fm 2026 Sertão de Ouro - "Vila Real Futebol Clube" (15/12)

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Depois de iniciar um novo save com o Vozão no FM24, resolvi arriscar e me aventurar no FM26, superando - com esforço - o meu asco pela nova interface do jogo. Por esse motivo, optei por aproveitar este mesmo tópico. Aos que chegaram a visualizar a estrutura anterior, ficam as minhas desculpas.

Com o save “Sertão de Ouro”, retomo uma ideia que havia deixado de lado meses atrás, que era montar uma equipe composta exclusivamente por jogadores nordestinos. Anteriormente, eu havia pensado nisso utilizando o Icasa, de Juazeiro do Norte, mas acabei optando pelo Vila Real, também cearense, o qual apresentarei melhor na sequência. Estarei utilizando o Brasil Mundi UP, iniciando a jornada na temporada 2025.

O Vila Real Futebol Clube é o time mais jovem do futebol alencarino, tendo sido fundado em maio deste ano, na cidade de Sobral, interior do Estado. O time manda seus jogos no Estádio Municipal Plácido Aderaldo Castelo, o tradicional Estádio do Junco, onde passou a dividir espaço com o seu agora rival local Guarany de Sobral. O primeiro clássico entre as equipes foi disputado em 5 de julho de 2025, data do aniversário da cidade, e terminou empatado em 1 a 1.

O Vila Real surgiu a partir da aquisição do Centro Esportivo União por empresários e investidores locais. O nome do clube foi escolhido em alusão ao antigo título de Sobral de "Vila Distinta e Real", e o escudo traz um cavaleiro, datas simbólicas (1773 e 2025) e a imagem do Arco de Nossa Senhora de Fátima.

O projeto prevê um investimento inicial de aproximadamente R$ 6 milhões por ano, com metas claras de ascensão à elite do Campeonato Cearense até 2027. O clube inicia a sua existência disputando a 3ª Divisão do Campeonato Cearense. O Vila Real Futebol Clube chega com a proposta de valorizar talentos locais, fortalecer o esporte regional e construir uma trajetória sólida e transformadora no futebol cearense.

Como o próprio nome do save sugere, “Sertão de Ouro” nasce com um objetivo bem claro, que é construir uma equipe vencedora baseada em jogadores oriundos do Nordeste brasileiro, aliada ao desenvolvimento de atletas formados nas categorias de base do próprio clube.

Como exceção, e para adicionar um tempero especial ao desafio ao longo do save, será permitido, de forma pontual e criteriosa, a contratação de jogadores que, mesmo não sendo nordestinos de origem, tenham construído uma passagem relevante em clubes tradicionais da região. Enquadram-se nesse perfil equipes como Ceará, Fortaleza, Sport, Náutico, Santa Cruz, Bahia, Vitória, CRB, CSA e Sampaio Corrêa.

Como um novo clube, surgido no interior do Ceará, alguns objetivos passam a ser um sonho de qualquer torcedor. No entanto, tentaremos ir ainda mais longe do que apenas os torneios usuais que geralmente fazem parte da realidade de um clube nordestino:

• Ser o primeiro clube do interior a conquistar o Campeonato Cearense;
• Ser o primeiro clube do interior a conquistar a Copa do Nordeste;
• Ser o primeiro clube cearense a conquistar a Copa do Brasil;
• Ser o primeiro clube cearense a conquistar o Brasileirão Série A;
• Ser o primeiro clube cearense a conquistar a Libertadores da América.

Se existe um jogador que conseguiu percorrer o Nordeste de ponta a ponta, deixando sua marca em diversos clubes da região, esse nome é Sérgio Alves. Um dos maiores ídolos da história do Ceará Sporting Club, onde eternizou o apelido de “Carrasco”, o ex-atacante construiu uma trajetória profundamente ligada ao futebol nordestino. Ao longo da carreira, Sérgio Alves vestiu camisas importantes da região, passando por Bahia, ABC, Ferroviário, Santa Cruz, CRB, Salgueiro e até mesmo pelo Guarany de Sobral, clube da mesma cidade do Vila Real, o que adiciona ainda mais simbolismo à narrativa deste save.

Recifense de nascimento, Sérgio Alves também tentou seguir os passos à beira do campo após encerrar a carreira como jogador. Chegou a comandar as equipes Sub-17 e feminina do Ceará, além de clubes cearenses como Ferroviário, Tiradentes e Caucaia. Em 2019, decidiu encerrar sua trajetória como treinador, mas não seria nada difícil imaginá-lo assumindo o comando de um projeto como o do Vila Real, carregando consigo identidade regional, experiência e uma história que dialoga diretamente com a proposta do save.

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• Campeonato Cearense Série C: A iniciar

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Vazio.

[Cadete213]

Objetivos interessantes. Boa sorte. Acompanhando.

[Nismo]

Bom retorno e boa sorte Feitosa!

[Tsuru]

Eu lembro da versão anterior desse save, acho que você inclusive concluiu a história, não foi?

Muito bom vê-lo de volta, a área precisa de histórias como as suas e de contadores como você. Seja bem vindo de volta e vida longa ao save do Vozão!

[mfeitosa]

AVISO

Pessoal, como ainda não havia iniciado o save pra valer aqui, optei por arriscar o meu primeiro save de verdade no FM 2026. Tenho muitas críticas sobre essa versão, principalmente no que diz respeito à interface, mas entendo que existe um trabalho pesado em andamento para melhorá-lo. 

E, aproveitando essa mudança de versão do FM, aproveitei para mudar a proposta do save também, porém, ainda permanecendo dentro do futebol cearense. Mais detalhes estão no post inicial. Valeu!

21 horas atrás, Cadete213 disse:

Objetivos interessantes. Boa sorte. Acompanhando.

Muito obrigado, Cadete!

21 horas atrás, Nismo disse:

Bom retorno e boa sorte Feitosa!

Valeu, Nismo!

6 horas atrás, Tsuru disse:

Eu lembro da versão anterior desse save, acho que você inclusive concluiu a história, não foi?

Muito bom vê-lo de volta, a área precisa de histórias como as suas e de contadores como você. Seja bem vindo de volta e vida longa ao save do Vozão!

Exatamente, eu concluí sim. Foi um save bem louco, com o Martinuccio sendo o cara da final do mundial contra o Real Madrid. hahaha!

Valeu, Tsuru! Sei que a versão FM26 possa ter dado um baque pesado em tudo que ronda a franquia, mas torço para que mais contadores retornem para cá.

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Recém-fundado, o Vila Real inicia o save com a menor reputação possível, sendo considerado pelo jogo ainda um clube desconhecido. O elenco principal surpreendentemente conta com 15 jogadores, todos atletas reais (não newgens), além de uma primeira fornada de jovens nas categorias de base, resultado da opção de adicionar jogadores aos times no início do save. Fora das quatro linhas, o cenário é modesto. O clube apresenta condições corporativas básicas, além de más estruturas de treino e formação, o que impõe desafios adicionais ao desenvolvimento de atletas e à evolução do projeto no curto prazo.

Em contrapartida, a equipe técnica é bem completa, ainda que composta quase integralmente por profissionais gerados pelo próprio jogo, com exceção ao adjunto Ramon Soares, que surge como o principal nome de referência na comissão técnica neste início de jornada.

Financeiramente, o cenário está longe de ser animador. Embora, na vida real, o clube trabalhe com um investimento estimado em R$ 6 milhões por ano, dentro do jogo a realidade é bem diferente. O Vila Real inicia sua trajetória com apenas R$ 221 em caixa, valor que não seria suficiente sequer para pagar uma refeição para o elenco. Em contraste, a folha salarial já nasce elevada, fixada em R$ 324 mil, estando inclusive ligeiramente acima do limite estabelecido.

A projeção financeira é catastrófica, colocando o clube desde o primeiro dia em uma situação de risco. Diante desse cenário, o caminho é praticamente único. Será necessário enxugar a folha salarial ao máximo e, sobretudo, buscar acessos esportivos, alcançando divisões onde os incentivos financeiros e premiações sejam capazes de, ao menos, começar a equilibrar essa balança. 

Embora o clube apareça no jogo com o status de Brasileirão Pré-Regional, a realidade é ainda mais modesta. Nesta primeira temporada, o Vila Real terá pela frente apenas uma competição oficial: a Série C do Campeonato Cearense, disputada entre os meses de junho e julho. Em outras palavras, a temporada 2025 se resume a pouco mais de um mês de atividade, um retrato fiel da realidade vivida por inúmeros clubes de pequeno porte no futebol brasileiro.

O calendário enxuto fica ainda mais evidente com a ausência do clube na Copa Fares Lopes, a copa estadual do Ceará, o que limita drasticamente tanto a visibilidade quanto as possibilidades de receita ao longo do ano.

Mesmo assim, e apesar de se tratar da primeira competição oficial da história do clube, a diretoria estabelece como objetivo mínimo alcançar as semifinais da 3ª Divisão Cearense, uma meta que considero plenamente alcançável dentro do contexto atual. Ainda assim, a leitura do cenário vai além. Por uma questão de sobrevivência, não há espaço para pensar em algo menor do que o acesso já nesta temporada.

O elenco do Vila Real é, surpreendentemente, bem qualificado, apesar de apresentar um perfil claramente veterano. Nomes como o goleiro Fernando Henrique (41 anos), que viveu seu auge em clubes como Fluminense e Ceará, e o atacante Marcelo Toscano (39 anos), que construiu carreira por clubes como América-MG, Paraná, Vitória de Guimarães e Jeju United, chamam atenção não apenas pela idade avançada, mas por ainda manterem um ótimo nível técnico.

Do ponto de vista esportivo, seria perfeitamente possível disputar a temporada com relativa tranquilidade utilizando apenas os 17 jogadores atualmente no elenco, recorrendo às categorias de base apenas em situações emergenciais. O problema, no entanto, é que temos um elenco caro demais para a realidade financeira do clube.

Curiosamente, o grupo se encaixa quase integralmente nas diretrizes do save, já que a maioria dos atletas é nordestina. Entre os que fogem desse perfil, destaca-se o próprio Fernando Henrique, cuja passagem relevante pelo Ceará o torna uma exceção plenamente justificável dentro da proposta. Fora ele, apenas o carioca Anderson e os mineiros Ian Augusto e Marcelo Toscano não se enquadram nessa regra, algo perfeitamente aceitável para uma primeira temporada de transição.

Ainda assim, é impossível ignorar os altos salários praticados no elenco. Vários jogadores recebem valores superiores a R$ 20 mil mensais, com destaque negativo para o lateral-direito Watson, cujo salário chega a R$ 50 mil, um número completamente fora da realidade financeira do clube. Diante desse cenário, a estratégia passa a ser a redução imediata da folha salarial. A ideia será tentar me desfazer da maioria desses contratos, ao mesmo tempo em que buscarei, sem qualquer pressa ou afobação, jogadores com salários muito mais modestos para a composição do elenco.

Com a abertura da primeira janela de transferências do Pré-Regional, decorrida entre janeiro e março, chegou o momento de tentar desafogar a folha salarial do Vila Real. No entanto, a realidade do mercado se mostrou dura. Não foi possível negociar nenhum jogador, da mesma forma que também se revelou inviável trazer qualquer reforço para o elenco nesse período. Nenhum jogador do Vila Real sequer chegou a interessar outras equipes.

Curiosamente, o jogo indica que o Vila Real teria três negócios concluídos durante a janela. Contudo, isso não corresponde à realidade. Nenhuma movimentação foi efetivamente realizada, e o elenco permanece exatamente o mesmo do início do save.