Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

João Bellini – Salve a Raposa, bicho papão!


Posts Recomendados

Postado (editado)
Spoiler

Olá, amigos! Há alguns anos conheci o fórum em OFF e quase trouxe um desafio cá, mas acabei ficando muito tempo sem jogar FM. Agora, após anos de hiato, resolvi adquirir o FM12 – uma das últimas versões que tive a oportunidade de jogar –, e decidi compartilhar a minha história de retorno com vocês! Escolhi o Campinense, pois sou fã do futebol do nordestino, e o script do save mistura um misto entre a minha história pessoal e ficção. Espero que seja um save longo, atrativo e sobretudo interativo. 🥳 Desde já, não sou tão bom de gráficos ou estórias, então focarei na gestão e no contexto do propósito desse desafio: levar o futebol da Paraíba onde ele jamais esteve, bem como o futebol nordestino, e sobretudo elevar a força do "maior do interior do Nordeste" ao topo do Brasil.

 

 

spacer.png

 

PRÓLOGO: RAÍZES, SERTÃO E FUTEBOL

Meu nome é João Bellini. Nasci em São Paulo, mas parte da minha história sempre esteve enraizada na Paraíba, em Campina Grande, cidade da minha família e berço de minha paixão pelo futebol. Cresci dividindo minha vida entre a agitação da capital paulista e o calor humano do Nordeste. Entre essas duas realidades, aprendi cedo que o futebol não é apenas um esporte: é memória, identidade, emoção e vínculo familiar. Cada visita a Campina me lembrava da força das minhas raízes, dos campos onde meus parentes jogavam por diversão, da paixão que se respirava nas ruas e nos corações da cidade.

Na adolescência, muitos esperavam que eu seguisse o caminho natural de um jovem apaixonado: tentar ser jogador. Mas minha trajetória seria diferente. Descobri que minha vocação estava na observação, no estudo e na análise profunda do jogo. Não seria nos gramados que eu faria história, mas nos bastidores, transformando dados, relatórios e estratégias em ferramentas capazes de guiar outros ao sucesso. Assim, decidi seguir a carreira de analista de desempenho, onde cada vídeo assistido, cada planilha preenchida e cada detalhe observado se tornava uma lição de paciência, disciplina e amor pelo futebol.

Aos 20 anos, meu nome começou a aparecer nas listas semanais de acompanhamento de clubes. Era jovem, ambicioso, cheio de vontade de aprender e determinado a transformar cada oportunidade em experiência. Cada relatório, cada observação de partida, cada estudo tático me aproximava daquilo que eu realmente queria: liderar um grupo, orientar jogadores, fazer o jogo acontecer dentro do campo de forma inteligente e apaixonada.

O passo seguinte veio naturalmente. Entrei na universidade, adquiri especialização na ciência desportiva, e as portas se abriram para mim, claro, em Campina Grande. Trabalhando com jovens, assumi as diversas faixas etárias nas categorias de base, ensinando talento, disciplina e visão tática. Cada vitória com os garotos, cada desafio superado e cada evolução de um jogador era também minha própria evolução. Descobri que liderar não é apenas comandar, mas inspirar, ouvir e construir confiança. Meu vínculo com os atletas e com o futebol se tornava mais forte a cada treino.

 

spacer.png

 

E então, aos 33 anos, finalmente, surgiu a oportunidade que mudaria minha vida: o Campinense, a Raposa. Assumir o time principal era mais do que uma promoção; era a realização de um sonho que começou em minha infância, entre São Paulo e Campina Grande, e se fortaleceu nos anos de estudo e dedicação. Cada parede do estádio Amigão parecia sussurrar histórias de glórias e desafios, cada assento da torcida lembrava que eu agora fazia parte de algo maior: a história viva de um clube que respira futebol em cada batida de seu coração.

Ao chegar ao Campinense, senti a intensidade da responsabilidade e a força da paixão que move o clube. Estava pronto para transformar conhecimento em ação, estudo em estratégia e dedicação em liderança. Minhas raízes, minha juventude e minha experiência agora se uniam para escrever um novo capítulo, lado a lado com a Raposa, com coragem, determinação e paixão.

Esta é a história de um jovem que não vestiu a camisa como jogador, mas encontrou seu caminho no estudo, na análise e na liderança; um jovem dividido entre São Paulo e Campina Grande, moldado por família, raízes e amor ao futebol, pronto para provar que a paixão, quando aliada à inteligência, transforma sonhos em conquistas. E assim começa a jornada de João Bellini no Campinense, onde cada passo será um capítulo, cada partida um verso, e cada conquista uma página na epopeia da Raposa.

 

CAMPINENSE CLUBE

spacer.png

O Campinense Clube nasceu em 12 de abril de 1915, em Campina Grande (Paraíba), inicialmente como uma agremiação social voltada à elite local, com foco em festas, bailes e eventos culturais. O clube não nasceu com fins esportivos, e durante várias décadas essa foi sua identidade principal — um ponto de encontro da sociedade campinense. Mas, a partir dos anos 1950, os sócios começaram a desejar que o Campinense tivesse uma equipe de futebol profissional, para rivalizar com os times de João Pessoa e outras cidades do estado.

 

O ÍNICIO NO FUTEBOL (1950-1960)

Em 1954, o Campinense montou oficialmente seu primeiro time de futebol, adotando as cores vermelho e preto, e começou a disputar partidas amistosas e torneios locais. Logo a torcida cresceu, impulsionada pelo orgulho regional e pela rivalidade com os times da capital — especialmente o Botafogo-PB e, posteriormente, o Treze, seu vizinho e arquirrival.

O Estádio Renatão (Centro de Treinamento) tornou-se a base do clube, e o Estádio Governador Ernani Sátyro, o Amigão, seria mais tarde o palco principal de suas glórias.


---

A ERA DE OURO (1960-1970)

O Campinense viveu seu auge nos anos 1960, quando dominou o futebol paraibano.

🏆 Hexacampeonato Paraibano (1960–1965) – O clube conquistou seis títulos estaduais consecutivos, um feito histórico que o consolidou como potência regional.

O elenco dessa fase é lembrado como “a Raposa de Ouro”, com jogadores lendários como Pedrinho Cangula, Pé-de-Valsa, Zé Preá e Arago. Em 1961, o Campinense disputou o Campeonato Nordestino de Clubes (Taça Norte-Nordeste) e foi campeão, derrotando o Bahia na final — um feito que projetou o nome do clube além das fronteiras da Paraíba.


---

CONSOLIDAÇÃO E RIVALIDADE (1970-1990)

spacer.png

Com o crescimento do futebol nordestino e a construção do Amigão (inaugurado em 1975), o Campinense se consolidou como um dos clubes mais estruturados da região. A rivalidade com o Treze se tornou uma das mais intensas do Nordeste, dividindo Campina Grande em dois lados:

• A Raposa Rubro-Negra (Campinense) •

• O Galo da Borborema (Treze) •

🔢 Total de jogos: 381

🦊 Vitórias do Campinense: 99

🐓 Vitórias do Treze: 133

🤝 Empates: 149

(será atualizado conforme andamento do save)

Os clássicos Campinense x Treze, conhecidos como “Clássico dos Maiorais”, passaram a ser símbolos do futebol paraibano. Durante esse período, o Campinense manteve boas campanhas regionais, mas enfrentou também crises financeiras e oscilações esportivas. Ainda assim, permaneceu como um dos grandes do estado. O Clássico dos Maiorais é o maior confronto do futebol paraibano, disputado entre Campinense Clube e Treze Futebol Clube, ambos de Campina Grande. A rivalidade nasceu em 1955, quando o Campinense entrou no futebol profissional. Desde então, o duelo divide a cidade entre dois símbolos opostos:

🦊 A Raposa (Campinense) – associada à astúcia e à elegância;

🐓 O Galo (Treze) – símbolo de garra e orgulho popular.

Durante os anos 1960, o Campinense viveu seu auge com seis títulos seguidos, enquanto o Treze cresceu nas décadas seguintes, equilibrando o confronto. O Estádio Amigão, inaugurado em 1975, virou o palco histórico do clássico, que costuma parar Campina Grande e lotar arquibancadas. Hoje, o duelo segue como expressão máxima da identidade campinense, misturando paixão, rivalidade e tradição — mais do que um jogo, uma disputa pela alma da cidade.

 


---

ANOS 2000: RENASCIMENTO E CONQUISTAS

Nos anos 2000, o Campinense retomou sua força, conquistando títulos estaduais e voltando a competir em nível nacional:

🏆 Campeonato Paraibano: 2004, 2008, 2012, 2015, 2016, 2022

Participações regulares na Copa do Nordeste, Copa do Brasil e oscilações entre Série D e Série C reforçaram o prestígio do time, ou pelo menos a consistência entre os times que disputam competições a nível nacional com regularidade.

---

IDENTIDADE E CULTURA

O apelido “Raposa” simboliza astúcia e inteligência, atributos que os torcedores associam à forma de jogar do time e à paixão de sua torcida. As cores vermelho e preto representam garra, força e tradição. A torcida campinense é conhecida pelo orgulho localista, expressando o sentimento de Campina Grande como um polo cultural e econômico independente da capital — o Campinense sempre foi, de certa forma, um símbolo do orgulho interiorano da Paraíba.


---

ATUALIDADE (2002-2012)

Nos últimos anos, o Campinense oscilou entre as Séries C e D do Brasileirão, enfrentando dificuldades financeiras, mas mantendo uma base fiel de torcedores. O clube tenta reestruturar sua gestão e modernizar sua infraestrutura, apostando em categorias de base e em novos projetos para retomar o protagonismo no cenário nordestino.

 

 

• DADOS •

— FM 2012, 15.0.2

— Ligas carregadas: Argentina, Brasil, Uruguai, Chile e Colômbia

— Experiência anterior: Amador

 

• OBJETIVOS •

— Levar o Campinense para a Série A [×]

— Se tornar ídolo imortal do Campinense [×]

— Ser o primeiro time paraíbano campeão da Série A [×]

— Ser o primeiro time nordestino campeão continental [×]

— Chegar até a seleção brasileira [×]

— Ser o treinador brasileiro mais vitorioso no ranking do FM [×]

— Subir para a Série A até o final do ano centenário (2015) [×]

(...)

 

• ÍNDICE •

1. Prólogo

2. (...)

 

Seguimos!

Editado por DefensaIzquierdo
  • DefensaIzquierdo mudou o título para João Bellini – Salve a Raposa, bicho papão!
Postado

Boa sorte.

Postado

Será interessante ver uma jogatina com um fm mais antigo. Boa Sorte pro campinense.

Participe da Conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Cadastre-se Agora para publicar com Sua Conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emoticons são permitidos.

×   Seu link foi incorporado automaticamente.   Exibir como um link em vez disso

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar Editor

×   Você não pode colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...