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5 minutos atrás, ZMB disse:

Pô, pegou a última página pra resumir um puta livro de antropologia que tem outras 319 de conteúdo? hahahaha

Foi apenas pra caracterizar o meu apontamento, seu comunista.

Obviamente eu não vou ler novamente pra provar esse ponto, mas lembro que fiquei com esse sentimento. O Darcy Ribeiro vai montando página a página uma narrativa que culmina nesse final muito ufanista, de uma brasilidade romantizada, de um futuro esperançoso. Eu acho poético, acho bonito, mas pra fim finda aí. Até as bases teóricas utilizadas já são ultrapassadas, coma a divisão em três grandes povos e suas misturas.

Em resumo, o que eu senti é que ele formula uma tese já sabendo qual será a conclusão, e não com uma proposta de conclusão.

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10 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Foi apenas pra caracterizar o meu apontamento, seu comunista.

Obviamente eu não vou ler novamente pra provar esse ponto, mas lembro que fiquei com esse sentimento. O Darcy Ribeiro vai montando página a página uma narrativa que culmina nesse final muito ufanista, de uma brasilidade romantizada, de um futuro esperançoso. Eu acho poético, acho bonito, mas pra fim finda aí. Até as bases teóricas utilizadas já são ultrapassadas, coma a divisão em três grandes povos e suas misturas.

Em resumo, o que eu senti é que ele formula uma tese já sabendo qual será a conclusão, e não com uma proposta de conclusão.

Bicho, agora sem zoeira, ele no início fala que o livro traz toda a carga política dele, pois é impossível desassociar. Olha o que foi a vida do camarada.

Essa parte que você citou é uma conclusão que nem precisaria estar no livro. É quase uma utopia ufanista do escritor.

O livro, em geral, se propõe a responder a seguinte pergunta: Como chegamos até aqui? E isso ele faz muito bem. Interessante demais ter esse contato com os diferentes métodos de formação dos vários povos que existem no Brasil.

Por exemplo, na parte que ele fala dos gringos do Sul, vi desenhada toda a minha família, inclusive e principalmente na parte ruim.

Enfim, o livro é sim escrito por um grande expoente da esquerda, mas nem de perto se assemelha a um Veias Abertas da América Latina, por exemplo.

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14 minutos atrás, ZMB disse:

Bicho, agora sem zoeira, ele no início fala que o livro traz toda a carga política dele, pois é impossível desassociar. Olha o que foi a vida do camarada.

Essa parte que você citou é uma conclusão que nem precisaria estar no livro. É quase uma utopia ufanista do escritor.

O livro, em geral, se propõe a responder a seguinte pergunta: Como chegamos até aqui? E isso ele faz muito bem. Interessante demais ter esse contato com os diferentes métodos de formação dos vários povos que existem no Brasil.

Por exemplo, na parte que ele fala dos gringos do Sul, vi desenhada toda a minha família, inclusive e principalmente na parte ruim.

Enfim, o livro é sim escrito por um grande expoente da esquerda, mas nem de perto se assemelha a um Veias Abertas da América Latina, por exemplo.

O Galeano pelo menos se declara mais abertamente. 😄

Eu sei que o livro é bom e foi importante. O meu ponto é que ele já está ultrapassado e as explicações sou muito superficiais. À parte disso, me incomoda o que eu citei como romantização da formação cultural do que o Darcy trata como uma "etnia" brasileira, que praticamente não existe. O que existe é uma tentativa de forçar a barra de uma nacionalidade para a construção de um povo, principalmente a partir do Estado Novo.

É claro que o livro oferece bons insights, só acho que ele sofreu com narrativas e com um tom excessivamente político para o que eu entendi como proposta. Se a proposta era ser tão panfletário, aí eu desconheço, mas entendo.

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47 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

O Galeano pelo menos se declara mais abertamente. 😄

Eu sei que o livro é bom e foi importante. O meu ponto é que ele já está ultrapassado e as explicações sou muito superficiais. À parte disso, me incomoda o que eu citei como romantização da formação cultural do que o Darcy trata como uma "etnia" brasileira, que praticamente não existe. O que existe é uma tentativa de forçar a barra de uma nacionalidade para a construção de um povo, principalmente a partir do Estado Novo.

É claro que o livro oferece bons insights, só acho que ele sofreu com narrativas e com um tom excessivamente político para o que eu entendi como proposta. Se a proposta era ser tão panfletário, aí eu desconheço, mas entendo.

Negrito: Mano, o Darcy Ribeiro foi filiado no PCB, além de ter sido vice-governador do RJ e candidato a vice-presidente pelo PDT, quer mais o quê? Hahahaha.

Itálico: Aí eu discordo. Não acompanho a antropologia a fundo, a ponto de poder cravar que é algo desatualizado. Além do mais, o livro tem um ponto temporal, que é analisar dali pra trás. 

 

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  • 3 meses depois...

No Natal passado fui presenteado com "Ensaio sobre a cegueira" do Saramago, estou gostando do livro, lendo num ritmo meio lento (5pgs dia).

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  • 4 meses depois...

Vindo pra fazer um jabázinho. Escrevi um livro-reportagem sobre as Drag Queens aqui de Foz do Iguaçu e lancei em formato digital na Amazon. Para quem se interessar:

 

Sinopse: O que sabemos sobre a arte Drag? Sabemos separar o que vemos em reality shows e o que vemos no cenário local? Para responder a essas perguntas (e muitas mais), este livro-reportagem traz entrevistas com cinco Drag Queens da cidade de Foz do Iguaçu.
A obra conta com relatos poderosos sobre preconceito (inclusive na infância), autodescobrimento, arte... E todos esses relatos são contados como se fossem uma conversa de boate, com as Drag Queens nos contando suas histórias e experiências. O livro também nos traz um importante relato sobre a desconstrução de padrões impostos pela sociedade.
Uma obra importante para quem gosta da arte Drag, não só de Foz do Iguaçu, mas de qualquer cidade, para quem quer conhecer mais sobre essa arte e para quem, assim como o autor, passa diariamente por um processo de desconstrução.

link: https://www.amazon.com.br/dp/B09F7VGW8K/ref=mp_s_a_1_2?dchild=1&keywords=qual+é+o+babado%3F&qid=1630550354&sr=8-2

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  • 4 meses depois...
  • 3 semanas depois...

Li ele lá pra 2018/2019, um excelente livro com toda a certeza.

Atualmente estou com It do Estevão Reis, dei uma pegada nas últimas semanas e devo estar agora com 65-70% do livro já lido. No almoço estou lendo atualmente Sophie Hannah, a "herdeira" de Agatha Christie. Em " " por eu não saber com certeza se os direitos autorais dos personagens agora pertencem a ela ou o que. Fato é que somente o Poirot foi usado até o momento.

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Em 01/02/2022 em 10:17, ZMB disse:

Dracula (Bram Stoker) eBook de Bram Stoker - 1230001957181 | Rakuten Kobo  Brasil

Terminei semana passada.

Surpreendentemente bom. Gostei demais da escrita do Bram Stoker.

Recomendo!

É bom demais.

E nessa mesma linha te recomendo Carmilla do Le Fanu.

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Em 20/02/2022 em 11:53, Moura Edu disse:

Comecei Conclave de Robert Harris, estou gostando do livro.

 

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Pensando seriamente em ler. Me interessei. Se puder falar mais sobre, agradeço. kkk

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  • 2 meses depois...
  • 2 meses depois...

Tô lendo o último livro do Joel Dicker, O Enigma do Quarto 622. Recomendo absolutamente tudo que esse cidadão escreve.

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  • 2 meses depois...
  • 3 semanas depois...

Alguém já leu Brandon Sanderson? 

É bom? Bate de frente com o gibi da Mônica? É hype ou se equipara a alguma obra do Tolkien? 

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  • 2 semanas depois...
Em 20/07/2022 em 15:40, Johann Duwe disse:

Estou começando Dom Quixote, do autor Miguel de Cervantes. E terminando o primeiro livro da série A Guerra dos Tronos.

Desisti do Cervantes, muito chato.

Troquei por um do Ken Follet, primeiro livro dele que estou lendo.

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  • 1 mês depois...
  • 2 semanas depois...

Vou deixar aqui minha lista de livros lido de 2022 até hoje:

Antoine Prost: Doze lições sobre a História. (03/01) - É um livro base, mas muito importante para estudantes de história, passando, conforme o título diz, doze lições para historiadores.

Paulo Evaristo Arns: Brasil: Nunca Mais. (10/01) - um livro que todo brasileiro deveria ler, é inovador em vários sentidos dentro da historiografia brasileiro, seja pela utilização de documentos produzidos pelo governo, seja pela utilização de computadores em sua produção. Retrata as diversas repressões que houveram durante o período da ditadura militar de 64.

Helena Hathsue Nagamine Brandão: Introdução à análise de discurso. (20/01) - livro introdutório sobre a análise de discurso, não me marcou tanto assim para tecer um comentário mais longo.

José D'Assunção Barros: Teoria e Formação do Historiador. (20/04) e  A construção da teoria nas ciências humanas (24/04) - são livretos (menos de 100 páginas), que servem de introdução para graduandos em história.

A. CHAUVEAU.; Ph. TÉTARD, (orgs.). Questões para a história do presente. (25/04) - Livro extremamente importante, creio que tenha sido o primeiro traduzido no Brasil sobre a história do tempo presente.

Bruno Latour: Jamais fomos modernos. (13/06) - O Latour por si só já tem uma escrita difícil, mas, especificamente nesse livro, foi elevado a dez, simplesmente li, reli diversos trechos e entendi foi porra nenhuma.

Pedro Paulo Funari e Aline Viera de Carvalho: Palmares, ontem e hoje. (27/06): li para uma prova da faculdade.

Luciano Figueiredo (não é o do xadrez verbal): Rebeliões no Brasil Colonia. (02/08): idem

Boaventura de Souza Santos: Um discurso sobre as ciências. (18/08): ótimo livro de introdução a sociologia da ciência, funciona muito bem como quebra do paradigma positivista sobre a ciência, e ainda, forçando a barra, possui um caráter descolonial.

José Roberto do Amaral Lapa: A economia caafeira (29/08): li para prova da faculdade.

Alan Chalmers: A fabricação da ciência. (27/09): Não é o primeiro livro do Chalmers que li, mas mesmo assim, fico surpreso como o véio escreve bem. Serve como uma boa base teórica para refletir o que é a ciência (nome do outro livro que li) e para além, qual é a relação da ciência com o "zeitgest" da época, destruindo aquela imagem da ciência como conhecimento puro e distante das 'tretas' mundanas.

Leonardo Fornetto (org): Manifestos Cyberpunks. (02/12): É um compilado de textos da década de 90 sobre o movimento cyberpunk, é curioso notar que diversos destes falam sobre "moeda virtual" mesmo antes da criação do bitcoin. Acabei lendo ele, já que estava procurando os livros da editora Monstro Dos Mares na baia dos piratas, e foi o único que encontrei.

Eni de Mesquita Samira; Ismênia S. Silveira T. Tupy: História & documento e metodologia de pesquisa. (08/12): Faz uma retomada da historiografia brasileira, e aponta algumas direções sobre possibilidades de pesquisa em história.

André Belo: História & Livro e Leitura. (13/12): É um obra que está muito ligada a Roger Chartier e sua ideia de história do livro, não me acrescentou grandes coisas.

Djamila Ribeiro: Pequeno manual antirracista. (13/12): Li para uma prova da faculdade, mas, é uma leitura vaga, apesar de os argumentos da autora serem meios vagos, fugindo da relação do capitalismo para com o racismo.

Thierry Guilbert: As Evidências do Discurso Neoliberal na Mídia (20/12): Achei perdido na minha caixa de livros, e acabei aproveitando para meu TCC. O autor utiliza de discursos presentes na mídia francesa, especialmente em alguns momentos de "reforma" lá, para demonstrar como o discurso neoliberal é presente, assim como, mostra as "artimanhas" discursivas deste.

Slavoj Zizek: COVID-19 e a reinvenção do comunismo (22/12): Finalizei a leitura a menos de duas horas, confesso, que dois anos após a publicação desse compilado de textos, pouca coisa tem aproveitamento hoje. Acho, até certo ponto engraçado, a diferenciação que o autor e eu temos do conceito comunismo.

No total, foram 17 livros. Os momentos que mais li, foram nas duas férias (janeiro e abril), assim como em dezembro, estando desempregado e com pouca atividade da faculdade. Não coloquei o número total de páginas em cada livro, por pura preguiça, mas, considerando o total de 2.421 páginas, divididas pelo ano, dá uma média de 6,63 páginas/dia. Por fim, dá pra se destacar ainda, a ausência de literatura não academica, mas isso é algo que ano que vem resolvo.

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  • 7 meses depois...

Comprei um Kindle, pensei que não gostaria tanto, mas o que, uma das melhores coisas que fiz, recomendo muito, estou atualmente lendo Os Pilares da Terra, do Ken Follet, otimo livro.

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      Em seu estilo de peculiar clareza e profundidade, que nada deixa por examinar e nada teme analisar, Ramatís esboça a geometria transcendental que soluciona, pelos instrumentos da ótica espiritual, a arquitetura do edifício secular da vida humana.
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      Fica a critério de vocês quanto ao prazo de leitura, mas imagino que em um mês já dê para terminá-la.
      Boa leitura ✌
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