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Acordo eliminará tarifa de eletrônicos em 80 países; Brasil está fora


Henrique M.

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  • Vice-Presidente

Acordo eliminará tarifa de eletrônicos em 80 países; Brasil está fora

TATIANA FREITAS,

DE SÃO PAULO

Oitenta países devem assinar no final desta semana a atualização de um acordo comercial para eliminar tarifas de importação de mais de 200 produtos de tecnologia, de videogames a semicondutores. Trata-se da primeira grande negociação para corte de tarifas na OMC (Organização Mundial do Comércio) em 18 anos. O Brasil está fora do tratado internacional de tecnologia da informação (ITA).

Entre os signatários, que representam 97% do comércio mundial de produtos de tecnologia da informação, estão Estados Unidos, China, Coreia do Sul e União Europeia.

No sábado (18), os EUA fizeram algumas concessões à China que impediam um acordo. A extensão do tratado é discutida há anos. A negociação com a China havia sido suspensa em 2013, mas foi retomada em novembro. "Estamos muito otimistas de que chegaremos a um acordo bem-sucedido no final da próxima semana. Temos a base para um acordo", disse o diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo, via Twitter, no sábado.

O comércio mundial de produtos de tecnologia da informação movimenta cerca de US$ 4 trilhões por ano. Com a atualização do acordo, cerca de US$ 1 trilhão em tarifas seriam eliminados.

BRASIL ISOLADO

O presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro, diz que a ausência do Brasil em um acordo que envolve 80 nações, num setor com alto potencial de crescimento nas transações, reforça o isolamento do país no comércio internacional. "Ou nos integramos ao mundo ou o Brasil ficará cada vez mais à parte", afirmou.

Segundo ele, o país não pode pensar apenas na proteção de sua indústria, que já tem na taxa de câmbio atual uma barreira à invasão de importados, e deve considerar que o isolamento comercial também afeta a competitividade de outros setores.

Já o presidente da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Humberto Barbato, defende a posição brasileira. "Nunca quisemos participar do ITA. Se isso acontecesse, praticamente não teríamos mais indústria eletroeletrônica no país", diz ele, ao destacar os baixos preços dos itens chineses, os altos custos de produção no Brasil e o câmbio valorizado dos últimos anos.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/07/1657798-acordo-eliminara-tarifa-de-eletronicos-em-80-paises-brasil-esta-fora.shtml

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Não sei nem o que pensar exatamente sobre o assunto.

 

Esse acordo não acabaria resultando em benefícios para o consumidor e, consequentemente, não poderia aquecer outros setores da economia como o comércio?

 

Não sei até que ponto essa proteção do setor eletrônico interno é interessante para a economia como um todo...

 

Posso estar falando besteira, mas não acho que seja acertada a decisão de não participar desse tratado.

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Hoje não teria como passar isso dessa forma, a indústria brasileira não é anda competitiva. Mas isso não é o problema maior, que é o fato de elas não procurarem se tornar competitivas e do governo ser muito lento para auxiliar nesse processo.

 

Outro problema é que outros países (principalmente a Europa) também se fecham para um dos únicos setores que o Brasil é competitivo (o agronegócio)...

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Eu entendi mais ou menos assim: Brasileiros, se contentem com as porcarias produzidas aqui ou paguem o preço por algo de qualidade, idiotas.

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Eu entendi mais ou menos assim: Brasileiros, se contentem com as porcarias produzidas aqui ou paguem o preço por algo de qualidade, idiotas.

 

É exatamente isso, até porque 99% dos governistas (partidários dos partidos no poder, não o cidadão comum sem dinheiro) não quer saber de produto nacional, e sim de produto importado e de qualidade também. Por outro lado, se um outro governo vier assumir este país e o Brasil entrar na rota da importação dos protutos de qualidade, este país nunca terá uma indústria neste setor de TI que preste.

Eu queria que dessem apenas um exemplo de política protecionista que funcionou. Apenas um...

 

Na sua oniniao a politica protecionista do EUA funcionou nas ultimas decadas?

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O que pega é que nós somos obrigados a consumir produtos extremamente ruins, e se quiser algo bom, tem que pagar uma fortuna, só pro governo arrecadar mais ainda. Esses órgãos do comércio sempre fodem o consumidor final. Se abrisse a entrada pra esses produtos, o Brasil obrigatoriamente teria que melhorar sua tecnologia, e como o Salvaro postou, não tem interesse em fazer porque daria muito trabalho e não tem nem como aportar tudo isso.

Poderiam fechar o tópico na frase do Psico ali em cima.

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ksi-djinping-angela-merkel-1.jpg

 

Deu certo?! A maior potência exportadora do mundo?!

Fechada?!

 

Sem contar a demanda interna que cresce a medida em que mais gente se insere no mercado?!

 

É isso que eu entendi, mesmo?!

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A China fecha e abre o mercado da forma que lhes convém, Thales.
O que acontece é que ser completamente fechado é uma porcaria, e quando não se tem alternativas para a riqueza (recursos minerais abundantes (per capita) ou grande desenvolvimento tecnológico) é complicado ser completamente aberto com fatores de troca tão ruins.

A China investiu muito em infraestrutura nos últimos anos (coisas que deveríamos ter feito) de maneira muito mais ágil que qualquer país do mundo (até porque lá tudo se resolve em uma canetada e não tem IBAMA, FATMA, ICMBio, etc. para embargar a obra, fora que os burocratas parecem mais ágeis que aqui). Fora que eles tem muito mais mão-de-obra no campo e trabalham em uma faixa salarial muito mais baixa que no Brasil (o que até está aumentando para eles) e tem sempre gente para entrar no mercado (o que foi a realidade do Brasil no milagre econômico mas hoje está longe disso).

 

O Brasil viu duas aberturas recentes no governo Collor onde até manteiga era importada (quem está perto dos 30 deve lembrar da época da coleção de latinha) e depois com o plano real que deu um poder de importação considerável aos país. O resultado foi uma balança comercial deficitária e quebradeira de empresas (principalmente as que não conseguiram se juntar em grandes conglomerados).

 

Abrir tudo hoje de um dia para o outro causaria sem dúvida quebradeira de empresas e desemprego. Antes de fazer isso precisaríamos de empresas mais competitivas, tirar algumas obras de infraestrutura do papel de forma completa e ao menos reformas trabalhistas e tributárias. Mesmo a Coréia do Sul durante algum tempo protegeu a indústria local (e de certa forma ainda protege em alguns casos), a diferença é que em pouco mais de uma década ela fez com que essas empresas se tornassem competitivas.

 

Por outro lado, a malandragem européia (e de outros países) de manter barreiras a produtos agrícolas privilegiando um setor ineficiente local sob a desculpa de "segurança alimentar" não favorece em nada acordos com o Brasil.

 

Como eu já disse outras vezes por aqui, comércio é algo favorável e o Brasil precisa de mais acordos comerciais, inclusive acordos bilaterais que nos permitam retirar barreiras a determinados produtos ao mesmo tempo que outros países retiram barreiras para os produtos agropecuários nacionais (ou mesmo no caso de aviões da Embraer ou de carros das montadoras brasileiras).

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Eu queria que dessem apenas um exemplo de política protecionista que funcionou. Apenas um...

 

O protecionismo sem investimento não dá pra funcionar mesmo. A retirada do protecionismo é apenas uma etapa do processo. O que o torna em uma medida paliativa. Apenas abrir as porteiras para entrada de mercadoria, vai fornecer uns bons produtos baratos, mas a indústria daqui quebra. E lá se vão trocentos trabalhadores pro limbo. Só vejo possibilidade de acabar com o protecionismo quando outras medidas forem tomadas, como por exemplo desburocratizar o empreendedorismo, investir no empreendedorismo, investir em pesquisa, etc. Aí sim, seria possível competir de igual pra igual e começar a inovar.

 

O protecionismo é muito paternalista e deixa a indústria na zona de conforto: se não há concorrência, não há porque melhorar, não há porque otimizar, ser mais eficiente, ser mais cordial no atendimento, ser mais resolutivo. Algumas medidas liberais não podem ser tomadas avulsas, sem um pacote de outras medidas liberais. Como não querem um pacote inteiro, vão mantendo o protecionismo.

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O protecionismo sem investimento não dá pra funcionar mesmo. A retirada do protecionismo é apenas uma etapa do processo. O que o torna em uma medida paliativa. Apenas abrir as porteiras para entrada de mercadoria, vai fornecer uns bons produtos baratos, mas a indústria daqui quebra. E lá se vão trocentos trabalhadores pro limbo. Só vejo possibilidade de acabar com o protecionismo quando outras medidas forem tomadas, como por exemplo desburocratizar o empreendedorismo, investir no empreendedorismo, investir em pesquisa, etc. Aí sim, seria possível competir de igual pra igual e começar a inovar.

 

O protecionismo é muito paternalista e deixa a indústria na zona de conforto: se não há concorrência, não há porque melhorar, não há porque otimizar, ser mais eficiente, ser mais cordial no atendimento, ser mais resolutivo. Algumas medidas liberais não podem ser tomadas avulsas, sem um pacote de outras medidas liberais. Como não querem um pacote inteiro, vão mantendo o protecionismo.

 

Como não se importam, não vão, não se interessam, não estão nem aí, não é a ideologia do partido de situação, não é o que a massa da população procura e "daria muito trabalho" e obrigaria muitos políticos a sair da zona de conforto, vão mantendo o protecionismo.******

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Eu queria que dessem apenas um exemplo de política protecionista que funcionou. Apenas um...

A indústria inglesa nasceu assim. A política agrícola dos EUA e da Europa são protecionistas.

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Eu fico com um bug na cabeça sempre que entro em debate sobre protecionismo.

Se o protecionismo gera empresas preguiçosas e não competitivas, depois pra tirar o protecionismo, não pode ter empresas preguiçosas e não competitivas...

 

Como uma coisa pode ser causa de um problema, e solução, ao mesmo tempo?!

 

Fico sem entender...


A indústria inglesa nasceu assim. A política agrícola dos EUA e da Europa são protecionistas.

 

Discorra mais sobre o nascimento da indústria inglesa, e sua relação com o protecionismo inglês...

 

E mais que o nascimento, de que forma ela se manteve. Que só nascer não resolve a equação.

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Eu fico com um bug na cabeça sempre que entro em debate sobre protecionismo.

Se o protecionismo gera empresas preguiçosas e não competitivas, depois pra tirar o protecionismo, não pode ter empresas preguiçosas e não competitivas...

 

Como uma coisa pode ser causa de um problema, e solução, ao mesmo tempo?!

 

Protecionismo pode incluir/ser realizado através de uma série de diferentes ações. E a parte disso, é uma questão de tempo, momento e proporção da ação de protecionismo.

 

Em muitos casos sem protecionismo algum as indústrias possivelmente nem existiriam para se tornarem preguiçosas e não competitivas. Em outras o protecionismo apenas compensa as limitações do país. Em outras ele anula vantagens competitivas questionáveis de outras nações e por aí vai.

 

O ideal é remover principalmente as barreiras oriundas do local com relação a produtividade (não tem uma indústria mas de todo um cenário) para que ela possa competir e o protecionismo passar a ser reduzido. Se as condições locais forem boas e uma indústria quebrar, provavelmente outra mais eficiente ocupa seu lugar.

 

Porém com as barreiras atuais para a competitividade tirar todas as medidas protecionistas (e não estou dizendo que concordo com as medidas do cenário atual) resultaria na quebra das empresas e possivelmente não teria outras para ocuparem o lugar deixado com esse sendo passado a importação.

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União Europeia e Japão processaram o Brasil, na Organização Mundial do Comércio, por protecionismo:

 

"Um exemplo dado pelos europeus é o do custo do smartphone no Brasil. Segundo o bloco, o aparelho no País custa 50% mais caro que na maioria dos mercados. Isso apesar de a indústria nacional de tecnologia contar com reduções de impostos de 80% a 100%."

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Protecionismo pode incluir/ser realizado através de uma série de diferentes ações. E a parte disso, é uma questão de tempo, momento e proporção da ação de protecionismo.

 

Em muitos casos sem protecionismo algum as indústrias possivelmente nem existiriam para se tornarem preguiçosas e não competitivas. Em outras o protecionismo apenas compensa as limitações do país. Em outras ele anula vantagens competitivas questionáveis de outras nações e por aí vai.

 

O ideal é remover principalmente as barreiras oriundas do local com relação a produtividade (não tem uma indústria mas de todo um cenário) para que ela possa competir e o protecionismo passar a ser reduzido. Se as condições locais forem boas e uma indústria quebrar, provavelmente outra mais eficiente ocupa seu lugar.

 

Porém com as barreiras atuais para a competitividade tirar todas as medidas protecionistas (e não estou dizendo que concordo com as medidas do cenário atual) resultaria na quebra das empresas e possivelmente não teria outras para ocuparem o lugar deixado com esse sendo passado a importação.

 

Não sei que amor a empresas é esse.

Se uma empresa não consegue ser competitiva, qual o problema dela quebrar?! Aliás, nada mais correto.

Manter uma empresa funcionando, sobre o pretexto de salvar empregos, ao custo de ter produtos mais caros e/ou piores para toda a população é corporativismo misturado com mercantilismo...

É repulsivo.

 

Pelo dever de empresas ruins quebrarem, FIM AO PROTECIONISMO!

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União Europeia e Japão processaram o Brasil, na Organização Mundial do Comércio, por protecionismo:

 

"Um exemplo dado pelos europeus é o do custo do smartphone no Brasil. Segundo o bloco, o aparelho no País custa 50% mais caro que na maioria dos mercados. Isso apesar de a indústria nacional de tecnologia contar com reduções de impostos de 80% a 100%."

 

No site da Motorola:

Moto X no Brasil: R$1399

Moto X no USA: R$956 (U$299, mas está em promoção, era U$499 ou R$1596)

Moto X na Inglaterra: R$1967 (395 libras)

Moto X na UE: R$1518 (439 euros)

 

Claro que tem um efeito do câmbio, mas tirando o preço promocional dos EUA escolheram o pior setor para falar já que as que tem fábricas locais quando querem vendem smartphones a preços bastante competitivos (reforçado pelas isenções para smartphones de menos de R$1500, caso do Moto X).

 

Esse processo da UE é aquilo que falei, eles impõe as barreiras que querem ao que o Brasil produz e reclamam quando o país faz o mesmo...

Não sei que amor a empresas é esse.

Se uma empresa não consegue ser competitiva, qual o problema dela quebrar?! Aliás, nada mais correto.

Manter uma empresa funcionando, sobre o pretexto de salvar empregos, ao custo de ter produtos mais caros e/ou piores para toda a população é corporativismo misturado com mercantilismo...

É repulsivo.

 

Pelo dever de empresas ruins quebrarem, FIM AO PROTECIONISMO!

 

O problema não é ela quebrar, o problema é ela quebrar e nenhuma outra ocupar o lugar dela, um país com 200Mi de pessoas sem qualquer indústria e com uma balança comercial desequilibrada? É ainda pior que o cenário atual.

 

Fora que tem casos de empresas que são eficientes, desenvolvem tecnologia mas ficam presas por limitações locais como infraestrutura, falta de mão-de-obra qualificada, complexidade tributária, diferença nas relações trabalhistas (a CLT é exagerada em muitos pontos e está em um extremo, mas em outros países há o outro extremo de mão-de-obra escrava, subsídios dados por outros governos a empresas exportadoras...)...

 

Uma coisa eu concordo com você, o protecionismo não poderia ser usado para acomodar setores consolidados que não se preocupam em equilibrar as coisas (como o setor automobilístico), outra é não perceber a importância de um país como o Brasil ter indústria e não reconhecer que há uma série de desequilíbrios pela heterogeneidade na organização das sociedades pelo mundo.

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No site da Motorola:

Moto X no Brasil: R$1399

Moto X no USA: R$956 (U$299, mas está em promoção, era U$499 ou R$1596)

Moto X na Inglaterra: R$1967 (395 libras)

Moto X na UE: R$1518 (439 euros)

 

Claro que tem um efeito do câmbio, mas tirando o preço promocional dos EUA escolheram o pior setor para falar já que as que tem fábricas locais quando querem vendem smartphones a preços bastante competitivos (reforçado pelas isenções para smartphones de menos de R$1500, caso do Moto X).

 

Esse processo da UE é aquilo que falei, eles impõe as barreiras que querem ao que o Brasil produz e reclamam quando o país faz o mesmo...

 

O problema não é ela quebrar, o problema é ela quebrar e nenhuma outra ocupar o lugar dela, um país com 200Mi de pessoas sem qualquer indústria e com uma balança comercial desequilibrada? É ainda pior que o cenário atual.

 

Fora que tem casos de empresas que são eficientes, desenvolvem tecnologia mas ficam presas por limitações locais como infraestrutura, falta de mão-de-obra qualificada, complexidade tributária, diferença nas relações trabalhistas (a CLT é exagerada em muitos pontos e está em um extremo, mas em outros países há o outro extremo de mão-de-obra escrava, subsídios dados por outros governos a empresas exportadoras...)...

 

Uma coisa eu concordo com você, o protecionismo não poderia ser usado para acomodar setores consolidados que não se preocupam em equilibrar as coisas (como o setor automobilístico), outra é não perceber a importância de um país como o Brasil ter indústria e não reconhecer que há uma série de desequilíbrios pela heterogeneidade na organização das sociedades pelo mundo.

 

Quanto a parte 1, do moto X, uma pergunta: ele só não é vendido aqui, pelo preço que tá, justamente pela parte final que você negritou: redução de impostos dada pelo governo à Motorola?!

 

Quanto ao restante: a gente mantém o protecionismo, pois temos uma legislação trabalhista que beira ao ridículo e, enquanto isso, todo mundo paga caro por qualquer coisa (inclusive o produzido aqui), por ter que usar insumos industriais importados e manter uma carga trabalhista retardada...

No mais: a desindustrialização que vem ocorrendo nos últimos tempos, como consequência da política econômica retardada do Governo (chamam-na de nova matriz econômica, não é?!) é gigantesca... Se quer evitar desindustrialização, não precisa de protecionismo. Basta deixar de ser retardado econômico no governo...

No mais: um país do tamanho do nosso, com a quantidade de habitantes que tem, nunca terá toda sua demanda suprida exclusivamente por produtos importados. Isso é balela...

 

Ps. O setor automobilístico, extremamente corporativista, é o maior escárnio governamental corporativista que temos...

É vergonhoso. De dar nojo.

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Quanto a parte 1, do moto X, uma pergunta: ele só não é vendido aqui, pelo preço que tá, justamente pela parte final que você negritou: redução de impostos dada pelo governo à Motorola?!

 

Sim. Só que o cidadão ali na entrevista falou que mesmo com a redução de imposto custava muito mais caro, o que não é verdade.

 

 

Quanto ao restante: a gente mantém o protecionismo, pois temos uma legislação trabalhista que beira ao ridículo e, enquanto isso, todo mundo paga caro por qualquer coisa (inclusive o produzido aqui), por ter que usar insumos industriais importados e manter uma carga trabalhista retardada...

No mais: a desindustrialização que vem ocorrendo nos últimos tempos, como consequência da política econômica retardada do Governo (chamam-na de nova matriz econômica, não é?!) é gigantesca... Se quer evitar desindustrialização, não precisa de protecionismo. Basta deixar de ser retardado econômico no governo...

No mais: um país do tamanho do nosso, com a quantidade de habitantes que tem, nunca terá toda sua demanda suprida exclusivamente por produtos importados. Isso é balela...

 

Ps. O setor automobilístico, extremamente corporativista, é o maior escárnio governamental corporativista que temos...

É vergonhoso. De dar nojo.

 

Na verdade o grosso da indústria nacional foi criado com base em diferentes formas de protecionismo, sobretudo depois da Revolução de 30 hehehe.

A questão trabalhista é apenas um dos pontos. E como disse, não acho que o cenário atual seja o ideal, tem medidas que perderam a mão, tem acordos comerciais para serem fechados faz tempo e por aí vai.

O cenário da década de 90 era ruim porque o Brasil se acomodava com uma crescente participação do comércio com os EUA que gerava uma dependência. No meio da década passada isso foi mais diversificado, porém acabou crescendo mais para o lado chinês e começou a gerar dependência. Precisa voltar a diversificar, tanto com os grandes players (USA, EU, Japão e China) quanto com países menos importantes economicamente.

 

Remover todas as medidas protecionistas de um dia para o outro e sem reformas é um problema sério e que parte dele nós já vimos por aqui.

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Como não se importam, não vão, não se interessam, não estão nem aí, não é a ideologia do partido de situação, não é o que a massa da população procura e "daria muito trabalho" e obrigaria muitos políticos a sair da zona de conforto, vão mantendo o protecionismo.******

 

Não é nem pelo trabalho em si, porque os políticos que defendem o liberalismo são, em sua maioria, tão preguiçosos quanto. Isso na verdade se aplica aos políticos brasileiros, na verdade. De todo modo, o resto é bem verdade e o "querer" envolve isso tudo.

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Que maravilha é a discussão desse pessoal aqui. Aprendo muito.


O que pega é que nós somos obrigados a consumir produtos extremamente ruins, e se quiser algo bom, tem que pagar uma fortuna, só pro governo arrecadar mais ainda. Esses órgãos do comércio sempre fodem o consumidor final. Se abrisse a entrada pra esses produtos, o Brasil obrigatoriamente teria que melhorar sua tecnologia, e como o Salvaro postou, não tem interesse em fazer porque daria muito trabalho e não tem nem como aportar tudo isso.

 

Com relação ao protecionismo, é aí que tá. Não é que sua concepção esteja errada, pode estar certa ou não, só o tempo diria.

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  • 2 semanas depois...

Como o tópico parece estar replicado, então pergunto nesse: é o dinheiro que se movimento com a pirataria uma forma do Brasil não querer tirar tarifas de importação desses produtos.

 

Os clientes são diversificados. É possível ampliar o mercado e agradar gregos e troianos, mas desde que haja Assembléia.

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