ouro - sdm Braintree Town F.C. | Pesadelo da cidade de Liverpool | At: 11/11

8 de Setembro

Um dos melhores esquemas defensivos para mim é 4-1-4-1, ele funciona muito bem com as tarefas e funções adequadas.

Talvez valha a pena o teste para a Premier. A propósito, conseguiu reforços de boa qualidade, gostei das mudanças.

8 de Setembro

É, quando o FM quer te f*der ele não beija antes. Já botou logo a dupla de Manchester pelo caminho e levou duas pancadas.

Ao menos a vitória sobre o Swansea tirou um pouco a pressão por pontuar logo e a diretoria compreende que essa temporada é tentar a sobrevivência.

Boa sorte para a continuação.

9 de Setembro

Torcendo pro JJ deixar de insistir nesse 4-2-4 e fazer o básico, fechar a casinha pra conseguir fazer uma boa Premier League.

No mais, gostei dos reforços, da maneira que pôde. Não conseguiu nenhuma parceria com algum outra clube mãe? Talvez ajudasse.

O elenco deu uma encorpada, realmente faltou mais peças de reposição para o ataque, isso pode prejudicar o Braintree quando precisar de fôlego novo pra manter o setor ofensivo funcionando.

Por enquanto o resultado na tabela não é motivo pra se desesperar. A disputa do clube será essa mesma. É tentar somar o máximo de pontos pra chegar aos 40. E principalmente vencer dos adversários diretos. Vamos pra cima!

Mas te falar, sua folha salarial perto dos outros clube chega a ser ridícula kkkk vai ter que superar todos os prognósticos dos críticos com tão pouco recurso.

Boa Sorte.

15 de Setembro

Em 08/09/2025 em 16:27, Johann Duwe disse:

Um dos melhores esquemas defensivos para mim é 4-1-4-1, ele funciona muito bem com as tarefas e funções adequadas.

Talvez valha a pena o teste para a Premier. A propósito, conseguiu reforços de boa qualidade, gostei das mudanças.

Acabou que já avancei no jogo com o 3-4-3 e na medida do possível melhorou o time defensivamente. Mas realmente o 4-1-4-1 seria uma boa opção por poder encaixar mais dos jogadores que tenho nas posições - todos os pontas podem jogar de meia-lateral e inclusive o Dolner e o McLean poderiam ser boas opções como MC com mais liberdade.

De qualquer forma, o 4-2-4 não tinha como continuar por enquanto e senti que algo como um 4-4-2 não seria o suficiente para cobrir os problemas defensivos. O esquema de 3 zagueiros também tem um atrativo a mais, porque nunca testei muito no FM.

Valeu Johann!

Em 08/09/2025 em 17:57, Nismo disse:

É, quando o FM quer te f*der ele não beija antes. Já botou logo a dupla de Manchester pelo caminho e levou duas pancadas.

Ao menos a vitória sobre o Swansea tirou um pouco a pressão por pontuar logo e a diretoria compreende que essa temporada é tentar a sobrevivência.

Boa sorte para a continuação.

Pelo menos essas pedradas já serviram para nós trazer para a realidade e ver que não vai ter chance de usar o 4-2-4 como solução para tudo.

O jogo que deu para vencer, vencemos - não que tenha sido uma vitória daquelas merecidas, mas 3 pontos são 3 pontos sempre. O que não podemos é perder pontos quando for possível levar algum, como nessa partida com o Bournemouth.

Valeu, Nismo!

Em 09/09/2025 em 08:11, MitoMitológico disse:

Torcendo pro JJ deixar de insistir nesse 4-2-4 e fazer o básico, fechar a casinha pra conseguir fazer uma boa Premier League.

No mais, gostei dos reforços, da maneira que pôde. Não conseguiu nenhuma parceria com algum outra clube mãe? Talvez ajudasse.

O elenco deu uma encorpada, realmente faltou mais peças de reposição para o ataque, isso pode prejudicar o Braintree quando precisar de fôlego novo pra manter o setor ofensivo funcionando.

Por enquanto o resultado na tabela não é motivo pra se desesperar. A disputa do clube será essa mesma. É tentar somar o máximo de pontos pra chegar aos 40. E principalmente vencer dos adversários diretos. Vamos pra cima!

Mas te falar, sua folha salarial perto dos outros clube chega a ser ridícula kkkk vai ter que superar todos os prognósticos dos críticos com tão pouco recurso.

Boa Sorte.

Sua torcida está no caminho certo. Clube mãe seria o Braintree ser clube mãe ou o contrário? Temos dois times que podemos emprestar jogadores e outro time internacional que firmamos parceria para tentar aumentar receita de marketing, mas um time já na Premier League ter um clube mãe, acho que não existe essa possibilidade - se houver, também não me parece interessante.

Acho que reforcei bem o time, apesar do vacilo na questão das inscrições. Goleiro ótimo, boas rotações nas alas, volantes para subir o nível, pontas idem, praticamente um time inteiro novo. Mesmo assim, ficou essa questão no ataque - que agora pode virar ao contrário, passando a ter peças demais na posição para jogar com só 1 homem de referência, visto que nenhum atacante faz outra posição.

Por enquanto não tem lugar para desespero mesmo, ao menos levamos 3 pontos onde dava e já era esperado perder para os grandes ou para os médios fora de casa. O essencial será vencer ou empatar os confrontos diretos e torcer para a pontuação do pelotão de baixo não subir muito.

Essa questão salarial é complicada, até agora sempre tivemos folhas muito abaixo dos demais - essa diferença de 12 vezes acho que já foi de umas 25 -, mas em questão de qualidade... Nunca houve um abismo tão grande, e não falo nem pelos City e Liverpool da vida, até os times que lutam pra não cair tem caras no banco melhores que os melhores do Braintree. Vamos fazer o que dá.

Valeu MM!

15 de Setembro

Adaptação e oscilação

Com elenco reformulado, entramos na Premier League com nossos sonhos e esperanças e logo de cara levamos alguns choques de realidade. Apesar de estarmos dentro da zona de rebaixamento momentaneamente, ainda é muito cedo para cravar que estaremos no fundo da tabela de cabo a rabo da disputa - e com certeza trabalhamos bastante no restante do ano de 2036 para ter a melhor condição possível de alcançar o objetivo da permanência, começando por uma já antecipada mudança na formação tática do time.

Não é fácil mudar quando algo já está tão enraizado no dia-a-dia que praticamente faz parte da sua identidade. Quando pisou pela primeira vez no antigo Cressing Road, no meio do ano de 2022, JJ não tinha grandes convicções sobre uma forma única de se jogar futebol. A primeira temporada seguiu uma abordagem bem pragmática: temos ótimos atacantes e pontas, temos bons zagueiros, falta qualidade no restante do elenco. Algumas contratações vieram, mas ali já estava esboçada a formação que poderia tirar o melhor dos jogadores à sua disposição, um despretensioso 4-2-4.

O resto, como dizem, é história: o 4-2-4 foi a alma do Braintree dali em diante, jogadores chegavam e saiam sempre tendo em mente o encaixe na formação, mesmo quando o nível da competição mudou, era o estilo de jogo que se adaptava - ora mais defensivo, ora avançando como uma avalanche pelos lados do campo; ora recuado buscando por uma bola para os atacantes disputarem na raça, ora pressionando alto para afobar as defesas. Podia um ou outro jogador avançar ou recuar mais no campo, gerar assimetrias, nada que descaracterizasse realmente aquela marca, mesmo com tudo isso, a formação se mantinha. O Braintree joga num 4-2-4.

Só após a chegada ao topo da pirâmide do futebol inglês, a Premier League, isso finalmente mudou. Chegou a hora de se adaptar!

A ideia de jogo nunca passou por uma convicção engessada: nem de forma, estilo, característica e nem de formação. Com 5 partidas disputadas, ficou claro a necessidade de reforçar a defesa da equipe - o que poderia, claro, ser feito dentro dos limites da formação já cristalizada no DNA do time -, e dessa vez Jack Jackson largou a comodidade de lado em prol do objetivo maior. Sai um atacante, entra mais um zagueiro. É óbvio que o futebol não funciona assim, tão preto no branco, uma formação com um defensor no lugar de um atacante pode até tornar um time muito mais ousado ofensivamente, isso a vida real mostra todo dia, mas é inegável que, nesse caso, é uma mudança com muito significado.

A escolha da nova formação também foi pautada nas necessidades e capacidades do elenco do The Iron, assim como no conhecimento empírico ao longo dessas temporadas. A escolha por um 3-4-3 foi até bem direta: encaixa no elenco, que tem bons pontas, laterais equilibrados que podem jogar nas alas e volantes que podem oferecer tanto defensivamente, quanto ofensivamente. Abrir mão de um atacante é complicado para um time que marca tão poucos gols, mas a verdade é que a dupla de ataque não oferecia muito no contexto de precisar jogar bem mais retrancado - não ofereciam muito incômodo aos defensores adversários saírem jogando, pois isso abre uma cratera no meio do campo, também não funcionavam como desafogo ao recuperarmos a bola, pois muitas vezes era preciso recuar a bola antes de progredir devido ao nível técnico dos nosso jogadores e da pressão adversária sobre eles e assim dificilmente conseguimos criar vantagem numérica nas transições. Com as mexidas, o desenho inicial ficou assim:

O porquê mudar já está muito claro, agora vamos entender o "como". O conceito não é algo diferente nem revolucionário, basicamente usamos as mesmas ideias - e as mesmas funções - da formação com dois atacantes, mas agora buscando marcar em bloco mais baixo, atraindo o adversário e buscando opções para sair em velocidade no contra-ataque ao recuperar a bola sempre que possível. Sem a bola deve funcionar como uma linha de 5 e uma linha de 4, com o atacante mais à frente se desdobrando para atrapalhar um pouco a construção e aguardando o momento para disparar pro ataque. O zagueiro central funciona como a "sobra", cobrindo principalmente a subida do zagueiro pela direita, que pressiona quando o SV é ultrapassado, mas também fica atento às enfiadas de bola que normalmente entrariam entre os dois zagueiros.

O restante das funções são bem intuitivas, um Extremo-Atacar para partir em disparada e cruzar ou invadir a área, um SV-Atacar para carregar a bola para o ataque e funcionar como elemento surpresa, o CJA para preencher mais o meio em ataques mais cadenciados e o Ala Completo tendo mais liberdade para jogar junto do ponta ou ultrapassar e chegar à linha de fundo. Para completar, talvez seja um exagero uma função tão defensiva como o Trinco, mas Tyler é muito bom nesse papel e além disso ainda fiz uma promessa na renovação que o colocaria para jogar assim, então é o jeito.

Setembro - Esperança

- Newcastle United (C) - 1x0

Primeira partida testando o 3-4-3 e, bem, se a ideia era impedir o adversário de criar chances, começamos muito bem - no 1T inteiro o Newcastle só finalizou 4 vezes, todas para fora. No 2T o caldo engrossou, Brynn teve que fazer boas defesas em chutes de longe e nossa única chance havia sido em uma segunda bola após escanteio, até que, após brigar pela bola no ataque algumas vezes, ela sobrou para Johnson na intermediária. O elemento surpresa do meio-campo, Lawrence, apareceu na área: marcação atrasada, dominou e soltou o pé no canto do goleiro, que não conseguiu reagir. Gol do Braintree aos 29', gol da vitória!

A retranca funcionou e garantimos 3 pontos importantíssimos para o decorrer da temporada, contra o então vice-líder que tinha 100% de aproveitamento.

- Brighton & Hove Albion (F) - 0x0

Lanterna sem pontuar e com um gol marcado, o time treinado por Marcelo Brozovic é o típico adversário para perdermos. Fui no 4-2-4 mesmo buscando explorar a fragilidade ofensiva do Brighton, começamos muito bem o jogo, criando boas chances, principalmente para Talbot, que não estava em bom dia. O adversário só teve uma chance no 1T, mas a melhor da etapa - finalizada para fora. No 2T o Brighton cresceu, as nossas únicas chances foram novamente perdidas por Talbot e ainda tivemos McGregor saindo lesionado no fim dos acréscimos.

- Norwich City (C)

Resolvi tentar ir novamente na formação tradicional e apesar de não ter uma superioridade visível, o Norwich controlou o jogo e conseguiu o gol aos 16' em passe em profundidade. Para a segunda etapa tentei soltar um pouco mais a equipe, começamos a ameaçar e aos 31' empatamos em um escanteio com Hughes, de cabeça. Aos 45', veio o momento do jogo: após virada de jogo ruim, perdemos a bola e o adversário saiu livre pelo lado esquerdo, entrou na área, mas foi cortado por um carrinho de Harris - esperei o apito do juiz que não veio, nada de pênalti -, a bola ficou conosco, McGregor foi lançado na intermediária, viu a corrida de Talbot em direção ao corredor direito e tocou. Talbot na linha da área pela direita, puxou para a linha de fundo e cruzou. No meio de 5 jogadores de amarelo dentro da grande área, a bola achou justamente o único de laranja, o estreante Lee, que entrou no meio do 2T ainda completamente sem ritmo de jogo... batida firme de primeira, quem tem estrela só precisa estar em campo. Gol. Virada maravilhosa nos acréscimos, 2x1 com Lee o herói do jogo.

Um mês muito positivo, vencendo o fortíssimo Newcastle e o provável candidato ao rebaixamento Norwich, e empatando fora (ainda que tenha sido o primeiro ponto do Brighton no campeonato). A folga na tabela que os 7 pontos somados nos dão é importantíssima, e para mim o principal nome dessa sequência é o nosso maestro Lawrence Lansdowne, que não só fez o de sempre, levando a bola ao ataque e ditando o ritmo de jogo, como ainda marcou o gol da vitória na partida mais difícil, fechando setembro com média 7,23.

O mês quase perfeito rendeu o 3º lugar no prêmio de Treinador do Mês para nosso JJ.

Outubro - Gol não falta

- Arsenal (F) - 1x4

O time de Zinedine Zidane é muito forte, e amassou nosso 3-4-3, abrindo o placar aos 20' após Saka conferir o rebote em pênalti defendido por Brynn. O segundo gol também envolveu Saka e um rebote, mas foi numa cobrança de falta do inglês que acertou a trave e sobrou viva na pequena área. Para variar, Talbot perdeu uma chance cara a cara e fomos punidos no fim do 1T em falha de interceptação de Lloyd. Tentei ainda mudanças no intervalo e tivemos uma pontinha de esperança quando Jacobs diminuiu, mas Joseph foi expulso aos 15' do 2T e acabou com o sonho. Ao menos levamos só mais um até o fim da partida. Mesmo levando 4 gols, Brynn entrou na seleção da semana por essa partida.

Uma lesão que vai tirar o zagueiro Hughes de campo por um mês, ocorrida antes da partida seguinte, intensificou a preocupação com uma possível crise no DM do Braintree, bastante desfalcado principalmente na defesa.

- Derby County (C) - 2x1

Tyler inaugurou o placar aos 5' em escanteio e ainda aos 8' Lawrence deu grande enfiada de bola para Lee ampliar. Controlamos o jogo e tudo parecia certo, apesar de 4 cartões amarelos pro nosso lado, mas nos acréscimos o adversário diminuiu em chute de rara felicidade de bem longe. Troquei três amarelados no intervalo para me resguardar e recuamos um pouco, mantendo a solidez defensiva e sem levar sustos até o apito final.

- Everton (F)

Talbot já começou perdendo gol aos 2', Tyler acertou o travessão em chute de longe, mas Brynn também trabalhou e fez duas defesas fundamentais no 1T. No 2T, abriu a porteira: abrimos o placar aos 7' com a manjada cobrança de escanteio para Lloyd no primeiro pau, aos 19' conseguimos sair jogando muito bem após recuperar na defesa e Lawrence colocou lá dentro num belo chute da meia-lua, em mais uma bola parada o adversário cortou mal e a bola sobrando limpa para Lee só empurrar. Com 3x0 no placar, recuei o time e esperava o fim, só que o Everton tinha outros planos: pressionando muito, finalmente venceram Brynn em rebote aos 38', mas McLean botou panos quentes ao acertar um chute de fora da área no ângulo contrário. Ainda sofremos mais um aos 44', mas a vitória já era nossa: 4x2 fora de casa, jogaço!

Apesar de sofrer com desfalques após a derrota dura por 4 gols contra o Arsenal no início do mês, outubro acabou sendo muito positivo. Para um time com tanta dificuldade em colocar a bola na rede, 7 gols marcados em 3 jogos é o paraíso e o ataque foi peça-chave para garantir 6 pontos fundamentais - incluindo vitória sobre adversário direto, que nos fizeram alcançar 16 pontos e nos jogaram para o alto na tabela. Com só 11 partidas disputadas, já estamos bem perto de alcançar a meta inicial de 20 pontos no 1º turno, faltando apenas 4 pontos em 8 jogos.

Quanto ao destaque da equipe em outubro, Aidan Lee está ganhando seu espaço com o treinador. Quando esteve em campo foi decisivo, marcando gol nas duas vitórias de outubro e já se tornando o artilheiro da equipe no ano com 3 tentos.

Novembro - Realidade

- Tottenham (C) - 0x0

Os Spurs ameaçavam bastante, principalmente com Endrick, mas conseguimos nos segurar durante o 1T. Aos 15' da segunda etapa mudei na frente colocando Jacobs e Talbot, e a combinação dos dois nos deu nossa melhor chance no jogo no minuto seguinte, com defesa do goleiro no chute e no rebote, mas o jogo esfriou e terminou mesmo sem gols - ótimo resultado para nós.

- Aston Villa (F) - 0x3

Brown abriu o marcador para o Villa em uma cobrança de falta perfeita, mas tiveram um jogador expulso aos 22', sem que isso tenha significado uma melhora nossa. Pro 2T voltei com o 4-2-4 para explorar a vantagem, mas... levamos o segundo gol em um contragolpe no primeiro minuto de bola rolando, e advinhem? Levamos outro, aos 23'. V E R G O N H O S O.

- Watford (C) - 1x2

Em 5' teve chance no um-contra-um perdida pelo Watford e bola na trave em escanteio nosso, mas o jogo caiu de ritmo e só teve gol no 1T porque o Watford guardou falta na risca da área nos acréscimos. Lloyd nos salvou mais uma vez, empatando de cabeça em escanteio, só que levamos o gol apenas 5 minutos depois e não conseguimos voltar ao jogo.

- Southampton (F) - 0x1

Sem muita esperança fomos ao St. Mary's Stadium, levamos um gol aos 16' que nos desestabilizou e tivemos sorte de sair apenas com um atrás ao intervalo. Começamos a ameaçar um pouco na segunda metade, chegamos a ser melhores, mas não soubemos buscar o empate.

Apesar da virada extremamente negativa nos resultados em comparação ao mês passado, posso dizer que temos coisas positivas para olhar: uma é que conseguimos um empate contra o Tottenham, a outra é que a gordura acumulada no bimestre anterior garantiu um certo conforto na tabela, na 13ª posição e mantendo uma vantagem de 9 pontos para o Z3.

Incrível que num mês com 1 ponto em 4 jogos ainda dê para premiar alguém por desempenho, mas sim, temos um Jogador do Mês: Mark Tyler, sempre constante e muitas vezes esquecido, nosso volante foi o único jogador que não mereceu uma coça - e olha que teve média de só 6,92 em novembro.

Dezembro - Tá ruim, mas tá bom

- West Ham (C)

Mais um jogo complicado em casa, onde o adversário não nos deixa jogar e nos pressiona o tempo inteiro. Depois de sobreviver ao 1T, mudei um pouco a equipe para explorar mais os lados do campo e com Talbot entrando como AR-Atacar - aos 11' a aposta se pagou, com jogada pelos lados terminando em enfiada de McGregor para nosso atacante finalmente desencantar! Quando achava que estava ganho, levamos uma bola nas costas da defesa aos 45' para selar um amargo empate em 1x1.

- Liverpool (F) - 0x4

Começo de uma sequência cruel de três jogos. Apesar do alto volume de finalizações dos Reds, estava satisfeito com a equipe pois a única chance de real perigo havia sido um chute de longe que acertou a trave, mas aos 40' um cruzamento da direita achou o atacante e o desvio de Brynn na cabeçada não foi o suficiente para tirar do gol. No 2T, cruzamento do mesmo lado e outro de cabeça, um gol de falta e um chute de fora transformaram em goleada.

- Chelsea (C) - 1x2

Os azuis de Londres não estão bem na temporada, mas são um time fortíssimo. Sofremos bastante, mas também tivemos nossa grande chance no 1T com Dolner não conseguindo tirar do goleiro - no fim do 1T, fomos punidos por falhas defensivas e ficamos numa desvantagem de dois gols nos 3 minutos finais. Na primeira jogada do 2T, Tyler achou passe por elevação do circulo central para Lee bater sem deixar ela quicar, crescemos no jogo e o VAR ainda nos salvou de um gol aos 32'. Chegamos com perigo algumas vezes, igualamos o número de finalizações, mas faltou algo a mais.

Chegamos numa sequência de 7 jogos sem vencer, mas ainda com distância de 6 pontos para o Z3.

- Leeds United (C) - 1x1

Poucas chances, boa defesa de Brynn em chute de longe e basicamento foi isso o 1T. Brynn nos salvou mais uma vez no 2T, tivemos uma ou outra chance, mas levamos um contragolpe fatal aos 22' que nos tirou a felicidade... até os 46', quando recuperamos a bola e lançamos contragolpe rápido pela direita, com Kris aparecendo na área para finalizar bela enfiada de bola de Jacobs.

- Norwich City (F) - 1x1

Aqui é confronto direto. Quase levamos gol em latereio, mas Brynn estava esperto para salvar e fomos até melhores no geral na primeira etapa. O 2T trouxe um gol nosso anulado com apenas 1', fomos ao ataque e tivemos duas grandes chances incluindo cabeceio no travessão, e Talbot ainda perdeu um pênalti aos 22'. Brynn precisou fazer mais dois milagres, então o empate até ficou de bom tamanho, apesar de amargo por mais um pênalti desperdiçado.

- Chelsea (F)

Seria bom fechar 2036 sem uma sequência de 10 jogos sem vencer, mas contra o Chelsea complica. Levamos de pênalti aos 7', mas teve jogo - apesar deles jogarem bem mais. Tentei subir o time com 4 mudanças de uma vez, mas nada - e aí parti para o tudo ou nada: Jacobs, ponta, entrou como Ala Completo-Atacar pela direita, subi as linhas, e pressionamos até conseguirmos empatar, com Talbot recuperando bola no ataque e se projetando para receber, finalizar e conferir o próprio rebote, com o relógio já marcando 44'. Uma bela partida de redenção do pênalti perdido, garantindo o empate em 1x1.

Olhando sem contexto, dá para dizer que é ruim - 6 jogos e nenhuma vitória, 4 pontos de 18 -, mas consigo olhar também o copo meio-cheio: só perdemos para os gigantes e empatamos dois jogos fora, incluindo contra o Chelsea. Ainda assim, 10 jogos sem vencer é dose.

Foram 6 jogos sem vitória, então é claro que mesmo que alguém seja "destaque", não vai ser uma performance maravilhosa. Quem tem algum crédito em dezembro é Ross Talbot que finalmente parece ter reaprendido a fazer o seu trabalho - marcar gols. Após 4 meses de seca, o herói do acesso finalmente deixou sua marca e garantiu dois empates importantíssimos, incluindo um gol aos 44' para empatar com o Chelsea no Stamford Bridge.

Podia ser pior, mas olhando alguns jogos decididos por detalhe, poderia ser bem melhor também. O objetivo de ficar fora do Z3 foi alcançado com a 15ª posição na tabela, mas nossos 21 pontos conquistados se encontram à distância de apenas 4 pontos para o primeiro time na zona (que baita recuperação do Brighton, diga-se de passagem). Não teremos nenhuma tranquilidade e estaremos de olho no retrovisor, provavelmente até o fim da temporada.

Entre setembro e outubro conseguimos uma grande sequência de resultados que garantiram uma pontuação bem próxima aos 20 pontos por turno traçados como meta no início da temporada - no fechamento do turno tínhamos exatamente 19 pontos conquistados. A sequência de 10 jogos sem vencer não reflete o sentimento atual de que temos condição de garantir a permanência. Os três últimos resultados foram empates (dois conquistados na bacia das almas), as derrotas foram contra equipes do Big-6 - e sinceramente, empatamos com Tottenham e Chelsea!

No total, foram 19 gols marcados (média de 0,9 por partida) e 37 gols sofridos (média de 1,76 por partida). Em termos de atuação, ainda falta ajustar uma ou outra coisa para sermos mais regulares, mas enquanto conseguir roubar alguns pontos de times fortes e manter o bom retrospecto nos confrontos diretos, vamos estar no caminho certo. Vai ter emoção!

O que falar em um momento desses? Se um jogador pode ser tratado como destaque na temporada do Braintree até aqui, é o veteraníssimo goleiro Brynn (5 SG, 79% Def), o que considerando que o arqueiro possui a média nem um pouco invejável de 1,76 gol sofrido/jogo, diz muito sobre nosso desempenho defensivo. Nosso goleiro pegou dois pênaltis até aqui, salvou 3,67 gols esperados e é o 2º da posição que mais trabalha na Premier League com 4,7 defesas por partida.

Também importante e com alguma regularidade, nosso cérebro do meio-campo Lawrence (2G 2A) é um dos poucos nomes de linha que não decepciona, servindo bem a função de Segundo Volante e eventualmente de Regista. Coloco também nesse balaio dos principais nomes da equipe até aqui o centroavante Lee (4G), fundamental na nossa sequência boa entre setembro e outubro depois de retornar de lesão ainda na pré-temporada e jogou apenas 500 minutos até aqui. Ao que tudo indica, jogando com apenas um atacante pode ser ele o nome dos setor.

Outros nomes como nosso cão-de-guarda Tyler (1G 1A) e o homem da bola parada Barton (3A) também fazem um campeonato razoável, mas a falta de brilho coletivo apaga um pouco a regularidade deles.

O grande problema individual tem sido nas alas, com os dois nomes que vieram para ganhar titularidade, Windass e Nugent, jogando muito mal. Ainda na defesa, nossos zagueiros não tem ido tão bem - com certeza muito motivado pela quantidade de trabalho que eles tem, haja visto coisas como Lloyd liderar a liga em alívios -, mas a maior surpresa negativa é o jogador que mais tempo tem de casa e que antes era pedra fundamental da defesa: Small tem sido um problema em qualquer função da zaga, falhando demais e fazendo Harris assumir maior responsabilidade pela direita ou pelo centro.

Por fim, Talbot deveria ser nossa esperança de bola na rede. Ainda que não dê para culpar um jogador por nossas dificuldades ofensivas, o artilheiro da Championship teve suas oportunidades: de 6,77 gols esperados, marcou apenas 2 - seus 4,5 gols abaixo do esperado são a 2ª pior marca da liga. Em dezembro, parece ter reacendido a chama, mas Lee está aí pedindo passagem...

Clique aqui para ver as estatísticas detalhadas dos jogadores na Championship (sem playoffs)

Spoiler

Ataque: Minutos por Gol - 11º Lee (125,75) | xG Abaixo do Esperado - 2º Talbot (-4,50) | Assistências/90min - 16º Dolner (0,31) | Assistências Esperadas - 16º Barton (3,68) | Chances Criadas/90min - 4º Barton (1,16) | Passes-chave/90min - 3º Barton (5,23) | Passes-chave em jogo aberto/90min - 8º Barton (1,97) | Cruzamentos Certos/90min - 1º Barton (3,83), 18º Dolner (1,36) e 19º Connor (1,30) | Dribles/90min - 13º McGregor (3,78)

Defesa: Desarmes Decisivos - 6º Lloyd (8) | Desarmes Decisivos/90min - 15º Lloyd (0,44) | Pct. Desarmes Ganhos - 11º Harris (88%) | Alívios - 1º Lloyd (63) | Bloqueios - 8º Lloyd (21) e 14º Lawrence (19) | Chutes Bloqueados - 4º Lloyd (20), 10º Lawrence (13) e Harris (12) | Chutes Bloqueados/90min - 4º Lloyd (1,10), 14º Harris (0,82) e 15º Lawrence (0,81) | Cabeceios Decisivos - 3º Lloyd (23) e 5º Hughes (20) | Cabeceios Decisivos/90min - 2º Hughes (1,81) e 8º Lloyd (1,26) | Pct. Cabeceios Ganhos - 1º Hughes (92%) e 16º Lloyd (86%) | Pressões Tentadas - 16º Tyler (300) | Gols Evitados - 4º Brynn (3,67) | Gols Evitados/90min - 4º Brynn (0,17) | Defesas/90min - 2º Brynn (4,71) | Pct. Defesas - 8º Brynn (79%) | Pênaltis Defendidos - 1º Brynn (2/4)

De forma geral, nossa equipe encontrou um certo equilíbrio dentro da nova formação. O ataque vem melhorando, mas continua muito irregular - sentimos falta de um homem-gol e sem uma dupla de ataque essa responsabilidade vem recaindo demais no centroavante isolado, posição em que nenhum jogador conseguiu ainda decolar. Defensivamente, até conseguimos ter alguma solidez nas partidas contra equipes mais fracas, mas quando enfrentamos os clubes maiores sofremos e muito. Não fosse pelo nosso herói debaixo das traves, poderíamos sofrer praticamente 2 gols a cada partida.

Um dado importante para entender como o Braintree joga encurralado no próprio campo: somos o time que menos troca passes no terço final adversário, enquanto somos também o time que mais permite que o adversário troque passes E o que tem pior marca de passes do adversário por ação defensiva.

Sem sombra de dúvidas posso dizer que nossa maior (ou única) força até o momento é o bom aproveitamento ofensivo nas bolas paradas. Sem contar os pênaltis, que aliás Brynn defendeu 50% e nós desperdiçamos 100%, o Braintree lidera mais uma vez a liga em gols vindos de escanteios com 6 marcados, e ainda marcou mais 2 gols em faltas indiretas. Os 8 gols marcados na bola parada podem parecer pouco, mas representam 42% de todas as bolas na rede da equipe até aqui na Premier League. Defensivamente, o buraco é mais embaixo - sofremos os mesmos 8 gols que fizemos, mas apenas 3 vieram de cantos e 2 de faltas indiretas, enquanto somos o 2º time que mais sofreu gols de falta direta até o momento: 3 gols sofridos!

Clique aqui para ver as estatísticas detalhadas da equipe na Championship (sem playoffs)

Spoiler

Estatísticas Ofensivas: 18º melhor ataque (19 gols) | 18º em xG (20,23) e 18º em xG sem pênaltis (18,67) | 10º em pênaltis cobrados (2) | 18º em posse de bola (40%) | 2º em acerto de cruzamentos (24%) | 4º em cruzamentos completados (101) | 16º em passes completados (7516) e 14º em acerto de passes (81%) | 18º em chances criadas (43) | 16º em finalizações (201) e 13º em chutes no gol (86) | 3º em pontaria (42%) e 16º em taxa de conversão (9%) | 20º em faltas sofridas (257) | 19º em dribles/jogo (13,33) | 10º em posse perdida (2685) | 13º em sprints de alta intensidade (2152) e 20º em passes no último terço (719)

Não quis trazer na seção de 'Táticas de Jogo' para não deixar ainda mais longa do que já está, mas é claro que ao longo dos jogos observando o funcionamento geral e contra algumas formações e estratégias de jogo diferentes, fui ajustando a nova tática principal. Ao fim do período, é assim que geralmente tem entrado em campo o nosso 3-4-3. Não vou dar detalhes sobre cada mudança agora, talvez na próxima atualização consiga destrinchar melhor o funcionamento real da formação, para além da teoria, que foi o que escrevi no começo da atualização.

Aproveitei o bom momento de Outubro para pedir melhorias e todas foram aceitas: teremos reformas no CT da equipe principal, no CT da base e poderemos reinvestir 65% das receitas de transferências, contra 50% anteriormente. Mais para o fim do ano, foi acordado também uma expansão na capacidade do estádio, inicialmente de 5.000 lugares, passando a comportar 17.517 torcedores. Se vai continuar lotando com esse novo tamanho, vamos saber no futuro.

Falando em futuro: a fornada promete ser das melhores da história do clube, será que é o efeito Premier League? Goleiro, zagueiro, meias, pontas... a projeção tem de tudo, tomara que se concretize. A parte ruim do futuro é que nosso goleiro provavelmente jogará apenas essa temporada por aqui, visto que anunciou sua intenção de se aposentar. Já fui implorar pela sua permanência por mais um ano, mas acho difícil que mude de ideia.

De qualquer modo, o mais importante agora é o presente em que estamos numa ferrenha luta para manter o lugar que conquistamos na Premier League. Os primeiros 21 jogos foram de bastante oscilação, mas também serviram para ajustar e assimilar o novo modelo de jogo, que precisamos que comece a dar frutos após o Ano Novo para sair dessa sequência ingrata e recuperar a moral da equipe. Infelizmente, o calendário não está muito do nosso lado, pois além do sorteio da FA Cup ter nos colocado de cara contra o Manchester City, teremos uma sequência de jogos duríssima - nossa única chance é pontuar contra o Derby County no Ano Novo, depois disso tenho pena dos nossos atletas.

É provável que o mês de Janeiro se mostre decisivo. Até lá!

Avaliação do Trabalho | Visão | Dinâmica | Finanças

15 de Setembro

Em 08/09/2025 em 14:22, Marcolation disse:

contornando finalmente a situação

Mercenário FDP kkkkkkkkkkkkkk

O goleiro veterano foi um baita achado, não imagino ele fazendo milagre todo jogo mas, pelo que o Braintree poderia conseguir, acho que foi o melhor possível. E o Windass foi o lateral que mais gostei, problema é não gostar de jogo grande. E o ponta armador canhoto + o atacante irlandês gostei também. Em geral achei que a comparação seria até pior, o time não está como pior em vários atributos. Sendo inferior em velocidade e aceleração acho que preocupa um pouco, talvez a parte da correria precise ser sacrificada por ora. Talvez "quanto menos coisa acontecer nos jogos, melhor".

Vai ter que contar os pontos nos dedos e sobreviver. Pelo que vi dessa atualização de estreia na Premier, ideal seria tomar menos gols, mas a maioria foi pra United e City, que são times contra os quais não tem muito o que fazer. Aliás não vi o Lee jogando no ataque nessas partidas iniciais, será que até então não estava insistindo demais no Malyon? Ou o Lee estava leesionado mesmo?

A mentalidade eu usaria mais cautelosa, e em casa contra times cotados pra 11º pra baixo a equilibrada. Usar ala em linha de 4 também... não sei se usaria. O 3-4-3 pra mim fez mais sentido, ainda mais com o volume de pontas e laterais; só o "passar para o espaço" não sei se eu usaria também, se a zaga adversária for rápida (e na PL tem muitas) não vejo adiantando muito - palpite meu, nada muito certeiro. Se precisar, treina um atacante que não tá performando em alguma das pontas de avançado interior, sei lá kkk...

Na atualização mais recente gostei mais ainda do 3-4-3 e achei as funções dos jogadores bem coerentes.

2 horas atrás, Marcolation disse:

Primeira partida testando o 3-4-3 e, bem, se a ideia era impedir o adversário de criar chances, começamos muito bem - no 1T inteiro o Newcastle só finalizou 4 vezes, todas para fora.

Esse é o tipo de jogo que tem que fazer mesmo, condicionar o adversário a chances de má qualidade. Boa!

2 horas atrás, Marcolation disse:

Gol. Virada maravilhosa nos acréscimos, 2x1 com Lee o herói do jogo.

Putz, tava esperando ele aparecer!!!

2 horas atrás, Marcolation disse:

até aqui o centroavante Lee (4G), fundamental na nossa sequência boa entre setembro e outubro depois de retornar de lesão ainda na pré-temporada e jogou apenas 500 minutos até aqui. Ao que tudo indica, jogando com apenas um atacante pode ser ele o nome dos setor.

Agora entendi, foi lesão mesmo. Tá como artilheiro do times mesmo com baixa minutagem, pelo visto vai ser ele ali mesmo.

Lembro que quando cheguei no Hull ficou um bom tempo nessa distância pro Z3 que não subia: entre 4 e 6 pontos, é assim mesmo. Claro que eu tinha jogadores melhores a disposição, mas ainda assim em termos de meio de campo eram opções bem fracas, sua dupla de volantes me parece encaixar melhor pelo menos. Fez um excelente 1° turno e ainda tirou pontos do Chelsea em Londres. Diminuiu a média de gols sofridos também. Estou acreditando na permanência, e a adaptação do JJ vem sendo um sucesso. Se for olhar tem vários times que eram cotados para estarem mais acima (Norwich, Brighton, Villa e Fulham) que estão abaixo, quando é assim é bom, sempre pelo menos um deles vai cair... e idealmente, dois!

Mete um "jogar para as bolas paradas" aí hein, tá fazendo inveja ao Arteta. Esquece essa FA Cup aí e foca na permanência. Boa sorte na sequência!!

15 de Setembro

Liverpool, United e Arsenal pela frente kkkk muito bom o calendário dos próximos jogos. Boa Sorte pro que vai enfrentar pela frente.

Que bom que resolveu dar uma chance as mudanças, agora é torcer pro time se adaptar a nova formação 3-4-3 e o foco precisa ser esse, de mais solidez defensiva.

Os meses de setembro e outubro realmente foram muito bons, apesar da evidente queda de rendimento nos meses seguintes, conseguiu tirar pontos importantes contra equipes maiores. Isso já se torna um baita feito. E com time recém promovido é assim mesmo, vai existir altos e baixos durante a temporada e se torna fundamental fazer o máximo de pontos possíveis. Já pensou em observar o mercado de empréstimos dos clubes do big six da Premier? Pode ser interessante.

Espero que Lee se firme melhor no time para se tornar uma das esperanças de gol do time e Talbot reencontre o bom futebol da Championship.

Boa Sorte na sequência.

19 de Setembro

Em 15/09/2025 em 11:00, Fernandinhobol disse:

Mercenário FDP kkkkkkkkkkkkkk

O goleiro veterano foi um baita achado, não imagino ele fazendo milagre todo jogo mas, pelo que o Braintree poderia conseguir, acho que foi o melhor possível. E o Windass foi o lateral que mais gostei, problema é não gostar de jogo grande. E o ponta armador canhoto + o atacante irlandês gostei também. Em geral achei que a comparação seria até pior, o time não está como pior em vários atributos. Sendo inferior em velocidade e aceleração acho que preocupa um pouco, talvez a parte da correria precise ser sacrificada por ora. Talvez "quanto menos coisa acontecer nos jogos, melhor".

Vai ter que contar os pontos nos dedos e sobreviver. Pelo que vi dessa atualização de estreia na Premier, ideal seria tomar menos gols, mas a maioria foi pra United e City, que são times contra os quais não tem muito o que fazer. Aliás não vi o Lee jogando no ataque nessas partidas iniciais, será que até então não estava insistindo demais no Malyon? Ou o Lee estava leesionado mesmo?

A mentalidade eu usaria mais cautelosa, e em casa contra times cotados pra 11º pra baixo a equilibrada. Usar ala em linha de 4 também... não sei se usaria. O 3-4-3 pra mim fez mais sentido, ainda mais com o volume de pontas e laterais; só o "passar para o espaço" não sei se eu usaria também, se a zaga adversária for rápida (e na PL tem muitas) não vejo adiantando muito - palpite meu, nada muito certeiro. Se precisar, treina um atacante que não tá performando em alguma das pontas de avançado interior, sei lá kkk...

Na atualização mais recente gostei mais ainda do 3-4-3 e achei as funções dos jogadores bem coerentes.

Esse é o tipo de jogo que tem que fazer mesmo, condicionar o adversário a chances de má qualidade. Boa!

Putz, tava esperando ele aparecer!!!

Agora entendi, foi lesão mesmo. Tá como artilheiro do times mesmo com baixa minutagem, pelo visto vai ser ele ali mesmo.

Lembro que quando cheguei no Hull ficou um bom tempo nessa distância pro Z3 que não subia: entre 4 e 6 pontos, é assim mesmo. Claro que eu tinha jogadores melhores a disposição, mas ainda assim em termos de meio de campo eram opções bem fracas, sua dupla de volantes me parece encaixar melhor pelo menos. Fez um excelente 1° turno e ainda tirou pontos do Chelsea em Londres. Diminuiu a média de gols sofridos também. Estou acreditando na permanência, e a adaptação do JJ vem sendo um sucesso. Se for olhar tem vários times que eram cotados para estarem mais acima (Norwich, Brighton, Villa e Fulham) que estão abaixo, quando é assim é bom, sempre pelo menos um deles vai cair... e idealmente, dois!

Mete um "jogar para as bolas paradas" aí hein, tá fazendo inveja ao Arteta. Esquece essa FA Cup aí e foca na permanência. Boa sorte na sequência!!

Nem era ele o mercenário FDP, mas acabei deixando hahaha

Cara, como eu falei ali: pessoalmente eu achei o goleiro MARAVILHOSO, não só para o que podíamos conseguir, mas no geral. Não é goleiro para o big-6, ok, mas dificilmente os outros times tem caras que tem nível maior que esse (e até a comparação de elenco parece apontar que é por aí mesmo).

Pior que o Windass eu estava com muita expectativa, mas não vingou, enquanto o Lee sim pode até roubar a titularidade do Talbot. Estava com expectativa de ver a dupla Talbot-Lee em ação, mas acho que só tivemos isso nos 30' finais contra o Norwich mesmo - e curiosamente resultou em gol de um com assistência do outro. Com o 3-4-3 se mostrando mais sólido, acabou seguindo como formação praticamente em tempo integral. Infelizmente o Talbot não rende quando tento usá-lo de AI pela esquerda, e se até com os jogadores da posição está difícil fazer esse lado funcionar, forçar o cara ali parece demais.

Sobre o 3-4-3, é por aí. O desenho de funções/instruções foi mudando até a versão "final", mas a ideia é essa mesmo - forçar o adversário a lutar pelo espaço e tentar uma graça no contra-ataque quando possível. Contra equipes mais fracas eu geralmente usava sim a mentalidade 'Equilibrado', até porque não dá para defender o tempo todo contra times que preciso vencer ou empatar. Até aí fui vendo que a dinâmica com menos instruções coletivas deu mais resultado, só precisando adequar coisa ou outra nas individuais ou me adequar durante as partidas ao adversário.

Realmente, seu time do Hull era um pouco melhor que o meu Braintree . Pra falar a verdade eu esperava estar numa situação bem pior a essa altura da temporada, até pela sequência de 10 jogos sem vencer, mas os empates estão nos garantindo pontos preciosos, principalmente esses que arrancamos no apagar das luzes. Empatar com Tottenham e depois com Chelsea também não esperava de jeito nenhum. Ainda falta deixar o ataque mais eficaz e eficiente, mas pelo menos a defesa deu uma baita melhora com a nova formação - e não fossem as goleadas sofridas para os gigantes, estaria ainda melhor.

Agora é torcer para os resultados voltarem e para os times de baixo continuem afundados.

Valeu, Fernando!

Em 15/09/2025 em 16:15, MitoMitológico disse:

Liverpool, United e Arsenal pela frente kkkk muito bom o calendário dos próximos jogos. Boa Sorte pro que vai enfrentar pela frente.

Que bom que resolveu dar uma chance as mudanças, agora é torcer pro time se adaptar a nova formação 3-4-3 e o foco precisa ser esse, de mais solidez defensiva.

Os meses de setembro e outubro realmente foram muito bons, apesar da evidente queda de rendimento nos meses seguintes, conseguiu tirar pontos importantes contra equipes maiores. Isso já se torna um baita feito. E com time recém promovido é assim mesmo, vai existir altos e baixos durante a temporada e se torna fundamental fazer o máximo de pontos possíveis. Já pensou em observar o mercado de empréstimos dos clubes do big six da Premier? Pode ser interessante.

Espero que Lee se firme melhor no time para se tornar uma das esperanças de gol do time e Talbot reencontre o bom futebol da Championship.

Boa Sorte na sequência.

Se levar menos do que os 14 gols dos jogos de ida contra esse trio aí, já dá para comemorar. Janeiro vai vir rasgando, e já entramos nele numa bela sequência ruim hahahaha

Era mudar ou morrer, não tinha jeito de continuar insistindo só no 4-2-4 - e 35 temporadas batendo a cabeça para manter uma formação no save com o 1860 já foi o suficiente para mim. Bom que o 3-4-3 funcionou, porque o elenco está mais ou menos adequado para essa formação, se tivesse que tentar outras poderia virar um problema - eu também nem cogitei algumas opções que poderiam funcionar, tipo um 4-4-2 mesmo ou o 4-1-4-1 que o @Johann Duwe sugeriu, mas agora é tarde para pensar no que seria.

O impacto inicial do 3-4-3 nesses dois meses foi o que nos manteve vivos e ainda bem que os adversários diretos também estão penando no geral, mas a coisa vai começar a apertar e 4 pontos de distância não é lá uma vantagem confortável. Sobre os empréstimos, não encontrei nenhum que parecesse valer a pena até agora e como tivemos algum dinheiro para gastar, deu para o elenco ficar sólido.

Precisamos do Talbot, ou que o Lee incorpore ele para o time fazer gols, porque está difícil.

Valeu, MM!

20 de Setembro

Interessante as mudanças táticas, vieram bem para o momento do time. Só estou curioso para ver mais do aproveitamento desses meias mais laterais + uso dos pontas.

Faz uma temporada que considero tranquila. os 4 pontos pro Z-3 dão algum respiro, mas, ao mesmo tempo demandam atenção, pois em duas rodadas ruins a equipe pode encarar de novo o Z3. Vence quem está conseguindo vencer e ainda arranca uns pontos dos times mais acima e dos gigantes.

Boa sorte para a reta final da temporada.

21 de Setembro

Boa sorte para a reta final da temporada.. tem sido uma luta enorme

22 de Setembro

Em 20/09/2025 em 11:44, Nismo disse:

Interessante as mudanças táticas, vieram bem para o momento do time. Só estou curioso para ver mais do aproveitamento desses meias mais laterais + uso dos pontas.

Faz uma temporada que considero tranquila. os 4 pontos pro Z-3 dão algum respiro, mas, ao mesmo tempo demandam atenção, pois em duas rodadas ruins a equipe pode encarar de novo o Z3. Vence quem está conseguindo vencer e ainda arranca uns pontos dos times mais acima e dos gigantes.

Boa sorte para a reta final da temporada.

Os volantes acabam dando o tom do time em direção do jogo, largura, ritmo e etc., mas as duplas de ponta + ala é um pouco complicado de encontrar o equilíbrio.

Rapaz, se isso é tranquilo, imagina de fosse turbulento? Tivemos alguma sorte em empatar com dois grandes e roubar um empate no fim em outro jogo, mas acredito que o grande diferencial tem sido a campanha péssima dos times abaixo de nós. O Brighton, por exemplo, está até se recuperando, mas começou as primeiras 5 rodadas sem sequer pontuar - quem deu o primeiro pontinho fomos logo nós. Qualquer um que engatar um sequência razoável já nos deixa em apuros.

O caminho é esse mesmo, continuar vencendo os concorrentes diretos e no restante o que vier é lucro.

Valeu, Nismo!

15 horas atrás, Spiklas disse:

Boa sorte para a reta final da temporada.. tem sido uma luta enorme

Obrigado!

22 de Setembro

O crepúsculo, após um belo dia de Sol

Vindo de uma sequência de resultados sem vitória e com uma agenda complicada pela frente, o Braintree não tem tempo para pensar demais - é ir arrumando os problemas da equipe enquanto joga e torcer para os concorrentes diretos não diminuírem a distância de apenas 4 pontos para o Z3 na atual 15ª posição.

e Com a chegada de janeiro e a janela de transferências, atuamos para adequar melhor o elenco à nova formação, mas também fizemos uma aposta alta para aumentar as chances de manutenção. Sem enrolação, vamos ver qual foi o destino do The Iron em sua estreia na Premier League.

Saídas

Como até era esperado, o elenco se mostrou um pouco inchado para uma temporada tão curta, além de termos algumas situações específicas que precisavam de uma resolução, como o caso de Gold e de Joseph, que não entravam em campo. Nos despedimos de três jogadores na janela de janeiro: com Dunne (LD) se mostrando um péssimo negócio, como avisado pela equipe de observação, mas os € 275 mil pagos pelo Shamrock Rovers deixam um prejuízo irrisório. Os outros dois tiveram seu papel - Gold (AT) fez uma boa temporada e depois virou um problema no elenco, com o contrato chegando ao fim, aceitei uma proposta bem mais baixa do Stockport de € 775 mil para liberá-lo, até porque usando apenas um atacante ter 3 no elenco já é mais que suficiente.

O caso do Joseph (VL) é um pouco diferente. Sua venda por € 2,6M para o Luton Town foi um bom negócio, mas fica uma ponta de tristeza por me desfazer de um jogador tão importante para nossa subida ano passado. A verdade é que sua falta de capacidade defensiva tirou muito do seu espaço - talvez ainda desse para ter algum tempo de jogo com o esquema de 3 zagueiros, mas acabou tendo problemas físicos e, pelo valor recebido, foi melhor deixá-lo ir de vez.

Entradas

Para o esquema de três zagueiros que estamos utilizando funcionar, os zagueiros têm maior responsabilidade na saída de bola - o que é um problema, visto que só temos um jogador natural da posição com alguma capacidade técnica na zaga, Small, e ele está jogando muito mal. Podia insistir em usar Gallagher, mas uma lesão me impediu de considerar isso e fui atrás de um zagueiro que oferecesse qualidade na construção, abrindo mão um pouco da imposição física para isso (Lloyd, Hughes e Harris compensam essa parte). O veterano de 33 anos do Middlesbrough, Jake Garrett, foi a solução para essa reta final de temporada. Seu passe custou apenas € 500 mil, sendo um impacto pequeno para um nome que, na minha visão, será muito importante para fazer a função de Central Descaído. Para completar, é natural como volante, dando mais uma opção defensiva no meio-campo.

A ideia era diminuir um pouco o tamanho do elenco e até conseguimos a saída de 3 nomes, mas com o fim da janela se aproximando a preocupação com o funcionamento do ataque me levou a uma decisão tempestiva: no apagar das luzes, investi a bolada de € 11M (com aditivos levando a até € 12M) no ponta-esquerda do Cardiff City, Macauley Chalaey. Chalaey faz todas as funções de ataque e é mais um típico ponta "insinuante" - veloz, driblador e imprevisível, além da boa técnica, que vem para ser titular dada a falta de desempenho do Dolner, que tem perfil mais armador. Sua chegada abre também a opção de um ponta de pé trocado na direita, apesar de Jacobs e McGregor estarem indo bem como Extremos.

A grana é alta, mas temos que apostar!

3ª Eliminatória

- Manchester City (F)

Nem para ser na nossa casa e render bilheteria. Levamos dois gols em 30', no 2T levamos mais dois facilmente. Talbot descontou aos 41' e foi isso, 1x4.

Janeiro - O inesperado dentro do esperado no "mês da morte"

- Derby County (F) - 0x1

Tive que descansar alguns jogadores por conta do calendário e ainda perdi Dolner lesionado aos 25', mas fomos dominados de qualquer forma. Voltei do intervalo no 4-2-4, que pareceu acertado com as chances aparecendo, mas a chance também apareceu ao Derby, que marcou em bola longa entre os zagueiros.

É isso, não tem mais jeito, acabou, boa sorte... No ritmo de Vanessa from the Mata, o Braintree se despede de toda esperança. Se havia um jogo que dava para sonhar, era esse, nossa única chance de ganhar algum terreno na tabela esse mês, pois o restante de janeiro com certeza iria nos castigar com o City na FA, três times do big-6 e o Leeds (atual 7º) na PL. Probabilidade de fechar o mês na zona de rebaixamento altíssima, além de iminente recorde de jogos sem vitória do clube.

- Liverpool (C) - 0x2

Comecei a bateria de testes táticos, fomos inferiores mas parecia que estava ok defensivamente até Windass errar domínio dentro da área dando o primeiro gol e ainda cometer pênalti depois - Brynn ainda defendeu, mas levou no rebote. Com dois de desvantagem, mudei mais o time e melhoramos muito ofensivamente, perdendo duas grandes chances e com Talbot tendo gol anulado. Nesse tipo de jogo não dá para desperdiçar chances.

Recorde de jogos sem vencer batido com sucesso: 12 partidas e contando.

- Arsenal (C)

Incrivelmente conseguimos finalizar o mesmo número de vezes que o adversário e manter a posse bem próxima no 1T, que foi mesmo bem equilibrado para além dos números. 2T rolando, Arsenal pressionando, até que aos 7' saímos com abola pela esquerda, Barton recebeu na área e levou um rapa depois de fintar o defensor: pênalti! Talbot na cobrança para fazer nosso primeiro na temporada, depois de 2 perdidos, e não arregou - bola de um lado, goleiro do outro. Na frente do placar, ainda tivemos chance de ouro pra matar o jogo, com o McGregor entrado sozinho na pequena área pela direita. Tivemos que segurar uma enorme avalanche ofensiva do adversário: três belas defesas em faltas diretas e uma defesa MILAGROSA literalmente no último lance da partida por parte de Brynn, não por menos eleito o Homem do Jogo - reinou absoluto embaixo das traves e assegurou o 1x0.

- Leeds United (F) - 0x1

Inventei Talbot na ponta-esquerda para buscar ser mais agudo, mas fomos mesmo amassados desde o apito inicial até levar o gol aos 20'. Mexi no time no intervalo, mas não surtiu muito efeito. Joguei mais para cima, mas o máximo que aconteceu foi levarmos bola na trave.

- Manchester United (F) - 0x3

Brynn jogou à base de injeções, saímos atrás em falha dele na bola parada aos 19', mas conseguimos nos segurar o resto do 1T. Para o 2T, tentei jogar os volantes para a linha de MC e levamos dois logo cedo, tivemos foi sorte de só levar três.

Esperava garantir alguns pontos nesse mês contra o Derby, mas acabei levando os 3 contra o Arsenal, resultado incrível! Apesar de um mês ruim em resultados, está dentro do "esperado" - enfrentamos quatro times que lutam por vagas europeias e ainda saímos no lucro.

O premiado não poderia ser outro além do Homem do Jogo na vitória sobre o Arsenal, nosso goleiro milagreiro Sol Brynn (alguém faz esse homem desistir de se aposentar ) - nota 8,8 nessa partida fazendo 13 defesas, GIGANTE! Fez dois jogos péssimos? Sim, mas essa atuação valeu pelo mês todo.

Fevereiro - Mês da vida

- Brighton & Hove Albion (C)

Começo de sonho com Jacobs levantando de dentro da área para Talbot testar pro chão quase dentro do gol, mas fomos cedendo espaço até levar o empate no fim do 1T. No 2T, mesmo roteiro nos minutos iniciais, com Talbot sendo lançado na corrida e ganhando a bola para nos colocar à frente com apenas 1', mas dessa vez conseguimos ampliar - Talbot chegou ao hat-trick (má fase, onde?) após boa bola de Barton rolando para o meio, de dentro da área. Com a vantagem, recuamos e contamos com boas defesas de Brynn para sair com a importantíssima vitória por 3x1 no confronto direto.

- Swansea (C)

Outro confronto direto que poderia finalmente nos deixar respirar um pouco. Jogo bem equilibrado e, apesar de mantermos a posse de bola em mais de 70%, não houve muitas chances claras. Acabamos levando o gol em chute despretensioso de fora da área aos 19' do 2T e logo após sofrer o gol, mudei o time e Barton foi um dos que entrou, resultado: bola longa para ele e gol de empate aos 21'. Aos 23', Connor saiu com a bola limpa dentro da área, mas sem ângulo nenhum - ainda assim, chutou com força, à la Maicon na copa de 2010, a bola ainda bateu na trave, mas cruzou a linha e nos deu a virada. Incrível reação em apenas 4 minutos e grande vitória por 2x1.

- West Ham (F) - 2x1

Após abrir 9 pontos de frente para a zona, podíamos ter o luxo de perder fora de casa. O jogo foi extremamente monótono, com apenas 5 finalizações no 1T: apenas uma deles, sem perigo algum, e 4 nossas - a última delas aos 42', após Windass roubar bola no ataque e cruzar na medida para Talbot testar para a rede. Logo com 1' de 2T, foi a vez do cruzamento vir da direita, de McGregor, na cabeça de Talbot novamente - 2x0. Acabamos recuando demais e sofrendo o gol em chute de longe, mas conseguimos nos segurar o restante da partida para garantir o mês perfeito.

Vencemos os três confrontos diretos, nos colocando numa ótima posição para a reta final da temporada. Sem dúvida alguma o nome do mês foi nosso ressuscitado artilheiro Ross Talbot - depois de passar os 4 primeiros meses de temporada sem marcar, o irlandês foi crescendo aos poucos e chegou ao ápice em fevereiro, marcando 5 gols nas 3 partidas disputadas, sendo fundamental para duas vitórias importantíssimas. Sua média no mês foi 8,00, simplesmente voltamos a ter um atacante.

Roubaram nossos prêmios de Jogador do Mês e Treinador do Mês, não ficaremos calados!

Faltando 9 rodadas para o fim da Premier League, alcançamos a melhor posição e a maior distância para a zona de rebaixamento até agora: estamos na 12ª posição com 33 pontos conquistados, 12 pontos acima do Aston Villa, que abre a zona com 21 pontos conquistados, ainda com uma partida a mais. As chances de nos salvarmos são enormes, mas não dá para cantar vitória antes da hora.

Março - Tranquilidade demais

- Southampton (C) - 1x1

Tirando os chutes de fora sem rumo, nada de interessante ocorreu no 1T de partida até os 46', quando o adversário abriu o placar em escanteio. Quase levamos o segundo em contragolpe cedo, e marcamos um gol impedido aos 10' do 2T, mas conseguimos finalmente o empate em enfiada de bola de Barton para Jacobs nas costas do lateral bater fraco, mas com direção no minuto seguinte. O resto do jogo foi lento, ninguém queria correr o risco de perder.

- Bournemouth (F) - 0x1

Fomos dominados no 1T e levamos o gol após interceptação de passe no nosso campo de defesa aos 34'. No 2T levamos um golaço à lá Van Persie na Copa de 2014, invalidado, e após aguentar a pressão por todo o jogo, tivemos nossa chance de ouro em cabeceio de Jacobs no segundo pau - defendido.

- Tottenham (F)

Ainda estamos com 13 pontos de distância da zona, sem que nenhum concorrente tenha pontuado nas duas primeiras partidas do mês. Fomos tranquilos para o jogo, mesmo amassados e levando gol numa falta lateral na risca da área, seguimos tranquilos, nos acréscimos levamos outro após desvio na zaga - tranquilo. Terceiro gol aos 3' do 2T, quarto de falta... TRANQUILO, IRMÃO. Levamos tranquilamente uma lapada de 0x4 em Londres.

Multas e repreensões para metade do time depois do jogo, para acabar com essa tranquilidade.

Apenas três jogos, apenas um ponto. Se posso dar destaque a alguém em março é ao Niall Jacobs, que fez nosso único gol no empate em casa, mas como aquele bolinho de aniversário que se faz só para não deixar passar em branco.

A distância para a zona caiu para 10 pontos e o Derby (18º) tem um jogo a menos, apesar do saldo de gols bem pior que o nosso - a hora de tranquilidade acabou. Faltam 6 partidas, 4 delas em casa - Everton (11º), Aston Villa (19º), Fulham (20º) e City (1º) - e duas fora de casa - contra Watford (4º) e Newcastle (6º). Dá para projetar que nossa vida será decidida entre dia 29/04 e 02/05, as oportunidades de vencer times na luta contra a degola no Quintão, o que praticamente garantiria a permanência. Nos demais jogos, empate é goleada.

A situação não é tão crítica, mas merece cuidado.

Abril - Primeiro round

- Everton (C)

Táticas ajustadas durante a pausa de 2 semanas para conectar mais o time no ataque, abrindo mão de Tyler no meio para usar Lawrence como CJ-Defender. A dinâmica funcionou logo aos 8', com Connor indo até a linha de fundo e cruzando na cabeça de Talbot, que guardou. Aos 24', novo cruzamento de Connor, dessa vez bem mais de trás - mas com destino na segunda trave, onde Jacobs fechava para cabecear no chão e ampliar. O mesmo Jacobs lançou Talbot na corrida pouco depois e o irlandês não perdoou - 3x0 no 1T, fora o baile. Por muito pouco não fizemos o quarto logo no início, mas ele veio: no tradicional escanteio para o gigante Lloyd, no segundo pau, e no minuto seguinte com Talbot recebendo mais um presente e alcançando um hat-trick. Um verdadeiro nocaute, placar de 5x0 no Brad Quinton Stadium para o torcedor nunca mais esquecer - tanto do Braintree, como do Everton -, e também para o técnico Simone Inzaghi, coitado, que que fazia aniversário no mesmo dia.

A luta está chegando ao fim e parece que no fim das contas não corremos mais perigo. Com 10 pontos de distância para o Derby, primeiro no Z3, e outros 4 times abaixo de nós fora da zona, diria que a goleada sobre o Everton sacramentou de vez nossa permanência - objetivo cumprido!

- Watford (F) - 0x2

Uma falha do zagueiro entregou o gol ao Watford com 16', mas o restante da primeira etapa foi sonolento. Lloyd acertou a trave em escanteio no começo do 2T, Malyon teve rara chance em campo e a melhor chance do jogo caiu nos pés dele, mas o goleiro conseguiu fechar o espaço e desviar. Mais uma falha grotesca da nossa defesa no fim do jogo e o segundo gol do Watford. Pelo que foi o jogo, resultado frustrante.

- Aston Villa (C) - 0x0

O primeiro confronto direto, podia até garantir a permanência. Sinceramente, não tem o que falar do jogo em si. Com certeza nosso jogo mais feio na temporada, muitos passes pro lado e nenhuma chance criada. Ao menos o empate garantiu a permanência na Premier League.

Ross Talbot gastou todos os gols no primeiro confronto, mas foi o suficiente para nos dar tranquilidade para o resto da temporada. Com a permanência garantida, podemos comemorar.

Maio - Só lazer

- Fulham (C)

Chegamos bastante ao ataque, com mais vontade que qualidade, mas foi o suficiente para marcar quatro gols em 29', primeiro com Kris, depois com Talbot e duas vezes com Lloyd, em escanteios. Ainda tivemos um gol anulado no fim do 1T, e a segunda etapa foi só para esperar a partida acabar. Que goleada, 4x0 com uma naturalidade surreal, afundando de vez o Fulham na lanterna.

- Newcastle (F) - 1x1

Levamos um sufoco, com duas bolas na trave nos primeiros 15' e diversos chutes sem direção ou salvos por Brynn - um verdadeiro milagre sairmos zerados para o vestiário. Mexi no time, mas o jogo continuava a mesma coisa até cometermos pênalti aos 17', convertido com cavadinha. Um verdadeiro massacre, mas é aquela velha máxima: só acaba quando termina. Aos 46' uma jogada aparentemente inofensiva virou um lançamento para McGregor invadindo a área - dominou e chutou por baixo do goleiro. Resultado completamente injusto, fazer o que?

- Manchester City (C) - 1x2

Lloyd fez o de sempre - escanteio no segundo pau, bola na rede. Seguramos a pressão, com bola na trave e tudo, até sucumbirmos no 2T aos 11' e aos 28'.

Usarei o último prêmio da temporada para enaltecer aquele que foi muitas vezes o herói improvável, a bola de segurança, e que com os 3 gols marcados nesse mês de Maio ainda termina a temporada como o vice-artilheiro da equipe: Tristan Lloyd, o xerifão da zaga, zagueiro-artilheiro de verdade, rei da bola aérea, invencível pelo alto. Se a bola parada foi fundamental para o time, Lloyd foi fundamental para a bola parada. Média de 7,7 garantida com bola(s) na rede.

Objetivo cumprido com antecedência e posição final superando bastante o prognóstico inicial. Apesar dos 42 pontos conquistados estarem muito próximos da meta para fugir do rebaixamento, os três rebaixados nessa temporada sequer passaram dos 30 e nós alcançamos uma ótima 12ª posição com essa pontuação.

No total, foram 39 gols marcados (média de 1,03 por partida) e 58 gols sofridos (média de 1,53 por partida). Apesar da melhora tímida no ataque (o 5º pior da PL), a mudança de formação no começo da temporada deu resultado defensivamente, nos alçando à 11ª melhor marca de gols permitidos.

A temporada deu uma boa visão do que é a Premier League e confirmou que a luta pela permanência deve ser nossa ambição durante algumas temporadas - o 9º colocado Southampton teve 11 pontos a mais que nós, o que apesar de alto parece alcançável, mas, por sua vez, ficou atrás do 8º por uma diferença enorme de 16 pontos. Luta por vaga europeia só na casa dos 70 pontos, e o campeão Manchester City, do treinador Vincent Kompany, não só fez 92 pontos como alcançou a marca centenária de gols com seu ataque liderado por Vinicius Jr. e Haaland.

Ser um time medíocre não significa que ficamos de fora dos holofotes da Premier League - pelo contrário, com justiça fomos considerados a surpresa da competição e nosso goleiro Sol Brynn ficou com a segunda colocação no prêmio de Contração do Ano.

Acho que depois de tudo que foi dito não é surpresa para ninguém que o jogador de maior impacto, relevância e idolatria dessa temporada estava no gol - e participou de 39 das 40 partidas disputadas: Sol Brynn (9SG, 78%Def) teve uma média bem alta de gols sofridos, 1,59 por jogo, mas esse número com certeza seria bem maior com outro em seu lugar. Olhando suas estatísticas de defesas na Premier League, a dimensão do impacto do goleiro pode ser subestimada - bom goleiro, exigido, mas com vários outros com números parecidos... ledo engano. Seu papel na permanência desse time na elite foi muito maior que isso - aliás, tem sim um número que demonstra essa importância, o número de Gols Esperados Defendidos. A qualidade das chances enfrentadas, a pressão sobre o goleiro no momento crucial para fazer defesas difíceis é o que separa Brynn do resto. 11 gols impedidos. Mesmo com contrato renovado automaticamente, o veterano já anunciou que irá pendurar as luvas há algum tempo - o Sol do Braintree vai se pôr.

Sua saída será muito sentida, mas seu nome já está na história do Braintree Town FC.

Indo agora para os reles mortais, que reviravolta no comando de ataque, hein? Talbot (13G 3A) deu a volta por cima após aparentar que ficaria para escanteio depois do mal começo de temporada. Quebrou o jejum só no 5º mês de temporada, mas daí em diante fez chover gols: hat-trick, gols importantes e artilharia do Braintree no ano, voltou a ser aquela máquina irlandesa de bolas na rede que conhecemos na última época - e também continuou um cara que se pode contar sempre, empatado com Brynn como jogadores com mais partidas disputadas, 39 no total.

Além do último e do primeiro jogador em campo na nossa formação, a galera do meio também esteve bem representada, na medida do possível. Provavelmente o jogador de linha mais regular, Lawrence (2G 2A) foi bem como Segundo Volante, mas gostei ainda mais da sua versão Armador Recuado nos últimos jogos da época e devo pensar em algo nesse sentido para a próxima. Jacobs (4G 6A) surpreendeu pelo bom desempenho nesse período final, com minutos limitados terminou como líder em assistências e com a maior média do elenco - 6,96, bastante disso por conta da bola parada -, dando trabalho para escolher o titular na ponta-direita, mas também sendo um ótimo jogador saindo do banco para infernizar as defesas. Na outra ponta Barton (1G 5A) também foi importante nas assistências, principalmente na bola parada.

O trio que se firmou como titular na zaga composto por Lloyd (6G 1A), vice-artilheiro da equipe, Hughes (2G) e a boa surpresa Harris (1G 1A) também foi bem, com cada um dos três oferecendo a segurança defensiva possível dadas suas capacidades. Tyler (1G 1A) mostrou a regularidade de sempre como primeiro volante, enquanto Connor (1G 2A) é o único dos 6 alas que estiveram na equipe ao longa da temporada que posso dizer que jogou bem, apesar do esquema acabar exigindo demais dos jogadores nessas posições.

Todos os demais pontas foram irregulares demais, mas contribuíram com algumas assistências, exceto a "aposta" Chalaye, contratado em janeiro, que não se achou em campo. Na defesa, nenhum dos laterais contratados empolgou - sendo generoso - e principalmente o garoto Nugent pareceu muito perdido, muitas vezes nulo em campo.

Clique aqui para ver as estatísticas detalhadas dos jogadores na Championship (sem playoffs)

Spoiler

Geral: Homem do Jogo - 14º Talbot (4)

Defesa: Desarmes/90min - 19º Jacobs (3,24) | Bloqueios - 10º Lloyd (31) e Alívios - 3º Lloyd (78) e 15º Hughes (53) | Chutes Bloqueados/90min - 4º Lloyd (1,00), 6º Hughes (0,92) e 20º Harris (0,74) | Cabeceios Decisivos/90min - 5º Hughes (1,34) e 12º Lloyd (1,03) | Cabeceios Ganhos - 20º Hughes (336) | Pct. Cabeceios Ganhos - 4º Hughes (89%) e 15º Lloyd (86%) | Cartões Vermelhos - 3º Joseph (1) | Gols Evitados - 1º Brynn (11,26) | Gols Evitados/90min - 1º Brynn (0,30) | Defesas/90min - 3º Brynn (4,42) | Pct. Defesas - 6º Brynn (79%) | Pênaltis Defendidos - 1º Brynn (3/6)

Se olhar a evolução da equipe desde o início da temporada, dá para perceber que fomos crescendo e melhorando dos dois lados do campo até chegar aqui. Se olhar para os números brutos, nos jogos dessa atualização fizemos 1,18 gols e sofremos 1,23 gols em média por jogo - uma clara evolução em relação aos 0,9 marcados e 1,76 sofridos que tivemos nas primeiras 21 rodadas.

As estatísticas gerais da temporada indicam um time que cria muito pouco e que cede muitas chances ao adversário, que até tem bom aproveitamento de passes, mas a razão para isso são passes laterais e no campo de defesa, sem perigo - somos o 2º time que menos troca passes no campo de ataque. Os números estão tão contra nós que, de acordo com os gols esperados nos confrontos, nossa equipe seria rebaixada na penúltima colocação, como mostra a tabela xG - e aqui não custa falar novamente do nosso goleiro, que impediu 11 gols. Terminamos 7 posições acima do esperado, a maior diferença em toda a liga por uma boa margem. Temos muito que melhorar para a próxima temporada para não precisar contar com um desvio tão grande da média.

Também por isso, a bola parada foi um grande trunfo: se criamos poucas chances com bola rolando, fechamos a temporada com 10 gols de escanteio, 2ª melhor marca da PL, e tivemos outros dois gols em faltas indiretas. O total de 12 gols representou 30,8% dos gols marcados pela equipe (e foram fundamentais para o ZAGUEIRO Lloyd ser o vice-artilheiro da equipe no ano). Na última atualização já tínhamos uma grande parte dos gols vindo nas bolas paradas (8 dos 19 gols - 42% do total) e apesar do peso dela ter diminuído no geral, ainda foram mais 4 nas últimas 17 partidas (4 dos 20 marcados - 20% do total).

No outro lado do campo, até sofremos mais gols de bola parada do que marcamos, com 13, mas desses temos 4 de falta direta e outros 5 de falta indireta, além de 4 em cantos - é bastante, mas o percentual é de apenas 22,4% dos gols sofridos e falta direta é algo difícil de controlar. De novo, se olhar da atualização passada para cá, 4 dos 21 gols adversários vieram de faltas e escanteios - 19% do total.

Clique aqui para ver as estatísticas detalhadas da equipe na Championship (sem playoffs)

Spoiler

Não estou acostumado a uma temporada tão curta. No total foram apenas 40 partidas disputadas - claro que ser eliminado na primeira partida das duas copas foi fundamental para isso -, enquanto nas demais divisões só a Liga já eram 46 (em 2024/25, por exemplo, foram 57 no total). Também não estou acostumado com a magnitude financeira de uma liga como essa - recebemos € 20M de premiação pelo 12º lugar e mais de € 100M só de direitos televisivos. No fim da temporada fomos o 3º time com maior lucro entre os participantes da PL com um resultado positivo de € 43,5M, é muita grana rolando. Só de premiação pela permanência já foi um orçamento anual de National North/South, e até imposto tivemos que pagar dessa vez.

Com as finanças em dia e os jogadores dando razão para acreditar em boa parte deles, tivemos mais renovações contratuais, mas a renovação mais importante aconteceu no banco de reservas, com a diretoria recompensando o bom trabalho feito por JJ com uma extensão de 4 anos de contrato, com direito a valorização salarial considerável.

Com a permanência garantida, também já começamos a utilizar os valores altíssimos que a Premier League nos traz para realizar mais investimentos no clube - dessa vez serão modernizados o CT do time profissional e o CT da base. Também teremos uma margem de 80% para reinvestir receitas de transferências a partir da próxima janela. O maior gasto, porém, será na expansão da capacidade do Brad Quinton Stadium, que será ainda maior do que o planejado inicialmente: serão 6.393 lugares a mais nas bancadas, numa obra com custo de € 9M e prazo de conclusão de 13 meses. Até lá, o clube mandará seus jogos - toda a próxima temporada - em Londres, no Stamford Bridge, estádio do Chelsea. Tomara que esse período de aluguel não diminua nossa força dentro de casa (a quem estou enganando? 12.700 pessoas não dá nem para chamar de caldeirão).

Avaliação do Trabalho | Visão | Dinâmica | Finanças

22 de Setembro

Parabéns pela permanência, esse sprint nesse semestre foi muito bom para o clube.

Agora é aproveitar a grana e se reforçar com inteligência, pois foi uma temporada muito desnivelada na parte de baixo.

22 de Setembro

Cara, que trabalho sensacional que foi feito! O Braintree conseguiu ficar na Premier League! A primeira temporada na elite é sempre a mais difícil. Meu último save fiquei nessa mesma posição na Primeira Divisão.

Agora nas próximas temporadas a luta pela permanência vai continuar mas pelo menos vc terá um maior orçamento para trabalhar...

Claramente veio uma melhora na segunda metade, o time fez mais gols e sofreu menos. Ainda é possível ver uma equipe que cria pouco e depende da bola parada para decidir jogos. Tanto que, existem poucos destaques individuais no elenco, e é algo que só valoriza ainda mais o feito. Os jogadores chegaram a evoluir nos atributos? Não sei se o teu elenco ainda é jovem.

Esse fevereiro ajudou demais! E bom destacar também a volta de Talbot a boa fase. É esse Ross que queremos ver!

E Chalaye não rendeu ainda? Sei que ele parece estar mal, mas 6 jogos ainda é pouco pra ter um veredito. Pretende trabalhar melhor com ele nos amistosos e na pré-temporada?

Boa Sorte na continuação.

23 de Setembro

Nossa, achei foda. Permanência garantida na Premier e com direito a tranquilidade na reta final! desempenho incrível em fevereiro.

Pra próxima temporada tem alguns desafios bem claros: não joga na própria casa, sabe que vai precisar das estatísticas a favor de novo, e pra mim o que mais dói: sem o goleirão Sol .

Acho que tem que ser prioridade no mercado ir atrás de um goleiro. Foi absurdamente crucial.

Pela formação tática, no tempo que usei 3-4-3 o time dependia bastante dos pontas e não consegui fazer os alas renderem tanto (talvez porque eram limitados pra PL). A parte boa é que justamente pelos pontas, você não depende tanto de ter alas acima da média como num 3-5-2 e derivados. Nesse caso eles precisam compensar muito bem na parte defensiva, e jogador mais defensivo é mais difícil de aumentar a nota. Tem que olhar as estatísticas defensivas e ver em quem dá pra confiar ou não.

No mais, Jacobs muito bem, e o ponta contratado tem que mostrar serviço na pré-temporada. Na zaga eu procuraria reforço também, o que você trouxe na janela de inverno achei com pouca compostura e técnica pro nível exigido, ainda mais usando 3 zagueiros. Vai tentar outro atacante também pro caso do Talbot não conseguir o mesmo desempenho?

Boa sorte na sequência!

24 de Setembro

Em 22/09/2025 em 17:27, Johann Duwe disse:

Parabéns pela permanência, esse sprint nesse semestre foi muito bom para o clube.

Agora é aproveitar a grana e se reforçar com inteligência, pois foi uma temporada muito desnivelada na parte de baixo.

Obrigado Johann!

Aproveitamos de novo as oportunidades do calendário, dessa vez com um mês perfeito e os demais com aproveitamento razoável para garantir a pontuação de permanência. Tivemos alguns ótimos momentos, como a goleada sobre o Everton, mas a melhora na consistência foi fundamental.

Tomara que os promovidos venham com nível parecido com os rebaixados, foi uma temporada fraquíssima do Z3, se não me engano a pior pontuação de um 18º colocado no save.

Em 22/09/2025 em 18:39, MitoMitológico disse:

Cara, que trabalho sensacional que foi feito! O Braintree conseguiu ficar na Premier League! A primeira temporada na elite é sempre a mais difícil. Meu último save fiquei nessa mesma posição na Primeira Divisão.

Agora nas próximas temporadas a luta pela permanência vai continuar mas pelo menos vc terá um maior orçamento para trabalhar...

Claramente veio uma melhora na segunda metade, o time fez mais gols e sofreu menos. Ainda é possível ver uma equipe que cria pouco e depende da bola parada para decidir jogos. Tanto que, existem poucos destaques individuais no elenco, e é algo que só valoriza ainda mais o feito. Os jogadores chegaram a evoluir nos atributos? Não sei se o teu elenco ainda é jovem.

Esse fevereiro ajudou demais! E bom destacar também a volta de Talbot a boa fase. É esse Ross que queremos ver!

E Chalaye não rendeu ainda? Sei que ele parece estar mal, mas 6 jogos ainda é pouco pra ter um veredito. Pretende trabalhar melhor com ele nos amistosos e na pré-temporada?

Boa Sorte na continuação.

Obrigado, MM!

Foi muito legal jogar essa temporada, teve um bom desafio, mesmo que não tenha corrido tanto risco de rebaixamento no final. Não é muito parâmetro, mas acho que na Bundesliga cheguei a ficar 4 ou 5 temporadas lutando contra o rebaixamento - se não me engano não cheguei a ficar em playoff de descida, mas fugindo dali até a última rodada. Agora já tive um início muito melhor, o que faz sentido porque aprendi um pouco mais sobre esse joguinho.

Acho que a briga contra rebaixamento vai continuar sendo um fantasma por algum tempo, mas a grana é boa e não me vejo perdendo jogadores pelo assédio dos times grandes, até porque ninguém do elenco é avaliado no nível da PL .

Realmente a parte da criação continuou bem fraca, apesar de uma melhora mínima. O que pesou foi a defesa, que também dependeu bastante do goleirão. Tivemos pouquíssimos jogadores com média 6,9 e nenhum acima de 7 pela primeira vez no save, mas a reta final do Talbot foi coisa de louco - finalmente pareceu o craque que nos deu o acesso.

Sobre atributos, não reparo muito em temporadas isoladas. Não costumo ter um elenco tão jovem quanto é comum no FM, mas não tenho visto muitas setinhas verdes quando abro perfil de jogadores, exceto da base.

Não desisti do Chalaye e nem posso, maior grana torrada no cara, mas quando ganhou ritmo e entrou em campo só fez merda. Vamos dar tempo para ele florescer na próxima temporada, tem alguns bons anos de auge para se provar.

11 horas atrás, Fernandinhobol disse:

Nossa, achei foda. Permanência garantida na Premier e com direito a tranquilidade na reta final! desempenho incrível em fevereiro.

Pra próxima temporada tem alguns desafios bem claros: não joga na própria casa, sabe que vai precisar das estatísticas a favor de novo, e pra mim o que mais dói: sem o goleirão Sol .

Acho que tem que ser prioridade no mercado ir atrás de um goleiro. Foi absurdamente crucial.

Pela formação tática, no tempo que usei 3-4-3 o time dependia bastante dos pontas e não consegui fazer os alas renderem tanto (talvez porque eram limitados pra PL). A parte boa é que justamente pelos pontas, você não depende tanto de ter alas acima da média como num 3-5-2 e derivados. Nesse caso eles precisam compensar muito bem na parte defensiva, e jogador mais defensivo é mais difícil de aumentar a nota. Tem que olhar as estatísticas defensivas e ver em quem dá pra confiar ou não.

No mais, Jacobs muito bem, e o ponta contratado tem que mostrar serviço na pré-temporada. Na zaga eu procuraria reforço também, o que você trouxe na janela de inverno achei com pouca compostura e técnica pro nível exigido, ainda mais usando 3 zagueiros. Vai tentar outro atacante também pro caso do Talbot não conseguir o mesmo desempenho?

Boa sorte na sequência!

Pois é, também me surpreendi com a antecedência que garantimos a permanência, mas a regularidade do segundo turno foi fundamental. Depois de fevereiro ainda foram 3 meses de aproveitamento bom em casa, e os 1/3 de aproveitamento geral não é de se jogar fora, considerando alguns confrontos difíceis.

Acho que o fator casa não deve influenciar muito, pelo menos imagino que não - talvez até ajude a ter mais torcedores com a capacidade bem maior que a do Quintão. Agora o Sol... só tristeza. O Sol não há de brilhar mais uma vez. Vou ter que achar um substituto à altura para garantir os milagres a cada semana.

No mercado eu estou priorizando o gol, mas também o sistema defensivo como um todo. Com tanto dinheiro na mão, dá para arriscar mais e preciso muito de pelo menos UM zagueiro que saiba sair jogando. Também estou procurando mais qualidade para as alas e volantes, mas levando bastante em consideração a polivalência dos caras.

Nesse meu tempo com a formação, as médias dos alas realmente foram péssimas, mas também achei as atuações ruins - tirando o Connor, na maior parte do tempo eles apareciam ou para ser desarmados na linha lateral e entregar contra-ataque, ou recebendo e segurando o passe até recuar para a zaga dar um chutão. Acho que não encontrei ainda as melhores parcerias pra tirar o melhor de cada um. Mas as pontas também não estão dando muito as caras não... se não fosse a bola parada, estávamos ferrados.

O ataque melhorou um pouco depois que encaixei o Lawrence como CJ ao lado de um Segundo Volante, acionamos mais os pontas a partir do meio-campo e ainda pude usar o Talbot melhor, mas os alas mesmo, nada. Estou matutando a ideia de efetivar o Jacobs como Ala Completo pela direita, já que ele tem mentais ótimos para marcar e os atributos defensivos não são nulos como nos pontas de ofício. Quando usei o Connor assim apareceram algumas dinâmicas interessantes, inclusive o gol do GIF foi com ele nesse papel.

O Garrett, que eu trouxe em janeiro, não foi tão bem na zaga mesmo. Mas só depois que a temporada acabou é que percebi o quanto os atributos dele são bem mais adequados para jogar de volante - que é a posição natural dele. Pode render um baita Trinco, MRB ou mesmo um SV que dê mais poder defensivo. No ataque, pretendo buscar alguém sim se o mercado oferecer, mas vou precisar me livrar ao menos de um dos outros dois, e ainda tem um garoto da base do United que estou emprestando faz tempo e vem evoluindo legal. Muita coisa para pensar...

Valeu, Fernando!

27 de Setembro

Depois de altos e baixos nesta temporada, fez uma estreia na Premier League bem sólida. O 12º lugar é uma posição excelente e dá boas perspectivas a longo prazo.

Uma pena a aposentadoria do Brynn. Ele foi crucial para essa temporada de estreia. Já tem a reposição dele?

29 de Setembro

Que alívio. Com tanta equipa, tinhas logo que derrotar o Arsenal. Mês de fevereiro foi crucial e ainda acabaste confortável na tabela.

2 de Outubro

Em 27/09/2025 em 11:19, Nismo disse:

Depois de altos e baixos nesta temporada, fez uma estreia na Premier League bem sólida. O 12º lugar é uma posição excelente e dá boas perspectivas a longo prazo.

Uma pena a aposentadoria do Brynn. Ele foi crucial para essa temporada de estreia. Já tem a reposição dele?

No geral patinamos muito, mas tivemos alguns meses específicos com adversários acessíveis e aproveitamos bem - também tivemos sorte dos candidatos ao rebaixamento fazerem temporadas pífias, reduzindo o sarrafo. A posição é melhor que o desempenho, mas não vou reclamar né.

Queria muito mais uma temporada do Brynn para não precisar me preocupar com uma posição tão importante, mas ele fez a parte dele de forma magistral. Sobre reposição, foi a primeira coisa que comecei a buscar no fim da temporada e acho que consegui ao menos uma "redução de danos". Bom como ele, era difícil...

Valeu, Nismo!

Em 29/09/2025 em 09:57, Cadete213 disse:

Que alívio. Com tanta equipa, tinhas logo que derrotar o Arsenal. Mês de fevereiro foi crucial e ainda acabaste confortável na tabela.

Foi sim um grande alívio. Alguns períodos complicados, mas quando tivemos uma sequência possível, fizemos o trabalho.

Ainda bem que vencemos o Arsenal, sabe lá como ficaria a moral do time com uma sequência ainda maior sem vencer...

Valeu, Cadete!

2 de Outubro

Chegando no save agora, fiquei em dia com tudo! Cara, jornada foda, e tu lidou muito bem com a primeira temporada na Premier League. Fazer o trabalho nos jogos que tu tem mais chance é essencial pra não cair, e tu seguiu uma cartilhar perfeitinha. Curioso pra ver essa temporada como "morador de aluguel", e bom que os investimentos em estrutura estão sendo feitos.

3 de Outubro

Em 02/10/2025 em 12:26, DonElece disse:

Chegando no save agora, fiquei em dia com tudo! Cara, jornada foda, e tu lidou muito bem com a primeira temporada na Premier League. Fazer o trabalho nos jogos que tu tem mais chance é essencial pra não cair, e tu seguiu uma cartilhar perfeitinha. Curioso pra ver essa temporada como "morador de aluguel", e bom que os investimentos em estrutura estão sendo feitos.

Seja bem-vindo, ao save e à PM!

Do início até aqui é uma jornada e tanto, espero que tenha gostado.

O objetivo na Premier League era garantir a permanência e nesse sentido foi um grande sucesso. Pontuar nos confrontos diretos era o melhor caminho mesmo e ainda bem que deu certo - com uma ou outra surpresa contra os grandes.

A próxima temporada ainda vai ser dureza, mas com um lucro de € 40M na estreia e um orçamento mais generoso para transferências e salários, espero sofrer um pouco menos.

6 de Outubro

Reconhecimento e trabalho

Antes de mais nada, vou trazer uma informação que esqueci na última atualização: os jovens jogadores que subiram para o sub-18 do clube em março deste ano, vulga fornada. Até poderia deixar passar batido, mas a geração de 2037 desponta como a melhor do save até o momento: nada menos do que 6 jogadores considerados 'Talentos de Elite' e apenas um deles tem personalidade ruim. Veremos se no futuro Wellmen, Tai, Pennell, Benes, Hitchen ou Briggs chegarão até o time principal, ou quem sabe irão brilhar com a camisa de outros clubes.

Voltando agora à programação normal.

Janela agitadíssima para a segunda temporada na Premier League. Para quem temia pelo rebaixamento e acabou alcançando um lugar ao meio de tabela, não é hora de ser comedido nos gastos, ainda que as mudanças no elenco custem o entrosamento do time e, mais importante, algumas insatisfações com os novos papéis no elenco. Não foi uma mudança tão radical no time considerado titular, mas além de reduzir um pouco o tamanho do elenco (necessário pela questão de inscrições), formamos um time com mais opções em todos os setores.

Antes de entrar na parte das transferências e pré-temporada: após a virada da última época, 15ª de Jack Jackson no comando do Braintree, finalmente o trabalho do treinador foi plenamente reconhecido pela torcida do clube e JJ é agora uma Lenda do Braintree Town FC.

Saídas

A primeira e mais sentida saída já estava anunciada desde o meio da última época: nosso astro-rei Sol Brynn (GR) anunciou sua aposentadoria após apenas uma temporada no clube, mas deixou sua marca.

Outra saída muito relevante, mas por motivos diferentes, é a liberação do nosso zagueiro Coby Small, defensor histórico do Braintree que vestiu a camisa do clube durante longos 9 anos. Ainda durante a temporada passada o então vice-capitão do time demonstrou sua vontade de partir para outros desafios e não pude negar que o ídolo decidisse seu destino. Mesmo com mais um ano de contrato, liberei o jogador sem custos para assinar com o Blackburn, onde voltará a disputar a Championship.

O camisa 3 chegou em 2028, ano de nossa subida à League One, e foi titular absoluto durante todo o período pré-Premier League, perdendo espaço apenas na reta final da última temporada. Alguns problemas de lesão impediram que Small alcançasse Roberts e Asante, mas termina sua passagem como o 3º atleta que mais vezes vestiu essa camisa no save. Foram 352 partidas liderando nossa defesa, com 11 gols e 4 assistências, sendo fundamental nas campanhas de acesso à Championship em 2031/32 e de acesso à Premier League em 2035/36.

Homenagem feita, vamos para os camponeses. Hughes (GR) já chegou causando problema na última temporada e após uma reavaliação por minha parte, considerei que o jogador também não é do nível necessário para nossa briga. Sua venda ao Bristol City nos rendeu apenas € 550 mil, abaixo dos € 950 mil que pagamos para contratá-lo (e ele sequer entrar em campo). Ainda na defesa, nos despedimos de um lateral de cada lado. Johnson (LD) já estava descartado e rendeu uma ótima quantia de € 3,5M em sua saída para o Coventry, enquanto Windass (LE) foi mais um que nos deu prejuízo, € 3M (compramos por € 500 mil a mais), pagos à vista pelo Reading. A impaciência com o lateral/ala-esquerdo ocorreu devido à sua falta de desempenho, enquanto Connor mostrava serviço - como os dois queriam a titularidade, o "Rabo de Vento" deu adeus.

No meio-campo, veja como são as coisas: para a estreia na Premier League, contratei dois volantes que acompanhava há um bom tempo e não tinha conseguido trazer ao clube, agora, me despeço de ambos sem sequer terem tido muitas oportunidades. O tcheco Kris (VL), vendido ao Huesca por € 1,2M, teve lesão grave no começo da época e só conseguiu engrenar no time já no final da temporada como Segundo Volante. Até funcionou, mas priorizei capacidade tanto ofensiva quanto defensiva para o meio-campo e sua fragilidade na segunda pesou. A "venda" do Keogh (VL) foi mais para desafogar o elenco e nos adequar à nova composição do meio-campo. Mais trombador, não encaixa bem como SV, mas até pretendia mantê-lo, só que o Granada insistiu e convenceu com o empréstimo com opção de compra por € 1M.

A outra grande barca que zarpou foi no setor ofensivo. Alguns nomes já não tinham espaço há algum tempo, como Jallow (AT), liberado sem custos para o Charlton, e McLean (PD), repatriado pelo Hearts por € 1,7M. Riddell (AT), coitado, ficou com ainda menos espaço no 3-4-3 mesmo podendo fazer ambas as pontas e foi novamente emprestado, dessa vez para sua terra no Aberdeen - juro que na próxima temporada eu aproveito o jogador. Com Dolner e Chalaye já no time e uma nova contratação que também joga pela ponta-esquerda, decidi dar adeus a Barton (PE), que tinha bons números, mas enganosos devido às bolas paradas. Por € 2,2M, se transfere para o Ipswich Town. Finalmente, o dilema de jogar com apenas um atacante deixou na berlinda dois atletas: Malyon, jogador mais terminal e habilidoso, e Lee, mais apoiador e disposto. Um deles tinha que sair e como não consegui muitas propostas, Lee (AT), o fogo de palha da última época, se despediu do Quintão rumo à Ucrânia para o Shaktar Donetsk por € 3,6M - muito menos do que vale.

Spoiler

Entradas

Se a última temporada mostrou algo, foi que não estávamos no nível necessário para a Premier League. Apesar da 12ª colocação, os 42 pontos conquistados junto ao desempenho esperado (tal de Tabela xG), que nos colocaria na vice-lanterna, indicam a necessidade urgente de melhorar a equipe. Sem medo de ser feliz, aproveitei todo o dinheiro que a liga nos oferece para fortalecer nosso esquadrão.

Começando pela meta, obviamente importantíssima como mostrou a temporada de estreia, acabei fugindo cedo do plano inicial de buscar um goleiro o mais pronto possível por quanto precisasse pagar. Ainda em maio, um garoto extremamente promissor de apenas 21 anos* do Arsenal estava em fim de contrato e sem intenção de renovação pelos Gunners. Não deu para deixar passar a oportunidade de trazer Ashley Tonks custando apenas € 350 mil. Até quis trazê-lo como suplente, mas era status de 'Estrela' ou nada - arrisquei e aceitei. Para a reserva, um jogador chegando ao auge e aparentemente até melhor que Tonks hoje, Matt McLaughlin aceitou tranquilamente deixar o Coventry City e ser segunda opção na Premier League por justos € 1,3M. O único problema é que não gosta muito de jogos grandes, ou seja: nada de imaginar ele como "Goleiro das Copas", mas pelos atributos é uma pena que não deva aproveitar tanto o jogador.

A ideia sendo seguir com o 3-4-3 da reta final de 2037, o foco na defesa foi buscar um zagueiro incontestável para se juntar ao bom grupo atual na posição. Absolutamente um craque na minha visão, apesar das 'estrelinhas' não concordarem, o alemão Günter Munz foi mais uma barganha por um jogador desse nível com apenas 21 anos de idade: físico impecável, velocidade, bom passe e ainda joga de volante e ala esquerdo. Foi comprado do Hoffenheim por € 5M mais € 500 mil em variáveis.

Além da zaga, ambas as alas precisavam de nomes para brigar por vaga com Connor e com o decepcionante Nugent. Pra direita, trouxe Darko Fonguck - jogador mais versátil do Crystal Palace, com atributos equilibrados e aptidão para jogar na zaga e no meio. Chega para brigar por vaga desde o primeiro minuto e por isso foi um investimento alto, de € 9,5M. Para o lado oposto chega o experiente Philip Ezeh, outro bem equilibrado, mas com perfil mais ofensivo que os companheiros de posição. Custou € 4,1M vindo do Bolton.

Ainda pensando no sistema defensivo, o irlandês Dean O'Sullivan, do Reading, chega com cara de zagueiro, mas com planejamento de usá-lo principalmente como primeiro volante devido à sua baixa impulsão. Pelo preço de € 3M que podem ir a € 3,8M, é uma opção mais defensiva como alternativa ao CJ recuado, com um bom mix de força na marcação e capacidade técnica - algo que vem bem a calhar também na zaga. Outro com perfil similar é o novo concorrente do Lawrence tanto para armar o jogo como para jogar mais adiantado como segundo volante: Antonio Santos é muito mais um armador - e dos bons - como Law, mas tem bem mais capacidade defensiva que este. A briga pela posição deverá ser ferrenha, pois o espanhol do Huesca chega também no auge e a solidez defensiva foi um dos motivos de trazer o jogador, que nos custou € 2,6M.

O setor ofensivo foi, como de costume, onde o dinheiro rolou: brasileiro naturalizado espanhol, Da Silva estava no Tenerife e terminou em terceiro na artilharia da última La Liga 2. O valor pago foi € 10M, mas com as diversas metas estabelecidas no negócio pode se tornar a maior transferência da história do clube, com potencial de chegar até € 17,8M. Olhando o perfil do atacante, dá para entender por que - drible e finalização de classe mundial, ótimos atributos técnicos e mentais e tudo que o nosso novo ponta-direita titular precisa na parte física. O único problema é que o jogador é basicamente do tamanho do Soteldo, o que aliás me fez pensá-lo como ponta e não como centroavante por enquanto. Para a outra ponta, outro jogador com expectativas altíssimas. Até iria dar mais espaço para Chalaye mostrar seu valor, mas com Iso Somasi livre no mercado, não tive dúvidas em concretizar a contratação sem custos. Um baita ponta velocista e driblador que além de criatividade é ótimo cruzamento também sabe finalizar as jogadas - não por acaso também pode ser atacante. Basicamente é uma versão canhota (que tem dois pés) de McGregor, mas melhorada. Por fim, já tinha fechado o elenco quando encontrei Giuliano Rodríguez, atacante argentino de 23 anos do Estudiantes. Não é um jogador com a melhor capacidade física, mas todo em todo o restante tem muito destaque - e aceitou ser reserva. Ainda tinha dinheiro, então decidi a contratação por impulso, desembolsando € 4M com mais € 1M em metas.

Spoiler

Nosso elenco de 25 atletas tem um tamanho ideal para a temporada mais curta da Premier League, com um time titular forte e boas opções de rotação em todos os setores. O meio-campo é uma posição com menos profundidade, uma vez que são apenas 3 jogadores diretamente responsáveis pelas duas vagas de volante, mas dada a versatilidade do elenco isso não me preocupa no momento. Ter jogadores que fazem mais de uma função será prioridade daqui em diante.

Na comparação de atributos com as equipes da Premier League, temos uma ótima dupla de goleiros que se destacam pela maior média de agilidade da liga, enquanto na defesa todos os atributos estão abaixo da média da liga. Nosso meio-campo é mais combativo, com a maior média em desarme, mas com todos os demais atributos abaixo da média da liga, assim como acontece com o ataque - embora já seja uma melhora não termos nenhum atributo como pior média do setor. No geral, temos um elenco de linha comparativamente fraco fisicamente, principalmente em agilidade e velocidade, nos quais temos a pior média da PL. Quando se trata de mentalidade, nos destacamos pela agressividade e bravura, liderando a liga, mas com tudo mais abaixo da média - e imprevisibilidade, sem bola e visão na última colocação. Por fim, já não somos o pior time tecnicamente disparado, apesar de ainda sermos os piores em 1º toque e técnica.

Acho que estamos preparados para fazer uma temporada de manutenção e para consolidar o novo esquema com 3 zagueiros em diferentes cenários de jogo.

Spoiler

Goleiros - Tonks titular absoluto e McLaughlin para cobrir lesões.

Zagueiros - Munz e Hughes são os nomes certos, enquanto o convertido Tyler, o contratado Sullivan, o rei da bola parada Lloyd e o animador Harris disputam a terceira posição. Ainda temos outros 4 jogadores aptos à posição.

Laterais/Alas - Direita: Nugent segue titular com Fonguck como sombra, enquanto Jacobs deve ser uma opção mais ofensiva na ala ao invés de ponta. Esquerda: Connor mantém o status conquistado e Ezeh vai correr pela posição. Gallagher segue como estepe.

Volantes - Lawrence e Santos são os nomes da armação de jogadas, mas podem jogar também mais adiantados e Garrett é o segundo volante mais natural. Apesar dos poucos nomes originais, outros 4 podem atuar aqui.

Pontas - Direita: Da Silva veio para ser o craque do time, o que acaba deixando McGregor como reserva inicialmente. Esquerda: Somasi também chegou para ser destaque e Chalaye terá que suar para conquistar seu espaço, junto com Dolner.

Atacantes - Talbot segue na frente, com Rodríguez reserva e Malyon como última opção. Além deles temos opções de pontas que podem atuar centralizados.

XI Inicial: Tonks; Munz, Tyler, Hughes; Nugent, Garrett (Santos), Lawrence, Connor; Da Silva, Somasi, Talbot

A última temporada foi extremamente lucrativa para o clube, o que deixou nosso balanço muito favorável e sem preocupações iminentes mesmo gastando uma bolada em transferências. Nossa folha salarial também aumentou bastante e agora não somos mais o time com menor orçamento salarial da liga.

Nada de diferente da última temporada: o importante é não cair e as copas não fazem diferença para a diretoria. A imprensa ainda nos aponta como favoritos ao rebaixamento, o que não é absurdo já que nossa pontuação em 2037 não foi nada demais.

Bons amistosos, deu para ajeitar uma ou outra pendência que ficou da temporada passada no nosso estilo de jogo e fizemos bons jogos contra as equipes mais fortes enfrentadas, apesar das derrotas.

2ª Eliminatória

- Wycombe (F)

Melzinho na chupeta, ótimo para dar ritmo a quem precisa. Não foi bem assim na prática, com o jogo bem mais aberto do que deveria e inclusive melhores chances para os pelicanos na primeira metade. Passamos a nos impor no 2T, mas nada de transformar a superioridade em gol - final 0x0, fomos para os pênaltis:

Tonks pegou o primeiro. Connor perdeu para nós e lá foi Tonks manter a vantagem na cobrança seguinte. Demais cobranças convertidas, ficou nos pés de Da Silva a cobrança final - e ele PERDEU. Nas alternadas tivemos três séries convertidas dos dois lados, na quarta Gallagher marcou e Tonks, mais uma vez, defendeu. Classificação com 7x6 nas penalidades.

Agosto - Placares econômicos

- West Ham (F) - 0x1

Em uma primeira etapa muito igual e pouco movimentada, a bola parada fez a diferença em favor dos mandantes. O 2T foi modorrento até resolvermos pressionar nos últimos 15 minutos, em que Dolner teve a chance do empate, mas parou no goleiro.

- Everton (C) - 1x0

Primeiro jogo no Stamford Bridge, nossa primeira e única chance no 1T veio em lançamento do Da Silva para Talbot na cara do gol, devidamente desperdiçada. No 2T Talbot se redimiu, aproveitando cruzamento do Ezeh na pequena área, marcando o gol de cabeça. Fechamos a casinha e garantimos a vitória.

- Watford (F) - 0x1

Na primeira chegada deles levamos o gol, na segunda outro - impedido. Aos 26', a esperança: falta dura no lado do campo e vermelho direto para o jogador do Watford. Sem conseguir reagir, fiz três mexidas no intervalo, terminei o jogo com 5 atacantes em campo, mas nada do empate.

- Manchester City (C)

Hora da prova de fogo após um início vacilante. Cometemos pênalti com 1' de jogo, mas o VAR nos salvou legal. Aos 7' outro pênalti, esse valeu e Haaland brocou. Na chance do empate, Talbot tocou pelo lado e aos 44' Somasi teve outra chance ainda melhor que voou por cima da trave. Já havíamos tomado controle das ações no 2T, até que aos 32' McGregor recuperou bola no ataque, deu a volta nos três defensores e de fora da área, totalmente cercado, achou um chute no cantinho, impossível para o goleiro. Uma expulsão do City aos 43' ainda deu um fio de esperança, mas o empate por 1x1 estava bom DEMAIS, tanto pelo resultado como pela atuação.

Rodei a equipe razoavelmente nesse início de temporada, seja pelas lesões como pela busca dos melhores encaixes dos reforços. O único jogador que não saiu de campo nessas 5 partidas foi nosso novo arqueiro Ashley Tonks, herói da classificação na Carabao Cup contra o Wycombe, defendendo três penalidades e evitando um fracasso monumental. Mais que isso, Tonks pegou muito nos jogos da liga, sofrendo apenas 3 gols em 4 jogos e com 14 defesas (3,5/partida) - 82% dos chutes na direção do nosso gol. Está no top-3 da PL em gols esperados defendidos até aqui, com 1,86.

Largada OK na temporada, conquistando todos os nossos 4 pontos em casa, que incluem um importantíssimo empate contra os atuais campeões e nos dá uma largada na 12ª posição. O destaque fica para nossa defesa, que parece ter mesmo melhorado bastante com os reforços e/ou com a nova abordagem tática da equipe: a prova de fogo foi o jogo contra o City, dando confiança da mudança ser para valer e não só por um começo lento dos primeiros adversários.

Começamos o ano com algumas tentativas de encaixar esquemas alternativos, como o 3-5-2 que ensaiei algumas temporadas atrás ou um 4-1-3-2, mas não me convenci durante os amistosos e nos jogos para valer fomos sempre com o mesmo 3-4-3 da temporada passada. Só no segundo tempo do último jogo, contra o City, vi uma atuação entusiasmante do time até agora - muito por conta de pequenos ajustes nas funções e tarefas. Já vinha jogando com uma dupla de volantes com um CJ-Defender e um SV-Apoiar, mas essa configuração ainda se mostrava ineficaz no ataque, muito pelo atacante ficar isolado. Ao invés de mudar as tarefas dos volantes, como testei nas primeiras partidas, apostei na mudança do atacante para 'Apoiar'. Com a aproximação dele ao restante da equipe, nosso avanço com a bola facilitou muito e espero que essa nova configuração dê liga rapidamente para os próximos meses.

Nas instruções, passamos a jogar com muito menos largura, contrabalançando o desenho da formação, e parei de aproximar as linhas de defesa e pressão (defesa alta + bloco médio ou defesa normal + bloco alto), deixando ambas as linhas na mesma medida - as bolas longas nas costas da defesa diminuíram e a pressão dos atacantes está mais eficaz. Vamos ver como o time se comporta e se virão mais mudanças.

Enquanto o United rouba jogadores da nossa base, vamos tentando manter a base do time com renovações de contrato que aumentaram significativamente salários de jogadores como Connor, Lawrence e Talbot. A promessa é de casa cheia para a temporada com um novo recorde de ingressos de época vendidos nessa temporada que se iniciou no Stamford Bridge.

Como curiosidade, a janela de transferências fechou com o Braintree sendo o time que mais se movimentou tanto em contratações quanto em vendas em toda a Premier League.

6 de Outubro

Fez contratações muito boas para a equipe, acredito que vá conseguir se manter na Premier League com facilidade.

7 de Outubro

Premier é muito complicado, mas pelo início de época estamos a ver que o Braintree faz da sua casa uma fortaleza.

10 de Outubro

Em 06/10/2025 em 17:01, Johann Duwe disse:

Fez contratações muito boas para a equipe, acredito que vá conseguir se manter na Premier League com facilidade.

A princípio a janela foi excelente, em termos de atributos são todos jogadores muito encaixados com o nosso estilo de jogo, o que veio com um trabalho minucioso de avaliação da minha parte. Vamos ver se isso se paga em campo.

Valeu Johann!

Em 07/10/2025 em 05:01, Cadete213 disse:

Premier é muito complicado, mas pelo início de época estamos a ver que o Braintree faz da sua casa uma fortaleza.

A defesa começou em destaque, o que eu não esperava tanto apesar de ter trazido muitos novos nomes para o setor. O jogo com o City me deixou com boa impressão, mas nunca se sabe se vai durar...

Obrigado, Cadete!

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ouro - sdm Braintree Town F.C. | Pesadelo da cidade de Liverpool | At: 11/11

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