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Por que a geração de ouro da Inglaterra "falhou"?


Lowko é Powko

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Vi um vídeo ontem e decidi trazer a discussão pra cá. Ferdinand, Lampard e Gerrard discutem sobre porque a seleção inglesa não foi mais longe com a qualidade que possuía. A explicação deles, por cima, é que não havia um laço tão forte entre os jogadores que atuavam por clubes e não tinham crescido juntos nas seleções de base do país, além de uma forma de jogar antiquada que não aproveitava o que de melhor a seleção oferecia, seu meio de campo.

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Em 2004, na Euro, o treineiro era o sueco Sven-Göran Eriksson, e o time se organizava assim:

300px-ENG-SUI_2004-06-17.svg.png

Caiu nas quartas de final após uma derrota nos pênaltis para Portugal, que acabou como vice-campeão.

Em 2006, na Copa do Mundo, cai novamente para Portugal, nas quartas e nos pênaltis. O 4-4-2 básico se manteve,, com a formação sendo mais ou menos essa:

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E em 2010, sob Fabio Capello, a Inglaterra quase não passou da fase de grupos, apenas para ser goleada pela Alemanha nas oitavas.

 

E aí, o que vocês acham?

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Em 2010, no apito. E também pela ausência de um goleiro que acompanhasse o nível dos jogadores de linha. Aliás, desde o Seaman a Inglaterra não tem um goleiro decente (desconsiderando o Pickford, que até onde vi vinha falhando muito). 

Agora, esse meio-campo de 2004... que meio-campo!

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da geração do Gerrard, a de 2010 foi bem, mas tiveram um gol mal-anulado.

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  • Diretor Geral
3 hours ago, Lowko é Powko said:

[...] além de uma forma de jogar antiquada que não aproveitava o que de melhor a seleção oferecia, seu meio de campo.

Acho que o ponto-chave de uma possível resposta é justamente esse: o estilo de jogo. Qualidade técnica tinha, entendimento tático idem, faltava acionar melhor as peças numa estratégia que favorecesse suas principais vantagens... problema é que era extremamente tentador cair sempre no estilo do "chuveirinho", na primeira e mínima dificuldade que surgisse.

Os caras jogaram desde os primórdios assim, por que não (pensava o torcedor)? Hahahaha e aí esse material humano que nos clubes se sobressaía e fazia história, na Seleção era praticamente subaproveitado.

 

Quantas bolas o Beckham não alçou praticamente do meio-de-campo buscando o jogo aéreo do Rooney e do Crouch, quando poderia mt bem botá-la na grama e trabalhar ao lado de Gerrard e Lampard, por exemplo.

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Muitos fatores, inclusive um técnico que conseguisse encaixar da melhor forma o time, não é só escalar os melhores que funciona.

Se falam muito dos jogadores de meio campo, mas lembro da época que o J. Cole jogava muita bola, era o diferente desse time, o único que partia pra cima usando o drible e velocidade.

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Discussão interessante. Pra mim faltou técnico, aliás esse é um problema crônico das seleções inglesas que mesmo com boas gerações não tinham um padrão de jogo que favorecesse todas essas estrelas.

Sobre 2010: sim, teve o erro de arbitragem...mas falando sério: a Alemanha passou o carro pra cima daquele time e da Argentina em seguida, em questão de padrão era um time muito mais bem organizado.

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11 hours ago, David Reis said:

Discussão interessante. Pra mim faltou técnico, aliás esse é um problema crônico das seleções inglesas que mesmo com boas gerações não tinham um padrão de jogo que favorecesse todas essas estrelas.

Sobre 2010: sim, teve o erro de arbitragem...mas falando sério: a Alemanha passou o carro pra cima daquele time e da Argentina em seguida, em questão de padrão era um time muito mais bem organizado.

Pior que assistindo aos melhores momentos de Alemanha x Argentina, a Argentina criou bem mais, mas, pra variar, o Higuaín perdeu boas chances de gol, o Agüero também... depois de perder esse caminhão de gols, a Alemanha foi lá e fez mais três no desespero argentino. Contra a Inglaterra, se o gol do Lampard vale, era o empate em um momento que eram melhores no jogo. Se ia virar ou não ninguém sabe, mas a história podia ser bem diferente se tivesse o VAR... é um goleiro, já que o James falhou em uns dois gols.

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Eu sou defensor do futebol objetivo, mas tudo tem limite. Uma seleção que ter Peter Crouch como titular não vai ganhar nada em lugar nenhum.
 

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  • Diretor Geral
21 hours ago, Thiago said:

[...] Se falam muito dos jogadores de meio campo, mas lembro da época que o J. Cole jogava muita bola, era o diferente desse time, o único que partia pra cima usando o drible e velocidade.

Joe Cole era um ótimo meia, pena que de vidro. Não tinha consistência nem regularidade, e isso o prejudicou bastante também na Seleção.

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  • Vice-Presidente

A Inglaterra é um país obsoleto no futebol mundial desde quando a Hungria ensaiava em encantar o futebol mundial. Desde sempre, eles se aliaram nos princípios básicos do que era o futebol nos seus primórdios, um jogo físico e o mais caótico possível. Durante todos os anos de futebol, o objetivo sempre foi maximizar as chances ao seu favor e minimizar as contras, diminuindo a natureza caótica do futebol. O último técnico revolucionário inglês foi o Herbert Chapman, que morreu antes da segunda guerra mundial. Talvez se tivessem disputado as três primeiras Copas teriam mais Copas, mas a soberba falou mais alto.

Desde sempre, a produção de atletas no futebol inglês prezou por simples preceitos: força física e altura para quem fosse jogador de defesa, meio-campo e ataque. Velocidade e aceleração se você fosse jogador de lado de campo, e se conseguisse ser ágil, alto e forte, melhor ainda. O futebol evoluiu muito tecnicamente e eles foram perdendo a vantagem que o físico lhes dava, à medida que fisicamente, o restante evoluía. E a evolução técnica de outros países, permitiu inovações táticas que a Inglaterra nunca acompanhou. Nos anos 90, depois que os técnicos ingleses pareciam incapazes de evoluir taticamente a seleção, passaram a se apoiar na esperança de que um estrangeiro ia resolver. O estrangeiro também não resolveu.

As coisas começaram a mudar com o dinheiro da Premier League e com as ideias estrangeiras entrando dentro da gestão e formação de atletas. Além, é claro, de terem achado um treinador que conseguiu modernizar taticamente a seleção inglesa em volta dos preceitos de jogo que a FA escolheu priorizar. Hoje, você ainda tem muitos jogadores físicos, entretanto, os jogadores hoje, acompanham mais o rigor do futebol moderno, seja fisicamente, seja tecnicamente, seja taticamente. Mesmo que eles ainda sejam apaixonados por atletas com mais capacidades físicas do que o restante.

Entretanto, o principal problema da Inglaterra é que por terem inventado um futebol e terem conseguido uma Copa em casa, à base de muita pancadaria e chuveirinho, eles acham que são uma seleção de grande relevância. Tecnicamente, a relevância deles é a mesma do Uruguai, mas vocês não veem o Uruguai sonhando que toda Copa é a Copa deles. Tanto é que a melhor Copa deles desde 66, foi uma em que ninguém acreditava na seleção e o foco estava todo em 2022 (onde provavelmente vão dar vexame de novo). As expectativas que existem sobre a seleção inglesa não são compatíveis com a realidade, e isso gera um fator psicológico muito importante na psique de qualquer um que vai disputar uma competição de seleções vestindo a camisa deles.

E vale lembrar que a geração de Ouro da Inglaterra teve que encarar o auge da Fúria Espanhola, a magia de um país que fez 3 finais de Copa em 16 anos, uma Itália unificada em torno de um escândalo futebolístico e uma França que contava com Zinedine Zidane e uma de suas maiores gerações. Se você for pegar qualquer um dos expoentes da geração de ouro inglesa, a maioria não fardaria nos times do Brasil, da Espanha e da Itália, e ainda acho que Beckham, Lampard e Gerrard suariam para entrar no 11 inicial da França. São todos grandes jogadores, obviamente, mas tiveram a sorte de nascer num país menos favorecido de talentos futebolísticos, então, a concorrência era menor.

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Estava indo bem demais, pena que fechou com isso:

12 horas atrás, Henrique M. disse:

(...) Se você for pegar qualquer um dos expoentes da geração de ouro inglesa, a maioria não fardaria nos times do Brasil, da Espanha e da Itália, e ainda acho que Beckham, Lampard e Gerrard suariam para entrar no 11 inicial da França. São todos grandes jogadores, obviamente, mas tiveram a sorte de nascer num país menos favorecido de talentos futebolísticos, então, a concorrência era menor.

Gerrard era top tier.

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22 minutos atrás, Temujin disse:

Estava indo bem demais, pena que fechou com isso:

Gerrard era top tier.

é. Forçou a barra.

Mas não acho o Gerrard um jogador que desequilibrava. É mais ou menos que nem o Milner, se não tiver um time ajudando, não irá render bem.

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  • Vice-Presidente
1 hour ago, Temujin said:

Estava indo bem demais, pena que fechou com isso:

Gerrard era top tier.

Quem você tiraria do Brasil de 98 e 2002, da França de 98 e 2006, da Itália de 2006 e da Espanha de 2010 para colocar ele?

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1 hora atrás, felipevalle disse:

é. Forçou a barra.

Mas não acho o Gerrard um jogador que desequilibrava. É mais ou menos que nem o Milner, se não tiver um time ajudando, não irá render bem.

Puts

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Também não acho o Gerrard top tier não. Ele foi um grande jogador mas a imagem fica aumentada pela relação com o Liverpool.

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2 horas atrás, felipevalle disse:

é. Forçou a barra.

Mas não acho o Gerrard um jogador que desequilibrava. É mais ou menos que nem o Milner, se não tiver um time ajudando, não irá render bem.

smkaMfaIOFASOFKdsioanvdosfnognsvófdanvifdmapvfadlc,vds

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6 horas atrás, Henrique M. disse:

Quem você tiraria do Brasil de 98 e 2002, da França de 98 e 2006, da Itália de 2006 e da Espanha de 2010 para colocar ele?

Dessas seleções todas, tiraria apenas o Perrotta pra colocá-lo, mas precisaria de mudança tática ainda...

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1 hora atrás, ZaMBiA disse:

Cadê o textão, Silveira????????

A gente lê umas coisas que não dá nem ânimo pra contra-argumentar, malandro. Tá louco sfijaOIFJSAFjaOIFasjiojsaiofojafjiosa!

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7 horas atrás, SilveiraGOD. disse:

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assisti inúmeras partidas do Liverpool na época dele, e não me lembro de decidir o jogo sozinho. Foi esse o sentido. Talves o termo adequado seja decisor. Não era a dele. Mas era bom e tal.

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6 minutos atrás, felipevalle disse:

assisti inúmeras partidas do Liverpool na época dele, e não me lembro de decidir o jogo sozinho. Foi esse o sentido. Talves o termo adequado seja decisor. Não era a dele. Mas era bom e tal.

Ganhou final de Copa da Liga contra um United monstruoso  fazendo gol na final.
Meteu o golaaaaaaço da vitória contra o Olimpiacos nos acréscimos e levou o Liverpool pras oitavas da UCL (seríamos desclassificados)
Meteu o gol salvador nos acréscimos que levou o time a vencer nos pênaltis a FA contra o West Ham (marcou 2 gols depois de o time estar tomando 2x0)
Destruiu o Real na UCL em 2009 com 2 gols
Recebeu o pênalti numa jogada monstra contra o United que decidiu o jogo com a cobrança do Murphy
Tem gol da virada contra o United e dentro da casa deles
E na possivelmente melhor final de todos os tempos do campeonato de clubes mais importante do mundo sofreu pênalti e fez gol (além de ter jogado uma barbaridade)

E eu tô falando só o que vem à cabeça porque são momentos mais importantes e que envolviam títulos. O Gerrard tem o pé frio de na maior parte da carreira dele no Liverpool ter tido times bem medíocres. Foram talvez uns 4 ou 5 anos com times realmente ótimos. Na PL era a coisa mais normal do mundo ele carregar o time com o Torres nas costas e depois com o Suárez (aí mais com a ajuda do Sturridge, também). O cara é um DEUS e um dos maiores motivos de ser tão querido pela torcida é justamente por estar lá pra decidir nos momentos mais importantes. É por isso, por exemplo, que tocam o foda-se pra escorregada dele contra o Chelsea porque ele fez tão mais que foda-se.

_

Eu tenho a impressão de que o pessoal pegou os últimos 2~3 anos da carreira do Gerrard no Liverpool pra comentar sobre. O cara foi world class durante uns 6~7 anos da carreira e sempre sendo decisivo onde dava pra ser. Marca pra caralho, tem um passe absurdo (se fosse italiano franzino tocador de bola longa falariam mais), um dos melhores finalizadores de média/longa distância que eu já vi na vida, empurrava o time pra frente como eu poucas vezes vi alguém fazer e era decisivo. 

E já que estamos falando de seleção: o Gerrard fardaria como titular em praticamente qualquer seleção nos últimos 20 anos. Fácil. 

O problema da Inglaterra foram duas coisas simples: várias outras seleções tinham uns canhões e a Inglaterra nunca teve treinador. A gente já viu ter uma caralhada de jogador top em campo sem treinero a merda que dá.

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    • Marcolation
      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO
      Dizem que todo jogador de FM que se preze tem que ter jogado o clássico de pegar um clube na divisão mais baixa da Inglaterra e levá-lo até as mais altas glórias que o futebol pode trazer. Considerando que eu tenho uma grande preferência por saves de clube sobre os de carreira, e que nunca cheguei a fazer esse caminho começando pela National League North/South, bem, essa é a minha tentativa de fazer isso depois de um bom tempo testando o FM 23 com clubes grandes.
      Minha ideia foi escolher um desafio um pouco maior desde o início, escolhendo um time entre as equipes das duas conferências que estivesse cotado para a parte de baixo e que não tivesse a situação financeira tão boa de cara, e o escolhido foi, como o título do tópico deixa óbvio, o Braintree Town Football Club.
      Por que esse entre tantas opções? Simplesmente porque gostei do apelido, "The Iron", inclusive presente no escudo do clube e que remete às origens do clube, formado pelos trabalhadores de uma fábrica local, a Crittall Window, empresa que fabrica até hoje janelas com esquadria de aço. Outro motivo foi o belo uniforme do clube, que costuma utilizar como cor principal o laranja. Fora isso, foi uma escolha ao acaso seguindo os critérios - é um clube com situação financeira complicada, cotado para a 19ª posição na National League South, e sem histórico de frequentar divisões superiores, além, claro, de ser um clube semi-profissional, o que torna as coisas mais desafiadoras e interessantes.
       

       
      O clube já teve algumas mudanças de nome, fundado como Manor Works em 1898 pela companhia, virou Crittall Athletic em 1921, em alusão à fábrica de janelas que deu origem a sua existência, depois passou a ser Braintree & Crittall Athletic, em 1968, e por fim, em 1981, cortou de vez as relações com a Crittall e mudou para o nome de Braintree F.C., com o "Town" sendo adicionado no ano seguinte. O Braintree Town F.C. manda seus jogos no estádio Cressing Road, que aparece no fundo do banner, com capacidade para 4222 espectadores no FM. 
      Para assumir o clube, criei um treinador ficcional chamado Jack Jackson, com aparência criada aleatoriamente pelo jogo, com experiência no mínimo possível, mas já tendo a primeira licença de treinador, a Nacional C:
       

       

      HISTÓRICO DO CLUBE
      O time teve lá um relativo sucesso nas divisões regionais de Essex, e jogou uma época nas divisões regionais de Londres, mas só recentemente começou realmente sua ascensão na pirâmide do futebol inglês. Em 2001, o clube subiu da Isthmian League Division One (que na época seria a 7ª divisão inglesa) com o 3º lugar, e acabou "caindo" em 2004, quando ficou em 23º, devido à reforma do sistema de ligas, que fez com que não houvesse rebaixamento, mas abaixou a Isthmian League Premier Division no sistema, passando a ser equivalente ao 7º nível de futebol do país.
      Logo no ano seguinte, o Braintree Town ficou na 4ª colocação, alcançando um lugar nos Play-offs de acesso, mas foi derrotado frente ao eventual campeão e promovido Eastleigh, por 2x0. Se pelo playoff não foi possível, mais um ano a frente, em 2006, o clube foi campeão da Isthmian League Premier Division com 94 pontos, garantindo sua participação na Conference South (hoje National League South, uma das duas ligas da 6ª divisão e atual divisão do clube).
      Logo na primeira participação, o The Iron conseguiu alcançar o Playoff com uma improvável 3ª colocação, e ainda avançou à final, vencendo nos pênaltis o Havant & Waterlooville após dois empates por 1x1. Na final, quem esperava era o Salisbury City, outro clube recém promovido, também como campeão da sua divisão, a Southern Football League Premier Division, e que terminou a temporada na 2ª posição da liga com apenas 1 ponto a mais do que o Braintree. Na final, que foi bem disputada e acabou sendo emocionante (quem tiver interesse, leia o relato do jogo em um jornal local de Salisbury), o Salisbury saiu vitorioso com o gol do 1x0 vindo de seu artilheiro perto do fim da partida, disputada no estádio do Stevenage Borough.
      O sonho de alcançar a conferência nacional não havia acabado ali, mas foi seguido por um novo baque, com o Braintree chegando novamente no playoff na temporada seguinte, mas caindo para o futuro campeão por 5x0 no agregado. Nos dois anos seguintes, um 14º lugar e um 7º (este a apenas 1 ponto de alcançar o playoff) antecederam o que seria o maior feito do clube de Essex até hoje: o título de campeão da National League Conference South de 2010/11, conseguido numa campanha com 89 pontos conquistados (7 a mais do que o vice-campeão) e 45 gols de saldo.
      O sonhado acesso à National League finalmente veio, e nos anos seguintes o Braintree até fez boas campanhas, quase alcançando o playoff de acesso à League Two em 2013/14 com um 6º lugar, e finalmente alcançando com uma 3ª colocação na temporada 2015/16. O adversário foi o Grimsby Town, e mesmo vencendo o jogo de ida por 1x0 na casa do adversário, na volta, em Cressing Road diante de 3102 espectadores, o clube acabou sendo derrotado pelo mesmo placar no tempo normal, com gol de pênalti aos 30' do segundo tempo, e ainda teve um jogador expulso no minuto final da etapa regulamentar. Com um jogador a mais, o Grimsby acabou marcando o segundo gol no segundo período da prorrogação e saiu classificado à final, em que garantiu o acesso.
      A derrota acabou sendo o último jogo do técnico Danny Cowley que ficou apenas aquela temporada em Braintree, e enquanto no ano seguinte Danny levantou o troféu da mesma competição dirigindo o Lincoln City, o sucesso parece ter ido embora com a saída do treinador. Terminando na 22ª posição com 48 pontos, o clube foi rebaixado para a agora renomeada National League South, e apesar de ter subido novamente na temporada seguinte, após vencer o playoff (mesmo chegando como 6º colocado e tendo que recorrer aos pênaltis na rodada preliminar e na final), foi novamente rebaixado em 2018/19 após uma fraca campanha que viu o clube ficar na 23ª posição.
      As temporadas 2019/20 e 2020/21 ficaram marcadas pelo encerramento precoce das competições devido à pandemia de COVID-19, e também foi decidido que não haveria rebaixamento da sexta divisão em ambos os anos. Para o Braintree Town, que fez péssima campanha em ambas as campanhas, podemos dizer que foi um bom resultado final, com o clube se mantendo na divisão. Chegamos então na última temporada antes do início do save, com uma campanha na parte de baixo da tabela em 2022 por parte do Braintree, em um ano em que a liga teve apenas 21 clubes participantes e apenas um rebaixado, o clube fez 45 pontos em 40 partidas disputadas e terminou na 17ª colocação.
      Na vida real, o Braintree acabou indo muito bem na temporada 2022/23, com um 7º lugar e vaga na rodada preliminar do playoff de acesso à National League, onde foi derrotado pelo Worthing por 1x0. Resta saber se conseguirei fazer algo parecido ou melhor do que isso nessa temporada de estreia.
       
      O CLUBE NO FM
      Dando a primeira olhada no clube, dá para ver por que somos considerados um time da metade de baixo da tabela: além de ser semi-profissional em uma liga onde temos clubes profissionais e, portanto, com a semana de treinos cheia, também temos estruturas bem ruins, com más condições de treino para o time principal e o sub-18 (esse, aliás, composto apenas por jogadores cinzas), recrutamento básico e estádio em mau estado. Não lembrei do print, mas quando comecei o save também tínhamos apenas dois ou três membros na comissão técnica - um adjunto e um ou dois preparadores, que para um time que treina duas vezes na semana acho que está coerente.
       

       
      Por sermos claramente uma equipe abaixo do nível dos adversários e da liga, temos a expectativa da direção de apenas ser competitivos nas copas - disputaremos a FA Cup e também o FA Trophy - e de apenas conseguir um meio de tabela na Sextona. A princípio, tudo factível para um treinador humano.
       

       

      CONFIGURAÇÕES DO SAVE
      Selecionei como ativas apenas as duas primeiras divisões dos demais países do top-5 europeu, além das divisões principais das ligas de Portugal, Argentina e Brasil, com uma base de dados pequena.
       

       
      Fora isso, segue um print com tudo que ficará a cargo do treinador e que, salvo alguma mudança que eu adiantarei aqui caso aconteça, deve se manter até o fim do save: contratações, vendas e negociações contratuais, além de treino geral e específicos do time principal ficarão todos a cargo do Treinador, ou seja, a meu cargo. As demais funções dentro do clube ficarão a critério da máquina - contratações e contratos da base e de staff. Não é um save estilo Desafio do Diretor Esportivo, mas não quero ter impacto sobre a contratação da equipe técnica, médica e de observação do clube, porque sei que isso gera um tanto de vantagem para o treinador humano, além claro da questão do tempo que isso demanda, que prefiro usar para gerir o elenco.
       

       
      Creio que o desafio já está mais do que compreendido nesse ponto, então em breve venho com a primeira atualização, destacando o elenco inicial, transferências e os primeiros passos da equipe de Jack Jackson.
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Tópico geral do Grupo B da Copa do Mundo FIFA 2022
       

    • Douglas.
      Por Douglas.
      Pra quem já se sentiu muito ambicioso por fazer proposta pra jogadores que estavam na Europa e ficaram sem clube, a gente sonha com pouco ainda... 😂
    • Johann Duwe
      Por Johann Duwe
      Queen Elizabeth II has died, Buckingham Palace announces - BBC News
       
      A rainha Elizabeth II, a monarca mais longeva do Reino Unido, morreu em Balmoral aos 96 anos, depois de reinar por 70 anos.
      Sua família se reuniu em sua propriedade escocesa depois que as preocupações cresceram sobre sua saúde mais cedo na quinta-feira.
      A Rainha chegou ao trono em 1952 e testemunhou uma enorme mudança social. Com sua morte, seu filho mais velho Charles, o ex-príncipe de Gales, liderará o país em luto como o novo rei e chefe de Estado por 14 reinos da Comunidade.
      Em um comunicado, o Palácio de Buckingham disse: "A Rainha morreu pacificamente em Balmoral esta tarde. "O Rei e a Rainha Consorte permanecerão em Balmoral esta noite e retornarão a Londres amanhã."
      Todos os filhos da Rainha viajaram para Balmoral, perto de Aberdeen, depois que os médicos colocaram a Rainha sob supervisão médica. Seu neto, príncipe William, também está lá, com seu irmão, príncipe Harry, a caminho.
      O mandato da Rainha Elizabeth II como chefe de Estado abrangeu a austeridade pós-guerra, a transição do império para a Comunidade, o fim da Guerra Fria e a entrada do Reino Unido na União Europeia. Seu reinado durou 15 primeiros-ministros começando com Winston Churchill, nascido em 1874, e incluindo Liz Truss, nascida 101 anos depois, em 1975, e nomeada pela Rainha no início desta semana. Ela ocupou audiências semanais com seu primeiro-ministro durante todo o seu reinado.
      A Rainha nasceu Elizabeth Alexandra Mary Windsor, em Mayfair, Londres, em 21 de abril de 1926.
    • Tsuru
      Por Tsuru
      Durante a pesquisa para o save do Druida, me deparei com o lema oficial de Gales, “Cymru Am Byth” (se lê “Kimiru Am Bith”) que quer dizer “País de Gales para sempre” (Wales Forever) ou “Vida longa ao País de Gales” (Long Live Wales). Na ocasião eu li erradamente “Galês para sempre” (que em inglês seria “Welsh Forever”), e apesar de estar incorreto - porque originalmente o lema se refere ao país e não à nacionalidade - a ideia ficou na minha cabeça como uma espécie de conceito de fidelidade à nacionalidade em questão.
      Na época li que as maiores equipes de Gales jogam há muitos anos na pirâmide inglesa e que decidiram permanecer assim mesmo após a criação da liga galesa, em 1992 (eu sinceramente não os culpo). Isso gera uma inusitada situação de mais de um time de um país atuando em outro (são quatro na db oficial do FM, mas soube que há outros em divisões ainda mais baixas). E por fim, pesquisando sobre experiências de jogadores com essas equipes no FM, achei no fórum oficial um jogador que decidiu criar uma espécie de “Athletic Bilbao inglês”, com a regra de contratar apenas jogadores galeses (https://community.sigames.com/forums/topic/438707-fm-18-wrexham-the-welsh-red-dragons/?tab=comments). 
      Eu adorei e percebi que ele estava basicamente materializando em um save o conceito de “Galês para sempre”. A ideia ficou guardada no porão (porque a gaveta já estava cheia delas) e ao pensar em qual save seria o primeiro no FM 21, foi a que mais me empolgou. Não só pelo desafio em si, mas por misturar uma série de elementos que eu não costumo utilizar nos meus saves, permitindo fazer mesmo algo diferente do meu usual. Entre eles estão restrição de contratações, desenvolvimento da base (que aqui vai acabar tendo papel fundamental) e o sistema que batizei de “Cafundó League”, aquele que você pega um time de uma divisão ali perto do Pré-Sal e segue nele até o mais alto possível. Eu pensei em fazer mais uma coisa diferente que seria jogar a primeira temporada antes de postar, mas empolguei e decidi compartilhar de uma vez.
      Por fim, temos a escolha do clube. Eu considero que o “nível fácil” desse desafio (isso existe?) é com Swansea e Cardiff, times maiores, com mais dinheiro e estrutura, que militam na segunda divisão e já possuem boa parte de seu elenco nacionalizada. O “nivel médio” seria com o Newport County, hoje na League Two, a quarta divisão, com um elenco com bom número de galeses mas menos estrutura e recursos do que os outros dois. E o “nível difícil” é com o Wrexham, que há algum tempo milita na Football League, quinto escalão inglês, e que por seu natural estado de penúria, contrata o que é possível (não devem nem olhar o nome do sujeito, imagina onde o cara nasceu).
      Um deles eu já queria treinar desde que fiz a entrevista aqui no PM, e foi uma escolha natural. Ok, pelo banner já dava para saber, mas quis explicar assim mesmo. Hahahaha
       

       
      Fundado em 1864, o Wrexham Association Football Club (galês: Clwb Pêl-droed Cymdeithas Wrecsam - tente dizer isso rápido três vezes!) é o mais antigo do País de Gales e se define como o terceiro clube mais antigo do mundo (embora esse critério possa ser variável), sendo inclusive membro do Club of Pioneers. O nome é uma homenagem à cidade natal, Wrexham, próxima a locais de muita tradição no futebol como Liverpool e Manchester. E a equipe é conhecida como The Red Dragons, provavelmente por utilizar em seu escudo dois dragões semelhantes aos da bandeira do País de Gales.
       

       
      O time manda seus jogos no Racecourse Ground, a arena internacional mais antiga do mundo que ainda recebe jogos internacionais. Ela foi aberta em 1807, sendo que recebe jogos de futebol desde 1864, e o recorde de público foi estabelecido em 1957, quando o Wrex sediou uma partida contra o Manchester United diante de cerca de 35 mil espectadores. 
       

       
      Após iniciarem a vida esportiva disputando competições locais em sua terra natal, os Red Dragons entraram para a pirâmide inglesa em 1905, na Liga de Birmingham e Distrital. Em 1958 o campeonato inglês foi reorganizado e o Wrex foi para a terceira divisão, de onde oscilou desde a segundona (em fins dos anos 70), o mais alto que já chegou, e flutuou daí para baixo até o quinto escalão, a partir de 2008, quando não conseguiu mais ser promovido. 
      Depois de algumas décadas sendo administrado por um fundo de torcedores, em novembro de 2020 o clube foi vendido aos atores hollywoodianos Ryan Reynolds (o Deadpool - que aliás tem um ótimo gosto para esposas) e Rob McElhenney. Isso ocorreu depois do fechamento da db do FM, o que significa que o 21 é o último com os Red Dragons ainda sob propriedade dos seus adeptos e iniciando em dezembro de 2019 sem investidores externos (embora eu não saiba se isso vai mudar no update final).
      Em termos de títulos, o Wrexham venceu a Copa Galesa 23 vezes - o que permitiu algumas participações na antiga Taça dos Vencedores das Taças -, ganhou o FA League Trophy em 2005 e o FA Trophy em 2013, além de ter 11 títulos da FAW Premier Cup, torneio que reunia os outros galeses que jogam na Inglaterra.
      Apesar de existirem naturalmente rivalidades locais entre as equipes de Gales, os maiores rivais do Wrexham são três ingleses, nos chamados Derbies Transfronteiriços: Shrewsbury Town, Tranmere Rovers e o arquirrival Chester. Separados por apenas 20 km, Wrexham e Chester fazem um duelo muito nervoso, marcado por uma rivalidade bastante agressiva e um clima de guerra (no campo e em volta dele).
       

       
      Jogadores que atuaram em um ou nos dois clubes dizem que é tão intenso quanto Arsenal vs Spurs, parecendo um verdadeiro confronto Inglaterra x País de Gales. Outra curiosidade é que o estádio do Chester, o Deva, transpassa a fronteira e seu campo está localizado totalmente em Gales - o que meio que faz dele um time inglês que joga no país vizinho (!).
      No FM o Chester está uma divisão abaixo, portanto caso esse encontro aconteça de forma oficial, deve ser mais adiante no save. Enquanto isso penso em criar uma copinha chamada Cross Border Trophy com o Wrex e os três rivais, vamos ver se eles topam.
       

       
      Contratar apenas jogadores de nacionalidade galesa; (removido em 19/08/21 para tornar o save mais dinâmico e adequado ao tempo disponível) Dar preferência à equipe técnica de nacionalidade galesa (alterado em 18/10/2021 para evitar que a restrição comprometa a melhoria da equipe técnica do clube)  

       
      Conquistar a Premier League; Conquistar uma copa inglesa; Conquistar um torneio europeu; Ter pelo menos um jogador formado no clube convocado para a seleção galesa; Ter instalações de primeiro mundo em todos os níveis; Entrar para a lista dos 10 times mais ricos da Europa.  

       
      Criei um personagem fictício chamado Oliver Jones para ser o treinador, mas decidi não arriscar nessa parte e deixei as licenças de acordo com o que o jogo sugeria, apenas dando maior foco ao desenvolvimento de formação.
       

       
      Para me dar mais opções em termos de jogadores, ativei as cinco divisões de Gales utilizando o update do Timo e personalizei a database. A opção por incluir as primeiras divisões de outros países foi para deixar o save mais realista quando o Wrexham começar a subir um pouco mais na pirâmide.
       

       
      Depois que iniciei eu me dei conta que deveria ter carregado Escócia e Irlanda, onde certamente há galeses jogando. Adicionei as duas nos primeiros dias de jogo e elas estarão disponíveis a partir da próxima temporada, porém a Irlanda do Norte acabou ficando de fora por limitações de hardware.
       

       
       Apresentação  "Os números não mentem jamais"  "Iniciar o trabalho é fazer dois terços dele"  "Independente da situação, olhe sempre os dois lados da moeda"  "Gol, o grande detalhe do futebol"  "O ataque é a melhor defesa?"  "A adversidade traz conhecimento, e o conhecimento traz sabedoria"  "Não há azar que sempre dure e nem sorte que nunca se acabe"  "O pagamento vem ao fim da canção"  "Se a vida te der limões..." "O que não tem remédio, remediado está" "Os diamantes galeses" "A batida insistente quebra a pedra" "Chegou a hora de recomeçar" "Poucos pregos, muitas marteladas" "Subidas e descidas" "Se um é ótimo, Dois é ainda melhor" "É sempre bom olhar na direção de casa" A reestreia na Liga Dois No rumo certo Acima das previsões e abaixo das expectativas Seja como o camaleão: mude e adapte-se sem perder a sua essência Nem tudo que reluz é ouro Derrapada ou solavanco? Não podemos mudar o vento, mas podemos ajustar as velas Quando o futebol é justo A chaleira ferve e estamos prontos Oi, tio Pep! Outubro/novembro 2026 Tem novo líder na área  
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      O nascimento do futebol galês O gramado inglês era mais verde que o galês
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