ouro - sdm Braintree Town F.C. | Pesadelo da cidade de Liverpool | At: 11/11

[Marcolation]

Em 06/07/2025 em 22:05, ElPerroMG disse:

Que temporada, hein! Começou com cara de desastre, virou conto de fadas na FA Cup e terminou com aquela esperança silenciosa de que o próximo ano pode ser ainda melhor. Eliminar o City no Etihad é coisa de lenda, Marco!!

O equilíbrio tático, o surgimento de nomes como Sandison e Fitzpatrick, e até a redenção parcial do Ryu mostram que tem caldo nesse elenco. E agora com estádio novo e base turbinada... quero ver onde esse Braintree vai parar no próximo ano.

Saiu de temporada perdida para histórica em questão de 90 minutos. O melhor da vitória contra o City foi fazer o treinador engolir as palavras - quero ver entrar de salto alto contra um time "fácil" como o nosso daqui pra frente.

Apesar dos pesares, as lesões permitiram usar jogadores que eu tinha muita expectativa, mas acabavam escanteados para deixar Matthews e Ryu em campo - acabou que nenhum dos dois fechou a temporada em alta e os que você citou fizeram uma boa dupla de ataque. Devo buscar mais gente para jogar no Quintão, mas ter caras de confiança para além dos "titulares" permite um mercado mais focado em áreas onde não estamos tão bem servidos.

Valeu Perro!

Em 07/07/2025 em 13:30, Fernandinhobol disse:

F pro "dedo no c# e correria" . (mas foi por bom motivo kkk)

Nossa, que delícia essa classificação em cima do City, roteiro de cinema. Dane-se o que veio depois, time já fez história aí já.

Blackburn resolveu jogar bola, o que é muito bom.

Curioso esse Hull aí praticando necromancia, espero que isso não ocorra em certos saves aqui do PM...

O título diz tudo: "motivos para sorrir". O Braintree mostrou que sabe aprontar, conseguiu se estabelecer na Championship, o Ryu voltou a jogar, mas ainda falta os astros se alinharem para conseguir os play-offs. Talvez menos lesões, menos reclamões, e mais consistência, e principalmente conseguir aproveitar mais o fator casa.

Matthews vai ficar? Estádio novo vai parar de alagar? Cenas para os próximos capítulos...

Valeu Fernando!

Há momentos em que temos que abdicar da filosofia pelo bem da equipe, mas sinceramente preferia manter o estilo mais rápido e direto - talvez para a próxima temporada consiga voltar um pouco às raízes (50% de posse de bola, mas líder em sprints - a fagulha ainda está lá).

Acho que foi até agora o maior momento do save, mesmo que tenha valido absolutamente nada. 100% de aproveitamento contra o "Big-Six", engole essa!

Alguém tinha que começar a jogar, sinceramente... Em vários momentos parecia que não iríamos marcar gol nunca mais tamanha a falta de vontade do setor ofensivo.

O Hull City foi a virada de chave - para um carro que não ligou mesmo assim. Acho que você vai ter vida mais fácil que eles aqui no save, que viraram um time iô-iô.

O começo da atualização era em ritmo de funeral, mas a vitória contra o City acendeu uma chama que me deixou com esperança para o futuro até o fim. Vamos ver se realmente consigo pegar essa chama e incendiar o elenco (não literalmente - mas o Ryu gostaria de literalmente). Até que tem sido fácil gerir os reclamões: prometo tempo de jogo, geralmente passam a jogar a vida, mas se não correspondem eu busco logo um lugar para despachar o corpo. Agora as lesões é que não tem jeito... Simplesmente acabaram com a temporada e nenhum dos caras que se machucaram tem alta propensão.

EM BREVE

[Marcolation]

 

Não seremos extorquidos

 

A única certeza da vida é a impermanência, a mudança. Após muitas décadas, o Braintree Town deu adeus ao estádio de Cressing Road, local de muitas lembranças e de muito sucesso dentro do save. Nossa nova casa, o Brad Quinton Stadium, está pronta para a continuação dessa bela história e deve ser um grande marco no crescimento do clube em um aspecto fundamental: o financeiro. Entretanto, não foi só o local onde os jogos ocorrerão que mudou - os atletas que desfilarão sua habilidade com a redonda no novo gramado também serão repletos de caras desconhecidas ao torcedor após uma grande e intensa reformulação no elenco principal do clube.

A última temporada foi marcada por muitas lesões, por um desempenho razoável dentro de campo e pela queda de rendimento dos medalhões do ataque. Também tivemos a evolução de alguns jogadores, que pedem passagem no time titular, tornando outros jogadores menos importantes e, portanto, dispensáveis. Por esse e outros motivos, a janela de pré-temporada foi bastante movimentada em Braintree, e muitos nomes dão adeus ao clube junto do nosso antigo estádio Cressing Road. Assim como a mudança de estádio, o maior motivador dessa profunda mudança no rol de atletas do Braintree foi ele, o mal da Terra, o vil metal, ruína de muitos e controlado por poucos: o dinheiro.

O principal gargalo que temos hoje continua sendo o poderio financeiro. Salários muito abaixo dos concorrentes para nossos jogadores, ausência de fundos para transferências que fazem necessário buscar alternativas fora do 'ideal' para nosso estilo de jogo e profundidade do elenco. Nada disso é novidade, claro. O que é novidade é a forma que isso impactou nosso mercado de transferências para a temporada 2034/2035. Durante a temporada passada, renovamos o contrato de alguns jogadores que pediram reajustes ou que tinham vínculo se encerrando em menos de dois anos. Os salários de algumas renovações impactou nossa folha de pagamentos, mas não houve pedidas absurdas - o maior salário nominal no elenco era de Hubert Graczyk, nosso goleiro que exigiu e ganhou, merecidamente, status de 'Estrela' e vencimentos de € 29,5 mil por mês, fora premiações e luvas. Mark Tyler, volante contratado para a última temporada, chegou com o mesmo status e salário quase idêntico, € 29 mil, enquanto Liam Sandison veio ganhando o mesmo que nossa estrela, um tanto apagada, Ajay Matthews - um vencimento de € 24 mil. Coloco esses números para dar uma ideia de dimensão - pagar mais de € 20 mil por mês para um atleta, na nossa realidade, é algo reservado aos grandes nomes.

Nosso orçamento salarial na última temporada era próximo de € 530 mil mensais - valor que estouramos um pouco -, enquanto para a nova temporada foi disponibilizado pela diretoria um valor pouco abaixo de € 570 mil. Aumento tímido de 7,5% que apenas deixava a folha atual dentro dos limites estabelecidos, com uma reserva para transferências também modesta, € 275 mil, cujo aumento depende de taxas de venda de jogadores, dos quais apenas 20% podem ser reinvestidos no mercado. Pintado esse quadro, fica claro que, à exceção de vendas milionárias, nossa capacidade de pagamento é basicamente a mesma, ou seja: € 20 mil por mês é um salário razoavelmente alto, € 30 mil já deixa um jogador como mais bem pago do time. Não há margem para manobra.

Os atletas, é claro, nada tem a ver com isso - como diz o ditado "Farinha pouca, meu pirão primeiro". Muitos jogadores demonstravam insatisfação pelo contrato, mas eram compelidos a ter paciência, outros pediram renovações em termos razoáveis aceitas pelo clube, mas um outro considerável grupo de jogadores tinham uma situação mais complicada: em último ano de contrato ou muito insatisfeitos pela falta de valorização, era renovar ou dar adeus - seja vendendo ou deixando saírem de graça no fim da temporada no primeiro caso. O problema é que nossa concorrência, mesmo times de divisões mais baixas, tem bala na agulha para oferecer o dobro, o triplo e em alguns casos até 5 vezes mais em salários do que nós, e, sabendo disso, as pedidas salariais desse grupo estavam alinhadas ao mercado - totalmente fora da nossa capacidade. A decisão, então, era entre manter a qualidade por mais uma temporada ou manejar as insatisfações existentes, ou vender e tentar retirar o maior valor possível para reconstruir o time.

Decisão difícil.

Em uma análise inicial, acredito que a maioria dos leitores podem não compreender ou irão discordar dos passos tomados para a nova temporada. Não tiro-lhes a razão, pois eu mesmo não me sinto totalmente confiante nas decisões que fiz. Apesar disso, não vou dizer que me arrependo da grande mudança que tivemos para a temporada que se inicia, visto que, acertadas ou não, foram tomadas com motivos bem claros e com convicção de que dar um passo para trás pode significar dar dois passos para frente no futuro.

 

Saídas

Começando com os jogadores dispensados, temos Towndes (ZG), que termina período de empréstimo sem sequer entrar em campo e Mathurin (PE), que chega ao fim do contrato - gostava dele, mas tinha alto salário e na última temporada mostrou que realmente não tem nível necessário para jogar a Championship. Roshaun Mathurin não chega nem perto de ser um ídolo, mas foi muito importante no período de League One do clube - jogou por 6 temporadas no Braintree, marcando 42 gols e dando 43 assistências em 238 partidas disputadas.

Rendendo algum dinheiro para a equipe, temos 6 saídas, com 3 delas muito relevantes que serão tratadas separadamente. Entre os que saem sem muito barulho, Hay (LD) vai para o Forest Green por € 250 mil, Abbey (LE) sai para o Bolton por € 100 mil e o reclamão (e fraquíssimo) Roddie (PD/PE) volta para sua terra natal para o Partick Thistle, da Escócia, nos rendendo € 175 mil. As outras vendas foram de jogadores importantes, causadas pelo problema de incompatibilidade entre a expectativa e a realidade salarial do clube apresentado no início da atualização.

Começando pelo mais importante, temos Dubem Eze (VL), nosso segundo volante titular que também jogava nas pontas e era, provavelmente, o melhor jogador da equipe. O nigeriano já recebia € 26 mil por mês, valor que o deixava entre os maiores salários do time, mas chegando ao seu último ano de contrato a pedida para renovar rondava os € 50~60 mil. A negociação se arrastou um pouco desde o fim da temporada, mas com o atleta se mantendo inflexível não havia outra opção senão vendê-lo - no fim, dadas as circunstâncias, conseguimos uma ótima proposta do Plymouth, rival de divisão, por € 3,3 M. Não espero sentir tanto a ausência pela grande subida de produção que Williams apresentou na temporada passada.

Seguindo o mesmo caminho, damos adeus à dupla de ataque Ma-Ry, que nem sei se posso chamar de dupla de ataque sendo que não jogaram nem 90 minutos juntos em 2033/34. Antes intocável e craque do time, Matthews (AT) desapareceu na temporada passada após se lesionar no início da época. Quando voltou a campo, esteve irreconhecível - apesar de terminar o ano com uma média de mais de 0,5 gol/90min, marcou apenas 10 gols em um xG de 14,19 e, diga-se de passagem, contando apenas o pós-lesão os números são terríveis: 7 gols marcados contra xG de 12,28 em 23 partidas, com média de 0,39 gol/90min sendo que dos 7 gols marcados 5 foram de pênaltis - tendo perdido outros dois pênaltis. Ou seja, com bola rolando foram 2 gols em 23 jogos, média de 0,11gol/90min - pífio. Dito isso, esperava renovar com o jogador acreditando em sua recuperação, mas com uma pedida mínima de mais de € 40 mil, aceitei que o perderia de graça ao fim da temporada e sequer tentei deixar o tempo correr para decidir buscar uma venda. Foi bem demorado, muitas propostas de valor baixo, mas quando o Ipswich Town, que hoje disputa a League One, ofereceu uma taxa de transferência de € 2,5M, achei que seria arriscado esticar mais a corda. Bom atacante, apesar de tudo 30 gols em duas temporadas, mas foi melhor para os dois lados.

O companheiro de ataque de Matthews, Ryu (AT), também resolveu pedir alto para renovar, valor parecido com os outros dois, mas ele não foi nem perto do jogador que esperava quando foi contratado e, antes da lesão grave que sofreu no meio da temporada, havia marcado 1 gol em 16 jogos, ainda que depois da volta tenha feito um mês bom.  O Chesterfield ofereceu € 1,8M pelo seu passe e levou, valor até acima do que esperava conseguir com a venda.

No total, arrecadamos pouco mais de € 8M na janela de transferências, maior valor disparado na história do clube, mas não significa que pudemos esbanjar nas contratações.

Entradas

Com 7 jogadores do elenco principal indo embora, foi necessário repor as saídas. Não chegou a ser uma reconstrução do plantel, visto que apenas 3 nomes eram titulares - talvez Ryu até perdesse a posição para alguma contratação ou para Sandison -, ainda que Eze e Matthews fossem os dois melhores jogadores do time na teoria.

Para a defesa, chegam dois zagueiros de muita qualidade, mas que a princípio não chegam como titulares devido ao ótimo entrosamento da dupla titular, tendo ainda uma boa opção no banco em Casey, que deve perder espaço para ambos: começando pelo que tem mais chance de pintar no time titular, o jovem de 23 anos Michael Hughes ficou livre após fim de contrato com o Manchester United - tem estilo zagueiro-zagueiro, ótima impulsão e físico no geral, com velocidade razoável, bom posicionamento, desarme e bravura, mas pouca habilidade com a bola nos pés (inclusive baixa compostura). O único porém, para mim, é a falta de agressividade - ainda que não considere tão importante na zaga quanto nas laterais e meio-campo, o atributo é baixo demais. Quis me precaver de possíveis lesões após a saída de Hay, que também fazia a zaga, e trouxe Max Dyson como quinto zagueiro do elenco, custando € 35 mil para o Bromley - barato demais. Personalidade perfeccionista, ótima impulsão e velocidade ok, é um pouco abaixo de Hughes fisicamente, mas tem bons mentais no geral e fica devendo um pouco no posicionamente. Tive que aceitar o tempo de jogo de 'Jogador do Plantel' e talvez precise de mais tempo de jogo do que eu pretendo dar inicialmente para não ficar descontente.

Nas laterais, trouxe dois jogadores em fim de contrato - um jovem de 22 anos do Sheffield United para ser reserva no lado direito, Tony Johnson e um possível titular para a esquerda que veio do Aston Villa, Conor Doyle, também jovem com apenas 23 anos, ambos com salário bem em conta. Johnson não é tão bom na marcação e posicionamento, mas tem ótimo desarme, resistência e equilíbrio, além de atributos mentais promissores. Já Doyle tem um perfil muito mais físico, com ótima velocidade e atributos técnicos e mentais interessantes, mas com clara deficiência no movimento sem bola, o que pode limitar sua qualidade de subir ao ataque. 

 

Trouxemos apenas um jogador para o meio-campo para ser reserva de Williams como segundo volante, o experiente Noah Mawéné, contratado de graça ao fim de seu contrato com o Wimbledon. Não é nenhum ás da bola, mas tem boa velocidade e pode ser uma opção mais defensiva para a função.

O setor ofensivo foi bastante reabastecido, ainda que não tenha conseguido encontrar nenhum centroavante tão bom quanto Matthews em seu ano de estreia aqui. Por ordem crescente de importância, temos Calan Riddell, outro que veio de graça do Manchester United, o rapaz de 18 anos é um verdadeiro achado - apto para todas as funções de ataque, bem ambicioso e com excelente potencial, vejo o escocês quase pronto para jogar na Championship, tendo um perfil de imposição física e de boa finalização, mas com alguns pontos para melhorar em velocidade e decisões. Mal chegou, já foi emprestado ao Sutton e disputará a National League, onde deve sobrar com bastante facilidade. Para a reserva, mas com alguma expectativa de ganhar bons minutos caso concretize sua promessa, trouxe o atacante alemão Andreas Schleef, do Sheffield United, pagando uma merreca de € 10 mil para garantir sua vinda no fim do contrato. Schleef é um jogador muito completo, com cara de Avançado Trabalhador e de Ponta-de-Lança ao mesmo tempo, que só tem dois pontos fracos: seu pé direito é inexistente e é bastante inconsistente. Comparando com nosso artilheiro da última temporada Fitzpatrick, acho que pode virar um baita jogador.

 

A nova dupla titular de ataque, a princípio será composta pelos últimos nomes da lista, ambos contratados de graça ao fim dos respectivos contratos. O gambiano Buba Jallow vem do Tranmere como uma aposta - seu valor de mercado é muito mais baixo do que eu imaginaria, exigiu apenas status de 'Suplente de Impacto' e é considerado um 'Mercenário', o que muita gente considera ruim, mas para mim é um bom sinal para um jogador no FM. Olhando seus atributos, enxergo nele o jogador perfeito para nossa função de Falso Nove, não tendo nenhuma falha óbvia no seu jogo. O último nome veio para dar uma freada no desenvolvimento de Fitzpatrick, que cheguei a cogitar promover a titular: diferente do perfil comum de atacante que tenho usado, encontrei no Fylde um centroavante trombador típico - alto e forte, joga com as costas para o gol, mentais interessantes (para ser ótimo só precisava de um índice de trabalho melhor), mas sem muita agilidade - em Stephen Gold, inglês de 26 anos que chega com pinta de referência do time (ao menos para mim). Gold já é considerado um jogador com nível para a liga e tem como bônus o amor pelos grandes jogos e muita consistência no seu desempenho. Um baixinho e um grandalhão no ataque, espero que dê liga.

 

 

Ainda estamos negociando com jogadores para as pontas, um mais bem cotado que seria provavelmente titular absoluto e dois que seriam para compor elenco. Ao menos um deles deve ser contratado até o fim da janela.

 

 

Comparação com a Liga: Goleiros | Defensores | Meias | Atacantes - Físicos | Mentais | Técnicos

Mudando o costume de melhorar sempre a equipe a cada ano, mesmo que de forma apenas incremental, dessa vez acredito que chegamos para a temporada com um elenco inferior ou bem similar ao que tínhamos na temporada passada. Ainda temos alguns destaques na comparação com a liga, liderando na média de 'Bravura' e 'Índice de Trabalho', e com um bom destaque dos nossos goleiros, mas no geral nosso time está ali em torno da média em tudo, exceto atributos técnicos em que somos bem inferiores. 

XI Inicial - Graczyk; Handley, Kirk, Small, Doyle(Boateng); Williams, Tyler; Barratt, Blackburn, Gold, Jallow(Sandison)

 

Não tem muito o que falar. Acabei esquecendo que o dinheiro do mecanismo de solidariedade da liga só cai em junho, então o déficit da temporada passada não foi tão grande quanto parecia, mas ainda assim, mesmo arrecadando bastante nas transferências, a maior parte da grana já começou a ir embora com algumas melhorias de estrutura. Ao menos o orçamento salarial pôde ser reajustado com os 20% disponibilizado das vendas, o que nos deixa com boa folga para, quem sabe, dessa vez poder renovar com algum jogador importante ou ainda contratar com maior qualidade.

 

A nova diretoria começou a inventar moda, restringindo regras de contratos para jogadores veteranos, mas não pede muito no campo esportivo - não cair já é o suficiente e, espero, conseguiremos isso com tranquilidade nessa temporada para tentar avançar melhor na próxima.

 

Nada de marcar jogos para ser humilhado. Dessa vez fomos mais conservadores, com só um jogo para nos testar realmente - e vencemos o Newcastle pelo placar mínimo.

 

A Somando-se às melhorias que já foram acertadas no CT, seguimos investindo no crescimento do clube, agora elevando o nível das categorias de base para a 'Categoria 3' e ampliando o CT dos juniores por algo em torno de € 1,9M. Também começamos uma relação de afiliação com o Ebbfleet Town, da National South, que me permite emprestar jogadores mais facilmente.

 

A partir de agora, uma nova página da história do Braintree Town FC começará a ser escrita.

[#Vini]

Qual era a capacidade do Cressing Road? Quase 13k de capacidade no novo estádio é um número bacana e espero que futuramente surjam demandas pelo aumento do espaço.

Quanto aos reforços, considerando as limitações financeiras, achei ok. Como não mexeu tanto na espinha dorsal, talvez até segure a bronca em mais uma temporada de Championship. Agora minha dúvida é: tem sido díficil pegar jogadores por empréstimos dos clubes grandes? Aqui tem sido um problema, então não tive essa alternativa, não sei se o mesmo acontece aí.

[caiojaf]

Terminei de ler (até então) mais um dos saves do PM. Muito bacana a jornada até o momento atual, gostei do nível de detalhe que você põe nas atualizações. Bem bacana esse novo capítulo da história do Braintree Town. Como o Vini comentou, espero que futuramente venham outros aumentos no estádio.

Eu li num modo speed run, então confesso não me lembrar disso, mas como vai a torcida depois de todos esses acessos? Aumentou consideravelmente?

Achei bem bacana as performances na Championship até agora, e a saúde financeira parece estar ficando interessante. Nos meus saves na inglaterra a Championship sempre é a liga mais desgraçada pra eu conseguir passar, não sei porquê. Mas, as vezes prefiro demorar pra conseguir o acesso, do que chegar na Premier League com o time todo capenga.

Os reforços foram bons, acho que sobretudo, entregam profundidade ao elenco.
 

Editado 11 de Julho por caiojaf

[Johann Duwe]

Montou bem o elenco dentro da sua realidade financeira. Conseguiu excelentes vendas e trouxe jogadores de qualidade similar aproveitando a farra dos jogadores sem contrato, talvez a equipe derrape um pouco até ter a coletividade novamente adequada, mas acredito que possa conseguir algumas posições acima da tabela, comparada ao ano anterior.

[Cadete213]

Saíram muitos jogadores, mas acredito que os que chegaram, vieram acrescentar qualidade à equipa. De resto, a pré-época foi extremamente positiva e vejo a equipa a evitar a despromoção, agradando assim a direção.

[Fernandinhobol]

Em 10/07/2025 em 12:32, Marcolation disse:

com cara de Avançado Trabalhador e de Ponta-de-Lança ao mesmo tempo, que só tem dois pontos fracos: seu pé direito é inexistente e é bastante inconsistente.

Achou o Gabigol alemão! Mas gostei dele.

Em 10/07/2025 em 12:32, Marcolation disse:

Um baixinho e um grandalhão no ataque, espero que dê liga.

Nossa, gostei muito da dupla de ataque, quando vi o gambiano imaginei que o outro deveria ser mais forte e mais finalizador e apareceu esse Gold, que pode valer ouro pro Braintree mesmo. Ele serve de avançado de referência também.

Espero que o ponta mais bem cotado venha, bem talentoso. Time precisa de um pouco mais de qualidade técnica e pode fazer a diferença.

Gostei das mudanças, não tanto da saída do Eze, mas o time precisa de mexidas para poder ter chances de competir mais.

[Marcolation]

Em 10/07/2025 em 15:10, #Vini disse:

Qual era a capacidade do Cressing Road? Quase 13k de capacidade no novo estádio é um número bacana e espero que futuramente surjam demandas pelo aumento do espaço.

Quanto aos reforços, considerando as limitações financeiras, achei ok. Como não mexeu tanto na espinha dorsal, talvez até segure a bronca em mais uma temporada de Championship. Agora minha dúvida é: tem sido díficil pegar jogadores por empréstimos dos clubes grandes? Aqui tem sido um problema, então não tive essa alternativa, não sei se o mesmo acontece aí.

Cressing Road comporta exatamente 5.722 pessoas. Bem pequeno, o novo já é mais que o dobro do que tínhamos e ainda pode ser expandido até quase 26 mil lugares.

Foi o que deu para fazer com o dinheiro que tinha. Poderia ter mantido os caras e perder de graça no fim da temporada, preferi apostar na venda para organizar melhor as finanças do time e acho que temos qualidade para nos manter sem problemas.

Sobre empréstimos, eu pessoalmente não tenho corrido atrás disso ultimamente. Geralmente é mais fácil no fim das janelas, quando os times já estão praticamente prontos e os garotos com potencial precisam de algum lugar para jogar, aí não pedem nem para pagar salário e às vezes dá para negociar o tempo de jogo para "Jogador do Plantel" - usei isso a meu favor em uma ou outra temporada, trazendo bons nomes, mas se me lembro bem foi mais no começo do save e em geral de times da League One, Championship, da PL não lembro de ter conseguido algum. Ultimamente o problema de empréstimos tem sido o preço, um cara minimamente bom para jogar na liga tem um salário um tanto alto e, se não estiver na lista de empréstimos (geralmente só dá refugo lá) o time pede o salário astronômico junto de uma taxa mensal enorme.

Em 10/07/2025 em 21:16, caiojaf disse:

Terminei de ler (até então) mais um dos saves do PM. Muito bacana a jornada até o momento atual, gostei do nível de detalhe que você põe nas atualizações. Bem bacana esse novo capítulo da história do Braintree Town. Como o Vini comentou, espero que futuramente venham outros aumentos no estádio.

Eu li num modo speed run, então confesso não me lembrar disso, mas como vai a torcida depois de todos esses acessos? Aumentou consideravelmente?

Achei bem bacana as performances na Championship até agora, e a saúde financeira parece estar ficando interessante. Nos meus saves na inglaterra a Championship sempre é a liga mais desgraçada pra eu conseguir passar, não sei porquê. Mas, as vezes prefiro demorar pra conseguir o acesso, do que chegar na Premier League com o time todo capenga.

Os reforços foram bons, acho que sobretudo, entregam profundidade ao elenco.
 

Bem vindo e boa leitura, Caio. O save tem muita coisa escrita, muito detalhe que dá para pular sem problemas, fez bem em ler no modo rápido.

A torcida em si, não sei, aquela parte de seguidores em redes sociais e perfil da torcida. Mas o público no estádio foi crescendo um pouco a cada acesso: na National North/South eram poucas centenas, na League One já eram quase todo o estádio de 5 mil, e na Championship, em duas temporadas todos os jogos em casa tiveram lotação máxima de 5.722. Não sei como vai ser agora, talvez os 12 mil lugares não dê para encher com frequência.

Acho que até agora fomos bem sólidos na Championship, como você disse, a saúde financeira está começando a estabilizar agora e não dá para sair fazendo loucuras com um orçamento tão apertado. Todo mundo fala da Championship ser a mais difícil, até agora estou achando difícil muito pelo salto grande de qualidade entre os times da League One e os da Championship, nas outras ligas o pós-acesso foi bem mais tranquilo. Vamos ver se vai virar um limbo para o Braintree ou se conseguimos subir alguns degraus aos poucos.

Tirando o ataque, que teve que ser realmente reconstruído, conseguimos mesmo manter uma base e ganhar profundidade. Estou curioso para ver se o Williams no lugar do Eze vai conseguir melhorar o time.

Em 11/07/2025 em 10:29, Johann Duwe disse:

Montou bem o elenco dentro da sua realidade financeira. Conseguiu excelentes vendas e trouxe jogadores de qualidade similar aproveitando a farra dos jogadores sem contrato, talvez a equipe derrape um pouco até ter a coletividade novamente adequada, mas acredito que possa conseguir algumas posições acima da tabela, comparada ao ano anterior.

Valeu, Johann.

Ao menos rentabilizamos nas vendas que eram necessárias. Até agora as contratações sem custo têm sido as mais importantes para o clube, não dá para gastar dinheiro que não temos quando temos opções mais baratas.

Inicialmente imagino que a falta de entrosamento não vá impactar tanto, só 3 jogadores do time titular são novos, mas nunca se sabe com uma mudança significativa no estilo de jogo - saímos de atacante veloz e finalizador para um cara de mais presença física e jogo aéreo, vamos ver se nos readaptamos a esse estilo de jogo - usava bastante da National League pra baixo. 

Em 11/07/2025 em 12:45, Cadete213 disse:

Saíram muitos jogadores, mas acredito que os que chegaram, vieram acrescentar qualidade à equipa. De resto, a pré-época foi extremamente positiva e vejo a equipa a evitar a despromoção, agradando assim a direção.

Não foi uma mudança tão brusca, agora temos que adaptar o time aos que chegaram. Rebaixamento, espero que esteja longe do horizonte, mas não espero mais do que isso.

Valeu, Cadete!

17 horas atrás, Fernandinhobol disse:

Achou o Gabigol alemão! Mas gostei dele.

Nossa, gostei muito da dupla de ataque, quando vi o gambiano imaginei que o outro deveria ser mais forte e mais finalizador e apareceu esse Gold, que pode valer ouro pro Braintree mesmo. Ele serve de avançado de referência também.

Espero que o ponta mais bem cotado venha, bem talentoso. Time precisa de um pouco mais de qualidade técnica e pode fazer a diferença.

Gostei das mudanças, não tanto da saída do Eze, mas o time precisa de mexidas para poder ter chances de competir mais.

Basicamente um Gabigol com mais altura e menos criatividade. Espero que crave tanto quanto o Gabi.

Não sei como o Jallow tem uma avaliação de preço e da equipe técnica tão baixa. Para mim parece um craque, jogando mais livre pelo campo podendo driblar, passar e acelerar... Um Falso 9 perfeito, vamos ver quem está com a razão. Já o Gold, totalmente diferente dos atacantes que vinha contratando, mas gostei demais - físico de trator, só não devo usar como AR por conta dos chutões que eles geram no time - até agora não deu certo para mim a função no FM23.

Contratações virão, EM BREVE

A saída do Eze foi triste, mas não dava para fazer nada. Bom que o Williams ganha o espaço que ele precisa e me livra de problemas por tempo de jogo, talvez o estilo mais passador e cerebral seja mais adequado com um atacante mais brigador e de força, deixando a entrada na área para os pontas ao invés do SV. Acho que continuarei usando ele como SV-Atacar, jogou muito bem assim no fim da última temporada, mesmo que a função 'ideal' seja de armador.

Valeu, Fernando!

[Fujarra]

Jallow-Gold é o futuro do cérebroárvore-cidade! O gambiano então porra, jogadoraço.

Qual a tua ideia de tática pra essa temporada, vai manter a mesma que finalizou a última?

Aliás, nem comentei a att anterior, mas parabéns pela permanência huahuahau

E boa a notícia de novo estádio! Sempre bom uma casa maior pra chamar de nossa hahahah

[Marcolation]

3 horas atrás, Fujarra disse:

Jallow-Gold é o futuro do cérebroárvore-cidade! O gambiano então porra, jogadoraço.

Qual a tua ideia de tática pra essa temporada, vai manter a mesma que finalizou a última?

Aliás, nem comentei a att anterior, mas parabéns pela permanência huahuahau

E boa a notícia de novo estádio! Sempre bom uma casa maior pra chamar de nossa hahahah

Uma curiosidade: o nome Braintree não vem de cérebro (talvez seja óbvio, para mim não era), mas da palavra Branchetreau, que significava algo como Branca's tree. Informação inútil do dia dada, vamos lá:

A ideia tática é um pouco diferente pelas características dos jogadores. Jallow é um cara mais móvel e habilidoso do que o Ryu e o Kamarai, que se revezaram como F9, então pretendo dar mais liberdade para ele no campo, talvez voltando a função para o lado direito onde temos o Extremo; com Gold e Schleef como opções de jogadores mais agudos, tenho opções - ambos são bem físicos, o Gold é mais forte e vejo ele como um cara que briga pela bola e tenta se posicionar no ataque sem recorrer tanto à velocidade, enquanto o Schleef é tem mais habilidade no drible, e como é canhoto o ideal seria mesmo jogar pela esquerda. Devo apostar mais nos cruzamentos longos da direita para eles dois, e talvez soltar mais o lateral-esquerdo também para poder ir à linha de fundo, uma vez que o Williams não tem tanta chegada na área como o Eze tinha, ele é muito mais um armador, apesar de ainda jogar como Segundo Volante-Atacar.

No geral é isso, vou tentar usar mais a altura dos caras lá na frente e, de repente, até jogar com os dois caras altos na área em alguns momentos.

Obrigado, acho que essa temporada vai ser mais complicada com relação à posição na tabela, mas não imagino que teremos problemas para nos manter na divisão.

Pelo tamanho da cidade, acho que esse novo estádio está maravilhoso. Gostei também que não teve nome genérico tipo "Estádio do Braintree Town", mas de um ídolo do clube.

Valeu, Mácio 

[Marcolation]

 

Pagando o preço

 

Novo estádio, novas caras, "novo" estilo de jogo, estamos prontos para a terceira temporada na Championship. Dessa vez, como estou avançando muito rápido no jogo ultimamente, vou mudar o formato das postagens e ver se fica bom desse jeito: da temporada mesmo, teremos duas atualizações, essa de Agosto a Dezembro, e a próxima de Janeiro ao fim da temporada, em meados de Maio. Fazia desse jeito no save do 1860 München e gostava, mas eram 12 jogos a menos de liga e eu era menos prolixo. Se ficar grande demais (provavelmente vai), se pronunciem (não que vá mudar alguma coisa).

Com o elenco completamente reformulado, principalmente no ataque, será que conseguiremos manter a força ofensiva que é marca do clube desde o início da "era JJ"?
 

 

Segui utilizando o 4-2-4 tradicional da equipe, mantendo o SV-Atacar e o MRB-Defender no meio-campo e com uma única mudança na frente, apostando em uma dupla de ataque com o Falso Nove e em geral um Avançado Trabalhador-Atacar quando Gold estava em campo, utilizando mais sua disposição e imposição física, ao invés da velocidade e drible que eram marcas de Matthews e Fitzpatrick (esse não pôde atuar muito na temporada até então devido a lesões) como PL. Chegamos a jogar com Gold ou com Schleef como Avançado de Referência, com resultados mistos, e é uma possibilidade que enxergo para o decorrer da época - tenho algumas possibilidades de combinação no ataque, visto que o único jogador que para mim só presta em 'uma' função é Fitzpatrick (que como disse, quase não jogou), como PL ou PLF, enquanto os demais podem variar nosso estilo de jogo um bocado.

Falarei mais de táticas na próxima atualização, quando já tiver uma definição mais clara.
 

 

Como dito na última atualização, estávamos negociando com alguns jogadores para a ponta-direita para fechar o elenco. No fim das contas, acabamos acertando com dois jogadores para a temporada: o escocês de 26 anos Michael McLean, vindo do Tranmere por € 230 mil, cujos atributos são praticamente todos de nível bom para a divisão, com destaque para a técnica e imprevisibilidade, e o inglês Regan Taundry, comprado junto ao Wrexham por € 75 mil, também bom na maioria das exigências, mas pode jogar em ambos os lados e é praticamente ambidestro. McLean deve tomar a titularidade de Barratt na direita, que não empolgou ainda, dando mais qualidade na criação para o setor, enquanto Taundry será uma boa opção para dar profundidade ao elenco - foi escolhido justamente por fazer os dois lados do campo.

 

 

1ª Eliminatória

- Bradford City (C) - 3x1

Estreia oficial no novo estádio, mas levamos o gol rapidinho e podia ter levado mais. Nos organizamos, acertamos a trave, perdemos algumas chances, mas empatamos com Schleef cobrando pênalti aos 30'. Voltamos pro 2T tentando atacar os lados contra o 5-2-1-2 adversário, e funcionou com Kamarai saindo livre na esquerda e virando o placar aos 30' e o golpe final foi em contra-ataque já nos acréscimos onde o estreante McLean saiu livre na direita com campo aberto e só teve o trabalho de tirar do goleiro.

 

2ª Eliminatória

- Swansea (F)

Jogo complicado para vencer com reservas, então esperava a eliminação - e a direção também. Nem deu para sonhar, com Johnson sendo expulso aos 7' de bola rolando, então fomos ao 4-4-1 e torcemos. Beadle fez milagre, teve chute que bateu nas duas traves, mas nada de gol no 1T. Nem pensava em atacar, com 13x0 nas finalizações até o intervalo, mas logo levamos o gol no 2T e tive que tentar algo - mudei os jogadores, mexi nas funções, mas nada. Eliminados com o 0x1 sem chance de lutar.

 

Agosto - Um de cada

- Hull City (F)

Estreia cercada de dúvidas quanto à qualidade do elenco após as saídas de três dos principais nomes do time. Começamos até que bem, não permitindo chegadas do adversário e pisando bastante na área deles, mas não levávamos muito perigo nas finalizações, mas no começo do 2T conseguimos inaugurar o placar na bola parada - Kirk desviou escanteio no 1º pau e a bola quase não ultrapassou a linha após bater na trave, mas chorosamente entrou. Em segunda bola após cruzamento, Johnson achou Sandison livre na direita da área e o escocês não fraquejou, deixando a margem segura, mas... Doyle acabou cometendo pênalti e o Hull diminuiu aos 19', que bom que a justiça prevaleceu no fim, e saímos com a vitória merecida por 2x1.

- Barnsley (C) - 1x2

Será que agora jogaremos como um time dentro de casa? Não começamos bem, cedendo o gol em chute de fora que acertou o poste antes de entrar, mas empatamos logo com bom cruzamento antecipado de Boateng para a entrada de Gold na área. O jogo seguiu aberto, chegamos a acertar o travessão com Blackburn, mas no 2T demos uma cochilada feia em chutão do goleiro e o atacante adversário saiu livre contra 5 defensores aos 45' e garantiu a vitória do Barnsley.

- Queen's Park Rangers (F) - 1x1

Apostei numa abordagem defensiva, o que amarrou o jogo, mas as melhores chances foram nossas e numa delas Gold saiu na cara do gol com passe de Jallow e marcou, mas o empate veio a galope em escanteio. O 2T foi movimentado, mas sem tanto perigo e o placar ficou inalterado.
 

Ainda que o encaixe esteja um pouco esquisito, Stephen Gold conseguiu jogar bem no mês e sair na frente na briga pela artilharia (ah vá) do time com dois gols marcados.

 

Setembro - Mais ou menos

- Swansea (F) - 0x1

Enfrentamos o Swansea três dias depois da eliminação pela Copa da Liga, dessa vez o jogo foi mais aberto, mas ainda assim nada bom para nós, que até seguramos o 1T, mas levamos o gol aos 12' da segunda metade e ainda tivemos Kamarai expulso nos acréscimos.

- Charlton (C) - 3x0

Começamos com tudo marcando com chute de Fitzpatrick desviado contra pelo zagueiro, ampliamos em cruzamento ajeitado de cabeça por Gold para McLean chegar batendo, dando números do 1T. Na segunda parte continuamos atacando e Schleef fez o terceiro de cabeça e matou o jogo.

- Stoke City (C)

Começamos acertando o travessão com Gold, mas o jogo foi muito parelho e qualquer um poderia ter aberto o placar no 1T. Erramos a saída de bola aos 11' do 2T e acabamos levando o gol no contra-ataque, quase conseguimos o empate com Gold, mas foi dos pés de Schleef que veio o nosso tento - Williams achou passe de cinema para McLean e o ponta só rolou pro meio, faz e me abraça. Schleef ainda marcou outro, o da virada, após receber enfiada de bola do Gold aos 44', mas o empate em 2x2 veio na saída de bola... trágico!

 

- Burnley (C) - 1x1

Mais um jogo em casa, mais um jogo parelho e com boas chances para os dois lados que termina zerada na primeira metade. No 2T quase levamos, mas fizemos - cruzamento de Handley da quina da área e cabeçada do baixinho Sandison. Sansison fez uma jogadaça e quase ampliou, acertamos a trave na sequência, mas claro que levamos o empate, em cruzamento baixo da esquerda. Schleef quase conseguiu nos trazer a vitória, mas acertou a trave novamente, e quem não faz... quase leva, também na trave.
 

- Crystal Palace (F)

Aproveitamos a altura de Gold em chutão do goleiro, o atacante puxou pra fora da área e tocou bem para Schleef fazendo o facão para abrir o placar - e o atacante ainda fez outro, impedido, logo na sequência. Não deu pra comemorar muito, com o empate chegando em contragolpe rápido, só que ainda terminamos o 1T na frente, com Gold aproveitando rebote de chute travado na área. Fomos pra retranca no 2T, tentando não levar gol dessa vez, sofremos alguma pressão, Graczyk fez algumas boas defesas, mas conseguimos garantir a vitória por 2x1.

- Derby County (F) - 0x2

Rodamos um pouco o elenco, levamos um gol de pênalti aos 35' e fomos ao vestiário em desvantagem. Chegamos muito perto de marcar no início do 2T, mas levamos o segundo no fim do jogo e saímos derrotados.
 

Não tem como ser outro. O recém promovido a titular na dupla de ataque Andreas Schleef jogou 5 partidas no mês e contribuiu para o mesmo número de gols, sendo 4 marcados e uma assistência, com uma ótima média de 7,42. Isso tudo, é importante destacar, jogando APENAS 246 minutos, ou seja - menos de 3 partidas completas. Entrou no segundo tempo em três jogos, só foi titular nos últimos dois. É mole?

 

Outubro - Complicado

- Sunderland (C)

Fomos amassados no 1T, mas tivemos chance de ouro que Jallow desperdiçou e achei que seria fatal: não foi, não logo de cara. Aos 26' Williams deu um passe pro lado despretensioso e correu pra área, recebeu livre e guardou - o tal elemento surpresa. No 2T, McLean quase marcou após um passe perfeito de Williams, e esse sim custou caro, pois levamos o empate aos 16' em cruzamento e dois gols iguais em jogadas individuais de Garcia driblando Doyle. Ainda perdemos mais chances e tivemos gol anulado, para aumentar o sofrimento pelo resultado de 1x3.

- Plymouth (C) - 0x1

Com duas semanas de descanso e treino, esperava uma exibição melhor mesmo com desfalque de Gold por lesão. O jogo foi bem aberto, tivemos a melhor chance do 1T, mas fora isso faltou inspiração em campo. Chegamos novamente com perigo diversas vezes no 2T, mas aí... pênalti cometido em escanteio e gol do Plymouth aos 44'.

- Wimbledon (F)

Três derrotas seguidas nos deixam com o ânimo abaixo, aí levamos um gol besta onde o goleiro demorou pra sair, levamos outro em cruzamento já no 2T. Descontamos com Mawéné pisando na área, e assustamos com Blackburn jogando de centroavante, até que Kamarai foi derrubado na área - pênalti! Blackburn cobrou com confiança no meio e o goleiro pulou pro lado, buscamos o empate dramático em 2x2 que nos mantém a 4 pontos da zona da degola.

- West Ham United (F) - 1x3

Terrível, simplesmente terrível. Levamos o gol na bola parada com apenas 3' e aos 5' Doyle foi expulso por entrada desnecessária. Levamos gol aos 9', aos 36', até descontamos com Jallow por pura indolência da defesa no 2T, mas tivemos sorte de não passar disso.
 

Já virou rotina não dar prêmio para ninguém, mas sendo considerada a equipe com pior desempenho defensivo do mês, vou comemorar o quê?

 

Novembro - Zona da confusão

- Brentford (C) - 2x0

Buscando a recuperação, tivemos o susto de um gol anulado do Brentford, mas Williams fez um que valeu no nosso primeiro chute, aos 12', em jogada individual. Levamos outro anulado no 2T, para testar o coração, Graczyk fez milagres como de costume, mas matamos o jogo em ótima jogada de Gold que esperou a ultrapassagem de Sandison e enfiou bola perfeita para o gol do escocês.

- Luton Town (F) - 1x2

Levamos gol de pênalti, Blackburn e Sandison perderam aquele tipo de chance que não se pode perder e aí... conseguimos empatar também de pênalti no apagar das luzes. Ótimo, certo? Bem, nos acréscimos eles marcaram em uma jogada de bate-rebate na área, venceram, e fim de papo.

- Forest Green Rovers (C)

Precisamos pontuar para afastar o fantasma do rebaixamento, mas com Graczyk falhando nas saídas sempre fica difícil, deixando passar a bola debaixo das pernas, ainda mais. A desvantagem de dois gols no intervalo era difícil de reverter, tivemos que nos expor e fomos recompensados com um gol de Schleef em bola longa vinda da defesa, mas também fomos punidos em gol na bola parada. Johnson ainda nos deu esperança com um balaço de fora da área, mas não dava para buscar o empate: 2x3.

- Chesterfield (C) - 1x1

Mudei para o 4-4-2 para buscar solidez defensiva, e ao menos saímos na frente em grande passe por elevação que deixou Gold livre na área e mantivemos a vantagem no 1T. No 2T levamos o empate facilmente, e não jogamos mais nada, para falar a verdade.
 

Nossa distância para o Z3 agora é de 1 PONTO. Além disso, três jogadores já vieram reclamar por tempo de jogo, então talvez tenhamos que nos livrar de algumas laranjas podres em Janeiro.

Haja coração!
 

Aaron Williams ao menos criou bastante jogo no meio-campo, terminando com nota acima de 7 em todas as quatro partidas, terminando com média 7,43 após somar 1 gol e 2 assistências, 10 passes-chave e 5 chances criadas.

 

Dezembro - Dever de em casa

- Wrexham (F) - 0x1

Jogo totalmente sem graça por 84' de jogo, até que uma falha de Graczyk (mais uma) deu a vitória aos galeses.

- Blackburn (C)

Nossa situação já é desesperadora, e ainda saímos atrás com só 6' em pênalti, mas aos 12' Sansidon cruzou, Blackburn ajeitou de cabeça e Gold soltou uma bomba, empatando a partida. Sandison também cobrou o pênalti para virar o jogo no fim do 1T, dando um resultado um tanto injusto para o intervalo. A tensão durou os 45' da segunda metade, toda bola no ataque era um suspiro, mas conseguimos segurar o ímpeto adversário e saímos com a importantíssima vitória de virada por 2x1.

- Bristol City (F) - 1x1

Não paro de mudar a formação e instruções, mas time que está perdendo tem que mexer mesmo. Fizemos um 1T honesto, mas fomos perdendo fôlego no final, mas no 2T a entrada de Fitzpatrick mexeu na dinâmica e em sua primeira oportunidade o garoto guardou. Fomos para a retranca rezando para aguentar a pressão depois de Beadle precisar operar dois milagres e de uma bola na trave, mas nos acréscimos, aos 50' (!!!) o goleiro simplesmente saiu catando borboleta em falta na área e entregou o empate. Não é possível.

- Cardiff City (C) - 1x0

Gold marcou após desvio de Kirk em escanteio num 1T bem controlado por nós. O restante da partida foi praticamente nós tentando segurar o resultado, o que ocorreu de forma tranquila fora uma boa chance do Cardiff salva por Beadle.

- Middlesbrough (F) - 0x2

Apesar da situação distinta das equipes na tabela, fizemos um jogo muito equilibrado no 1T, só que levamos o gol de pênalti aos 21' e tentando buscar o empate deixamos espaço para o segundo gol em lançamento entre os zagueiros.

- West Bromich Albion (F)

Contra o líder, não conseguimos jogar muito até levar o gol, mas depois encaixamos e chegamos a acertar a trave antes do intervalo. No 2T o jogo foi muito aberto, Schleef perdeu algumas chances e Graczyk salvou nossa pele ao menos três vezes, até que Blackburn achou Schleef em passe por elevação e o garoto finalmente acertou - contando com uma saída atrapalhada do goleiro, pena que levamos, mais uma vez, o gol logo na saída de bola. Daí em diante, abriu a porteira e levamos mais dois gols em cruzamentos após contragolpes para enterrar nossa esperança numa goleada por 1x4.

- Bristol City (C) - 1x0

Último jogo do ano, testei Sandison como PL e fomos para campo sem muita esperança, mas os primeiros sinais eram bons: presença ofensiva, bola na trave em chute de Boateng, até que em uma jogada trabalhada a aposta por Sandison se pagou, com o atacante sendo lançado e tirando do goleiro para abrir o placar. O 2T foi aquele sufoco, amarrando o jogo, fechando os espaços, mas conseguimos fechar a casinha e, ao menos, garantir a festa de Ano Novo com a vitória magra.
 

Não fizemos um mês maravilhoso, mas dentro do Brad Quinton Stadium conseguimos somar pontos com 100% de aproveitamento, nos ajudando na luta contra a degola. Em um mês de 7 jogos, nosso veterano xerifão Alex Kirk esteve presente em 6 - só não atuou na goleada sofrida para o West Brom - e em apenas um sua nota foi ruim (um 6,3 na derrota para o Middlesbrough) - fora isso, sua média foi de 7,22, deu uma assistência e continuou contribuindo muito como sempre, tanto na defesa quanto na saída de bola. 

 

A notícia boa é que estamos conseguindo jogar bem e garantir resultados jogando no estádio novo. A notícia ruim é que SÓ estamos conseguindo jogar bem e garantir resultados jogando no estádio novo. Começamos a temporada com uma vitória e um empate fora de casa, mas daí em diante foram 1V, 2E e 7D, aproveitamento de 16% longe do 'Quintão' - em casa o aproveitamento total é de 50%. Nosso desempenho geral vem sendo errático a pelo menos 15 rodadas, período em que não conseguir subir na tabela para além de uma 16ª colocação, alcançada na 21ª rodada. Com um turno inteiro e mais um jogo passados, nos quais conquistamos 27 pontos que nos deixam na 18ª posição na tabela, já dá para ter uma ideia dos problemas da equipe e de qual será nossa briga nessa temporada. 

No total, foram 28 gols marcados (média de por partida) e 35 gols sofridos (média de por partida) - somos o 9º pior time em ambas as marcas.
 

 

Foi um período realmente complicado, até agora não conseguimos encontrar nosso equilíbrio entre ataque e defesa. Mais do que isso, não conseguimos mesmo nos encontrar no ataque, nem na defesa. Nosso principal nome até aqui é o já esperado Williams (2G 3A, média 7,10), nosso maestro do meio-campo que mostrou que merecia mesmo mais chances no time e nosso xerife Kirk (1G 1A, média 7,06), dominante nos desarmes e interceptações, liderando a equipe com 10 desarmes-decisivos.  Quem também tem conseguido se destacar, apesar dos problemas, são os atacantes Gold (6G 4A, média 7,04) e Schleef (8G 1A), o segundo um pouco menos devido à sua falta de eficiência na conversão das chances que tem, que vêm formando uma boa dupla de ataque com boa potência física e capacidade de finalização.

No geral, nossa defesa individualmente não está ruim, ainda que o goleiro Graczyk esteja abaixo do comum - muito pelo sistema defensivo que o deixa exposto - sofrendo 1,47 gol por jogo com uma média de defesas de apenas 76%. O reserva Beadle tem sido marginalmente melhor, apesar de sua performance na Carabao Cup mascarar um pouco os números - na liga são 7 gols sofridos em 5 jogos (1,4 por jogo), percentual de defesas de 85% e média de 6,90. Talvez o reserva ganhe mais chances no decorrer da temporada.

Já o restante do ataque é uma tristeza só: Kamarai (1G 1A) parou de jogar bola nos poucos minutos que teve, Blackburn (1G 3A) voltou a desacelerar, Sandison (5G) até marcou gols (o que não é sua especialidade), mas nada de assistências e apenas 0,4 chance criada/90min, Fitzpatrick (1G) esteve lesionado quase todo o semestre e, finalmente, a maior decepção de todas... Jallow (1G 2A), contratado como craque por mim apesar da desconfiança dos olheiros e equipe técnica, parece que eram eles que estavam certos: 3 participações em gol em mais de 1.100 minutos em campo, teoricamente um atacante-armador, teve 1,53 assistências esperadas e seu único gol marcado (em um xG de 3,06) foi no fim de uma derrota já definida. Sua média de 6,66 faz justiça a sua participação dentro de campo - uma besta.

Defensivamente caímos bastante, enquanto ofensivamente continuamos bem mal como na temporada passada. Os números de desarmes, passes certos e chutes por jogo são razoáveis, mas parece que esse é o real potencial dessa equipe jogando na média. Mesmo com uma tentativa de melhorar o jogo aéreo ofensivo, devido ao nosso histórico de acerto de cruzamentos (os números contam as bolas paradas então nunca sei exatamente como analisar) e bons cabeceadores em Gold e Schleef - lembrei um pouco da dupla Asante-Spasov do título da National North - mas não temos conseguido muito sucesso no chuveirinho.

 

 

Realmente não nos encontramos nessa temporada depois de um começo ligeiramente animador, pagando o preço pelas mudanças promovidas na pré-temporada com a venda de nomes importantes. As apostas para o ataque se provaram ineficazes, com exceção de Schleef, em algumas partidas, e de Gold, que por enquanto é o jogador mais consistente da equipe. Jallow não fez NENHUM bom jogo, Sandison não rende em nenhuma posição e Fitzpatrick passa 90% do tempo no DM.

Olhando o copo meio-cheio, a próxima fornada de jogadores da base promete trazer um zagueiro e dois pontas muito bons, além de um goleiro. Até agora ainda não conseguimos aproveitar de verdade ninguém da base, mas alguns laterais como Kabeya, Christie e Balazs podem pintar no futuro próximo, até porque ninguém consegue se firmar nos lados nesse time. Para o ataque nenhum dos atuais prospectos tem muito futuro, com Zeniou batendo no teto como jogador de League Two e Osborn com potencial de League One.

Para a parte final da temporada, já temos o adversário da primeira fase da FA Cup - jogaremos fora contra o Everton, que tem sido um clube iô-iô no save, mas é muito superior à nossa equipe.

Mesmo na luta contra a degola, o Leeds chamou JJ para entrevista de emprego, recusada. Quem não está lá muito contente com Jack Jackson é a torcida, que esperava um estilo de jogo diferente (esses aí são ingleses raiz).
 

Por hora é isso. Nos vemos na próxima atualização com a parte final da temporada 2034/35!

 

Avaliação do Trabalho | Visão | Dinâmica | Finanças

[ElPerroMG]

A impressão que fica é que o "Quintão" virou um santuário mesmo — fora dele o time parece um visitante do próprio destino. Schleef crescendo no momento certo, Williams mantendo o meio de campo com dignidade, mas a zaga... Graczyk tá mais para vilão do que para herói, coitado.

Gostei da aposta no formato novo das postagens — com tanto detalhe, parece que a gente tá no banco do lado do JJ, vendo ele arrancar os poucos cabelos que restam. Agora é ver se esse elenco encontra alguma estabilidade no returno, especialmente longe de casa.

Boa sorte contra o Everton — vai precisar de mais do que fé e chá quente.

[Tsuru]

É rapaz, complicou. Será que não valia tentar um jeito de jogar em casa, mais ofensivo, e um outro fora mais cauteloso? Se você já não estiver fazendo isso, claro.

Apesar de estar na parte mais baixa da tabela, a diferença pros times acima não é assim tão grande, se encaixar uma boa sequência dá pra subir mais um pouco.

Boa continuação!

[Fujarra]

É, temporada bem aquém do que eu imaginei que alcançaria a essa altura, considerando que já tá consolidado na divisão. As mexidas estruturais pagaram o preço, e o técnico agora não almeja nada menos do que apenas fazer uma temporada morna (mesmo pq duvido que vá lutar contra o rebaixamento). Nem as contratações enchem mt os olhos, enquanto o elenco pouco tem a se elogiar.

Acho que a única coisa que fica de elogio mesmo é o estádio novo que tá dando alguma sorte. E só.

[Johann Duwe]

É, tá ficando complicado. Será que é hora de repensar a tática da equipe?

[Marcolation]

Em 18/07/2025 em 16:14, ElPerroMG disse:

A impressão que fica é que o "Quintão" virou um santuário mesmo — fora dele o time parece um visitante do próprio destino. Schleef crescendo no momento certo, Williams mantendo o meio de campo com dignidade, mas a zaga... Graczyk tá mais para vilão do que para herói, coitado.

Gostei da aposta no formato novo das postagens — com tanto detalhe, parece que a gente tá no banco do lado do JJ, vendo ele arrancar os poucos cabelos que restam. Agora é ver se esse elenco encontra alguma estabilidade no returno, especialmente longe de casa.

Boa sorte contra o Everton — vai precisar de mais do que fé e chá quente.

Pulamos de uma temporada em que o desempenho fora era de candidato ao título e em casa de rebaixado, para uma em que em casa somos OK, e fora somos candidatos ao rebaixamento .

Williams é nosso craque indiscutível, Schleef vem aparecendo bem, mas ainda dá suas pixotadas. Graczyk não é tão culpado, mas a defesa, principalmente os laterais, têm ido muito mal - mais do que é comum nessa formação.

A mudança é mais para minha comodidade mesmo, tenho avançado rápido no save e às vezes não consigo acompanhar a postagem com o momento no jogo. Uma postagem a menos vai facilitar, apesar de deixar algo já grande ainda maior - até porque tenho exagerado mais do que o comum na descrição dos jogos. Bom que gostou! Agora, cabelo no JJ... da cabeça não é 

Pra quem venceu o City (reserva, claro), não temos medo do Everton (mentira).

Em 19/07/2025 em 04:52, Tsuru disse:

É rapaz, complicou. Será que não valia tentar um jeito de jogar em casa, mais ofensivo, e um outro fora mais cauteloso? Se você já não estiver fazendo isso, claro.

Apesar de estar na parte mais baixa da tabela, a diferença pros times acima não é assim tão grande, se encaixar uma boa sequência dá pra subir mais um pouco.

Boa continuação!

Complicou mesmo, não achei que uma mudança não tão grande daria esse estrago.

Sobre modelo de jogo, temos feito isso sim: em casa ou jogos com amplo favoritismo adversário, tento entrar com linha de pressão mais baixa, reduzindo mentalidade e tarefas de algumas posições, mas o curioso é que, na última temporada, agia mais ou menos da mesma forma e o resultado era o oposto!

Ainda estamos com muito jogo por jogar, você sabe que essas divisões de 24 equipes não se resolvem tão cedo. Mesmo assim, acho difícil subir muito - o ideal seria afastar a hipótese de rebaixamento e já começar a testar e planejar ideias e reforços para a próxima temporada.

Valeu, Maestro!

Em 21/07/2025 em 09:08, Fujarra disse:

É, temporada bem aquém do que eu imaginei que alcançaria a essa altura, considerando que já tá consolidado na divisão. As mexidas estruturais pagaram o preço, e o técnico agora não almeja nada menos do que apenas fazer uma temporada morna (mesmo pq duvido que vá lutar contra o rebaixamento). Nem as contratações enchem mt os olhos, enquanto o elenco pouco tem a se elogiar.

Acho que a única coisa que fica de elogio mesmo é o estádio novo que tá dando alguma sorte. E só.

Também esperava bem mais, mas essa mudança no ataque - talvez algo mais que isso- acabou custando caro para nós. É um tanto decepcionante ter uma temporada já "perdida" nesse momento do ano. Consolidado, não tenho certeza, fizemos as duas piores temporadas do save em termos de posição final na liga desde que subimos, mas realmente não tivemos risco de rebaixamento até então.

Esperava mais do McLean quando o contratei, assim como do LE Doyle, mas não estamos muito bem na criação ofensiva seja com qual pontas jogamos - e o atacante Jallow, o gambiano maravilha, acabou com minha paciência com o tanto que o desgraçado NÃO SERVE PARA NADA. Vamos ver se dá para retirar algo dessa metade final de temporada.

Valeu, Márcio!

6 minutos atrás, Johann Duwe disse:

É, tá ficando complicado. Será que é hora de repensar a tática da equipe?

Já tenho repensando um pouco, o problema é encaixar. Tenho usado os pontas como ME/D, um 4-4-2 MD em termos de FM, até já testei tática com 3 zagueiros, apesar do elenco não estar muito ajustado para isso, mas acho que mais do que o esquema em si é encontrar um novo equilíbrio de funções e instruções, dadas as mudanças de perfil de algumas posições.

Valeu Johann!

[Marcolation]

 

 

Sem tempo para lamentar

 

O primeiro semestre não foi dos melhores. Terminamos com uma distância para a zona de rebaixamento longe de ser confortável, muito pelo contrário - diferente das duas últimas temporadas, hoje somos reais candidatos ao descenso. A 18ª posição condiz com o futebol jogado pelo Braintree, fraco ofensivamente e inseguro defensivamente.

Para a virada de ano, o objetivo é garantir a manutenção na Championship e montar as bases para o time da próxima temporada - definir quem fica, quem sai, onde precisamos de reforços. O meio da temporada não costuma ser um momento de muitas movimentações em termos de elenco, mas dessa vez tivemos um movimento importante ocorrendo na janela, até um pouco ousado - e talvez polêmico -, motivado novamente pela questão financeira. Fora isso, seguimos tentando tirar algo de bom da temporada.
 

 

Saídas

Foi uma janela de saídas bem relevantes em termos de nomes que partem para outros desafios.

Casey (ZG) não estava tendo tempo de jogo, principalmente devido a uma lesão no início de temporada que o deixou sem ritmo, e tive dificuldade em escolher ele no time totalmente sem ritmo em circunstâncias como a que estamos, lutando contra o rebaixamento. Seu contrato iria terminar no fim dessa época e ele não mostrou interesse em renovar, então decidi partir os laços e focar nos outros dois zagueiros reservas que se mostram insatisfeitos até o momento e têm bastante potencial para o futuro da defesa.

Graczyk (GR) é um goleiraço, isso não tem discussão, com certeza entra na galeria de ídolos do clube (não dentro do FM). Entretanto, o arqueiro já vinha recebendo um salário altíssimo (maior do elenco) e mostrava sinais de querer uma renovação ainda mais vultuosa. Com alguma dor no coração, resolvi embolsar algum dinheiro enquanto era possível e deixá-lo partir. Sua cláusula de rescisão de € 1M valia apenas para times da Premier League, mas resolvi oferecê-lo por esse valor para qualquer equipe e nossos rivais de divisão do Wrexham aceitaram pagar para levar nosso goleiro. Apesar de apenas 3 temporadas disputadas, o britânico polonês deixou sua marca no clube - 148 partidas disputadas, com apenas 162 gols sofridos (média de 1,09 sofridos), 49 clean-sheets e os prêmios de Luva de Ouro e Seleção do Ano na League One. Beadle, que mostrou segurança quando Graczyk se lesionou na última época e quando foi testado nessa, assumirá a titularidade até o fim da época, enquanto nosso prata-da-casa Chamberlain será o reserva, podendo ter uma ou outra chance para se provar.

Falando dos jogadores menos importantes, saem Kamarai (PE) por € 250 mil para o Reading, que começou a pesar pelas lesões recorrentes e a subida de outros nomes no ataque e nas pontas, e Mawéné (VL), que estava muito insatisfeito por não jogar - até jogava bem quando entrava, mas Williams é inevitável. O volante vai embora por € 100 mil (na teoria, pois tive que pagar € 50 mil para o jogador pela diferença de salários que ele teria) para o Ipswich Town.

 

Entradas

Com o chororô de Mawéné, tive que buscar um novo reserva para jogar de Segundo Volante e acho que encontrei um ótimo negócio com Joshua Joseph, contratado junto ao Shrewsbury por € 300 mil. Não tem muita capacidade defensiva (para ser generoso) e tem um pé esquerdo muito fraco, mas é um ótimo armador e tem físico bem adequado para a função, que precisa subir e descer no campo com e sem a bola durante o jogo inteiro. De quebra, ainda pode jogar no ataque, mas deve ficar mesmo na volância - quem sabe não ajusto o time para usar um 'Regista', agora que temos dois jogadores que podem fazer bem essa função?

 

3ª Eliminatória

- Everton (F)

Mesmo com a situação delicada na tabela, não dá para deixar de lado um jogo como esse. Entramos com postura bem defensiva, mas com os principais jogadores em campo, e vou te contar... que jogo difícil! O Everton pressionava e não deixava a gente sequer subir em campo, Beadle foi obrigado a fazer defesa após defesa, cada uma mais difícil que a outra, só depois dos 20' é que tivemos nossa primeira chegada - e que chegada: jogada pela esquerda, Doyle recebeu entrando na área e cruzou de primeira para Gold, que cabeceou na trave. O jogo ficou morno conforme o tempo passou, a única chance perigosa foi um cabeceio de Hughes em falta, e depois uma chegada de Barratt pela direita. No fim, com um pouco de sorte e bastante competência, seguramos o 0x0 e forçamos o replay no Brad Quinton Stadium. Não por menos, Beadle saiu como Homem do Jogo, com 12 defesas e nota 8,6 - confesso que essa foi a partida que consolidou a decisão de vender Graczyk.

- Everton (C)

Nossa parte já foi feita, agora é aproveitar a renda do jogo em casa e ver o que acontece. Começamos muito bem, chegando a criar duas grandes chances antes do intervalo e, principalmente, sem sofrer perigo. No 2T o Everton apertou o cerco, e aí acabamos levando o gol, o que foi fatal para nós. Derrota por 0x1, eliminação, mas o sentimento geral é positivo.

 

Janeiro - Respirando

- Derby County (C)

Ano novo, vida velha. Levamos gol rápido e quase levamos alguns outros, e na única chance que tivemos Barratt chutou mal. No 2T conseguimos o gol em cruzamento de Barratt para entrada na área de Blackburn, de um ponta ao outro, e viramos o placar em escanteio com Kirk subindo no meio de todo mundo e testando para a rede. Nisso, já eram 37', tinha que retrancar, mas ainda conseguimos uma bola no pé da trave em outro escanteio - e o Derby conseguiu o gol, anulado. Nos acréscimos, após bate-rebate, McLean saiu livre pela esquerda e foi até a linha de fundo para cruzar no segundo pau, na cabeça de Gold, que cabeceou para baixo e selou o resultado: 3x1!

- Sunderland (F) - 1x2

Vacilamos em uma bola no alto e permitimos a chegada de Khan livre na área para inaugurar o placar. Sofremos o segundo gol de falta, em que o goleiro nem conseguiu se mexer. No 2T, as substituições fizeram diferença e McLean já chegou marcando um golaço levando a bola do meio-campo até a pequena área pela esquerda - Jallow até marcou o segundo, mas estava impedido.

- Wimbledon (C) - 1x1

Rodei o time contra o lanterna e que atuação desastrosa. Levamos o gol rapidinho depois de muitas tentativas dos visitantes, não chegamos quase nenhuma vez ao ataque, e só começamos a jogar bola no 2T com DOIS gols anulados de Fitzpatrick. Ao menos empatamos com Fitzpatrick cobrando pênalti (aí não tem como ficar impedido), só que Doyle, que já tinha amarelo, fez falta pra parar contra-ataque e foi expulso, parando nossa reação.

- Plymouth (F) - 3x0

Os mandantes tiveram um jogador expulso aos 12', o que facilitou bastante o jogo. Schleef marcou aos 23' em enfiada de bola, Fitzpatrick entrou no lugar dele no intervalo e marcou também. O grandalhão Hughes ampliou em escanteio e vencemos tranquilamente.
 

A passagem de bastão na meta do Braintree se consolidou, e o responsável por isso é nosso jogador de janeiro: James Beadle fez o jogo da vida contra o Everton na ida da FA Cup decretando a saída do ídolo Graczyk, fez um jogo fraco na volta (compreensível) e depois outro bom jogo. Sua média foi 7,3.

 

Fevereiro - Fantasma

- West Ham United (C) - 0x0

O goleiro adversário começou dando um verdadeiro presente para Gold, que desperdiçou, e seguimos com uma partida muito equilibrada no 1T. Melhoramos no 2T, ao menos em volume de finalizações, mas erramos demais na pontaria e terminamos num empate sem gols contra o líder - não tem do que reclamar.

Com os últimos resultados chegamos a uma distância mais confortável de 8 pontos para o Z3, ainda com uma partida a menos.

- Brentford (F)

Tivemos um surto de lesões durante a semana, perdendo 5 jogadores - inclusive nossos dois volantes de contenção. Inventei um 5-3-2 para o jogo, mas depois de dois gols sofridos mudei um pouco o esquema adiantando os alas e puxando os meias-laterais para o centro - rapidamente diminuímos, com Williams achando McLean pela direita da área e começamos até a jogar bem, apesar das improvisações. Aí aconteceu algo que não esperava: após boa jogada pela direita, a bola parou novamente em Williams, e o galês achou passe perfeito para o gol de empate de Gold. Seguramos o resultado e voltamos para casa com um 2x2, bem inesperado.

- Swansea (C) - 0x3

Simplesmente não conseguimos sair do campo de defesa, levando o gol numa saída ruim de Beadle e levamos mais dois gols sem o menor esforço do Swansea. Apenas 12x3 nas finalizações do 1T, e no 2T mudei um monte, mas a única boa chance que tivemos Sandison chutou na rede pelo lado de fora - e no único gol, Schleef estava adiantado. Simplesmente pavoroso.

- Stoke City (F) - 0x1

Duas bolas na trave logo no começo da partida e praticamente nenhum chute do Stoke, mas aí... segunda bola após escanteio, um pombo sem asa de fora da área e ficamos em desvantagem. Segunda parte de tentativa de pressão nossa, mas os erros demais no ataque, principalmente na hora de finalizar, custaram nossas chances e nos colocam a apenas duas rodadas de vantagem do Z3, com 6 pontos de frente.

- Burnley (F) - 0x2

Nem há muito pra falar do jogo. Não entramos na partida em nenhum momento, levamos um gol em bola longa e um de falta, e saiu barato para nós. Apenas 5 pontos para o Z3.

- Crystal Palace (C) - 1x0

Sandison nos deixou na frente após sofrer e converter pênalti, jogamos pro gasto e conseguimos impedir qualquer saída mais perigosa do adversário para garantir um grande respiro na tabela com a vitória.
 

Só 3 gols marcados, 8 gols sofridos - complicado. Se tem alguém que jogou muito apesar de tudo foi nosso volante ofensivo Joshua Joseph - atuou em 5 partidas (mais uma em que entrou aos 44' do 2T) e foi nosso jogador mais regular, dando razão à sua insatisfação com a falta de minutos inicialmente e mostrando que pode substituir nosso craque Williams quando precisarmos. Que o melhor jogador tenha média 7,02 mostra o quanto foi um mês péssimo.

 

Março - Encaixando

- Luton Town (C) - 3x0

Dominamos bem o jogo, abrimos o placar com Barratt, de falta, e ampliamos no 2T com belo chute cruzado de Blackburn. Após Schleef ampliar de pênalti, amarramos o jogo e saímos com a vitória - importantíssima na luta contra o rebaixamento.

Uma baita exibição que deu confiança para a equipe pelo futebol apresentado e pela distância aumentada para o Z3, que agora está em 11 pontos.

- Forest Green (F) - 1x0

Rodei um pouco a equipe, o jogo até que não foi um massacre dos mandantes, mas basicamente tivemos uma boa chance e eles três ótimas, então tivemos sorte em voltar ilesos pro vestiário. No 2T entramos no jogo, igualamos as ações, mas também abriamos espaço para contra-ataques - só que quem marcou em contragolpe fomos nós, após recuperar uma bola perto de nossa área, Gold foi lançado lá na ponta esquerda totalmente livre para pensar no que fazer e quando viu a corrida dentro da área deu passe certeiro no jogador livre: Taundry soltou uma pancada com ódio e nos deu a vitória aos 35' do 2T.

- Chesterfield (F) - 0x0

Tomamos um verdadeiro nó tático no 1T, levando um monte de passes entre defensores, sem conseguir puxar jogo pelos lados, Beadle teve que se desdobrar em grandes defesas. No 2T entramos no jogo - não criamos muito, porém no fim da partida Williams completou belo cruzamento com um cabeceio na trave que poderia ter sido o lance do jogo, mas não foi.

- Wrexham (C) - 0x1

Começamos com um gol anulado, mas o restante da primeira etapa foi de dar sono. Voltamos tentando acelerar o jogo, mas de jeito algum conseguimos penetrar a defesa adversária e fomos punidos aos 44' com gol em contragolpe.

- Barnsley (F) - 2x2

Gol em contra-ataque em apenas 2' de jogo, aos 12' repetiram a dose, tivemos a chance de descontar ainda no 1T, mas Schleef perdeu o pênalti. Mudamos um pouco o esquema pro 2T e logo diminuimos com Gold de cabeça e no minuto final veio outro gol de Gold, esse escorando cruzamento para garantir o empate.

Com 7 jogos por fazer e 12 pontos de distância do Z3, já estou tranquilo quanto à manutenção, e devemos nos contentar com a 15ª posição, pois o 14º já abriu 7 pontos. Agora é tentar encontrar soluções pro ataque.

- Hull City (C)

Éramos favoritos no jogo contra os lanternas e tentamos jogar assim desde o início. Não deu muito certo inicialmente, com nosso ataque falhando em achar os espaços e finalizando de qualquer jeito, mas após mudanças táticas no 2T o jogo encaixou - principalmente Williams, que jogando como Regista virou o melhor em campo: interceptou passe no círculo central e lançou Sandison na corrida para abrir o placar em chute no ângulo, depois ficou com a segunda bola na intermediária e achou outro passe de cinema, dessa vez para a corrida de McLean por trás da defesa pela direita - o ponta chutou cruzado e garantiu a vitória por 2x0.

Não posso brigar com os números - nem tivemos ninguém realmente destacado em outras áreas. Aaron Williams foi nosso maestro apesar da quantidade "baixa" de assistências geradas, o time joga muito melhor quando a bola passa por ele, média 7,32 com 2 assistências (ambas no jogo final).

 

Abril/Maio - Resumo da temporada

- Charlton (F) - 1x2

Pressionando alto ganhamos a bola e Fitzpatrick recebeu entre zagueiro e lateral para marcar o primeiro, mas o jogo foi muito fraco até o 2T, quando levamos o empate e depois, de pênalti, a virada.

- Queen's Park Rangers (C)

Williams deu mais uma das suas grandes assistências para Jallow quebrar um longo jejum fazendo a corrida atrás do zagueiro e marcando em chute cruzado e poderiam ter sido muito mais: primeiro Gold e depois Jallow receberam passes na medida do nosso armador, mas bateram fraco em cima do goleiro, antes de Williams criar mais uma grande chance e dessa vez Gold converter tocando por baixo das pernas do arqueiro. Ainda acertamos o travessão em falta cobrada na área nos acréscimos, e essa foi toda a emoção da partida, que no 2T virou um monólogo nosso, mas sem conseguir aumentar o 2x0.

- Cardiff City (F) 1x2

Abrimos o placar com Kirk (de volta de lesão) em escanteio no 1º pau, mas levamos o empate de falta apenas 3 minutos depois e isso mostrou o grande equilíbrio do 1T. O 2T acabou pendendo mais para o Cardiff e levamos a virada num contragolpe do qual não conseguimos nos recuperar.

- Middlesbrough (C) - 1x0

Novamente saímos na frente em escanteio, dessa vez com o cabeceio de Tyler e o 1T praticamente não viu o Middlesbrough jogar. A segunda metade foi bem o contrário, com o adversário nos colocando nas cordas e quase empatando ao menos duas vezes. Quando realmente empataram, foi marcado impedimento.

- Blackburn (F) - 0x1

Levamos um gol de falta aos 5' e Beadle pegou um pênalti mais tarde, nos salvando de um atoleiro maior. Melhoramos sensivelmente no 2T, chegamos a levar perigo de fora da área e nos acréscimos Fitzpatrick perdeu chance de ouro de empatar.

- West Bromich Albion (C)

Jogo final da temporada que não vale muito para nós, que podemos no máximo subir uma posição para 14º, mas que pode valer o título ao West Brom. Gold começou o jogo perdendo um gol cara a cara com o goleiro e provavelmente o nervosismo pesou para o adversário, que teve um jogador expulso por falta dura no círculo central aos 10' - só que Gold devolveu na mesma moeda e deu uma entrada criminosa, apenas 2 minutos depois, que também o mandou para o chuveiro mais cedo. O jogo virou um show de horrores a partir de então, não tinha bola trabalhada, não tinha organização, não tinha nada. Esse marasmo durou até o fim dos 90', fizemos nossa parte em atrapalhar o West Brom na corrida pela taça com o 0x0, e nos despedimos da temporada.

Vitórias e um empate safado em casa, derrotas fora - o verdadeiro resumo da temporada do Braintree. Apesar de jogos bem abaixo contra Charlton e Cardiff, James Beadle foi fundamental para garantir os pontos da reta final de temporada: 16 defesas, incluindo pênalti defendido, com 5 gols sofridos em xG contra de 6,85.

 

Nosso resultado final é a pior classificação do Braintree em ligas sob o comando de Jack Jackson, mas, ainda assim, vejo elementos para tirar algo positivo da temporada. Terminamos a disputa apenas com a 15ª colocação com 57 pontos conquistados e saldo de gols negativo, mas fazendo um 2º turno sensivelmente melhor do que o 1º, com 33 pontos e saldo 5 contra 24 pontos e saldo -8.

No total, foram 52 gols marcados (média de 1,13 por partida) e 55 gols sofridos (média de 1,20 por partida).

No geral, sim, fizemos uma temporada abaixo do esperado e do que somos capazes. A dinâmica casa-fora foi o exato oposto da temporada passada, com campanha de rebaixado longe do Quintão - quarta pior campanha, com 18 pontos -, e campanha de meio de tabela em casa - 12ª melhor, com 39 pontos e 10 gols de saldo. Alguma coisa importante que fizemos para ter aquele grande aproveitamento fora se perdeu, e cabe ao treinador buscar novamente para subir o nível.

 

Começando pelo grande nome, estrela e protagonista do Braintree em 2034/35, nossa aposta em promover Williams (2G 12A, média 7,19) à titularidade no meio-campo se pagou, com o volante se tornando indiscutivelmente o melhor jogador do time e um dos melhores do campeonato. Líder em assistências (12), média (7,19), chances criadas (28, o dobro do 2º, Sandison), com mais de 10 xA e 102 passes-chave (2,88/90min) e 0,79 chances criadas/90min. Um verdadeiro maestro que também teve estatísticas defensivas razoáveis.

Nunca na história desse país save um artilheiro de temporada teve tão poucos gols quanto Gold (11G 6A, média 7,07) teve na atual época. Isso já é um indicador da dificuldade que tivemos em criar boas chances e, principalmente, convertê-las. Ainda assim, o alecrim dourado foi bem na temporada e possivelmente nosso segundo jogador mais importante, contribuindo bem além do papel de empurrador de bola na rede. O outro atacante que conseguiu fazer alguma diferença em bolas na rede foi Schleef (10G 2A), mas o "Gabigol Alemão" desperdiçou muitas chances (xG 12,73) e foi o típico jogador que, se não marca, é basicamente um a menos em campo.

Quem também se destaca positivamente são os defensores: os três principais zagueiros Kirk (3G 1A, média 7,06), Small (média 7,03) e Hughes (média 7,00) passaram de nota 7, muito pelo tanto que são exigidos nas interceptações e duelos aéreos. O último, aliás, superou um começo ruim e relegou o 'Perfeccionista' Dyson ao papel de estepe - o que desagradou o homem, que já começa a pedir pra sair. Ainda mais destacado foi nosso novo goleiro titular Beadle (12SG 0,93GS/90min, média 7,13), que não apenas termina como jogador com a segunda melhor média do elenco como também ostenta uma média de gols sofridos inferior a um por jogo E incríveis 88% de defesas em 28 partidas - inclusive, nosso arqueiro terminou como líder da Championship nessa métrica (que acho que acaba sendo um pouco falha na contagem dentro do FM, mas foda-se) com 84% de defesas, além de outros destaques como: 4º em gols evitados (7,25 em apenas), 3º em gols evitados/90min (0,34) e 3º em Clean sheets/90min (0,46). A verdade é que nossa defesa melhorou bastante com o antigo reserva assumindo as rédeas das redes.

Já os destaques negativos... Ambos os laterais que chegaram decepcionaram muito no ataque E na defesa, mantendo Handley e Boateng como dupla titular apesar do pouco impacto desses em todas essas temporadas. Jallow até melhorou nessa reta final em termos de desempenho, mas seus números, para um atacante pretensamente titular, são lastimáveis. O restante da equipe não foi bem, mas não chegaram a ser ruins o suficiente para serem dignos de nota. 

Clique aqui para ver as estatísticas detalhadas dos jogadores na Championship (sem playoffs)

Spoiler

Ataque: Assistências - 4º Williams (12) | Média - 17º Williams (7,20) | Chances Criadas - 6º Williams (27) | Chances Criadas/90min - 10º Williams (0,81) | Passes-chave/90min - 12º Williams (2,94), 18º Blackburn (2,69) |Dribles/90min - 6º Blackburn (4,76), 9º McLean (4,12) | Faltas Sofridas - 17º Gold (76)
 

Defesa: Desarmes Decisivos/90min - 17º Kirk (0,44) | Pct. Desarmes Ganhos - 2º Kirk (89%), 5º Blackburn (86%), 12º Jallow (84%), 16º Small (84%) | Chutes Bloqueados/90min - 7º Hughes (0,84) | Gols Evitados - 4º Beadle (7,25) | Gols Evitados/90min - 3º Beadle (0,34) | Clean Sheets/90min - 3º Beadle (0,46) | Pct. Defesas - 1º Beadle (84%) | Cartões Vermelhos - 1º Doyle (2)

 

Coletivamente o time foi essa draga do início ao fim: ataque pouco criativo e de baixa eficiência (18º em taxa de conversão com apenas 9% dos chutes entrando), cuidando um pouco mais da posse de bola e errando menos passes, mas sem muita objetividade - costumamos estar nas cabeças em métricas de finalizações, xG e chances criadas, mas ficamos medianos em todas. Os números de cruzamentos certos engana, pois fomos uma das equipes com menos tentativas nesse fundamento e muito desse percentual acredito que venha de bolas paradas.

Curioso a famosa "estatística GPS" dos nossos meio-campistas/pontas, mostrando que nossos dois armadores (assim como ocorria com os anteriores a eles) são muito exigidos durante o jogo, precisando correr e se movimentar muito para fazer o time jogar e se defender.

Defensivamente o time também não foi tão seguro, mas tivemos um ou outro ponto positivo para olhar. Com uma defesa já relativamente alta e adicionando mais dois zagueiros grandalhões, nossas estatísticas de bolas aéreas  são ótimas no miolo de zaga - mas péssimas com os laterais, que são todos baixos e permitem muita margem para cruzamentos altos no segundo poste. Outro número que engana como o de cruzamentos são os desarmes: lideramos a liga em percentual de desarmes certos, mas somos uma equipe que desarma muito pouco e deixa o adversário jogar.

Clique aqui para ver as estatísticas detalhadas da equipe na Championship (sem playoffs)

Spoiler

Estatísticas Ofensivas: 16º melhor ataque (52 gols) | 13º em xG (59,08) e 13º em xG sem pênaltis (53,60) | 7º em pênaltis cobrados (7) | 8º em posse de bola (51%) | 2º em acerto de cruzamentos (20%) | 6º em cruzamentos completados (191) | 6º em passes completados (21144) e 6º em acerto de passes (82%) | 12º em chances criadas (130) | 12º em finalizações (522) e 11º em chutes no gol (204) | 9º em pontaria (39%) | 18º em taxa de conversão (9%) | 14º em faltas sofridas (650) | 11º em dribles/jogo (16,98) | 4º em posse perdida (6566) | 6º em sprints de alta intensidade (4866) e 16º em passes no último terço (2051)

Estatísticas Defensivas: 8ª melhor defesa (55) | 11º em xG contra (63,27) | 11º em clean sheets (14) | 18º em faltas cometidas (607) | 17º em desarmes (918) | 1º em eficiência no desarme (79%) | 20º em posse ganha (6258) | 17º em alívios (655) 18º em interceptações (1484) | 20º em pênaltis cometidos (8) | 14º em chutes contra (538) | 15º em passes certos permitidos (20279) | 23º em passes adversários por ação defensiva (4,23) | 12º em passes permitidos no último terço (2337) | 22º em cartões amarelos (60) | 6º em cartões vermelhos (4)

 

Finalmente acabou essa temporada xexelenta. Começou ruim, foi piorando, melhorou um cadinho e voltou a ser uma bela porcaria. Deu para perceber que o resultado da reta final da temporada 2032/33, com o ataque crescendo bastante sob comando de Matthews foi um outlier - o time superou bastante o xG naquela época e, nas duas últimas temporadas, teve tanto uma temporada na média como uma bem abaixo agora (7 gols a menos que o esperado é muita coisa) no que tange à produção ofensiva. Para a temporada que vem aí o mais importante é encontrar soluções - táticas e, principalmente, técnicas - que nos façam marcar mais gols.

Para a próxima temporada, então, uma lacuna lógica a se suprir é a busca de um goleador, como deixei claro, mas também pode ser necessário buscar jogadores para outras funções - já temos mais jogadores achando que merecem salário maior e, dessa vez, uma pedida é acima de € 100 mil, que só poderia ser do único jogador que vale alguma coisa no elenco: nosso craque Aaron Williams. Salvo um milagre, a tendência é que o atleta também seja negociado entrando agora em seu último ano de contrato, uma perda que pode ser irreparável...

Alguns jogadores irão permanecer e acertaram suas renovações em termos razoáveis, é o caso de Boateng (LE), que voltou a ser titular com a péssima campanha do reforço Doyle e ganhará um salário razoavelmente alto, e do reserva Hinshel (VL), que não custa muito, não pede tempo de jogo e é bastante útil, contando com a confiança do treinador.

Sem tempo para chorar o que ainda não aconteceu, temos também boas notícias com relação ao futuro. Como esperado para um clube que dobrou a capacidade do estádio, batemos o recorde de arrecadação numa partida no jogo da volta contra o Everton, indicando que nossas finanças estejam num caminho positivo. Apesar da diretoria precisar injetar € 2,1M no caixa do clube ao fim da temporada, a mesma também aceitou uma mudança na estrutura do clube que pode ser bastante importante no desenvolvimento dos nossos jovens: teremos, a partir da próxima temporada o Braintree passará a ter uma equipe Sub-21, Será que os nossos meninos-de-ferro conseguirão alcançar melhor seu potencial tendo um período de transição melhor antes de subir ao profissional? O tempo dirá.

Falando em evolução à longo prazo, mais uma fornada cheia de "boas promessas" (até agora nada de bom saiu das canteras, só Chamberlain é realmente parte do time principal e só por conta da saída de Graczyk, com a criação do sub-21 espero conseguir evoluir mais gente). Os destaques são o atacante Ben O'Toole, veloz e ótimo finalizar aos 16 anos, mas que tem baixa determinação; o ponta/meia australiano Brenton Bebbington, outro com baixíssima determinação, mas que tem alguns atributos interessantes e pode se tornar bom jogador caso consiga melhorar a parte física; o ponta-esquerdo Steven Wilson, ambidestro com boa agressividade e determinação, além de já ter alguma velocidade e técnica, mas muito cru no geral - a esperança é que sua personalidade o ajude a atingir todo o potencial. Fora o trio, tenho alguma esperança apenas em O'Connor (ZG) e Vanderhyde (GR), mas pouca coisa.

 

Isso é tudo, pessoal. Aguardem mais sofrimento em breve.

 

Avaliação do Trabalho | Visão | Dinâmica | Finanças

[Fernandinhobol]

Em 16/07/2025 em 14:27, Marcolation disse:

mas no 2T demos uma cochilada feia em chutão do goleiro e o atacante adversário saiu livre contra 5 defensores aos 45'

Tá aí um tipo de gol que dá muita raiva de tomar, do nada os caras dormem!

Conforme fui lendo a primeira parte da temporada não parecia que o time estava numa situação tão delicada na tabela, fui surpreendido. O ciclo do Graczyk parece ter acabado, mas pelo menos o Blackburn deu assistência contra o Blackburn! (como eu queria ver esse encontro de Blackburns...). Bom time começa pelo goleiro e a coisa ficou feia com os dois falhando toda hora. Infelizmente dessa vez a briga seria contra a zona ruim. Kirk talvez merecesse um companheiro de zaga melhor, e a conexão defesa e ataque parece ter deixado a desejar. Me empolguei com o Gabigol alemão, ele não pode fazer tanto milagre se o restante do time tá numa tiriça.

1 hora atrás, Marcolation disse:

mas dessa vez tivemos um movimento importante ocorrendo na janela, até um pouco ousado - e talvez polêmico -, motivado novamente pela questão financeira. Fora isso, seguimos tentando tirar algo de bom da temporada.

Vish fiquei até com medo... A saída do Graczyk era necessária, mas sem trazer goleiro pra repor fiquei com pé atrás.

1 hora atrás, Marcolation disse:

Inventei um 5-3-2 para o jogo,

Caralho, que deserto esse meio campo kkkkkkk... ainda bem que deu pra consertar depois. Vai precisar contratar volante e médio centro, ou achar na base, sei lá.

Bom que a defesa no decorrer da temporada melhorou, mas o ataque... Quem sabe o caminho não seja usar o regista pra melhorar essa conexão? Ele nem precisa dar tantas assistências ao meu ver, mas principalmente articular o jogo do time. Atrapalhou legal o West Bromwich no final, e eu não me responsabilizo por esse Hull City aí.

Ah, e eu não confio no Beadle, só dando pitaco mesmo , fez bons jogos mas oscilou também. Mas cabe ao JJ saber quais setores são prioridades de contratação. Quero ver jogo à moda inglesa funcionando e a torcida também!

Confesso que preferia um pouco mais a atualização com menos jogos (fica mais fácil de ler num tiro só kkkkk), mas entendo que foi necessário dessa vez, e também que imagino ficar cansativo a mesma divisão (já que são quase os mesmos adversários de sempre). Logo o Braintree sobe 

[Johann Duwe]

Conseguiu se recuperar felizmente e acabou descobrindo quem sabe boas opções no elenco, como o próprio Beadle assumindo a titularidade em um momento delicado.

[Cadete213]

Parecia que ia ser sofrido, mas a equipa conquistou vitórias muito importantes, que eliminaram a pressão e permitiram uma posição confortável na tabela. Destaque para as boas prestações contra o Everton. 

[Marcolation]

Em 22/07/2025 em 17:03, Fernandinhobol disse:

Tá aí um tipo de gol que dá muita raiva de tomar, do nada os caras dormem!

Conforme fui lendo a primeira parte da temporada não parecia que o time estava numa situação tão delicada na tabela, fui surpreendido. O ciclo do Graczyk parece ter acabado, mas pelo menos o Blackburn deu assistência contra o Blackburn! (como eu queria ver esse encontro de Blackburns...). Bom time começa pelo goleiro e a coisa ficou feia com os dois falhando toda hora. Infelizmente dessa vez a briga seria contra a zona ruim. Kirk talvez merecesse um companheiro de zaga melhor, e a conexão defesa e ataque parece ter deixado a desejar. Me empolguei com o Gabigol alemão, ele não pode fazer tanto milagre se o restante do time tá numa tiriça.

Vish fiquei até com medo... A saída do Graczyk era necessária, mas sem trazer goleiro pra repor fiquei com pé atrás.

Caralho, que deserto esse meio campo kkkkkkk... ainda bem que deu pra consertar depois. Vai precisar contratar volante e médio centro, ou achar na base, sei lá.

Bom que a defesa no decorrer da temporada melhorou, mas o ataque... Quem sabe o caminho não seja usar o regista pra melhorar essa conexão? Ele nem precisa dar tantas assistências ao meu ver, mas principalmente articular o jogo do time. Atrapalhou legal o West Bromwich no final, e eu não me responsabilizo por esse Hull City aí.

Ah, e eu não confio no Beadle, só dando pitaco mesmo , fez bons jogos mas oscilou também. Mas cabe ao JJ saber quais setores são prioridades de contratação. Quero ver jogo à moda inglesa funcionando e a torcida também!

Confesso que preferia um pouco mais a atualização com menos jogos (fica mais fácil de ler num tiro só kkkkk), mas entendo que foi necessário dessa vez, e também que imagino ficar cansativo a mesma divisão (já que são quase os mesmos adversários de sempre). Logo o Braintree sobe 

Pois é, mas para ser justo também já fiz a minha cota de gols dessa maneira (principalmente nas ligas inferiores, saudades Roberts ).

Acabei não tirando mais prints da posição ao longo da temporada, acredito que mais pela urgência de cada jogo do que por esquecimento, mas deixar o leitor no escuro também é legal de vez em quando. Sinceramente não reparei no crossover de Blackburns, se fosse um gol com certeza teria destaque.

Sinceramente, eu estava incomodado com o Graczyk (ídolo sagrado), mas não tinha coragem de bancar o Beadle por muito tempo - na temporada passada, durante a lesão do Graczyk, o reserva até foi bem, apesar do time ir mal, mas nosso titular terminou a temporada em alta, então não me movi quanto a isso - gostava e ainda gosto bastante de ambos. Com o decorrer dessa época o Grack começou a ramelar, Beadle teve chance e me empolgou, dei mais oportunidades... aí uma coisa levou a outra: Grack insatisfeito (Estrela, né, qualquer sequência fora já começa a chiadeira), pedido de contrato DE NOVO, ainda estava virado no Jiraya com as saídas por esse motivo no início da temporada, então botei ele à venda sem muito problema para o resto do elenco, já que estava insatisfeito. Demorou para aparecer alguém pagando a multa (não literalmente, porque valia apenas para times na PL), e calhou do jogo de ida contra o Everton (que eu já iria de Beadle de qualquer jeito, pela rotação Liga/Copas) acontecer e o nosso veterano com cara de menino fez o jogo da vida dele. Até ali, realmente ainda tinha dúvida em confirmar a venda, mas fui na emoção do momento e acho que foi a melhor decisão mesmo, olhando todos os aspectos - financeiro (salário do Beadle é sacanagem), técnico, possibilidade de botar o prata da casa como reserva para evoluir (ainda que não tenha tido chances reais nesse fim de temporada). Foi difícil, Graczyk foi sinceramente um dos jogadores que mais gostei no save até aqui, aquele momento em que realmente você percebe que tem um goleiro de verdade... Vida que segue

Sobre o Kirk, não acho que o problema seja a dupla dele - tanto o Small (já há trocentos anos titular do clube, acho que desde a National League ou algo assim) quanto o novo cara Hughes jogaram muito bem, o Kirk se destacou realmente por conta das bolas paradas e da qualidade com os pés, mas não acho que seja prioridade. Dito isso, mesmo com Casey saindo, o Dyson está reclamando (com razão) da falta de minutos e já pediu pra sair faz tempo, talvez acabe sendo necessário trazer alguém para o lugar dele - o problema vai ser se achar um cara que queira muitos minutos como os outros 3 precisam.

Esse 3-5-2 até ficou legal nesse jogo, mas acho que não usei mais no resto da temporada. O 4-2-4 foi sendo lapidado melhor e voltou até a ser um 4-1-1-4 no fim, mas isso eu deixo para a próxima att (essa já estava grande demais).

O ataque realmente é o problema atualmente, desde a subida para falar a verdade - só fomos bem ofensivamente na temporada de estreia na Championship porque o Matthews incorporou o Romário na reta final. Acho que o Regista funciona bem em alguns contextos - ao menos é assim que aconteceu conosco nessa temporada com a função -, o problema é saber quais são esses contextos, às vezes durante o jogo fica claro que precisamos mais de controle na saída de bola do que de chegada, então troco o SV pelo Regista, ou o contrário, mas muitas vezes não faço ideia de qual o ideial. Por falar em assistências, o curioso é que até agora no save geralmente é exatamente esse segundo volante (a posição, não a função dentro do jogo) que costuma ser o principal criador de passes para gol: no começo era o CJ-Apoiar avançado na linha de MC com um MD ou com outro MC mais contido, agora é o Segundo Volante. Os pontas volta e meia são bem participativos também, dependendo das funções e jogadores, mas esse último passe do armador, muitas vezes é aquela bola longa nas costas da defesa em contra-ataque, ou aquela enfiada de bola pro facão dos atacantes.

Achei legal ter tirado o título do West Brom, ao menos algum protagonismo pudemos ter, enquanto o Hull para mim foi só alegria, nos deram 6 pontos. Pena que fizeram míseros 9 pontos nos últimos 22 jogos da liga.

CONFIA, rapaz. Beadle é um baita goleiro, tem os atributos certos para um cara que precisa defender os chutes e só isso, exatamente o que eu preciso. Além disso, pegou demais na reta final da temporada, mesmo que tenha falhado algumas vezes. Talvez traga um reserva que pode competir com ele, mas não tenho pretensão de buscar um titular.

Não sei se vai ser logo essa subida não, mas vamos torcendo.

Valeu, Fernando!

Em 23/07/2025 em 11:35, Johann Duwe disse:

Conseguiu se recuperar felizmente e acabou descobrindo quem sabe boas opções no elenco, como o próprio Beadle assumindo a titularidade em um momento delicado.

Pois é, temos que tirar alguma coisa das adversidades. Além das opções do elenco, também perdi de vez o apego a jogadores que pedem salário maior do que podemos pagar - agora é rua e pronto.

Valeu, Johann!

1 hora atrás, Cadete213 disse:

Parecia que ia ser sofrido, mas a equipa conquistou vitórias muito importantes, que eliminaram a pressão e permitiram uma posição confortável na tabela. Destaque para as boas prestações contra o Everton. 

Fizemos ali um mês de Março que definiu nossa vida na temporada, diria que a vitória suada e sofrida contra o Palace foi um divisor de águas na campanha. Contra o Everton fizemos o que dava, e fizemos bonito. Não deu para eliminar novamente um time da Premier League, mas ao menos embolsamos mais de € 500 mil de bilheteria só por ter forçado o replay.

Valeu, Cadete!

[Nismo]

Troca de goleiro no meio da temporada? Gostamos!

Fez uma temporada no meio da tabela, com bons (foi bem contra o Everton na FA Cup) e maus momentos, mas o desnível geral do Braintree para os demais tem impedido uma evolução neste momento. Eu estou bem na dúvida se a diretoria  tá tentando fazer das tripas coração pra manter o time nesse patamar ou se são uns mãos de vaca.

Boa sorte para a nova temporada.

[MitoMitológico]

Atualizando a leitura, vejo que esse save tem MUITAS semelhanças com o save que fiz no Itaguaí, vamos lá:

O time conseguiu pegar o elevador, não durando mais de 3 temporadas em uma divisão. Só que agora, chegou na Championship, e com o orçamento bem enxuto, pra falar a verdade. Admiro a capacidade de JJ de conseguir montar a equipe com poucos recursos, é de se espantar.

Imagino que esteja se livrando de alguns jogadores muito bons para tentar manter uma boa margem de dinheiro para fazer as mudanças, só que isso as vezes acaba sendo um risco que mais atrapalha do que ajuda. Outros acabam ficando insatisfeitos também. Sem falar no alto número de lesões na última temporada, imagino que tenha sido outro fator.

Lembro de vários jogadores bons que acabei me livrando, e que talvez pudesse segurar... João Vasco, Ramón, Edgar, Pingoto(que eu vendi pro MONZA), Cícero, Kevin, Mirandinha, Ibrahimovic, Rodrigo, Guga Maia, Vanderson, Marcos Pinto, Marcelo Mocelin, Davi, Willian Santos, Alex, Alexi, Borges, Valteir Alves, Romildo, eu vi aqui no registro no FM e a lista é infinita. Sei que você acha que não é bom se apegar aos ícone do clube, e não tô falando isso, pelo contrário, mas sim manter o máximo possível os jogadores que realmente fazem a diferença... mesmo que um ou outro você acabe perdendo de grátis.

Realmente o clube está num patamar díficil, com poucos recursos para conseguir manter um bom nível. As três temporadas foram medianas, com o time no meio de tabela, mas esse último pareceu mostrar uma queda de produção. Principalmente ofensiva, o que está havendo? O time realmente cria mas vive perdendo gols? Talvez uma nova mudança? Um 4-4-2 mais básico? Um 3-4-3? Uma formação de 5 defensores? Ou uma com três meias ofensivos? JJ continuará insistindo nesse 4-2-4 maluco dele?

E Achei curioso que apesar de várias melhorias, nenhum nome da base vingou. Cara, eu nunca melhorei minha base e revelei Caio Dias, Wallyson, Fábio Sicoli e Luiz Carlos... muito estranha essa fonte do Braintree haha

Agora, que venha a quarta temporada e um desempenho melhor pro Braintree. Se tudo correr bem, acredito que fica na metade superior bem próximo de subir. Boa Sorte.

[#Vini]

Que draga, menos mal que se salvou do rebaixamento e evitou o pior. Espero que com mais uma temporada no estádio novo, consiga melhorar um pouco mais a arrecadação e as finanças dêem um fôlego pra melhorar o time.

[Tsuru]

Essa foi uma temporada...assim assim. Não foi o momento mais brilhante do Braintree, mas também não foi o pior, e o resultado naturalmente foi um meio de tabela.

Agora quero saber os planos e expectativas para a temporada que vem. Pensa fazer alguma coisa de diferente? Acha que dá pra brigar pela subida?