ou 6 de 6 e depois indo ao mata mata, mas seria um grande numero de jogos a mais pra CBF bancar (que ela pode mas não quer).

 

Sou totalmente a favor dos estaduais, só acho que eles deviam ser recalchutados, deveria ter uma formula comum, minha ideia seria os estilos cariocão anos 2000, dois grupos, primeiro um grupo contra outro depois mesmo grupo e os mata matas no meio, acho que essa formula tem tudo que precisa, todo mundo se enfrenta, dois campeonatos dentro que são tiro curto que da a chance dos times se recuperarem rapido a possibilidade de ter mais classicos e jogos mata-mata no meio. Acho que tambem os estaduais deveriam ter no maximo 14 times (no meu ver só em SP, hoje o Rio é totalmente tosco por terr 16 mesmo tendo a fase preliminar) e os estaduais terem no maximo 15 datas, durando de fevereiro a abril, ja que o minimo de contrato a se fazer tem que ser 3 meses.

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2 horas atrás, Roman disse:

Brasileirão é 18 times e 3 rebaixados, com um play-off para o 16º colocado contra o 3º da Série B. Ceará e Paraná estão aí para provar essa fórmula.

Até porque a influência das cotas de TV na campanha desses clubes não existe, né.

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15 minutos atrás, RYUxd disse:

Até porque a influência das cotas de TV na campanha desses clubes não existe, né.

time da B recebe 2M no maximo (tirando os que negociaram individual, Goias que ja ta indo pro ultimo ano e depois se não subir vai ficar com a cota pequena e o Coxa acho),os piorzinho da A recebem por volta de 35M

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4 horas atrás, Lewiks disse:

Valeu Fera... Parabéns!! Ótimo modelo, pq você não o leva a CBF?

É de mentes criativas, pensantes e reflexivas como a sua que o nosso futebol precisa!

Faço votos de lançarmos uma campanha , impulsionada pelo Fmanager para que você assuma o lugar do Caboclo e eleve o nível do nosso futebol.

Quando alguém comentar as contratações do Flamengo, a gente deveria ter a mesma reação da sua: NOSSA FERA VAI LÁ APRESENTA PRO PRESIDENTE MANDA POR EMAIL, PARABÉNS!!! Ou então na convocação do Tite: VALEU FERA PARABÉNS ÓTIMA CONVOCAÇÃO MANDA PRO TITE QUEM SABE ELE MUDA OS 23, CERTAMENTE SERIA MELHOR CONVOCAR O LUAN NO LUGAR DO TAISON.

Acho que é uma discussão no mínimo interessante e pertinente, que são os pré-requisitos para se estar em um fórum.

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Estadual é mais interessante como regional de acesso. Sendo que duas séries nacionais com dezoito clubes é o suficiente. 

Mas isso não ocorre por pressão da emissora em querer uma quantidade suficiente de partidas que abarque a temporada inteira.

Agora, no modelo de conferência, quatro delas abarcando cinco clubes estaria de bom tamanho. O problema é que seria bom uniformizá-la também para a série B. O que ficaria estranho. Apesar que teria o pró da logística; fazendo com que não precisassem se deslocar tanto na fase inicial.

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8 horas atrás, felipevalle disse:

Estadual é mais interessante como regional de acesso. Sendo que duas séries nacionais com dezoito clubes é o suficiente.

Definitivamente não. Isso mata nossa história!

Brasileirão precisa ser mais organizado mesmo, mas o inchaço de edições anteriores não era culpa dessa falta de organização. Era só uma consequência natural da evolução do futebol como surgiu. Vale lembrar que o futebol não tem uma história nacional e sim várias histórias regionais (onde a carioca é tida como oficial).

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11 horas atrás, F J disse:

Particularmente eu acho totalmente inviavel uma Serie D com tanto time pra 1 vaga por grupo, ia dar 2/3 do campeonato ia ter metade dos times ja fora do pareo, seria mais prejuizo do que ja é a forma atual.

Tambem tenho alguns receios com a C em pontos corridos, é algo pra medio prazo ainda, alguns times ainda sobem e destoam, como ja aconteceu com CRAC e Baraunas, outros caem no poço sem fundo, Portugesa, Duque de Caxiaa e Macaé são exemplos.

Hoje acho que a mudança que viria a calhar seria um aumento da Serie C pra 28 times, seguindo com dois grupos, agora de 14. E com rebaixamento de 6 times. a Serie D poderia passar pra 72 times sendo grupos de 6 e não indo diretamente pra mata mata, passando os 3 primeiros e indo para 9 grupos de 4 ou 6 de 6 e depois indo ao mata mata, mas seria um grande numero de jogos a mais pra CBF bancar (que ela pode mas não quer).

 

Sou totalmente a favor dos estaduais, só acho que eles deviam ser recalchutados, deveria ter uma formula comum, minha ideia seria os estilos cariocão anos 2000, dois grupos, primeiro um grupo contra outro depois mesmo grupo e os mata matas no meio, acho que essa formula tem tudo que precisa, todo mundo se enfrenta, dois campeonatos dentro que são tiro curto que da a chance dos times se recuperarem rapido a possibilidade de ter mais classicos e jogos mata-mata no meio. Acho que tambem os estaduais deveriam ter no maximo 14 times (no meu ver só em SP, hoje o Rio é totalmente tosco por terr 16 mesmo tendo a fase preliminar) e os estaduais terem no maximo 15 datas, durando de fevereiro a abril, ja que o minimo de contrato a se fazer tem que ser 3 meses.

Não percebi como é que na Série D haveria apenas uma vaga por Grupo?!! 

Pois a Série C teria dois Grupos Regionais com 20 clubes cada, com 4 vagas em cada grupo para rebaixamento. Portanto existiriam 8 vagas de acesso à Série C para clubes da Série D.

E uma vez que haveriam playoffs de subida/descida mais clubes na Série D estariam envolvidos, como aconteceria nas restantes séries.

Com este modelo, na Série B terias 8 vagas para a subida à Série A, 2 directas e 6 vagas para o Playoff. Portanto facilmente 12 dos 20 clubes da Série B poderiam estar a lutar durante toda a época pela subida. Os restantes estariam a lutar pela permanência na Série B e escapar aos lugares de descida.

O mesmo aconteceriam com a Série D. O modelo atual não é favorável, os clubes vão sendo eliminados não faz sentido para uma liga, isso é mais típico de Copas. Para além da Série D terminar em Agosto.

O meu modelo faz mais sentido, uma Série D com 4 Grupos Regionais (divisão em dois dos 2 grupos da Série C) com 20 clubes cada um, ou seja, 80 clubes.

Mas a maior mudança acho que deve ser a transformação dos Estaduais em competições anuais como o Brasileirão. Permitindo a que todos os clubes pudessem estar em competição o ano todo.

Os clubes das 4 séries nacionais não participariam directamente nos Estaduais, podendo estar representados pelas Equipas B.

Daí dar mais destaque às Copas Estaduais já que os clubes das séries nacionais entrariam nesta competição.

Do mesmo modo, a Copa do Brasil também teria mais relevância mais destaque, pois englobaria todos os clubes das Série A, B, C e D.

COPA DO BRASIL

1ª Fase: 80 clubes (Série D)

2ª Fase: 40 clubes (1ª Fase)+40 Clubes (Série C)= 80 clubes. Partida única. Mandante: clubes da Série C.

3ª Fase: 40 clubes (2ªFase) + 8 clubes (Série B)=48 clubes

4ª Fase: 24 clubes (3ª Fase)  VS ( 12 clubes (Série B)+ 12 clubes (Série A))=48 clubes. Partida única. Mandante: clubes das série B e Série A que entram nesta fase.

5ª Fase: 24 clubes (4ª Fase)+ 8 clubes (Série A)= 32 clubes. Partida única. Mandante: clube melhor classificado em cada parelha definida no sorteio.

6ª Fase: 16 clubes

7ª Fase: 8 Clubes

8ª Fase: 4 Clubes

9ª Fase: 2 clubes. Vencedor vai à Copa Libertadores, vencido vai à Copa Sul-americana. Partida única no Estádio Nacional de Brasília "Mané Garrincha".

 

Em relação às vagas para as competições sul-americanas acho que com este modelo a Copa do Brasil poderia ter 2 vagas, o campeão para a Copa Libertadores e o Vice-campeão para a Copa Sul-americana.

 

 

 

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11 horas atrás, F J disse:

time da B recebe 2M no maximo (tirando os que negociaram individual, Goias que ja ta indo pro ultimo ano e depois se não subir vai ficar com a cota pequena e o Coxa acho),os piorzinho da A recebem por volta de 35M

Não, os piores da A recebem 23mi, quem recebe 35mi são os com cota fixa que mesmo se cair pra B continuam ganhando isso, tipo Coxa e Goiás. Ceará ano passado ganhava nem 5mi de TV, difícil cobrar futebol bom de um time desses (e ainda é um dos clubes nessa situação mais organizados do Brasil).

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23 horas atrás, Paulo_1984 disse:

Não percebi como é que na Série D haveria apenas uma vaga por Grupo?!! 

Pois a Série C teria dois Grupos Regionais com 20 clubes cada, com 4 vagas em cada grupo para rebaixamento. Portanto existiriam 8 vagas de acesso à Série C para clubes da Série D.

E uma vez que haveriam playoffs de subida/descida mais clubes na Série D estariam envolvidos, como aconteceria nas restantes séries.

Com este modelo, na Série B terias 8 vagas para a subida à Série A, 2 directas e 6 vagas para o Playoff. Portanto facilmente 12 dos 20 clubes da Série B poderiam estar a lutar durante toda a época pela subida. Os restantes estariam a lutar pela permanência na Série B e escapar aos lugares de descida.

O mesmo aconteceriam com a Série D. O modelo atual não é favorável, os clubes vão sendo eliminados não faz sentido para uma liga, isso é mais típico de Copas. Para além da Série D terminar em Agosto.

O meu modelo faz mais sentido, uma Série D com 4 Grupos Regionais (divisão em dois dos 2 grupos da Série C) com 20 clubes cada um, ou seja, 80 clubes.

Mas a maior mudança acho que deve ser a transformação dos Estaduais em competições anuais como o Brasileirão. Permitindo a que todos os clubes pudessem estar em competição o ano todo.

Os clubes das 4 séries nacionais não participariam directamente nos Estaduais, podendo estar representados pelas Equipas B.

Daí dar mais destaque às Copas Estaduais já que os clubes das séries nacionais entrariam nesta competição.

Do mesmo modo, a Copa do Brasil também teria mais relevância mais destaque, pois englobaria todos os clubes das Série A, B, C e D.

COPA DO BRASIL

1ª Fase: 80 clubes (Série D)

2ª Fase: 40 clubes (1ª Fase)+40 Clubes (Série C)= 80 clubes. Partida única. Mandante: clubes da Série C.

3ª Fase: 40 clubes (2ªFase) + 8 clubes (Série B)=48 clubes

4ª Fase: 24 clubes (3ª Fase)  VS ( 12 clubes (Série B)+ 12 clubes (Série A))=48 clubes. Partida única. Mandante: clubes das série B e Série A que entram nesta fase.

5ª Fase: 24 clubes (4ª Fase)+ 8 clubes (Série A)= 32 clubes. Partida única. Mandante: clube melhor classificado em cada parelha definida no sorteio.

6ª Fase: 16 clubes

7ª Fase: 8 Clubes

8ª Fase: 4 Clubes

9ª Fase: 2 clubes. Vencedor vai à Copa Libertadores, vencido vai à Copa Sul-americana. Partida única no Estádio Nacional de Brasília "Mané Garrincha".

 

Em relação às vagas para as competições sul-americanas acho que com este modelo a Copa do Brasil poderia ter 2 vagas, o campeão para a Copa Libertadores e o Vice-campeão para a Copa Sul-americana.

 

 

 

 

 

mesmo assim é pouco, há uma grande diferença entre alguns times dentro de grupos de 4 na serie D atual que ja é regionalizado, imagina 20 clubes, com metade do campeonato pelo menos uns 4 por grupo ja estariam fora de tudo, com 2/3 do campeonato metade dos envolvidos ja estaria participando por participar, ou ja classificado aos playoffs ou ja fora da disputa, só dando (mais) prejuizo, não há uma uniformidade que existe hoje por exemplo na Serie B que é a unica coisa que mantem aquele campeonato ser interessante em pontos corridos pois os times são equilibrados e as diferenças de pontos são minimas.

Playoffs entre rebaixados e times que sobem não fazem nenhum sentido no Brasil, alem de ser contra cultural há um abismo financeiro entre esses times, voce lutar o ano inteiro pra decidir o seu futuro numa partida contra um time com balanço 10x maior que o seu

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Em 21/05/2018 at 19:29, Lewiks disse:

Valeu Fera... Parabéns!! Ótimo modelo, pq você não o leva a CBF?

É de mentes criativas, pensantes e reflexivas como a sua que o nosso futebol precisa!

Faço votos de lançarmos uma campanha , impulsionada pelo Fmanager para que você assuma o lugar do Caboclo e eleve o nível do nosso futebol.

chato pra caralho hein

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Em 22/05/2018 at 01:41, felipevalle disse:

Agora, no modelo de conferência, quatro delas abarcando cinco clubes estaria de bom tamanho. O problema é que seria bom uniformizá-la também para a série B. O que ficaria estranho. Apesar que teria o pró da logística; fazendo com que não precisassem se deslocar tanto na fase inicial.

Nem tanto a mar, nem tanto a terra. Cinco clubes por conferência é muito pouco, muitíssimo pouco. E acho que é a menos realista das utopias, pois no âmbito político vai ter gente que vai chiar.

A ideia de 15 clubes por conferência é pra garantir que estejam quase todos os grandes de todos os estados no Brasileirão, e os poucos que não estiverem, estarão na série A brigando pra subir. O fato de os grandes regionais todos concentrados no torneio já poderia colocar o estadual como um torneio de acesso (abaixo dos regionais, na minha visão). Sem o estadual, o calendário continuaria confortável, pois 14 jogos na primeira fase não é nada desgastante. Seria ótimo até pra evitar conflitos com a seleção.

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48 minutos atrás, Ichthus disse:

Nem tanto a mar, nem tanto a terra. Cinco clubes por conferência é muito pouco, muitíssimo pouco. E acho que é a menos realista das utopias, pois no âmbito político vai ter gente que vai chiar.

A ideia de 15 clubes por conferência é pra garantir que estejam quase todos os grandes de todos os estados no Brasileirão, e os poucos que não estiverem, estarão na série A brigando pra subir. O fato de os grandes regionais todos concentrados no torneio já poderia colocar o estadual como um torneio de acesso (abaixo dos regionais, na minha visão). Sem o estadual, o calendário continuaria confortável, pois 14 jogos na primeira fase não é nada desgastante. Seria ótimo até pra evitar conflitos com a seleção.

Mas dá vinte clubes. Daí passaria os dois melhores para as oitavas. 

Lembrando que as quatro conferéncias constituiriam a série A. Lembrando bem ao MLS e um pouco do australiano e belga.

Ainda sim, gosto mais do modelo por pontos corridos. Pois a tabela é mais simples e direta nos confrontos.

E sobre a citação anterior sua, a história precisa ir se adaptando ao cenário atual. 

E ao meu ver, o maior problema dos regionais de acesso é de como fazer o público se interessar e gastar com seus produtos e serviços já que a grande maioria se concentra nos da série A. Só que no modelo atual da CBF ocorre esse mesmo problema. Mostrando que não temos estrutura ainda para englobar mais do que vinte clubes em uma única série.

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30 minutos atrás, felipevalle disse:

Ainda sim, gosto mais do modelo por pontos corridos. Pois a tabela é mais simples e direta nos confrontos.

E sobre a citação anterior sua, a história precisa ir se adaptando ao cenário atual. 

E quem dita o cenário atual, os europeus? A nossa história deve ser ditada por nós. Se nossa história foi construída em cima do mata-mata, não temos nada que mudar pelos outros.

Um modelo parecido com o americano vai servir pra preservação dos regionalismos, e isso traz uma competitividade maior que aumenta o interesse pelos clubes em quase todos os estados no Brasil, já que todas as regiões podem disputar a Libertadores e pelo título. Isso fortalece os clubes e até a seleção, que pode ter mais celeiros de craques.

A questão toda é essa história regional que não deve ser apenas preservada, mas usada para enriquecer nossa história nacional. Tentar adaptar isso, tornará o nosso futebol mais... pobre.

Na verdade é o que está acontecendo, e isso não é nada bom.

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@Ichthus referia-me ao fato da sobrecarga de jogos que os regionais apresentam para os clubes da série A.

É esse o cenário atual.

Agora, o que mudou para melhor foi a exclusão do playoff das séries A e B. E é nessa toada que deveríamos seguir.

Mas se quisessem implementar as conferências teriam que dar uma diminuída na quantidade de jogos que um clube poderia ter anualmente.

Já a respeito dos craques, o que falta mesmo é mais vontade e comprometimento na hora de jogarem, mas aí teriam que mexer nas leis. O que demorará para fazerem.

E não penso assim sobre o regional de acesso. Imagine o estadual paulista; apesar da má gestão e estrutura deficitárias há vários clubes que poderiam enriquecê-lo historicamente. Figuraria S. André, S. Caetano, XV, Portuguesa e por aí vai. Já o Pernambucano perderia a graça para o público de Recife, mas seria empolgante ver clubes pequenos disputando pelo título e consequentemente uma das vagas para a série B, que é o que interessaria no final das contas.

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Num modelo em que os Campeonatos Estaduais funcionassem como competições regionais, de acesso às competições nacionais, isto é, ao Brasileirão, haveria maior espaço para o desenvolvimento e progressão dos clubes. 

Podem crer que isto seria verdadeiramente transformador do futebol do Brasil.

Por isso o Brasil deveria adotar o modelo de Pirâmide, com os Estaduais na base e o Brasileirão no topo. deixando os Estaduais de ser paralelos ao Brasileirão. Estes precisam de se transformar numa competição regional de acesso ao brasileirão, que dure de Março a Novembro. 

Passando as Copas Estaduais a ser a única competição onde os clubes de cada Federação Estadual competiriam independente da competição onde estivesse, embora houvesse "seeding".

Pessoalmente acho que o modelo americano não é indicado para o Brasil.

Por exemplo, colocar 32 clubes na Série A, dividindo em Conferências não é funcional nem sequer é vantajoso.

Uma questão importante é que os clubes teriam muito menos jogos, poderia haver um maior período de férias e descanso, e também seria mais fácil acomodar competições como a Copa do Mundo, por exemplo.

Hoje em dia, um clube brasileiro da Série A pode disputar mais de 80 jogos numa temporada. Em 2017 o Flamengo disputou 84 jogos?!!

Na Europa isto seria impensável, pois prejudica a forma física dos jogadores, o seu rendimento e a qualidade do futebol praticado.

No modelo que sugiro nem ganhando todas as competições nacionais e internacionais um clube conseguiria fazer 84 jogos, no máximo faria 80 jogos, isto contabilizando Supercopas, recopas, mundial de clubes, etc. E ainda assim, teria que entrar na Libertadores, fazer a Fase de Grupos ficar em 3º lugar, passar para a Copa Sul-americana e vencer esta prova.

E contando ainda com duas Supercopas nacionais que neste momento não existem, que poderiam ser criadas uma ao nível estadual e outra ao nível nacional.

Com menos jogos, menos jogos durante a semana (especialmente nas competições nacionais), a assistência nos estádios poderia melhorar bastante, e assim manter ou até aumentar a receita. Haveria mais interesse por cada jogo.

 

Ora Vejamos:

COMPETIÇÕES ESTADUAIS: Máximo de 8 jogos para os clubes da Série A.

Copa Estadual - Os clubes da Série A de um determinado Estado só entrariam na Fase de Grupos das Copas Estaduais.

Fase preliminar: clubes participantes dos Estaduais e clubes participantes nas Série B, C e D.

Fase de Grupo: Entram os clubes da Série A. 8 gruposx3 clubes. 2 jogos. Os clubes em cada grupo são classificados como Cabeças de Série, segundos e terceiro. Deste modo, o primeiro jogo do Grupo será sempre entre o Segundo (mandante) e Terceiro cabeça de série. Depois entre o Cabeça de Série (Mandante) e o derrotado do jogo anterior e finalmente entre o Cabeça de Série (Mandante) e o vencedor do 1º jogo.

Na fase de Grupos cada clubes faria apenas 2 jogos.

Quartos: 8 clubes. ida e volta.

1/2 finais: 4 clubes. ida e volta.

Final: 2 clubes, partida única. 

Campeonatos Estaduais - NÃO participariam. Disputados apenas por clubes que nao participassem no Brasileirão. Calendário de Março a Novembro, igual ao Brasileirão.

Supercopa Estadual: Vencedor do Campeonato Estadual (mandante) VS Vencedor da Copa Estadual. partida única.

COMPETIÇÕES NACIONAIS: 48 jogos

Série A - 38 jogos

Copa do Brasil - 8 ou 9 jogos (Chegando à Final e dependendo se entrassem na 4ª ou 5ª Fase da prova)

Supercopa Brasil - 1 jogo Vencedor Brasileirão Série A VS Vencedor Copa do Brasil (partida única).

COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS: 16 a 24 jogos.

Copa Libertadores - 14 (entrando na Fase de Grupos) ou 18 (Entrando na 2ª Fase) (Em ambos se chegassem à Final)

Copa Sul-Americana - 12 jogos, 14 jogos (Eliminados na 3ª Fase da Libertadores) ou 20 jogos (3º colocados da Libertadores na Fase de Grupos) (Chegando à final da prova)

Recopa Sul-Americana - 2 jogos

Mundial de Clubes - 2 jogos
 

 

 

 

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@Paulo_1984, seguir o modelo europeu destruiria nossa história. Nós não podemos nos desenvolver 100% como a Europa, pois devemos considerar nossas diferenças: o Brasil é um país de gigantismo continental e 27 estados diferentes, que construíram histórias diferentes no futebol. O modelo de pontos corridos reduz o nosso futebol a um ghetto de poucos estados, o que extingue boa parte do que construímos aqui.

E o famoso chavão "pra mata-mata já tem a Copa do Brasil" não é muito convincente, pois convivemos com Copa do Brasil e Brasileirão a eliminar e ninguém morreu por causa disso. Até porque, ao contrário da Copa do Brasil, o Brasileirão antigo não era um mata-mata puro e simples.

Mas eu acho certo que volte a esse modelo? Não, era melhor, mas insuficiente. Se formos falar de como organizar o torneio, devemos espelhar nos EUA. E porque eles em vez da Europa? Porque eles também são um país continental dividido em vários estados, e o esporte local soube lidar com isso. Só ver como são organizados NBA, NFL e etc.

Viu lá atrás o modelo de campeonato que pensei. Seria feito, já sem os estaduais, ficariam 14 + 2 + 2 + 2 + 2 +1 = 37 jogos de campeonato. Sobraria tempo para jogos da Copa do Brasil, da Libertadores e da Seleção Brasileira.

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