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Governo pretende aumentar imposto sobre heranças em 16 pontos percentuais


Pedrods

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SÃO PAULO - O governo pretende aumentar o atual imposto sobre heranças, o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causas Mortis e Doação) em até 16 pontos percentuais - mostra o Valor. O imposto é estadual, mas na nova configuração teria uma partilha de receitas com a União e municípios, embora a maior parte fique com o governo estadual.

 

Essa mudança deve elevar a arrecadação de R$ 4,5 bilhões para R$ 25,1 bilhões - e deverá ser enviada para o Congresso no segundo semestre, após o término da votação do ajuste fiscal. A ideia é que o imposto seja progressivo, com algumas faixas de isenção e não-incidência do imposto em alguns casos, como já ocorre atualmente em alguns estados.

Essa é uma alternativa ao IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), um dos projetos de longa data do PT. A avaliação governista é que o imposto sobre heranças traria governadores e prefeitos a apoiar a ideia, enquanto o sobre grandes fortunas provocaria a evasão de divisas e seria extremamente impopular com quem tivesse que pagá-lo. 

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InfoMoney

 

Eles não param! 

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Acho válido o reajuste do imposto sobre herança. No Brasil é baixíssimo quando comparado com outros impostos e quando comparado com outros países (se não me falha a memória é entre 4~8%).

 

É muito melhor, por exemplo, do que os cerca de 30% de imposto que o indivíduo deixa cada vez que vai no supermercado ou os valores de importação que paga sobre produtos que não existe nem a perspectiva de serem fabricados por aqui (o que muitas vezes dificulta aumento de produtividade).

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  • Vice-Presidente

O povo não tem herança, Henrique. Só os safados capitalistas opressores.

 

Me referia a isso:

 

A avaliação governista é que o imposto sobre heranças traria governadores e prefeitos a apoiar a ideia, enquanto o sobre grandes fortunas provocaria a evasão de divisas e seria extremamente impopular com quem tivesse que pagá-lo.

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Me referia a isso:

 

A avaliação governista é que o imposto sobre heranças traria governadores e prefeitos a apoiar a ideia, enquanto o sobre grandes fortunas provocaria a evasão de divisas e seria extremamente impopular com quem tivesse que pagá-lo.

 

Uai, então estão sendo populistas, né?

 

Aumentaram o imposto sobre as heranças porque sobre as fortunas o "povo" não gostaria.

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Acho válido o reajuste do imposto sobre herança. No Brasil é baixíssimo quando comparado com outros impostos e quando comparado com outros países (se não me falha a memória é entre 4~8%).

 

Sim, voce esta certo:

http://economia.ig.com.br/financas/meubolso/2014-06-03/no-brasil-imposto-sobre-heranca-e-um-dos-menores-do-mundo.html

 

Mas no dia que o Brasil se igualar a outros países nos segmentos abaixo - e em infinitos outros - e oferecer as mesmas oportunidades pra alguém empreender e viver de forma digna o seu argumento pode ter algum sentido.

 

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/brasil-fica-na-lanterna-em-ranking-de-retorno-dos-impostos

http://www.valor.com.br/brasil/3180254/brasil-cai-para-64

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/01/1398273-brasil-perde-14-posicoes-em-ranking-de-liberdade-economica.shtml

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Imposto, imposto, imposto, imposto, imposto

 

Pra financiar o que mesmo? Porque o retorno desse monte de imposto é horrível.

 

Eu não sou contra uma carga tributária alta, mas sem contrapartida é filha da putagem.

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O segundo ranking é de certa forma cruel com o Brasil (o terceiro eu já discuti longamente em algum outro tópico com alguém).

 

O Brasil é aquele país que tem uma parte mais ou menos desenvolvida (Sul e parte do Sudeste), tem uma parte que tem chegado perto disso (Centro-Oeste) e tem uma parte subdesenvolvida - ou bastante subdesenvolvida - (parte do Sudeste, Norte e Nordeste).

 

Isso o coloca em uma posição intermediária de desenvolvimento (junto com México, Turquia, África do Sul, China, Índia, Rússia) mas abaixo dos países desenvolvidos. Aí você vai e faz um ranking de  50 países. É normal (e até esperado) que o Brasil fique nas últimas posições.

 

Mesmo o de retorno que é mais relativo também considerou esses países. Não estou dizendo com isso que o retorno aqui seja adequado. Claro que não, gasta-se muito mal e tem muito dinheiro de corrupção que é perdido. Fora que sustentamos classes de abastados que tornam-se ricos as custas do estado (judiciário e legislativo que o digam).

 

Quanto aos serviços de qualidade, bom, supondo que o Brasil tivesse a mesma carga tributária da Noruega, o serviço - de forma grosseira - teria 1/6 da qualidade porque o Brasil tem 1/6 do PIB per capita da Noruega.

 

No Brasil a carga tributária tem crescido e taxa-se bastante coisa. E acredito que em muitas coisas deveria sim haver redução. Mas na minha visão taxa-se muito mal: deixamos de taxas renda e herança, por exemplo. Uma nova faixa no imposto de renda, por exemplo, poderia ser uma solução interessante (e ainda reduziria a discrepância criada pelo próprio governo na tal classe de abastados supracitada).

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Acho válido o reajuste do imposto sobre herança. No Brasil é baixíssimo quando comparado com outros impostos e quando comparado com outros países (se não me falha a memória é entre 4~8%).

 

É muito melhor, por exemplo, do que os cerca de 30% de imposto que o indivíduo deixa cada vez que vai no supermercado ou os valores de importação que paga sobre produtos que não existe nem a perspectiva de serem fabricados por aqui (o que muitas vezes dificulta aumento de produtividade).

 

O problema de aumentar esse imposto é que não vão diminuir os impostos sobre alimentos. :)

 

Arrecadação mais de 5x maior pra ficar jogando onde? Em aumento de salário de parlamentar e aumento de benefício, estilo ajuda moradia pra esses caboclos safados?

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O problema de aumentar esse imposto é que não vão diminuir os impostos sobre alimentos. :)

 

Arrecadação mais de 5x maior pra ficar jogando onde? Em aumento de salário de parlamentar e aumento de benefício, estilo ajuda moradia pra esses caboclos safados?

 

Não, em obra não acabada e gasto público inflacionário, com descuido das contas públicas, gerando outra crise dessas e mais impostos. Por acaso eu mencionei que esse tipo de crise causa necessidade de aumento da taxa de juros e que a dívida pública é a maior parcela do orçamento? É praí que vai esse monte de imposto.

Pra não falar no financiamento de empresas """campeãs nacionais""". Leia-se transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos.

 

QUE GRANDE GOVERNO PROGRESSISTAAAAAA

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O problema de aumentar esse imposto é que não vão diminuir os impostos sobre alimentos. :)

 

Arrecadação mais de 5x maior pra ficar jogando onde? Em aumento de salário de parlamentar e aumento de benefício, estilo ajuda moradia pra esses caboclos safados?

 

No cenário atual com certeza não vai diminuir em nada até porque as contas estão sufocadas.

Quanto a sua segunda frase, é evidente que concordo com você. Não apenas parlamentar, mas todo um judiciário, por exemplo. Não sei qual é o caminho para reduzir os ganhos da turma que tem o poder de votar os próprios aumentos ou que tem a última palavra em um julgamento.

 

Para pensar em reduzir carga tributária primeiro tem que pensar em como cortar gastos, principalmente na questão da previdência. O modelo está morto, alguém precisa enterrar e começar um novo.

 

Também é preciso mais eficiência, se muitas das obras que começaram e que estão atrasadas estivessem concluídas o Brasil estaria em uma situação bem melhor apesar do desastre fiscal. Os processos de licitação não parecem ter força jurídica o suficiente para de fato punir empresas que vencem licitação e não entregam obra, a legislação ambiental e todas as restrições que isso impõe a obras necessárias e que irão sair porque acham que o Brasil é a Alemanha e por aí vai.

Não, em obra não acabada e gasto público inflacionário, com descuido das contas públicas, gerando outra crise dessas e mais impostos. Por acaso eu mencionei que esse tipo de crise causa necessidade de aumento da taxa de juros e que a dívida pública é a maior parcela do orçamento? É praí que vai esse monte de imposto.

Pra não falar no financiamento de empresas """campeãs nacionais""". Leia-se transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos.

 

QUE GRANDE GOVERNO PROGRESSISTAAAAAA

 

Mesmo o financiamento de campeãs nacionais é algo que poderia dar resultado (vide Coréia do Sul com Samsung, LG e Hyundai).

O problema é que isso foi de certa forma deturpado, colocaram muito dinheiro em empresas que não se preocuparam em se tornar competitivas. O maior exemplo são as montadoras: elas tem uma capacidade de produção muito maior do que estão produzindo mas acreditaram que a compra de carros por parte dos brasileiros iria durar pra sempre e não conseguem exportar para ninguém (com exceção da Argentina que está quebrada e do México por causa do acordo). E isso para uma geração de empregos que não é tão significativa.

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Mudança que, em tese, beneficia a ideia de meritocracia.

 

Infelizmente sabemos que, como aconteceu na "PEC da bengala", a ideia é boa, mas a motivação é errada.

 

No fundo, trata-se de mera manobra para aumentar a arrecadação tributária.

 

Aliás, implementar o IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas) que é bom nada, né? Esse papinho de impopular é desculpa esfarrapada, pois o IGF desagrada quem financia a campanha política. Mais fácil largar o pepino nos sucessores dos caras mesmo.

 

De qualquer forma, como já foi comentado acima, o Brasil tem um dos menores impostos de transmissão por causa mortis, mesmo.

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Não, em obra não acabada e gasto público inflacionário, com descuido das contas públicas, gerando outra crise dessas e mais impostos. Por acaso eu mencionei que esse tipo de crise causa necessidade de aumento da taxa de juros e que a dívida pública é a maior parcela do orçamento? É praí que vai esse monte de imposto.

Pra não falar no financiamento de empresas """campeãs nacionais""". Leia-se transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos.

 

QUE GRANDE GOVERNO PROGRESSISTAAAAAA

 

Os salários do judiciário (como completou o Salvador) entram nessa parcela de gastos públicos inflacionários. Pagar a dívida não é nosso problema, é fazê-la que nos deixa de calças curtas e sufocados.

 

No cenário atual com certeza não vai diminuir em nada até porque as contas estão sufocadas.

Quanto a sua segunda frase, é evidente que concordo com você. Não apenas parlamentar, mas todo um judiciário, por exemplo. Não sei qual é o caminho para reduzir os ganhos da turma que tem o poder de votar os próprios aumentos ou que tem a última palavra em um julgamento.

 

Para pensar em reduzir carga tributária primeiro tem que pensar em como cortar gastos, principalmente na questão da previdência. O modelo está morto, alguém precisa enterrar e começar um novo.

 

Também é preciso mais eficiência, se muitas das obras que começaram e que estão atrasadas estivessem concluídas o Brasil estaria em uma situação bem melhor apesar do desastre fiscal. Os processos de licitação não parecem ter força jurídica o suficiente para de fato punir empresas que vencem licitação e não entregam obra, a legislação ambiental e todas as restrições que isso impõe a obras necessárias e que irão sair porque acham que o Brasil é a Alemanha e por aí vai.

 

Mesmo o financiamento de campeãs nacionais é algo que poderia dar resultado (vide Coréia do Sul com Samsung, LG e Hyundai).

O problema é que isso foi de certa forma deturpado, colocaram muito dinheiro em empresas que não se preocuparam em se tornar competitivas. O maior exemplo são as montadoras: elas tem uma capacidade de produção muito maior do que estão produzindo mas acreditaram que a compra de carros por parte dos brasileiros iria durar pra sempre e não conseguem exportar para ninguém (com exceção da Argentina que está quebrada e do México por causa do acordo). E isso para uma geração de empregos que não é tão significativa.

 

Cara, Aeroporto de Confins em reforma pra Copa até hoje. É mole? Eu não consigo acreditar em tanta ineficiência, tem que fazer muito esforço pra ser ineficiente desse tanto. O que rege essas obras é a famosa máxima: uma mão suja a outra.

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