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Raimundos

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Maglore

Vamos pra Rua

vamos+pra+rua.jpg

Assumindo a característica territorial, o Maglore soa mais honesto, mais íntimo, com questões reais pra falar e não só um romantismo vazio e meigo, que eles próprios tinham no primeiro disco. Abandonando o ar de banda universitária/tô sofrendo por você, pra se situar literalmente e se colocar num ambiente, cantando sobre ele e assim, universalizando sua música e suas questões, como falei antes, (Avenida Sete e Beagá), e a banda é baiana e as influências não são negadas (vide participação de Carlinhos Brown)... O disco segue animando a cada música, a banda faz um rock de excelente qualidade, vocal e instrumentos muito bem arranjados, sem perder a leveza nos vocais, na hora certa. Vamos Pra Rua, a faixa-título, te manda sair de casa, dos moldes de concreto e ver o mundo, mais propício, impossível. Por mim, eles podem sair por aí!

p.s: E essa capa? Design, Bahia, ousadia.

Faixas do álbum:

1 - Demais, Baby!

2 - Quero Agorá (com Carlinhos Brown)

3 - Avenida Sete

4 - Motor

5 - Vamos Pra Rua

6 - Espelho De Banheiro

7 - Beagá

8 - Nunca Mais Vou Trabalhar (com Wado)

9 - Beleza De Você

10 - Debaixo De Chuva

11- Sobre Tudo O Que Diz Adeus

]A transição entre Veroz – álbum de estréia – para Vamos Para Rua prioriza o ritmo e a brasilidade da banda colocando o peso das guitarras um pouco de lado. Ao passar das canções delays e pianos vão deixando as músicas mais viajantes, como a bela “Debaixo da Chuva”, talvez a música mais diferente que a banda já tenha lançado em sua trajetória. Destaque também para as gostosas “Motor” e “Beagá”, além das inspiradas “Beleza de Você”, “Vamos Pra Rua” e o primeiro single, “Demais, Baby”.

Ano passado postei aqui "Veroz", o primeiro CD dos caras. Esse segundo CD tem uns dias que foi lançado e como um pessoal curtiu o primeiro, resolvi postar esse também.

A banda disponibiliza o download do CD no site.

Algumas músicas:

Motor:

Vamos pra Rua:

Avenida Sete:

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O primeiro álbum da Maglore é excelente, e só de ouvi essa 'Motor' deu pra ver que os caras mantiveram a qualidade, show de bola.

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  • Diretor Geral

Já ouvi várias e várias vezes, hahahaha, o cd é ótimo, diferente do primeiro mas com a mesma qualidade! Também recomendo. :yesg:

Aliás, vale avisar pra quem curte os caras: amanhã (06/06), eles farão um show ao vivo e online, às 16h no estúdio Showlivre, que sempre traz bandas independentes pra mostrar seus trabalhos e tal. É só clicar em http://showlivre.com/aovivo e curtir. Claro, tocarão as músicas desse novo trabalho!

Se não der pra ver no horário, depois eles editam e disponibilizam em HD no próprio canal deles no Youtube (o qual também recomendo assinar): http://www.youtube.com/user/showlivre

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Como caralhos ninguém recomendou ainda o 13, o álbum novo do Black Sabbath?

Corram atrás. Tá absurdo de foda.

Como não achei o full album no YouTube, vou deixar uma música.

http://www.youtube.com/watch?v=0MeJ5FavTLI

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  • Diretor Geral
Passando para indicar o novo álbum do Daft Punk. FÁÁÁCIL um dos melhores álbuns do ano!

Reforçando a dica do Aleef, acabei de ouvi-lo e também recomendo: sensacional disco. :yest:


Daft Punk

Random Access Memory

(2013) --- Dance Music (?)

daft-punk-random-access-memories.jpg

TRACKLIST

1. Give Life Back to Music

2. The Game of Love

3. Giorgio by Moroder

4. Within

5. Instant Crush

6. Lose Yourself to Dance

7. Touch

8. Get Lucky

9. Beyond

10. Motherboard

11. Fragments of Time

12. Doin' It Right

13. Contact

RESENHA

por Emir Ruivo

Random Access Memory é um Discaço. Um Discaço, assim, com letra maiúscula. Como havia muito tempo que eu não ouvia.

Se eu tivesse que resumir numa imagem é a do filho pródigo voltando para casa dizendo “sim, aqueles botões fizeram ruídos muito divertidos, mas não é aquilo que me faz nem faz ninguém chorar. É isto aqui”.

Este disco tem melodia, tem arranjo, tem emoção pra burro. Tem começo, meio e fim, tem letras lindas. Tem soul, tem disco, tem funk, tem rock e tem música eletrônica. Tem instrumentos orgânicos, o que sequer faz grande diferença diante do todo. Só para não ficar sem um ponto fraco, eu diria que em certos momentos me falta um pouco de peso.

Para situar o leitor que não conhece bem a dupla francesa, estes caras foram participantes importantes do desenvolvimento da música eletrônica contemporânea. Os dois primeiros álbuns, Homework (1997) e Discovery (2001) já podem ser considerados clássicos. Era uma leitura inteligente e emotivamente rica da dance music.

Algo, no entanto, se perdeu no seu terceiro álbum, Human After All, de 2005. Ali, parecia que eles acharam que a estética da música – seus ruídos e timbres – poderia fazer uma obra. Não faz, e um dos resultados foi que Human After All vendeu menos desde 2005 do que Random Access Memory em 2 semanas.

E então chega Random Access Memory.

O álbum abre com a boa Give Life Back To Music. É uma batida disco com guitarras soul, sonoridade clara e ambiência alta. O riff fabuloso de guitarra chama a voz, ainda com o típico efeito em pitch do Daft Punk. Aí, ao pedir para que “se deixe que a música tenha vida”, o que te espera pela frente já parece claro.

Mesmo sendo aberto com este bom suíngue, o que segue é um disco surpreendentemente bonito e humano – repito, muito menos pela instrumentação com quase nada de bateria eletrônica ou sintetizadores, e muito mais pela melodia e pelos caminhos tomados.

Na quarta faixa, Within, você nota que algo definitivamente mudou nos caras. Uma canção que poderia estar em And Nothing Turned Itself Inside Out, do Yo La Tengo ou, eventualmente com um tapa no arranjo, poderia estar num álbum do Elton John dos anos 90.

Get Luck é a oitava faixa e o primeiro single o álbum. É a música do vídeo que está postado. Com a participação de Nile Rodgers, é um disco-soul que lembra um possível Bee Gees dionisíaco. O tema da letra, embora uma repetição dos temas de vida noturnos velhos já desde a disco dos anos 70, não compromete. É uma ótima música de dance floor.

Há uma faixa que pode resumir este álbum. Chama Touch. Fala da falta que o toque humano faz. É a sétima faixa. Imagino que o toque a que se referem seja, de alguma forma, a música humanizada.

Ela começa com uma ruideira eletrônica, e até te faz pensar “vixe, já desistiram”. Mas aproximadamente um minuto depois, a bela voz de Paul Williams começa a cantar. Em uma passagem, na qual fala sobre um quadro, diz “um turista num sonho? Um visitante, parece. Uma música esquecida pela metade. Onde é o meu lugar?”

Para mim, parece que a dupla se pergunta onde é o seu lugar na música. Porque este álbum, lamento, mas não é de música eletrônica. Ainda que seja feito de samples, como tem gente na internet dizendo, não importa. A mensagem final é orgânica. É um álbum de disco-soul.

Pois bem.

Se perguntarem para mim, direi que o lugar deles é fazendo música boa, não importa como.

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Já ouvi várias e várias vezes, hahahaha, o cd é ótimo, diferente do primeiro mas com a mesma qualidade! Também recomendo. :yesg:

Aliás, vale avisar pra quem curte os caras: amanhã (06/06), eles farão um show ao vivo e online, às 16h no estúdio Showlivre, que sempre traz bandas independentes pra mostrar seus trabalhos e tal. É só clicar em http://showlivre.com/aovivo e curtir. Claro, tocarão as músicas desse novo trabalho!

Se não der pra ver no horário, depois eles editam e disponibilizam em HD no próprio canal deles no Youtube (o qual também recomendo assinar): http://www.youtube.com/user/showlivre

A tarde toda em casa, de bobeira, e acabei esquecendo de ver ¬¬

Sorte que já tem no Youtube.

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Esse disco do Daft é o mais "humano" da carreira, ficou espetacular realmente. Fica ums trechos da entrevista deles ae:

“O disco demorou porque tiramos um tempo para nos descobrir e ver onde isso ia nos levar. Essa história de chamar vários músicos, DJs e produtores para colaborar, na tradição dos bons tempos da house music de Chicago, nos fez acreditar que desta vez estávamos realmente indo a um estúdio, realmente fazendo um disco. Em um sentido, este é o primeiro disco do Daft Punk da história. É o mesmo tipo de música que sempre fizemos, mas é o disco que sempre quisemos fazer na real.”

“Estamos trabalhando nós mesmos em vários remixes para as músicas do disco. Mas não chamaremos muitos colaboradores para isso. Será mesmo o Daft Punk remixando Daft Punk.”

“Foi na música ‘Instant Crush’ que tivemos trabalhando com a gente o Julian [Casablancas], dos Strokes. Strokes provavelmente é a nossa banda de rock favorita. Ficamos muito entusiasmados em fazer algo diferente, que a gente nunca tinha feito antes e que ELE nunca tinha feito antes. ‘Instant Crush’ é a junção de músicas que a gente gosta.”

“Não há planos para os shows ao vivo ainda. Estamos dando um passo de cada vez. Primeiro queremos que todo mundo ouça bastante o disco. Nosso shows não são muito comuns, não excursionamos muito, mas vamos ver onde o disco novo nos leva, ao vivo.”

“Queremos [sobre vídeos 'convencionais] experimentar com os formatos, por isso que estamos trabalhando vídeos de 15 segundos, 30, 60. Dá para tirar coisas mais legais nos vídeos de um minuto do que nos de formato de três minutos. A última coisa que queríamos para chamar a atenção deste disco tão rico musicalmente era elementos visuais extensos que disputassem atenção com o som, com as músicas novas.

Enfim para não desvirtuar o tópico fica outra sugestão ae:

Beck

Guero

2005 - Alternative Rock, Indie

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TrackList:

1. E- Pro

2. Que' Onda Guero

3.Girl

4. Missing

5.Black Tambourine

6.Earthquake Weather

7.Hell Yes

8.Broken Drum

9.Scarecrow

10.Go It Alone

11.Farewell Ride

12.Rental Car

13.Emergency Exit

Resenha:

Uma das qualidades mais admiráveis de Beck sempre foi sua incrível capacidade de se reinventar, de mudar de direcionamento artístico a cada álbum lançado, e ainda assim, manter sua personalidade musical. Uma postura ousada, adota no Brasil pelo igualmente talentoso Max de Castro, que implica em uma maior probabilidade de erros, caso do equivocado “Mellow Gold”, e acertos, caso do fantástico “Odelay” e deste trabalho, embora um pouco oscilante.

“Guero” (em português algo como “garoto branco”, e apelido dado à Beck no bairro onde passou sua infância, na zona leste de Los Angeles, onde a maioria dos moradores era de descendência latina) marca o reencontro do artista com os Dust Brothers, que produziram “Odelay”. À primeira vista, não é um trabalho homogêneo, mas quanto mais você o escuta, mais percebe a sinergia existente entre as faixas do CD. O que não impede que o trabalho seja irregular, alternando bons momentos, que felizmente são maioria (batidas de Hip Hop contagiantes, refrões básicos, legais na sua simplicidade) e momentos digamos questionáveis, com experimentalismos musicais que não deram muito certo.

Destaques para a faixa de abertura e primeiro ‘single’ do trabalho “E-Pro”, com refrão grudento e ‘sampler’ de “So What’cha Want”, dos Beastie Boys, a “funkeada” “Que Onda Guero”, “Girl”, a melhor do álbum, “Black Tambourine”, com um bela linha vocal, e “Rental Car”. Os equívocos acontecem em “Missing” e “Earthquake Weather”.

De maneira geral, “Guero” é um ótimo trabalho, marcado apenas por uma pequena irregularidade. Assim, se por um lado você não encontrará aqui algo como “Odelay”, por outro terá sem sombra de dúvida, o melhor trabalho lançado por Beck nos últimos tempos.

http://www.territori...resenhas/?c=620

O cara é um gênio, esse ano vai lançar um novo disco e já soltou uma inédita. Letras muito bem construídas e um arranjo sensacional.

A música que mais gostei desse disco é Girl. Fica ae o vídeo:

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  • 1 mês depois...
  • Diretor Geral

Ouçam, por favor. Álbum sensacional!!!

Caramba! Curti a bagaça, lembra um pouco o som do Coldplay.

A voz do vocalista também não me é estranha, mas não consigo lembrar quem canta igual... vou baixar aqui. ;)

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  • 1 mês depois...

Rrrrrrrrrrrrrrrrecomendo altamente para os amantes de um bom Rock'n'Roll e de Southern, banda do atual guitarrista do Lynyrd Skynyrd, Rickey Medlocke, também conhecido como "o cara com cabelo branco gigante que faz dança indígena no palco", em sua banda solo Blackfoot! Sonzeira pra galera!

Álbum: No Reservation

Banda: Blackfoot

Ano: 1974

Tipo: FODA

http://www.youtube.com/watch?v=dfGHDh4jFqM

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  • Diretor Geral

"The Hurry and The Harm"

Artista: City and Colour

Ano: 2013

Estilo: Indie Rock

City_And_Colour_The_Hurry_And_The_Harm.j

1. The Hurry and The Harm
2. Harder Than Stone
3. Of Space and Time
4. The Lonely Life
5. Paradise
6. Commentators
7. Thirst
8. Two Coins
9. Take Care
10. Ladies and Gentlemen
11. The Golden State
12. Death’s Song

===

Caítto postou no Fb a seguinte música deste disco:

Muito top, por isso acabei conferindo o cd todo, e descobri mais essas duas belezuras...

http://www.youtube.com/watch?v=PqLj-TJDwoE

Two Coins:

http://www.youtube.com/watch?v=p8Kdzluxxdg

Enfim, os caras são mt bons, o cd é ótimo, e se gostaram dessas três, vale a pena conferir o resto do álbum, fikdik. :yesg:

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  • 2 semanas depois...

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ARCTIC MONKEYS - AM

01 Do I Wanna Know

02 R U Mine?
03 One for the Road
04 Arabella
05 I Want It All
06 No. 1 Party Anthem
07 Mad Sounds
08 Fireside
09 Why’d You Only Call Me When You’re High?
10 Snap Out Of It
11 Knee Socks
12 I Wanna Be Yours

Andei lendo umas criticas falando muito mal e discordo completamente.- muita gente fica reclamando que eles mudaram muito (eu estranhei pra caralho no Humbug no começo mas hoje é um dos meus favoritos) mas pra mim eles evoluiram pra caralho nesse album.

CD bom demais, não é o melhor deles mas eu gostei bastante. Recomendo demais o cd inteiro, mas essa é uma das minhas faixas preferidas :

http://www.youtube.com/watch?v=JoKd98AslF4

Editado por Fedzik.
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Eu achei que eles estavam liberando alguns sons, nem sabia que o disco já tinha lançado.. Vacilando demais. To ouvindo já.

E agora que vi que o Léo postou esse disco do City and Colours. Esse disco é muito bom, muito mesmo! Foi uma grande surpresa quando descobri esses caras.

Editado por Caio.
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"The Paradigm Shift"

Artista: Korn

Ano: 2013

Estilo: Nu Metal / Alternative Metal/ Dubstep

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“The Paradigm Shift” é décimo primeiro disco do grupo e marca o retorno do guitarrista Brian “Head” Welch, que deixou a banda há 10 anos por motivos religiosos.

1- Prey For Me
2- Love & Meth
3- What We Do

4- Spike In My Veins
5- Mass Hysteria
6- Paranoid And Aroused
7- Never Never
8- Punishment Time
9- Lullaby For A Sadist
10- Victimized
11- It’s All Wrong
12- Wish I Wasn’t Born Today (Bônus deluxe edition)
13- Tell Me What You Want (Bônus deluxe edition)

Em negrito, minhas favoritas, e uma amostra de "Mass Hysteria".

Editado por Willian.
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  • Diretor Geral

"De Lá Até Aqui"

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Artista: Moveis Coloniais de Acaju

Ano: 2013

Estilo: Rock / Soul

TRACKLIST

01. Sede de Chuva

02. Vejo em Teu Olhar
03. Sem Fim
04. Longe É um Lugar
05. Saionara
06. Amanhã Acorda Cedo
07. Beijo Seu
08. Amor É Tradução
09. Melodrama
10. De Lá até Aqui
11. Nova Suingueira
12. Oi do Mal Irremediável
13. Não Chora
14. Campo de Batalha

RESENHA

Amadurecer significou abrir mão de alguns elementos e adicionar novas influências
por Lizandra Pronin

Depois de uma bela estreia com "Idem", em 2005, e um segundo disco que mostrou ainda mais o talento e musicalidade da banda, "C_MPL_TE", de 2009, o Móveis Coloniais de Acaju chega ao terceiro disco da carreira.

"De Lá até Aqui", segue uma proposta que se distancia do álbum anterior. O Móveis não perde nem o balanço, nem o produtor Carlos Eduardo Miranda e muito menos os famosos metais que caracterizam a música da big band brasiliense. Mas o repertório soa diferente.

O título, que parece apontar que nesses oito anos desde o primeiro disco - de carreira são 15 - muita coisa aconteceu para a banda, talvez indique qual a mudança que aconteceu com o grupo. É como se "De Lá até Aqui" fosse uma espécie de chegada à vida adulta. Como se o Móveis chegasse a uma definição de seu estilo, algo que só certa experiência pemite.

Musicalmente, isso significou adicionar novas influências - um rock a lá Beatles e soul music, especialmente - e abrir mão de outras - o ska. Os elementos vindos do rock, aliás, como aquele peso que já havia sido mostrado em "Adeus", de "C_MPL_TE", estão ainda mais presentes na música da banda.

Mas 'mais rock' não significa um álbum de rock. Uma atmosfera pop envolve todo o repertório que mescla momentos mais pesados com faixas mais festeiras - daquelas que, ao vivo, fazem o vocalista André Gonzáles incitar o público a dar as mãos e abrir uma roda para depois correr pela pista.

Assim, canções mais densas como "Sem Fim" acabam seguidas de faixas mais leves, como "Longe É um Lugar". Ao longo do repertório, algumas canções lembram o álbum anterior, como "Sede de Chuva", e outras faixas viram baladas fáceis como "Saionara". Novamente, as letras das canções chamam a atenção pelo cuidado com que são escritas, pensando não apenas na mensagem mas também na métrica.

"De Lá até Aqui" é um bom disco e tem potencial de ampliar a base de fãs da banda. Mas talvez afaste alguns fãs que esperavam um disco nos moldes dos anteriores. Mas isso é uma questão de gosto e não de qualidade ou talento, coisas que o Móveis Coloniais de Acaju não economizou no novo álbum.

Fonte


Porra... que CDZAÇO! Tô ouvindo no iPod sem parar essa porra, sem brincadeira. Gostei de exatamente TODAS as músicas do disco, tá mt foda. Não que eu não gostasse da pegada dos primeiros discos, mas essa tendência mais voltada ao Rock foi demais nesse novo álbum. Quem curte os caras, é material obrigatório!

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Pois é, não sei que que deu, mas esse álbum do Móveis não me cativou que nem o anterior. Ao mesmo tempo ainda não ouvi suficiente. Essa é uma primeira impressão.

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Tive a mesma impressão do Mantrax quando eu ouvi pela primeira vez. Estava com uma expectativa grande depois que lançaram o single "Vejo em Teu Olhar" há um ano atrás, e depois de ouvir o álbum ficou uma sensação que faltou alguma coisa. Mesmo com eles querendo adicionar coisas diferentes e mudando a pegada nas músicas dava para sair algo bem melhor. Talvez faltou ousadia em entregar algo novo, como fizeram nos outros discos,

Editado por Temujin
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  • Diretor Geral

[...] Talvez faltou ousadia em entregar algo novo, como fizeram nos outros discos.

Mas quantas são as bandas no Mundo todo que, com ousadia, conseguem entregar em TODO DISCO que lançam algo inédito, novo e totalmente especial, diferente de tudo o que já haviam lançado anteriormente?

Porra Temuja, você tá pedindo demais, não tá não? Hahaha... concordo que esse novo álbum do Moveis, pro cenário musical não vai trazer algo diferente, que cause um bom impacto como o "Idem" lá atrás acabou causando, mas mesmo assim não deixa de conter ótimas músicas, com letras lindas e que mantém sim a qualidade da banda.

"Campo de Batalha" por exemplo, tem uma letra espetacular. Não dá pra considerar algo desse naipe como sendo algo ruim, pelo menos na minha opinião.

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Mas quantas são as bandas no Mundo todo que, com ousadia, conseguem entregar em TODO DISCO que lançam algo inédito, novo e totalmente especial, diferente de tudo o que já haviam lançado anteriormente?

Porra Temuja, você tá pedindo demais, não tá não? Hahaha... concordo que esse novo álbum do Moveis, pro cenário musical não vai trazer algo diferente, que cause um bom impacto como o "Idem" lá atrás acabou causando, mas mesmo assim não deixa de conter ótimas músicas, com letras lindas e que mantém sim a qualidade da banda.

"Campo de Batalha" por exemplo, tem uma letra espetacular. Não dá pra considerar algo desse naipe como sendo algo ruim, pelo menos na minha opinião.

Música foda demais!

Ouvir o cd aqui.

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Mas quantas são as bandas no Mundo todo que, com ousadia, conseguem entregar em TODO DISCO que lançam algo inédito, novo e totalmente especial, diferente de tudo o que já haviam lançado anteriormente?

Porra Temuja, você tá pedindo demais, não tá não? Hahaha... concordo que esse novo álbum do Moveis, pro cenário musical não vai trazer algo diferente, que cause um bom impacto como o "Idem" lá atrás acabou causando, mas mesmo assim não deixa de conter ótimas músicas, com letras lindas e que mantém sim a qualidade da banda.

"Campo de Batalha" por exemplo, tem uma letra espetacular. Não dá pra considerar algo desse naipe como sendo algo ruim, pelo menos na minha opinião.

Talvez eu tenha sido um pouco exigente, concordo contigo, porém bandas mais independentes tem uma abertura para ousar mais, criar algo diferente. Essa era a pegada do Móveis, e acho meio que desandou um pouco. A banda já demonstrou que pode entregar algo bem melhor, e somando o tempo de produção com o primeiro single eu achava que fosse vir algo bem diferente do que acabou vindo.

Não é que eu tenha achado o álbum fraco, mas foi um pouco distante da qualidade que eles já mostraram possuir.

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    • felipevalle
      Por felipevalle
      FMC FF'21
      E aqui estou no hall do rock para apresentar a vocês o projeto de fazermos juntos uma copa de músicas do Foo Fighters.
      A ideia é semelhante a que tinha na MTv, com o programa do The Clash, se lembram?
      É uma ideia bem legal, e que se o pessoal daqui aderir bem, podemos fazer de outros artistas também.
      E o mais legal é que vamos nos aprofundando na história musical de artistas consagrados.
      Muitos daqui devem se lembrar do círculo do livro que vinhamos mantendo até um tempo atrás. Eu confesso que gostei. Sempre aparecia algo bacana que talvez não fosse ler por conta própria.
      Enfim, hora da apresentação de como se dará esse projeto musical.
      Basicamente, eu reuni 32 músicas do Foo Fighters, e as organizei em 8 grupos de 4. De cada grupo, as duas mais bem votadas se classificam para as oitavas-de-final, e assim, através de eliminatórias vai se realizando até chegar as semi-finais. Nisso, o sistema de votação passa a ser constituído do voto e mais da justificativa. E aí, que entra o mais legal, que é saber os detalhes de que cada música despertou, e se vocês vão se sair bem.
      Alguns detalhes; 8 músicas são cabeças-de-chave, cada uma representando um álbum especifico deles, no geral, músicas que fizeram mais sucesso naquele álbum. Daí, outras 16 são distribuídas aos pares pelos grupos, e outro grupo de 8 que nem sempre são singles fecham os grupos.
      Acreditem-me, eles têm 32 músicas de alto nível. Fiquei surpreso pela quantidade de música boa. Não faço ideia de qual música vocês gostarão mais, e confesso que nem eu sei qual é a minha favorita deles.
      E minha ideia é que essa copa não passe de um mês de duração.
      Enfim, aqui está a tabela:
      Lembrando que caso dê desempate em algum embate, será sorteado um membro da comissão para efetuar o desempate.
      Gostaria que digam aqui embaixo 3 candidatos que gostam da banda para se candidatarem. 
    • Leho.
      Por Leho.
      Ontem voltando do trampo e ouvindo uma rádio aqui da cidade, fizeram esse exercício/brincadeira entre os ouvintes e achei maneiro trazer pra cá. Seria mais ou menos o seguinte: em um cenário hipotético, como seria seu festival de música perfeito?
      Onde ele aconteceria (podendo escolher qualquer lugar do mundo)? Que tipo de comida/bebida seria servida ao pessoal? Qual seria seu line-up? E quem seriam os headliners? O legal é detalhar as escolhas, o porquê delas e tudo mais. Lembrando que como é um cenário hipotético, tá liberado ressuscitar bandas, artistas e tudo mais, tá valendo tudo hahahah! Quiser especificar uma determinada formação da banda também, tá tranquilo!
       
      Enfim, bora lá.
      🤟🏽🎸
    • GKFaNG
      Por GKFaNG
      Ontem o Metallica disponibilizou o show realizado na Irlanda no ano passado:
      Hoje o Humberto Gessinger (ex-Engenheiros do Hawaii) vai fazer uma Live (pocket show) no canal  da Rádio Rock '89.
      Evento no Face:
      https://www.facebook.com/events/195923855189268/
       
       
       
      Quem souber de mais eventos de música em tempos de moléstia, posta aí.
    • Aleef
      Por Aleef
      Aqui um vídeo que precisa de três pessoas para fazer o que ele faz sozinho:
       
      https://youtu.be/W29zEuZVaxs
       
       
      Dimash Kudaibergen é o nome do cara
       
       
       
       
       
       
    • Leho.
      Por Leho.
      https://globoplay.globo.com/v/7800104/ (em melhor qualidade!)
      -=-=

      Estréia no Brasil: 15 de Agosto
      -=-=
      Já tinha visto a matéria do Fantástico no dia que passou (Julho), e até ali eu conhecia mt pouco desse maluco delirante do Manson (só de ouvir falar). Que história escrota e maldita, impressionante. 
      E nessa semana estreou o nono filme do mestre Tarantino, que tem como pano de fundo justamente esse período dos assassinatos da "Família Manson" em Los Angeles, no final da década de 60. Dizem que segue o padrão altíssimo do diretor, tô me programando pra conferir nos cinemas, certamente...
      Mas enfim, pra quem já assistiu fica o espaço para o debate. Assim como pra falar dessa história do horror moderno aí, hahaha.
       
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