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Vou recomendar dois livros de quadrinhos SENSACIONAIS que li essa semana.

Sério, galera. Leitura obrigatória.

 

 

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Maus - Art Spiegelman
Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas - história, literatura, artes e psicologia. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto. Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações. É implacável com o protagonista, seu próprio pai, retratado como valoroso e destemido, mas também como sovina, racista e mesquinho. De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo dos quadrinhos e um relato histórico de valor inestimável.

 

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Persépolis - Marjane Satrapi

Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita - apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa. Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares. Em Persépolis, o pop encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama - e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.

 

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On 9/24/2020 at 5:23 PM, P.S.Y. said:

E aumentando cada vez mais a certeza que temos que defender o SUS com unhas e dentes.

Tirou a ideia errada do livro kkkkkk mas não é o ponto do tópico.

De qualquer forma, não sabia que tinha o livro. Vou até dar uma olhada pra comprar.

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18 minutos atrás, Ariel' disse:

Tirou a ideia errada do livro kkkkkk mas não é o ponto do tópico..

Acho até meio arrogante chegar assim nessa de “tirou a ideia errada do livro”. Mas, quando tiver tempo – e interesse –, lê e traz o assunto pra roda, que nem ocorria aqui nos tempos de Clube de Livro.

Vou mesmo querer saber da tua opinião. 

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28 minutes ago, P.S.Y. said:

Acho até meio arrogante chegar assim nessa de “tirou a ideia errada do livro”. Mas, quando tiver tempo – e interesse –, lê e traz o assunto pra roda, que nem ocorria aqui nos tempos de Clube de Livro.

Vou mesmo querer saber da tua opinião. 

Não preciso ler o livro pra entender de economia, cara. Foi nesse sentido a minha "crítica".

Mas ficamos combinados de discutir quando eu ler, apesar d'eu já ter visto a série e imagino que não vá pegar nenhuma ideia muito diferente do texto.

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39 minutos atrás, Ariel' disse:

Não preciso ler o livro pra entender de economia, cara. Foi nesse sentido a minha "crítica".

Mas ficamos combinados de discutir quando eu ler, apesar d'eu já ter visto a série e imagino que não vá pegar nenhuma ideia muito diferente do texto.

Só lê o livro e a gente discute, na humilde mesmo. Acho que posso ter uma ideia equivocada e, quem sabe, você pode me passar algo que não tenha me ocorrido ao ler o livro.

De verdade. Vou gostar muito. 

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Em 02/10/2020 em 19:56, ZaMBiA disse:

Vou recomendar dois livros de quadrinhos SENSACIONAIS que li essa semana.

Sério, galera. Leitura obrigatória.

 

 

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Maus - Art Spiegelman
Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas - história, literatura, artes e psicologia. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto. Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações. É implacável com o protagonista, seu próprio pai, retratado como valoroso e destemido, mas também como sovina, racista e mesquinho. De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo dos quadrinhos e um relato histórico de valor inestimável.

 

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Persépolis - Marjane Satrapi

Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita - apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa. Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares. Em Persépolis, o pop encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama - e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.

 

O primeiro eu li numa sentada. Indico pra qualquer um.

O segundo me lembrou o Habibi, que eu não cheguei a ler mas sempre tive curiosidade.

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17 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

O primeiro eu li numa sentada. Indico pra qualquer um.

O segundo me lembrou o Habibi, que eu não cheguei a ler mas sempre tive curiosidade.

Vale demais!

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  • 2 semanas depois...
4 horas atrás, Johann Duwe disse:

Terminei de ler da Editora Grande Área o livro "11 Cidades" do Axel Torres, recomendo o autor para quem goste de leitura sobre Futebol.

Tá na minha lista já!

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  • 2 semanas depois...
  • 4 semanas depois...
  • 4 semanas depois...

Depois de eras sem ler um romancezinho descompromissado tô com Vida e Proezas de Aléxis Zorbás. 👍🇧🇷

22 horas atrás, Aleef disse:

Estou lendo Vladimir Lenin.

Aprendendo o método da revolução Aleefinho?

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10 horas atrás, Roman disse:

Depois de eras sem ler um romancezinho descompromissado tô com Vida e Proezas de Aléxis Zorbás. 👍🇧🇷

Aprendendo o método da revolução Aleefinho?

Era algo que sempre tive curiosidade de ler, mas todo mundo diz que é chato. Tô fazendo um esforço ainda mais que as estratégias dele são usadas por todo mundo, mas a obra do homem é grande demais. 

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Em 08/01/2021 em 11:07, Aleef disse:

Estou lendo Vladimir Lenin. 

 

 

Tem que ler Esquerdismo. Muito bom. Ele destila todo o ódio contra os social democratas.

Biografia indico a do Robert Service.

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36 minutos atrás, ZMB disse:

https://www.amazon.com.br/Povo-Brasileiro-Formação-Sentido-Brasil/dp/8526022253

Obra obrigatória, hein?

Uma das leituras que mais me agregou nos últimos tempos.

Eu gostei na época que eu li. Era ufanista de esquerda pra caralho, pelo que lembro.

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30 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Eu gostei na época que eu li. Era ufanista de esquerda pra caralho, pelo que lembro.

Lembrou errado, palestrinha!!!!!

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1 hora atrás, ZMB disse:

Lembrou errado, palestrinha!!!!!

"É de assinalar que, apesar de feitos pela fusão de matrizes tão diferenciadas, os brasileiros são, hoje, um dos povos mais homogêneos lingüística e culturalmente e também um dos mais integrados socialmente da Terra. Falam uma mesma língua, sem dialetos. Não abrigam nenhum contingente reivindicativo de autonomia, nem se apegam a nenhum passado. Estamos abertos é para o futuro.

Nações há no Novo Mundo ‐ Estados Unidos, Canadá, Austrália ‐ que são meros transplantes da Europa para amplos espaços de além‐mar. Não apresentam novidade alguma neste mundo. São excedentes que não cabiam mais no Velho Mundo e aqui vieram repetir a Europa, reconstituindo suas paisagens natais para viverem com mais folga e liberdade, sentindo‐se em casa. É certo que às vezes se fazem criativos, reinventando a república e a eleição grega. Raramente. São, a rigor, o oposto de nós.

Nosso destino é nos unificarmos com todos os latino‐americanos por nossa oposição comum ao mesmo antagonista, que é a América anglo‐saxônica, para fundarmos, tal como ocorre na comunidade européia, a Nação Latino‐ Americana sonhada por Bolívar. Hoje, somos 500 milhões, amanhã seremos 1 bilhão. Vale dizer, um contingente humano com magnitude suficiente para encarnar a latinidade em face dos blocos chineses, eslavos, árabes e britânicos na humanidade futura.

Somos povos novos ainda na luta para nos fazermos a nós mesmos como um gênero humano novo que nunca existiu antes. Tarefa muito mais difícil e penosa, mas também muito mais bela e desafiante.

Na verdade das coisas, o que somos é a nova Roma. Uma Roma tardia e tropical. O Brasil é já a maior das nações neolatinas, pela magnitude populacional, e começa a sê‐lo também por sua criatividade artística e cultural. 

Precisa agora sê‐lo no domínio da tecnologia da futura civilização, para se fazer uma potência econômica, de progresso auto‐sustentado. Estamos nos construindo na luta para florescer amanhã como uma nova civilização, mestiça e tropical, orgulhosa de si mesma. Mais alegre, porque mais sofrida. Melhor, porque incorpora em si mais humanidades. Mais generosa, porque aberta à convivência com todas as raças e todas as culturas e porque assentada na mais bela e luminosa província da Terra."

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43 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

"É de assinalar que, apesar de feitos pela fusão de matrizes tão diferenciadas, os brasileiros são, hoje, um dos povos mais homogêneos lingüística e culturalmente e também um dos mais integrados socialmente da Terra. Falam uma mesma língua, sem dialetos. Não abrigam nenhum contingente reivindicativo de autonomia, nem se apegam a nenhum passado. Estamos abertos é para o futuro.

Nações há no Novo Mundo ‐ Estados Unidos, Canadá, Austrália ‐ que são meros transplantes da Europa para amplos espaços de além‐mar. Não apresentam novidade alguma neste mundo. São excedentes que não cabiam mais no Velho Mundo e aqui vieram repetir a Europa, reconstituindo suas paisagens natais para viverem com mais folga e liberdade, sentindo‐se em casa. É certo que às vezes se fazem criativos, reinventando a república e a eleição grega. Raramente. São, a rigor, o oposto de nós.

Nosso destino é nos unificarmos com todos os latino‐americanos por nossa oposição comum ao mesmo antagonista, que é a América anglo‐saxônica, para fundarmos, tal como ocorre na comunidade européia, a Nação Latino‐ Americana sonhada por Bolívar. Hoje, somos 500 milhões, amanhã seremos 1 bilhão. Vale dizer, um contingente humano com magnitude suficiente para encarnar a latinidade em face dos blocos chineses, eslavos, árabes e britânicos na humanidade futura.

Somos povos novos ainda na luta para nos fazermos a nós mesmos como um gênero humano novo que nunca existiu antes. Tarefa muito mais difícil e penosa, mas também muito mais bela e desafiante.

Na verdade das coisas, o que somos é a nova Roma. Uma Roma tardia e tropical. O Brasil é já a maior das nações neolatinas, pela magnitude populacional, e começa a sê‐lo também por sua criatividade artística e cultural. 

Precisa agora sê‐lo no domínio da tecnologia da futura civilização, para se fazer uma potência econômica, de progresso auto‐sustentado. Estamos nos construindo na luta para florescer amanhã como uma nova civilização, mestiça e tropical, orgulhosa de si mesma. Mais alegre, porque mais sofrida. Melhor, porque incorpora em si mais humanidades. Mais generosa, porque aberta à convivência com todas as raças e todas as culturas e porque assentada na mais bela e luminosa província da Terra."

Pô, pegou a última página pra resumir um puta livro de antropologia que tem outras 319 de conteúdo? hahahaha

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