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Crise leva geração Y a enfrentar desemprego pela primeira vez


_Matheus_

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19/07/2015 07h34 - Atualizado em 19/07/2015 12h22

Crise leva geração Y a enfrentar desemprego pela primeira vez

Desemprego bateu à porta dos brasileiros com mais intensidade este ano.

Jovens consideram que as condições de trabalho pioraram bastante.

 

Acostumados a trocar de emprego em busca de desafios e desenvolvimento profissional constantes, a chamada geração Y – jovens nascidos entre as décadas de 80 e 90 – começa a se deparar com o fantasma do desemprego, que começou a bater à porta dos brasileiros com mais intensidade este ano.

 

Esses jovens cresceram em um período de prosperidade econômica. Pelo fato de mudarem constantemente de emprego, levaram até as empresas a pensar em estratégias para segurar talentos. Mas agora eles enfrentam a alta na taxa de desemprego no país, que aumenta principalmente entre os jovens.

Entre maio do ano passado e maio deste ano, o desemprego subiu de 4,9% para 6,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E a intensidade desse crescimento foi mais forte entre os jovens de 18 a 24 anos. Nesta faixa de idade, a taxa de desocupação passou de 12,3% em maio de 2014 para 16,4% em 2015. Ainda segundo o IBGE, em maio deste ano, o grupo de 18 a 24 anos representava 32% da população desocupada, e o de 25 a 49 anos, 51,1%.

 

E a rotatividade entre os jovens, antes pesadelo das empresas, começou a cair. Segundo dados do Ministério do Trabalho, em 2011, o índice entre os jovens de 18 a 29 anos que mudavam frequentemente de emprego era de 55%, ante 44% entre toda a população empregada formalmente. O cenário, entretanto, mudou, com a redução no ritmo de criação de vagas ao longo de 2014. No ano passado, o índice de rotatividade nesse grupo foi de 49%, bem próximo do índice geral, de 44%.

 

Uma semana no emprego

Renato Della Colleta, de 32 anos, se encaixa no perfil inquieto dos jovens da geração Y – ele já mudou de emprego 11 vezes em cerca de 10 anos por melhores oportunidades profissionais e salários. Só no mês passado, ele pediu demissão duas vezes. Em seu último emprego, o graduado em propaganda e marketing ficou apenas uma semana.

 

Ele conta que pediu demissão do emprego anterior, onde havia permanecido por um ano e 7 meses, para finalmente realizar seu sonho de ser gestor. No entanto, ele reclama que as empresas estão enxugando o quadro de pessoal. Assim, menos pessoas fazem as mesmas atividades feitas anteriormente por mais gente. “Me demiti da empresa anterior, pois teria a chance de alcançar um cargo maior, mas não tinha ideia de que esse novo cargo era para no mínimo duas pessoas e, em uma semana de trabalho, fui cobrado por resultados que era impossível obter nesse curto período”, diz.

 

Colleta acredita que as condições de mercado de trabalho hoje são as piores dos últimos anos. “Antes de decidir aceitar a última proposta e pedir demissão eu senti muito medo, a cada dia vemos mais amigos e conhecidos serem demitidos e nos cadernos de empregos dos jornais é deprimente. Nas últimas três semanas surgiram duas vagas na área de criação, com cargos e salários inferiores. A média antes era quase o triplo de vagas”, lamenta. E se vê pessimista ante o futuro do país. “Acredito que a situação deve piorar, a economia do país parou de crescer, tornando inevitável o fechamento de vagas ou, até pior, o de empresas.”

Agora, Colleta pensa em mudar de profissão e ir para a área de beleza. Ele pretende fazer um curso profissionalizante e, assim, seguir a carreira dos seus pais, que são cabeleireiros.

 

Desempregado desde maio

 

Leonardo Marchetti, 32 anos, já trocou de emprego em busca de novos desafios, mas atualmente sofre com o desemprego que bateu à sua porta, depois que a empresa em que trabalhava ter promovido um corte de vagas.

Desde maio, ele tem sentido dificuldade em voltar ao mercado. Formado em gestão de comércio eletrônico, ele não considera que tenha havido diminuição de vagas. “Mas muitas empresas estão buscando pessoas menos qualificadas para reduzir os salários. Acredito que a crise que estamos enfrentando no país contribui, e muito, para isso acontecer. O que causa um medo nas pessoas de perder seus empregos, aceitando fazer hora extra, por exemplo”, diz.

 

Marchetti compartilha da opinião de Colleta, de que as empresas estão atribuindo mais funções aos funcionários em consequência da redução do quadro de funcionários. “Isso aconteceu comigo e não houve valorização por eu ter dado conta de otimizar processos e aumentar a receita do setor”, diz.

Marchetti não acha que as pessoas da sua geração tendem a parar de querer mudar de emprego com o aumento do desemprego por medo de não conseguir trabalho tão facilmente como antes. “Acredito que elas só não estão se arriscando a ficar sem emprego até chegar a um que satisfaça seus objetivos profissionais aliados à satisfação pessoal”, afirma.

 

Ele continua na busca por um emprego, mas cogita passar a trabalhar por conta própria, abrindo uma microempresa. Além do comércio eletrônico, Marchetti tem experiência como analista de estilo e de marketing e em produção de conteúdo para redes sociais. “Dez em cada 10 profissionais pensam em trabalhar por conta própria, por faltar realização profissional na maioria das empresas hoje em dia. Vagas que subestimam a capacidade das pessoas. O bom é que trabalha menos e ganha o mesmo tanto ou mais, há flexibilidade de horários e você trabalha pra você”, defende.

 

Aceitou salário menor

 

Camilla Freitas Nogueira Barbosa, de 33 anos, foi demitida duas semanas antes de sair de férias por corte de vagas em sua empresa. Logo depois de voltar da viagem que já estava marcada antes da demissão, fez uma entrevista e foi escolhida para outra vaga. A analista de marketing confessa que não esperava encontrar emprego tão rapidamente. Mas ela tentou negociar com a nova empresa para receber pelo menos o mesmo salário do emprego anterior, mas acabou aceitando um valor mais baixo.

“Aceitei, pois achei uma boa empresa, um ótimo desafio, voltei a fazer o que gosto e também fiquei com medo de recusar por causa do salário e ficar sem emprego por muito tempo”, conta.

A especialista em marketing diz que já trocou de emprego quatro vezes, por propostas melhores de crescimento profissional e salário.

Camilla acha que as empresas estão cada vez mais sobrecarregando os funcionários de trabalho. “Na penúltima empresa, saíram duas pessoas da minha área e eu absorvi todo o trabalho, sem que eles contratassem mais gente, e não aumentaram o meu salário. Na última empresa isso acontecia direto, não comigo, mas em vários departamentos”, conta.

Para Camilla, "os jovens da geração Y não arriscam mais sair de um trabalho, ficar em casa e procurar outro. Elas preferem procurar outro trabalho trabalhando".

Apesar do cenário desanimador, a analista acha que essa fase ruim da economia vai melhorar. “Como todas as outras que já vivemos. Sempre achamos que a crise atual é a pior. Quando ela passa, a maioria das pessoas nem lembram mais. Então, bola pra frente, fazer as coisas darem certo e pensar que vai melhorar”.

 

Matéria completa no G1, com fotos, vídeo e dicas para currículo.

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Renato Della Colleta, de 32 anos, se encaixa no perfil inquieto dos jovens da geração Y – ele já mudou de emprego 11 vezes em cerca de 10 anos por melhores oportunidades profissionais e salários. Só no mês passado, ele pediu demissão duas vezes. Em seu último emprego, o graduado em propaganda e marketing ficou apenas uma semana.

 

:pkface:

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:pkface:

 

Agora, Colleta pensa em mudar de profissão e ir para a área de beleza. Ele pretende fazer um curso profissionalizante e, assim, seguir a carreira dos seus pais, que são cabeleireiros.

 

 

:yao:

 

 

 

 

Em TI não vejo tanto problema mas estou curioso pra ver se tem gente trocando de empresa na área. Eu sempre olho o que aparece mas agora fico com o pé atrás pra tentar algo e quebrar a cara como acontece com o pessoal de outras áreas aí...

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Me ofereceram a mesma coisa q eu ganho de salario de desemprego dia desses, estando formado a 3 anos e tendo de experiencia tendo só 3 concorrentes a vaga, é mole? é menos da metade do q eu ganhava no emprego anterior

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E eu que tou formado e decidindo se enfio meu diploma no cu ou taco fogo? Administração aqui na minha região é completamente inútil. Contratam galera que tá fazendo o curso pra ter corpo na empresa, normalmente demitem no finzinho da facul por qualquer motivo escroto só pra não pagarem mais e não deixarem o profissional se valorizar.

 

Tou desempregado tem 3 meses e já ouvi várias vezes que eu era curriculado demais pras vagas que estou competindo. Tou tentando qualquer merda de Aux Adm, qualquer merda mesmo, que me pague mil pila tá valendo. E mesmo assim não acho. E quando rola entrevista tenho que ouvir "ah mas essa vaga não é pra alguém formado" ou "ah, mas você é dinâmico demais pra tua vaga". Amigo meu teve que mentir, falar que não era formado, daí achou um trampo bosta pra não morrer de fome.

 

Também tou nessa de tentar me "reciclar" e achar outro nicho, antes não pensava em trabalhar em vendas, agora já estou enviando curriculuns para certas vagas que não envolvem vendas tão diretas como comércio. Como vendas de serviços em geral. Tou oferecendo meus serviços como professor de inglês também haha Nem sei qual área vou explorar essa semana, daqui uns dias vou nas obras aqui do lado de casa pedir se precisam de uma mão, troco meus serviços por um litro de Jamel e uma carteira de Classic HAHA

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[...]

 

Tenho uns 13 anos de formado em Administração e vivi a mesma situação. O curso no Brasil é pouquíssimo valorizado e como se não bastasse isso as empresas estão contratando Engenheiros de Produção, que são praticamente administradores com CREA. Não dá pra competir.

 

Aí se você não tem umas 12 pós graduações fica no limbo. 

 

O que eu fiz foi migrar para a área de Engenharia Civil. É uma merda ter que fazer faculdade de novo, mas foi o jeito. Hoje em dia chego exausto em casa, mas o curso tem me aberto muitas portas. Hoje em dia trabalho com administração de projetos e obras. Foi um casamento de cursos que deu certo pra mim.

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Situação tensa, hein, Guai?!

 

Tenho uns 13 anos de formado em Administração e vivi a mesma situação. O curso no Brasil é pouquíssimo valorizado e como se não bastasse isso as empresas estão contratando Engenheiros de Produção, que são praticamente administradores com CREA. Não dá pra competir.

 

Aí se você não tem umas 12 pós graduações fica no limbo. 

 

O que eu fiz foi migrar para a área de Engenharia Civil. É uma merda ter que fazer faculdade de novo, mas foi o jeito. Hoje em dia chego exausto em casa, mas o curso tem me aberto muitas portas. Hoje em dia trabalho com administração de projetos e obras. Foi um casamento de cursos que deu certo pra mim.

 

Há uns 7 anos, quando formei no ensino médio, já dava pra ver que tinha uma forte tendência em substituírem a Administração por Engenharia de Produção. Mas você tá salvando as coisas mesclando com outros conhecimentos. Pra quem começa hoje, acho que o mais jogo é tentar uma engenharia qualquer e depois faz uma pós/MBA na área de finanças/administrativa, se for o caso, porque o contrário não dá pra fazer.

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  • Vice-Presidente

Engenharia de Produção é uma aberração. Não é engenharia, não é administração, não é economia, não é manufatura. Mesclaram um punhado de cada coisa, colocaram cálculo e física e falaram que era engenharia. Qualquer engenheiro faz o que um engenheiro de produção faz. Quem se fode são as outras áreas, administração, economia, até o pessoal do turismo perde certos postos para eles.

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[...]

 

Concordo e muito. Não recomendo a ninguém fazer administração de empresas. Pega a facilidade em matemática e dá um gás em Engenharia e depois faz a Pós/MBA que quiser para direcionar sua carreira.

 

Se não depois via ficar como eu correndo atrás do tempo perdido quando já deveria estar curtindo o sossego da casa e os filhos.

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Parece que eu estava prevendo que seguir a carreira na educação (mesmo com todos os problemas que a sala de aula traz) seria a melhor opção para mim visto as perspectivas futuras (e felizmente consegui entrar como concursado no Paraná este ano).

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Tenho uns 13 anos de formado em Administração e vivi a mesma situação. O curso no Brasil é pouquíssimo valorizado e como se não bastasse isso as empresas estão contratando Engenheiros de Produção, que são praticamente administradores com CREA. Não dá pra competir.

 

Aí se você não tem umas 12 pós graduações fica no limbo. 

 

O que eu fiz foi migrar para a área de Engenharia Civil. É uma merda ter que fazer faculdade de novo, mas foi o jeito. Hoje em dia chego exausto em casa, mas o curso tem me aberto muitas portas. Hoje em dia trabalho com administração de projetos e obras. Foi um casamento de cursos que deu certo pra mim.

 

A solução que eu achei foram concursos. Tou virando rato de concurso, estudando pra caralho e indo atrás. A área que teria interesse secundário é a de comunicação, não sei se tenho a manha pra entrar. Tou indo atrás de uns empregos na área até pra sentir se me adapto ou não, mas tá foda. Enquanto não acho vou me fincando em mil concursos, pelo menos esses tem uns que nosso diploma vale pra algo.

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Engenharia de Produção é uma aberração. Não é engenharia, não é administração, não é economia, não é manufatura. Mesclaram um punhado de cada coisa, colocaram cálculo e física e falaram que era engenharia. Qualquer engenheiro faz o que um engenheiro de produção faz. Quem se fode são as outras áreas, administração, economia, até o pessoal do turismo perde certos postos para eles.

 

Não sei como é a grade do curso na parte de finanças/economia, nem faço ideia do que podem estudar depois do ciclo básico, mas certeza que outros engenheiros podem facilmente cobrir. A ideia da engenharia era de que um engenheiro tivesse no ciclo básico a base pra aprender o que precisar das outras engenharias na base do auto-didatismo e tal. 

 

Parece que eu estava prevendo que seguir a carreira na educação (mesmo com todos os problemas que a sala de aula traz) seria a melhor opção para mim visto as perspectivas futuras (e felizmente consegui entrar como concursado no Paraná este ano).

 

Educação de base ou superior?

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Base.

 

Aí é mais tenso mesmo, ter que aturar aluno mal-criado (literalmente), fora os que já tão no lado negro da força. 

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Eu fiz estágio, saí, fiquei 8 meses desempregado. Entrei no terceiro maior Hospital de São Paulo pra trabalhar na área de comunicação, era uma bosta, era mais office boy do que qualquer outra coisa, saí, fui pra uma revista trampar como freela, a editora me demitiu em 18 dias pra contratar um amigo dela pro cargo (LOL), fiquei 2 meses sem trampar, fazendo freela pra um site de viagens de novembro até fevereiro de 2013. Em abril arrumei outro freela, porém a mulher era enrolada pra caralho e trocou todos os freelas por estagiários, no final eu fiquei só 1 mês.

 

Fiquei 2 meses desempregado e arrumei um trampo numa agência. Estou aqui a 1 ano e 2 meses e nem pretendo sair tão cedo. Percebi que querer crescer rápido não adianta, e várias vezes a gente se fode por isso.

 

Ou seja:

2012 - Estágio

2013 - Hospital, Revista e Freela do Site.

2014 - Freela e Agência.

 

Em 3 anos, 5 empregos. Em 3 anos, eu passei o total de 1 ano e 1 mês desempregado. E eu tenho "só" 25 anos.

 

Eu vejo minha mina, não tinha faculdade. Começou a faculdade, em 6 meses arrumou estágio. Em 6 meses arrumou outro. Em 6 meses arrumou um trampo CLT. Em 4 meses mudou pra outro trabalho pra ganhar mais e fazer o que gosta. Em 7 meses trocou de trampo pra ir pra uma Multinacional e fazer o que gosta.

 

5 empregos em 2 anos. Isso é meio tenso, mas agora estabilizou. :D

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Aí é mais tenso mesmo, ter que aturar aluno mal-criado (literalmente), fora os que já tão no lado negro da força. 

 

Eu ainda dei sorte na cidade que eu me mudei para assumir o concurso, os alunos aqui até são bons e tive pouquíssimos problemas em sala, além de me dar bem com a maioria. Porém, já trabalhei com algumas turmas em um colégio antigo que o negócio era bruto.

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Estou a quase 5 anos no mesmo emprego, doido pra sair, mas a situação do mercado hoje é caótica.

 

Percebo que somente as multinacionais bem grandes estão contratando e pagando salários dignos, o restante chutou o balde... oferecem porra nenhuma, sem benefícios e chove candidatos... é aquela coisa, a hora que a fome aperta parceiro... quem não agarra uma merda dessas?!

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Estou a quase 5 anos no mesmo emprego, doido pra sair, mas a situação do mercado hoje é caótica.

 

Percebo que somente as multinacionais bem grandes estão contratando e pagando salários dignos, o restante chutou o balde... oferecem porra nenhuma, sem benefícios e chove candidatos... é aquela coisa, a hora que a fome aperta parceiro... quem não agarra uma merda dessas?!

 

Nem fale, tou fazendo freela pra uma empresa de São Paulo que trocou os funcionários CLT por funcionários freelancer. "Bacana" pra caralho da parte deles, enfiou no cu de todo mundo, baixou o preço pago por dia e quem quiser que pegue. Muita sacanagem, muita. Eu entrei já como freela e achei amarguissimo, provavelmente saia esse mês. Já sofri dois acidentes e tive que trocar duas rodas do carro e eles cagam e andam pra isso. Os caras pagam uma quantia ridicula por dia trabalhado, obviamente sem férias, sem 13o, sem apoio se o cara ficar doente, se o cara quebrar o carro simplesmente contratam outro =D Que maravilha esse regime de terceirização.

Pior ainda é pros caras que tão na CLT e estão sendo escravizados pois o custo beneficio deles não chega nem perto dos freelancers. Obvio, eles tem todos os beneficios, daí o normal é rolar freela de 1 empresa por dia, pros CLT enfiam até 3 empresas por dia, com distâncias enormes entre uma e outra. Porra, é muita sacanagem. Os caras tão cagando e andando pro povo que trabalha pra eles.

 

Todo dia lembro do Yunus e dos textos deles falando sobre esse regime trabalhista que a gente vive. E o Brasil parece tar se adequando mais ao regime chinês que qualquer outro regime, logo logo vai ter nego ganhando meio salário por mês e dando graças a deus.

 

Já tem amigo meu trampando em 3 empregos pra poder sustentar família, e eles tem 29, 30 anos porra. São formados e tal. Nenhum é um coitado que negligenciou a vida toda, mas as condições que anda tão obrigando galera a passar por situações que nunca imaginaram passar.

 

Eu entendo que as empresas queiram maximizar o lucro, mas a que preço? Custa ganhar um milhão a menos e fazer o funcionário ser valorizado? Porra, na outra empresa que eu trabalhava o dono do laboratório ganhava uns R$ 6 mil por DIA. E pagava R$ 900,00 pra galera por mês. E negada tinha que se matar fazendo hora extra pra ter um salário digno. Tomar no cu.

 

Daí todo mundo faz concurso pra mamar na teta do governo, país tá na bosta e ficam chorando sem saber pq.

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Engenharia de Produção é uma aberração. Não é engenharia, não é administração, não é economia, não é manufatura. Mesclaram um punhado de cada coisa, colocaram cálculo e física e falaram que era engenharia. Qualquer engenheiro faz o que um engenheiro de produção faz. Quem se fode são as outras áreas, administração, economia, até o pessoal do turismo perde certos postos para eles.

 

 

Hahahaha... isso é recalque demais!!... falar que qualquer Engenheiro faz o trabalho de um Engenheiro de produção, mostra seu completo desconhecimento do Curso. Poucos profissionais tem uma formação que dá uma visão sistêmica que um Engenheiro de produção recebe,  nem vou entrar muito em detalhe sobre os conhecimentos de Gerenciamento de Projetos, estratégia de empresas etc.. 

 

A maioria dos outros cursos de Engenharia são muito específico a apenas a área da engenharia e o cara saí com um conhecimento sistêmico muito vago! O curso de Administração é muito bom.. só que o cara não saí com conhecimento matemático de um engenheiro. 

 

Eu sou físico teórico!! formei em física e fiz meu mestrado em mecânica quântica, logo depois de terminar o mestrado em 2012, ví que tirando a carreira acadêmica não existia nenhuma perspectiva de emprego. Foi então que resolvi largar tudo e ir para a Engenharia de Produção. Agora estou a 6 meses para fazer estágio, e já recebi algumas ofertas! o mercado é realmente muito bom para tem essa formação em Engenharia de Produção. A minha formação de Físico serviu de complementação a de engenheiro principalmente para trabalhar na área de mercado financeiro. 

 

Espero e estou confiante que essa crise não vai me pegar!! rs

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  • Vice-Presidente

Hahahaha... isso é recalque demais!!... falar que qualquer Engenheiro faz o trabalho de um Engenheiro de produção, mostra seu completo desconhecimento do Curso. Poucos profissionais tem uma formação que dá uma visão sistêmica que um Engenheiro de produção recebe,  nem vou entrar muito em detalhe sobre os conhecimentos de Gerenciamento de Projetos, estratégia de empresas etc.. 

 

A maioria dos outros cursos de Engenharia são muito específico a apenas a área da engenharia e o cara saí com um conhecimento sistêmico muito vago! O curso de Administração é muito bom.. só que o cara não saí com conhecimento matemático de um engenheiro. 

 

Eu sou físico teórico!! formei em física e fiz meu mestrado em mecânica quântica, logo depois de terminar o mestrado em 2012, ví que tirando a carreira acadêmica não existia nenhuma perspectiva de emprego. Foi então que resolvi largar tudo e ir para a Engenharia de Produção. Agora estou a 6 meses para fazer estágio, e já recebi algumas ofertas! o mercado é realmente muito bom para tem essa formação em Engenharia de Produção. A minha formação de Físico serviu de complementação a de engenheiro principalmente para trabalhar na área de mercado financeiro. 

 

Espero e estou confiante que essa crise não vai me pegar!! rs

 

Não é recalque, cara. É convivência com gente dentro da universidade e fora da universidade. Quem tá dentro tem essa visão que você tem, cada um que faz do tem o ponto de vista que quer, não tenho problema com isso, quando sai, a maioria muda de opinião, porque todo mundo concorre às vagas do engenheiro de produção dentro da empresa, principalmente outros engenheiros de outras áreas da própria empresa. Tenho problemas na concepção do curso, como você disse, é um administrador que aprendeu cálculo e física. Não era mais fácil melhorar o curso de administração?

 

Quanto à confiança, espero que não te pegue mesmo, porque Engenheiro de Produção e Engenheiro Civil estão sofrendo absurdo no país para arranjar vagas, mais que os outros engenheiros. E o mercado de trabalho é uma monitoração constante para mim, já que saio no meio do ano que vem ou mais tarde, dependendo da greve. Os melhores das turmas não estão conseguindo, o que sobra para quem ficou para trás?

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O que eu vejo é que essa geração está muito mimada, sem comprometimento e engajamento zero no trabalho. Só vejo reclamação e mimimi. Geração ansiosa DEMAIS em relação a carreira, querem ser chefes com 22 anos, mas não querem assumir nenhuma responsabilidade. A conta não fecha.

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Nem fale, tou fazendo freela pra uma empresa de São Paulo que trocou os funcionários CLT por funcionários freelancer. "Bacana" pra caralho da parte deles, enfiou no cu de todo mundo, baixou o preço pago por dia e quem quiser que pegue. Muita sacanagem, muita. Eu entrei já como freela e achei amarguissimo, provavelmente saia esse mês. Já sofri dois acidentes e tive que trocar duas rodas do carro e eles cagam e andam pra isso. Os caras pagam uma quantia ridicula por dia trabalhado, obviamente sem férias, sem 13o, sem apoio se o cara ficar doente, se o cara quebrar o carro simplesmente contratam outro =D Que maravilha esse regime de terceirização.

Pior ainda é pros caras que tão na CLT e estão sendo escravizados pois o custo beneficio deles não chega nem perto dos freelancers. Obvio, eles tem todos os beneficios, daí o normal é rolar freela de 1 empresa por dia, pros CLT enfiam até 3 empresas por dia, com distâncias enormes entre uma e outra. Porra, é muita sacanagem. Os caras tão cagando e andando pro povo que trabalha pra eles.

 

Todo dia lembro do Yunus e dos textos deles falando sobre esse regime trabalhista que a gente vive. E o Brasil parece tar se adequando mais ao regime chinês que qualquer outro regime, logo logo vai ter nego ganhando meio salário por mês e dando graças a deus.

 

Já tem amigo meu trampando em 3 empregos pra poder sustentar família, e eles tem 29, 30 anos porra. São formados e tal. Nenhum é um coitado que negligenciou a vida toda, mas as condições que anda tão obrigando galera a passar por situações que nunca imaginaram passar.

 

Eu entendo que as empresas queiram maximizar o lucro, mas a que preço? Custa ganhar um milhão a menos e fazer o funcionário ser valorizado? Porra, na outra empresa que eu trabalhava o dono do laboratório ganhava uns R$ 6 mil por DIA. E pagava R$ 900,00 pra galera por mês. E negada tinha que se matar fazendo hora extra pra ter um salário digno. Tomar no cu.

 

Daí todo mundo faz concurso pra mamar na teta do governo, país tá na bosta e ficam chorando sem saber pq.

 

Cara, a razão de tudo isso aí tem nome: falta de concorrência. Coloca umas 10 empresas no mesmo ramo para competir e uma delas ofereça cinquentão a mais e aí veja se o restante não se esperta. Ocorria de maneira tímida mas ocorria até pouco tempo, na época do "espetáculo do crescimento"

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Cara, a razão de tudo isso aí tem nome: falta de concorrência. Coloca umas 10 empresas no mesmo ramo para competir e uma delas ofereça cinquentão a mais e aí veja se o restante não se esperta. Ocorria de maneira tímida mas ocorria até pouco tempo, na época do "espetáculo do crescimento"

 

Faz todo sentido na real HAHA Se tivesse uma outra empresa na mesma e tivessem competindo por mão de obra, duvido que não estariam pagando melhor.

 

O que eu vejo é que essa geração está muito mimada, sem comprometimento e engajamento zero no trabalho. Só vejo reclamação e mimimi. Geração ansiosa DEMAIS em relação a carreira, querem ser chefes com 22 anos, mas não querem assumir nenhuma responsabilidade. A conta não fecha.

 

Vish, nem fale. Galera achou que ia rolar outra era dourada e foi bem diferente. Eu cresci com meu pai falando "Faça qualquer faculdade, vai dar boa". Fiz e me fudi. Faz uns 2 anos que tou ralando mesmo pra tentar ter algo, que caiu a ficha do "trabalhe duro", eu foquei em concurso, se não rolar no prox ano, mudo de foco e vou atrás de outra coisa pra trabalhar duro. Mas não da maneira dos nossos pais, tipo "ah trampar vida toda pra uma empresa", mas tentar focar em algo que me de retorno.

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