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Suits


Soares

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Pelo menos nesse cap ela para de dar haha, foi muito vacilo isso mano. Ela vai ficar muito de cara por ele ter perdoado o Harvey na moral assim, certeza.

Ah, mas nessa de Harvey vs Jessica eu torço pro Harvey. O cara é foda.

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Que seriado abigos, que seriado!!!

Vocês estão brincando, Harvey e Mike se completam! E não acho que a Rachel vá ficar puta com ele, ela também queria a reconciliação, é só ver que ela também intermediou com a Donna.



Sou fã do Louis, mas o TeamHarvey é inseparável!! Para o Louis chuto que ou vem um novo personagem ou a Katrina como associada dele, mas queria mesmo era ver a Rachel como sua associada.

Harvey x Jéssica vai ser foda!!! Mas acho que ele vai mudar de opinião nessa temporada.

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Suits tá caminhando pra ser meu seriado favorito. Não cai NUNCA o ritmo da série, que coisa absurda.

Então, foi sacanagem, mas acho que todo mundo prefere Harvey e Mike trabalhando juntos... Mas não deixou de ser pilantragem da parte dele.

E eu não engoli 100% esse advogado gringo aí. Quero ver o que vai dar, se vai ser só par romântico da Donna.

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Quero saber como a Jéssica vai lidar com essa jogada de Harvey. Eu acho que é provável que ela descubra antes e que Harvey pode se foder ou até mesmo devendo uma para o Darby. E ainda não saquei a do advogado, acho que com o próximo capítulo ele mostre o que quer de verdade.

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O quarto episódio foi MUITO FODA, puta merda. Suits é desgraçadamente bom, velho!

O terceiro e quarto episódios foram fodas demais, cara. A entrada do Stephen, a evolução da Katrina e a relação da Jessica com o Harvey cada vez mais desgastada tão deixando essa bagaça cada vez melhor.

O que eu gostei, também, foi do amadurecimento do Mike. Se fosse o Mike da primeira temporada, ele tentaria dar uns pegas na Katrina, mas dessa vez ele segurou o pinto e mostrou que realmente ama a Rachel. Ponto pra esse puto! \m/

Agora, a cada episódio que passa parece que o Harvey está mais perto de desbancar a Jessica. Ainda mais agora que ela falou merda pro nego dos 51%, já que ele não parece ser daqueles que leva desaforo pra casa.

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TAKEPARIU!, episódio 4 foi daqueles episódios que você depois de assistir fala, putaquepariu, quando vai lançar o próximo.

Sensacional, o ego da Jessica, está muito além de ser controlado até mesmo por Darby. Talvez isso possa fude-la no futuro contra uma possível "guerra" contra o Harvey.

E aquela voadora em cima do Louis foi muito foda!

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Caralho, tá demais esse seriado. Muita coisa acontecendo junto, dá nem pra enumerar... Além do que a galera já falou, tem Donna vs Harvey. Não sei o que exatamente esperar.

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Donna x Harvey? Aonde viu isso? o.O Inclusive, torço para que o Stephen tenha um papel mais decisivo na temporada e não apenas como par romântico da Donna.

Jéssica está claramente encurralada, acho ela foda demais, mas a não ser que o Harvey a ajude a queda dela é questão de tempo.

Gostei do Louis "littando" o Harvey! haha Aliás, acertei na escolha da Katrina, mas espero que ela não se apaixone pelo Mike, achariaforçado demais. Se for pra criar atrito entre Mike e Rachel, que tragam a linda Jenny novamente.

Caralho, tá demais esse seriado. Muita coisa acontecendo junto, dá nem pra enumerar... Além do que a galera já falou, tem Donna vs Harvey. Não sei o que exatamente esperar.

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No final, quando o Harvey dá o esporro na Donna, me pareceu que tinha algo errado ali. Tanto da parte de um, quanto de outro. Aparentemente, a Donna não sabe como falar pro Harvey, ou sei lá eu o que. Mas tem algo desencaixado ali.

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Outro episódio FODA. Esse "arco" da Hessington Oil foi tão foda e tenso que resolveram dar uma relaxada e o próximo episódio vai mostrar como era a vida dos personagens há dez anos atrás. Vai ser mítico ver o Harvey como assistente. Hahaha

Os acontecimentos mostrados nesse episódio estão levando a crer que o Harvey voltará a se aliar à Jessica e os dois tentarão derrubar o Darby, mas sei lá. Pelo o que eu vi, a coisa agora é pessoal pro Darby e, além disso, o Harvey cumpriu com a parte dele do acordo, já que a Ava continuou como CEO da empresa lá. Tô ansioso pra ver o que vai acontecer. @_@

Eu, antes, achava que as chances de existir um romance entre Mike e Katrina seriam nulas, mas agora... Se a Rachel realmente for pra universidade lá da pota que o parau, o relacionamento dos dois vai pro caralho. Isso é fato. Então acho que, sendo assim, o Mike ia acabar dando uns pegas na Katrina.

E só espero que o Louis não vá ter um caso com o clone inglês dele, né? Ia ser tenso dms. @_@

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Cara, Suits é o seriado com mais gancho pra próximo capítulo que existe. Não é possível... Tem o lance da Rachel indo pra Stanford, Harvey vs Jessica ou Darby, Mike podendo pegar a Katrina, Harvey vs Donna (de leve), o próprio lance com o promotor, o enviado inglês do Darby... Porra.

E eu tô pensando em algo aqui... E se o enviado do Darby estiver se relacionando com a Donna pra pegar informações relativas ao Harvey? Todos sabiam que o Harvey ia ter o nome na entrada, cedo ou tarde, inclusive o Darby. E, na teoria, o Harvey é um alvo mais frágil que a Jessica, mas que certamente ajudaria caso o inglês quisesse derrubar a parceira. Posteriormente, ele continuaria sendo um alvo mais fácil de ser derrubado, caso o Darby queira assumir o controle total da empresa.

A Jessica sozinha é osso duro. Não teria jogo, eu acho. Com o Harvey na jogada, fica mais possível, e com um informante, então...

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VAAAAAAI TOMAR NO CUUUUUUUUUUUUUUU!

Que final do caralho foi esse. Que final abigos

Confesso que só assisti as partes do Harvey e algumas do Mike.

Mas o final foi simplesmente espetacular.

Não quero pensar nem como vai ser o próximo episódio. Mas agora quero ver o atrito que irá ter.

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Ah, para, achei todo o capítulo do caralho. Nível da série tá demais, não cai nunca.

Sabia que o inglês tinha uma sujeira escondida. Duas, agora que a gente sabe do passado do Harvey com a Donna. E é engraçado que o Harvey agia muito parecido com o Mike quando era mais novo, hahaha.

Tem tanta merda pra acontecer que eu nem sei pronde que vai ir a série. É com os ingleses, com a Jessica, com a própria Donna... Só o Mike tá 'mais ou menos' seguro, isso se alguém não tentar apunhalar o Harvey pelas costas revelando o segredo do Mike.

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Caras, certeza que a Jéssica vai usar o segredo do Mike para ameaçar e/ou derrubar o Harvey, caso este não recue. A verdade é que a mulher é foda e ainda tem o Harvey nas mãos. Bem que podiam mostrar o passado da Jéssica, seria interessante ver o quão genial ela realmente é.



Mike perderá a Rachel. VOLTA JENNY!

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A Rachel não vai sair da série assim.. Duvido que ela simplesmente pegue as malas vá pra Stanford e acabou! HAhahaha.. Vão inventar alguma coisa pra ela não sair, certeza. E caralho, aquele ingles arrombado fudeu com tudo! Tudo por briguinha com harvey a mulher pode ser presa e ser declarada culpada. Que merda que ele fez pqp!!

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PUTAQUEPARIU!

Que sujeira é essa! Sensacional, foi para um rumo que eu nunca pensei que iria tomar. Como o Timão disse, queria ver o passado da Jéssica, principalmente quando ela toma a empresa junto com o Daniel.

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Melhor episódio? Sensacional!

Na moral essa Jessica é foda pra caralho. Golpe de mestre, colocando que o Darby não pode exercer a profissão no país.

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Agora sim, melhor episódio de todos.

MAAAAS, algo me diz que esse resto de temporada vai ser investido na relação Harvey - Donna. Pena, queria ver o início de um arco tão bom quanto esse que acabou ontem.

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Quero só ver que rumo que a série vai tomar agora.. Finalmente esse assunto de Hasington oil chegou ao fim. Tava achando chato pra caralho e um pouco confuso.. Apesar de todos os episódios estarem fodas. Não acho que vão focar nessa relação Harvey e Donna, acho que isso é assunto encerrado.

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  • _Matheus_ featured this tópico

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    • ZMB
      Por ZMB
      Minha opinião, por ora: Em que pese não tenha jogado os games, sei que existe uma hype enorme em cima da história (tanto é que virou série, afinal).
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    • Lowko é Powko
      Por Lowko é Powko
      “Dá para adoção”, disse juiz Rodrigo de Azevedo Costa em outra audiência
      22 de dezembro de 2020
       
      Em duas novas audiências on-line recebidas pelo Papo de Mãe, o juiz Rodrigo de Azevedo Costa, que desdenhou da Lei Maria da Penha, segue a mesma conduta misógina e machista. Ele se descontrola, faz ameaças, grita. Faz comentários considerados racistas e discriminatórios.
      “A senhora escolheu um mau pai, a senhora escolheu um cara sem dinheiro. Azar é o seu” – audiência de B.
      “Se ele é mau pai, eu não tenho culpa. Eu vou fazer o que? Vou pegar este negão e encher ele de tapa? Não é meu trabalho este.” – audiência de B.
      “Quisesse, minha senhora, ganhar dinheiro, não ia ser sendo juiz com esse salário pífio que eu recebo” – audiência de F.
      (O salário bruto do juiz Rodrigo de Azevedo Campos é de R$32.004,65, conforme informa site do TJ-SP.)
      Por Mariana Kotscho – EXCLUSIVO
      Como durante a pandemia as audiências estão sendo on-line e gravadas, após reportagem em primeira mão do Papo de Mãe mostrando o juiz Rodrigo de Azevedo Costa afirmando em vídeo “não estar nem aí para a Lei Maria da Penha”, outras mulheres apareceram para contar que também foram humilhadas por ele. Todas as audiências são da Vara de Família da Nossa Senhora do Ó, zona noroeste de São Paulo.
      B. é auxiliar de enfermagem, tem duas filhas pequenas e participou de audiência de conciliação de regulamentação de visitas no dia 10 de dezembro. Assim como *Joana, que aparece na nossa primeira reportagem do caso, B. foi chamada de “mãe” e “manhê” pelo juiz, se sentiu ofendida em diversos momentos e mal teve a chance de falar. Sempre que ela tentava dizer algo, era interrompida.
      Isso também aconteceu com F., numa audiência on-line de conciliação que tratava de partilha de bens no dia 11 de novembro (neste caso, não havia promotor). Foram duas horas de audiência. O juiz se mostra muito mais amigável com o advogado homem e o ex-marido do que com a advogada mulher e a mulher. Interrompe as mulheres várias vezes.
      Audiência de B.

      No caso de B., que não tem dinheiro para pagar advogados, estava na audiência uma defensora pública que quase não conseguiu falar. O juiz fez mais uma vez afirmações misóginas, machistas e, desta vez, também racistas (em relação ao ex-marido dela). O promotor do caso de B. é Edi Lago,  que também esteve na audiência em que se falou sobre a Lei Maria da Penha. Ele mantém o mesmo procedimento nas duas sessões: fica praticamente calado o tempo todo.
      A audiência foi pedida porque B. tem guarda compartilhada e precisava rever as visitas em razão da pandemia, já que as filhas não estão indo para a creche e, para poder trabalhar, ela precisava de uma participação maior do pai.
      O juiz Rodrigo de Azevedo Campos mostra ainda preconceito pelo fato de B. ser pobre: “Ganha 1300 e quis ter 2 filhos?”. Ou “se não tem como cuidar, então dá para adoção, põe num abrigo”
      Num momento de nervosismo, B. esboça um sorriso e ouve do juiz: “Não ria de mim, a senhora tem que estudar muito para rir de mim”.   Mais um detalhe importante: O tempo todo o juiz ataca a mãe com frases como “quem quis ficar com a guarda foi a mãe, tem que pagar este preço”. Só que a guarda, no caso, é compartilhada. O juiz parece deixar clara a sua opinião de que quem tem que cuidar dos filhos é a mãe, colocando o trabalho do pai como mais importante   Em relação ao ex-marido de B., o juiz faz a seguinte declaração: “Se ele é mau pai, eu não tenho culpa. Eu vou fazer o que? Vou pegar este negão e encher ele de tapa? Não é meu trabalho este.”   A advogada de direitos humanos e integrante da Uneafro Brasil, Sheila de Carvalho, afirma que a frase é racista: “Este juiz precisa ser representado no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e, mais do que isso, cabe a ele uma denúncia criminal porque ele comete crime de racismo, isso claramente. O fato de ele ser juiz não o exime da prática de crime de racismo que foi exatamente o que aconteceu nesta audiência. Para além disso, a gente tem uma adequação na lei de abuso de autoridade para que essas pessoas que ocupam cargos públicos tenham um agravante de incorrer na lei de abuso de autoridade se se tratar de discriminação e racismo. Além do racismo, tem a discriminação pela pobreza das partes envolvidas, um comportamento desapropriado para um juiz e também ilegal. É abuso de autoridade, é racismo e é ato discriminatório. Esse tipo de conduta não pode se perpetuar.” Algumas frases ditas pelo juiz:
      “Mas ela não quis a a guarda? Então, cabô. Ela quis a guarda e a guarda não é só bônus. E a senhora não ria de mim, a senhora tem que estudar muito para rir de mim”
      “Esses dois vão ter que resolver entre si quem vai cuidar do filho. Ou senão dá pra adoção. Se não pode cuidar, põe num abrigo, sei lá, faz uma coisa assim”.
      “Não dá pra B. chegar e falar “você tem obrigação de me ajudar”. Não, ele não tem.” (Detalhe : ele é o pai e a guarda é compartilhada)
      “Você não quis a guarda, filha? Aceita o ônus dela. Quem tem que se virar para arrumar alguém é a senhora, não necessariamente ele.”
      “Eu preciso saber quais dias o pai pode, ele tem um trabalho”
      Juiz pede escala de serviço do pai e da mãe e diz: “Sem isso eu não tenho como decidir. Eu não tenho. Porque vai ser jogar o problema da mãe pro pai e isso eu não vou fazer. A mãe não tem com quem deixar. Pai também não tem. Mas quem quis ficar com a guarda foi a mãe, vai ter que pagar esse preço”.
      “Tudo bem, o senhor tem que ficar 15 dias com a criança, vai lá e ela larga na porta da sua casa as crianças e o senhor tá no Rio Grande do Norte a trabalho, e aí, como é que a gente faz, mãe?
      “Mas pera aí: a senhora ganha 1300 por mês e quis ter dois filhos?”
      “A senhora é nova, é bonita, vai arrumar namorado que vai ficar na sua casa com eles (filhos) e o trouxão ainda pagando alimentos e, vacila, pagando mais alimentos ainda e tudo bem”. (observação: o juiz adota o mesmo padrão em outras audiências dizendo que a mulher vai arrumar outro homem e o pai vai ficar pagando pensão. Advogados explicam que a pensão é para as crianças, e independe de outro casamento da mãe)
      “Quem tem que se virar com a guarda é a senhora, a guarda é sua”
      “Aí, mãe, ele sai do trabalho e não tem alimentos. Ah, vou pedir prisão dele?  Não, não vou dar, filha, ele saiu do emprego a pedido seu, inclusive, para ficar 15 dias porque ele não tem com quem deixar.
      Veja o vídeo editado com trechos de diferentes momentos da audiência de B. A sessão durou uma hora.

      O advogado Ariel de Castro Alves, especialista em direitos humanos pela PUC- SP e conselheiro do Condepe – Conselho Estadual de Direitos Humanos explica que “em regra, atualmente tem sido adotada a guarda compartilhada,  a lei prevê esse tipo de guarda como prioritária, já que o poder familiar deve ser exercido em igualdade de condições por ambos os genitores” e ele completa: “Essas atitudes dele podem ser consideradas não condizentes com a dignidade da jurisdição. A corregedoria do TJ precisa apurar se ele infringiu o código de ética da magistratura.”
      Audiência de F.

      Neste outro caso, a tensão maior começa quando o juiz não entende algo que F. falou em relação aos filhos. Ela mencionou que o ex-marido só havia ficado com o bônus na separação e ela com o ônus. O juiz perguntou qual o ônus e ela mencionou dívidas e ficar com os filhos, mas ele não deixou ela terminar de explicar que o ônus não seria os filhos em si, mas as despesas deles:
      Juiz: “Eu fico um pouco preocupado quando mãe diz que ficou com ônus de ficar com os filhos” (ela tenta argumentar sem sucesso) aí, mãe, não posso fazer nada”
      Juiz: “Eu nao tô nem aí se a sua cliente ficou com o ônus, ficou com os filhos” (Ela não disse isso, excelência), “Eu não to nem aí se ele não visita”.
      Várias vezes o  juiz não deixava a advogada (também mulher) nem a mulher completarem uma frase inteira.
      No meio da audiência, ele se descontrolou e gritou porque  F. comenta com a advogada que acha que o juiz está favorecendo o ex-marido. Se dizendo muito ofendido, o juiz a chama de  ”uma qualquer” e insinua mais de uma vez que ela precisa de terapia: “A senhora tá nervosa, ansiosa, eu entendo”. Ele chega a ameaçar processá-la.   Na parte mais tensa, o diálogo é este: Juiz: “Eu tô sendo desacatado! Não ouvi a senhora falar desculpa. O que eu tô comentando aqui é uma falta técnica eu não tô defendendo marmanjo não, não sou advogado. A  senhora tá me ofendendo, eu não tô batendo palma pra louco dançar. Ele tá muito bem patrocinado, a senhora acho que talvez (aqui ele está elogiando o advogado do homem e criticando a advogada da mulher) . Vocês pediram a porcaria da petição! (aqui ele bate a mão na mesa).
      A advogada de F. disse ao papo de mãe: “Me senti nua naquela audiência. Nua e violada, moralmente falando.”
      Ainda se dizendo muito ofendido, ele continua: “A senhora sabe o quanto eu estudei na minha vida, o que eu deixei passar na minha vida, pra nessa altura vir uma qualquer e falar que eu to defendendo parte? A senhora me ofendeu senhora. F. não se aguenta e responde: “Eu também não sou uma qualquer”. “Mas agiu como tal”, ele rebate. “Tá pensando o que, minha senhora? Posso te processar por isso!
      “Desculpa”, diz F, já chorando muito.
      O advogado do homem ri  várias vezes e o juiz não faz nada. O juiz praticamente não se dirige  com o ex-marido.
      Em dois momentos, o juiz fala sobre a profissão e o cargo dele: “Pra mim é indiferente, se eu decidir 10 sentenças ou 5 ou não fazer nada,  meu salário é o mesmo”.
      “Quisesse, minha senhora, ganhar dinheiro, não ia ser sendo juiz com esse salário pífio que eu recebo”. O UOL apurou que o salário bruto do juiz Rodrigo de Azevedo Campos é de R$32.004,65, conforme site do TJ-SP.
      Rodrigo de Azevedo Costa parece gostar de dizer para as mulheres que elas vão arrumar outro homem e que o pai vai continuar pagando pensão. E deu o exemplo de outra audiência para deixar a mulher com medo: “Entenda, mãe. Outro dia falei numa audiência sobre isso, eu disse: Por que a senhora não transfere a guarda pra ele? Ah, não isso eu não quero (mãe teria respondido). Então, cala a boca!” (ele contando de outra audiência).
      Veja o vídeo editado com trechos de diferentes momentos da audiência de F. A sessão durou duas horas.

      No final da audiência, o juiz ainda diz: “Eu vou dizer mais uma coisa pra senhora: se a vida da senhora não tá boa ou a minha, da dra, do doutor, os únicos responsáveis somos nós. Tenha humildade de entender os porquês das coisas na sua vida.
      Isabela Del Monde, advogada que nos apoiou na primeira reportagem dessa série, diz ter ficado chocada com o que viu nesses dois novos vídeos. “Esse juiz tem revelado que tem uma postura recorrente de desmoralização das mulheres, sejam ela as partes ou suas advogadas. Não deixa mulheres concluírem suas frases, as intimida e decide quando ele bem entende que as partes não desejam um acordo, sendo que ele cria um ambiente completamente hostil para que qualquer acordo seja formado.”   Del Monde ainda disse que “causa espanto o conforto que ele sente em externalizar uma série de preconceitos machistas e racistas e ideias do senso comum, sem se ater à técnica, pelo menos nos trechos da audiência aos quais tive acesso”. Por fim, é categórica ao dizer que “é um escárnio com o povo que vive com salário mínimo de 1000 reais e que paga o salário desse juiz, numa cifra acima de 30 mil reais, que ele pode fazer a quantidade de trabalho que ele quiser porque isso não impacta seu salário. Esse juiz causa um dano severo à instituição do Tribunal de Justiça de São Paulo, porque há uma série de juízas e juízes que fazem um trabalho muito sério, mas por conta de posturas como a do juiz Rodrigo enfrentam descrédito e desconfiança popular. O Tribunal de Justiça de SP é maior e mais digno do que esses atos e merece ser protegido por meio da devida responsabilização de Rodrigo de Azevedo Costa.”   Mais Repercussão:
      Claudia Luna, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-SP
      “Infelizmente isso não é exceção. Impossível não reconhecer que há misoginia, racismo, sexismo. Que há seletividade no sistema de justiça. O que as mulheres assistem, em todos os seus aspectos de interseccionalidade, nós assistimos isso. Tanto enquanto operadores do sistema de justiça, como enquanto partes. As advogadas sofrem violações nas suas prerrogativas profissionais ao terem um tratamento diferente em relação a advogados homens. E acontece mais ainda quando a profissional do direito é uma mulher negra. As violações de prerrogativas se colocam em relação às advogadas enquanto episódios de violência porque afetam gênero e quando afetam negras, para além disso, existe um componente de violência racial também.
      São episódios de violência de gênero e configuram grave violação de direitos humanos. Existe uma recomendação da Convenção Internacional da ONU, da qual o Brasil é signatário, de que práticas como esta do juiz Rodrigo sejam eliminadas do sistema de justiça. São práticas de revitimização e estigmatização das mulheres, sejam elas partes ou integrantes do sistema de justiça. Isso é grave.
      Essas práticas de reprodução do machismo acontecem por vezes de forma ainda mais perversa quando temos mulheres ocupando espaços de poder. Há mulheres que também reproduzem este comportamento.”
      Vanessa Figueiredo Lima, advogada ativista, doutoranda ENSP/Fiocruz, membro da CDHAJ da OAB-RJ, do coletivo Coletes Rosas e da Rede de Apoio à População Periférica do RJ
      “A partir dos trechos das audiências ficam claros os posicionamentos misóginos, elitistas e racistas do magistrado. Porém, não só pela questão humana e filosófica que erra o magistrado. Despreza o texto constitucional que já garante a isonomia entre os gêneros, ignora a regulamentação da guarda compartilhada. Desrespeita suas colegas defensoras e advogadas e esquece que o texto constitucional é expresso em determinar que não há hierarquia entre magistrado, promotores e advogados. Principalmente, ao humilhar as partes. Principalmente quando são mulheres. Demonstra não conhecer ou não se importar com o papel social de sua função. É inadmissível que a Vara de Família seja um lugar de produção de mais violência simbólica contra mulheres. No caso de B., ao mandar uma mãe zelosa (que apenas tenta fazer com que o pai de seu filho cumpra com seu papel) entregue o filho pra adoção, o juiz ignora a realidade das inúmeras crianças e adolescentes institucionalizadas e das famílias formadas pelo processo da adoção.”
      Ministério Público de São Paulo Promotores ouvidos pelo Papo de Mãe explicaram que, quando a audiência envolve menores em vara de família, é necessária a presença do promotor, que deveria intervir quando o juiz se excede. O papel dele deveria ser verificar se a lei está sendo cumprida. Se o juiz começa a pressionar uma parte, seria papel do promotor intervir.
      Em nota enviada ao Papo de Mãe, o promotor Edi Lago, que esteve presente das audiências de B. e de *Joana (do primeiro caso divulgado) informa o seguinte em relação à audiência em que o juiz falou sobre Maria da Penha:
      “A atuação de membros do Ministério Público nas Varas da Família tem previsão legal. Ao contrário do que se supõe equivocadamente, houve sim manifestação do promotor na audiência, que resultou em acordo. Isso, evidentemente, com a anuência das advogadas, que tiveram ampla possibilidade de se manifestar e, inclusive, recusar o acordo. Vale ainda ressaltar que processos envolvendo direitos de crianças e adolescentes são protegidos por segredo de Justiça, nos termos da legislação, não cabendo nenhum outro comentário para se evitar a indevida quebra do sigilo”. ((Edi Lago, Promotor de Justiça))
      Tribunal de Justiça de São Paulo
      O TJ-SP informou em nota na semana passada que vai apurar a conduta do juiz Rodrigo de Azevedo Campos. O Tribunal entrou em recesso de fim de ano e só volta no dia 7 de janeiro.
      O Juiz Rodrigo de Azevedo Costa não se manifestou.
      CNJ – Conselho Nacional de Justiça
      O CNJ divulgou a seguinte nota:
      A Corregedoria Nacional de Justiça informa que, em 18 de dezembro de 2020, instaurou, por ocasião das representações subscritas pelas conselheiras do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Tânia Regina Silva Reckziegel, Flávia Pessoa e Maria Tereza Uille Gomes, a Reclamação Disciplinar nº 0010575-96.2020.2.00.0000 para apurar as circunstâncias em que ocorreu a audiência mencionada em reportagem do Portal Papo de Mãe. A Corregedoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo comunicou à Corregedoria Nacional de Justiça que instaurou procedimento para apurar os fatos noticiados.
      Informamos ainda que a Corregedoria Nacional de Justiça não pode se pronunciar a respeito dos fatos, por força do disposto no art. 36, inciso III, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional.
      Câmara dos Deputados
      A Presidência da Comissão de direitos humanos e minorias da Câmara dos Deputados pediu, na tarde do dia 21 de dezembro, “apuração rigorosa sobre conduta do juiz Rodrigo de Azevedo Costa.”
      Nota do Papo de Mãe:
      O Papo de Mãe informa que em sua primeira reportagem, em que revelou com exclusividade a má conduta do juiz Rodrigo de Azevedo Costa, o nome e a imagem dele não foram divulgados em respeito ao acordo feito com a fonte da matéria. Ou o vídeo era publicado sem identificação, ou não era. Nosso jornalismo não se calou e decidiu divulgar o fato, já sabendo, inclusive que a identidade dele já tinha sido revelada aos órgãos competentes – o que era importante.
      A partir do momento em que a identidade do juiz já é pública, com esses novos vídeos, juiz e promotor são identificados. Porque mesmo sendo uma audiência em segredo de justiça, á permitido mostrar juiz e promotor. E porque as fontes autorizaram.
    • Moura Edu
      Por Moura Edu
      Assisti apenas o primeiro episódio, mas pelo que vi fiquei empolgado para ver o resto, a qualidade das cenas é algo que parece de filme, tem uma luta no primeiro episódio tão bem coreografada e filmada que lembrou o John Wick, recomendo demais.
    • Ariel'
      Por Ariel'
      Acabei de assistir agora. Fiquei 2 horas sem respirar nos últimos episódios. Movido pela emoção, temo a dizer que é a melhor obra da "tv" brasileira.
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  • Criar Novo...