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Os 100 maiores jogadores italianos da história


Ricardo Bernardo

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Os 100 maiores jogadores italianos da história
Se lembra das listas que o Quattro Tratti vinha preparando com os maiores jogadores da história do futebol italiano? Pois é, elas voltaram. Na primeira fase, abordamos os sete principais clubes da Serie A, e contamos quais, em nossa opinião, são os principais jogadores de suas histórias e quais foram os principais brasileiros a passarem por lá. Não temos muito material disponível sobre a história do futebol italiano em português e por isso decidimos fazer estas listas, para que os amantes do futebol italiano possam ter acesso a isso e os curiosos possam saber mais sobre o esporte naquele país. Você pode ler tudo isso acessando a seção "Tops da Serie A", no menu à direita, ou clicando aqui.

Desta vez, nossas listas tem um caráter diferente, mas a mesma intenção: deixar o nosso leitor ainda mais por dentro do assunto. Vamos dissecar o futebol do Belpaese demograficamente. Quais foram os principais brasileiros a jogarem por lá? Vamos dizer. Argentinos? Também. Franceses? É claro. Escandinavos? Por que não? Agora, no entanto, começamos de forma mais ambiciosa: elegendo os 100 maiores jogadores italianos de toda a história.

Escolhemos os 100 maiores futebolistas da história da Itália, mas fizemos os perfis de apenas 20 deles, dos mais bem colocados no nosso ranqueamento. Os 80 nomes restantes aparecem em uma listagem pouco antes do texto. Optamos por não dividi-los em posições, então consideramos todos: dos goleiros aos atacantes.

Sabemos muito bem que o futebol italiano é um dos mais tradicionais e, consequentemente, um dos frutíferos reveladores de grandes craques na história. Eleger 100 deles parece muito, mas alguns nomes importantes ficaram de fora da lista, que contempla atletas desde os anos 1910 até os dias atuais. Sabemos, também, que a distância entre os 20 escolhidos para a nossa "lista de gala" é pequena. Portanto, não custa lembrar que a classificação de cada um deles foi definida por detalhes. Todos são craques o suficiente para escalar posições no ranking. Explicamos os nossos critérios abaixo.

Critérios

Primeiramente, excluímos os jogadores oriundi que atuaram em seleções de seus países de origem, como Omar Sivori, José Altafini, Raimundo Orsi e Julio Libonatti – eles aparecerão em outras listas mais tarde, fiquem tranquilos. Por critério, consideramos apenas jogadores naturalizados/com passaporte italiano após as mudanças de regras da Fifa, que atualmente proíbem que atletas que vestiram a camisa de uma seleção principal joguem por outra diferente. Após a mudança desta regra, apenas Mauro Camoranesi teve destaque real, mas não entrou na nossa lista de 100 maiores. Consideramos, ainda, apenas jogadores que já encerraram suas carreiras e os que ainda estão em atividade, mas tem mais de 30 anos – tempo suficiente para que possamos analisar seu desempenho de forma ampla, olhando mais pelo que já fizeram do que para o que ainda podem fazer.

O Quattro Tratti utilizou critérios qualitativos e quantitativos para montar as listas. Um misto de objetividade e subjetividade, afinal o futebol é algo que mexe com as emoções de todos. O blog levou em consideração a qualidade técnica dos jogadores, importância histórica nos clubes pelos quais passou e na Serie A, além do histórico e desempenho pela seleção italiana. Também foram avaliados o poder de decisão dos jogadores em toda sua carreira, bem como grau de participação nos títulos conquistados, respaldo atingido através de seus clubes e seleção e eventuais prêmios individuais. No caso desta lista, também tentamos mensurar o grau de mitologia que os jogadores deixaram, por conta de seu desempenho. Afinal, muitos deles são exemplos de craques históricos em suas posições. Listas são sempre discutíveis, é claro, e você pode deixar a sua opinião nos comentários!

Além do "top 20", com detalhes sobre os jogadores, suas conquistas e motivos que os credenciam a figurar em nossa listagem, damos espaço para mais alguns grandes. Quem não atingiu o índice necessário para ter um pequeno perfil é mostrado no ranking a seguir, no qual contemplamos os 100 maiores jogadores de toda a história do futebol italiano, em nossa opinião. Os links sobre os nomes de cada um deles levam a um perfil mais detalhado de suas carreiras, em textos que já fizemos anteriormente. Sem mais delongas, desejamos uma boa leitura!

Top 100 Itália
100. Mario Rigamonti; 99. Armando Picchi; 98. Giuseppe Furino; 97. Sebastiano Rossi; 96. Daniele Massaro; 95. Giuseppe Savoldi; 94. Nicola Berti; 93. Gianluca Pagliuca; 92. Fabrizio Ravanelli; 91. Antonio Juliano;
90. Felice Borel; 89. Francesco Toldo; 88. Virginio Rosetta; 87. Angelo Domenghini; 86. Gianluca Zambrotta; 85. Angelo Schiavio; 84. Pierino Prati; 83. Agostino Di Bartolomei; 82. Giovanni Trapattoni; 81. Ivano Bordon;
80. Paolo Pulici; 79. Marco Materazzi; 78. Stefano Tacconi; 77.Giuseppe Baresi; 76. Pietro Anastasi; 75. Gennaro Gattuso; 74. Antonio Cassano; 73. Giuseppe Giannini; 72. Angelo Peruzzi; 71. Luigi Allemandi;
70. Amedeo Amadei; 69. Carlo Reguzzoni; 68. Giuliano Sarti; 67.Daniele De Rossi; 66. Vincenzo Montella; 65. Aldo Serena; 64. Sandro Salvadore; 63. Giovanni Ferrari; 62. Roberto Pruzzo; 61. Demetrio Albertini;
60. Claudio Gentile; 59. Enrico Albertosi; 58. Luca Toni; 57. Adolfo Baloncieri; 56. Fabio Capello; 55. Carlo Parola; 54. Salvatore Schillaci; 53. Antonio Di Natale; 52. Gianfranco Zola; 51. Giancarlo De Sisti;
40. Bruno Conti; 39. Ezio Loik; 38. Mario Corso; 37. Roberto Boninsegna; 36. Gianluca Vialli; 35. Cesare Maldini; 34. Christian Vieri; 33. Guglielmo Gabetto; 32. Filippo Inzaghi; 31. Roberto Donadoni;
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Posição: atacante

Clube em que atuou: Juventus (1946-1961)

Seleção italiana: 38 jogos, 8 gols

Títulos: 5 Serie A (1949-50, 1951-52, 1957-58, 1959-60 e 1960-61), 2 Coppa Italia (1958-59 e 1959-60)

Prêmios individuais: artilheiro da Serie A (1947-48)

Uma das maiores bandeiras da Juventus, Boniperti é conhecido por ter sido ídolo dentro e fora dos campos. Foram 15 anos atuando pela única equipe em que atuou na carreira e mais 19 como presidente – até hoje, Boniperti é presidente honorário da equipe. Como jogador, o habilidoso, nteligente e prolífico atacante só começou a brilhar a partir de 1949, depois da Tragédia de Superga, que matou todo o Grande Torino, que ofuscava uma ótima Juventus. Boniperti chegou aos cem gols na Serie A antes mesmo de completar 24 anos, pois sempre teve uma média altíssima de gols – jogando como atacante, ponta ou meia mais recuado.

Com 19 anos, recebeu sua primeira convocação para a Nazionale e ainda se sagrou artilheiro da Serie A, com 27 gols. Ao todo, fez 178 gols no campeonato e ocupa a 12ª posição na tábua de marcadores, sendo o segundo maior artilheiro da história da Juventus, atrás de Alessandro Del Piero. Apesar da grande história, Boniperti é menos lembrado, às vezes, porque não teve tanto sucesso pela seleção italiana. A tragédia que matou o Torino causou um baque na seleção, que de favorita ao título em 1950, caiu na primeira fase em 1950 e 1954 e nem mesmo se classificou para 1958 – todos Mundiais em que Boniperti ainda atuava pela Squadra Azzurra. Pela seleção, apesar dos poucos gols, Boniperti se destacou por ter sido capitão durante oito anos, entre 1952 e 1960.

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Posição: zagueiro

Clube em que atuou: Inter (1979-99)

Seleção italiana: 81 jogos, 6 gols

Títulos: Copa do Mundo (1982), Copa Uefa (3; 1990-91, 1993-94 e 1997-98), Serie A (1988-89), Coppa Italia (1981-82) e Supercopa Italiana (1989)

Prêmios individuais: Integrante da lista Fifa 100; Prêmio Gaetano Scirea por carreira exemplar (1997).

Se Franco Baresi é um mito para os torcedores do Milan, a Inter teve o seu correspondente no mesmo período da história e seu nome era Giuseppe Bergomi. Lo Zio, como foi apelidado por causa das vastas sobrancelhas e bigode grosso, jogou ao lado do irmão de Franco, seu xará Giuseppe, na Internazionale, e foi um exemplo de classe dentro e fora dos gramados. Com extrema precisão e bons posicionamento e antecipação, desarmava como poucos, com bastante lealdade e segurança, e foi um dos principais zagueiros não só dos anos 80 e 90, mas um dos principais da história do futebol italiano.

Bergomi, que também atuava como lateral direito, vestiu apenas duas camisas na carreira: a da Inter e a da seleção italiana. O defensor estreou na Serie A com apenas 17 anos e, no ano seguinte, se sagraria campeão como titular em parte da campanha do tri mundial da Itália. Dali em diante, foi titular e referência da Azzurra, que capitaneou de 1988 a 1991, o que incluiu o período da Copa do Mundo disputada em casa. Não bastassem a técnica o espírito vencedor, os números mostram que Bergomi é um dos melhores futebolistas italianos da história. Ele é um dos 15 jogadores com mais presenças na Serie A (512 jogos), o segundo que mais vestiu a camisa da Inter (758) e o terceiro com mais participações em dérbis de Milão (44). Não fosse a exclusão feita por Sacchi da Copa de 1994, ele teria o recorde de participações em Mundiais, ao lado de Antonio Carbajal, Lothar Matthäus e Gianluigi Buffon.

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Posição: zagueiro

Clubes em que atuou: Napoli (1992-95), Parma (1995-2002), Inter (2002-04), Juventus (2004-06 e 2009-10), Real Madrid (2006-09) e Al Ahli (2010-11)

Seleção italiana: 136 jogos, 2 gols

Títulos: 2 Coppa Italia (1999, 2002), 1 Supercoppa (1999), 2 Ligas Espanholas (2007, 08), 1 Supercopa Espanhola (2008), 1 Copa da Uefa (1999), 2 Europeus Sub-21 (1994, 96), 1 Copa do Mundo (2006)

Prêmios individuais: Melhor jogador do mundo Fifa (2006), Bola de Ouro (2006), Bola de prata da Copa do Mundo (2006), Time da Copa do Mundo (2006), Time do ano Uefa (2006), Time do ano FIFPro (2006 e 2007), Melhor jogador da Serie A (2006), Melhor italiano da Serie A (2006), Melhor zagueiro da Serie A (2005 e 2006)

C'è Cannavaro, c'è capitano. A frasezinha, tema de um comercial, evidencia bem o lugar de Cannavaro na história do futebol italiano. E de lugar o zagueirão entendia bem, já que era excelente em se posicionar e se antecipar aos adversários. Ao longo de oito anos, de 2002 a 2010, Cannavaro foi capitão da Itália, detendo o recorde de 79 partidas como capitão pela Squadra Azzurra e se tornando o segundo jogador com mais partidas pela Nazionale (136, contra 143 de Buffon). Nestes anos com o manto azul, viveu o auge de sua carreira na Copa do Mundo de 2006, quando foi protagonista, com desarmes impecáveis, velocidade e força, além de um senso de posicionamento absurdo (vejavídeo com seus melhores momentos). Na partida mais marcante da campanha da Itália, na semifinal contra a Alemanha, Cannavaro foi absoluto, até mesmo iniciou a jogada de um dos gols da vitória por 2 a 0, e acabou eleito o melhor em campo.

O zagueiro foi o segundo melhor jogador da competição, segundo a Fifa, mas foi eleito melhor jogador do mundo em 2006, pela Fifa e pela France Football, algo inédito para um defensor à época. Por clubes, Cannavaro foi destaque de um Napoli que ia mal das pernas na década de 90, despistou acusações de doping e liderou uma defesa fortíssima no melhor Parma da história e viveu o auge da carreira na Juventus de Fabio Capello, que teve títulos revogados pelo Calciocaos. Não teve momentos bons na Inter, onde viveu com as lesões, e depois de 2006 não foi bem nem no Real Madrid nem na volta à Juve. Nos últimos anos, sua carreira decaiu bastante, e suas falhas acabaram culminando na eliminação da Itália na Copa de 2010. Mas tudo bem, nada que apague a grande carreira que Cannavaro construiu ao longo de quase duas décadas.

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Posição: meio-campista

Clubes em que atuou: Brescia (1994-98 e 2001), Inter (1998-99 e 2000), Reggina (1999-2000), Milan (2001-11) e Juventus (2011-hoje)

Seleção italiana: 112 jogos, 13 gols

Títulos: 5 Serie A (2004, 2011, 2012, 2013 e 2014), 1 Coppa Italia (2003), 3 Supercopas Italianas (2004, 2012 e 2013), 2 Ligas dos Campeões (2003, 2007), 2 Supercopas Uefa (2003, 2007), 1 Mundial de Clubes (2007), 1 Serie B (1997), 1 Europeu Sub-21 (2000), 1 Copa do Mundo (2006), Bronze Olímpico (2004)

Prêmios individuais: Bola de Bronze da Copa do Mundo (2006), Seleção da Copa do Mundo (2006), Melhor jogador da final da Copa do Mundo (2006), Seleção do ano Uefa (2012), Seleção do ano FIFPro (2006), Seleção da Eurocopa (2012), Melhor jogador do Europeu sub-21 (2000), Artilheiro do Europeu sub-21 (2000), Seleção do ano Serie A (2012 e 2013), Melhor jogador da Serie A (2012 e 2013), Prêmio Scirea à carreira (2013)

Não há dúvida de que classe e Andrea Pirlo são sinônimos. Poucos jogadores na história do futebol trataram a bola de forma tão íntima e gentil quanto o atual regista da Juventus. Passes precisos, lançamentos mágicos e cobranças de falta venenosas se aliam a grande senso tático e fintas de corpo na formação de um mais completos meio-campistas que o mundo já viu. A elegância e a magia de seu futebol lhe valem apelidos como Professor, Arquiteto e Mozart. Efetivamente, Pirlo joga como se estivesse de terno, degustando um vinho de sua vinícola enquanto ouve jazz. Ele pode até não se impressionar e manter a mesma expressão fácil blasée o tempo inteiro, mas todos se impressionam com o seu futebol. Menos a Inter, que no início de sua carreira, após emprestá-lo a Reggina e Brescia (clube que o formou), o envolveu numa esdrúxula troca com o Milan.

Por 10 anos, vestiu a camisa rossonera e ganhou praticamente tudo o que disputou – de fato, os únicos campeonatos jogados e não vencidos por Pirlo foram Eurocopa (vice), Jogos Olímpicos (bronze), Copa das Confederações (terceiro lugar) e Copa Uefa/Liga Europa (semifinais, duas vezes). Depois, passou à Juventus, tornando-se um dos 10 únicos jogadores que vestiram as camisas dos três gigantes italianos. Hoje, aos 35 anos, está atrás apenas de Sinisa Mihajlovic em número de gols marcados em cobranças de falta na Serie A (são 28 contra 25) e é o quarto atleta com mais jogos pela Itália. E, claro, ainda é referência na Juventus e na seleção italiana. Um jogador que afirma ter dormido e jogado Playstation antes de uma final de Copa do Mundo, na qual se sagrou campeão e ainda foi eleito o melhor em campo, seria exemplo a ser seguido por qualquer esportista.

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Posição: atacante

Clubes em que atuou: Juventus (1973-75 e 1981-85), Como (1975-76), Lanerossi Vicenza (1976-1979), Perugia (1979-80), Milan (1985-86) e Hellas Verona (1986-87)

Seleção Italiana: 48 jogos, 20 gols.
Títulos: Serie B (1976-77), 2 Serie A (1981-82 e 1983-84), 1 Coppa Italia (1982-83), 1 Copa dos Campeões da Europa (1984-85), 1 Recopa Europeia (1983-84), 1 Copa do Mundo (1982)

Prêmios individuais: Bola de Ouro (1982), Melhor jogador da Copa do Mundo (1982), Artilheiro da Copa do Mundo (1982), Integrante da seleção da Copa do Mundo (1978 e 1982), Artilheiro da Copa dos Campeões (1982-83), Artilheiro da Serie A (1977-78), Artilheiro da Serie B (1976-77) e integrante da lista Fifa 100

Para os brasileiros, Paolo Rossi está marcado na história como um dos maiores carrascos da Seleção, ao lado de Alcides Ghiggia, Zinédine Zidane e do elenco alemão de 2014. Para os italianos, Rossi é mais do que isso. Atacante veloz e com faro de gol, Rossi sempre foi hábil com os pés e com a cabeça. Era oportunista, mas muito porque sabia se posicionar e jogar no erro dos adversários. Se antecipava às jogadas como poucos. E foi assim que surpreendeu não só o Brasil, mas também Polônia e Alemanha, sagrando-se artilheiro da Copa, campeão dela e ainda Bola de Ouro em 1982.

Antes disso, ele já havia sido convocado por Enzo Bearzot para a Copa do Mundo de 1978, na qual fez três gols e ajudou a Squadra Azzurra a chegar na quarta colocação, entrando na seleção do torneio. Rossi havia sido, ainda artilheiro pelo Vicenza na Serie B e em um improvável vice-campeonato, passado pelo Perugia, onde se envolveu no escândaloTotonero, que quase o tirou da Copa. Mesmo assim, a Juventus apostou nele e não se arrependeu. Após o Mundial de 82, Rossi continuou a brilhar na Juventus, onde continuou sendo um dos mais letais atacantes italianos da década de 80, marcando menos gols, mas sendo ainda brilhante, apesar dos três últimos e opacos anos de sua carreira.

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Posição: atacante

Clubes em que atuou: Pro Vercelli (1929-34), Lazio (1934-43), Torino (1944), Juventus (1945-47) e Novara (1947-54)

Seleção italiana: 34 jogos, 30 gols

Títulos: Copa do Mundo (1938), Copa Internacional (1933-35) e Serie B (1947-48)

Prêmios individuais: Artilheiro da Serie B (1971-72), Artilheiro da Copa dos Alpes (1971) e Artilheiro da Serie A (1973-74)

Piola é o maior artilheiro da história do Campeonato Italiano, com 274 gols (mais 16 na primeira divisão, antes de o torneio ser em turno único). Só isso já bastaria para considerá-lo um dos maiores jogadores da história da Itália, mas o atacante não era daqueles que "apenas" empurrava a bola para as redes. Nas décadas de 1930 e 1940, Piola se tornou um dos maiores centroavantes da história do futebol mundial e, na Itália, só rivalizava com craques do calibre de Giuseppe Meazza e Valentino Mazzola, outros ícones na posição. Era um atacante completo, e marcava gols de todas as formas, sem ter uma predileção específica pela arte de balançar as redes.

Ao longo de sua carreira, que durou incríveis 25 anos (números impressionantes se analisarmos o futebol atual e também o de antigamente), desfilou sua técnica nos gramados italianos, principalmente por Lazio e Novara. Tivessem havido Copas do Mundo na década de 40, talvez o atacante fosse mais reconhecido fora do país. Pela seleção, a qual capitaneou por sete anos, entre 1940 e 1947, tem uma ótima média de gols: com 30 tentos em 34 jogos, tem 0,88 gol/jogo, a melhor entre qualquer jogador italiano que tenha feito história com a Squadra Azzurra. Piola é, ainda, o terceiro maior artilheiro da Nazionale, atrás de Luigi Riva e Giuseppe Meazza.

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Posição: atacante

Clubes em que atuou: Alfa Romeo (1938-39), Venezia (1939-42) e Torino (1942-49)

Seleção italiana: 12 jogos, 4 gols

Títulos: 5 Serie A (1943, 1946, 1947, 1948 e 1949) e 2 Coppa Italia (1941 e 1943)

Prêmios individuais: Artilheiro da Serie A (1947), Artilheiro da Coppa Italia (1943) e inserido no Hall da Fama do futebol italiano

Valentino Mazzola foi um dos craques mais infelizes de toda a história do futebol. Começando pelo principal motivo: aos 30 anos, o fim de sua carreira e de sua vida, abreviadas no trágico desastre de Superga, que matou um dos maiores times da história, o Torino da década de 40. O triste acontecimento fez o futebol italiano ficar estagnado por anos em nível local e internacional. Antes, porém, Mazzola não teve a oportunidade de atuar em duas Copas do Mundo, as de 1942 (Alemanha) e 1946 (Brasil), que foram canceladas porque milhões de vidas eram ceifadas pela II Guerra Mundial. Além de ter tido pouca chance na seleção pela guerra, Mazzola também não disputou duas Serie A (canceladas pelo conflito) e se destacou em uma época em que não havia grandes torneios internacionais de clubes, o que diminuiu o seu reconhecimento em maior âmbito. Porém, todos os italianos sabem: Mazzola foi um dos maiores jogadores dos anos 1940 e um dos maiores atacantes não só da história do futebol italiano como do mundial. Para alguns, Mazzola foi até mesmo o maior jogador azzurro de todos os tempos.

É consenso de quem viu Mazzola em ação que ele era um jogador à frente de seu tempo, com grande habilidade e forma física bem acima da média – como bem mostra a foto que ilustra estes parágrafos. Enzo Bearzot, técnico do tri italiano, dizia: "Ele era um homem que podia carregar um time todo em suas costas”. Verdadeiro. No Torino que ele ajudou a engrandecer, ele marcava gols, mas criava para que Guglielmo Gabetto marcasse ainda mais. Com a chegada de Mazzola, em 1942, o Toro deu uma grande resposta à Juventus, que tinha sete títulos italianos – cinco deles conquistados de forma consecutiva, na década de 1930. A resposta veio com cinco scudetti em sequência, acirrando a briga (sete contra seis títulos). Mazzola anotou 29 gols em 1946-47, quando se sagrou artilheiro da competição, e ajudou o Torino na fantástica campanha do tetra, quando a equipe venceu o scudetto com 16 pontos de vantagem para o Milan, segundo colocado – na época, a vitória valia apenas dois pontos. Ao todo, Mazzola fez 123 gols em 195 jogos pela equipe e é, até hoje, lembrado pelos amantes do futebol.

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Posição: zagueiro

Clubes em que atuou: Atalanta (1972-74) e Juventus (1974-88)

Seleção italiana: 78 jogos, 2 gols

Títulos: Copa do Mundo (1982), 7 Serie A (1974-75, 1976-77, 1977-78, 1980-81, 1981-82, 1983-84 e 1985-86), 2 Coppa Italia (1978-79 e 1982-83), Copa da Uefa (1976-77), Recopa Europeia (1983-84), Supercopa da Uefa (1984), Copa dos Campeões (1984-85) e Torneio Intercontinental (1985)

Prêmios individuais: integrante da Seleção da Euro-80 e integrante do Hall da fama do futebol italiano

Você deve ter lido aí em cima (e lerá mais à frente) sobre um tal de Prêmio Scirea. Pois é, o zagueiro que fez história pela Juventus e pela seleção italiana era um exemplo dentro e fora dos gramados e, por isso, uma premiação a jogadores de carreira indiscutível ganhou o seu nome. Apesar de sua posição, nunca recebeu um cartão vermelho, e por isso virou sinônimo de fair play, lealdade e integridade. Estivesse vivo, Scirea certamente seria uma voz de união no atribulado cenário dos bastidores do futebol italiano.

Não bastasse a correção de seus atos, Scirea ainda era um craque de bola. Um dos maiores líberos da história do futebol, foi o líder de uma das melhores linha defensivas da história, na Juventus e na Itália: Zoff no gol, Gentile de um lado, Cabrini do outro e ele pelo centro. Meia de origem, começou na Atalanta e foi recuado, chegando à Juventus já como líbero e com senso de posicionamento e antecipação apuradíssimos, além de técnica refinada. Pela Velha Senhora, conquistou sete scudetti e uma Copa dos Campeões, e também chegou a ser o atleta que mais vestiu a camisa bianconera na história, até ser ultrapassado por Del Piero. Pela seleção, disputou três Mundiais (1978, 1982 e 1986), e foi um dos principais nomes na conquista do tricampeonato.

12º - Francesco Totti

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Posição: atacante

Clubes em que atuou: Roma (1993-hoje)

Seleção italiana: 58 jogos, 9 gols

Títulos: Copa do Mundo (2006), Serie A (2000-01), 2 Coppa Italia (2006-07 e 2007-08), 2 Supercoppa (2001 e 2007), Europeu Sub-21 (1996)

Prêmios individuais: integrante da seleção nos Mundiais de 2002 e 2006; eleito para o All Star Team do Mundial-06 e da Eurocopa de 2000; melhor jogador da Serie A em 2000 e 2003; melhor jogador italiano da Serie A em 2000, 2001, 2003, 2004 e 2007; melhor jogador jovem da Serie A em 1999; artilheiro da Serie A em 2007; Chuteira de Ouro da Europa em 2007; prêmio Golden Foot em 2010; Prêmio Scirea em 2014

No Totti, no party. O lema dos torcedores da Roma cabe perfeitamente na nossa lista, uma vez que o Pupone marcou época no futebol. Com 38 anos, Totti continua firme e forte como titular do seu clube do coração, que nunca cogitou, de fato, deixar – nem mesmo quando entrou em atrito com diretores e técnicos. Do jogador que estreou em 1993, restam a classe, a visão de jogo, os toques imprevisíveis e o fortíssimo chute de fora da área. Mas Totti se reinventa a cada dia. Trequartista/segundo atacante no início da carreira, começou a jogar mais próximo do gol com Luciano Spalletti, em 2006, e aumentou bastante a sua média de gols. Nos últimos oito anos, marcou 110 vezes apenas na Serie A.

Ao todo, o capitão da Roma tem 235 gols e é o segundo colocado na classificatória geral, 39 gols abaixo de Piola. Considerando gols em todas as competições, é o sexto colocado, com 305 gols, abaixo de Piola (390), Del Piero (345), Meazza (338), Roberto Baggio (318) e Pippo Inzaghi (316). Interminável, Totti é o jogador com maior média do futebol italiano nos últimos 20 anos, segundo o jornal Gazzetta dello Sport. Tudo isso fez com que o craque, afastado da seleção desde 2006 e com idade já avançada, ainda tivesse convocação cogitada à seleção para a Copa de 2014. Seria a chance de se redimir de um dos poucos momentos de baixa na carreira. Apesar do tetracampeonato e de um vice na Euro, Totti nunca chegou a brilhar muito pela Nazionale. Voltando de lesão, foi coadjuvante no Mundial de 2006 e tem apenas 9 gols em 58 jogos vestindo azul – uma marca que não está de acordo com sua carreira de segundo maior goleador da Serie A. Nada, porém, que não o faça ser contestado por aqui e que lhe tire o posto de deus vivo em Roma.

11º - Alessandro Del Piero

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Posição: atacante

Clubes em que atuou: Padova (1991-93), Juventus (1993-2012), Sydney FC (2012-14) e Delhi Dynamos (2014-hoje)

Seleção italiana: 91 jogos, 27 gols

Títulos: Copa do Mundo (2006), 6 Serie A (1994-95, 1996-97, 1997-98, 2001-02, 2002-03 e 2011-12), Coppa Italia (1994-95), 4 Supercoppa Italia (1995, 1997, 2002 e 2003), Serie B (2006-07), Liga dos Campeões (1995-96), Torneio Intercontinental (1996), Supercopa da Uefa (1996), Copa Intertoto (1999), Copa Viareggio (1994) e Campeonato Primavera (1993-94)

Prêmios individuais: Golden Foot (2007), melhor jogador sub-21 da Europa (1996), melhor jogador do Torneio Intercontinental (1996), integrante do time do ano para a European Sports Magazine (1995-96, 1996-97 e 1997-98), melhor jogador da Serie A (1998 e 2008), artilheiro da Serie A (2007-08), artilheiro da Serie B (2006-07)

O maior jogador da história da Juventus, obviamente, também teria espaço na nossa lista. Os números de Del Piero pela Velha Senhora são irretocáveis: seis títulos da Serie A, quatro Supercopas, Liga dos Campeões, goleador máximo da história da Juventus (188 gols na elite, 290 ao todo), atleta que mais atuou com a camisa bianconera na história (790 jogos). Del Piero, um dos 10 maiores artilheiros da história e um dos jogadores que mais entraram em campo no Italiano, também é o único jogador italiano a marcar mais de dez gols em 16 temporadas. Só isso já bastaria para considerarmos Pinturicchio como um dos maiores de todos os tempos. Mas ele foi mais.
Considerado herdeiro de Baggio, Del Piero sempre demonstrou, de fato, características similares às do "professor", de quem aprendeu alguma coisa no tempo em que conviveram em Turim. Em primeiro lugar, pela excelente visão de jogo, capaz de deixar seus companheiros na cara do gol. Em segundo, pelos chutes de fora da área e magistrais cobranças de falta. Na Itália, um de seus modos preferidos de marcar gols virou verbete futebolístico: um gol "à Del Piero" é aquele em que um jogador acerta uma bola no ângulo oposto ao do chute, tirando a bola do goleiro com efeito. Pela seleção, marcou um dos mais importantes de seus gols dessa forma, e decretou a ida da Squadra Azzurra à final da Copa de 2006.

10º - Luigi Riva
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Posição: atacante

Clubes em que atuou: Legnano (1962-63) e Cagliari (1963-76)

Seleção italiana: 42 jogos, 35 gols

Títulos: Eurocopa (1968) e Serie A (1969-70)

Prêmios individuais: Artilheiro da Serie A (1966-67, 1968-69 e 1969-70), artilheiro da Coppa Italia (1964-65, 1968-69 e 1972-73) e inserido no Hall da Fama do futebol italiano

Riva é, sem dúvida, o jogador que mais uniu os rivais dos grandes times italianos. Todo os torcedores desejavam tê-lo, mas nunca puderam. O atacante, craque de bola, defendeu apenas o minúsculo Legnano e o tradicional, mas pequeno, Cagliari, e foi fiel à camisa sarda até o final de sua carreira. Restava, então, torcer para Riva com a camisa da Itália. Definido por Garrincha como o melhor do mundo, após Pelé, em 1970, o atacante canhoto fez história e chegou a ser apelidado de "Estrondo de Trovão".
Atuando em uma equipe longe dos grandes holofotes, Riva conseguiu se impor. Foi três vezes artilheiro da Serie A e chegou à seleção cedo, aos 21 anos. Pelo Cagliari, escreveu seu nome como líder da campanha do único scudetto sardo, em 1970, e ainda se colocou entre os 20 maiores artilheiros do Campeonato Italiano, com 156 gols anotados. Pela Nazionale, a média de gols é altíssima: são 35 gols em 42 jogos, o que fazem de Gigi Riva o maior artilheiro da história azzurra até hoje. Por todos os feitos, Riva ainda foi o segundo colocado na Bola de Ouro, em 1969, e o terceiro, um ano depois. Ao todo, marcou 207 gols na carreira, apenas dois deles com o pé direito. A grande ligação com o manto azul da seleção foi continuada mesmo após o final da carreira: entre 1990 e 2013 ele foi o gerente da equipe.

9º - Dino Zoff
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Posição: goleiro

Clubes em que atuou: Udinese (1961-63), Mantova (1963-67), Napoli (1967-72) e Juventus (1972-83)

Seleção italiana: 112 jogos, 84 gols sofridos

Títulos: Copa do Mundo (1982), 6 Serie A (1972-73, 1974-75, 1976-77, 1977-78, 1980-81 e 1981-82), 2 Coppa Italia (1978-79 e 1982-83), Copa da Uefa (1976-77), Eurocopa (1968) e Jogos do Mediterrâneo (1963)

Prêmios individuais: melhor goleiro da Eurocopa de 1980, integrante da seleção do Mundial-82 e integrante do Hall da Fama do futebol italiano

A Itália sempre teve uma das principais escolas de goleiros do mundo. Em nossa listagem, 11 escolhidos são goleiros. E um deles já chegou a ser considerado o melhor em atividade no planeta. Ainda hoje, muitos consideram que Zoff foi o melhor goleiro da história. Pudera, apesar de baixo (apenas 1,82m), era ágil, tinha todos os fundamentos de um goleiro bem trabalhado e era um líder em campo. Formou, com Cabrini, Scirea e Gentile, uma das principais linhas defensivas do futebol, na seleção e na Juventus. Em tempos (boa parte de sua carreira) em que os arqueiros nem usavam luvas, a habilidade do goleiro em fazer defesas e sua coragem impressionava.

Zoff foi como um vinho. Nos primeiros anos de sua carreira não era tido como um goleiro espetacular, apesar da regularidade por Udinese e Mantova. Sua última partida pelos mantovanos serviu para tirar o scudetto da Grande Inter, um prenúncio do que estava por vir: ele jogara por Napoli e Juventus, dois dos maiores rivais dos nerazzurri. Foi em Nápoles que sua carreira começou a decolar, com briga por títulos e convocações à seleção. Zoff acabou titular nas partidas que deram a única Eurocopa da Itália, mas foi apenas após o vice na Copa de 1970 que Zoff começou a ganhar mais espaço na Nazionale, e apenas quando chegou à Juve, aos 30 anos, que se tornou titular indiscutível. Por onze anos, na seleção e no clube, virou mito, sendo destaque na conquista de uma série de títulos dos bianconeri e no tricampeonato da Itália. Até hoje, mantém o 2º maior recorde de invencibilidade de um goleiro na Serie A: 903 minutos sem sofrer gols, atrás de Sebastiano Rossi (Milan, 929). Contudo, nenhum goleiro passou mais tempo sem sofrer gols pela Squadra Azzurra: 1142 minutos, entre 1972 e 1974. Nesse período, ainda ficou em segundo lugar na votação da Bola de Ouro, em 1973.

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Posição: goleiro

Clubes em que atuou: Parma (1995-2001) e Juventus (2001-hoje)

Seleção italiana: 143 jogos, 117 gols sofridos

Títulos: Copa do Mundo (2006), 5 Serie A (2001-02, 2002-03, 2011-12, 2012-13 e 2013-14), 5 Supercopas Italianas (1998, 2002, 2003, 2012 e 2013), Serie B (2006-07), Coppa Italia (1998-99), Jogos do Mediterrâneo (1997), Europeu sub-21 (1996) e Copa Uefa (1998-99)

Prêmios individuais: Troféu Bravo (1999), melhor goleiro da Serie A (1999, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2008), melhor goleiro para a Uefa (2003), jogador do ano Uefa (2003), integrante da equipe do ano Uefa (2003, 2004 e 2006), Prêmio Yashin (2006), integrante do All-Star Team do Mundial-06 e Euro-2012

Apenas um goleiro teve tanta ou – para alguns – mais notoriedade que Zoff no futebol italiano. E ele se chama Gianluigi Buffon, sinônimo de defesas sensacionais em chutes altos ou rasteiros, ótimo posicionamento, reflexos e coragem. Ao contrário de Zoff, Buffon já começou a carreira badalado. Com apenas 17 anos, estreou pelo Parma, e virou titular logo no ano seguinte. Quis o destino que o primeiro gol sofrido por Buffon como profissional fosse contra a Juventus, clube em que se tornaria ídolo. E, também cedo, na Juve se tornou o melhor goleiro do mundo – e segundo colocado na Bola de Ouro em 2006. Na Velha Senhora, ganhou ainda mais respeito por ter jogado a Serie B, em 2006-07, logo após ter sido campeão do mundo.

Máquina de ganhar títulos, Buffon virou Superman, e por muito superou Lorenzo Buffon, primo de segundo grau do seu avô, como o melhor goleiro da família. Gigi se tornou titular da Squadra Azzurra com apenas 20 anos e desde então acumula 143 presenças, feito que nenhum outro jogador italiano atingiu. Apesar de multicampeão, Buffon não contou com a sorte em outros torneios disputados com a Nazionale, pelos quais não jogou (Euro 2000) ou teve participação limitada (Mundiais de 2010 e 2014) por lesões. Nos últimos anos, apesar de lesões e algumas falhas, só foi questionado por quem é realmente muito corneteiro. Porque, quem é capaz de fazer defesas como estas (veja vídeo aqui), nunca perderia sua majestade.

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Posição: atacante

Clubes em que atuou: Inter (1960-77)

Seleção italiana: 70 jogos, 22 gols

Títulos: Mundial Interclubes (2; 1964 e 1965), Copa dos Campeões (2; 1963-64 e 1964-65), Serie A (4; 1962-63, 1963-64, 1965-66 e 1970-71) e Eurocopa (1968)

Prêmios individuais: nenhum

Um filho da arte, como se diz na Itália, Alessandro "Sandro" Mazzola é filho de outro craque: Valentino, que também está na nossa listagem. Porém, superou o pai e foi um craque ainda maior. Ele viveu sua vida toda dedicada à Inter e, claro, à seleção italiana. Em 18 anos no clube nerazzurro, ele se transformou em um dos maiores nomes da história azul e preta e também de todo o futebol italiano. Atuando como meia ou ala aberto pela direita, mostrava muita velocidade e habilidade, úteis para os contra-ataques clássicos da Grande Inter. Também era conhecido pelo ótimo poder de finalização. Em 565 jogos pelo clube, marcou 160 gols e se fixou como o quarto maior artilheiro da história azul e preta, atrás de Meazza, Altobelli e Boninsegna.

Mazzola ainda tinha relação especial com grandes jogos. Decidiu a final da Copa dos Campeões de 1964 e, em sua estreia em um dérbi contra o Milan, fez gol com apenas 13 segundos de jogo. Em 1970, depois de ser campeão europeu pela Itália, disputou Copa do Mundo revezando a titularidade com o milanista Gianni Rivera, e no ano seguinte foi eleito o segundo melhor jogador do mundo, atrás de Johan Cruijff. Pela seleção, Mazzola ganhou a única Eurocopa da Itália e realizou 70 partidas – no momento de sua aposentadoria, era o segundo jogador com mais presenças pela Azzurra.

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Posição: meio-campista

Clubes em que atuou: Alessandria (1958-60) e Milan (1960-79)

Seleção italiana: 60 jogos, 14 gols

Títulos: 3 Serie A (1961-62, 1967-68 e 1978-79), 4 Coppa Italia (1966-67, 1971-72, 1972-73 e 1976-77), 2 Copas dos Campeões (1962-63 e 1968-69), 2 Copa das Copas (1967-68 e 1972-73), 1 Copa Intercontinental (1969), 1 Eurocopa (1968)

Prêmios individuais: Bola de Ouro (1969), artilheiro da Serie A (1972-73), artilheiro da Coppa Italia (1966-67 e 1970-71), inserido na lista Fifa 100 e no Hall da Fama do futebol italiano

Gianni Rivera, o "Golden Boy". Um fantasista no melhor sentido da palavra, talvez o trequartista mais impactante e genial que o futebol italiano já viu. Comparado a Meazza e Schiaffino, saiu do modesto Alessandria com apenas 16 anos, após ótima Serie A, e desfilou sua classe pelo Milan por quase 20 anos, de 1960 a 1979. Nesse período, disputou 658 jogos, fez 164 gols e ganhou 12 títulos. Dono da camisa 10 por quase duas décadas, teve o auge sob o comando de Nereo Rocco e o catenaccio, sendo o principal organizador e cabeça pensante de um time que fechava tudo atrás e abria espaços para o craque aparecer com passes precisos, jogadas incríveis, dribles e poder de decisão.

Foi um dos grandes jogadores do futebol mundial nos anos 60 e 70, sendo vice na Bola de Ouro em 1963, e conquistando-a em 1969. Rivera foi o principal nome que levou o Milan a iniciar a projeção mundial que tem hoje. Pela seleção, ele não teve tanta sorte. Disputou quatro Mundiais e uma Eurocopa (vice na Copa de 1970 e campeão da Euro em 1968), mas viveu momentos turbulentos com o técnico Edmondo Fabbri, que o utilizava pouco. Com Ferruccio Valcareggi, seu sucessor, revezava a titularidade com Mazzola, e apesar de ter se destacado na "Partida do Século", marcando o gol que decidiu a semifinal de 1970 contra a Alemanha Ocidental (remediando uma falha, no 3-3 germânico), ficou no banco na final, entrando somente nos minutos finais.

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Posição: lateral esquerdo

Clubes em que atuou: Inter (1960-78)

Seleção italiana: 94 jogos, 3 gols

Títulos: Mundial Interclubes (2; 1964 e 1965), Copa dos Campeões (2; 1963-64 e 1964-65), Serie A (4; 1962-63, 1963-64, 1965-66 e 1970-71), Coppa Italia (1977-78) e Eurocopa (1968)

Prêmios individuais: Prêmio Presidencial Fifa (2006) e Integrante da lista Fifa 100

Giacinto Facchetti foi um dos principais laterais esquerdos da história do futebol. O jogador, que atuou apenas na Inter, viveu o clube em quase todas as suas facetas. Foi jogador, capitão, diretor e até mesmo presidente do clube – o último cargo, de 2004 a 2006, quando faleceu. Tanta identificação com as cores interistas fez com que sua a camisa 3 fosse aposentada pelo clube. Apenas Javier Zanetti, anos depois, receberia a mesma homenagem. Em 1965, quase abocanhou a Bola de Ouro, mas ficou apenas oito pontos atrás de Eusébio, outra lenda do futebol mundial.

Apesar de muito alto (1,94m), Facchetti foi um dos jogadores mais dinâmicos do catenaccio de Helenio Herrera, e atuava pela esquerda, com grande possibilidade de atacar, enquanto Burgnich e Picchi ficavam mais atrás. Isso foi inovador para a época, e Facchetti é lembrado por isso até hoje. Sua velocidade também não pode ser esquecida – ele chegou até mesmo a ser campeão em 100 metros rasos quando era adolescente. Ele também é recordado como o defensor com maior número de gols na Serie A: foram 60 em 18 anos, dez deles apenas na temporada 1965-66. Com a camisa da seleção italiana, Facchetti também fez história, dominando a faixa esquerda da defesa sem ser questionado por longos 14 anos, onze dos quais como capitão (70 dos seus 94 jogos), em campanhas fortes da Itália, como na Eurocopa de 1968 e na Copa de 1970. Já falecido, é um dos nomes mais pesados de toda a história azzurra.

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Posição: zagueiro

Clubes em que atuou: Milan (1977-97)

Seleção italiana: 81 jogos, 1 gol

Títulos: 6 Serie A (1978-79, 1987-88, 1991-92, 1992-93, 1993-94 e 1995-96), 2 Serie B (1980-81 e 1982-83), 4 Supercopas Italianas (1988, 1992, 1993 e 1994), 3 Copa dos Campeões/Liga dos Campeões (1988-89, 1989-90 e 1993-94), 3 Supercopas Europeias (1989, 1990 e 1994), 1 Copa Mitropa (1981-82), 2 Copas Intercontinentais (1989 e 1990), 1 Copa do Mundo (1982)

Prêmios individuais: artilheiro da Coppa Italia (1989-90), Prêmio Gaetano Scirea por carreira exemplar (1992), Inserido na lista Fifa 100 e no Hall da fama do futebol italiano

Pergunte a quem gosta de futebol e acompanhou futebol nos últimos 30 anos um nome para escalar na defesa em um time formado pelos maiores da história. Boa parte dos entrevistados responderá, sem pestanejar: Franco Baresi. Um dos maiores líberos da história do futebol, ao lado de Franz Beckenbauer e Gaetano Scirea, Baresi superou a baixa estatura (1,76m) e o físico franzino no início de carreira para se tornar um verdadeiro monstro na posição. Em sua carreira, só vestiu o vermelho e preto do Milan e o azul da Itália. Com qualquer uma das camisas, sempre demonstrou uma leitura de jogo fantástica, com um senso de antecipação e poder de recuperação muito acima da média. Um gênio tático, que tudo enxergava em campo e cobria com perfeição. Ainda tinha um dos desarmes mais duros de sua época como jogador.
Baresi se tornou capitão do Milan com apenas 22 anos. Com a mesma idade, foi tricampeão mundial em 1982, mesmo sem entrar em campo – era reserva de Scirea na Nazionale. Viveu seu auge com Arrigo Sacchi, que o treinou no maior Milan da história e também na seleção italiana, entre 1991 e 1994 – era capitão em ambos os times, e na seleção assumiu a braçadeira após o afastamento de Bergomi. Um verdadeiro líder, também gerenciava boa parte das ações inovadoras do sistema de Sacchi com os "achiques" – linha de impedimento que pegava boa parte dos ataques adversários. O "senhor Milan" fez 719 partidas e conquistou 21 títulos pelo clube em 20 anos, foi segundo colocado na Bola de Ouro de 1989 e teve a camisa 6 aposentada pelos rossoneri. Com a Itália, além do título em 1982, participou das Copas de 1990 e 1994 (saltou 1986 porque Enzo Bearzot o considerava meio-campista), e conquistou um terceiro lugar e um vice-campeonato. No Mundial dos Estados Unidos, o capitão operou o menisco após a segunda partida, contra a Noruega, e voltou a tempo de realizar uma partida suntuosa na final contra o Brasil – veja seus lances aqui. Depois de sofrer com cãibras, perdeu um pênalti, mas sua história maiúscula no futebol já estava escrita.
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Posição: zagueiro e lateral esquerdo

Clubes em que atuou: Milan (1984-2009)

Seleção italiana: 126 jogos, 7 gols

Títulos: 7 Serie A (1987-88, 1991-92, 1992-93, 1993-94, 1995-96, 1998-99 e 2003-04), 1 Coppa Italia (2002-03), 5 Supercoppa Italiana (1988, 1992, 1993, 1994 e 2004), 5 Copa Europeia/Liga dos Campeões (1988-89, 1989-90, 1993-94, 2002-03 e 2006-07), 5 Supercopa Europeia (1989, 1990, 1994, 2003 e 2007) e 3 Copa Intercontinental/Mundial de Clubes (1989, 1990 e 2007)

Prêmios individuais: Inserido na lista Fifa 100, Jogador do ano World Soccer (1994), Seleção do ano European Sports Media (1994-95, 1995-96, 1999-2000 e 2002-03), Time dos sonhos FIFPro (2005), Melhor zagueiro da Serie A (2004), Prêmio Gaetano Scirea por carreira exemplar (2002), Time do ano Uefa (2003 e 2005), Melhor zagueiro da Uefa (2007), Prêmio Giacinto Facchetti (2008), Prêmio Uefa à carreira (2009), Dream Team das Copas do Mundo (2002), Ordem ao mérito Fifa (2008), Inserido no Hall da fama do futebol italiano, Terceiro colocado na Bola de Ouro (1994 e 2003)

Se você fizer o teste que mencionamos assim com Baresi, pode ter certeza: Paolo Maldini também será escolhido pela maior parte dos entrevistados. Outro mito do futebol, Maldini tem uma carreira que se confunde com a de Baresi: foram colegas de clube por 15 anos e formaram, no Milan e na seleção, uma dupla de muito, mas muito respeito. Maldini tem a lateral esquerda como origem, mas nunca teve problemas em atuar no centro da defesa. Em ambas as posições, foi um dos melhores da história: versátil, técnico, forte e inteligente, com boa velocidade, classe e marcação implacável. Jogou, como Baresi, contra alguns dos melhores atacantes do mundo, e boa parte deles os definem como os marcadores mais eficientes que enfrentaram. Construiu uma respeitável e inigualável carreira como um dos maiores defensores da história e virou sinônimo de Milan e futebol italiano no mundo inteiro.

Com apenas 17 anos já era o dono da lateral esquerda e da mítica camisa 3 rossonera, que a partir de 1985 passaria a ser só sua – está aposentada até outro Maldini entrar em campo pelo clube. Acumulou taças e também recordes, algo que fazem os bronzes na Bola de Ouro, em 1994 e 2003, parecerem detalhes. Pelo Milan, foram incríveis 902 jogos realizados e 26 títulos conquistados em absurdos 25 anos de carreira como profissional. Maldini ainda é, e dificilmente deixará de ser, o jogador com mais partidas e taças pelo Diavolo. E o recordista de jogos na história da Serie A, com 647 partidas, e em competições Uefa, com 174 jogos. Pela Itália, que defendeu entre 1988 e 2002, é o terceiro na classificação com mais jogos – são 127, atrás de Cannavaro e Buffon – e o segundo com mais presenças como capitão. Usou a braçadeira por oito anos, entre 1994 e 2002, e tem cinco jogos a menos do que Cannavaro (79 a 74). Maldini disputou quatro Copas do Mundo como titular e detém o recorde de minutos jogados na competição (2216). É, também, o segundo jogador com mais partidas realizadas em mundiais: 23 contra 25, de Lothar Matthäus. Poderia até superá-los, já que jogou em alto nível até 2009, quando decidiu parar, com quase 41 anos.

2º - Giuseppe Meazza

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Posição: meia e atacante

Clubes em que atuou: Inter (1926-40 e 1946-47), Milan (1940-42), Juventus (1943), Varese (1944) e Atalanta (1945-46)

Seleção italiana:

Títulos: 2 Serie A (1929-30, 1937-38), 1 Coppa Italia (1939), 2 Copas do Mundo (1934, 1938) e 2 Copas Internacionais (1927-30 e 1933-35)

Prêmios individuais: Artilheiro da Serie A (3; 1929-30, 1935-36 e 1937-38), Artilheiro da Copa da Europa Central (3; 1930, 1933 e 1936) e Integrante do Hall da Fama do futebol italiano

Para os especialistas em futebol, Meazza foi um dos principais jogadores europeus e do mundo dos anos 30 – senão o maior. Muitos deles também consideram-no o maior jogador italiano da história. Driblador e finalizador nato, Meazza atuava como atacante ou meio-campista e era tão habilidoso que um gol em jogada individual, no qual um atleta faz fila, tira do goleiro e marca, entrando no gol com bola e tudo, até hoje, na Itália, é chamado de "gol à Meazza". O atacante foi bicampeão do mundo pela Itália, sendo o grande jogador da equipe nas duas Copas que disputou, e, fez gol até segurando as calças e as cuecas com uma mão só – contra o Brasil, na semifinal de 1938, um gol decisivo, de pênalti. Meazza, com uma doppietta, ainda decidiu um famosíssimo jogo contra a Inglaterra, em 1934, conhecido como "A Batalha de Highbury". Com 33 gols pela Squadra Azzurra, ele só foi superado por Luigi Riva, 40 anos depois, como maior goleador da Nazionale.

Meazza é um dos 10 atletas que em toda a história vestiram as camisas de Inter, Milan e Juventus. No entanto, o jogador passou quase toda a sua carreira e melhores momentos na Inter, time que defendeu por 15 anos. Em uma época em que não havia grandes torneios internacionais de clubes, ganhou três scudetti pela Inter – poderiam ser mais, não fosse uma Juventus papa-títulos nos anos 30, o chamado Quinquênio de Ouro da Velha Senhora. Autor de 245 gols em 398 jogos, Meazza é o maior artilheiro da história da Internazionale. Meazza, baixinho e franzino, se destacava também pela vaidade e por ser bon vivant. Uma espécie de Romário misturado com Cristiano Ronaldo, apesar das farras fora de campo e dos cabelos bem arrumados, sempre correspondia nos jogos. E, pela carreira brilhante, um ano após sua morte, em 1979, o estádio San Siro foi rebatizado com o seu nome.

1º - Roberto Baggio

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Posição: Meia-atacante

Clubes em que atuou: Vicenza (1982-85), Fiorentina (1985-90), Juventus (1990-95), Milan (1995-97), Bologna (1997-98), Inter (1998-2000), Brescia (2000-04)

Seleção italiana: 56 jogos, 27 gols

Títulos: 2 Serie A (1995 e 1996), 1 Coppa Italia (1995), 1 Copa da Uefa (1993)

Prêmios individuais: Melhor jogador do mundo Fifa (1993), Bola de Ouro (1993), Time da Copa do Mundo (1994), Dream Team das Copas do Mundo (2002), Prêmio Scirea à carreira (2001), Guerin de Ouro (2001), Troféu Bravo (1990), melhor jogador da Serie C1 (1985), Inserido na lista Fifa 100 e no Hall da Fama do futebol italiano

Em nossa eleição dos maiores jogadores da história dos sete grandes times italianos, Baggio aparece apenas duas vezes: 2º colocado na Fiorentina e 11º na Juventus. Por que, então, o elegemos como o maior jogador italiano da história? Nenhum jogador aparece tanto no imaginário das pessoas quando o assunto é craque italiano. Baggio sempre foi pura fantasia e um deleite para os olhos. Nenhum futebolista do país teve um repertório tão vasto quanto Robi. Ambidestro, fazia gols de todas as formas, driblava facilmente os adversários e os deixava comendo grama com a sua velocidade e controle de bola. Com pés precisos, era ótimo não só para iniciar jogadas como para finalizá-las. E ainda cobrava faltas e acertava chutes de longa distância com perfeição. Um gênio. Gênio indomável. Por onde passou, sempre dividiu opiniões. Brigou com quase todos os treinadores que teve na carreira, acusado de ajudar pouco o time, e diversas vezes foi relegado ao banco de reservas ou deixado de lado em convocações da seleção italiana – o que explica o baixo número de jogos pela Squadra Azzurra; apenas 56.

Ainda assim, é o maior artilheiro italiano em Copas do Mundo (nove gols, assim como Paolo Rossi e Vieri), além do único a marcar em três edições diferentes – todas em que atuou: 1990, 1994 e 1998. Poderia ter jogado em 2002, mas Trapattoni preferiu não levá-lo, alegando questões físicas – seus joelhos foram duros com sua carreira, e muitas vezes o fizeram se afastar dos campos. Se alguém só lembra de Baggio por causa do pênalti perdido na final de 1994, contra o Brasil, é bom lembrar: pela seleção, este foi o único penal desperdiçado por ele – um rigorista de respeito, que realizou 108 das 122 cobranças na carreira. Baggio nunca foi artilheiro da Serie A, mas anotou 205 gols – é o sexto na classificação geral. Ao todo, na carreira, fez 318 gols. Ganhou poucos títulos e só foi mesmo adorado em Fiorentina, Juventus – auge de sua carreira, quando levou uma Bola de Ouro e uma de prata – e no Brescia, onde teve a camisa aposentada. Nos outros clubes, não passou muito tempo, mas sempre será lembrado como um jogador espetacular. E como o maior futebolista italiano da história.

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Um pouco polêmico. Achei que o Baresi ou o Meazza iriam estar no topo.

Legal ver o Maldini em 3º, o melhor zagueiro que eu já vi jogar. E também o Silvio Piola em 15º, afinal um cara que dá nome a 2 estádios deve ser muito bom! hahaha

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  • Vice-Presidente

Um pouco polêmico. Achei que o Baresi ou o Meazza iriam estar no topo.

Legal ver o Maldini em 3º, o melhor zagueiro que eu já vi jogar. E também o Silvio Piola em 15º, afinal um cara que dá nome a 2 estádios deve ser muito bom! hahaha

O Baggio só não é bem visto por aqui. Por ele ter errado um pênalti, taxam ele como um jogador pior do que ele realmente foi. Não fosse aquele pênalti e um eventual título na Copa, ele estaria no patamar de lendas como Cruijff, Puskás, etc.

Não existe um texto que fala do Baggio que exista uma crítica quanto ao futebol dele, ao estilo de jogo.

Nota para a Juventus, que dos 20 melhores jogadores italianos da história, dessa lista, óbvio, tem mais de 10.

E o Quattro Tratti é um site excelente, uma pena que acompanha um campeonato que atualmente não merece a sua qualidade.

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      📆 Hoje, 11/07
      ⏰ 16h (Brasília)
      📺 SporTV e Globo
      🗣️ Árbitro Bjorn Kuipers, 🇳🇱
      🏟️ Wembley Stadium
       
       
      Escalações logo mais.
    • Leho.
      Por Leho.
      Promessa de ser um bom jogo. Realidade: jogo truncado no meio-de-campo com poucas chances de gol, hahahaha.
      Itália pra mim tem um LIGEIRO favoritismo, por aquilo que já mostrou nessa Euro e pela invencibilidade histórica que vem construindo até antes da competição. Bélgica tem (ótimas) peças que podem desequilibrar, e isso equipara as forças.
    • Leho.
      Por Leho.
      🗓️ Hoje, 11/06
      ⏰ 16h
      📺 SporTv
      🏟️  Estádio Olímpico (Roma)
       
       
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