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Muitos passes errados e falta de objetividade


guilhermedaq

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O time erra muitos passes quando passa do meio campo parecendo não saber o q fazer depois q passa do campo defensivo, principalmente os extremos, são inúteis quando recebem a bola apenas saem correndo e perdem a posse, quando chega ao ataque erram passes ou tentam sair driblando.

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1 hora atrás, guilhermedaq disse:

O time erra muitos passes quando passa do meio campo parecendo não saber oq fazer depois q passa do campo defensivo , principalmente os extremos são inúteis quando recebem a bola apenas saem correndo e perdem a posse , ,quando chega ao ataque erram passes ou tentam sair driblando.

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Bom, primeiramente primeiramente você pode aumentar completamente sua linha defensiva e botar linha de impedimento (não é tão eficaz usar a linha antes do meio campo com linha de impedimento, isso da margem pros atacantes adversários se programarem no seu campo), para a troca de passes ficar mais próxima da área adversária e sua roubada de bola acontecer mais a frente no campo, evitando ter que trocar muitos passes para chegar novamente em posição de chute. A preferência também é por uma postura do goleiro mais livre pra ele poder chegar mais rápido em lançamentos adversários quando seus zagueiros errarem a linha burra.

Pontas têm por definição o drible automático e correr pras laterais, isso os afasta do time, dificultando a troca de passes, que vai ficar limitada ao seu lateral (isso se ele subir, já que está marcado apoiar, e eles só sobem quando há pouco risco). Então se a bola bater no seu ponta, ele ao invés de procurar um companheiro, ele vai buscar correr pra lateral.

Quanto menor o ritmo, menor a chance de errar o passe, porém maior o tempo pra o adversário se recompor e está bem organizado para se defender do seu ataque. Aumentar o ritmo pode dar oportunidade de pegar o adversário desarrumado.  

Seu time vai tocar curto, então fica previsível, todos os jogadores do adversário vão ter o campo de visão do seu passe, então você vai ter que pedir muita movimentação para dificultar a marcação. Um toque de liberdade criativa também ajuda, por que como falei, toques curtos são mais previsíveis e vale a pena criar algo imprevisível em determinados momentos

Você só tem 1 atacante e passar para espaços livres geralmente não vai funcionar tão bem, por que teoricamente o adversário vai sempre está mais perto desses espaços do que você, pois eles estão no próprio campo, atrás do seus jogadores e o seus passes não vão ser com tanta profundidade. Seu atacante vai ter que jogar mais devagar, segurando pra o resto do time chegar e ele vai precisar estar saindo da marcação, eu optaria por uma função como Atacante recuado no apoio ou Jogador Alvo, algo que possa segurar a bola e tenha a opção "menos drible" para habilitar.

Quando ver que seu time não objetividade, também vale a pena pedir para atacar ao invés de controlar. 

 

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Cara, acho que tá meio óbvio o que tá dando de errado no seu time. Você tá com uma mentalidade Controlar, mas de controle sua equipe não pratica nada por ter esses dois extremos, que vão ficar igual duas bestas batendo no muro até conseguirem arrancar um drible ou um cruzamento (os jogadores possuem atributos pra isso?).

Sem contar que seu time já fica bastante largo por causa deles e isso colabora no erro na troca de passes, pois no momento de criar jogadas você tem os dois pontas largos, os dois laterais que avançam até certo ponto, mas não sobem o suficiente. Sem contar com o atacante, que fica isolado como PL Fixo, e ainda Arthur e Bolaños como Construtores, que devem bater cabeça e não atacam nenhuma zona importante do campo ficando sempre perto da zona da bola recebendo no pé e não no espaço.

Além disso, com a instrução de pressionar no máximo você tá é colaborando pra que o jogo do seu time se torne bem caótico, junto com um Médio Recuperador e com a linha defensiva se desfazendo toda hora pra partir pra cima do adversário meio que na loucura.

Essa sua estratégia seria mais condizente se você jogasse no Contra-atacar ou no Atacar.

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  • Perissé changed the title to Muitos passes errados e falta de objetividade
Em 17/12/2017 at 15:09, Thiago Anjo disse:

Você só tem 1 atacante e passar para espaços livres geralmente não vai funcionar tão bem, por que teoricamente o adversário vai sempre está mais perto desses espaços do que você, pois eles estão no próprio campo, atrás do seus jogadores e o seus passes não vão ser com tanta profundidade. Seu atacante vai ter que jogar mais devagar, segurando pra o resto do time chegar e ele vai precisar estar saindo da marcação, eu optaria por uma função como Atacante recuado no apoio ou Jogador Alvo, algo que possa segurar a bola e tenha a opção "menos drible" para habilitar.

Por aqui funciona bem, sim. Não coloco o atacante pra gerar profundidade e sim os pontas, então vira e mexe há um passe nas costas dos laterais e um cruzamento bem mais próximo da área ou até possibilitando chutar.

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14 horas atrás, Yan Perisse disse:

Por aqui funciona bem, sim. Não coloco o atacante pra gerar profundidade e sim os pontas, então vira e mexe há um passe nas costas dos laterais e um cruzamento bem mais próximo da área ou até possibilitando chutar.

Posta print da tática e instruções

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Em 17/12/2017 at 12:45, guilhermedaq disse:

O time erra muitos passes quando passa do meio campo parecendo não saber o q fazer depois q passa do campo defensivo, principalmente os extremos, são inúteis quando recebem a bola apenas saem correndo e perdem a posse, quando chega ao ataque erram passes ou tentam sair driblando.

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 Bom camarada, primeiro vc tem que definir o que vc quer do seu time e ir ajustando, então como vc usar estrategia controlar, então vc esta priorizando o controle do jogo, vai atacar e levando em conta o contra -ataque. 

  1- Se vc ta ficando com a Posse de bola e esta controlando o jogo e não esta sofrendo muitos gols, vc ta satisfeito com isso pronto, agora é ajustar para o que vc procura.

  2 - Vc procura ser mais objetivo (fazer o gol).  Então vc começa a modifica as suas instruções, tire uma que pode ta atrapalhando, faça isso na hora do jogo, vc esta assistindo vc ta acompanhando seu time vc pode ver o que ta melhorando ou não e ir ajustando. 

  * ponta correndo e driblando - veja tem uma opção la Driblar menos e vc não marcou, vai na instrução do jogador e marca driblar menos. O jogador não ta errando é vc que não percebeu a instruções. 

  * Passar para o espaço - seu time não cria esse espaço, seu time explora o espaço deixado pelo time adversário (nas costas dos laterais, zaga, Meias e Vol), como vc colocou passe curto, vc priorizou o passe curto, um inversão de jogo nas costa do zagueiro é mais difícil, uma lançamento longo nas costa do zagueiro é mais difícil, levar a bola ate a área, manter a posse, jogar a partir da defesa,  essas instruções são para controlar o jogo e encontra os espaços. 

  * vc precisa de jogadores que tenha atributos (SEM BOLA, Visão) Se movimenta sem a bola para os espaços deixados pelo time adversário, visão ver os espaços deixados

    Movimentos preferidos ( Explorar os espaços e Tabela) Explorar os espaços deixados pelo time adversário, tabela porque vc usa passe curto, é onde provavelmente o seu time vai aproveitar mais os espaços. 

 3 - Desarme agressivo -  quantos jogadores do seu time titular tem atributo agressivo e desarme 14 ou mais. (1-2)  as vezes é melhor colocar o desarme individualmente do que pedir para um jogador seu de desarme 8 fazer desarme, veja nas Estatística do seu times como ta os desarmes, quais os jogadores, desarmes certos e errados. 

 4 - Ritmo normal, com passe curto e explorar os espaço, seu time precisa ser rápido para explorar os espaços então tente aumentar um pouco o ritmo.

    Obs:  Lembre vc escolheu a estrategia controlar, priorizando o controle da partida e chegando ao gol e a vitoria através desse controle. 

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4 horas atrás, Thiago Anjo disse:

Posta print da tática e instruções

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Só trocar a tarefa do CJR pra defender. Sobre os pontas, eu mudo as funções dependendo do gramado. Se o gramado possui uma largura curta (em casa), eu atuo com os extremos, que são mais agudos. Nas partidas fora de casa, os AIs participam mais do jogo pelo meio e liberam os dois meias pra infiltrarem.

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4 minutos atrás, Rudsonnunes disse:

* ponta correndo e driblando - veja tem uma opção la Driblar menos e vc não marcou, vai na instrução do jogador e marca driblar menos. O jogador não ta errando é vc que não percebeu a instruções.

Mas é que é um movimento natural do ponta. Nas instruções individuais, já fica setado pra ele driblar mais e não há instrução que iniba isso.

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Agora, Yan Perisse disse:

Mas é que é um movimento natural do ponta. Nas instruções individuais, já fica setado pra ele driblar mais e não há instrução que iniba isso.

    tem isso la na instrução da equipe para pode driblar menos, e na instruções do jogador também tem, só colocar como apoio.  

    Mas vai do critério de cada um, se vc colocar o ponta pra atacar e reclama que ele dribla  demais. Ai o treinador que tem que saber o que quer, apoio e driblar menos ou atacar e dribla mais rs... 

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Talvez esses pontas tenha um trabalho de equipe mt baixo, por isso driblem mais que o necessário ao invés de passar . 

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20 horas atrás, Yan Perisse disse:

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Só trocar a tarefa do CJR pra defender. Sobre os pontas, eu mudo as funções dependendo do gramado. Se o gramado possui uma largura curta (em casa), eu atuo com os extremos, que são mais agudos. Nas partidas fora de casa, os AIs participam mais do jogo pelo meio e liberam os dois meias pra infiltrarem.

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Essa tática é totalmente diferente da que estávamos falando (4231 com posse usando extremos) 

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3 horas atrás, Thiago Anjo disse:

Essa tática é totalmente diferente da que estávamos falando (4231 com posse usando extremos) 

Eu não estava falando do 4-2-3-1 mesmo. Eu exemplifiquei como os passes nos espaços livres funcionam com apenas um atacante e dois pontas. E se levar em conta que o MC avança até perto do AR, ele se posiciona como um MAC, enquanto que o B2B e o CJR seriam os dois meias do 4-2-3-1.

Já os pontas vão dizer um pouco do que você quer no ataque. Se você usar extremos, serão ataques mais fulminantes e velozes, porém com pouca posse trabalhada. Se você usar AI, terá a posse mais trabalhada pelo meio. Se quiser usar extremos e ainda assim ter posse, pode recuar a tarefa desses.

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17 horas atrás, Yan Perisse disse:

Eu não estava falando do 4-2-3-1 mesmo. Eu exemplifiquei como os passes nos espaços livres funcionam com apenas um atacante e dois pontas. E se levar em conta que o MC avança até perto do AR, ele se posiciona como um MAC, enquanto que o B2B e o CJR seriam os dois meias do 4-2-3-1.

Já os pontas vão dizer um pouco do que você quer no ataque. Se você usar extremos, serão ataques mais fulminantes e velozes, porém com pouca posse trabalhada. Se você usar AI, terá a posse mais trabalhada pelo meio. Se quiser usar extremos e ainda assim ter posse, pode recuar a tarefa desses.

Não funciona com 4231 e extremos, com passes curtos e posse. Sua tática é completamente diferente. 

Passe curto e passe a frente com atacante recuado não tem sentido, foi o isso que eu escrevi e vc disse que funcionava.

2 jogadores abertos e um central no ataque funciona com passes a frente, mas depende de outras instruções e das funções atribuídas, no caso da que ele tinha mostrado, não 

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12 horas atrás, Thiago Anjo disse:

Não funciona com 4231 e extremos, com passes curtos e posse. Sua tática é completamente diferente. 

Passe curto e passe a frente com atacante recuado não tem sentido, foi o isso que eu escrevi e vc disse que funcionava.

2 jogadores abertos e um central no ataque funciona com passes a frente, mas depende de outras instruções e das funções atribuídas, no caso da que ele tinha mostrado, não 

O que eu disse que funcionava era um atacante com passes à frente. Você queria dizer que não funcionaria passes curtos, passes à frente e um atacante? Se sim, eu posso concordar na teoria. Mas nunca testei na prática pra ter uma opinião mais forte.

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16 horas atrás, Yan Perisse disse:

O que eu disse que funcionava era um atacante com passes à frente. Você queria dizer que não funcionaria passes curtos, passes à frente e um atacante? Se sim, eu posso concordar na teoria. Mas nunca testei na prática pra ter uma opinião mais forte.

Passes mais curtos o possível, em um 4231, com pontas em função de extremo, mantendo a posse, jogando a partir da defesa com o ritmo um pouco menor que o normal, colocando o atacante isolado, não funciona, como ele mostrou que fez nessa postagem:

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      DOWNLOAD:  V.4    https://www.4shared.com/file/IUioZD6Fei/Estadios_Brasileiros_3D_v4__FM.html?
      Versão sem instalador: https://www.4shared.com/rar/NAKktw5Nca/Estadios_Brasileiros_3D_v4__FM.html?
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      Olá a todos. Sejam bem-vindos à segunda versão do save Brazylijska magia. Como a maioria já deve estar sabendo, esse foi um save que eu iniciei no final de dezembro do ano passado, mas que acabou tendo uma vida muito curta. Depois de um tempo pensando, decidi que queria mesmo jogar o save outra vez. Como a versão original mal passou da primeira temporada, acredito que haja espaço para jogar a mesma proposta sem que acabe sendo apenas uma repetição do que já passou.
      A proposta para essa segunda versão é a mesma da versão anterior: conquistar títulos com uma equipe que jogo futebol ofensivo com ênfase na qualidade individual e que consiga incorporar um bom número de brasileiros ao elenco.
      Fiz, contudo, duas mudanças importantes para essa nova versão. A primeira delas é que decidi jogar com orçamentos para transferência já na primeira temporada. Normalmente, não gosto de usar essa opção. Mas acho que nessa situação específica ela pode ser uma boa arma para aumentar as possibilidades de mudança de elenco logo de saída, trazendo uma dinâmica diferente para a primeira temporada do que aquela do save anterior.
      A segunda mudança é que resolvi jogar as duas primeiras temporadas do save (quase) por inteiro antes de trazer ele para cá. Isso tem a óbvia desvantagem de fazer as interações com os leitores ficarem um pouco prejudicadas nesse momento inicial, pois vou estar trazendo a vocês algo que já sei o desfecho. Mas considerando o que ocorreu no save anterior, eu queria ter certeza de que conseguiria me envolver emocionalmente com a história antes de trazer ela para os leitores. Sinto que falhei no compromisso com os leitores na história passada, quando fiz bastante gente começar a acompanhar apenas para encerrar logo em seguida. Por isso agora preferi esperar até garantir que o save está me dando vontade de jogar.
       
      Encerrado o prefácio à segunda edição, voltamos com a programação normal. Abaixo segue a introdução da proposta do save em si. Ela é igual à introdução da versão anterior, então quem já leu por lá pode pular o resto do post.
       
      Introdução
      Szczecin, Polônia. Rua Mieczysława Karłowicza, número 28. 23 de agosto de 2005.
      P: Boguslaw, os nossos resultados estão uma merda.
      B: Tenha paciência, Ptak. Os jogadores ainda não incorporaram a minha ideia de jogo.
      P: Ideia de jogo é o caralho. Ninguém ganha com ideia de jogo. O importante é ter habilidade. Olha o Brasil. Destruíram a Argentina na Copa das Confederações. Tu acha que os argentinos não tinham ideia de jogo? Vocês treinadores sempre cheios de ideias. O futebol é uma arte, não uma ciência.
      B: Bem, as contratações são responsabilidade do presidente. Se falta habilidade, então precisamos trazer mais alguns bons nomes. O Przemyslaw e o Rafal poderiam falar com outros jogadores da seleção, quem sabe um deles não quer vir para cá?
      P: Boguslaw, eu aqui falando de habilidade, e tu me vem com seleção polonesa? Tu é burro mesmo, hein?! Que se foda a seleção polonesa. Eu quero o quadrado mágico!
      B: Mas Ptak, esses caras jogam nos melhores times do mundo. Barcelona, Real Madrid, Inter, Milan. Não temos dinheiro pra trazer um jogador de lá nem se vendermos o estádio com o time todo dentro.
      P: E quem falou em trazer alguém desses clubes, imbecil? Nós vamos montar o nosso próprio quadrado mágico. Trazer os caras direto do Brasil. Naquele país é todo mundo pobre, vai chover jogador querendo vir pra cá.
      B: Mas Ptak, ninguém da equipe técnica conhece os jogadores do Brasil. Precisamos contratar olheiros, enviar eles para lá, esperar até que comecem a se achar no futebol local e...
      P: Caralho Boguslaw, eu não sei porque continuo falando contigo. Que porra de olheiro que nada. Os caras são brasileiros, o futebol tá no sangue deles. Todo mundo nasce sabendo jogar naquele país. É só ir lá e pegar qualquer um. Não tem como dar errado.
      B: Tem também os nossos jogadores atuais. Eles não vão ficar felizes em ser reservas, ainda mais de jogadores desconhecidos por aqui.
      P: Quem não tiver feliz pode ir embora. É todo mundo perna de pau aqui mesmo. Vou encher esse time de brasileiros, de gente com habilidade. Vamos fazer mágica.
      B: Mas Ptak, eu não falo português, e os caras não vão saber falar polonês. Como vou treinar jogadores que não são capazes de me entender?
      P: Já pensei nisso. A habilidade brasileira não pode ficar presa nesse estilo de futebol ruim que a gente joga. O Cláudio disse que lá no Brasil eles falam que é preciso ter gingado. Eu quero um treinador com esse tal de gingado. Pode ir pegando tuas coisas. Na saída já aproveita e mostra a sala do treinador pro Zé Carlos, que é quem vai cuidar do time a partir de hoje.
       
      O dialogo acima é, obviamente, fictício. Mas poderia muito bem ter ocorrido. Naqueles dias, o Pogon Szczecin passava por um mau momento. Os resultados não estavam de acordo com o que o presidente imaginava. Foi aí que ele teve uma ideia brilhante: ora, se o clube não está jogando bem, por que não trocar todo mundo por brasileiros? Afinal, o Brasil é a terra do futebol. País campeão mundial. País que encantava a todos com Ronaldo e Ronaldinho – para não falar de Kaká, Adriano e tantos outros craques.
      É claro que havia algumas falhas no plano do presidente. Afinal, mesmo o Brasil tendo grandes jogadores, nem todo brasileiro é um grande jogador. Para qualquer um de nós, isso é uma obviedade. Antoni Ptak, porém, parece jamais ter pensado nisso.
      Aproveitando-se que a liga polonesa não possuía qualquer restrição ao número de estrangeiros, o Pogon Szczecin trouxe, em uma única temporada, dezoito jogadores brasileiros. A maior parte deles de grandes clubes do futebol nacional, como Sorocaba, Atlético Guaçuano ou União Barbarense.
      Do outro lado, boa parte do elenco do Szczecin saiu quase de graça – afinal, era preciso abrir espaço para os craques brasileiros. A estratégia, é claro, não deu nada certo. Os resultados pioraram ainda mais, a torcida se desencantou com o time, e o Pogon afundou em dívidas, chegando até mesmo a fechar as portas. Mas os detalhes eu conto depois.
       
      Ligas carregadas: Polônia e Brasil (ambos 2ª divisão); Inglaterra, Espanha e Alemanha (todos 1ª divisão).
      Base de dados: pequena, mas com todos os jogadores brasileiros.
      Data de início: 29.05.2017
      Outras opções: mascarar atributos, não adicionar equipe técnica, impedir uso de editor do jogo, ativar orçamentos na primeira janela
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