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Itália 80/90: Os maiores esquadrões do período de ouro do Campeonato Italiano


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Agora é hora de falar dos times que fizeram aquelas duas décadas em que a Serie A se tornou a maior liga nacional da história do futebol.

Vamos ao nosso ranking, em ordem decrescente, dos dez principais times daquele período. Confira e cornete:

Obs.: a lista considera resultados entre a temporada 1980/81 e 1999/2000. As equipes não se referem a uma temporada apenas, mas a um período. Dentro desse espaço, as equipes mudaram de elenco. Por isso, o item “time-base” prioriza os jogadores que foram titulares por mais temporadas dentro desse momento. Entre parênteses, outros jogadores que atuaram por um período menor. Não são necessariamente reservas.

10) Verona 1982-87

Time-base: Garella; Ferroni, Luciano Marangon (De Agostini), Tricella e Fontolan; Briegel, Volpati, Fanna e Di Gennaro; Elkjaer e Galderisi
Técnico: Osvaldo Bagnoli
Conquistas: 1 Campeonato Italiano
Grande jogo: Verona 2×0 Juventus, Campeonato Italiano 1984/85

Em um universo com tantos craques, o Hellas Verona apareceu no começo da década de 1980 com uma proposta bem diferente. Não tinha um futebol que encantava, mas era muito competitivo. Vindo da segunda divisão, o time perdeu o título simbólico do primeiro turno por um ponto para a Roma em 1982/83. Acabou com a quarta posição e o vice da Copa da Itália. Na temporada seguinte, novo vice da Copa da Itália (estava com o título na mão a 9 minutos do fim, quando tomou um gol de Paolo Rossi na decisão contra a Juventus, forçando a prorrogação. Aí, Platini levou o troféu para Turim com um gol aos 14 minutos do segundo tempo).

Em 1984/85, ano em que todos os times da Serie A se armaram de grandes jogadores, o Verona conquistou o título só com duas derrotas. Ainda venceu a Juventus por 2 a 0 com um gol descalço de Elkjaer. O impacto daquela equipe foi tão grande que Elkjaer foi terceiro em 1984 e segundo em 1985 na eleição da Bola de Ouro. Briegel, na temporada do “milagre”, foi o primeiro jogador a atuar no exterior a ganhar o prêmio de melhor da Alemanha da revista Kicker.

O time foi se desfazendo aos poucos. Na Copa dos Campeões, eliminou o Estrela Vermelha, mas caiu para a Juventus em um jogo de arbitragem bastante contestada até hoje em Verona. O time foi quarto na Serie A em 1986/87, mas foi perdendo fôlego à medida que os investimentos subiam em toda a liga. Na virada da década de 1980 para 90, o time foi rebaixado e chegou a falir. De qualquer modo, ficou como grande marca de como até uma equipe pequena e sem um grande mecenas conseguia ser competitiva naquele período do Campeonato Italiano.

9) Internazionale 1988-91
Internazionale campeã da Copa da Uefa de 1990/91
Internazionale campeã da Copa da Uefa de 1990/91

Time-base: Zenga; Bergomi, Ferri, Mandorlini e Brehme; Berti, Matthäus, Bianchi e Matteoli; Klinsmann (Ramón Díaz) e Serena
Técnico: Giovanni Trapattoni
Conquistas: 1 Copa da Uefa, 1 Campeonato Italiano
Grande jogo: Internazionale 2×1 Napoli, Campeonato Italiano 1988/89

Uma equipe muito forte, mas que poderia ter conquistado mais. Ótimos jogadores italianos e um excelente trio alemão. Era um elenco capaz de brigar por Copa dos Campeões e brigar por vários títulos italianos, mesmo sofrendo a pesada concorrência do Napoli de Maradona e do Milan do trio holandês. Bem, ficar abaixo das expectativas é algo já normal na vida do torcedor interista.

De qualquer modo, o ano em que esse grupo explodiu foi espetacular. Apenas duas derrotas e nove pontos de vantagem sobre o vice-campeão (Napoli) em uma época em que a vitória dava apenas dois. No regulamento atual, teriam sido 19 pontos de vantagem, e abrir 19 pontos para o Napoli de Maradona e o Milan de Sacchi era uma façanha espetacular.

O símbolo dessa campanha foi a vitória por 2 a 1 sobre o Napoli em Milão, que acabou com as últimas esperanças napolitanas de brigar pelo título.

8) Lazio 1997-2000

Time-base: Marchegiani; Negro, Nesta, Mihajlovic e Pancaro (Favalli); Sensini (Simeone), Verón, Sergio Conceição (Stankovic) e Nedved; Mancini e Salas (Ravanelli)
Técnico: Sven-Goran Eriksson
Conquistas: 1 Recopa, 1 Campeonato Italiano, 1 Copa da Itália (1 vice da Copa da Uefa)
Grande jogo: Juventus 0x1 Lazio, Campeonato Italiano 1999/2000

A Lazio foi um protagonista tardio nesse período encantado da Serie A. Os romanos tinham equipes medianas na década de 1980, o suficiente para se manter na primeira divisão sem sustos, mas não criavam problemas lá no topo. Até que Sergio Cragnoti comprou o clube no início dos anos 90. Os investimentos cresceram, culminando com uma equipe muito forte pouco antes da virada do século.

Pelo time-base acima é possível ver como a Lazio tinha várias opções para cada setor do campo nas temporadas 1997/98, 1998/99 e 1999/2000. Além dos jogadores citados acima, Sven-Goran Erikson ainda teve como opção, em algum momento dessas temporadas, Boksic, Fernando Couto, Lombardo, Almeyda, Vieri, Jugovic e Casiraghi.

Foram um título em cada uma dessas temporadas, sempre crescendo de importância e nível de dificuldade: da Copa da Itália para a Recopa para o Campeonato Italiano. O scudetto de 2000 foi impressionante pelo modo como ele surgiu. Nas últimas oito rodadas, a Lazio fez 22 dos 24 pontos que disputou. Com isso, tirou a desvantagem de 9 para a Juventus e comemorou o título na última rodada. Venceu a Reggina por 3 a 0, mas teve de esperar uma hora ainda, pois Perugia x Juventus começou com uma hora de atraso devido à chuva. Os peruginos venceram e permitiram aos laziali assumirem a primeira posição.

7) Sampdoria 1988-92

Time-base: Pagliuca; Pellegrini, Vierchowod, Mannini e Lanna; Katanec (Dossena), Mikhajlichenko (Pari), Cerezo e Lombardo; Vialli e Mancini
Técnico: Vujadin Boskov
Conquistas: 1 Recopa, 1 Campeonato Italiano, 2 Copas da Itália (1 vice da Liga dos Campeões e 1 vice da Recopa)
Grande jogo: Estrela Vermelha 1×3 Sampdoria, Copa dos Campeões 1991/92

O torcedor da Sampdoria tem bons motivos para odiar o Barcelona. A grande Sampdoria de Vujadin Boskov poderia ter um currículo muito maior, o suficiente para jogar na cara dos nove scudetti do rival Genoa. Os blucerchiati caíram para os catalães na final da Recopa de 1988/89 em uma partida emocionante e de alto nível e na final da Copa dos Campeões de 1991/92, em um jogo muito amarrado e sem tanta graça.

De qualquer maneira, era uma equipe muito forte. O talento do meio-campo para frente era inegável. Vialli e Mancini formavam uma dupla de ataque muito afinada. Atrás, Lombardo e Cerezo construíam as jogadas. O título italiano de 1990/91 foi incontestável, com a impressionante marca de 15 pontos em 16 possíveis contra Milan, Internazionale, Juventus e Napoli. Aliás, o Napoli de Maradona vez ou outra tomava piabas do time de Gênova: foram dois 4 a 1 no Italianão de 1990/91 e um 4 a 0 na final da Copa da Itália de 1988/89.

A trajetória daquela Sampdoria só não foi mais brilhante por causa da derrota para o Barcelona na final da Copa dos Campeões. Na fase semifinal, o time genovês passou pelo Estrela Vermelha, então campeão europeu. É verdade que os iugoslavos não podiam jogar em seu país, mas ainda tinham Savicevic, Pancev, Belodedici e Mihajlovic e lideravam o grupo até enfrentar a Samp na penúltima rodada. Os italianos fizeram 3 a 1 com autoridade e praticamente garantiram um lugar na decisão.

Alguns negócios mal feitos e a morte de Paolo Mantovani, dono do clube, minaram a força da Samp, que gradualmente foi perdendo terreno.

6) Roma 1980-84
Duelo entre Roma e Juventus no início da década de 1980

Duelo entre Roma e Juventus no início da década de 1980

Time-base: Tancredi; Nela, Maldera, Vierchowod e Di Bartolomei; Falcão, Prohaska (Cerezo) e Ancelotti; Bruno Conti, Pruzzo e Iorio (Graziani)
Técnico: Nils Liedholm
Conquistas: 1 Campeonato Italiano, 2 Copas da Itália (1 vice da Copa dos Campeões)
Grande jogo: Roma 1×1 Liverpool (3×5 nos pênaltis), final da Copa dos Campeões 1983/84

Grande antagonista da Juventus de Platini. A Roma atuava de modo incomum para a Itália da época. Usava marcação 100% por zona na defesa, sem nenhum líbero ou defensor zagueiro responsável por seguir mano a mano algum atacante adversário. Além disso, havia muitos talentos no meio-campo. Falcão foi a grande contratação do futebol italiano na reabertura do mercado, em 1980. Prohaska não vingou na Internazionale e foi à capital a custo baixo. E Ancelotti já despontava como um meia de talento. Na frente, Bruno Conti dava fluidez ao jogo para Pruzzo definir.

A concorrência direta com a Juventus foi cruel com a Roma. O time da capital conquistou um scudetto, mas perdeu outros dois por ficar a dois pontos da equipe de Turim. Ainda bateu na trave na Copa dos Campeões. Jogando diante de sua torcida no estádio Olímpico, os romanos não conseguiram passar pelo Liverpool. O empate por 1 a 1 levou a decisão para os pênaltis, na qual brilhou o goleiro zimbabuano Bruce Grobbelaar.

Aquela equipe da Roma perdeu força de modo discreto. Falcão deixou o time em 1985. Conti teve problemas físicos na segunda metade da década de 1980 e encerrou a carreira. Os giallorossi continuaram fortes, até conseguiram um vice da Copa da Uefa (perdendo para a Internazionale), mas não eram mais protagonistas.

5) Napoli 1986-90

Time-base: Garella (Giuliani); Ferrara, Francini, Baroni e Renica (Corradini); De Napoli, Bagni (Crippa), Alemão e Maradona; Careca (Giordano) e Carnevale
Técnico: Ottavio Bianchi e Albertino Bigon
Conquistas: 1 Copa da Uefa, 2 Campeonatos Italianos, 1 Copa da Itália
Grande jogo: Juventus 3×5 Napoli, Campeonato Italiano 1988/89

Muita gente acha que o Napoli da segunda metade da década de 1990 era só Maradona, o que não é verdade. Careca era o melhor atacante do Brasil na época, vice-artilheiro da Copa de 1986. Carnevale e Ferrara eram jogadores da seleção italiana. Mas, claro, o craque argentino é que tornava aquela equipe especial.

Entre 1986/87 e 1989/90, o Napoli conquistou seus dois únicos títulos. Nos dois anos em que deixou o scudetto escapar, ficou com o vice. Ainda conquistou a Copa da Uefa em cima de um Stuttgart em que despontavam Klinsmann e Katanec.

Essa equipe mudou a vida de Nápoles. Foi um raro momento em que a cidade pôde olhar de cima para baixo para o resto da Itália, deixando para trás o preconceito e os problemas sociais que sempre afetaram mais o sul que o norte italiano. A adoração por Maradona ficou tão grande que os napolitanos se dividiram quando Itália e Argentina se encontraram no estádio San Paolo em uma semifinal da Copa de 1990.

Como Maradona tornava esse Napoli especial, não surpreende que sua saída tenha recolocado o time no meio do pelotão. A temporada 1990/91 já foi ruim. O argentino tinha problemas físicos constantes, e ainda estava na pior fase de seu vício de cocaína. Acabou pego em um exame antidoping em 1991 e nunca mais vestiu a camisa azul da equipe napolitana.

4) Juventus 1992-98

Time-base: Peruzzi; Carrera, Kohler, Ferrara e Fortunato (Torricelli); Deschamps, Conte (Di Livio), Del Piero e Roberto Baggio (Zidane); Ravanelli (Vieri) e Vialli
Técnico: Marcello Lippi
Conquistas: 1 Mundial, 1 Liga dos Campeões, 1 Copa da Uefa, 3 Campeonatos Italianos, 1 Copa da Itália (2 vices da Liga dos Campeões e 1 vice da Copa da Uefa)
Grande jogo: Milan 1×6 Juventus, Campeonato Italiano 1996/97

Foram seis temporadas muito vitoriosas para a Juventus, mas houve muitas mudanças no elenco nesse período e daria até para quebrar esse período em duas equipes diferentes. O time que respirava de acordo com Roberto Baggio até 1995 se transformou na equipe de Zidane em 1996. De qualquer modo, a linha de trabalho de Lippi era a mesma, e algumas figuras importantes estiveram no clube por quase todos esse tempo, como Kohler, Peruzzi e Ferrara.

Não era uma Juventus de futebol bonito e cativante, mas era extremamente competitiva. Basta ver a lista de títulos, maior até que a da equipe de Platini do começo da década de 1980, mesmo sendo contemporânea do Milan de Fabio Capello.

Em 1996, conquistou a Liga dos Campeões superando o Ajax, que vencera o torneio de forma invicta na temporada anterior. Aliás, a Juventus de Lippi e o Miland e Capello chegaram a três finais seguidas da Liga dos Campeões, um feito que nenhum outro time europeu conseguiu desde o Bayern de Munique de 1976.

3) Milan 1991-96
Desailly comemora seu gol na final da Liga dos Campeões de 1993/94 em cima do Barcelona

Desailly comemora seu gol na final da Liga dos Campeões de 1993/94 em cima do Barcelona

Time-base: Rossi; Costacurta, Baresi, Maldini e Tassotti; Boban (Evani), Desailly (Rijkaard), Albertini (Donadoni) e Savicevic (Gullit); Massaro (Weah) e Van Basten (Papin)
Técnico: Fabio Capello
Conquistas: 1 Liga dos Campeões, 4 Campeonatos Italianos (2 vices do Mundial)
Grande jogo: Milan 4×0 Barcelona, final da Liga dos Campeões 1993/94

A presença de Fabio Capello e o futebol extremamente pragmático e vencedor era a principal marca do Milan da primeira metade da década de 1990. Mais do que os jogadores. O time conseguiu um título italiano invicto em 1991/92, algo inimaginável considerando o nível técnico da competição na época. Era um time bem objetivo, mas que ainda tinha basicamente o mesmo elenco do período de Arrigo Sacchi, com o trio holandês Van Basten-Gullit-Rijkaard.

Com o passar do tempo, essa formação foi mudando. Os holandeses saíram, mas foram substituídos por grandes nomes, como Savicevic, Weah e Desailly. Apesar de ter perdido duas finais de Liga dos Campeões (para Olympique de Marseille em 1993 e Ajax em 1995) e dois Mundiais de Clubes (para o São Paulo em 1993 e para o Vélez Sarsfield em 1994), conseguiu provar sua capacidade internacional na decisão da Champions de 1993. Fez incontestáveis 4 a 0 no Dream Team do Barcelona.

2) Juventus 1981-86
Paolo Rossi, Platini e Boniek, ataque da Juventus em 1985

Paolo Rossi, Platini e Boniek, ataque da Juventus em 1985

Time-base: Zoff (Tacconi); Gentile, Brio, Scirea e Cabrini; Tardelli, Bonini e Boniek (Michael Laudrup); Bettega (Penzo), Platini e Paolo Rossi
Técnico: Giovanni Trapattoni
Conquistas: 1 Mundial de Clubes, 1 Copa dos Campeões, 1 Recopa, 4 Campeonatos Italianos, 1 Copa da Itália (1 vice da Copa dos Campeões)
Grande jogo: Internazionale 1×2 Juventus, Campeonato Italiano 1983/84

Veja o item “time-base” algumas linhas acima. Era um time assombrosamente forte no papel. Tirando Brio, a defesa é a mesma da Itália campeã mundial de 1982. O meio campo tinha uma outra figura campeã do mundo (Tardelli), um dos melhores jogadores do momento (Boniek) e um meia (Bonini) que teria oportunidades na Azzurra se não fosse o detalhe de fazer questão de defender o seu país de nascimento, San Marino, que na época não tinha seleção. O ataque tinha o melhor jogador do mundo e o artilheiro da última Copa.

A Juventus conquistou quatro títulos italianos em seis anos. Em uma das temporadas em que passou em branco na Serie A conquistou a Copa dos Campeões. Na outra ficou com o vice europeu e o título da Copa da Itália. Foi a primeira grande equipe da Itália desde o final da década de 1960, e que ajudou a impulsionar o nível técnico do Campeonato Italiano como um todo.

1) Milan 1987-91

Time-base: Giovanni Galli; Tassotti, Baresi, Costacurta (Filippo Galli) e Maldini; Evani, Rijkaard, Ancelotti e Donadoni; Gullit e Van Basten
Técnico: Arrigo Sacchi
Conquistas: 2 Mundiais, 2 Copas dos Campeões, 1 Campeonato Italiano
Grande jogo: Napoli 2×3 Milan, Campeonato Italiano 1987/88

Uma equipe fantástica no papel, mas ainda melhor pelo trabalho coletivo. Arrigo Sacchi revolucionou o futebol italiano com um time que atuava de modo compacto, com defesa que saía para aproveitar uma regra de impedimento que era muito mais rigorosa que a atual e que jogava com talento e imaginação no ataque.

O Milan do final da década de 1980 não teve vida fácil no cenário doméstico. Conquistou um título após um duelo espetacular com o Napoli de Maradona em 1988, mas não acompanhou o ritmo da rival Inter em 1989, deixou escapar um título provável para o Napoli após uma derrota inesperada para o quase rebaixado Verona na penúltima rodada em 1990 e perdeu o fôlego contra a Sampdoria em 1991.

Foi nas competições internacionais que os milanistas estabeleceram um novo patamar de excelência no futebol. Foram duas Copas dos Campeões conquistadas, cosneguindo resultados como 5 a 0 no Real madrid históricod e Hugo Sánchez e Butragueño. Na tentativa do tri, caíram nas quartas de final para o Olympique de Marseille. O time abandonou o gramado quando a energia do estádio Vélodrome caiu e se negou a voltar quando a iluminação foi restabelecida. Aquela eliminação constrangedora, que gerou um ano de punição ao clube pela Uefa, marcou o fim da era Sacchi em Milão.

http://trivela.uol.com.br/especial-italia-8090-os-maiores-esquadroes-periodo-de-ouro-campeonato-italiano/

Esse é um especial de cinco partes que o Ubiratan Leal, que trabalha no Trivela e ESPN fez no ano passado. Ubiratan Leal que é torcedor fanático do Hellas Verona, esmiúça bem as equipes que levaram o Calcio ao seu apogeu. 

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E tá pra nascer três holandeses pra jogarem juntos como esses 3 desgraçados do Rijkaard, Gullit e Van Basten. No YouTube tem alguns jogos completos do Milan do Sacchi, inclusive o 5x0 de 89 contra o Madrid. Obra-prima demais, pro pessoal que usa o famigerado "futebol moderno" ficar quieto, Sacchi era brilhante numa época que o goleiro saía com o zagueiro e o zagueiro devolvia pro goleiro pegar com a mão.

Inclusive, não fosse por ele não teria pênalti pro Baggio perder, se duvidar não teria nem final, mas daí já não sei porque não vi os outros jogos da Itália em 94.

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Napoli do Maradona merecia estar mais acima hein?

Muito bom o topico, a era de ouro do futebol italiano. A gente geralmente lembra 82 como uma decepcao, mas para os italianos foi uma virada historica, nao so' no futebol mas tambem na unificacao do pais. Pela primeira vez desde a queda do Mussolini, a Italia tinha uma identidade unificada e um "orgulho italiano" que infelizmente nao se ve hoje.

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      Há anos, editei um update no Football Manager com o título “O Sul é o meu País!”, no qual eu criei uma breve história sobre a separação da Região Sul do Brasil, tornando-se um país independente, com as devidas implicações disso no futebol. Vale ressaltar aqui que não sou nem nunca fui separatista, e fiz o update apenas para exercício intelectual e diversão. Da mesma forma, também separei a Padânia, região centro-norte da Itália, do resto do país, e cheguei a projetar um update parecido com a criação de República do Nordeste.
      Essas simulações ficam bem mais interessantes quando há de fato uma proposta, alguma movimentação sobre o tema. Por isso, uma criação da Euskadi (País Basco, Pátria Basca) é mais interessante do que, sei lá, uma eventual junção entre França e Itália (?). Se colocarmos a questão “como seria a seleção do Império Romano?”, as coisas já começam a mudar, e isso depende muito do público que está consumindo essa informação e esse entretenimento.
      Tentarei, na medida dos meus conhecimentos e habilidades, divagar com uma razoável demonstração do contexto histórico, situação política, apresentação de mapas e imagens, entre outras coisas, tentando tornar o exercício o mais profundo possível sem se tornar enfadonho.
      É claro, é sempre um exercício de imaginação, e não um estudo sério. É, no final, uma brincadeira. Por isso, vou utilizar este tópico para escrever algumas besteiras, e conto com a colaboração de vocês, apontando os erros e os acertos, as opiniões divergentes e as ideias para próximas análises.
       
      E se... a Itália se separasse?
      _
       
      Um pouco de contexto
      A Padânia é uma região geográfica localizada no norte da Itália, cujo nome deriva do rio e do vale dominante na região, o Pó (Padus, em latim). Originalmente, a região era conhecida pelos romanos como Gália Cisalpina, e o termo Padânia, moderno, foi incorporado pelo movimento político regional Lega Nord (Liga Norte), federalista e, às vezes, separatista, como um possível nome para um país independente.
      O movimento Lega Nord, transformado num partido político, arrefeceu a luta pela independência e hoje tem se concentrado mais na proposta federalista, com um enfoque no “nacionalismo” e na maior independência da região. Em termos mais ou menos grosseiros, dá pra comparar a situação com a diferença entre a Região Nordeste brasileira em oposição às Regiões Sul e Sudeste, sendo a primeira a Itália e as outras a Padânia.

      Originalmente, o regionalismo se referia, como dito, ao vale do rio Pó. Entretanto, na década de 90, a nascente Lega Nord incorporou no conceito outras regiões, de acordo com uma proposta inicial de 1975, feita pelo antigo presidente do Partido Comunista de Emiglia-Romagna – onde ficam Bologna, Parma e Modena. A “Grande Padânia” incluiria, além de, inicialmente, Emiglia-Romagna, Veneto, Lombardia, Piemonte e Liguria, regiões circundantes, como Friuli, Trentino, Valle d’Aosta, Toscana, Marche e Umbria. A soma de todas essas regiões representa mais da metade da população e da área da atual República Italiana, e, quase com certeza, por volta de dois terços do PIB (embora eu não tenha feito as contas).

      De onde surge esse desejo? Podemos dizer que a separação econômica entre o norte e o sul da Itália é um fator determinante. O norte, historicamente mais industrializado, também se vê como mais “civilizado” - as instituições funcionam melhor, o povo é mais educado, entre outros. Do ponto de vista cultural, as regiões sofreram, via de regra, pressões de potência diferentes. O norte é muito marcado pelo Reino Lombardo, pelas repúblicas mercantes, pelo Sacro Império Romano-Germânico, pelas invasões napoleônicas. O sul, por sua vez, pelos Estados Papais, pelo controle bizantino e pelas invasões árabes. Vale ressaltar, também, que a geografia acidentada da península nunca foi uma facilitadora da unificação, com os Apeninos cruzando de norte a sul. Todos esses fatores em conjunto geraram condições para que os defensores da Padânia incluam regiões que originalmente não eram assim consideradas, por conta de similaridades nos padrões da sociedade civil, cidadania e governo.


       
      E se...
      Dito isso, passaremos a analisar como todos esses fatores influenciariam no futebol, sem criar uma história coesa para dar base a uma realidade alternativa onde a Itália se fragmenta. O interesse aqui é algo mais superficial, lúdico, e não acadêmico ou muito sério. Como seria o futebol nesses dois países? Primeiro, vamos elencar os times pertencentes a cada um dos países, Itália e Padânia, com base na separação já apresentada entre as regiões; segundo, vamos definir como seriam divididos os times nesses países – quantos times por divisão, a estrutura das divisões, etc.; terceiro, vamos especular como seria a distribuição das vagas nas competições europeias; quarto, vamos analisar a composição das seleções nacionais e suas potencialidades.
      Mas antes disso, e de forma conjunta, vamos abordar a quantidade de torcedores de cada time, segundo algumas pesquisas recentes.
      Segundo pesquisa do Instituto Demos & Pi, de 2010, a Juventus é o clube mais popular, com 29,0% dos torcedores, seguida por Internazionale, com 17,4%, e Milan, com 14,1%. Os três clubes seguintes são do sul do país, com Napoli (9,2%), Roma (7,4%) e Cagliari (2,1%). Fecham a pesquisa a Fiorentina (2,1%) e o Bologna (1,7%).

      Pesquisa dos Instituto Doxa, de 2003, indicava a seguinte distribuição: Juventus com 31,0%, Internazionale com 22,2%, Milan com 16,4%, Roma com 6,0%, Napoli com 4,2%, Lazio com 3,5%, Fiorentina com 2,7% e Torino com 1,9%.
      Outra pesquisa, apresentada em parte no site Statista.com, sem indicação de fonte e maiores detalhes (serviço pago) apresenta os seguintes números: 35% para a Juventus, 17% para a Inter, 14% para o Milan, 10% para o Napoli, 7% para a Roma, 3% para a Lazio e 2% para a Fiorentina.
      Por último, uma pesquisa de 2018 indicou o nível de apoio popular dos clubes que disputaram a Série A na temporada 17/18:


       
      Médias de público
      Dada a concentração das equipes no norte do país, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos, é de se esperar que a média de público das três maiores equipes não sofra um baque tão grande. A situação é diferente no sul, onde rivais como Juventus, Inter e Milan serão substituídos por equipes do nível de Trapani, Cosenza e Monopoli, e mesmo se considerarmos um campeonato composto por menos clubes. As maiores equipes dos centros menos fortes (ou mais pobres) são quase sempre as mais beneficiadas por um futebol unificado, já que podem doutrinar sua base com um componente cultural e/ou regional e participar da divisão de um dinheiro ao qual de outra forma não teria acesso. É o caso do Athletic Bilbao, dos times da Itália e até mesmo da dupla de Porto Alegre.
       
      Vagas europeias
      Como ficaria a distribuição de vagas nas competições europeias? Pra definir isso de forma não muito aprofundada, mas com algum pé na realidade, decidi somar os pontos de todos os times de cada país e dividir por 7 (quantidade de vagas da Itália atualmente) em ambos. Essa conta resultou num resultado aproximado do que eu acho razoável, sem que nenhum país comece do zero, dado que nenhum deles é fraco, e com a possibilidade de crescer ao longo das temporadas.
      A Padânia, com 32,1 pontos, seria a 12ª colocada no ranking de países, enquanto a Itália, com 28,1 pontos, seria a 14ª. Essa diferença não teria efeitos práticos, já que para ambas as colocações as alocações da temporada 21/22 serão de 2 vagas na UCL, 1 vaga na UEL e 2 vagas na nova competição continental que a UEFA está criando para dar mais chances aos países menores.
      O meu palpite é que, com a passagem do tempo, a Padânia fosse ocupar o 5ª lugar, talvez brigando com a França pra ficar em 4º, e a Itália disputaria um degrau abaixo, com Portugal e Rússia.

       
      O futebol na Padânia
      Assim como na capacidade econômica, o futebol na Padânia é muito mais forte que na Itália. Dos 113 títulos nacionais do antigo país, 105 pertencem à região norte. Juventus, Internazionale e Milan dominaram o futebol nacional, com 71 títulos combinados. Além disso, conquistaram todos os 12 títulos que a Itália possuía no mais alto nível europeu, atual Champions League. Tudo isso é, agora, história.
      Credita-se à forte imigração sulista parte da força que os times nortenhos, em especial a Juventus, têm sobre o imaginário nacional. Os bianconeri têm, com folgas, a maior torcida do país, seguidos por, em ordem, Inter e Milan. A tese é que os trabalhadores que se empregavam no norte industrializado passavam a torcida pelo time que adotavam para seus familiares no sul. Uma das maiores empresas contratantes era a Fiat, da família Agnelli, cujos laços com a Juventus remontam à década de 20 e se mantêm até hoje.
      E aqui entra uma tese minha (no sentido de que eu não lembro de ter copiado diretamente de ninguém, embora, com certeza, já deva ter sido abordada e estudada por várias pessoas): o período em que a dominação da Juve se reforça coincide com a maioria dos fortalecimentos de vários clubes europeus, como o Liverpool, na Inglaterra, o Bayern, na Alemanha, e o Real Madrid, na Espanha. Esse período se dá entre as décadas de 60 e 70, com o surgimento e o fortalecimento das transmissões televisivas em países desenvolvidos. Os motivos são diversos, desde apoio político, cultura local mais associada ao futebol, crescimento econômico, combinados com investimentos e “gerações de ouro” em boa parte desses times.
      O quanto o sucesso influenciou o apoio popular e o quanto o segundo influenciou o primeiro dependeria de uma análise mais profunda, mais tempo e mais linhas, o que não farei aqui. O fato é que não há comparação entre o tamanho das torcidas dos times do norte da península com os times do sul. O que podemos dizer com certa segurança é que o tamanho relativo da torcida bianconera ao novo país seria bem menor do que é hoje, dado que a Juventus tem apoio em todo o território italiano, sendo a única torcida verdadeiramente nacional.
      Sem mais delongas, vamos ao formato da nova competição. O Padanão seria composto por 20 times, dado que a tradição e a capacidade econômica da região comportam bem essa quantidade. Os 15 times da primeira divisão seriam acompanhados por 5 vindos da atual Série B. Esses times foram definidos por colocação na atual competição paralisada, e são Pordenone, Spezia, Cittadella, Chievo e Empoli. Decidi não considerar a possibilidade de uma primeira divisão com apenas 16 times, embora fosse viável e bem possível que assim fosse, dada a tendência de concentração do futebol atual. Além disso, estamos ignorando a criação de uma Liga Europeia, da qual pelo menos a Juventus com certeza faria parte.
      A segunda divisão segue com todos os times nortenhos atuais, que são 7 (desconsiderando os 5 anteriores, guinchados à primeira), mais 13 vindos dos grupos A e B da Série C, também em ordem de classificação. A terceira divisão, não idealizada, seria composta pelo resto dos times 25 times regionais na Série C mais o necessário para fechar uma divisão que seria formada, provavelmente por dois grupos regionais.
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      Obs: me perdoem por algumas imagens que estão com aviso de corretor, não quis editar todas novamente.
      Além do fato já apontado sobre o possível enfraquecimento da Juventus, ao menos no curto prazo, podemos dizer que os grandes prejudicados por essa remodelação das fronteiras são Inter e Milan. Se olharmos apenas para a última década, pode não parece, mas duas das quatro vagas que a Itália tinha na UCL iam inevitavelmente para a dupla de Milão. Com apenas duas vagas e, eventualmente, três, fica mais difícil ambos irem ao mesmo tempo para a principal competição de clubes do mundo. Ainda assim, o baque não é tão grande.
      Sempre é de se considerar um ressurgimento de blues de grande torcida e/ou de grandes cidades. Esse fenômeno seria mais forte no sul, entretanto, pela quantidade de clubes representantes regionais que andam mal das pernas. No norte, os clubes estão mais ou menos se espera que esteja, com a maior exceção história sendo o Venezia. O Bologna também é um bom candidato pra um renascimento.
      A divisão também traria mais possibilidades para a península como um todo. Se a Padânia realmente ficasse em 5º lugar no ranking da UEFA e a Itália em 7º, por exemplo, teríamos um combinado de 5 vagas na UCL, 3 na UEL e 3 na UEL. A Itália, em 2022, terá apenas 4, 2 e 1, respectivamente. Ainda que se leve em consideração em que fase os times entrariam, me parece que é uma melhora, no geral.
      Pordenone, Spezia e Cittadella disputariam a primeira divisão nacional pela primeira vez.
      ¹ O Chievo Verona tem uma média de público horrível nessa temporada, o que me saltou aos olhos. Entretanto, o clube costumava manter uma média bem maior na Série A, por volta dos 11 mil torcedores por jogo.
       
      O futebol na Itália
      O primo pobre do futebol da Padânia, ao menos no quesito clubes, conta com algumas forças sólidas e internacionalmente bem reconhecidas, como a Roma, a Lazio e o Napoli. Entretanto, enquanto o norte coleciona 105 títulos, o sul possui apenas 8, sendo 3 dos giallorossi, 2 dos biancocelesti, 2 dos partenopei e 1 dos rossoblu (Cagliari).
      Embora Roma seja a capital, a quarta maior torcida da atual Itália e a maior dessa Itália dividida é a do Napoli. O clube do Maradona tem inclusive mais torcedores que os dois times de Roma combinados, o que é impressionante, de um lado, e lamentável, de outro. Roma, ainda que seja uma das cidades mais conhecidas do mundo, ficou sempre no meio desse embate étnico entre o norte e o sul da península, o que, na minha opinião, enfraqueceu a noção de que a capital deve ser o centro cultural de um país, que nem Mussolini e sua centralização conseguiram impor. A nacionalidade italiana não se concentra em Roma, da mesma forma que a nacionalidade alemã não se concentra em Berlim. No fim, o futebol ou está ligado a um forte senso de pertencimento, ou a uma forte economia, ou os dois. No caso de Roma, nenhum deles está presente.
      O futebol da nova Itália começa enfraquecido, com apenas cinco times na primeira divisão presentes na atual Série A, sendo os quatro campeões já citados mais o Lecce. A esses, se juntariam mais oito da atual Série B e três da atual Série C, fechando um campeonato de 16 times. Na segundona, o campeonato é formado por mais 16 times, todos da atual Série C, com exceção de dois. Cabe notar que há times muito tradicionais fora das duas primeiras divisões, como o Palermo, o Foggia e o Messina (considerando qualquer um dos dois atualmente existentes).
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      Aqui as mudanças são mais consideráveis. Com as fortes equipes do norte fora do caminho, abre-se um espaço para os clubes mais mediterrâneos. Primeiro, há a possibilidade de maior apoio ao futebol local no médio e longo prazos, principalmente se estamos tratando das equipes insulares mais o Lecce. A possibilidade de frequentar as competições europeias é bastante atrativa, tanto financeiramente quanto pela questão competitiva.
      O ressurgimento, aqui, seria bem mais notável, também. A separação daria um incentivo moral à reorganização de Palermo, Catania, Messina, Bari e Reggina, que são os centros de regiões metropolitanas de razoável tamanho. Dessa forma, a primeira divisão tende a se fortalecer após alguns anos, com os times citados que estão de fora, mas até lá, serão alguns anos nos quais a UEL terá como representantes italianos prováveis o Cagliari e o Lecce. Essas vagas podem beliscadas com alguma sorte por times de um degrau mais baixo, como Benevento e Frosinone.
      ² O Ternana, da segunda divisão, está com uma média de público anormalmente alta, ao contrário do Chievo. De um ano pro outro, um aumento aproximadamente 350% não é normal. A média de público mais comum do clube é de 3 mil pessoas.
      ³ Não foram achados dados sobre a as médias de Palermo, Messina e Foggia. Há que se destacar, entretanto, que o Palermo levava com frequência 20 mil pessoas por jogo na Série A, o Messina variou muito (de 30 pra 21 pra 10, nos três anos de Série A, temporadas 05, 06 e 07) e o Foggia levou 10 mil por jogo na Série B de 18/19. O Catania também leva bem mais gente em boas fases, a.k.a Série A.
       
      Seleções nacionais
      Levando consideração que os jogadores seriam selecionados pelos países nos quais nasceram, e não por prováveis outras regras adicionais:

      Como podem notar, faltam três jogadores. Eu preferi deixar esses espaços em branco mesmo, já que não faz tanta diferença. Vale ressaltar também que, no caso de jogadores que nasceram em outros países, meu critério foi a região do clube onde mais tempo jogou.
      Não achei nenhuma das duas especialmente fortes, embora a seleção sulista seja, pra mim, claramente melhor que a nortenha, ao menos no papel. Mas futebol é dentro das quatro linhas.
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