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Luz, câmera e... Futebol: l'histoire de Devereaux


Herr Jones

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LE NOUVEL AN... BIENVENUE 2018!comemorando uma grande virada

Sinópse: Se a Champs-Elysées parisiense é tão bonita, imagine como ficou La Croisette e seu píer com o monte de gente aguardando a virada para o ano de 2018! Os dois times de Cannes (AS Cannes e US Cannes La Bocca) conseguiram firmar, junto à prefeitura da cidade, uma parceria para criarem um aconchegante camarote para o ano novo na orla da cidade como forma de obter uma complementação de renda para os cofres.

DEVEREAUX: Fala, brother. Essa galerinha aí tá comigo, pode deixar eles entrarem. Só deixem uma contribuição pro nosso time, viu? Hahahaha!
DUPONT: Deixa com nóis, já tá garantido! Porque você tem que trabalhar... Hahaha!
MOREAU: Oi, Damien. O Antoine tinha falado que o time tá precisando de dinheiro e a gente fez uma vaquinha. Não deu muito dinheiro porque, né? A gente também não tem dinheiro... Hahaha! Mas tá guardado com ele.
DEVEREAUX: Poxa, massa, gente! Valeu! Depois ele passa lá pra chefia que tá tudo certo.
DUPONT: E qual é a dessa festa aqui?
DEVEREAUX: Rapaz, eu dei a ideia pro Lambourde. Todo mundo gosta de festa, a cidade tá cheia de turista... E aqui é um lugar massa pra avisar que estamos voltando... Hahahaha!
MOREAU: Velho, você só pensa em festa! Hahahaha! Tá certo mesmo...
DUBOIS: Hahahaha! O Damien é o cachaceiro mais centrado que a gente conhece. Se ele tiver a oportunidade de fazer alguma coisa e colocar uma cerveja no meio, ele vai colocar! Certeza.
DEVEREAUX: Reclama não, bicho. Você tá gravando a parada lá e tá bem de boa podendo tomar sua cervejinha.
DUPONT: <rindo alto> Velho, quanto amadorismo... Vocês bebem até no trabalho!?
DUBOIS: Claro. Você que tem um trabalho chato aí, fica sentado 30 horas por semana fazendo nada...
DEVEREAUX: Não esquece que o nosso time também é amador e mesmo assim tá comendo a bola! Mais pra frente a gente segura a onda, por enquanto tá de boa.
MOREAU: É mesmo, Damien. Seu negócio com futebol parece que tá rolando, né?
DUBOIS: Rolando? O cara tá ensinando esses times semiprofissionais a jogar bola. Hahahaha! Faz tempo que eu não tenho orgulho de torcer pelo time...
DUPONT: É mesmo, cara. Você tá fazendo os cara jogar bola, vei...
MOREAU: Pera aí que vai começar a queima de fogos, vamo ver!

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Queima de fogos no píer de La Croisette durante a virada do ano para 2018 (literalmente, hahaha)

DUPONT: Que desgraça de colocar música clássica pra uma queima de fogos, velho?
DUBOIS: Ah, mano, vai reclamar lá na casa do prefeito. A parada tá massa demais!
MOREAU: Olha só como fica lindo quando junta a harmonia dos fogos com a música...
DEVEREAUX: Rapidão, vou só ali pegar uma cerveja. Já volto...

DEVEREAUX: E aí, presida. Tudo tranquilo?
MICOUD: Fala, revelação! Tava aqui fazendo umas contas e parece que não vai dar certo.
DEVEREAUX: O que não vai dar certo?
MICOUD: Isso aqui, acho que não vai dar nada de dinheiro pra gente. Parece que vai sair no zero a zero mesmo...
DEVEREAUX: A gente imaginou que poderia não dar grana, a ideia era mais pra recolocar nosso time em evidência por aqui.
MICOUD: Pois é, mas não seria mau se viesse uma graninha... Hahaha!
DEVEREAUX: Com certeza. Acho que pra primeira vez, tá muito bom. <voltando-se para o atendente do bar> Me traz duas cervejas, por favor.
MICOUD: E você aí, só na cerveja, né? Hahahaha! Vamos planejar melhor para fazer o próximo.
DEVEREAUX: Beleza, chefia. É isso aí mesmo. A gente tá no caminho certo! Agora deixa eu voltar lá com a galera, falou.

DEVEREAUX: Aí galera, ano que vem tem de novo, viu? Hahahaha!
MOREAU: Vai rolar mesmo?
DEVEREAUX: Vai, sim. Acabei de trocar ideia lá com o presida...
DUBOIS <interrompendo Damien>: Então quer dizer que deu dinheiro essa bagaça?
DEVEREAUX: Que nada, velho. Ficou pau a pau mesmo, mas acho que a publicidade que traz isso aqui é impagável.

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LA SAISON PARFEITE – s01e02: uma temporada inacreditável!

Sinópse: Ao final de sua primeira temporada comandando a equipe de Cannes, as câmeras se voltam aos bastidores do clube para conhecer mais a fundo um pouco do trabalho que tem feito o time ascender ao National 2.

Damien Devereaux - treinador do AS Cannes:
A atmosfera que criamos durante o campeonato foi tão imponente que os próprios adversários entravam em campo com medo do jogo, alguns poucos times vinham com a mentalidade de buscar a vitória e derrubar nossa grande sequência de resultados. Isso fez o meu papel na história ser bem claro: manter elevado o desempenho de todos os jogadores e a forma que escolhi para fazer isso era bem simples, manter tudo como estava. Não realizei nenhuma mudança no sistema de jogo, já que tava tudo funcionando direitinho e os resultados seguiam aparecendo.

Se observarmos o nosso calendário, fica claro o motivo pelo qual alcançamos o tão esperado título do nosso grupo no National 3 com quase sete rodadas de antecedência e de forma completamente imbatível! Era um absurdo o que esse time jogava, um jogo que nem parecia futebol de time amador com tanta organização e maestria na hora de executar as movimentações. Para exemplificar isso, nada melhor do que destacar o jogo contra o Villefranche Saint-Jean que ganhamos por 6x0 exercendo uma grande pressão sobre o adversário e colocando eles como meros espectadores na partida. Mas, claro, como eu disse teve time que queria nos vencer e dificultou bastante as coisas, como foi o caso do jogo contra o SC Bastia; o time da casa nos recebeu com a cortesia de marcar um gol logo aos nove minutos de partida e fez jogo duro pra anular nosso estilo de jogo [...] Mas o espírito guerreiro do nosso time apareceu até que conseguimos buscar o empate e virar o jogo para 2x1, despachando os adversários que se mostraram muito cascudos quando os defrontamos. Acabamos fechando a temporada na liga com um empate desagradável sem gols contra o Grand Avignon, simplesmente os adversários se fecharam atrás e praticamente abdicaram do jogo para cuidar da defesa.

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Eu diria que a única derrota que sofremos na temporada foi exclusivamente por minha culpa, porque eu fui mexer no esquema de jogo que estava funcionando bem para uma formação mais defensiva, pensando no abismo que divide a qualidade das duas equipes. Baseado em três zagueiros plantados lá atrás com dois alas que têm um pouco mais de liberdade para subir e mais três meio-campistas que tinham a instrução de dar apoio ao ataque e à defesa junto com um atacante solitário que pressionava tudo que era possível, eu pensei este esquema logo quando vi o sorteio dos 16-avos da Coupe de France.

Logo que sofremos o gol, ainda no começo, eu já pensei que tomaríamos uma sacolada vergonhosa mas decidi deixar um pouco para ver o que era possível fazer ali no campo. A resposta é bem clara: não fizemos nada e, com o gol, o Reims também não queria muito o jogo. Então logo por volta dos dez minutos do segundo tempo eu decidi que era necessário arriscar um pouco mais para tentar o empate e retornei à tática original, colocando Darnet e Lenzini para atuar nas extremidades do campo. A partir dessa modificação, vendo que o Reims estava mais contido em campo, eu percebi um claro aumento na produção das nossas jogadas, tanto que todos os nossos direcionados ao gol saíram depois das modificações, mas, infelizmente, não deu para buscarmos o empate e acabamos deixando a competição de cabeça erguida porque caímos brigando contra um adversário que disputa a Ligue 2.

Johan Micoud - ex-jogador e presidente do AS Cannes:
Logo após a vitória contra o Saint-Rémy que selou o título da liga eu fui para os vestiários parabenizar o empenho de todos na conquista do campeonato e, na saída, conversei bastante com Devereaux e disse a ele que estava extremamente satisfeito com os rumos que tomamos nessa temporada e que, por enquanto, seu cargo é intocável; também comentei que estava pensando, junto com Bernard, em fazermos uma reunião depois que encerrarem os jogos para decidir a respeito do próximo passo e a profissionalização do elenco.

[...] Assim que fizemos nossa última partida pelo National 3, o Damien veio até mim e pediu para fazer um curso de treinador. Eu tava um pouco receoso em liberar o curso, porque ele não tinha um contrato que dificultasse sua saída firmado com a gente... Mas, depois de conversar com ele, acabei aceitando o pedido e o clube arcará com um investimento de €673 para que ele se aprofunde na parte tática. Alguns dias depois, lá vem ele de novo... Dessa vez ele queria falar sobre o processo de profissionalização e, claro, essa demanda era muito importante porque era necessário subir esse degrau; combinamos uma reunião à tarde e, de lá, decidimos que começaríamos a tratar de organizar as coisas para nos tornarmos semi-profissionais. Como não sabíamos muito bem, a princípio, do que precisaríamos para conseguir melhorar o estatuto, deixei o prazo para fazer o anúncio bem à frente, mas acabamos fazendo esse anúncio antes do prazo.

Depois que subimos esse degrau, chamei o Damien para renovar seu contrato e foi bem engraçado o que aconteceu: ele chegou todo maluco, dizendo que tinha um monte de time ruim querendo levar o Thiam, que a gente precisava agir pra segurar o moleque. Porque já tinham levado o Baldé embora e, se continuasse assim, ele ia perder todo mundo. Ele falava muito e gesticulava aos montes, eu já não tava entendendo mais nada. Só pedi pra ele sentar e ficar calmo, porque daquele jeito não ia resolver coisa nenhuma. Aí eu disse pra ele que vamos resolver a situação do meio-campista, porque ele é realmente um jogador importante e muito promissor, mas eu queria falar com ele sobre outra coisa que era ainda mais importante pra ele. Então, entreguei um papel pra ele com o primeiro contrato de tempo parcial que fechamos depois de retomar o estatuto de semiprofissional. Depois falei pra ele o seguinte: "imagina o tanto de cerveja que dá pra comprar com €4 mil?"

Melvin Neves - meio-campista do AS Cannes:
Quem joga futebol sabe que é difícil do professor ter o grupo na mão, sempre tem as panelinhas e alguém querendo derrubar as coisas. Me disseram que quando ele começou o trabalho tinha gente que não sentiu firmeza nele... É normal, eu acho. Só que ele conversou bastante com todo mundo e disse que era de boa não gostar dele, só queria que jogassem futebol. Acho que o grupo comprou a ideia e foi pra campo fazer o que era pedido, funcionou muito bem. O Damien pedia sempre para que a gente fosse consistente, desse 100% e conseguiu fechar uma temporada invicto. Se não fosse por ele, acho que não dava pra fazer metade do que fizemos...

Bernard Lambourde - diretor do AS Cannes:
A gente tinha feito aquele camarote lá para o ano novo pra levantar dinheiro e não conseguimos quase nada. Tava muito difícil arrumar recursos e, no final, conseguimos um dinheiro de premiação pelo título do grupo no National 3, uns €20 mil. Tão logo o dinheiro chegou, já teve que sair uns €5 mil pra pagar os impostos sobre nosso lucro taxável. Ficamos no zero a zero praticamente, o que ganhamos pagou o que tivemos de despesa. É perigoso operar assim, mas é bem melhor do que ter que gerir as finanças dentro do vermelho, como fizemos durante quase toda a temporada.

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Basicamente nossas fontes de renda vieram de patrocínios e de prêmios das competições que participamos. Temos uma projeção de aumentar essas receitas mais pra frente; por exemplo, fechei um novo acordo com patrocinador de material esportivo por três anos num total de €275 mil. Acho que estamos no caminho certo, aos poucos vamos melhorando as coisas. Só não sei muito bem o que esperar financeiramente agora que nosso estatuto cresceu para semiprofissional, acho que deveremos aumentar um pouco os gastos e isso possa complicar a situação.

Jean-Jacques Asso - diretor de futebol juvenil do AS Cannes:
Nesse terço final de temporada eu comuniquei com Damien que daríamos início ao processo de captação de jogadores juvenis e que nos próximos dias já teria um pequeno plantel de garotos para que se pudesse avaliar. Fizemos uma divulgação massiva aqui na cidade e conseguimos juntar dezesseis garotos para disputar uma partida amigável contra nossa equipe juvenil. Logo que os jovens chegaram por aqui, Damien chegou com um dos olheiros e um preparador e pediu para que ficassem de olho nestes jovens e posteriormente entregasse uma lista de quais tinham algum futuro. Ele mesmo também faria suas observações, já que acabou indo ver o jogo que acabou em 2x1 para nosso time juvenil.
[...] Uns três dias após o jogo, ele veio até mim e entregou uma lista de jogadores que gostaria de ter a contratação priorizada, aqueles que estão em destaque na primeira imagem que mostrei, e os demais ele disse que poderiam se juntar mas que não pareciam ter muito futuro. No final das contas, todos acabaram assinando conosco seus contratos amadores e seguem treinando junto com nosso juvenil.

Charles Lefebvre - torcedor do AS Cannes:

Em 03/03/2018 at 09:28, 2sakakibara disse:

O Cannes necessita firmar um compromisso de longo prazo contigo JÁ. Você vem resgatando o orgulho futebolístico da cidade!

Honestamente, eu tinha me esquecido que o Cannes jogava futebol. Fazia tanto tempo que eu não via esse time jogar o mínimo possível que até deixei de ir ao estádio... Só voltei depois que esse treinador novo chegou. Achei que ia terminar a decadência ali mesmo, mas acabei me surpreendendo. O cara se mostrou bem apto pra trabalhar com o time e tem colocado os jogadores para jogarem um bom futebol. Eu acho que esse cara não pode ir embora, porque ele é um dos melhores treinadores que passaram por aqui nos últimos tempos. O Micoud não pode deixar esse cara ir embora, tem gente voltando para o Stade Pierre de Coubertin e é esse rapaz que tem feito as pessoas voltarem; porque é um futebol bonito de se assistir. Lembra até aquele Cannes de 92, quando conseguiu voltar pra Ligue 1 com o Zidane comendo a bola no meio de campo...

 

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Uma coisa é certa, vai começar, se já não tiver acontecendo, a chover convites de outros clubes após esse sucesso com o Cannes até o momento. Como o os resultados são mais que animadores, dificilmente um convite de outro clube tiraria o Devereaux do seu posto. Que o sucesso continue!

 

Ah! Na parte anterior de comemoração de virada de ano, estava imaginando que iria entrar grana, mas pena que foi só um momento utópico, utopia nesse começo, porque a tendência é que o clube tome vôos mais altos.

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Rapaz, fiquei um tempo sem entrar no fórum e muita coisa aconteceu no seu save!
Que belíssima campanha no campeonato, de parabéns! Time com uma veia ofensiva tremenda.
Quem foi o artilheiro da temporada? Vi que o Lenzini e o Merlen tavam metendo gol embolados.
Sobre a parte financeira, tá se salvando com os prêmios, porque clube pequeno sofre demais com a parte financeira.

No aguardo da continuação, história muito bem contada!

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Foi uma primeira temporada muito boa mesmo, o Cannes sobrou na 5ª divisão e ganhou o título merecidamente. Parabéns! 

Quais são seus planos para a quarta divisão? Sei que você já comentou alguns, mas em geral qual vai ser a estratégia - por exemplo, pretende manter a equipe ou vai investir em reforços? Por ser uma divisão acima, pensa em mudar o estilo de jogo da equipe?

Estou acompanhando. Boa sorte na continuação!

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L'ATTAQUE DU DRAGON DE FEU – s01e03: entendendo o desempenho dos dragões [season finale]

Sinópse: Devereaux explica o que foi o Cannes de 2017/2018 com base nas estatísticas individuais e de clubes do National 3 e projeta o que espera encarar pela frente na próxima temporada.

Damien Devereaux - treinador do AS Cannes:
 Entender o que aconteceu nessa temporada é simplesmente algo complicado. Ninguém esperava a campanha que fizemos. Eu cheguei querendo que o time fizesse o simples: soubesse defender e encontrasse uma forma de construir as jogadas de perigo. Nada demais, eu já tinha mostrado o nosso 4-5-1 e o que eu pretendia com ele, o que esperava de cada jogador que estivesse em campo, ainda mais porque cheguei no time com uma situação bastante delicada com pouquíssimos jogadores à disposição [...] o trabalho de Micoud na busca de montar o time rendeu bons frutos e peças ainda melhores. Eu tinha pedido, para além da construção do plantel, dois jogadores específicos: os meias Melvin Neves e o Momar Bangoura. Foram jogadores indicados pelos olheiros e que chegaram aqui para fazer testes e acabaram me convencendo; em princípio, o Bangoura era reserva mas acabou não tendo muitas oportunidades, até que veio conversar comigo e prometi dar mais tempo de jogo a ele. Então me lembrei do motivo pelo qual pedi sua contratação: ele se mostrou muito eficaz no meio campo, tanto como construtor de jogo quanto como recuperador de bolas, que foi uma forma diferente que encontrei para fazer o jogador priorizar tanto a defesa quanto o ataque com a mesma intensidade. Ele acabou participando mais na segunda função, tomando o espaço de Anziani. E, com seu destaque, senti que aquele setor era o nosso ponto mais forte: tínhamos cinco jogadores perfeitamente capazes de ocupar três lugares de titular.

[...] Eu achava nosso ataque um setor carente. O Merlen vinha atuando como titular, mas frequentemente encontrava dificuldades com a bola. Até que o Baldé resolveu dar o ar de sua graça e se tornou o artilheiro do time na liga, com 12 gols em 12(5) aparições. Só que mesmo com os gols, eu penso que ambos não chegaram a ser grandes destaques no nosso time. Principalmente porque o nosso meio, como eu disse, criava as jogadas de uma forma incrível e, também, os jogadores de beirada, como Darnet que era nosso extremo direito e Lenzini que atuava como segundo atacante fechando pela esquerda esbanjavam categoria no que eu queria que eles fizessem, sobretudo quando chegavam com os cruzamentos, forma que a maioria dos gols feitos tanto por Baldé quanto por Merlen se concretizavam. Os dois eram meio que a válvula de escape do time pelas laterais e a parceria que Lenzini construiu com o Gillet, pela esquerda, foi impecável. As ultrapassagens do lateral, quando ele fechava e trazia a marcação, sempre criavam muito perigo para o adversário. Éramos um time perfeitamente equilibrado e isso se converteu no estrondoso aproveitamento de quase 90% dos jogos! E o título com toda aquela diferença de pontuação foi, sem sombra de dúvidas, completamente merecido por conta de todo esse panorama que o time trazia dentro de campo, sabendo variar as oportunidades, criadas tanto pela faixa central com auxílio dos três meias quanto pelos lados com o suporte dos quatro jogadores que atuam pelas extremidades.

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Isso se reflete facilmente nas estatísticas individuais da competição: vemos o Bangoura liderando o índice de classificação média, com 7.65 pontos, basicamente pela função que exercia no suporte de todos os momentos da equipe, tanto ofensivos quanto defensivos, sendo impecável também em seus desarmes. Assim como o próprio Mickäel Darnet que ficou como o quinto jogador com maior classificação média em virtude de sua forma incisiva de partir para cima dos adversários, ficando em segundo lugar como melhor driblador da competição, com uma média de 4.44 dribles por jogo e sendo o maior assistente, com nada menos do que 12 passes para gol e, nessa parte de assistência, também encontramos Lanzini, nossa outra válvula de escape que atuava pela esquerda, com 9 passes para gol, empatado em terceiro lugar com outros dois jogadores do SC Bastia. Depois de darmos conta das qualificações dos nossos jogadores de beirada, é notável que absolutamente todas as cinco primeiras posições do índice de passes acertados pertencem ao nosso time. O Thiam liderou estas estatísticas, com 90% de passes certos durante a temporada completa, sendo o principal jogador de ligação do setor defensivo com o meio-campo e o ataque, jogando como um volante e mostrando sua qualidade no setor. Na sequência vemos o mesmo Bangoura que se encontrou como um jogador mais agudo ofensivamente, sempre encontrando boas formas de distribuir o jogo. O terceiro jogador de meio-campo que compõe as estatísticas é o Anziani, em 5º lugar com 86% de passes acertados, que revezou com o Bangoura.

Em terceiro e quarto lugares temos o nosso atacante Romain Merlen que, como disse, acabou perdendo um pouco do espaço com o bom momento que passava o Baldé, mas que seus 88% de passes corretos reflete claramente o que eu esperava dos meus atacantes: se não der para chutar em gol com uma boa oportunidade, que devolvesse a bola para outro jogador em busca de encontrar uma forma diferente de colocar a bola nas redes. Por fim, nosso lateral direito Mickäel Cérielo e capitão do time que mostrou um entrosamento espetacular com o Darnet, mas também com os homens mais centralizados pelo meio, não procurava tanto o cruzamento, já que não era das suas melhores qualidades, mas sempre que cruzava a bola era venenosa.

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Analisar as estatísticas de passe dos jogadores e entender que eles costumam sempre ter altos índices de acerto implica na própria forma como concebemos o estilo de jogo: eu não queria apenas passes curtos, queria passes que trouxessem alguma relevância no jogo. Então era necessário que mantivéssemos a bola e a movimentação dos jogadores de lado do campo eram essenciais para isso. De alguma forma eles puxavam a marcação: pela esquerda, Lenzini mostrava vontade de se infiltrar na área e, com isso, puxava o lateral deles pra lá. Assim, o nosso lateral esquerdo podia subir com maior liberdade ali no setor e facilitar as coisas com um cruzamento ou mesmo rolando a bola para quem vinha de trás. Pela direita, Darnet recebia a bola e recuava com o lateral e, assim, o marcador ia em busca do nosso jogador que estava com a bola, deixando o ponta livre para recebê-la novamente nas costas da defesa e partir pra dentro da área ou cruzar. Esse estilo de jogo, com passes sendo realizados de forma consciente nos fez ter 81% de passes corretos, liderando esse aspecto na divisão com certa folga. Além disso, a constante troca de passes em busca de encontrar um jogador na melhor posição possível para ameaçar o adversário nos fazia sempre ter a bola nos pés e reduzir a capacidade do adversário em nos ameaçar, tanto que dos 11 gols que sofremos, a maioria deles foi em função de algum erro de passe na criação da jogada que um zagueiro dava uma bicuda pra frente e pegava nossa defesa mais desguarnecida, já que estávamos no momento ofensivo. Ainda assim nós tivemos a defesa menos vazada do campeonato. Outro aspecto interessante a ser observado é a quantidade de faltas que nós sofremos, o alto número de 335 faltas sofridas é entendido pela letalidade que nosso time mostrou na hora "de dar o bote".  Quando o adversário percebia que era ali, naquele momento que achamos o espaço esperado para fazer o gol, a forma mais fácil de evitar era parar a jogada com uma falta. Por fim, a questão da posse de bola é simples: toda a nossa concepção de jogo passava por ter a bola em busca do melhor momento para invadir a área adversária e buscar o gol. Então o índice de 57,65% que nos dá a liderança absoluta dessa estatística mostra como todo desempenho em campo estava perfeitamente alinhado com a simplicidade que busquei aplicar ao nosso sistema de jogo e criou marcos históricos no National 3 que dificilmente serão batidos por outros clubes.

Agora, o que projetar para o National 2? O campeonato, assim como o National 3, dá o acesso apenas ao time que se sagrou campeão ao final das trinta rodadas. A diferença aqui é que os times "B" não garantem o acesso, então se um deles acabar na liderança quem sobe é um time principal. Chegamos no Grupo C que está recheado de segundas equipes de times que militam nas duas primeiras divisões francesas. Entre eles, os principais são o Lens B, atual campeão, Auxerre B e Troyes B, ambos promovidos pelo título em seus grupos. Porém teremos aqui adversários mais tradicionais de ligas inferiores como o Beauvais-Oise e o Créteil-Lusitanos e o Dunkerke que foi rebaixado. De acordo com a previsão estabelecida pela imprensa nós somos os favoritos para o acesso, mesmo que eles nos deem como consolidados no 6º lugar, com todos os times B credenciados a fechar a época em nossa frente. A nossa maior dificuldade vai ser manter alguns jogadores que desde o final da temporada passada têm estado no radar de times melhor posicionados com o nosso rival Fréjus Saint-Raphäel de olho em pelo menos seis atletas. Conversei com o Micoud e disse que ele teria que negociar com alguns para celebrar um contrato em tempo parcial com nosso time, só os principais jogadores que estiverem sofrendo um assédio maior dos outros times. Outros, no entanto, buscaremos tentar manter com contratos amadores para não ter tanto impacto em nossas finanças. 

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Jogador do Cannes protegendo a bola para iniciar o momento ofensivo da equipe, o momento crucial para o destaque individual e coletivo dos atletas.

[...] Já estamos sofrendo com algumas baixas de atletas que preferiram se juntar a outros clubes e a situação tem se complicado bastante. Acho que o principal nome foi o Ablaï Baldé, que foi para o Red Star, do National, depois de ser nosso artilheiro no National 3. Outro importante atleta que saiu foi o goleiro Maxime Montay, nosso titular na meta. Só que a maior dificuldade tem sido captar jogadores, porque Micoud está a frente de outras coisas desde que o time se tornou semiprofissional e trouxe Alain Cantareil para assumir as funções na direção de futebol e ele tem encontrado dificuldades para buscar jogadores. Pra piorar, o Valenciennes veio até aqui buscar meu auxiliar técnico para assumir a função de olheiro por lá e aí me complicou bastante as coisas. Para suprir a saída dele, o Micoud foi bem rápido e acabou contratando o Jean-Jacques Mandrichi, nosso ex-atacante, que não atuou muito sob meu comando, para ser meu braço direito no comando técnico do clube. Outra coisa que pode ser bastante complicada é a questão da base: eu quero dar tempo de jogo a alguns atletas que me parecem promissores, mas a liga não autoriza que menores de 16 anos atuem no campeonato, e os jogadores que estou interessado em promover todos ainda não atingiram essa idade. Devo buscar isso na segunda metade da competição.

Mas mesmo assim eu estou tô bem confiante para essa temporada, porque conseguimos fechar uma parceria com o Le Havre, da Ligue 2, para buscar jogadores por empréstimo sem custos. Ainda que a liga tenha a restrição de dois jogadores emprestados por temporada, eu acho que dá pra buscar duas peças que venham para somar nos setores que considero fundamentais de nosso esquema tático. Além disso, se mantivermos uma espinha dorsal principalmente no meio de campo - e acho que estamos nesse caminho, com Bangoura e Thiam sob contrato de tempo parcial - temos a possibilidade de manter o bom aproveitamento do nossa filosofia de jogo já que o nível das demais equipes que competirão pelo acesso são semelhantes ou até pior do que os do National 3. Então, com os times B fora da equação, nossas chances se mantêm bem elevadas no que diz respeito ao acesso ao terceiro escalão.

________________
ps. Na próxima atualização eu trarei as transferências de forma mais detalhada, porque esse relato foi mais voltado para a parte de estatísticas e de projeções, então para essa segunda parte eu trouxe um pouco do que eu tenho passado nesse comecinho.

ps2. Tomei como base pra escrever essa atualização os comentários do pessoal, mas as respostas mais breves seguem no spoiler abaixo.

Spoiler
Em 04/03/2018 at 09:27, Vannces disse:

Uma coisa é certa, vai começar, se já não tiver acontecendo, a chover convites de outros clubes após esse sucesso com o Cannes até o momento. Como o os resultados são mais que animadores, dificilmente um convite de outro clube tiraria o Devereaux do seu posto. Que o sucesso continue!

Ah! Na parte anterior de comemoração de virada de ano, estava imaginando que iria entrar grana, mas pena que foi só um momento utópico, utopia nesse começo, porque a tendência é que o clube tome vôos mais altos.

Pois é, Vannces. Como eu coloquei ao longo da atualização os times têm caído em cima da gente para desmontar nosso time e estou tendo um pouco de dificuldade nessa gestão porque se eu fechar contrato com todo mundo eu corro o risco de endividar muito o clube e isso atrapalhar o próprio desenvolvimento. Então eu tomei como política renovar o contrato com jogadores que eu julgo mais importantes para manter eles por aqui e os demais, quando têm alguém de olho, eu tento fazer contrato amador de produtividade. Eu ainda não recebi nenhuma proposta para sair, mas o Devereaux só sai se a diretoria tirar e, pela proposta que recebeu, a diretoria quer manter ele com as raízes bem fincadas no time, porque €4 mil euros é muita grana.

A parte da comemoração de virada de ano foi mais pra encaixar com o propósito da história em buscar formas alternativas de desenvolvimento. Eu acho que estamos no caminho certo do crescimento, porque mesmo que alguns jogadores relativamente importantes saiam do clube, acho que são poucos ali que, no momento, são insubstituíveis.

Em 04/03/2018 at 13:47, EduardoSofiate disse:

Rapaz, fiquei um tempo sem entrar no fórum e muita coisa aconteceu no seu save!
Que belíssima campanha no campeonato, de parabéns! Time com uma veia ofensiva tremenda.
Quem foi o artilheiro da temporada? Vi que o Lenzini e o Merlen tavam metendo gol embolados.
Sobre a parte financeira, tá se salvando com os prêmios, porque clube pequeno sofre demais com a parte financeira.

No aguardo da continuação, história muito bem contada!

Opa, Eduardo. É verdade, adiantei bastante. Mas é porque foram poucos jogos nessa primeira temporada, só 28 pelo campeonato e mais alguns pela Coupe de France; acaba que vai bem rápido... Para se ter uma ideia, só as ligas profissionais (Ligue 1 e 2) que têm 20 equipes, o National tem 18, mas disputa também a Coupe de la Ligue, então acaba tendo um calendário maior. As demais não têm muitos jogos, só tem um calendário um pouco maior quando vão bem na Coupe de France, coisa que não é tão difícil porque a maioria dos grandes, quando entra, joga com time reserva (que acaba competindo com esses times no N2 e N3). Tanto que até na realidade, nos últimos 10 anos, vários times do National e National 2 (antigo CFA) chegaram às semifinais e até à final. Nessa temporada, por exemplo, tem confronto do Les Herbiers com o Chambly, todos do National, disputando qual deles vai pra final. Detalhe que os dois tão brigando pra não cair na liga, hahaha!

Eu nem tinha reparado que colocaram premiação pro N3, achei que ia subir no apuro financeiro mesmo, mas felizmente teve uma premiação modesta só que importante. Agora no N2 eu vi que os prêmios são melhores, mas com o estatuto de semiprofissional os nossos gastos também serão mais altos. Então não sei muito bem o que esperar das finanças no final da temporada, espero que não estejam com um rombo maior de €200 mil. Valeu!

Em 04/03/2018 at 15:32, Tsuru disse:

Foi uma primeira temporada muito boa mesmo, o Cannes sobrou na 5ª divisão e ganhou o título merecidamente. Parabéns! 

Quais são seus planos para a quarta divisão? Sei que você já comentou alguns, mas em geral qual vai ser a estratégia - por exemplo, pretende manter a equipe ou vai investir em reforços? Por ser uma divisão acima, pensa em mudar o estilo de jogo da equipe?

Estou acompanhando. Boa sorte na continuação!

Oi, Tsuru. Como eu expliquei nessa atualização aqui de cima o time correspondeu perfeitamente a tudo o que eu esperava que fizesse. Eu lembro que no meu save com o Parma, no FM17, eu tinha chegado muito perto de fazer o time aplicar certinho o que eu tinha projetado; nesse 18 eu achei que ficou impecável a fidelização do que eu pedia com a tática e a forma como os jogadores executavam, ainda mais porque o time era amador e os jogadores não têm os atributos mentais lá tão altos para acertar o momento de ir pra cima buscar o gol. Se não me falha a memória, de todos os 11 gols que o time tomou, uns 6 ou 7 foi por conta de algum erro na construção de jogo (o que teve de bola batendo nas costas dos jogadores não foi brincadeira hahahaha), só que muitas vezes dava pra recuperar; o problema era quando chegava um zagueiro espanando a bola e pegava um atacante que batia os zagueiros na corrida (e olha que a linha do time era normal)

Com relação às perguntas, tomei elas como direcionamento para escrever a atualização mas não custa responder mais diretamente. Eu queria muito manter a base e contratar pontualmente, mas eu já vi que vou ter algumas dificuldades. Os jogadores que considero essenciais do ponto de vista técnico eu já fechei contrato semiprofissional pra dificultar a saída sem custos. Os reforços tão na mão do diretor de futebol, mas tá difícil ele encontrar alguma interessante que valha a pena. Eu tô confiando mais nas indicações dos olheiros e tentando trazer alguns para testar em campo, depois repassando a indicação pro diretor fechar o contrato. Quanto ao estilo de jogo, acho que dá pra manter ele no National 2. Os times não são lá tão diferentes assim em relação aos do N3... Olhando a classificação da última temporada, os times B são mais fortes e têm maiores chances de ficar lá em cima tirando pontos dos reais adversários ao acesso. Agora que dos quatro times que subiram, três são times B (e todos da Ligue 2), acho que facilita as coisas pra mim.

 

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Dois pontos interessantes na conclusão de tudo que você disse: em primeiro lugar o fato do seu time perder peças importantes, inevitável e desafiador no final das contas, o que pode dificultar um pouco na sequência da competição. Outro ponto são os times que podem ficar a sua frente, mas não sobem e isso é muito vantajoso.

Embora não haja dinheiro para grandes mudanças, ainda assim estou curioso com o fechamento do elenco e rendimento dele nessa próxima temporada. Acompanhando.

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Temporada matadora e uma conclusão muito bacana para o fim da temporada. Sua narrativa é fascinante e eu gostei muito da forma como respondeu os leitores com suas palavras. Agora é entender em que patamar o Cannes está no National 2 e ver se consegue ascender mais ainda. Boa sorte e acompanhando!

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  • Vice-Presidente

Gostei da maneira que você está escrevendo e acredito que é algo diferente do que temos aqui, mas mesmo assim, acredito ser necessária algumas imagens no corpo dos textos (jogos, tabelas, etc.), ou então um destaque mais claro, já que você postou muita coisa recentemente e os textos estão bem extensos, no futuro, pode acabar ficando cansativo se seu ritmo continuar assim.

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2 horas atrás, Vannces disse:

Dois pontos interessantes na conclusão de tudo que você disse: em primeiro lugar o fato do seu time perder peças importantes, inevitável e desafiador no final das contas, o que pode dificultar um pouco na sequência da competição. Outro ponto são os times que podem ficar a sua frente, mas não sobem e isso é muito vantajoso.

Embora não haja dinheiro para grandes mudanças, ainda assim estou curioso com o fechamento do elenco e rendimento dele nessa próxima temporada. Acompanhando.

A parte de perder jogadores que têm tido boas aparições no time titular é algo que vai nos complicar bastante, mas a contrapartida de que os cinco times cotados para ficar à nossa frente não podem garantir o acesso acaba sendo uma mão na roda para tentar ascender ao Championnat National. Acho que no final das contas fica bem equilibrado. Só precisamos saber buscar peças de reposição para não ficarmos reféns dos possíveis imprevistos com o time titular, só que a dificuldade em encontrar bons jogadores a valores mais acessíveis tem complicado bastante. E o fato de que alguns jogadores interessantes da base não podem jogar a liga é algo que me engessa bastante, porque embora eles não tenham capacidade para serem escalados com frequência no time titular, um pouco de tempo de jogo pode ser muito bom pro desenvolvimento... E aí a minha dúvida: será que busco jogadores para suprirem os setores e acabo relegando a garotada quando eles estiverem aptos a jogar? Ainda não consegui decidir. hahaha

Obrigado pelo comentário, Vannces!

2 horas atrás, marciofujarra89 disse:

Temporada matadora e uma conclusão muito bacana para o fim da temporada. Sua narrativa é fascinante e eu gostei muito da forma como respondeu os leitores com suas palavras. Agora é entender em que patamar o Cannes está no National 2 e ver se consegue ascender mais ainda. Boa sorte e acompanhando!

Fico feliz que esteja gostando da forma como tenho tentado propor as coisas na narrativa, ainda mais que ela esteja conseguindo prender a atenção. Porque um dos receios que tive era justamente o que o Henrique propôs abaixo: de ter muito texto e acabar cansativo ou desinteressante. No National 2 eu tô bem confiante no acesso, acho que mesmo com algumas perdas no elenco nosso time está no mesmo nível do que os demais times que disputam a vaga para o Championnat National; o nosso ponto-chave de desequilíbrio é o sistema tático que se mostrou muito efetivo no N3. Valeu pela força, Marcio! :)

1 hora atrás, Henrique M. disse:

Gostei da maneira que você está escrevendo e acredito que é algo diferente do que temos aqui, mas mesmo assim, acredito ser necessária algumas imagens no corpo dos textos (jogos, tabelas, etc.), ou então um destaque mais claro, já que você postou muita coisa recentemente e os textos estão bem extensos, no futuro, pode acabar ficando cansativo se seu ritmo continuar assim.

Pois é, Henrique. Essa parte da narrativa é algo que eu tenho gostado muito de trabalhar mas desde o princípio, quando ainda estava escrevendo as primeiras atualizações, eu estive bastante preocupado que acabasse ficando maçante de alguma forma. Tanto que busquei inserir imagens que, quando não eram do FM, tinham a ver com o contexto tratado na atualização como uma forma de deixar o texto menos carregado e um pouco mais imersivo, mas não sei se isso tem sido o bastante. Nessa última atualização que eu senti no momento em que li a falta de uma imagem por ali no meio e já busquei tentar corrigir de alguma forma. Agradeço bastante esse retorno sobre as postagens, é sempre bom ver o que posso melhorar. Obrigado pelo comentário!

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Um ótimo fim de temporada, mas essas saídas podem ser sentidas pela equipe.
Será necessário correr atrás de novos reforços de qualidade, principalmente para a vaga do Baldé. Em equipes pequenas, você não se pode dar ao luxo de errar na contratação.

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Muito legal sua trajetória até agora no Cannes. Agora... de onde você tira tanta inspiração pra texto? Eu já pensei em fazer uma carreira e a minha ideia era criar algo que envolvesse uns textos, mas depois de um tempo minha criatividade iria pro saco.

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6 horas atrás, 2sakakibara disse:

Um ótimo fim de temporada, mas essas saídas podem ser sentidas pela equipe.
Será necessário correr atrás de novos reforços de qualidade, principalmente para a vaga do Baldé. Em equipes pequenas, você não se pode dar ao luxo de errar na contratação.

As saídas vão ser sentidas, com certeza. Eu só acho que não vão ser tão sentidas porque a liga acaba sendo bem dividida entre os times que têm grandes elencos (os times B) que felizmente não podem ser promovidos e os times que não têm tanta apelação mas podem conseguir o acesso mesmo não levando o título (todos os outros). Mas com certeza vamos precisar de reforços, mas dependo do diretor de futebol (na última temporada o Micoud tentou contratar uns 6 goleiros diferentes e eu vetei todos, porque julguei que não tínhamos carência nessa posição). Valeu pelo comentário!

2 horas atrás, VitorSouza disse:

Muito legal sua trajetória até agora no Cannes. Agora... de onde você tira tanta inspiração pra texto? Eu já pensei em fazer uma carreira e a minha ideia era criar algo que envolvesse uns textos, mas depois de um tempo minha criatividade iria pro saco.

Opa, Vitor. Seja bem vindo! Eu sempre gostei bastante de escrever. Acho que as coisas acabam vindo com certa tranquilidade porque é algo que, neste caso, também faço para me distrair nas horas vagas. Coisa de dez, quinze minutos eu escrevo uma atualização. Se você não quer criar um tópico contando uma história ficcional por aqui porque acha que te falta criatividade, tenta fazer uma coisa mais enxuta com os acontecimentos do save mesmo. Tira uns prints dos jogos, das contratações, do elenco, da classificação, etc. e escreve um pouquinho do que aconteceu, aí tá pronta a atualização.

Se você quiser ter uma base de como se nortear para fazer isso, dê uma olhada na Central de Informações. Tem tudo o que você precisa saber para participar da área como escritor. Dê uma olhada também nas Histórias Memoráveis e no Recanto das Histórias, porque lá têm vários estilos diferentes de como se contar uma carreira. Além, claro, de dar uma passada no tópico dos outros autores para ver como eles contam seus saves. Aposto que você logo se motiva e cria um tópico para compartilhar seu jogo com a gente! :)

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NOUVELLE SAISON, NOUVELLE PLANIFICATION s02e01: contornando as adversidades

Sinópse: Com algumas dificuldades batendo à porta do AS Cannes, os relatos do pessoal responsável pelo futebol no clube tenta explicar um pouco de como foi o planejamento de ações para a temporada 2018/2019 e se foi o suficiente para corresponder às expectativas nesta primeira metade do National 2.

Alan Cantareil - diretor de futebol do AS Cannes:
– O Micoud me convidou para assumir as funções na gestão do futebol como diretor pouco tempo depois do anúncio oficial de que o clube tinha mudado o estatuto, sabe? Não pensei duas vezes e topei a empreitada, mas nós acabamos sofrendo muito com outros times chegando junto de nossos jogadores. [...] Nesse período eu conversei bastante com o Damien, porque ele era o treinador e não seria possível manter todo mundo... Eu precisava que ele indicasse os principais nomes para tentarmos segurar por aqui. Ele me passou uma lista com uns seis nomes e eu fui correndo atrás deles para buscar a renovação [...] mas não deu para segurar todo mundo, porque nossa realidade financeira é bem modesta e os valores não enchiam os olhos, sabe? Acabamos conseguindo renovar com dois jogadores: o lateral Kenny Gillet e o meia Momar Bangoura, além do Abdou Aziz-Thiam, que já tinha contrato antes de eu chegar.

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No final das contas tivemos um grande baque com as saídas de jogadores que se destacaram. Acho que as principais perdas foram do atacante Ablaï Baldé, do goleiro Maxime Montay e do lateral Sebastien Cantini, respectivamente saindo para Red Star, Hyères e Fréjus Saint-Raphäel. As saídas dos reservas Brahim Bem-Dahoud, que era imediato pelos lados ofensivos do campo, e do goleiro reserva Allan Pelletier também foram bastante sentidas.

Para tentar suprir essas ausências eu busquei por conta própria os dois empréstimos que realizamos: o ponta esquerda Mazire Soula  e o atacante Evann Guessand junto ao Le Havre e Nice, respectivamente. Além do ponta direita Alexandre Gameiro  que estava sem contrato. A pedidos de Damien, buscamos o meia Enzo Pollano para dar opção no plantel. Ambos chegaram com contratos amadores de produtividade. [...] No momento, nosso foco é buscar um goleiro mais seguro para assumir a meta, sabe? Porque os dois goleiros que temos à disposição ainda são jovens e um pouco inseguros.

Damien Devereaux – treinador do AS Cannes:
– Foram muitas baixas no elenco para essa nova temporada, mas o que mais sentimos foi com a saída dos dois goleiros. O Montay tinha feito uma temporada segura na frente da nossa meta e o Pelletier, quando exigido durante uma lesão do titular, não comprometeu e fez bons jogos. Isso fez com que nosso diretor voltasse muito seus esforços para trazer um goleiro, mas acabou não conseguindo fechar com um substituto que preferia sempre ir para outra equipe.

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Acabamos tendo que fechar essa janela de transferências com um plantel um pouco inferior ao da última temporada, mas penso que o setor mais importante conseguiu permanecer intacto. Nosso setor de criação ofensiva segue contando com as mesmas peças que conquistou o título do National 3 e os atletas que chegaram por empréstimo trouxeram uma boa profundidade tanto para o lado esquerdo da frente quanto para o ataque.

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Desse nosso elenco tenho de destacar a qualidade do Abdou-Aziz Thiam, que é um jogador que espero manter no clube por quanto for possível por tudo que tem feito em campo e ser nosso melhor jogador. Além dele, Momar Bangoura tem se mostrado muito aplicado taticamente junto com o Melvin Neves sendo os três pilares de nosso setor de meio-campo. Também contamos com a boa prestação de Kenny Gillet pela lateral esquerda que foi um jogador de fundamental importância na última temporada, mas nesta tenho utilizado ele mais centralizado na defesa por conta de sua força mental [...] para fechar os destaques, nossos jogadores que atuam pelos lados no último terço do gramado: Thomas Lenzini e Mickäel Darnet que se mostraram jogadores bastante inteligentes na abordagem do jogo e sempre criando situações perigosas contra nossos adversários.

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[...] No momento que eu percebi um possível desmonte do nosso plantel eu pensei que teríamos muitas dificuldades para alcançar o acesso, mas eu tinha certeza de que alcançar a expectativa de ocupar uma posição no meio da tabela como Micoud desejava era facilmente alcançável, tanto que eu sentia mesmo que dava para chegar na briga pela subida porque eram poucos os adversários diretos que tinham um nível parecido com o nosso, mesmo nesse período de rápida turbulência que passamos.

Pretendi realizar uma pré-temporada um pouco mais longa, para dar tempo de trabalhar o aspecto físico dos jogadores porque poderíamos ter duas partidas numa mesma semana ou até mesmo semanas sem um jogo, então era importante que eles estivessem em boa forma física. Além disso, nos amistosos busquei começar de forma mais leve contra adversários mais tranquilos – como nossos reservas e o outro time da cidade – e depois ir apertando mais contra os times B do Nîmes e do Nice, além do forte time do Le Havre.

Johan Micoud – ex-jogador e presidente do AS Cannes:
– Essa turbulência que tomou conta de nosso time durante o verão de 2018 não abalou muito a confiança do Damien, porque várias vezes eu fui conversar com ele para saber se seria necessário fazer uma reavaliação das coisas e ele disse que isso uma hora ia passar, porque nossa competição não era com os times B que têm folhas salariais infinitamente superiores à nossa. Que nossa briga era com os outros times da liga que estavam em condições parecidas de competitividade semelhantes.

Eu só fui me tranquilizar mesmo quando vi os resultados em campo mostrarem que estávamos acima do que eu imaginei que poderíamos estar. Nosso futebol, mesmo em um nível superior, seguia bem consistente embora algumas limitações por causa de adversários mais qualificados. Destes, eu destaco alguns jogos: a vitória fora de casa sobre o Amiens B por 4x2, em que nosso jogo foi composto por todos os elementos que nos credenciaram ao título do National 3 e a derrota para o Lens B por 2x0 numa partida em que os adversários mostraram o motivo pelo qual eles têm o melhor plantel da liga anulando completamente nosso jogo.

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Já pela Coupe de France que minha preocupação foi um pouco maior porque nossas exibições não mostraram muito da nossa força, mas apresentaram várias de nossos problemas. Fizemos a nossa estreia contra o Cannet-Rocheville, do National 3, fora de casa e tivemos muita dificuldade para seguirmos na competição, eliminando os adversários apenas nas penalidades depois que o jovem Jason Mukulu defendeu o pênalti de Hidasse. Na sequência da competição, também tivemos dificuldades para ultrapassar o Bastia-Borgo com um gol salvador de Melvin Neves aos 49 minutos da segunda etapa, praticamente último lance de um jogo que parecia destinado a ir para a prorrogação. Nosso próximo adversário será o Marvejols Sports, time amador das Divisions d’Honneur francesas, e nossa expectativa é seguir em frente na competição.

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O fato de Damien ter apostado na força tática em vez de buscar jogadores que pudessem desequilibrar sozinhos acabou sendo acertada, pois fazemos uma campanha bem consistente e, inclusive, acima das expectativas. Brigamos pelo título do nosso grupo no National 2 somando 33 pontos ao final das primeiras 15 rodadas e os times que nos seguem mais de perto não chegam a oferecer riscos na busca pela promoção ao Championnat National.

Além disso, uma coisa que tem me agradado bastante é a aposta de Damien nos nossos jovens jogadores. Durante a pré-temporada ele buscou dar algumas oportunidades ao Cardinale, para avaliar seu futebol e agradou bastante, o que fez ele deixar o jovem treinando junto com os titulares, mesmo impossibilitado de atuar na liga por conta da idade. Assim que o garoto completou seus 16 anos, foi escalado para o banco de reservas e entrou no jogo contra o Poissy aos 10 minutos do segundo tempo. Amine entrou sem sentir o peso de uma estreia no time principal e, inclusive, foi quem trouxe a salvação após marcar o gol que nos deu a vitória por 2x1 sobre os adversários.

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O AS Cannes continua no topo mesmo contra adversários mais qualificados graças ao grande trabalho do treinador Devereaux, que fica evidente a cada partida.
A diretoria ousou, apoiando um projeto de vanguarda e os frutos vieram rapidamente, dentro e fora de campo! Allez Dragons \o/

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  • Vice-Presidente

Vai mantendo a liderança, que é o fator mais importante nesse momento, apesar de ter duas equipes B na cola.

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Incrível como que, mesmo sofrendo um desmanche você ainda consegue estar em primeiro, com números expressivos. O técnico até aqui vem fazendo um excelente trabalho frente a equipe do Cannes. Esse rapaz, o Thiam parece bola, tem bons status pra divisão em que se encontra.

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Seja bem-vindo, é bom estar de volta e ver tantas novas histórias aqui na área. Além de terem aparecido em uma quantidade razoável, a qualidade também vem sendo bem alta.

Boa sorte na continuação do seu desafio em um dos meus países preferidos no mundo do FM.

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Vem realizando um bom trabalho no Cannes e isso se reflete no apoio da diretoria.  Agora tem que se preocupar com os times B, pois pdoem atrapalhar a caminhada para subir de divisão. Boa sorte na sequência.

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A saída de jogadores costuma ser o que mais complica para os treinadores, você conseguiu trazer peças para recompor e independente de ter ou não conseguido coesão após perder e trocar peças, o time vem rendendo muito bem, o que dá grande esperança para a subida. Se continuar nesse ritmo será um feito fantástico. boa sequência!

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Em 07/03/2018 at 15:33, 2sakakibara disse:

O AS Cannes continua no topo mesmo contra adversários mais qualificados graças ao grande trabalho do treinador Devereaux, que fica evidente a cada partida.
A diretoria ousou, apoiando um projeto de vanguarda e os frutos vieram rapidamente, dentro e fora de campo! Allez Dragons \o/

Opa, mano. Estamos no topo e, agora, temos enfrentado algumas dificuldades que não se impuseram no National 3. O nosso sistema de jogo é claramente a chave que nos mantém no crescimento, só que os adversários (principalmente os times B) estão bem mais antenados nas ações do jogo e tentam sempre complicar as coisas, mas por enquanto temos nos saído bem... Vamos que vamos! Obrigado!

Em 08/03/2018 at 07:29, Henrique M. disse:

Vai mantendo a liderança, que é o fator mais importante nesse momento, apesar de ter duas equipes B na cola.

Oi, Henrique. Temos uma certa tranquilidade na tabela até aqui, porque o único time que é ameaça real acaba sendo o US Créteil-Lusitanos, mas eles estão apenas a 4 pontos de nós; então todo cuidado é pouco. Valeu

Em 08/03/2018 at 11:28, marciof89 disse:

Incrível como que, mesmo sofrendo um desmanche você ainda consegue estar em primeiro, com números expressivos. O técnico até aqui vem fazendo um excelente trabalho frente a equipe do Cannes. Esse rapaz, o Thiam parece bola, tem bons status pra divisão em que se encontra.

Pois é, Marcio. O desmanche complicou bastante, mas a espinha dorsal do time acabou permanecendo. Só que as contratações, pelo que eu percebi nessa primeira metade, não têm suprido as carências como imaginei. O próprio Soula, que joga como extremo esquerdo, não teve um bom começo e quando engrenou acabou se lesionando; depois disso voltou ao marasmo. Espero que reencontre o bom futebol. Quanto ao Thiam, realmente. Eu lembro que ele sempre foi promissor quando surgiu no Monaco, mas nem sabia que ele tinha sido dispensado. Até achei curioso quando o Micoud (na época) trouxe ele. É o grande nome do time e eu planejo contar com ele tanto quanto for possível!

Em 08/03/2018 at 13:17, PedroJr14 disse:

Seja bem-vindo, é bom estar de volta e ver tantas novas histórias aqui na área. Além de terem aparecido em uma quantidade razoável, a qualidade também vem sendo bem alta.

Boa sorte na continuação do seu desafio em um dos meus países preferidos no mundo do FM.

Oi, Pedro. Seja bem vindo ao tópico. Fico feliz que tenha gostado da qualidade! A França é bem legal de se jogar, sempre que pude comandei algum time inferior por aqui. Os três que mais curti foi o Cannes na época do Jan Koller no ataque, timaço retado pro National na época e o Aviron Bayonnais tentando jogar só com atletas bascos e revelar um novo Deschamps. Eram os dois que eu estava em dúvida para começar... :p

Obrigado, vamo que vamo!

10 horas atrás, LC disse:

Vem realizando um bom trabalho no Cannes e isso se reflete no apoio da diretoria.  Agora tem que se preocupar com os times B, pois pdoem atrapalhar a caminhada para subir de divisão. Boa sorte na sequência.

Pois é, LC. O trabalho na primeira temporada foi perfeito, muito diferente do que eu esperava. Quanto aos times B, eles deverão ser o fiel da balança no final da temporada para decidir quem sobe. O time que desperdiçar menos pontos contra eles certamente terá o lugar garantido no National. Por enquanto, os únicos credenciados somos nós e o Créteil-Lusitanos, mas o Amiens mostrou que pode brigar também; só teve uma sequência ruim que acabou jogando eles pra trás. Obrigado.

6 horas atrás, Vannces disse:

A saída de jogadores costuma ser o que mais complica para os treinadores, você conseguiu trazer peças para recompor e independente de ter ou não conseguido coesão após perder e trocar peças, o time vem rendendo muito bem, o que dá grande esperança para a subida. Se continuar nesse ritmo será um feito fantástico. boa sequência!

Oi, Vannces. Apostei no esquema tático e parece que a aposta foi boa. Só não consegui precisar ainda se as dificuldades defensivas que estamos tendo são por conta dos adversários serem superiores aos do N3 ou ao desmanche que tivemos e o time ter iniciado a temporada sem um entrosamento legal. Mas de qualquer forma, não posso negar que o time vai bem e estamos surpreendendo positivamente. Obrigado!

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QU'EST-CE QUI SE PASSE ? s02e02: conhecendo a primeira crise 

Sinópse: Em pleno feriado de ano novo Damien vê seu time começando a entrar numa crise e a preocupação toma parte da confraternização.

Dia 31 de dezembro de 2018: camarote do futebol municipal de Cannes. La Croisette, Cannes/FRA.

LAMBOURDE: Damien, passa lá no Gotha e diz ao Henry para trazer as caixas de champagne pra cá.
DUBOIS: Eu vou com você, cara.
DUPONT: Eu também. Bora lá, a gente traz isso rapidão.
DEVEREAUX <indo em direção ao clube>: Vamo, então. Cara... Eu não sei o que fazer, eu tô perdido.
DUPONT: Qual foi, bicho?
DEVEREAUX: Esse time da desgraça parou de jogar futebol!
DUPONT: Hahahaha! Cara, você tá maluco. O time ainda tá bem no campeonato...
DUBOIS: É, bicho. Tá tudo tranquilo, você que não tá acostumado com isso... Pegou vida mole no ano passado e tá aí agora desesperado por alguns jogos que seu time não funcionou. Lá na Coupe de France você atropelou aqueles amadores lá que eu nunca ouvi falar, 4x0. Inapelável.
DUPONT: É, cara... Depois foi só vitória: passou pelo Beuvais Oise, 3x0. Limoges, 3x1... Só foi empatar com o time B do Reims, mesmo assim nem teve gol.
DEVEREAUX: Mas, velho... E a derrota pro Consolat na Coupe de France? Em casa, mano. Jogo tava controlado e a porcaria do time parou de jogar! Que desgraça!
DUBOIS: Hahahaha! Os caras são do National. Você achou que só porque tinha batido neles ano passado, esse ano ia bater de novo? Ainda mais depois de perder uma galera no time...

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DUPONT: É, bicho... Relaxa. Isso é normal.
DEVEREAUX <carregando uma caixa de champagne>: Ugh! Foi difícil engolir aquele empate no sacrifício contra o Créteil-Lusitanos também... Time não jogou nada, deu sorte de achar um gol no final do jogo.
DUPONT: Faz o seguinte, mano. Larga o trampo lá comigo... Acho que você já devia ter saído, parece que o tempo lá tá te atrapalhando no time.
DUBOIS: É, velho. Ainda não saiu de lá?
DEVEREAUX: Saí não, cara. Achei que seria sacanagem com o Tonton. Me deu a mão quando eu tava precisando, aí agora que tô mais de boa eu jogo pra lá?
DUPONT: Relaxa, mano. Tá em casa! Se quiser eu converso lá pra facilitarem sua saída... Vai ser de boa, até porque já tava correndo por lá que era você que tava trabalhando dois turnos: um lá e outro cá... Hahahaha!
DEVEREAUX: Poxa... Vai ser massa, na moral. Se puder dar essa força pro brother aqui, eu agradeço...
DUPONT: Que isso, só garantir que tu vai seguir dando o máximo no seu trampo aqui, porque tem tempo que eu não te via compenetrado com uma coisa...
DUBOIS: Ahhh! <grunhiu enquanto descarregava uma caixa> É verdade, cara. Você tá felizão com esse trampo... Vamo beber todas hoje e a partir de amanhã você se preocupa com o resto.
DEVEREAUX: De boa, mano. Valeu galera. Bernard, as caixas tão lá atrás do bar.
LAMBOURDE: Obrigado, Damien. Aproveita a festa aí com seus amigos, porque temos trabalho já dia 5 contra o Amiens B!

O pessoal se divertia enquanto aguardava a chegada de 2019, mas Damien parecia em outra galáxia. Seus amigos o deixaram quieto por algum tempo, porque apesar de não acharem o melhor, entendiam que ele precisava desse tempo para si já que sua rotina estava corrida se dividindo entre dois trabalhos.

MOREAU: O que foi, Damien? Você tá aí caladão há um tempo...
DUPONT: Deixa ele quieto, Annette! Daqui a pouco ele bate o recorde de ficar sem falar... Hahahaha!
DEVEREAUX: Hahahaha! Po##@, Antoine! Achei que você era meu brother, vai ficar me avacalhando assim?
DUPONT: Relaxa, velho. Toma esse goró e vamo ver esse 2019, porque você tá precisando mais que eu...
DEVEREAUX <conversando de lado com Annette>: Tô passando por umas complicações lá no time, não sei muito bem o que tá dando errado...
MOREAU: Ai, Damien. Essas coisas se acertam. Futebol é coisa de momento, agora tá difícil... Relaxa que isso passa.
DUBOIS <vendo Damien conversando mais próximo de Annette>: Beija! Beija! Beija! <e o coro começa a entoar> Beija! Beija! Beija!
MOREAU: Quantos anos vocês têm? Hahahaha!
DEVEREAUX: Assim vocês cortam o clima, velho... Hahahaha!

Algumas semanas depois: Dia 19 de janeiro de 2019 - Saída do Stade Pierre de Coubertin, após o jogo contra o Lens B. . .

DEVEREAUX <com a voz falhando de tanto gritar à beira do gramado>: Bicho, me ajuda, cara!
DUBOIS: Qual foi?
DEVEREAUX: Tem tanta coisa errada que eu nem sei por onde começar...
DUBOIS: Começa pelo começo, velho. Sempre bom....
DEVEREAUX: Bicho, você viu essa desgraça de hoje? Já é o terceiro jogo que não vencemos em casa; o segundo desse ano!

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DUBOIS: Eu vi, cara. Mais todos os resultados completamente aceitáveis, principalmente os desse ano, contra dois times bem melhores e mais caros que o seu: empatou em 2x2 com o Amiens B e perdeu por 1x0 do Lens B.
DEVEREAUX: Para, vei! Esse time não joga mais! Me dá uma luz... Você tava de longe vendo, me dá uma ideia de onde a gente tá errando porque eu não consigo achar nada.
DUBOIS: Velho, o time tá jogando o que dá... Não dá pra esperar mais, eles tão no limite e mesmo assim tá dando certo.
DEVEREAUX: Que dando certo, o quê? Tem nada dando certo nesse time. A gente parou de jogar... O time tá previsível...
DUBOIS <interrompendo>: Cara, você acabou de achar um dos seus problemas. Se o time tá previsível, é porque joga lento. Então o adversário marca...
DEVEREAUX: Verdade, mas o time tava jogando certo assim... O problema é quando erra que aí é fatal.
DUBOIS: Pronto, aí está o segundo problema!
DEVEREAUX: Será, então que eu aposto na mudança do sistema? Eu realmente tô com esse problema... Me parece uma decisão sensata, o problema é que o time no papel tá bem na tabela. Por enquanto tá dando certo o acesso, mas esses portugueses desgraçados tão incomodando... Pena que eu não tenho um exército igual ao de Napoleão para botar atrás deles pra eles se picarem pro Brasil...

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DUBOIS: Hahaha! Poxa, velho. Eu acho que seria uma boa ideia você começar a pensar numa mudança. Mesmo que entre no campo com seu sistema normal, depois você muda pro novo. Sei lá, tenta alguma coisa mais simples.
DEVEREAUX: Velho, o que é mais simples do que um time que joga com um armador e um atacante para escorar as bolas? Isso é a coisa mais rudimentar do futebol!
DUBOIS: Cara, que time fraco joga com a bola? Se o time tá ruim, joga na bicuda e manda o povo correr.
DEVEREAUX: Eu vou ver o que eu faço. Só não tenho jogador pra variar porcaria nenhuma, tô numa sinuca de bico, vei. Nem o 4-4-2 inglês vai dar, porque aí fica sem atacante reserva... Hahahaha! Eu tô nervoso, cara.
DUBOIS: Relaxa, mano. Você tá fazendo um bom trabalho, lembra daquele jornalista que você mandou pastar depois que ele te especulou no Consolat? Eles tão no National e o cara achou que você poderia ser o que o time deles precisa pra crescer.
DEVEREAUX: Olhando por esse lado, acho que eu tô me estressando a toa. Eu acho que os jogadores vão me apoiar em qualquer situação, acho que vou pensar em alguma modificação pro sistema de jogo. Espero que eles comprem a ideia. Valeu, mano!

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Essas dúvidas e indagações são muito parecidas com o que Steve Park estava fazendo até encontrar seu caminho. Deveraux Ainda tem o time na mão, está em uma posição, por enquanto, boa na competição, os resultados é que precisam melhorar, mas 12 vitórias e apenas 3 derrotas até o momento, não é para desespero.

Espero que mudanças não atrapalhem no final das contas. Que o acesso venha no fim da temporada! Acompanhando.

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Deu uma decaída boa e parece contar com a sorte para se manter na zona de promoção, já que o Reims B está impossibilitado de subir. Tem que recuperar o bom futebol logo.

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      Chamar no Whatsapp: 31 9 87901885 - Thiago
    • flalutaina
      Por flalutaina
      Há um tempo atrás criei um banco de dados no editor do fm2018, carreguei e funciona normalmente. Só que agora eu quis inserir mais jogadores, fiz a inserção,  só que nao aparece  no jogo, inclusive em um novo save. O que pode estar faltando? Obrigado aí!
    • Lohan
      Por Lohan
      São quase 51 estadios de clubes das Series A,B, C e D do brasileirão, assim como as faixas das torcidas     
      A posição do sol é de acordo com a vida real nas partidas que ocorrem durante a tarde, para causar um maior impacto e imersão nas partidas 3D
      OBS: por limitaçoes dos estadios 3D (sabemos que não existe um editor) tive que fazer na mão grande da melhor maneira que pude, nao tem como fazer detalhes, alguns ficaram bem parecidos, outros mais ou menos, porem ainda assim, creio que bem melhores do que comparados aos estadios genericos que vem no jogo, mas tem um detalhe, os estadios de maior capacidade para que ficassem o mais parecido possivel,   ❌ tive que diminuir a capacidade deles, senão pelas limitaçoes do 3D, eles nao iriam ficar parecidos.
      ✔️ Porem com o uso do FMRTE vc pode deixar os estadios com a capacidade real sem modificar o 3D, e com o uso do FMRTE vc pode tb deixar os estadios mais parecidos ainda, como por exemplo colocando 0 na parte da arquibanca da fonte nova, vai fazer ter aquela abertuda igual na vida real, assim como Sao Januario que nao tem a parte esquerda, e varios outros estadios, por esse motivo vai um template grafico incluso na instalaçao pra quem quiser fazer essas melhorias, fica a seu criterio, e é bastante facil de fazer                                                                                                                                                                                                                                                                          
      DOWNLOAD:  V.4    https://www.4shared.com/file/IUioZD6Fei/Estadios_Brasileiros_3D_v4__FM.html?
      Versão sem instalador: https://www.4shared.com/rar/NAKktw5Nca/Estadios_Brasileiros_3D_v4__FM.html?
      Instalação: Após baixar o arquivo ¨Estadios 3D e Faixas de torcidas FManager Brasil¨ dê um duplo clique que vai ser instalado automaticamente no diretorio do FM18. se pedir para subscrever arquivos aceite..... Depois vá em preferencias do FM, e na aba interface, clique para ¨recarregar skin quando confirmar¨ e ¨desmarcar skin em cache¨
       
      ARENA FONTE NOVA

      BRINCO DE OURO

      MORUMBI

      BARRADÃO

       

       
       
    • Danut
      Por Danut
      Olá a todos. Sejam bem-vindos à segunda versão do save Brazylijska magia. Como a maioria já deve estar sabendo, esse foi um save que eu iniciei no final de dezembro do ano passado, mas que acabou tendo uma vida muito curta. Depois de um tempo pensando, decidi que queria mesmo jogar o save outra vez. Como a versão original mal passou da primeira temporada, acredito que haja espaço para jogar a mesma proposta sem que acabe sendo apenas uma repetição do que já passou.
      A proposta para essa segunda versão é a mesma da versão anterior: conquistar títulos com uma equipe que jogo futebol ofensivo com ênfase na qualidade individual e que consiga incorporar um bom número de brasileiros ao elenco.
      Fiz, contudo, duas mudanças importantes para essa nova versão. A primeira delas é que decidi jogar com orçamentos para transferência já na primeira temporada. Normalmente, não gosto de usar essa opção. Mas acho que nessa situação específica ela pode ser uma boa arma para aumentar as possibilidades de mudança de elenco logo de saída, trazendo uma dinâmica diferente para a primeira temporada do que aquela do save anterior.
      A segunda mudança é que resolvi jogar as duas primeiras temporadas do save (quase) por inteiro antes de trazer ele para cá. Isso tem a óbvia desvantagem de fazer as interações com os leitores ficarem um pouco prejudicadas nesse momento inicial, pois vou estar trazendo a vocês algo que já sei o desfecho. Mas considerando o que ocorreu no save anterior, eu queria ter certeza de que conseguiria me envolver emocionalmente com a história antes de trazer ela para os leitores. Sinto que falhei no compromisso com os leitores na história passada, quando fiz bastante gente começar a acompanhar apenas para encerrar logo em seguida. Por isso agora preferi esperar até garantir que o save está me dando vontade de jogar.
       
      Encerrado o prefácio à segunda edição, voltamos com a programação normal. Abaixo segue a introdução da proposta do save em si. Ela é igual à introdução da versão anterior, então quem já leu por lá pode pular o resto do post.
       
      Introdução
      Szczecin, Polônia. Rua Mieczysława Karłowicza, número 28. 23 de agosto de 2005.
      P: Boguslaw, os nossos resultados estão uma merda.
      B: Tenha paciência, Ptak. Os jogadores ainda não incorporaram a minha ideia de jogo.
      P: Ideia de jogo é o caralho. Ninguém ganha com ideia de jogo. O importante é ter habilidade. Olha o Brasil. Destruíram a Argentina na Copa das Confederações. Tu acha que os argentinos não tinham ideia de jogo? Vocês treinadores sempre cheios de ideias. O futebol é uma arte, não uma ciência.
      B: Bem, as contratações são responsabilidade do presidente. Se falta habilidade, então precisamos trazer mais alguns bons nomes. O Przemyslaw e o Rafal poderiam falar com outros jogadores da seleção, quem sabe um deles não quer vir para cá?
      P: Boguslaw, eu aqui falando de habilidade, e tu me vem com seleção polonesa? Tu é burro mesmo, hein?! Que se foda a seleção polonesa. Eu quero o quadrado mágico!
      B: Mas Ptak, esses caras jogam nos melhores times do mundo. Barcelona, Real Madrid, Inter, Milan. Não temos dinheiro pra trazer um jogador de lá nem se vendermos o estádio com o time todo dentro.
      P: E quem falou em trazer alguém desses clubes, imbecil? Nós vamos montar o nosso próprio quadrado mágico. Trazer os caras direto do Brasil. Naquele país é todo mundo pobre, vai chover jogador querendo vir pra cá.
      B: Mas Ptak, ninguém da equipe técnica conhece os jogadores do Brasil. Precisamos contratar olheiros, enviar eles para lá, esperar até que comecem a se achar no futebol local e...
      P: Caralho Boguslaw, eu não sei porque continuo falando contigo. Que porra de olheiro que nada. Os caras são brasileiros, o futebol tá no sangue deles. Todo mundo nasce sabendo jogar naquele país. É só ir lá e pegar qualquer um. Não tem como dar errado.
      B: Tem também os nossos jogadores atuais. Eles não vão ficar felizes em ser reservas, ainda mais de jogadores desconhecidos por aqui.
      P: Quem não tiver feliz pode ir embora. É todo mundo perna de pau aqui mesmo. Vou encher esse time de brasileiros, de gente com habilidade. Vamos fazer mágica.
      B: Mas Ptak, eu não falo português, e os caras não vão saber falar polonês. Como vou treinar jogadores que não são capazes de me entender?
      P: Já pensei nisso. A habilidade brasileira não pode ficar presa nesse estilo de futebol ruim que a gente joga. O Cláudio disse que lá no Brasil eles falam que é preciso ter gingado. Eu quero um treinador com esse tal de gingado. Pode ir pegando tuas coisas. Na saída já aproveita e mostra a sala do treinador pro Zé Carlos, que é quem vai cuidar do time a partir de hoje.
       
      O dialogo acima é, obviamente, fictício. Mas poderia muito bem ter ocorrido. Naqueles dias, o Pogon Szczecin passava por um mau momento. Os resultados não estavam de acordo com o que o presidente imaginava. Foi aí que ele teve uma ideia brilhante: ora, se o clube não está jogando bem, por que não trocar todo mundo por brasileiros? Afinal, o Brasil é a terra do futebol. País campeão mundial. País que encantava a todos com Ronaldo e Ronaldinho – para não falar de Kaká, Adriano e tantos outros craques.
      É claro que havia algumas falhas no plano do presidente. Afinal, mesmo o Brasil tendo grandes jogadores, nem todo brasileiro é um grande jogador. Para qualquer um de nós, isso é uma obviedade. Antoni Ptak, porém, parece jamais ter pensado nisso.
      Aproveitando-se que a liga polonesa não possuía qualquer restrição ao número de estrangeiros, o Pogon Szczecin trouxe, em uma única temporada, dezoito jogadores brasileiros. A maior parte deles de grandes clubes do futebol nacional, como Sorocaba, Atlético Guaçuano ou União Barbarense.
      Do outro lado, boa parte do elenco do Szczecin saiu quase de graça – afinal, era preciso abrir espaço para os craques brasileiros. A estratégia, é claro, não deu nada certo. Os resultados pioraram ainda mais, a torcida se desencantou com o time, e o Pogon afundou em dívidas, chegando até mesmo a fechar as portas. Mas os detalhes eu conto depois.
       
      Ligas carregadas: Polônia e Brasil (ambos 2ª divisão); Inglaterra, Espanha e Alemanha (todos 1ª divisão).
      Base de dados: pequena, mas com todos os jogadores brasileiros.
      Data de início: 29.05.2017
      Outras opções: mascarar atributos, não adicionar equipe técnica, impedir uso de editor do jogo, ativar orçamentos na primeira janela
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