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Leho.

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  • Diretor Geral

 

Não é nada tão detalhado nem informativo demais, mas é bacana pra saber como surgiram as séries e seus diferentes formatos. E pra delírio geral da nação do nosso amigo @_Matheus_, as moçoilas explicam a origem do termo "cliffhanger" hahahaha, pega essa Math'.

Só achei que faltou falar um pouco sobre os spin-off's, algo que acontece direito e reto no mundo dos seriados.

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  • 3 semanas depois...
  • Diretor Geral
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Maratonar ou não maratonar?

bingenetflix

Eis a questão do nosso atual momento no mundo das séries. Acredito que devemos ter muitos leitores aqui da época que assistir a uma produção de fora era uma tarefa difícil, quando nem a TV a cabo ajudava muito. Muitos de vocês, assim como eu, devem ser daquela geração que começou a ver séries graças ao Silvio Santos, que reservava um bloco da grade de programação do SBT para exibir Um Maluco no Pedaço, Três é Demais, Everwood, Veronica Mars e por aí vai. A lista é grande.

Acompanhar uma produção americana requeria muito planejamento, afinal, você tinha que se condicionar aos horários da TV. Aqueles que já tinham uma boa conexão à Internet em casa e conseguiam baixar episódios para assistir conforme a exibição americana eram a exceção. Naquele tempo não muito distante, assistir TV era um ritual bem mais extenso que hoje em dia. Todas as obras eram exibidas no mesmo formato de episódios semanais e possuíam longos hiatos no meio da temporada. Mas então a Netflix resolveu entrar no jogo e chacoalhar o mercado. Uma pesquisa recente da empresa de consultoria Deloitte revela que 70% dos usuários norte-americanos que assinam o serviço assistem pelo menos cinco episódios de uma série em uma sentada no sofá.

Se você chegou nesse mundo com a realidade do streaming, talvez você não vá entender o verdadeiro conflito daqueles que já estão há anos aqui. Quando a Netflix começou a produzir e lançar temporadas completas de uma só vez em seu catálogo, ela mudou drasticamente a forma de consumi-las. Sem nos darmos conta, começamos a cultivar o hábito de maratonar e o “problema” é que cada um tem o seu ritmo para isso.

Semana a semana comentávamos os episódios e confabulávamos sobre o que estaria por vir no próximo capítulo. Era algo coletivo e que agora não se encaixa mais nesse novo formato. Por isso, a discussão sobre maratonar ou não se intensifica com o aumento de produções neste formato disponíveis em serviços de streaming. Afinal, a Netflix não está de brincadeira esse ano, investindo mais de 6 bilhões de dólares em conteúdo original, o que significa o DOBRO de séries só em 2016.

HouseCards2

Quantos de vocês se identificam no seguinte cenário: a quarta temporada de House of Cards foi lançada no dia 4 de março, uma sexta-feira. No domingo, eu me preparava para dar play no último episódio, ou seja, em apenas 48 horas eu havia consumido toda a temporada. Por um lado acho essa experiência super válida. É muito interessante mergulhar de cabeça numa série e se concentrar apenas nela. Você se envolve muito mais com a história, impossível negar. Por outro, aquilo que eu esperei um ano para assistir já acabou. Ver tudo de uma só vez é a ejaculação precoce dos seriados.

Não faz nem um mês que House of Cards foi lançada e já temos a impressão que é notícia velha. Agora já estamos todos focados na segunda temporada de Demolidor, e até essa já está ficando pra trás. Para a Netflix, a estratégia é importante porque quanto mais produções de diversos tipos tiverem lá, menos gente apertará o botão de cancelar. Mas ela matou uma etapa importante: o tempo para o debate. Ninguém mais está falando de Frank e Claire Underwood porque todo mundo já passou para a próxima. Existe uma pressão para maratonar as produções agora. Até porque, quanto mais tempo você demora, mais chance tem de tomar um spoiler por aí. Até os sites especializados, nacionais ou internacionais, adaptaram sua maneira de cobrir as séries – as críticas semanais, em sua maioria, viraram agora uma crítica por temporada.

Claro, o mundo não é feito apenas das séries via streaming. A TV ainda mantém seu formato tradicional de episódios semanais e temporadas que ficam meses para concluir a história. Mas honestamente, do jeito que a coisa está evoluindo, quanto tempo será que irá levar para as emissoras se adaptarem ao novo estilo? Não existe mais fórmula certa. No final das contas, cada um vai consumir suas produções do jeito que achar melhor. O cenário televisivo está em um momento de grandes mudanças e a passos largos, mas fica aquela reflexão: será que não estamos afobados demais? Ainda acho que vale a pena diminuir um pouco o ritmo para resgatar a essência de acompanhar uma produção em parceria com os amigos.

@Ligado em Série

Eu particularmente não gosto do modelo da Netflix, de liberar tudo de uma vez e foda-se. Concordo completamente com a coluna, dessa forma perde-se mt do debate, episódio por episódio, de uma boa série de suspense, por exemplo.

Agora, dá pra compreender os motivos da empresa em liberar seus seriados dessa forma também, é óbvio, mas poderiam rever um pouco essa política. Talvez um misto das duas ideias, que tal?

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Realmente alguns tipos de séries dependem do debate e do hype para venderem, principalmente tramas centradas em mistérios. 

Pegando alguns exemplos rápidos: Fringe (já concluída), Leftovers (HBO), Mr. Robot, Man in the High Castle (Amazon) e a própria Sense 8 da Netflix, todas são séries que se beneficiam e precisam do debate, do hype, dos viciados que assistem o mesmo episódio mais de três vezes para encontrar alguma ponta solta hahahau.

Isso gera audiência e visibilidade para a emissora, anunciantes e por aí vai. Lost mesmo não seria um terço daquele fenômeno se fosse exibida como pacote fechado. 

Por outro lado, como o modelo Netflix entrega obras fechadas acaba não tendo tanta necessidade de preenchê-las com episódios fillers para manter a audiência e tal, então se percebe um salto de qualidade nas séries. Eles se preocupam com o seu produto e em como manter o público preso, tanto que a matéria acima comenta que 70% dos assinantes assistem uma média de cinco episódios em sequência.

Na real é um debate que deve continuar por muito tempo, pois esse modelo Netflix é exceção no mercado, e não seria vantajoso para as emissoras adotarem algo do gênero. 

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  • Diretor Geral

Eu acho que poderia ter uma mescla disso tudo, @Temujin. Óbvio que tem determinadas séries que é melhor tu lançar logo o pacote fechado, enquanto outras vale a pena soltar episódios por vez, até pra fidelizar a audiência.

Mas acho que daria pra mesclar isso, sei lá... lançando uns 3 episódios a cada semana, ou 2 não sei. Você daria mais do que o episódio solitário em si, estimularia o debate entre os espectadores mas não entregaria a obra por inteiro.

 

Eu pelo menos aproveito pra assistir as séries da Netflix só depois de colocar em dia minhas outras séries, que não seguem esse padrão. "House of Cards" por exemplo, tô assistindo de boas, sem pressa, entre as outras séries que também acompanho.

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Eu prefiro ver vários episódios de uma vez. Fico angustiado esperando o próximo episódio, principalmente se é de uma das  minhas séries preferidas, tal como Vikings.

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O problema maior das séries no modelo tradicional não é o fato de ser semanal mas sim o de "nem sempre" ser semanal. Prison Break eu lembro que as vezes ficava 2 semanas sem ter, as vezes 3 semanas. Tem seriados que tem uns 15 episódios, para por meses e depois volta com mais 8 episódios. É uma merda. Se fosse semanal era até melhor que do Netflix porque sempre teria coisa pra ver hahaha.

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  • Diretor Geral
5 horas atrás, Salvador. disse:

O problema maior das séries no modelo tradicional não é o fato de ser semanal mas sim o de "nem sempre" ser semanal. [...]

Isso é verdade, acho ridículo deixarem uma semana sem episódio.

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Dessa notícia aí, o que me impressionou foram os 6 bi de investimento do Netflix. Imagina o tanto que essa porra num tá lucrando... no mais, essa questão de maratonar ou não achei pura cutucadinha de texto emblemático pra dar um ibope pro site/blog/nem vi a fonte.

Quem quiser discutir a série, vai sentar uma, duas, três, vai ver vídeos, quatro, cinco e discutir com quantos amigos aficionados essa pessoa tiver. GoT, cada livro é uma temporada. O livro não divide cada fucking capítulo pra de deixar num clímax. Vão ter uns clímax aqui e ali, mas fim. O seriado é feito pra sempre te deixar no clímax ao final de cada episódio. Rola uma certa forçação pra isso e o Netflix te permite consumir no seu ritmo, numa sentada ou não, como um livro.

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  • Diretor Geral

@_Matheus_, pega nossa própria comunidade como exemplo aí... compara a forma como discutimos "TWD" e como discutimos "House of Cards". Completamente diferente. Se você não tiver assistido a temporada toda de HoC por exemplo, fica difícil comentar com amigos sem levar "spoiler", o que já não acontece com "TWD".

Isso citando só dois exemplos, tem vários.

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  • Vice-Presidente
10 horas atrás, _Matheus_ disse:

Dessa notícia aí, o que me impressionou foram os 6 bi de investimento do Netflix. Imagina o tanto que essa porra num tá lucrando... no mais, essa questão de maratonar ou não achei pura cutucadinha de texto emblemático pra dar um ibope pro site/blog/nem vi a fonte.

Quem quiser discutir a série, vai sentar uma, duas, três, vai ver vídeos, quatro, cinco e discutir com quantos amigos aficionados essa pessoa tiver. GoT, cada livro é uma temporada. O livro não divide cada fucking capítulo pra de deixar num clímax. Vão ter uns clímax aqui e ali, mas fim. O seriado é feito pra sempre te deixar no clímax ao final de cada episódio. Rola uma certa forçação pra isso e o Netflix te permite consumir no seu ritmo, numa sentada ou não, como um livro.

Não, GOT não é cada livro uma temporada.

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Mas a finalidade do seriado é discutir ou apreciar a história?

A discussão é uma mera consequência das partes interessadas. Pode enfraquecer o debate internetês, mas no pessoal segue da mesma forma. Quem viu tudo pode perguntar até onde o outro viu e saber o que seria spoiler ou não. E comentar só do período que o outro viu.

 

9 minutos atrás, Henrique M. disse:

Não, GOT não é cada livro uma temporada.

Sim, eu sei. Mas a grosso modo podemos fazer essa aproximação.

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  • Diretor Geral

Óbvio que (a finalidade) é apreciar a história, mas um bom debate também ajuda a agregar nessa experiência de "consumir o que a trama tem a oferecer". E principalmente na internet, onde é mais fácil encontrar pessoas com o perfil mais próximo ao seu.

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Em 07/04/2016 at 17:09, Salvador. disse:

O problema maior das séries no modelo tradicional não é o fato de ser semanal mas sim o de "nem sempre" ser semanal. Prison Break eu lembro que as vezes ficava 2 semanas sem ter, as vezes 3 semanas. Tem seriados que tem uns 15 episódios, para por meses e depois volta com mais 8 episódios. É uma merda. Se fosse semanal era até melhor que do Netflix porque sempre teria coisa pra ver hahaha.

Em 08/04/2016 at 22:31, Leho. disse:

Isso é verdade, acho ridículo deixarem uma semana sem episódio.

Aí começam a encomendar mais episódios por temporada mas sem mexer no orçamento, e o que acontece: sim, todo mundo reclamando sobre a queda de qualidade e episódios inúteis hahahauha

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1 hora atrás, Temujin disse:

Aí começam a encomendar mais episódios por temporada mas sem mexer no orçamento, e o que acontece: sim, todo mundo reclamando sobre a queda de qualidade e episódios inúteis hahahau 

Tem isso também. Ou ainda a greve de roteiristas que fodeu Prison Break...

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  • Diretor Geral
1 hora atrás, Temujin disse:

Aí começam a encomendar mais episódios por temporada mas sem mexer no orçamento, e o que acontece: sim, todo mundo reclamando sobre a queda de qualidade e episódios inúteis hahahauha

Belo paradoxo, hahahaha mas aí os produtores precisam usar o velho e prático "BOM SENSO". O que acaba acontecendo é que quando eles aumentam o número de EPs, a única intenção e objetivo é o lucro e a audiência, mas se esquecem que uma história arrastada pesa negativamente também.

=-=

@_Matheus_, um outro exemplo de como é mais "vantajoso" assistir semanalmente uma determinada série é a 1a temporada de True Detective: MUITA COISA eu havia deixado passar (sobre a história), e comentando/debatendo com o pessoal aqui no fórum eu consegui absorver mt mais sobre a trama e sobre o enredo da série do que se eu tivesse simplesmente assistido sozinho.

Nesse caso, se ela fosse lançada como na Netflix por exemplo, não sei se os debates seriam tão bons assim, visto que cada um teria assistido num ritmo e os comentários ficariam dessincronizados.

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  • Diretor Geral
2 horas atrás, _Matheus_ disse:

Depois eu que sou muito teórico, né, viado? hahaha

Uhum, você é o rei da teoria e das falas rebuscadas, my darling hahahahahaha!

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    • Douglas.
      Por Douglas.
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