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Manifestações políticas nas arquibancadas


Danut

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Tem uns dias já que esse assunto vem me incomodando. Acho que todo mundo aqui conhece casos de torcidas com envolvimento político em outros países. No Brasil, porém, é muito difícil ver alguma torcida com algum tipo de manifestação política. Lembro que a Gaviões da Fiel uns tempos atrás estava com uma onda de protestos em SP, mas depois de um tempo acho que morreu. Agora, com a execução da Marielle, o assunto voltou a se fazer presente em alguns estádios - quase sempre com a reação imediata de proibição da manifestação. 

Enfim, a ideia do tópico é abrir um espaço para a discussão sobre o tema das manifestações políticas nas arquibancadas. As coisas estão legais do jeito que estão no Brasil? Devem mudar? Devem continuar? Por que são assim? 

Pra dar um empurrão inicial na coisa, segue uma das notícias sobre o caso da Marielle:

Citar

Polícia proíbe manifestações em favor de Marielle em estádios

Torcidas Resistência Azul, do Cruzeiro, e Tribuna 77, do Grêmio, tiraram faixas em homenagem à vereadora e cantos da torcida do Bangu foram coibidos  

FUTEBOL por LANCE
21/03/2018 - 08H00 (ATUALIZADO EM 21/03/2018 - 11H32)

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O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes, na última quarta-feira (14), pautou o noticiário e gerou homenagens pelo Brasil. No entanto, uma polêmica também virou manchete. Na partida entre Cruzeiro e Patrocinense, no Mineirão, em 17 de março, uma faixa com os dizeres '#MariellePresente' foi retirada da arquibancada pela segurança do estádio e gerou polêmica entre os torcedores.

A Minas Arena, consórcio que administra o Gigante da Pampulha, comunicou à imprensa que “atos de manifestação, comunicados previamente, têm acontecido de forma organizada e, ainda, recebido apoio das mídias do estádio”. No entanto, a nota logo foi contrariada por um vídeo no qual uma pessoa identificada como Coronel Sandro Teatini afirma que o Mineirão “não é lugar de manifestação política”. Dado o fato ocorrido em Minas Gerais, levantou-se a questão: estádio é lugar para manifestações políticas?

Procurada pelo LANCE!, a Minas Arena afirmou que "tratará sobre o assunto internamente". Já a 'Torcida Resistência Azul', que divulgou o vídeo com câmeras escondidas em suas redes sociais, criticou a atitude e lembrou que a ordem vai contra a liberdade de expressão, prevista no Estatuto do Torcedor.

"Foi um absurdo, mas não foi surpresa. Essa concessionária se formou desde sua licitação num processo bastante duvidoso ao qual já denunciamos. O vídeo que gravamos mostra nitidamente a falta de argumentos do coordenador de segurança da Minas Arene e seu autoritarismo em retirar a faixa por uma opinião pessoal, mesmo indo contra o Estatuto do Torcedor", declarou.

O caso, no entanto, não foi isolado neste fim de semana. No Rio Grande do Sul, a torcida 'Tribuna 77', do Grêmio, levou faixas com os mesmos dizeres para a Arena e também teve que retirá-las. No Rio, a torcida do Bangu promoveu cantos durante a partida contra o Madureira e foi coibida. Em ambos as situações, a justificativa para o veto foram "manifestações políticas".

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Ainda no Rio de Janeiro, o único clube a se posicionar fora das redes sociais sobre a tragédia foi o Vasco, que levou uma faixa com os dizeres 'Somos todos Marielle e Anderson' para a partida contra Botafogo, no Nilton Santos. O atacante Paulinho, autor de um gols no clássico, revelou que conheceu a vereadora através de sua tia e pediu mais compaixão entre as pessoas.

Atos como esses dentro de praças esportivas têm sido recorrentes, além de terem também marcado o futebol em outras épocas. Mas, afinal, há uma regra para a aceitação ou a proibição de manifestações políticas em espaços desportivos? Procurado pela reportagem, o cientista social Guilherme Carvalhido comentou sobre o veto e a atuação da torcida e das empresas que administram as Arenas.

"Quando você vê manifestações nas torcidas, isso tem sentido social. Foi um caso de violência à sociedade, então por que não pode ter uma manifestação? Hoje, as Arenas são administradas por grupos econômicos que querem ganhar dinheiro com as marcas. Isso é um problema das privatizações dos estádios",  declarou o professor da Universidade Veiga de Almeida.

Para o historiador Fernando Valle Castro, professor da UFRJ, a neutralidade das instituições pode ser entendida pelo fato de elas atuarem junto a públicos heterogêneos e não com uma unidade que comunga dos mesmos posicionamentos.

"Por que tantas Arenas e os clubes têm enorme resistência a se posicionar? Porque eles são empresas que lidam com um público extremamente plural. O receio que eles têm é que quaisquer manifestações políticas se traduzam em críticas que podem gerar perdas financeiras, críticas da sociedade. Então assumem um papel de neutralidade", afirmou o historiador.

O que diz o Estatuto do Torcedor?

"Ainda que haja norma que disponha em sentido contrário, o que não é o caso do Estatuto do Torcedor, ela será Inconstitucional por violar o direito fundamental da liberdade de expressão. O art 13-A, inciso IV, proíbe o torcedor de portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobo, o que não é o caso", declarou o advogado. 

Além do que exprime o Estatuto do Torcedor referente aos objetos proibidos nos estádios, Martinho Neves ainda citou a liberdade de expressão, também garantida em lei. Segundo o advogado, as manifestações dos torcedores, tanto quanto o direito de fazê-las, devem ser respeitados.

"A liberdade de expressão é um direito fundamental, garantido pela Lei Maior (art. 5º , inciso IV) a toda pessoa de se posicionar na sociedade. Ninguém pode ser punido por manifestar sua opinião a respeito de qualquer assunto, por mais espinhoso que seja, ainda que o que venha a ser dito não agrade a quem lê, ouve ou assiste", finalizou.

Protestos políticos são comuns na história

Casos de manifestações políticas são comuns no esporte e fazem parte da história do futebol brasileiro. Em 2014, por exemplo, a então presidente Dilma Rousseff (PT) foi hostilizada em dois momentos durante a abertura da Copa do Mundo de 2014, na Arena Corinthians: após ser vista no camarote e após a execução do hino nacional.

No ano anterior, Dilma também foi vaiada no Estádio Mané Garrincha, antes da partida entre Brasil e Japão, na Copa das Confederações. Os insultos começaram após seu nome ser anunciado pelo sistema de som. O então presidente da Fifa, Joseph Blatter, também foi outro alvo de manifestações na ocasião.

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Nos anos 80, a 'Democracia Corintiana' foi um movimento liderado pelo Corinthians, e comandado por nomes como Sócrates, Wladimir, Casagrande e Zenon. O clube usava expressões como "diretas já" ou "quero votar para presidente" durante o período da ditadura militar.

Em 1942, o Fluminense doou à Força Aérea Brasileira um avião de combate para auxiliar a participação do país durante a Segunda Guerra Mundial. A ação foi liderada pelos sócios do clube, que atenderam ao chamado patriótico e se uniram para a causa.

No mesmo ano, também devido à Segunda Guerra, os clubes denominados 'Palestra Itália' foram obrigados a mudar seus nomes por determinação do presidente Getúlio Vargas. À época, a Itália fazia parte dos Países do Eixo, ao lado da Alemanha Nazista. O Brasil estava do lado dos Aliados. Assim, surgiram Palmeiras e Cruzeiro.

Fonte: https://esportes.r7.com/futebol/policia-proibe-manifestacoes-em-favor-de-marielle-em-estadios-21032018

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Eu acho que o posicionamento das torcidas em geral dentro dos estádios fica muito refém das “Torcidas Organizadas” . E o grande problema das TOs é que elas defendem apenas os seus próprios interesses, que geralmente não estão ligados a um posicionamento político.

Se observarmos o que aconteceu no Vasco no final do ano passado, no auge da tensão política que estava instaurada no clube, o torcedor comum era unânime em gritar “Fora Eurico” , enquanto que a maior torcida organizada do clube era a favor dele. Essa diferença de posicionamento da própria torcida criou um ambiente bastante hostil em São Januário e fazia todo jogo ter um clima de guerra nas arquibancadas. O que eu quero dizer é: como a maior parte das manifestações de torcedores está ligado às Organizadas, é muito difícil encontrar uma mobilização geral de torcedores se isso não atender aos interesses dessas TOs, que estão quase sempre alinhada com os clubes (por isso tanto apreço dos clubes em financiar as Organizadas). 

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Deve ser aplicada a lei de livre manifestação e direito de expressão. Só deve ser coibida caso seja algo ofensivo (racismo, xenofobia, homofobia, perseguição religiosa, apoio a governos ditatoriais, etc...).

Qualquer coisa fora isso é errado. Embora eu ficaria meio incomodado de ver gente fazendo propaganda para partidos ou políticos.

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A primeira manifestação desse tipo foi aquela do "Bom Senso", de só ficar tocando a bola e não começar. Não gostei por julgar desrespeitoso com os torcedores que pagaram ingresso pra ver um jogo, e não aquilo.

Pra mim, tem que ter tempo pra tudo. Tem que se discutir política sim, mas acho que nenhum complexo esportivo é lugar pra isso. A pessoa que vai ver jogo de qualquer coisa , o faz pra desanuviar a cabeça e relaxar. Se for falar de política em todo e qualquer lugar, o assunto se torna estressante, e por isso contraproducente: que discussão produtiva sai em momento de estresse?

A quem for politizado, eu digo: na hora de ver um jogo, pense só no jogo! Você já vai ter algum estresse vendo os perebas do seu time, ainda vai aumentar a carga de estresse com discussão séria?

SE VOCÊ FALAR SÉRIO 100% DO TEMPO, VOCÊ ENLOUQUECE!

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Dando mais um exemplo que faltou na matéria, aqui no Rio, a torcida Nação 12 portava um longo cartaz criticando o sistema de sócio-torcedor do clube e a PM reagiu apreendendo o cartaz e PUNINDO a TO por 60 dias sem instrumentos.

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É um tema delicado, mas acho que manifestação política cabe dentro do futebol sim. 

Antes de entretenimento, o futebol também serve como instrumento para falarmos de outros temas. Fazem-se campanhas para diversos assuntos (dentro do futebol), então porque a política seria proibida? Porque incomoda. Mas acho que o que resume bem a situação é o trecho abaixo: 

"Por que tantas Arenas e os clubes têm enorme resistência a se posicionar? Porque eles são empresas que lidam com um público extremamente plural. O receio que eles têm é que quaisquer manifestações políticas se traduzam em críticas que podem gerar perdas financeiras, críticas da sociedade. Então assumem um papel de neutralidade", afirmou o historiador.

Ninguém quer assumir uma postura correndo esse risco, embora vários clubes tenham realizado manifestações políticas em algum momento dessa história. Em nome do entretenimento temos a omissão dos clubes nesse tema.

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1 hora atrás, vinny_dp disse:

É um tema delicado, mas acho que manifestação política cabe dentro do futebol sim. 

Antes de entretenimento, o futebol também serve como instrumento para falarmos de outros temas. Fazem-se campanhas para diversos assuntos (dentro do futebol), então porque a política seria proibida? Porque incomoda. Mas acho que o que resume bem a situação é o trecho abaixo: 

"Por que tantas Arenas e os clubes têm enorme resistência a se posicionar? Porque eles são empresas que lidam com um público extremamente plural. O receio que eles têm é que quaisquer manifestações políticas se traduzam em críticas que podem gerar perdas financeiras, críticas da sociedade. Então assumem um papel de neutralidade", afirmou o historiador.

Ninguém quer assumir uma postura correndo esse risco, embora vários clubes tenham realizado manifestações políticas em algum momento dessa história. Em nome do entretenimento temos a omissão dos clubes nesse tema.

A questão não é proibir. É apenas que tudo tem seu tempo. Com certeza tem que ter tempo de falar sério e escutar quem fala sério (jornal, programas como o Roda Viva, etc.), mas acredito que o tempo de diversão deve ser essencialmente pra isso. REPITO O QUE DISSE ANTES: Qualquer um que fique 100% do tempo sério surta! Não dá! E introduzir as manifestações nos estádios com frequência considero meio desrespeitoso a quem quer apenas ver um jogo de futebol sem pensar nessas coisas. Porque não é o momento pra isso.

Cê falou que incomoda... mas incomoda a quem? O cara que já tem um monte de problemas da vida e não pode ter um minuto de paz! E incomoda também porque no fundo essas manifestações representam uma classe política que não representa gente honesta de verdade.

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44 minutos atrás, Ichthus disse:

Com certeza tem que ter tempo de falar sério e escutar quem fala sério (jornal, programas como o Roda Viva, etc.), mas acredito que o tempo de diversão deve ser essencialmente pra isso.

Bom, existe manifestação política na música, no cinema, ás vezes até nos desenhos...

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17 minutos atrás, Bruna' disse:

Bom, existe manifestação política na música, no cinema, ás vezes até nos desenhos...

Aí já dá pra contemporizar sobre a frequência. Porque nesses casos, podemos dizer que existe, mas não sempre. Se for assim, já não vejo problema.

Pois a questão não é a existência, não é ser louco de querer que acabe, é ter bom senso de não querer isso em todo lugar. Equilíbrio entre diversão/momento sério SEMPRE!

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  • Vice-Presidente
2 horas atrás, Ichthus disse:

A primeira manifestação desse tipo foi aquela do "Bom Senso", de só ficar tocando a bola e não começar. Não gostei por julgar desrespeitoso com os torcedores que pagaram ingresso pra ver um jogo, e não aquilo.

Pra mim, tem que ter tempo pra tudo. Tem que se discutir política sim, mas acho que nenhum complexo esportivo é lugar pra isso. A pessoa que vai ver jogo de qualquer coisa , o faz pra desanuviar a cabeça e relaxar. Se for falar de política em todo e qualquer lugar, o assunto se torna estressante, e por isso contraproducente: que discussão produtiva sai em momento de estresse?

A quem for politizado, eu digo: na hora de ver um jogo, pense só no jogo! Você já vai ter algum estresse vendo os perebas do seu time, ainda vai aumentar a carga de estresse com discussão séria?

SE VOCÊ FALAR SÉRIO 100% DO TEMPO, VOCÊ ENLOUQUECE!

Thiago Leifert, é você?

É que nem o amigo falou ali em cima: tem que ser respeitado o direito da liberdade de expressão, desde que durante a realização desse direito, não se quebre nenhuma lei brasileira.

Nossa vida é um grande resumo de manifestações, até não se manisfestar é uma manifestação.

Eu não levaria manifestações políticas para um estádio, porque não é o que fui fazer lá, mas se o fulaninho quer levar e não está cometendo nenhuma infração, qual o problema?

Isso de tirar faixa é cercear a liberdade do indivíduo e não existe nada mais perigoso que o cerceamento da liberdade, pois logo ali, estaremos num estado totalitário novamente, coisa para a qual já nos encaminhamos atualmente no país, onde você não pode emitir uma opinião sem ser xingado e ofendido por quem não gosta da sua opinião.

O indivíduo pode ter centenas de ideias e opiniões que formariam o caminho para uma sociedade melhor, mas hoje em dia, nos cercamos de quem concorda conosco e agredimos quem não concorda. Quando o ideal seria se cercar ao máximo de opiniões contrárias, pois só assim, o ser humano evolui e aprende coisas novas.

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Agora, Ichthus disse:

Aí já dá pra contemporizar sobre a frequência. Porque nesses casos, podemos dizer que existe, mas não sempre. Se for assim, já não vejo problema.

Pois a questão não é a existência, não é ser louco de querer que acabe, é ter bom senso de não querer isso em todo lugar. Equilíbrio entre diversão/momento sério SEMPRE!

Sim, concordo, mas eu particularmente nunca vi acontecer, nem quando tem algum caso de racismo como teve com o Aranha lá a torcida tenta se engajar.

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17 horas atrás, Ichthus disse:

A questão não é proibir. É apenas que tudo tem seu tempo. Com certeza tem que ter tempo de falar sério e escutar quem fala sério (jornal, programas como o Roda Viva, etc.), mas acredito que o tempo de diversão deve ser essencialmente pra isso. REPITO O QUE DISSE ANTES: Qualquer um que fique 100% do tempo sério surta! Não dá! E introduzir as manifestações nos estádios com frequência considero meio desrespeitoso a quem quer apenas ver um jogo de futebol sem pensar nessas coisas. Porque não é o momento pra isso.

Cê falou que incomoda... mas incomoda a quem? O cara que já tem um monte de problemas da vida e não pode ter um minuto de paz! E incomoda também porque no fundo essas manifestações representam uma classe política que não representa gente honesta de verdade.

Nossa cara, nem tudo precisa ser colocado em um nicho. Programas de futebol atualmente, dedicam bastante tempo a tratar de temas inúteis para cobrir sua grade então não vejo porque a cobertura de algum protesto político iria afetar tanto. Isso é, se tais meios fossem mostrar esses protestos de fato e não falar deles em uma chamada de 10 segundos. Se for na linha de pensamento que só programas sérios podem tratar de temas sérios, programas de humor que satirizam políticos também devem acabar. 

Além disso, mesmo com a permissão acho bastante improvável protesto toda quarta e domingo. Agora se focarmos no futebol apenas como entretenimento, então toda a discussão sobre CBF, influência das federações nos clubes, calendário perde sentido. 

 

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20 horas atrás, vinny_dp disse:

1) Se for na linha de pensamento que só programas sérios podem tratar de temas sérios, 2) programas de humor que satirizam políticos também devem acabar. 

3) Além disso, mesmo com a permissão acho bastante improvável protesto toda quarta e domingo. Agora se focarmos no futebol apenas como entretenimento, então toda a discussão sobre CBF, influência das federações nos clubes, calendário perde sentido. 

 

1) Quase isso. Os programas sérios ,costumeiramente, tem gente ESPECIALIZADA a falar dos assuntos em questão, o que não é o caso do cara de torcida organizada que a) ou é ignorante sobre o assunto b) ou é comprado por gente safada.

2) Sobre o humor foi um assunto que eu não havia pensado. Mas uma piada sobre político não foge ao seu propósito porque é UMA PIADA. Então o humorista pode até ser contestado se for enviesado demais - como qualquer artista, pois ninguém está acima do bem e do mal - mas ainda está fazendo humor.

3) Política do esporte é diferente da política civil, tanto é que os governos são proibidos pela FIFA de interferir no esporte. É na primeira que se encaixam as discussões sobre CBF, federações, clubes e etcetera, porque diz respeito a como funciona o entretenimento, de uma forma totalmente nossa.

Se misturar as duas coisas, vai ter muita gente idiota que acha que por não gostar de futebol tem que necessariamente odiar, falando bobagens do tipo de "enquanto te roubam, você grita gol", dizer que se a pessoa curtir um futebolzinho não pode priorizar saúde e educação como se fossem coisas excludentes, pegar o salário do Neymar e comparar com o dos professores de ensino médio e fundamental (dos 99% de jogadores amadores esses caras não lembram, né?) e coisas afins.

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45 minutos atrás, Ichthus disse:

1) Quase isso. Os programas sérios ,costumeiramente, tem gente ESPECIALIZADA a falar dos assuntos em questão, o que não é o caso do cara de torcida organizada que a) ou é ignorante sobre o assunto b) ou é comprado por gente safada.

3) Política do esporte é diferente da política civil, tanto é que os governos são proibidos pela FIFA de interferir no esporte. É na primeira que se encaixam as discussões sobre CBF, federações, clubes e etcetera, porque diz respeito a como funciona o entretenimento, de uma forma totalmente nossa.

1) Visivelmente você não conhece todos os perfis de organizada.

3) A política do esporte está totalmente relacionada com a política civil. Ou você acha que a CBF não está completamente relacionada ao Ministério do Esporte, que é um departamento do governo? O governo não possui nada a ver com os problemas da Copa do Mundo de 2014, que são problemas ligados aos escândalos de corrupção que o Brasil possui?

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Pessoal que também é a favor das manifestações políticas (nao estou dizendo que sou contra, pelo contrário), é a favor de manifestações religiosas em eventos esportivos?

E dentro das manifestações políticas, vcs acharaiam bacana na comemoração de um gol, um jogador levantar a camisa (toma o amarelo nessa regra absurda) e mostrar a camisa de um político? Principalmente em ano eleitoral?

So tenho essas dúvidas em relação aos fundamentos da posição de quem é a favor

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11 minutos atrás, Yan Perisse disse:

1) Visivelmente você não conhece todos os perfis de organizada.

3) A política do esporte está totalmente relacionada com a política civil. Ou você acha que a CBF não está completamente relacionada ao Ministério do Esporte, que é um departamento do governo? O governo não possui nada a ver com os problemas da Copa do Mundo de 2014, que são problemas ligados aos escândalos de corrupção que o Brasil possui?

1) E você conhece? Aliás, duvido que seja possível a alguém conhecer todos os perfis, mesmo que esse alguém seja um rato de Maracanã que não desanima com nada! Mas o que sai a respeito das torcidas organizadas (e não só a mídia tradicional, mas até em sites independentes ligados aos clubes, que denunciam que as eleições de muitos ratos que presidem seus clubes tem a ver com TO que apoiou pra continuar tendo privilégios).

3) Nem que quisesse estaria 100% relacionada, é regra da FIFA que o governo não pode se meter no esporte. O ministério do esporte não pode organizar o Campeonato Brasileiro nem que queira. Aliás, não é assim em nenhum lugar. Quando não é uma organização que parte dos próprios clubes (como a Inglaterra e sua Futebol League, fora as conferências regionais), é a confederação nacional que assume essa responsabilidade (como no Brasil).

Quanto aos escândalos da Copa do Mundo de 2014, é a corrupção alastrada a todas as instituições, e infelizmente temos que admitir que sua origem é do nosso povo. E não falo do cidadão que troca voto por dentadora ou coisa do tipo não, falo do que se elege mesmo! Abraham Lincoln disse: "Se quer conhecer o caráter de um homem, dê a ele poder." E aí o cara que era santinho até se eleger "entra no jogo" e se corrompe. Não vem tudo de Brasília não, pelo contrário! Vai pra lá de todos os cantos!

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2 minutos atrás, Ichthus disse:

1) E você conhece? Aliás, duvido que seja possível a alguém conhecer todos os perfis, mesmo que esse alguém seja um rato de Maracanã que não desanima com nada! Mas o que sai a respeito das torcidas organizadas (e não só a mídia tradicional, mas até em sites independentes ligados aos clubes, que denunciam que as eleições de muitos ratos que presidem seus clubes tem a ver com TO que apoiou pra continuar tendo privilégios).

3) Nem que quisesse estaria 100% relacionada, é regra da FIFA que o governo não pode se meter no esporte. O ministério do esporte não pode organizar o Campeonato Brasileiro nem que queira. Aliás, não é assim em nenhum lugar. Quando não é uma organização que parte dos próprios clubes (como a Inglaterra e sua Futebol League, fora as conferências regionais), é a confederação nacional que assume essa responsabilidade (como no Brasil).

Quanto aos escândalos da Copa do Mundo de 2014, é a corrupção alastrada a todas as instituições, e infelizmente temos que admitir que sua origem é do nosso povo. E não falo do cidadão que troca voto por dentadora ou coisa do tipo não, falo do que se elege mesmo! Abraham Lincoln disse: "Se quer conhecer o caráter de um homem, dê a ele poder." E aí o cara que era santinho até se eleger "entra no jogo" e se corrompe. Não vem tudo de Brasília não, pelo contrário! Vai pra lá de todos os cantos!

1) Sim, conheço. Depois que o Flamengo veio jogar na Ilha do Governador passei a ir em muitos jogos e passei a conhecer melhor alguns perfis das TOs.

3) Lógico que o ministério do esporte não organiza o Campeonato Brasileiro, mas você acha mesmo que ele não possui nenhuma relação com o mesmo por meio da CBF?

Aliás, o mesmo povo, que possui como origem a corrupção, como você disse, é o que vive futebol. Faça uma relação lógica. O resultado é CPI do Futebol discutida no senado, escândalos de corrupções envolvendo estádios e empreiteiras e por aí vai.

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6 horas atrás, SamuelFerreguetti disse:

E dentro das manifestações políticas, vcs acharaiam bacana na comemoração de um gol, um jogador levantar a camisa (toma o amarelo nessa regra absurda) e mostrar a camisa de um político? Principalmente em ano eleitoral?

Manisfestação política pode ou não incluir campanha. Aliás, em qualquer tipo de manifestação, você pode defender idéias ao invés de pessoas (que, presume-se, você teria afinidade por causa das idéias em todo caso). E possivelmente entraria na parte de ferir a Lei Eleitoral.

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2 horas atrás, SamuelFerreguetti disse:

Pessoal que também é a favor das manifestações políticas (nao estou dizendo que sou contra, pelo contrário), é a favor de manifestações religiosas em eventos esportivos?

E dentro das manifestações políticas, vcs acharaiam bacana na comemoração de um gol, um jogador levantar a camisa (toma o amarelo nessa regra absurda) e mostrar a camisa de um político? Principalmente em ano eleitoral?

So tenho essas dúvidas em relação aos fundamentos da posição de quem é a favor

Sou contra o cartão amarelo em ambas as situações. Mesmo pegando o exemplo do @Douglas., se o jogador A estiver fazendo campanha contra candidato fulano, ferindo com isso a lei eleitoral, é algo que tem que ser julgado fora da justiça desportiva.

No STJD, o cara pode dizer: "Ah, tem que punir quem tá fazendo manifestação religiosa também!". Quem não gostar do que ele falou, pode achar que o cara tá misturando as coisas e tudo o mais, mas ele (e quem mais ver injustiça na punição) também pode julgar que são dois pesos e duas medidas.

Se o julgamento dessa causa for pra um tribunal civil - nesse caso em específico, seria eleitoral - aí a coisa já muda de figura, pois indo pra esfera civil ele não poderia usar esse argumento por causa da liberdade religiosa garantida por lei.

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3 horas atrás, SamuelFerreguetti disse:

Pessoal que também é a favor das manifestações políticas (nao estou dizendo que sou contra, pelo contrário), é a favor de manifestações religiosas em eventos esportivos?

E dentro das manifestações políticas, vcs acharaiam bacana na comemoração de um gol, um jogador levantar a camisa (toma o amarelo nessa regra absurda) e mostrar a camisa de um político? Principalmente em ano eleitoral?

So tenho essas dúvidas em relação aos fundamentos da posição de quem é a favor

Mas isso ja acontece, os jogadore praticamente recitam a bíblia nas entrevistas pós jogos e várias das comemorações a gol são com referencias a religião. 

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53 minutos atrás, Douglas. disse:

Manisfestação política por ou não incluir campanha. Aliás, em qualquer tipo de manifestação, você pode defender idéias ao invés de pessoas (que, presume-se, você teria afinidade por causa das idéias em todo caso). E possivelmente entraria na parte de ferir a Lei Eleitoral.

 

46 minutos atrás, Ichthus disse:

Sou contra o cartão amarelo em ambas as situações. Mesmo pegando o exemplo do @Douglas., se o jogador A estiver fazendo campanha contra candidato fulano, ferindo com isso a lei eleitoral, é algo que tem que ser julgado fora da justiça desportiva.

No STJD, o cara pode dizer: "Ah, tem que punir quem tá fazendo manifestação religiosa também!". Quem não gostar do que ele falou, pode achar que o cara tá misturando as coisas e tudo o mais, mas ele (e quem mais ver injustiça na punição) também pode julgar que são dois pesos e duas medidas.

Se o julgamento dessa causa for pra um tribunal civil - nesse caso em específico, seria eleitoral - aí a coisa já muda de figura, pois indo pra esfera civil ele não poderia usar esse argumento por causa da liberdade religiosa garantida por lei.

 

7 minutos atrás, Pedroso Navalha disse:

Mas isso ja acontece, os jogadore praticamente recitam a bíblia nas entrevistas pós jogos e várias das comemorações a gol são com referencias a religião. 

Também sou adepto da plena liberdade de manifestação, acho até uma besteira o cartão amarelo por comemoração dentro dos limites razoáveis. 

So queria ressaltar o que já disseram, a proteção da liberdade de expressão é política, filosófica e religiosa. Vejo muitos comentaristas defendendo manifestações políticas, mas sendo veementemente contra manifestações religiosas.

A liberdade de manifestação constitucionalmente assegurada é amplissima,  não dá sequer pra restringir ao campo político 

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38 minutos atrás, SamuelFerreguetti disse:

So queria ressaltar o que já disseram, a proteção da liberdade de expressão é política, filosófica e religiosa. Vejo muitos comentaristas defendendo manifestações políticas, mas sendo veementemente contra manifestações religiosas.

É que em alguns casos, a ideologia é antirreligiosa, então isso é feito de forma coerente com a ideologia que a pessoa defende.

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1 hora atrás, Ichthus disse:

É que em alguns casos, a ideologia é antirreligiosa, então isso é feito de forma coerente com a ideologia que a pessoa defende.

Ok. Entendi que vc está falando da perspectiva dos jornalistas aos quais eu me referi, mas neste caso (deles) ja nao é mais defesa da liberdade, é parcialidade.

Basicamente o que a espn faz de forma descarada, eles são os bastiões da ética e moralidade no esporte e na política, ate o ponto em que mexe na ideologia deles

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2 minutos atrás, SamuelFerreguetti disse:

Ok. Entendi que vc está falando da perspectiva dos jornalistas aos quais eu me referi, mas neste caso (deles) ja nao é mais defesa da liberdade, é parcialidade.

Foi isso mesmo. Mas se fossem SÓ eles, seria tão mais fácil.

Tu lembra de como a reclamação foi grande naquela Copa das Confederações em 2009, quando o Kaká fez aquela roda de oração?

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Tem outra distinção que tem que ser feita entre o público e os protagonistas do espetáculo. A FIFA proíbe essas manifestações porque é mais fácil pra eles que o futebol não se misture com outras coisas, e isso eu até concordo (principalmente em vista do que já existe em termos de conflitos políticos e religiosos entranhados no futebol), mas isso também não é a mesma coisa que a torcida se manifestar. A torcida não faz parte do espetáculo, então na maior parte do tempo não faz sentido que o mesmo tente impor regras complementares. Podem haver exceções mais específicas como o porte de fogos de artifício, por exemplo, que é algo legal mas temerário naquele contexto.

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      O planeta Terra teve em 2023 o mês de setembro mais quente da história.
      Foi o maior salto de temperatura de todos os tempos. A média global superou o recorde anterior em 0,5º C, uma margem muito acima da esperada por cientistas. A temperatura do planeta em setembro ficou 1,8º C acima dos níveis pré-industriais.
      De acordo com o serviço de mudanças climáticas Copernicus, o fenômeno climático El Niño, que esquenta a superfície do Oceano Pacífico, potencializou o aquecimento causado pelas emissões de gases. E não para por aí. Depois de julho e agosto terem sido os mais quentes já registrados, os cientistas afirmaram que 2023 caminha para ser o ano mais quente da história.
      No Hemisfério Norte, o verão foi de temperaturas extremas. Um incêndio que devastou mais de 15 mil hectares na ilha espanhola de Tenerife, em agosto, ressurgiu por causa dos ventos fortes e do calor atípico para outubro. O pico mais alto da Europa, o Mont Blanc, perdeu mais de 2 m de altura nos últimos dois anos.
      O início do outono na Europa fica marcado, mais uma vez, por temperaturas altas. A partir de sexta-feira (6), nove regiões de Portugal entram em alerta por causa de mais uma onda de calor. A maior parte do país deve atingir temperaturas superiores a 30º C, bem acima da média para essa época do ano.
    • Leho.
      Por Leho.
      Inteligência artificial criada para prever crimes promete acerto de até 90%
      por Hemerson Brandão,
      publicado em 25 de agosto de 2022
       
      Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova IA (Inteligência Artificial) que promete prever crimes com uma precisão entre 80% e 90%. O assunto gerou polêmica por parte de alas da sociedade que questionam essa eficácia.
      Segundo o estudo, publicado na Nature, essa tecnologia tem a função de otimizar políticas públicas e alocar recursos para áreas que mais precisam de assistência policial. O modelo preditivo de IA já foi testado em oito grandes cidades dos EUA, incluindo Chicago.
      O algoritmo funciona a partir do histórico de crimes de uma determinada cidade. Tendo como base registros de eventos disponíveis em domínio público, o sistema analisa o tipo de crime, onde aconteceu, assim como data e hora. Em seguida, a IA usa aprendizado de máquina para gerar séries temporais e prever onde e quando esses crimes ocorrem com maior frequência.
      O modelo pode informar, por exemplo, “provavelmente haverá um assalto à mão armada nesta área específica, neste dia específico”. Porém, isso não significa necessariamente que esse crime ocorrerá de fato.
      Inteligência artificial imita a arte
      Na ficção científica, a capacidade de prever crimes antes que eles aconteçam foi abordada no filme “Minority Report” – estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg.
      No longa-metragem de 2002, pessoas eram colocadas na prisão antes mesmo delas cometerem crimes, a partir de um sistema policial batizado de “Pré-crime” – que utiliza uma mistura de tecnologia e paranormalidade para prever e evitar assassinatos. No sistema preditivo ficcional, o suspeito é preso quando ele já está próximo ao local do crime, segundos antes dele cometer o homicídio.
      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
      Segundo Chattopadhyay, a IA pode ser um aliado para a polícia, pois permite otimizar a logística do policiamento, permitindo intensificar a fiscalização em locais mais propensos a ocorrerem crimes. Ele diz que o sistema não será mal utilizado.
      “Meus companheiros e eu temos falado muito que não queremos que isso seja usado como uma ferramenta de política puramente preditiva. Queremos que a otimização de políticas seja o principal uso dele”, disse o pesquisador à BBC.
      Repercussões
      Porém, conforme lembrou o site IFLScience, algoritmos anteriores já tentaram prever comportamentos criminosos, incluindo a identificação de potenciais suspeitos. O software, claro, foi duramente criticado, por ser tendencioso, não ser transparente, além de gerar preconceito racial e socioeconômico.
      Um grupo com mais de mil especialistas de diversas áreas assinaram uma carta aberta afirmando categoricamente que esses tipos de algoritmos não são confiáveis e trazem muitas suposições problemáticas.
      Nos EUA, por exemplo, onde as pessoas de cor são tratadas com mais severidade do que os brancos, esse comportamento poderia gerar dados distorcidos, com esse preconceito também sendo refletido na IA.
      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
    • Douglas.
      Por Douglas.
      Dois casos:
      Caldense dispensa atacantes Pablo Pardal e João Diogo por indisciplina. De acordo com o clube, jogadores cometeram atos 'incompatíveis com a conduta esperada de atletas profissionais'
      Guardiola defende trio do City flagrado em saída noturna: "Vão ser multados porque não me convidaram". Walker, Mahrez e Grealish aparecem em vídeo no centro de Manchester após jantar, e técnico não vê problemas: "Estou chateado porque não me convidaram"
       
      São casos com condutas distintas, o que tem de similar é que ambos os casos aconteceram em momentos de folga, e a presunção parece ser também a mesma, de que os jogadores têm que se portar de uma certa maneira em todos os momentos.
      "Código de conduta" não é algo restrito ao futebol mas tenho a impressão que é onde isso é aplicado nas condições mais restritivas possíveis. Não sei se não é uma reação desproporcional ao amadorismo folclórico de não muito tempo atrás...
      A gente sabe que resultado ruim no futebol sempre vai ter uma explicação simples e aí jogadores que querem se divertir vão virar alvos fáceis nesses casos, mas não sei se não deveriam ter essa opção. A gente também sabe que se isso for habitual o jogador vai encurtar a própria carreira e também prejudicar o time atual, que é onde acho que isso acaba sendo visto como justificado, porque se um atleta de modalidade individual quiser se acabar na noite ele só prejudicaria a si.
       
      Aí entra o outro caso do City que é quase uma nota de rodapé ali:
       
      Entendendo que nesse outro caso a advertência foi por causa do horário, já parece uma ação mais ponderada que multar jogadores por um jantar ou dispensar jogadores por beberem e fazerem molecagem durante o dia de folga.
      Trazendo pro FM, que também tem seu código de conduta mas que vai mais nessa linha, de que você (agindo pelo clube) deve cobrar as obrigações no campo e em treinamentos.
      E tudo isso dentro do escopo de ações comuns e não (possivelmente) criminosas, que aí entraria numa discussão diferente de ferir a imagem do clube por tabela. Robinho, Danilo Avelar, etc.
       
      Enfim, é um caso que já tinha achado curioso quando veio a notícia do City mas que pega outro rumo quando falamos de clubes pequenos, porque no caso de clubes grandes daria pra argumentar que o regime especial faz parte do pacote de serem pagos como exceções entre exceções, mas isso não se aplica em clubes menores e aí eu tenho que pensar se todo clube que paga salário mínimo pra contrato de 3-4 meses vai também cobrar regime de concentração 24/7...
    • Ariel'
    • Dinheiro Tardelli
      Por Dinheiro Tardelli
      Mais um triste capítulo da nossa história.
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