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Folha Opinião: "nunca se roubou tão pouco"


Henrique M.

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  • Vice-Presidente

Nossa empresa deixou de vender equipamentos para a Petrobras nos anos 70. Era impossível vender diretamente sem propina. Tentamos de novo nos anos 80, 90 e até recentemente. Em 40 anos de persistentes tentativas, nada feito. Não há no mundo dos negócios quem não saiba disso. Nem qualquer um dos 86 mil honrados funcionários que nada ganham com a bandalheira da cúpula.

Os porcentuais caíram, foi só isso que mudou. Até em Paris sabia-se dos "cochons des dix pour cent", os porquinhos que cobravam 10% por fora sobre a totalidade de importação de barris de petróleo em décadas passadas.

Agora tem gente fazendo passeata pela volta dos militares ao poder e uma elite escandalizada com os desvios na Petrobras. Santa hipocrisia. Onde estavam os envergonhados do país nas décadas em que houve evasão de R$ 1 trilhão – cem vezes mais do que o caso Petrobras – pelos empresários? Virou moda fugir disso tudo para Miami, mas é justamente a turma de Miami que compra lá com dinheiro sonegado daqui. Que fingimento é esse?

Vejo as pessoas vociferarem contra os nordestinos que garantiram a vitória da presidente Dilma Rousseff. Garantir renda para quem sempre foi preterido no desenvolvimento deveria ser motivo de princípio e de orgulho para um bom brasileiro. Tanto faz o partido.

Não sendo petista, e sim tucano, com ficha orgulhosamente assinada por Franco Montoro, Mário Covas, José Serra e FHC, sinto-me à vontade para constatar que essa onda de prisões de executivos é um passo histórico para este país. É ingênuo quem acha que poderia ter acontecido com qualquer presidente. Com bandalheiras vastamente maiores, nunca a Polícia Federal teria tido autonomia para prender corruptos cujos tentáculos levam ao próprio governo.

Votei pelo fim de um longo ciclo do PT, porque Dilma e o partido dela enfiaram os pés pelas mãos em termos de postura, aceite do sistema corrupto e políticas econômicas. Mas Dilma agora lidera a todos nós, e preside o país num momento de muito orgulho e esperança. Deixemos de ser hipócritas e reconheçamos que estamos a andar à frente, e velozmente, neste quesito.

A coisa não para na Petrobras. Há dezenas de outras estatais com esqueletos parecidos no armário. É raro ganhar uma concessão ou construir uma estrada sem os tentáculos sórdidos das empresas bandidas. O que muitos não sabem é que é igualmente difícil vender para muitas montadoras e incontáveis multinacionais sem antes dar propina para o diretor de compras.

É lógico que as defesas desses executivos presos vão entrar novamente com habeas corpus, vários deles serão soltos, mas o susto e o passo à frente está dado. Daqui não se volta atrás como país. A turma global que monitora a corrupção estima que 0,8% do PIB brasileiro é roubado. Esse número já foi de 3,1%, e estimam ter sido na casa de 5% há poucas décadas. O roubo está caindo, mas como a represa da Cantareira, em São Paulo, está a desnudar o volume barrento.

Boa parte sempre foi gasta com os partidos que se alugam por dinheiro vivo, e votos que são comprados no Congresso há décadas. E são os grandes partidos que os brasileiros reconduzem desde sempre. Cada um de nós tem um dedão na lama. Afinal, quem de nós não aceitou um pagamento sem recibo para médico, deu uma cervejinha para um guarda ou passou escritura de casa por um valor menor?

Deixemos de cinismo. O antídoto contra esse veneno sistêmico é homeopático. Deixemos instalar o processo de cura, que é do país, e não de um partido.

O lodo desse veneno pode ser diluído, sim, com muita determinação e serenidade, e sem arroubos de vergonha ou repugnância cínicas. Não sejamos o volume morto, não permitamos que o barro triunfe novamente. Ninguém precisa ser alertado, cada um de nós sabe o que precisa fazer em vez de resmungar.

RICARDO SEMLER, 55, empresário, é sócio da Semco Partners. Foi professor visitante da Harvard Law School e professor de MBA no MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA)

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/11/1551226-ricardo-semler-nunca-se-roubou-tao-pouco.shtml

Achei interessante porque corrobora o que eu penso sobre a corrupção no Brasil, ela não é culpa do PT, do FHC, ou do raio que o parta. A culpa é da nossa cultura e tudo isso está tão enraizado no congresso que quem entra, não vê problema em continuar fazendo o que já é feito a muitos anos.

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Achei interessante porque corrobora o que eu penso sobre a corrupção no Brasil, ela não é culpa do PT, do FHC, ou do raio que o parta. A culpa é da nossa cultura e tudo isso está tão enraizado no congresso que quem entra, não vê problema em continuar fazendo o que já é feito a muitos anos.

Pelo menos nisso a Folha consegue fugir do comum. Com o espaço a colunistas sem laços, conseguimos ter acesso a uma opinião dessas. Se fosse qualquer outro, só se preocuparia em dar espaço pra opiniões que corroboram com a visão do órgão.

Eu também compartilho dessa opinião. Parte do povo e da imprensa (não sei qual é causa e qual e consequência) parece ir por uma linha de que o PT inventou isso tudo quando chegou no poder. Armaram todos os esquemas em todos os níveis possíveis e incluíram inclusive membros de partidos de oposição porque... bom, não vem ao caso.

É claro que isso não exime ninguém de culpa, mas o argumento "PT isso", "PT aquilo" não tem a mesma força que deveria ter justamente porque é usado como ataque político ao invés de nos indignarmos contra quem quer que esteja fazendo algo errado, independente de partido, sexo, time de futebol...

O que é pior é que mostra a bagunça que são os dois maiores partidos da atualidade. Qualquer um dos lados poderia se organizar e mostrar que essa prática é quase generalizada e que precisa ser averiguada e punida. Mas e o medo de perder a oportunidade de chutar o outro no chão, demonizar, etc...

Descobriram nessas últimas eleições que o anti-voto é mais poderoso. É mais fácil tirar um voto do outro partido do que ganhar um para o seu. Aí daqui à pouco vem com força a idéia de acabar com a obrigatoriedade do voto e pronto, vamos estar quase no modelo dos EUA. Com a diferença que aqui os que se sentirão alienados o bastante pra não irem votar serão ainda mais, então as eleições passarão a ser decididas pelos partidários mais ferrenhos.

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Deveria haver uma forma dos partidos participarem num espaço comum a todos os cidadãos brasileiros e o que melhor repŕesentar o povo brasileiro merece ganhar a eleição. Colocar a política em um lugar que seja coisa séria da República é algo bastante promissor creio.

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  • Vice-Presidente

Essa reportagem é um pouco antiga, lembro que eu postei numa das discussões.

Final do ano passado, mas continua sendo atual.

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O problema é que a reaçada não entende que eximir (de certa maneira) o PT de culpa não significa exaltar o partido. É o que venho dizendo desde as eleições.

O ódio ao PT está tão forte que dizer que o partido não tem culpa por algo é quase um elogio. Ainda mais dizer que, de fato, a corrupção diminuiu sob o governo do PT, com ou sem mérito do partido.

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O problema é que a reaçada não entende que eximir (de certa maneira) o PT de culpa não significa exaltar o partido. É o que venho dizendo desde as eleições.

O ódio ao PT está tão forte que dizer que o partido não tem culpa por algo é quase um elogio. Ainda mais dizer que, de fato, a corrupção diminuiu sob o governo do PT, com ou sem mérito do partido.

Acho que mais preocupante é a agressão cega, independente de gosto partidário, agressão tem de ser coibida. Em Chapecó, durante essa manifestação besta, invadiram uma casa que tinha bandeiras do PC do B pra agredir e tirar as bandeiras. Meu amigo petista quase apanhou num posto por ter um adesivo do PT na moto. Tão culpando o PT por todas as mazelas da humanidade, eu discordo do método de governo, mas nem por isso deixo de assumir que tiveram coisas boas e ruins no governo, assim como tudo.

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    • VitorSouza
      Por VitorSouza
      A quem quiser ler o texto do Spiegel sem o bloqueador de AdBlock, aqui. Atenção para este trecho:
      Já saiu coisa importante na imprensa brasileira, e são acusações sérias:
      'Football Leaks' revela que Uefa encobriu doping financeiro ilegal de PSG e Manchester City - ESPN Brasil

      Trivela soltou um texto muito bom sobre o assunto também.
      Football Leaks aponta que Uefa acobertou fraudes financeiras de PSG e Manchester City
    • ZMB
      Por ZMB
      Corinthians, Odebrecht e mais dois são condenados a devolver R$ 400 milhões
      Justiça Federal do Rio Grande do Sul determinou ressarcimento ao banco estatal
      A juíza federal Maria Isabel Pezzi Klein, da 3ª Vara Federal de Porto Alegre, determinou que a construtora Odebrecht, o Corinthians, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Fontes Hereda e a Sociedade de Propósito Específico (SPE) Arena Itaquera S.A devolvam R$ 400 milhões ao banco estatal.
      A decisão foi publicada no último dia 5 e divulgada nesta quinta-feira no site da Justiça Federal do Rio Grande do Sul. Cabe recurso.
      Esta ação foi movida em 2013 pelo advogado gaúcho Antônio Pani Beiriz, o mesmo que em 2012 tentou impedir na Justiça a Caixa de patrocinar o Timão.
      Beriz questiona a legalidade do financiamento da Arena. Para o advogado, o negócio seria lesivo ao patrimônio público. Segundo ele, a decisão do banco estatal teria sido tomada sob influência política, já que teria ocorrido fora do prazo previsto, por agente financeiro que não era o inicialmente autorizado (Banco do Brasil) e sem a exigência de sólidas garantias de que o empréstimo seria pago.
      Os quatro réus defenderam a regularidade da transação. Corinthians, Odebrecht, o ex-presidente da Caixa e a SPE Arena Itaquera S.A afirmaram a existência de garantias suficientes à satisfação do crédito e que a dívida, então de R$ 475 milhões, estaria sendo renegociada com base em receitas futuras. Alegaram, ainda, que o Tribunal de Contas da União (TCU) já teria analisado e aprovado a contratação.
      Em sua decisão, a juíza Maria Isabel apontou irregularidades no financimento e chamou a atenção para o fato de o empréstimo de R$ 400 milhões ter sido concedido a uma empresa – SPE Arena Itaquera S.A. – cujo capital social estimado, na época, era de R$ 1 mil.
      Outro ponto ressaltado foi a composição societária da Arena Itaquera, constituída pelas empresas Jequitibá Patrimonial S.A e Odebrecht Participações e Investimentos S/A (O.P.I S/A), sendo esta última integrante do Grupo Odebrecht S/A, o mesmo da construtora que realizou a obra.
      – Na realidade, o dinheiro captado junto a Caixa Econômica Federal, pela SPE Arena Itaquera S.A., foi destinado não propriamente à contratação originária dos serviços de engenharia da Construtora Norberto Odebrecht S.A, na medida em que, em novembro de 2013, quando foi firmado formalmente o contrato de financiamento entre a SPE Arena Itaquera S.A. e a CEF, a obra já estava praticamente pronta (mais de 90% concluída). Contudo, o numerário foi repassado à referida construtora que, ao que tudo indica, contava com o referido aporte financeiro para concluir as obras relativas ao estádio de futebol do Sport Club Corinthians Paulista – argumentou.
      A juíza ainda comentou o papel do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Social) e da Caixa enquanto instituições financeiras responsáveis pelo gerenciamento de verbas públicas e valores destinados à implantação de políticas sociais, ressaltando sua consequente subordinação aos princípios, valores e regras de regência do Direito Público. Ela também levantou questionamentos sobre a própria natureza do Programa BNDES ProCopa Arenas, que permitiu o repasse de expressivas somas de programas sociais relevantes, como o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), Seguro-Desemprego e PIS/PASEP, para obras em estádios pertencentes a clubes de futebol.
      – A princípio, não existe previsão legal que autorize concessões de verbas públicas para este segmento – pontuou a magistrada.
      Ela também apontou que haveria a necessidade de licitação prévia para a escolha das construtoras que executariam as obras financiadas com dinheiro público.
      – Ao fim de quatro anos, apenas, pequena parcela do principal foi paga, restando uma imensa dívida impontual, em evidentes prejuízos à Caixa Econômica Federal. E, é claro, porque estamos falando de recursos públicos federais, a maior prejudicada é, sem dúvida, a União Federal.
      A reportagem procurou o Corinthians, a Odebrecht e os outros envolvidos no caso, mas ainda não obteve retornos.
      Fonte: ge.com
    • VitorSouza
      Por VitorSouza
      Documentos confidenciais a que o Estado teve acesso revelam que Gianni Infantino, presidente da Fifa, interveio de forma tendenciosa em assuntos disciplinares na Uefa enquanto era seu secretário-geral. Ele teria fechado acordo com suspeitos de envolvimento na manipulação de resultados de jogos na Turquia, entre eles do Fenerbahçe.
      O caso - que está sendo revelado pelo Estado e mais dois grandes jornais do mundo - é mais uma polêmica envolvendo o presidente da Fifa que, ao assumir a entidade em meio ao caos da corrupção, garantiu que a crise havia sido superada.
      Em 2011, a polícia turca iniciou operação contra a manipulação de resultados no país. Em 10 de julho, 61 pessoas foram presas, entre presidentes de clubes, treinadores e atletas. Meses depois, 93 pessoas foram investigadas em um dos maiores casos de manipulação de resultados da Europa. Ao todo, 22 partidas estavam sob suspeita.
      Os dirigentes turcos passaram a fazer pressão para evitar que os maiores clubes do país fossem rebaixados ou punidos duramente. Deu certo. Em 18 de setembro de 2014, o então presidente da Federação Turca, Mehmet Ali Aydnlar, revelou bastidores do caso. Ele próprio sugeriu ao Fenerbahçe que ficasse fora da Liga dos Campeões antes que uma pena fosse aplicada ao clube. Ele conta que, em 23 de agosto de 2011, Infantino lhe enviou carta sugerindo que o maior clube da Turquia não disputasse o torneio.
      "Não é aceitável para a Uefa deixar o Fenerbahçe iniciar a Liga e depois ser eliminado por seu envolvimento com manipulação de jogos", escreveu Infantino.
      Segundo Ali, um "grande processo de barganha" ocorreu na sede da Uefa nas semanas seguintes. "A Uefa aceitou nossa proposta. Em troca de redução de pontos e penas financeiras, o caso seria encerrado. Um ano de suspensão seria aplicado ao time na Europa", disse. "Fizemos a barganha em nome do futebol turco. Concordaram".
      O acordo, porém, era verbal. "Eu pedi confirmação por escrito. Infantino me disse para lhe enviar uma carta para ele confirmar a opinião por escrito".
      CARTAS - Agora, essas cartas estão sendo publicadas e revelam o que seria um entendimento entre as partes. Ninguém seria rebaixado. No lugar disso, clubes perderiam 12 pontos e uma multa de até 2 milhões de liras turcas (até R$ 2,3 milhões, aproximadamente) seria aplicada. Ficava estabelecido que "os clubes que tivessem cometido violações não participariam de torneios europeus mesmo que eles tivessem direito". Na carta, os dirigentes admitiam que as leis regulares da entidade seriam ignoradas "uma vez só" para dar espaço a tal entendimento e evitar o rebaixamento do Fenerbahçe.
      O código de disciplina da Federação Turca de Futebol diz que, em caso de manipulação de resultados, os times envolvidos devem ser rebaixados. Para evitar isso, a lei seria substituída por um acordo que previa multas e retirada de pontos. Infantino dava sinal verde para que os turcos ignorassem suas próprias leis. Prevaleceu o "tapetão". Em uma mensagem direcionada à Federação Turca, Infantino cumpre o prometido e dá seu parecer sobre uma decisão que, em princípio, teria de ser tomada pelo Comitê de Disciplina da Uefa, sem o envolvimento do lado executivo da entidade.
      "Sua proposta parece razoável, proporcional e apropriada", escreveu o dirigente que hoje é presidente da Fifa. "Se as sanções forem impostas como foi explicado, elas não serão uma violação das regras da Uefa. Caso as sanções propostas sejam implementadas efetivamente, não acreditamos que a Uefa seja chamada a realizar um novo processo para avaliar o caso", completou o dirigente.
      Nos meses que se seguiram, porém, a Federação Turca optou por não aplicar sanções aos clubes envolvidos. Nem a Uefa. Em maio de 2012, os clubes foram inocentados. O jogador Ibrahim Akin foi punido por três anos de suspensão. Outros atletas e oito dirigentes também foram punidos, inclusive do Fenerbahçe. A Uefa não se pronunciou.
      Em 2013, o Comitê de Disciplina da entidade suspendeu o Fenerbahçe por dois anos de torneios europeus. Um ano depois do início do caso, uma corte especial na Turquia decretou a prisão de diversos dirigentes. Em março de 2014, o governo turco pediu novo julgamento. Os 35 acusados foram inocentados.
      OUTRO LADO - Procurado pelo Estado, Infantino insistiu que sua trajetória na "luta contra a manipulação de resultados fala por si só". Segundo ele, "quatro clubes foram excluídos de jogos das competições da Uefa. Decisões disciplinares foram tomadas e confirmadas por órgãos judiciais como a Corte Arbitral dos Esportes".
      A Uefa explicou que não existe um padrão sobre a penalidade em casos de manipulação de resultados. Para a entidade, a carta de Infantino de 2012 deixa claro que cabia à Federação Turca a responsabilidade em tratar do assunto.
      Diário do Grande ABC
    • Bruno Caetano.
      Por Bruno Caetano.
      A Globo afirmou que a Globo é inocente.
    • SilveiraGOD.
      Por SilveiraGOD.
      https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/pf-esta-nas-ruas-do-rj-para-cumprir-mandados-de-prisao.ghtml
      FODA-SE a matéria, só criei o tópico pra postar isso:
      E o Gerd Wenzel ainda curtiu o tuíte FISUAHFAIFHASIFASHIFUAHFUIAHFIASHFIASUFHAIUFHASIFHA
      O Lúcio é jornalista de raiz num nível estratosférico e os caras vão lá e me demitem. Sempre foi atrás de investigações sobre Marin, Teixeira e o caralho a quatro. Os nego tão tudo preso.
      O que fez a excelente ESPN? Mandou pra rua pra manter um bando de palerma do caralho. VAI TOMAR NO CU, ESPN.
      PS: a matéria não diz, mas a prisão é temporária, 5 dias + 5 dias.
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