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Foo Fighters lança novo álbum: Sonic Highways


Cesarrock9

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O Foo Fighters confirmou hoje que seu próximo álbum será lançado no outono do Hemisfério Norte, entre os meses de setembro e novembro. De acordo com o Consequence of Sound, o novo disco virá acompanhado de uma série de TV sobre os bastidores.

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Dave Grohl será o diretor da série de oito episódios, que depois será exibida na HBO. Ele já dirigiu o documentário Sound City em 2013. Cada episódio mostrará a banda em uma cidade diferente nos Estados Unidos: Chicago, Austin, Nashville, Los Angeles, Seattle, Nova Orleans, Washington e Nova York. O grupo gravou uma faixa do álbum em cada cidade - Grohl descreve o trabalho como "uma carta de amor à história da música estadunidense".

Personalidades da música local participaram do processo, como Buddy Guy, nome do blues em Chicago. "A paixão de Dave por esse projeto é contagiante", afirma Michael Lombardo, da HBO.

Fonte: Omelete

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Graças a Deus!

O último CD deles foi fantástico, fenomenal. Dave é um cara foda, certamente vem mais pancada por aí.

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Dave Grohl diz que quer um álbum para levantar estádios

Em entrevista à Billboard, o líder do Foo Fighters, Dave Grohl, disse que o objetivo do novo álbum da banda é fazer canções "pra levantar estádios".

"Assim que saímos do sucesso do disco anterior, eu pensei 'agora temos licença para fazer alguma bizarrice'. Se quiséssemos poderíamos fazer um disco doido e obscuro tipo Radiohead e deixar todo mundo surtado. Mas daí pensei 'dane-se isso'", disse Grohl.

Ele comenta, porém, que o som não será uma repetição meramente do rock-de-estádio conhecido da banda. "Ao invés de martelar esses refrões, que é o que a gente faz, nós vamos martelá-los bem no meio da parte instrumental e isso vai pegar você de surpresa. A música é uma progressão ou uma evolução, certamente, mas ainda é um disco do Foo Fighters."

O oitavo álbum de estúdio do grupo será lançado entre setembro e novembro. De acordo com o Consequence of Sound, o novo disco virá acompanhado de uma série de TV sobre os bastidores

Fonte: Omelete

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Novo álbum será o mais longo da banda

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O novo álbum do Foo Fighters tem apenas oito faixas, mas será o mais longo da banda até hoje. A afirmação é de Dave Grohl, que culpa o processo de gravação do disco. Em entrevista ao The Hollywood Reporter, ele disse que a banda teve que usar uma "abordagem cinematográfica" por causa dos documentários que acompanharão o trabalho.

"Eu não poderia gravar um jingle de três minutos e meio e gravá-lo em um episódio sobre a história da música de Nova Orleans, sabe? Decidimos nos colocar à altura disso. A música terá uma evolução, mas é um disco do Foo Fighters", afirma Grohl.

Dave Grohl será o diretor da série de oito episódios, que depois será exibida na HBO. Ele já dirigiu o documentário Sound City em 2013. Cada episódio mostrará a banda em uma cidade diferente nos Estados Unidos: Chicago, Austin, Nashville, Los Angeles, Seattle, Nova Orleans, Washington e Nova York. O grupo gravou uma faixa do álbum em cada cidade - Grohl descreve o trabalho como "uma carta de amor à história da música estadunidense".

Personalidades da música local participaram do processo, como Buddy Guy, nome do blues em Chicago. "A paixão de Dave por esse projeto é contagiante", afirma Michael Lombardo, da HBO. O próximo álbum será lançado no outono do Hemisfério Norte, entre os meses de setembro e novembro.

Fonte: Omelete

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  • 3 semanas depois...

Nem precisa falar o quanto será sensacional.

A página oficial da banda no Facebook, posta algumas fotos de vez em quando e já dá para entrar na vibe do novo disco. Deve ser sensacional! Aquele último documentário sobre a banda demonstrou como é a produção e tal.

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  • 2 semanas depois...

Nunca gostei muito da banda, mas esse último CD deles foi o melhor, pra mim. Dear Rosemary é muito boa.

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  • 3 semanas depois...
Foo Fighters revela que novo disco já está pronto

O Foo Fighters anunciou que o seu novo álbum já está pronto. Quem confirmou foi o produtor Butch Vig pelo Twitter. "Nós terminamos oficialmente o novo álbum do Foo Fighters. Vinte e três dias de mixagem diretos! Está épico!", escreveu Vig.

O novo álbum da banda foi gravado em oito estúdios diferentes pelos Estados Unidos. Ele vem acompanhado pelo documentário Sonic Highways, que registrou as gravações do grupo. O disco ainda não tem data de lançamento.

Fonte: Omelete

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  • 2 semanas depois...
Foo Fighters anuncia novo álbum, Sonic Highways, para novembro

O Foo Fighters anunciou que o seu novo disco, Sonic Highways, chega às lojas no dia 10 de novembro às lojas.

Esse é o oitavo trabalho da carreira da banda e foi gravado em oito estúdios diferentes pelos Estados Unidos - um documentário de mesmo nome acompanhará o lançamento.

Ao lado do anúncio, a banda mostrou a capa do disco (veja ao lado) e as oito faixas que estarão nele. Ao todo, o álbum terá nove capas diferentes - cada uma com uma imagem das cidades onde foram gravadas cada música. A nona aparece o símbolo do infinito, o número oito deitado. No player abaixo veja o teaser de Sonic Highways:

1. Something From Nothing

2. The Feast and The Famine

3. Congregation

4. What Did I Do?/God As My Witness

5. Outside

6. In The Clear

7. Subterranean

8. I Am A River

Fonte: Omelete

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  • 2 meses depois...
  • Diretor Geral

Ao melhor estilo FF, :fuckyeah:

Curti mt! Se mantiver o nível dessa em todas as faixas, é mais um sucesso de vendas e de público.

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  • 2 semanas depois...
  • 3 semanas depois...
  • Diretor Geral

Resenha - Sonic Highways - Foo Fighters

Entre as bandas nascidas após a queda do grunge, a partir da segunda metade da década de 1990, e ainda em atividade, o Foo Fighters é o principal nome do rock. Os últimos anos confirmaram isso: "Wasting Light", sob a ótica de milhares de fãs e críticos, é um clássico contemporâneo do rock n' roll. Gravado na garagem do líder Dave Grohl, o álbum trouxe a crueza, a força e a humildade que o estilo pede.

Nota: 8 star.pngstar.pngstar.pngstar.pngstar.pngstar.pngstar.pngstar.png

O texto representa opinião do autor, não do Whiplash.Net ou dos editores.

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Após o maior êxito da carreira do Foo Fighters, seria natural que o grupo, que nunca escondeu suas grandes aspirações no cenário mundial, trabalhasse com um passo adiante no lançamento seguinte. "Sonic Highways", que chegou ao público nesta segunda-feira (10) em todo o mundo, não escondeu essa pretensão. O disco, conceitual, contém oito músicas, cada uma gravada em uma cidade diferente dos Estados Unidos: Chicago, Washington D.C., Nashville, Austin, Los Angeles, New Orleans, Seattle e Nova Iorque.

O álbum é acompanhado de um documentário em série, "Foo Fighters: Sonic Highways", que mostra todo o processo de gravação. Em um trabalho praticamente antropológico, Grohl e companhia pesquisaram a história de cada município e tentaram imprimir um pouco dos locais nas composições - mais nas letras, menos nas melodias.

"Sonic Highways" mostra o momento mais sofisticado do Foo Fighters. A banda parece ter trabalhado em cada melodia, em cada gancho e em cada passagem como se fosse a última oportunidade. Nesse sentido, o álbum evidencia uma clara evolução do quinteto. O antecessor "Wasting Light" é genial, mas soa muito mais instintivo e carnal. Apesar disso, o novo álbum não tem um carro-chefe. Faltou um single, o que aparentemente não foi prioridade: os caras queriam fazer um disco completo. Só que um full-length precisa ter uma boa faixa de divulgação.

É possível perceber, também, que o Foo Fighters quer entrar para o rol de bandas de rock clássico. O grupo abandonou, em alguns momentos, a pitada alternativa que deu fúria a seus maiores hits. Alguns clichês roqueiros dos anos 1970, especialmente na guitarra, foram empregados. Enxerguei como positivo, porque novas sonoridades foram exploradas. Mas há um lado negativo, justamente por deixar a identidade de lado em certos trechos onde ela era pedida.

A parte das letras mostra um êxito. Dave Grohl nunca foi um bom compositor lírico. Sempre foi bom em falar de relacionamentos e criar um bom refrão que, mesmo aos berros, grudasse na cabeça. Ao longo das oito faixas, Grohl mostra intertextualidade ao fazer relações com todas as cidades que receberam o quinteto ao longo dos meses de produção. Curiosamente, as letras foram feitas pouco tempo antes das gravações das vozes, que é a última etapa do registro antes de partir para mixagem e masterização.

"Sonic Highways" é um passo adiante na carreira do Foo Fighters, que nunca se contentou em ser apenas uma banda de rock alternativo. A banda liderada por Dave Grohl quer penetrar de vez na lista de grupos de classic rock, com um projeto grandioso. A única dúvida que pairou na minha cabeça é: será que este era o momento da sofisticação de "Sonic Highways", ou seria mais sensato dar continuidade à crueza de "Wasting Light"?

Conscientemente, o Foo Fighters não optou pelo caminho mais confortável. Grohl relatou, em recente entrevista, que não faria algo como "Sonic Highways" novamente, por ter sido altamente trabalhado para os padrões do grupo. Mas a evolução do FF me pareceu sensata. Em alguns momentos precipitada, especialmente no final do disco, que é morno; porém, ainda assim, sensata. Só não espere digerir um disco de atmosfera tão complexa na primeira audição.

Dave Grohl (vocal, guitarra base)

Chris Shiflett (guitarra solo, slide guitar em 1)

Pat Smear (guitarra base)

Nate Mendel (baixo)

Taylor Hawkins (bateria, vocal de apoio)

Músicos adicionais:

Rami Jaffee (teclados)

Rick Nielsen (guitarra barítona em 1)

Banda Bad Brains (vozes de apoio em 2)

Zac Brown (guitarra e voz de apoio em 3)

Gary Clark Jr. (guitarra em 4)

Joe Walsh (guitarra em 5)

Preservation Hall Jazz Band (sax tenor, bateria, piano, trombone, trompete e tuba em 6)

Ben Gibbard (vocal e guitarra em 7)

Joan Jett (guitarra em 8)

Tony Visconti (guitarra em 8)

Foo Fighters: "Sonic Highways"

Lançado em 10 de novembro de 2014

1. Something From Nothing

2. The Feast And The Famine

3. Congregation

4. What Did I Do?/God As My Witness

5. Outside

6. In The Clear

7. Subterranean

8. I Am A River

@Whiplash.net

E aí, já ouviram-no razoavelmente?

Joguei no pendrive e fiz de trilha sonora pra andar de carro desde semana passada. E falar que pra mim, não bateu o seu antecessor "Wasting Light". Concordo bastante com a resenha acima, e por concordar é que eu me vejo mt mais fã do FF no modo "carnal" do que o estilo desse novo "Sonic Highways" aí.

Óbvio que é um puta cd, gostei mt das faixas 1, 3 e 4... mas essa mescla no estilo me fez perder um pouco do tesão.

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Não concordo tanto com esse cara, eu vou fazer um review pra minha rádio sobre esse album, mas já adianto algumas opiniões pra galera.

Pra mim, Foo Fighters é uma banda pra tu "amar", mas amar de uma maneira adolescente, é aquela banda que te deu trilha sonora pra muita coisa e pega emoções de todas as idades, é algo muito simples mas que quase todo mundo consegue se identificar. Eu achei que eles perderam isso tentando fazer algo muito maior que eles são, essa missão de fazer uma música pra cada cidade é algo que pouquissimos musicos da história conseguiriam fazer, ainda mais pra fazer um disco mágico e clássico, que é o que os Foos tavam afim de fazer. As letras são muito pretenciosas com "easter eggs" óbvios da cidade, assim como Gotham tem easter eggs óbvios do Batman AHAH

As melodias, que eram pra ser mais complicadas, ficaram semelhantes, continuando a evolução e quebra de padrões foofighterianos que aconteceu no Wasting Light, mas parece que faltou coragem, faltou assumir mesmo o som da cidade, ter uma pegada mais blues na cidade dos ventos, se enfiar de cabeça no stoner californiano, se fincar de vez no southern do texas. Bah, ficou aquela coisa de "podia ter sido muito mais". A série é MUITO foda, uma aula de musica americana, mas porra, quando tu começa a dupla What did I do/God as my Witness tem um exemplo do que eu tou falando, escutem, começa a musica, entra o riff, parece que vai começar um Skynyrd maaaaaaas, daí volta a ser Foo Fighters e tudo continua normal. Quando chega no final pra trocar de música, ela vai tomando corpo, trazendo a expectativa, faz uma virada genial, maaaaaaaaaaaas de novo volta a ser Foo Fighters.

Pra resumir, parece quando tu consegue finalmente pegar aquela guria gostosa, que tu passou a vida inteira procurando, mas quando vai comer, goza em 5 minutos. =/

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    • Leho.
      Por Leho.
      30 anos sem Kurt Cobain: “Ele fez”
      O suicídio do líder do Nirvana foi a realização de uma tragédia anunciada por ele mesmo nos dois anos e meio em que foi um astro de primeira linha do rock
      por Marcelo Orozco,
      01 de abril de 2024
       
      “Ele fez”.
      Foram as duas palavras que vieram à mente e à boca assim que soube da notícia da morte de Kurt Cobain. Era a tarde de 8 de abril de 1994. Estava de férias do jornal “Notícias Populares”, onde trabalhava, e estava com a TV ligada na MTV Brasil.
      O corpo do líder da banda Nirvana tinha sido encontrado num cômodo de sua casa em Seattle (EUA) com a cabeça estourada por um tiro na boca. Os legistas determinaram que a morte aconteceu três dias antes, em 5 de abril.
      O meu “Ele fez” resignado ao saber da tragédia deveu-se ao número de vezes em que esse fim foi anunciado, com o lado autodestrutivo e depressivo de Cobain (ele tinha outros bem melhores e positivos) levando-o a bater na trave em overdoses acidentais de heroína ou tentativas de suicídio que falharam.
      Nirvana foi minha banda do presente, que acompanhei enquanto os fatos surgiam e não com uma história construída no passado, como Beatles, Stones, Led Zeppelin ou Sex Pistols.
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      Hoje eu não repetiria a experiência, tanto que o livro nunca foi reeditado nestes 22 anos. Mergulhar na complexa personalidade de alguém sem ser um profissional de psicologia ou psiquiatria não é algo que eu recomende. Tem seu peso. E, prestes a fazer 57 (idade que Kurt já teria se sobrevivesse até agora), minha vida é muito diferente de quando escrevi a obra.
      Mas o espaço aqui é para falar de Cobain, não de mim. Passemos para as vezes em que ele chegou perigosamente perto da morte até que finalmente conseguiu atingi-la.
      Overdoses
      Kurt descobriu a heroína na fase de experimentar drogas variadas, no fim da adolescência. Descobriu que a droga acalmava a dor e queimação que sentia no estômago, com a qual ele conviveu até morrer sem que algum médico diagnosticasse a causa.
      Também havia toda a mitologia romantizada da heroína no rock com junkies como Lou Reed, o rolling stone Keith Richards, John Lennon e Yoko Ono, Marianne Faithfull, Janis Joplin, Iggy Pop, Johnny Thunders, Dee Dee Ramone, Sid Vicious e seus contemporâneos em outras bandas grunge de Seattle.
      Sem falar no escritor beat William Burroughs, autor de “Junky” e “Almoço Nu” nos anos 1950. O apreço de Cobain pelo velho junkie sem remorsos levou-o a tocar guitarra enquanto Burroughs narrava uma história curta no single independente “The ‘Priest’ They Called Him”, lançado em 1993.
      Cobain se viciou em heroína e nunca conseguiu se livrar. E as overdoses começaram a se suceder de maneira alarmante assim que o Nirvana ficou famoso.
      Em 11 de janeiro de 1992, com a música “Smells Like Teen Spirit” e o álbum “Nevermind” nas colocações altas da parada Billboard, o Nirvana se apresentou ao vivo no programa humorĩstico-musical “Saturday Night Live”, da emissora americana NBC.
      Um triunfo (o “SNL” ainda era um programa de prestígio na época) que Kurt estragou horas depois ao ter uma overdose na festa pós-programa com o elenco. Foi salvo pela ainda namorada e futura esposa Courtney Love, que tinha medicação de emergência obtida ilegalmente.
      O consumo de heroína de Cobain ao longo daquele ano foi uma ignorância em seu excesso. Tanto que, em agosto de 1992, o casal se internou ao mesmo tempo num hospital – Courtney para dar à luz a menina Frances Bean, Kurt para fazer detox e quem sabe se livrar do vício.
      Courtney estava limpa de heroína desde que soube que estava grávida. Já Kurt exagerava e, sentindo-se culpado, passou a pensar que seu lindo bebê teria uma vida melhor sem seus pais problemáticos.
      Segundo Courtney, Kurt foi até o quarto dela com uma arma (sabe-se lá como ele conseguiu levar para dentro do hospital, mas a história contada é essa) e propôs um pacto suicida para que a recém-nascida Frances tivesse uma vida melhor com outros pais.
      Courtney disse que chegou a segurar a arma, mas conseguiu convencer Kurt a não cometer aquela besteira.
      Já 1993 foi um ano bem assustador. Courtney salvou Kurt de duas overdoses em casa, em maio e julho.
      E Cobain lidou por um tempo com a ideia de que queria batizar o álbum novo (que se chamaria “In Utero”) como “I Hate Myself and I Want to Die” (“Eu me odeio e quero morrer”).

      Reta final
      Em setembro de 1993, o Nirvana lançou “In Utero”. Em novembro, gravou o programa “MTV Unplugged”. Logo a banda sairia em turnê por EUA e Europa. Mas, em vez de se sentir feliz, Kurt estava amargo e se sentia consumido pela “máquina” da indústria de entretenimento.
      Na Europa, o Nirvana fez o que seria seu último show em 1º de março de 1994 em Munique, Alemanha. Kurt foi diagnosticado com bronquite e laringite, e shows seguintes foram remarcados.
      Kurt foi para Roma para se recuperar e, no dia 3, Courtney Love chegou de Londres, onde estava com sua banda Hole. O casal dormiu.
      Na manhã seguinte, Courtney encontrou Kurt estirado no chão e uma folha de papel com uma nota de suicídio escrita. Ele teve uma overdose com uma mistura de champanhe com o sonífero Rohypnol.
      Kurt passou cinco dias no hospital em Roma. Liberado, voltou para casa em Seattle. O resto da turnê europeia foi cancelado.
      Em 18 de março, uma desesperada Courtney ligou para a polícia, dizendo que Kurt tinha se trancado num quarto com algumas armas e uma atitude suicida. Os policiais conseguiram evitar a tragédia e confiscaram as quatro armas na casa.
      Perdido, Kurt perambulava por Seattle buscando mais e mais heroína. Traficantes amigos não queriam que ele se aplicasse em suas casas, com medo de que Kurt tivesse uma overdose ali e lhes arrumasse complicações.
      A situação era tão crĩtica que Courtney, membros do Nirvana e outros amigos praticaram uma intervenção e exigiram que Kurt fosse para um rehab – no caso, a clínica Exodus em Los Angeles.
      Mesmo se sentindo acuado naquela sala e traído em sua confiança, Kurt concordou em ir para a clínica.
      Antes de ir para Los Angeles, em 30 de março, pediu para que seu velho amigo Dylan Carlson (o cara que “gosta de dar uns tiros” do refrão de “In Bloom”) lhe comprasse uma arma. Para supostamente proteger seu lar.
      Kurt pegou a arma que Dylan arrumou e a escondeu em casa. No dia seguinte, se internou na clĩnica Exodus.
      O rehab durou um dia. Em 1º de abril, Kurt escalou o muro da clínica, fugiu, pegou um avião em Los Angeles e voltou para casa em Seattle.
      Courtney Love estava em compromissos com a banda Hole longe de Seattle. Quando soube que Kurt fugiu da clínica, alertou muita gente em Seattle para tentar encontrá-lo.
      Kurt vagou, comprou heroína e não foi visto por ninguém que o procurava. Também não ocorreu nem mesmo à polícia verificar se ele estava em casa.
      Em 5 de abril, ele estava em casa. Foi para um quarto nos fundos. Colocou o CD “Automatic for the People”, do R.E.M., para tocar.
      Escreveu uma carta de despedida. Aplicou-se uma dose gigantesca de heroína que bastaria para matá-lo. Mas não quis esperar e, com a arma comprada dias antes, deu um tiro na boca.
      Três dias depois, um eletricista que iria fazer um serviço na casa encontrou o corpo e chamou a polĩcia. Kurt já fazia parte do Clube dos 27 – integrado por artistas lendários que morreram de causas variadas aos 27 anos, como Robert Johnson, o rolling stone Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e, anos depois, Amy Winehouse.
      Uma pena. Kurt não resistiu a si mesmo.
      @Gizmodo
      Marcelo Orozco,
      Jornalista que adora música, cultura pop, livros e futebol. Passou por Notícias Populares, TV Globo, Conrad Editora, UOL e revista VIP. Colaborou com outros veículos impressos e da web. Publicou o livro "Kurt Cobain: Fragmentos de uma Autobiografia" (Conrad, 2002)
    • felipevalle
      Por felipevalle
      Essa votação consiste em escolher as duas músicas que mais gostaram do grupo A.
      Os links das 4:
       
    • felipevalle
      Por felipevalle
      FMC FF'21
      E aqui estou no hall do rock para apresentar a vocês o projeto de fazermos juntos uma copa de músicas do Foo Fighters.
      A ideia é semelhante a que tinha na MTv, com o programa do The Clash, se lembram?
      É uma ideia bem legal, e que se o pessoal daqui aderir bem, podemos fazer de outros artistas também.
      E o mais legal é que vamos nos aprofundando na história musical de artistas consagrados.
      Muitos daqui devem se lembrar do círculo do livro que vinhamos mantendo até um tempo atrás. Eu confesso que gostei. Sempre aparecia algo bacana que talvez não fosse ler por conta própria.
      Enfim, hora da apresentação de como se dará esse projeto musical.
      Basicamente, eu reuni 32 músicas do Foo Fighters, e as organizei em 8 grupos de 4. De cada grupo, as duas mais bem votadas se classificam para as oitavas-de-final, e assim, através de eliminatórias vai se realizando até chegar as semi-finais. Nisso, o sistema de votação passa a ser constituído do voto e mais da justificativa. E aí, que entra o mais legal, que é saber os detalhes de que cada música despertou, e se vocês vão se sair bem.
      Alguns detalhes; 8 músicas são cabeças-de-chave, cada uma representando um álbum especifico deles, no geral, músicas que fizeram mais sucesso naquele álbum. Daí, outras 16 são distribuídas aos pares pelos grupos, e outro grupo de 8 que nem sempre são singles fecham os grupos.
      Acreditem-me, eles têm 32 músicas de alto nível. Fiquei surpreso pela quantidade de música boa. Não faço ideia de qual música vocês gostarão mais, e confesso que nem eu sei qual é a minha favorita deles.
      E minha ideia é que essa copa não passe de um mês de duração.
      Enfim, aqui está a tabela:
      Lembrando que caso dê desempate em algum embate, será sorteado um membro da comissão para efetuar o desempate.
      Gostaria que digam aqui embaixo 3 candidatos que gostam da banda para se candidatarem. 
    • Leho.
      Por Leho.
      Rapaaaaaaaz... olha esses convidados hahahaha! FODA PRA CACETE! Tem tudo pra ser pica demais, tá louco.
      E sempre ele né? Sempre Dave Grohl. Baterista, guitarrista, depois frontman de uma das maiores bandas do mundo, e agora (já há algum tempo, na verdade) diretor hahahaha. Rodrigo Hilbert é meu pau de óculos, esse cara tem que ser a referência maior.
    • Leho.
      Por Leho.
      Ouvi no rádio falando sobre o tema e resolvi vir aqui alertar os senhores: não conheço sobre a tal fundação aí (Teenage Cancer Trust), mas aparentemente é inglesa e estará completando 30 anos em 2020 agora. Por conta da pandemia, vão disponibilizar streaming's de várias bandas/artistas (tipo um festival mesmo) pra comemorar e, claro, angariar fundos.
      Os shows são inéditos, material exclusivo e serão liberados de acordo com a programação. Será disponibilizado a opção para que as pessoas doem de bom grado valores para a instituição, mas os shows em si são de graça.
      Line-up:
      8/Out - Ed Sheeran 9/Out - Muse 10/Out - Rudimental 11/Out - Paul McCartney 12/Out - Paul Weller 13/Out - Stereophonics 14/Out - Pulp 15/Out - Noel Gallagher 16/Out - Them Crooked Vultures 17/Out - The Who 18/Out - The Cure 31/Out - The Who   
      Para assistir aos shows, canal deles no Yotube já tá no ar: https://www.youtube.com/TCTUnseen
      Página do Festival: https://www.teenagecancertrust.org/about-us/our-story/music/unseen
       
       
       
      (tô aqui só pelo Stereophonics, hahahahaha)
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