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O tema da discussão é: quotas de verbas televisivas (novamente)


Dr.Thales

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Então os números que você viu estão equivocados, ou você está equivocado quanto aos números que você viu.

Pois os números de IBOPE de Corinthians e Flamengo não são nem 15% maiores que os demais clubes grandes, ou seja, nem mesmo o IBOPE justifica que ganhem mais que o dobro que a maioria dos outros times da série A.

Tudo bem, respeito o direito de você achar que seja melhor que cada time negocie seu próprio contrato.

E o que eu estou tentando dizer aqui, é justamente o contrário: a criação de uma Liga, que venda o produto Brasileirão, seria mais atrativo, mais benéfico e tenderia a valorizar as verbas televisivas com o tempo, e fazendo a partilha de forma mais isonômica e com critérios esportivos, tenderia, também, a elevar o nível do nosso futebol.

Além, lógico, de acabar com o monopólio da Globo e com esses horários de jogos ridículos que temos...

Claro, você tem o direito de discordar, mas ficaria feliz de saber o motivo pelo qual discorda - pra não parecer uma discordância simplesmente por discordar.

Thales, se Flamengo e Corinthians não geram muito mais ibope do que os outros clubes, dá pra concluir duas coisas: os outros clubes foram burros demais e fecharam péssimos contratos (não sabem negociar individualmente), e a Globo deve pagar menos pra eles (Flamengo e Corinthians) e mais pros outros na próxima negociação (2018).

E, pô, monopólio da Globo? Teve a licitação da Redetv que os clubes boicotaram e a Record entrou forte na disputa nessa última negociação. Agora, se os clubes não se dão ao trabalho nem de negociar com as outras emissoras, ai o problema não é dela.

A venda individual é uma merda, isso já tava claro desde do começo. Mas, sinceramente, o clube dos 13 também era uma bela de uma merda. Os clubes devem até dizer chega e essa liga dos clubes nunca vai sair. A primeira oportunidade que os clubes tiveram durante a Copa União voltaram ao domínio da CBF, apesar do campeonato ter sido um sucesso.

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Thales, se Flamengo e Corinthians não geram muito mais ibope do que os outros clubes, dá pra concluir duas coisas: os outros clubes foram burros demais e fecharam péssimos contratos (não sabem negociar individualmente), e a Globo deve pagar menos pra eles (Flamengo e Corinthians) e mais pros outros na próxima negociação (2018).

E, pô, monopólio da Globo? Teve a licitação da Redetv que os clubes boicotaram e a Record entrou forte na disputa nessa última negociação. Agora, se os clubes não se dão ao trabalho nem de negociar com as outras emissoras, ai o problema não é dela.

A venda individual é uma merda, isso já tava claro desde do começo. Mas, sinceramente, o clube dos 13 também era uma bela de uma merda. Os clubes devem até dizer chega e essa liga dos clubes nunca vai sair. A primeira oportunidade que os clubes tiveram durante a Copa União voltaram ao domínio da CBF, apesar do campeonato ter sido um sucesso.

O problema é justamente esse: quem disse que os Clubes tão preocupados com campeonato e com os outros?!

Na época da negociação dos contratos que vão vigorar até 2018, apesar do alerta de alguns poucos jornalistas e de algumas poucas pessoas, todo mundo correu pro colo da Globo: ela passou a pagar mais pra todo mundo, então, com o rabo cheio de dinheiro, todo dirigente achava estar fazendo o máximo pro seu clube.

Meu time mesmo, ganha quase o dobro hoje, do que ganhava antes.

Mas isso, pro CAMPEONATO, é uma sandice sem tamanho!!

E é aí que entra a opinião pública, os torcedores. É papel nosso discutir isso e reivindicar melhorias.

Meu clube, mesmo, numa situação de divisão com a que propus, receberia menos do que recebe hoje, mesmo se tiver a maior audiência e ainda for campeão do campeonato.

Então, sabe porque os dirigentes do meu clube nunca vão defender isso, não é?!

E em busca desses interesses pessoais, individuais, egoísticos, vamos acabando com nosso futebol.

Minha luta e busca, não é pra que os santos e corretíssimos dirigentes (onde?! quando?! nunca vi!) façam algo, pois não vão fazer...

Mas é plantar na cabeça de cada um, que se depender deles, a merda continuará. E que depende, também, de nós, fazer parte da mudança que queremos.

Eu explico isso pra você, você explica pra um amigo, e um dia, vai dar certo.

Essa é a esperança.

Afinal, como disse Matin Luther King, "o que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons".

Entende agora?!

Ps. E eu nem entrei no mérito da nefasta cooperação entre CBF, federações estaduais, dirigentes de clubes e globo - onde várias mãos são molhadas pelo caminho, que também é causa de impedimento pra que esses tipos de discussões sejam levadas a sério pelos dirigentes.

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É muito fácil achar que é só querer formar uma liga também e não levar em conta que a TV e a CBF andam de mãos dadas, e com isso vem a comissão de arbitragem, entre outras coisas.

Se uns 15 clubes se juntarem e formarem uma liga pra organizar o próximo contrato, vão tentar minar essa liga de todo jeito, dentro e fora de campo. Se os 15 fossem representados por pessoas fidedignas e profissionais isso não teria tanto impacto, mas é "se" né...

Na realidade em que vivemos, toda vez que chegou perto de algo assim deram um jeito de demover 2 ou 3 clubes, minar a força do movimento e os rebeldes acabaram punidos de um jeito ou de outro. O antigo 3º escalão da divisão de cotas que só tinha o Santos foi uma dessas estratégias, por exemplo.

É totalmente utópico porque precisaria de pelo menos um entre Corinthians e Flamengo. Justamente os que se acham intitulados a até mais do que o que já recebem. Se na Europa, onde existe competitividade, já foi difícil pros clubes darem o braço a torcer ao verem o crescimento das ligas inglesa e alemã, imagina aqui.

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Só a título de curiosidade: eu tava vendo aqui no site da NFL, pra assinar o Season Plus:

450 reais, para poder assistir a TODOS os jogos da NFL (incluído pré-temporada, temporada regular, play-offs e Super Bowl), em HD, podendo ver e rever todos os jogos, hora que eu quiser.

Ou 230 reais, pra acompanhar apenas aos jogos do meu time.

Já pensou se tivéssemos uma Liga que fornecesse um produto parecido com o nosso brasileirão?!

Mas...mas...mas...

:okay:

Só tenho uma opção parecida com essa, se pagar pra Globo o valor de 70 reais por mês pelo PFC... (o que, por temporada, representa um custo de 700 reais, no mínimo).

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Só a título de curiosidade: eu tava vendo aqui no site da NFL, pra assinar o Season Plus:

450 reais, para poder assistir a TODOS os jogos da NFL (incluído pré-temporada, temporada regular, play-offs e Super Bowl), em HD, podendo ver e rever todos os jogos, hora que eu quiser.

Ou 230 reais, pra acompanhar apenas aos jogos do meu time.

Já pensou se tivéssemos uma Liga que fornecesse um produto parecido com o nosso brasileirão?!

Mas...mas...mas...

:okay:

Só tenho uma opção parecida com essa, se pagar pra Globo o valor de 70 reais por mês pelo PFC... (o que, por temporada, representa um custo de 700 reais, no mínimo).

E esse valor é um absurdo. Eu pago 250 reais pra assistir o League Pass Plus da NBA. Com coisas que só fanáticos meio miolo mole tipo eu usaria, como alguns jogos clássicos e arquivos da temporada 12-13.

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  • Vice-Presidente

Enquanto não profissionalizar a gestão dos clubes, essas coisas são só utopia mesmo.

E isso que é triste, preferem ficar nessa lama eterna do que se juntarem, aceitar um tempo de perrengue, para depois fortalecer o campeonato, fazendo com que o dinheiro investido cresça aqui, valendo a pena tudo.

Na minha opinião, se gerido direito, o futebol brasileiro pode se equiparar com as maiores ligas do mundo. O problema é que aqui ninguém quer gerir direito.

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Enquanto não profissionalizar a gestão dos clubes, essas coisas são só utopia mesmo.

E isso que é triste, preferem ficar nessa lama eterna do que se juntarem, aceitar um tempo de perrengue, para depois fortalecer o campeonato, fazendo com que o dinheiro investido cresça aqui, valendo a pena tudo.

Na minha opinião, se gerido direito, o futebol brasileiro pode se equiparar com as maiores ligas do mundo. O problema é que aqui ninguém quer gerir direito.

Profissionalizar não é de interesse de ninguém que ganha a vida sugando dinheiro do futebol (TV, dirigentes de clubes, dirigentes de federações estaduais, dirigentes de CBF, empresários de jogadores, etc e etc), justamente pelo fato de que, se profissionalizar, vai todo mundo perder, se não toda, mas quase toda a "boquinha" ou a "tetinha".

É aí que reside o problema e a resistência.

=/

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  • 2 semanas atrás...

Apesar de batido, o tema é um dos mais importantes para a reestruturação e renovação do modelo de gestão do futebol brasileiro. Vale a pena acompanhar, os caras do Trivela são foda.

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Trivela começou uma série sobre as quotas de TV. Hoje Espanha, depois Inglaterra, Alemanha, Portugal e Estados Unidos.

Obrigado pela dica, Demolidor!

Vou procurar lá pra ver sobre a série...

Essa questão é um ponto importantíssimo pro futuro do nosso campeonato e futebol nacional.

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http://trivela.uol.com.br/divisao-de-tv-campeonato-ingles-2013-2016/

ontem o trivela falou do campeonato inglês olha como a divisão é bem feita acho que é um modelo a ser seguido

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http://trivela.uol.com.br/divisao-de-tv-campeonato-ingles-2013-2016/

ontem o trivela falou do campeonato inglês olha como a divisão é bem feita acho que é um modelo a ser seguido

Exemplos a serem seguidos são Inglaterra e/ou Alemanha (que tem lá suas diferenças, mas são dois bons sistemas).

Não a Espanha...

Mas, em Terra Brasilis...

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Muito interessante esse modelo inglês, principalmente a divisão de receitas em três fatias (partes iguais para todos / posição que terminar o campeonato / número de jogos transmitidos).

Fico imaginando o quão mais atrativo ficaria o nosso futebol nacional, caso fosse realizada uma redistribuição nos mesmos moldes + responsabilização administrativa dos dirigentes.

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Muito interessante esse modelo inglês, principalmente a divisão de receitas em três fatias (partes iguais para todos / posição que terminar o campeonato / número de jogos transmitidos).

Fico imaginando o quão mais atrativo ficaria o nosso futebol nacional, caso fosse realizada uma redistribuição nos mesmos moldes + responsabilização administrativa dos dirigentes.

Num primeiro momento, a fatia pros "grandes" teria uma redução, e o dos "pequenos" subiria, e ficaram mais iguais (com os valores de hoje).

Mas, a tendência a longo prazo, é que a partir daí, todas as arrecadações vão aumentando pra todos, tornando o campeonato ainda mais nivelado e valorizado.

Só que isso é inimaginável no cenário onde dirigentes não são responsabilizados, clubes sonegam impostos e fazem pressão pra ter suas dívidas "perdoadas" ou parceladas em sei lá quantas prestações, há um monopólio nas transmissões televisivas dos jogos, os clubes negociam individualmente, tem clubes patrocinados com dinheiro público (acho uma vergonha isso, pra todo mundo que tem patrocínio de empresa pública...e ficaria put* se meu time fechar com uma Caixa ou Petrobrás...tem vários outros esportes que precisam de investimentos e patrocínio, ao invés do futebol...).

Junta tudo isso, e nada andará ou adiantará por aqui.

Infelizmente.

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  • Vice-Presidente

Acho esse aqui o texto mais significativo ao momento. Coincidências com o Brasileirão é mato.

http://trivela.uol.com.br/em-portugal-o-benfica-resolveu-transmitir-seus-jogos-e-brigar-contra-emissora-dominante/

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Eu ia criar um tópico em Fut.Internacional, mas vou postar aqui mesmo:

Em Portugal, o Benfica resolveu transmitir seus jogos e brigar contra a emissora dominante

Os clubes de futebol terem o seu próprio canal se tornou comum no mundo inteiro. Em geral, trazem informações sobre os esportes do clube, festas em sua sede e, claro, informações sobre o time de futebol. Em alguns casos, esses canais são uma forma de os torcedores que moram fora do país assistiram aos jogos do time, normalmente pagando um valor mensal de assinatura. É assim, aliás, que alguns canais compram os direitos de transmissão de alguns jogos do futebol internacional. Mas, e se o canal do seu time começa a transmitir os jogos do principal campeonato nacional? Mais do que isso: e se esse canal entra no mercado para disputar a compra de direitos de transmissão de diversos campeonatos, como uma emissora comum? É o que está acontecendo em Portugal.

A briga pelos direitos de transmissão no futebol é sempre acirrada. As emissoras querem o campeonato de futebol do país como uma atração e uma forma de ganhar dinheiro. Claro, transmitir os jogos do principal campeonato do país geram atração, além de audiência, e, portanto, patrocinadores. Mas quando o Benfica TV resolveu transmitir os jogos do clube, e não vender os direitos para a detentora, Sport TV, o caldo engrossou em Portugal. Porque o canal do clube mudou completamente de função e gerou enormes discussões.

Vamos ao começo: direitos de TV são normalmente uma forte fonte de renda dos clubes de futebol. Em Portugal, o Benfica é o time da maior e mais importante cidade do país, Lisboa, além de ter a maior torcida, à frente do rival Sporting e do Porto. Assim como também acontece em outros lugares do mundo, o Benfica, por ter mais torcida e uma marca forte, considera que tem que ganhar mais do que os demais das receitas de TV. Mais do que isso, estava constantemente insatisfeito com o dinheiro que recebia dos detentores dos direitos de transmissão, a Olivedesportos, dona de 10,01% das ações do Porto.

Soma-se a isso outro ponto importante. A diferença do rendimento do Benfica para os rivais, Sporting e Porto, estava grande. Em 2011/12, por exemplo, o Porto recebeu €12,4 milhões pelos direitos televisivos, o Sporting € 11,7 milhões e o Benfica € 7,9 milhões. Os encarnados, com razão, reclamavam de receberem menos. Ao usar o seu canal para transmitir, o Benfica não fatura na venda de direitos de transmissão, mas sim na comercialização dos jogos, como qualquer emissora. E a fórmula tem funcionado para o clube.

“No mês de janeiro atingimos os 300 mil assinantes. Este número diminui naturalmente quando o campeonato acaba, mas só no primeiro ano tivemos receitas que rondam os € 30 milhões”, afirmou Domingos Soares de Oliveira, responsável pela TV Benfica, ao jornal Record, em julho. “Quando não éramos nós a cuidar das transmissões recebíamos € 7,5 milhões”, disse ainda o dirigente. O objetivo, segundo Oliveira, é chegar ao faturamento de € 40 milhões anuais.

O Benfica recebeu uma proposta de € 22 milhões da Olivedesportos para seus direitos de TV de 2013/14 a 2016/17. Recusou. Sabia que poderia ganhar mais, porque o Benfica TV já transmitia outros campeonatos. Criado em 2008, o canal de TV do Benfica comprou direitos de transmissão pela primeira vez em 2012, com a compra do Campeonato Brasileiro. A audiência do canal subiu 155% em relação a 2011. Em outubro daquele ano, a TV Benfica anunciou que na temporada seguinte os jogos do Benfica em casa seriam mostrados pelo canal, com exclusividade.

Em 2013, a TV Benfica comprou os direitos de transmissão da Premier League para as temporadas 2013/14 até 2015/16. Naquele mesmo ano, a Benfica TV anunciou a criação de um segundo canal. Já em 2014, a emissora encarnada adquiriu os direitos do UFC. O canal também comprou a Taça de Honra, campeonato jogado entre equipes de Lisboa. Isso gerou uma situação inusitada: durante a vitória do Sporting por 1 a 0, o canal interrompeu a transmissão, o que, claro, gerou muita controvérsia.

Nesta temporada, o Benfica TV mudou a sua marca para BTV, uma forma de evitar a repulsa dos rivais, que passaram a ser também seus clientes. Afinal, além dos jogos do Benfica em casa e da Premier League, o BTV transmite ainda os jogos do Benfica B em casa e do Farense, ambos da segunda divisão, a Major League Soccer e o Campeonato Grego, além de alguns jogos das Eliminatórias da Eurocopa e da Copa do Mundo.

Valor anuais para a temporada 2014/15

Porto: € 20 milhões
Sporting: € 27 milhões
Benfica: € 22 milhões (proposta não aceita)

Pressão pela venda coletiva

A ideia de centralizar a venda de direitos de TV é forte em Portugal. O presidente da liga, Mário Figueiredo, já falou sobre a venda coletiva de direitos e que isso beneficiaria todos os clubes, especialmente os menores. Atualmente, se paga cerca de € 75 milhões pelos direitos de transmissão, pagando individualmente a cada clube. A expectativa da venda coletiva é que esse valor chegue a € 120 milhões, podendo alcançar até € 145 milhões. Os grandes clubes passariam a ganhar cerca de € 40 milhões e os menores aumentariam suas receitas desse quesito.

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, também declarou ser favorável à centralização da venda dos direitos. Uma tendência que é seguida em boa parte dos países, exceto a Espanha. Mas mesmo por lá, é provável que em um futuro próximo esse modelo seja seguido.

O problema é que o modelo que conseguiu sucesso da Benfica TV fará o clube exigir mais. O próprio Benfica sabe que a centralização da venda direitos televisivos é uma tendência, mas sabe que se colocou em uma posição muito mais confortável com o seu canal de TV. E sabe que ele mesmo é forte o suficiente atualmente para concorrer até com a Sport TV, que é cada vez mais acusada de monopólio. Tudo porque a Zon Optimus e a PT (Portugal Telecom), duas das maiores operadoras de TV por assinatura do país, tornaram-se acionistas do Sport TV. Os órgãos regulatórios portugueses estão analisando a questão e querem impor barreiras para que esse não seja um empecilho no surgimento de novos canais esportivos. Por enquanto, a questão ainda está sob análise e não houve conclusão. A própria Liga Portuguesa condena o Sport TV por seu abuso de poder, como em comunicado divulgado em junho.

“O monopólio da Sport TV no mercado dos direitos de transmissões televisivas das competições nacionais configura um atentado à economia de mercado e à livre concorrência e propicia abusos como o que agora é punido”, diz o texto divulgado após o canal receber uma multa de € 2,7 milhões por abuso da posição dominante. Só o canal fechado transmite o Campeonato Português e sua assinatura custa € 29,90.

A questão em Portugal ainda está longe de ser resolvida e o fortalecimento da agora BTV tornará tudo ainda mais complicado. A venda coletiva é uma tendência que o próprio Benfica já admite, embora diga que precisa do reconhecimento devido e que “o número de assinantes mostra o tamanho da importância do Benfica”, como descreveu Domingo de Oliveira. Lá, como em boa parte do mundo, quem sofre com essas disputas são os times pequenos.

Fonte: Trivela

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É o mesmo texto que o Henrique deixou o link ali acima.

Pior é isso: tá todo mundo vendo que essa porra tá toda errada, e nada é feito - e não há sinal de que será feito.

:pkface:

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Alguém sabe como funciona a legislação no Brasil, o direito de transmissão pertence ao time da casa ou a ambos?

Por exemplo, se algum time se recusar a vender os direitos à Globo, mesmo todos os outros terem vendido, é possível vender para outra emissora?

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Alguém sabe como funciona a legislação no Brasil, o direito de transmissão pertence ao time da casa ou a ambos?

Por exemplo, se algum time se recusar a vender os direitos à Globo, mesmo todos os outros terem vendido, é possível vender para outra emissora?

A legislação esportiva não trata especificamente das transmissões...

Mas existe o direito de imagem e o direito de arena, então, a situação fica complicada quando temos dois times que vendem sua imagem pra emissoras diferentes...

Exceto, que os times e as emissoras se entendam.

Aí, a solução é criar um LIGA, que venda os jogos da LIGA pros interessados - e aí, o direito da imagem e da transmissão, deixa de ser dos times e passaria a ser da LIGA, o que ajudaria numa transmissão de várias emissoras, por exemplo.

Se hoje, meu time, por exemplo, vender seus direitos de transmissões pra Record, e for jogar contra o Flamengo, que vende seu direito de transmissão pra Globo, seria uma coisa inédita e não sei qual solução se os times e as emissoras não entrarem num acordo livre e espontâneo...

rs

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  • Vice-Presidente

Aqui no Brasil, como é o clube que negocia, se um clube não fechar com as duas equipes que vão jogar a partida, não pode transmitir o jogo.

Por exemplo, se a Globo fechasse só com Flamengo e Corinthians e a Record fechasse com o resto, a Globo poderia só transmitir Flamengo x Corinthians.

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  • 3 semanas atrás...

E os patrocinadores, Thales, também estão errados em pagar bem mais a Flamengo e Corinthians? Sem falar que a Globo não paga mais a Flamengo e Corinthians por que ela quer, mas sim por que eles negociaram melhor os seus contratos. Se os outros, através de uma venda individual, não conseguiram, paciência.

E por mais que sempre seja bom discutir esses assuntos, até o fim do contrato (2018, 2019?) essa situação não vai se alterar por que simplesmente tem um contrato a se cumprir.

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