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Once Caldas - La Fortaleza de Manizales!


Peepe

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  • Diretor Geral

Gostei dos reforços, com a base do time se mantendo a tendência é que eles se encaixem mais rapidamente até no grupo e no sistema de jogo. Aliás, esse Enciso tem toda a pinta de craque, hahahah uma pena terem fixado essa cláusula de rescisão.

O início no Apertura é ótimo, e isso pode ser um indício de que o mercado foi bem feito, mas vamos com calma. O grupo na Liberta é uma armadilha: pode parecer acessível, mas ao mesmo tempo tá equilibrado pra caramba também a ponto de qualquer escorregada poder sinalizar uma desclassificação. 

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O time segue muito forte, na mesma toada do ano passado e com os reforços elevando ainda mais a capacidade do elenco. 

Sofre menos gols e justamente naquele que sofreu mais tentos, fez uma apresentação digna de quem quer subir de patamar contra os cardenales.

O título colombiano é questão de tempo, ainda mais depois de ter batido na trave anteriormente.

Enciso vai fazendo jus às expectativas?

 

 

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O Once Caldas vem crescendo nas mãos de Henao e a esperança é que isso ocorra novamente ao término da temporada que se inicia. A diretoria também almeja isso, o que aumenta a pressão sobre a equipe.

Para a temporada, reforçou a equipe com um mercado bem equilibrado nos valores de entradas e saídas. Com as entradas, não há como não pensar que o Once Caldas alcançará o esperado título da liga, mas o formato da liga colombiana deixa tudo aberto. Para quem desejava trabalhar com 25 jogadores, ter quase mais 50% de jogadores excedentes pode transformar o vestiário em algo um pouco tumultuado.

Financeiramente as coisas também correm bem, ainda mais com o dinheiro da Libertadores.

O bom de não jogar no Brasil ou na Argentina é ter uma Copa Libertadores mais desafiadora, ainda mais quando se carrega todas as ligas sul-americanas. Mesmo assim, não boto fé no Jorge Wilsterman, pode até disputar bons jogos, mas quem perder pontos para ele também ficará mais distante da classificação. Uma vaga será do Grêmio, e como bem lembrou, roubar pontos dele pode ser algo valioso. Então, sobrará uma vaga que será disputada entre o Once e o perigoso Medellín, que vem irregular no campeonato colombiano. E por falar da liga colombiana, o invicto Once Caldas lidera, novamente mostrando sua força defensiva. A temporada será divertida.

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Time indo muito bem, melhorou muito bem mesmo as finanças e quanto a Libertadores caiu num grupo tranquilo até. Deve passar o Gremio tranquilo e acredito que voces e o Independiente brigam pela 2ª vaga, embora o Independiente tenha te incomodado recentemente né. Acho que o Wilsterman será o saco de pancada e se você não passar pega uma vaga na Sulamericana dai. Imagino isso

 

Acompanhe a Aventura de Carlos Magno pelo continente Asiático em:

Do lixo ao luxo - Diário de uma Aventura pela Ásia

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Esse paraguaio é realmente muito bom, tem tudo pra ser a estrela do time... enquanto durar hehe

Olhando seu plantel achei interessante que tenha poucos estrangeiros, não me lembro se tu chegou a falar sobre, mas há alguma limitação de estrangeiros na liga colombiana?

Grupo complicado na Libertadores, mas a 2ª vaga parece estar aberta. Já na liga nacional, fez um começo muito bom e, exceto o jogo contra o Santa Fé, a defesa vem sendo o ponto alto mesmo.

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Em 07/09/2021 em 20:55, AllMight disse:

Que balde de água fria foi perder a vaga na final para Medelín, mas as dores do fim da temporada passada dão lugar rapidamente a esperança de um ótima temporada. Fez um janela de transferência muito boa e largou com tudo no Apertura. Posso acabar te zicando mas acho que agora é o momento do título da liga vir. Boa sorte na sequência!

Oi, Diogo!

Espero mesmo que você acerte e possamos ter logo um título de liga, mas já entendi que o que acontece nessa largada nem sempre representa o que rola na hora do vamo ver.

 

Em 07/09/2021 em 21:20, Leho. disse:

Gostei dos reforços, com a base do time se mantendo a tendência é que eles se encaixem mais rapidamente até no grupo e no sistema de jogo. Aliás, esse Enciso tem toda a pinta de craque, hahahah uma pena terem fixado essa cláusula de rescisão.

O início no Apertura é ótimo, e isso pode ser um indício de que o mercado foi bem feito, mas vamos com calma. O grupo na Liberta é uma armadilha: pode parecer acessível, mas ao mesmo tempo tá equilibrado pra caramba também a ponto de qualquer escorregada poder sinalizar uma desclassificação. 

Oi, Leho!

Pois é, a aposta é que o time cresça com o entrosamento e seja capaz de ter certo domínio na Colômbia antes de sonhar com voos mais altos na América. Quanto ao Enciso, infelizmente é uma realidade que eu deveria estar acostumado, quando joguei no Paraguai tive o mesmo problema ao contratar estrangeiros de alto potencial, é triste porque vou "lucrar" muito mal 2 milhões de reais em cima dele.

Vamos ver o que a Libertadores reserva, eu parto com toda humildade porque o Medellin já me deu muito trabalho recentemente.

 

Em 07/09/2021 em 21:24, #Vini disse:

O time segue muito forte, na mesma toada do ano passado e com os reforços elevando ainda mais a capacidade do elenco. 

Sofre menos gols e justamente naquele que sofreu mais tentos, fez uma apresentação digna de quem quer subir de patamar contra os cardenales.

O título colombiano é questão de tempo, ainda mais depois de ter batido na trave anteriormente.

Enciso vai fazendo jus às expectativas?

 

 

Oi, Vini

Agora que temos uma identidade, vamos trabalhar em cima dela. É bom ter encontrado rápido o caminho para sofrer poucos gols, hoje é de longe o nosso setor mais confiável mesmo que os melhores jogadores estejam no ataque.

O Enciso é bom, na próxima atualização veremos que ele ficou devendo mas sinto que o problema é mais coletivo do que técnico e não tem muita solução. De toda forma, ele cresceu quando foi preciso, só não desequilibrou como os atributos sugerem que ele faria.

 

Em 08/09/2021 em 07:25, ggpofm disse:

O Once Caldas vem crescendo nas mãos de Henao e a esperança é que isso ocorra novamente ao término da temporada que se inicia. A diretoria também almeja isso, o que aumenta a pressão sobre a equipe.

Para a temporada, reforçou a equipe com um mercado bem equilibrado nos valores de entradas e saídas. Com as entradas, não há como não pensar que o Once Caldas alcançará o esperado título da liga, mas o formato da liga colombiana deixa tudo aberto. Para quem desejava trabalhar com 25 jogadores, ter quase mais 50% de jogadores excedentes pode transformar o vestiário em algo um pouco tumultuado.

Financeiramente as coisas também correm bem, ainda mais com o dinheiro da Libertadores.

O bom de não jogar no Brasil ou na Argentina é ter uma Copa Libertadores mais desafiadora, ainda mais quando se carrega todas as ligas sul-americanas. Mesmo assim, não boto fé no Jorge Wilsterman, pode até disputar bons jogos, mas quem perder pontos para ele também ficará mais distante da classificação. Uma vaga será do Grêmio, e como bem lembrou, roubar pontos dele pode ser algo valioso. Então, sobrará uma vaga que será disputada entre o Once e o perigoso Medellín, que vem irregular no campeonato colombiano. E por falar da liga colombiana, o invicto Once Caldas lidera, novamente mostrando sua força defensiva. A temporada será divertida.

Oi, GG!

Então, o elenco tem quase 50% a mais mas boa parte não é útilizado e para o meio de ano já há uma certa limpeza. Na Colômbia, por padrão do jogo, há contratos se encerrando em julho e em dezembro, então, a limpeza está a caminho e eu consigo utilizar os 27 que estipulei.

A análise é correta quanto a Libertadores, a tendência é sempre que brasileiros e argentinos sejam os fantasmas e isso vai se acentuar com o tempo. O caminho para o grupo é superar o Medellín, entretanto, eles já nos deram muito trabalho anteriormente e não vai ser fácil, mas agarrando a Sulamericana que seja, já vou poder almejar sonhos mais altos no continente.

 

Em 09/09/2021 em 19:35, tricolor de coraçao disse:

Time indo muito bem, melhorou muito bem mesmo as finanças e quanto a Libertadores caiu num grupo tranquilo até. Deve passar o Gremio tranquilo e acredito que voces e o Independiente brigam pela 2ª vaga, embora o Independiente tenha te incomodado recentemente né. Acho que o Wilsterman será o saco de pancada e se você não passar pega uma vaga na Sulamericana dai. Imagino isso

 

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Do lixo ao luxo - Diário de uma Aventura pela Ásia

Fala, tricolor!

Pois é, boa visão sobre a Sula: de alguma forma saíremos ganhando e acho até que o Medellin, atual campeão nacional, parte com certo favoritismo mas dentro de campo temos chances. Importante é ser superior aos bolivianos e lutar pela segunda vaga.

 

Em 10/09/2021 em 13:06, div disse:

Esse paraguaio é realmente muito bom, tem tudo pra ser a estrela do time... enquanto durar hehe

Olhando seu plantel achei interessante que tenha poucos estrangeiros, não me lembro se tu chegou a falar sobre, mas há alguma limitação de estrangeiros na liga colombiana?

Grupo complicado na Libertadores, mas a 2ª vaga parece estar aberta. Já na liga nacional, fez um começo muito bom e, exceto o jogo contra o Santa Fé, a defesa vem sendo o ponto alto mesmo.

Oi, div!

O terror das ligas menores é empresário mercenário, não tem jeito, sei que vou perdê-lo mas quem sabe no meio do contrato não pinte uma renovação sem cláusula de rescisão? É a última esperança com a qual eu posso me agarrar.

Sobre os estrangeiros, são permitidos 5 na inscrição de equipe e somente 3 podem entrar em campo. Confesso que até aqui não me preocupei muito com isso, os jogadores colombianos tem suprido nossas necessidades e os estrangeiros não são muito seduzidos pela nossa reputação. Ainda assim, em 2 anos o jogador já ganha nacionalidade local, então, é tranquilo controlar o número de gringos no time.

 

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tudo preparado para uma época positiva e sem dúvida um início forte e a mandar mensagem para os adversários diretos.

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De novo mais uma vez!

1ª Fase – Apertura 2022

Como vimos e já tem se tornado padrão, o Once Caldas teve bom início e fez uma campanha tranquila nessa primeira fase. Após um fevereiro avassalador, de 3 vitórias em 5 jogos, a equipe se deu ao luxo de oscilar um pouco mais, porém, enquanto pôde, se manteve bem competitiva defensivamente.

Não a toa, a última das pedras no sapato, o Tolima, foi o primeiro adversário dessa sequência e deu a tônica Caldista no período aqui descrito: em um jogo bem apertado, de poucas chances, mas superioridade Blanca Blanca, o 0-0 foi o placar onde a antiga pedra no sapato não finalizou nenhuma vez a gol.

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Tanto cabe o destaque sobre a defesa que um dado merece ser compartilhado: foram 8 jogos sem sofrer gols em sequência, o primeiro ainda contra o América de Cali na última atualização, e o Once foi variando por março e abril entre 0-0s de baixo nível, como diante do Tolima, outros 0-0 de ótimo nível mas de placar teimoso, como diante do Pasto…

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e também vitórias folgadas, como diante do Bucaramanga, ou apertadas com time misto, no caso do jogo em Barranquilla contra o Junior. O agônico gol final de Kevin Aladesanmi confirmou a classificação adiantada do Once para a próxima fase.

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Essa sequência chega ao fim contra a nova pedra no sapato, o time que nos eliminou de 2 fases de grupos e que está no nosso grupo de Libertadores. A vontade de vencê-los era tamanha que Henao levou o time titular, abrimos o placar cedo com Castillo e tivemos grandes chances para vencer. Não ampliamos, deixamos o adversário vivo e Duván Eraso virou o jogo com 2 gols para o Independiente Medellín. A única derrota do Once na primeira fase justamente para o pior dos adversários.

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Foram 11 jogos nessa sequência, sendo 5 vitórias, 5 empates e 1 derrota, com 10 gols marcados e 4 sofridos. Números não muito animadores mas suficientes para classificar com folgas e administrar sem sustos o calendário recheado, dar rodagem ao elenco e chegar forte para brigar pelo título.

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Uma campanha de tantos empates cobrou seu preço na classificação final, o Once Caldas terminou em segundo atrás de um Santa Fé avassalador e bem ameaçado pelo Millonarios. O Santa Fé desponta como um dos mais fortes times do país, tendo feito a melhor campanha geral nas 2 últimas temporadas e caminhando novamente para ter este título simbólico.

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Ao menos, podemos dizer que a sorte parece ter nos sorrido na fase semifinal. O Once Caldas está no Grupo A junto de América de Cali, Atlético Nacional e Junior Barranquilla. Três bons times mas também três times derrotados recentemente de forma marcante pelo Blanco Blanco.

No grupo B temos o Independiente Medellín, o Millonarios, o Santa Fé e o Tolima. Um grupo com 4 times que incomodaram muito mais nessa trajetória de Henao sobre o comando Caldista.

 

Copa Libertadores

Chegou a hora dela, o sonho de muito, a obsessão de todos e a conquista de alguns. A Copa Libertadores mexe com o imaginário de nosso torcedor e sim, mexeu muito com o meu nos dias que antecederam a viagem para o Brasil. Sim, o Once Caldas tinha estreia marcada dentro da Arena do Grêmio!

O time gaúcho menosprezou o Once, os comandados de Reinaldo Rueda vieram num 433 a lá Medellin com 3 homens no comando de ataque. Nossos 80 visitantes + eu queríamos mais aproveitar Porto Alegre do que confiar em algo no jogo, mas a bem da verdade, Henao parecia saber o que fazer: nosso meio campo concentrava o jogo, perdia mais tempo que o normal e a bola ficava longe de nossa área a todo tempo. Quando o juíz apitou o intervalo, o Grêmio tinha quase todas suas finalizações em jogadas de bola parada e nenhuma com grande perigo.

Ao voltarmos, Enciso deu lugar a Aladesanmi e vimos um Once mais saidinho, incentivado a chutar de longe mais vezes e explorando os contra-ataques com a velocidade de seus pontas para também agredir na bola parada. O Grêmio seguia tentando se encontrar, Rueda parecia confiar na qualidade de seu ataque e manteve o time insistindo nas mesmas coisas. O jogo tinha cara de 0-0 e é justamente isso que mais amamos: aos 74’ Carabalí recupera bola na saída gremista, avança e encontra Carbonero, o ponta até ameaça partir para o drible, ajeita o corpo mas resolve chutar, a bola é teleguiada, beija o travessão e cai nas redes, 1-0. Nada que o Grêmio fizesse tirava a caneta da história das mãos do Once e juntos até o final tiramos uma bola após a outra. Vencemos por 1-0 o bicho papão do grupo na casa deles.

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O jogo seguinte era contra o Jorge Wilstermann dentro de nossa casa. Obrigação vencer e 6 pontos ali poderiam carimbar um adiantamento na vaga para as oitavas. Fizemos ótimo jogo mas a tônica desse período foi um ataque pouco inspirado que nos criou problemas em diversos momentos. Pelo menos aqui a obrigação foi cumprida e Carreazo, ainda aos 26, fez o da vitória magra mas suficiente para disparar na ponta.

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A crise do ataque nos atinge pesado nos 2 jogos feitos na Colômbia a seguir. O Independiente Medellin virou um rival indigesto, naquela altura do campeonato eles tinham apenas 2 pontos e fomos a campo com a certeza que não perder era empurrá-los para a eliminação. Nossa partida foi de ótima construção, tivemos muito mais bola, finalizamos mais e em condições melhores, só que a alma roja manteve o time vivo: Eraso e Gómez, ambos no segundo tempo, marcaram os gols de um 2-0 que alimentava os sonhos deles enquanto nos deixava mais em riscos.

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O pensamento para o jogo em Manizales era o mesmo: ganhar é classificar, empatar é manter tudo sob controle e perder é desastre. Aos 14’ Duvan Eraso recebe nas costas da defesa e empurra para as redes abrindo o placar para o Medellin. Prenúncio de desastre? Permitam-me a repetição, nossa partida foi de ótima construção, tivemos muito mais a bola, finalizamos mais e em condições melhores. Ao menos dessa vez, Zárate acertou linda cobrança de falta e empatou a partida aos 31’. Foram mais 60 minutos de inércia adversária mas o gol da classificação não veio.

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Naquela altura do campeonato, a situação parecia mais ou menos controlada: nós chegamos a 7 pontos, o Grêmio tinha 7 pontos e o Medellin em 3º com 6. Vencer o Jorge Wilstermann era obrigação e nós deixaríamos que Grêmio e Medellin se matassem na Arena do Grêmio, uma vitória gaúcha nos deixaria a 4 pontos dos rivais colombianos. O problema é que essa vitória não vem, se na estreia os gaúchos nos subestimaram, nós talvez tivessemos subestimado os gremistas. O 0-0 da Arena do Grêmio deixou o Medellín com 7 pontos tendo apenas o Jorge Wilstermann na última rodada.

Talvez por medo, talvez por receio, talvez só mesmo para dar emoção, tivemos mais um jogo de amplo domínio enquanto nossa defesa sucumbiu a uma das poucas chances adversárias: Ojeda, aos 37’, abriu o placar para o Jorge Wilstermann e colocou a corda em nosso pescoço. Henao trocou peças para oxigenar o ataque apostando em jogadores mais frios para finalizar. Funciona pois aos 63’ Salazar sobe sozinho, testa pro chão e empata a peleja. O empate ali nos colocava na posição de não perder para o Grêmio na última rodada, o que não era bom negócio, e a cada minuto o jogo na Bolívia ficava mais dramático. Aos 87’ Chaverra cruza, a defesa se descuida e Zárate aparece livre, enche o pé e mesmo na altitude a bola não sobe tanto, apenas afunda a rede para virar o jogo e garantir o Once Caldas na próxima fase. Ufa!

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Se você é bom de matemática, vai perceber que o Medellin com 7 pontos poderia alcançar o Once Caldas com 10, assim como o Grêmio poderia nos ultrapassar pois tinha 8. Eu não percebi na hora, por um momento fui para o jogo com o pressentimento de eliminação, mas os detalhes explicam e o destino deu uma pitada de crueldade: o Medellin, assim como no último Apertura, não perdeu mas muito empatou. Os seus 7 pontos derivam de 4 empates e 1 vitória. O Once, com 10 pontos, já tinha 3 vitórias e era inalcançável pelos critérios de desempate.

Voltando ao jogo diante do Grêmio, o sentimento já era de dever cumprido mas o desejo era sonhar mais e para isso era preciso se classificar em primeiro para ter um bom chaveamento. Fomos para o jogo sem Aladesanmi suspenso, Carreazo machucado e o goleiro titular Lemus também lesionado. No dia de maior renda da história de Palogrande, abrimos o marcador aos 4’ na primeira saída: Payares foi puxado na área, pênalti marcado e Enciso converteu. Pouco respiramos e já aos 10’ acontece um bate-rebate na área após escanteio e Gabriel, atacante gremista, empata o jogo, 1-1. Aquele empate eliminava os gaúchos, haja visto que o Medellin vencia com folgas o Jorge Wilstermann. Por longos minutos, a Colômbia parecia desbancar uma força brasileira e até o final disputamos bem o jogo, no segundo tempo passamos a igualar as chances criadas e neutralizamos o adversário. Só que qualidade individual resolve jogos e o Grêmio tem muita: aos 78’ Alisson recebe inversão na quina da área, chuta de bate-pronto e faz um golaço para virar a partida.

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O Grêmio avança em primeiro, o Once em segundo e o Medellin volta para a Sul-Americana. Depois de duelos tão acirrados e tantas derrotas, não posso dizer que estou triste com a eliminação de nossos indigestos rivais.

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Todos os Grupos

Nas oitavas, o destino não tinha como ser diferente. Apenas brasileiros e argentinos avançaram em primeiro e sabíamos que o adversário viria da elite continental. Quando o Talleres saiu diante do Atlético MG perdemos nossa melhor chance. Bolinha pra lá, bolinha pra cá, o sorteio nos coloca diante do Palmeiras! 5º colocado e semifinalista da última Libertadores, o alviverde comandado por Daniel Paulista é amplo favorito e promete, enfim, chegar forte mais uma vez na disputa de sua obsessão.

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Apertura – Semifinal

De volta com a sua novela favorita: a luta do Once Caldas pelo maior título nacional. Com um grupo sem fantasmas e sendo o fantasma de todos, o Once despontava como favorito mas nada é tão simples num quadrangular tão curto e nós sabemos disso.

A fase foi aberta no Atanásio Girardot diante do já freguês Atlético Nacional. De forma retrospectiva, é possível dizer que aquela foi a melhor atuação Blanca nessa fase: a camisa parece pesar e mesmo trocando de treinadores o Atlético não muda seu sistema ao ponto de ameaçar intensamente o Once. Com uma dupla de pontas afiadas, os gols saíram aos 49’ e 55’ para ditar o 2-0: primeiro Enciso, depois Carbonero.

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O segundo jogo foi diante do América de Cali e a boa fase se manteve em desempenho, o Once foi melhor, criou mais e teve domínio das ações durante todo o jogo. O cansaço já cobrava seu preço mas ainda assim foi no segundo tempo que a dupla do último jogo apareceu: Enciso cruzou, Carbonero pôs a bola na rede, 1-0. O problema é que o cansaço gera erros e a falta de ritmo também: Londoño errou na saída, o América recuperou e Vergara devagarinho empurrou a bola para o gol. Aquele empate amargo cobraria caro…

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Dentro de casa, o Once voltou a decepcionar quando mais se esperava: depois do empate diante do América, outro empate diante do Junior em um jogo de poucas chances, pouca criatividade e nenhum gol. Mesmo quando venceu em Palogrande foi menos do que podia: diante do Atlético Nacional até tivemos boa atuação mas o gol de Palma no apagar das luzes salva o Once e nos mantém vivo na briga.

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Restavam 2 jogos mas a verdade, restava 1 só: naquela altura do campeonato Once e América estavam empatados com 8 pontos, muito a frente dos outros dois. O duelo direto no Olimpico Pascual Guerrero tinha ares de mata-mata antecipado.

O que posso falar do jogo? O filme de terror se repete a cada quadrangular: abrimos o placar com o ala Yulian Gomez em lindo chute cruzado aos 25’ em nosso melhor momento no jogo. O América apostou em um 433 e com 3 homens de frente e o nosso sistema utilizado contra o Grêmio funcionava para manter a bola longe do nosso gol. Só que o nervosismo pesava nos homens de frente, o América passou a recuperar rápido a bola e empatou ainda no primeiro tempo com Pérez desviando cruzamento da direita.

No último e derradeiro tempo, aquele que decidiria nossas vidas, o América aproveitou-se de um colapso do Once, foi amplamente superior e o gol passou a ser questão de tempo. Henao tentou mexidas e acelerar o time, evitando um pouco a pressão em cima de nossos defensores, mas pouco adiantou e o tempo em questão chegou: aos 75’ em novo cruzamento os diablos rojos puderam festejar com a testada de Mendoza. O América abria 3 pontos com 1 jogo restante, a missão era praticamente impossível.

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As campanhas dos dois times eram bem parecidas, o América chegava aquele jogo com 2 gols a mais de saldo e 3 pontos a frente. Em sentido prático, se o Once vencesse e o América perdesse por placares mpinimos, o saldo se igualaria e os gols marcados virariam critério. Em tese, havia chance mas na prática o América fez 2-0 em 8 minutos e só administrou sua vitória por 3-1. O desânimo era evidente, o milagre não viria e de novo o Once voltou a ter pesadelos de um placar injusto num jogo cruel contra o time classificado. O gol da segunda rodada cobrou caro.

Lutando contra esse desgaste mental, o Once cumpriu o protocolo, não deixou o Junior jogar e pouco jogou. No apagar das luzes, o zagueiro Ditta falhou, Salazar recuperou e decretou a vitória Caldista.

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Fique a vontade para pensar no de novo a qual o título se refere: no Clausura de 2020 precisávamos de uma combinação improvável para chegar a final e não conseguimos, no Apertura de 2021 perdemos para o Junior em nossa melhor atuação na fase final e ficamos de fora da grande final, no Clausura de 2021 fizemos 11 pontos, acima das campanhas do outro grupo, mas não vencemos o líder de nosso grupo e caímos na semifinal.

No Apertura de 2022 precisávamos de uma combinação improvável no final depois de perder pontos diante da (segunda) melhor atuação na semifinal contra o que viria a ser o líder do grupo. Assim como em todos os 3 exemplos mencionados, nós também não fomos para a final.

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América de Cali e Tolima fizeram a final do Apertura, com vitória do Tolima nos pênaltis após um agregado de 1-1. Prova de que no mata-mata é preciso vencer mais do que fazer boas campanhas.

 

Diário do Treinador

Desculpas, hincha!

A pergunta mais comum de ouvir nessas fases é “O que você faria diferente?” e eu lhes digo: nada. Estamos no nosso limite, alcançando o teto em desempenho e resultados mas simplesmente não tem sido suficiente. Espero que seja no Clausura que se avizinha.

Tudo bem, talvez olhar o elenco detalhadamente nos mostre que nem estamos assim no nosso teto em desempenho, novamente as atuações individuais em média são bem abaixo do que um grande time tem a oferecer mas é importante entender que os responsáveis por essas médias dão pouco valor as conquistas defensivas, que seguem como nosso ponto mais forte até aqui.

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Por pura coincidência, nossos 2 goleiros jogaram praticamente o mesmo número de jogos: Lemus fez 15 jogos e entre lesões e rotações cedeu o espaço 14 vezes para Román ser titular. Chama a atenção que em 15 jogos, Lemus não foi vazado em 11, enquanto Román saiu em branco em 8 oportunidades.

A linha defensiva lidera as avaliações individuais: Chaverra tem sido uma razoável surpresa, o melhor lateral com quem trabalhei até aqui, Palma e Payares seguem entrosados e consistentes, e Mosquera fecha um quarteto todo acima dos 6.90 em avaliação, o que reforça o bom trabalho defensivo.

No meio, Zárate mantém o nível de craque: nem tão brilhante quanto em 2020 mas muito eficaz, o meia é vice-líder em assistências e em gols marcados, além de ser disparado o maior criador de jogadas que temos, com 12. Os demais, inclusive os reservas, não chegam aos seus 7.41 mas cumprem bem o papel quando precisam, o meio é uma engrenagem que não se destaca mas funciona. Por fim, a aposta Ocampo só conseguiu ir a campo 5 vezes mas tem 7.10 de média, 3 oportunidades criadas e um prêmio de melhor em jogo. Seguirei apostando no jogador.

E o ataque? Ah, o ataque… Carbonero é a peça que destoa, o seu jogo físico é um escape mesmo nos jogos mais difíceis e ele comanda nossas ações com 5 gols e 11 oportunidades criadas. Não está tão bem porque as demais peças não facilitam: Carreazo tem sido uma decepção e marcou somente 5 vezes nessa temporada com baixo percentual de aproveitamento nas finalizações.

Mas o grande dilema tem sido do outro lado: Enciso e Aladesanmi revezaram no time e nunca conseguiram se firmar, mesmo com bons números em participação de gols e demonstrando qualidade. O grande problema é que ambos viraram jogadores “táticos”, um vício constante para a função Extremo Invertido, onde eles aparecem para o jogo muito na construção e menos na finalização, que dera destaque para Aladesanmi no semestre anterior a esse. Existem caminhos possíveis para correção, seja colocando a função em “Atacar” e deixando o extremo do outro lado em “apoiar”, como também a aposta no Avançado Interior. Elas serão testadas para tentar alavancar os jogadores, ainda que eu tenha pouco a reclamar deles pelo que vejo.

 

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Apesar de tudo, a confiança segue intacta sobre meu trabalho por parte da direção, satisfeita com a atual campanha na Libertadores e razoavelmente contente com os resultados do Apertura, e também o torcedor, outrora corneta, agora também parece aprovar o trabalho de Henao.

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Faltam os títulos, eu sei e todos sabem mas é preciso respeitar o tempo e entender que já estamos melhores do que quando cheguei. E para fecharmos sobre taças, saiu nosso adversário na Copa da Colômbia e será o Boyacá Chicó. Somos favoritos mas é preciso ter atenção.

Vamos defender esse título também e quem sabe descontar na Copa a frustração que tem sido a Liga.

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  • Peepe changed the title to Once Caldas - La Fortaleza de Manizales! (De novo mais uma vez 16/09))

Conheço bem essa sensação de "quase", lembro disso muito claramente no save do Nacional da Madeira - naquele caso era a vaga europeia, no caso do Once é a passagem pra final que não vem. É como se o time tivesse "batido no teto", mas ao mesmo tempo não tem nada assim de tão diferente que você possa fazer. 

Acho que nessas horas é isso aí mesmo, paciência que uma hora essa chave vai virar. E se serve de consolo achei muito boa a participação na Libertadores, faltou pouco ali pra ser o primeiro do grupo hein? Palmeiras vai ser pedreira e a classificação é complicada, mas se aprontou pra cima do Grêmio, por quê não?

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Este save está do jeito que eu gosto. Só não está melhor porque o Once Caldas não corre risco de ser rebaixado. 😉  É um dos meus favoritos do momento na área.

Na 1ª fase do Clausura, os empates acabaram cobrando um preço que tirou o 1º lugar do time, mas isso não é muito importante porque é na 2ª fase que o bicho pega na liga cafeteira e aí, o que já era marcante na 1ª fase, ou seja, a dificuldade para marcar gols, determinou o caminho do Once Caldas que foi eliminado pelo América, justamente na única derrota da equipe na 2ª fase. Pois é, essa fase de grupos com apenas uma equipe avançando exige uma forma diferente de jogá-la e você já deve ter percebido isso, não é como na Libertadores, onde dois passam. Cada jogo tem um valor maior e onde o resultado da outra partida conta muito e é preciso jogar com isso o tempo todo.

E a Liberta? Mesmo com o Henao afirmando sobre a possibilidade de duas equipes colombianas terem avançado no grupo, corre o boato que a derrota, em casa, para o Grêmio e de virada, teve o intuito de derrubar o Medellín, que ultimamente tem atrapalhado bastante o caminho do ex-goleiro.  Conta a seu favor da versão de Heano, o fato do time ter que enfrentar o Palmeiras.  O Once sabe derrubar brasileiros...

Particularmente, acho que há espaço para continuar crescendo, mas precisa ser mais eficiente na frente da meta adversária.

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O começo de 2021 e a sonhada volta a América.

Um jogador sueco, de mãe colombiana e pai nigeriano, criado na Noruega e que jogava num clube italiano na Colômbia. Adptabilidade 20 nesse jovem aí.
Que calendarinho maneiro, jogos da liga, depois liberta, depois copa...


Cobrança em dia!

Planejamento: vencer clássico.
Conseguiu se salvar, mas concordo com a diretoria: perder ao Pereira não dá.

 

Entre a Revolta e a Alegria

Planejamento de Henao: não perder mais pro Medellin. E só.
Me perco todo nessa história de Apertura, Clausura. Achei que era Copa já.
Lá vem o Tolima.

 

Bons anos também chegam ao fim

Caracas, digo, Cerro Porteno que beleza. Título inédito, na raça, nos pênaltis, renasce o espírito copeiro?
Puta madre, mas cair na semi-final porque tomou um vareio do Medellin (e não conseguiu vencer ao Millionarios em casa)? Cadê o planejamento?

 

O Once em um novo ano

Não gostei desse preconceito com jovens de mais de 30 anos.
Gosto do nome Campaña.

 

De novo mais uma vez!

São Medellin que pedra.
Planejamento: vencer ao Medellin.
O que você faria de diferente? Venceria o Medellin.
Planos para os próximos cinco anos: mudar hábitos alimentares, começar a se exercitar, vencer ao Medellin e, quem sabe, paz no Mundo.

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  • Diretor Geral

Que sina desse time do Henao, hahahaha (rindo de nervoso!). Tá sempre batendo na trave, incrível... mas se olharmos pro copo meio cheio, o time tem mantido uma constância, brigando sempre no topo, e acho que é nisso que o treinador deve se agarrar pra continuar perseverando. Qualidade o elenco possui, falta ajustar algumas arestas táticas aí pra deslanchar de vez.

Já na Liberta a campanha foi bem interessante, classificação suada mas merecida. Uma pena ter de enfrentar logo um Palmeiras assim, nas 8as sem ter a chance de poder ir um pouquinho mais longe. Mas enfim, futebol tem dessas, e pode aparecer uma zebra por aí também, por que não? rs, rs!

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Isso parece que vira o disco e toca o mesmo, no campeonato. Importante é ter a confiança da direção e os títulos hão de chegar. Na Libertadores estás em bom plano e Palmeiras será um desafio muito complicado.

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Nossa, essa eliminação foi dura, um resultado positivo contra o America de Cali e tudo seria diferente. Henao continua na batalha para levar o Once ao tão sonhado título nacional.

Na Libertadores o grupo foi mais equilibrado do que todos pensavam e o Medellin parece querer fazer frente ao Once Caldas. Mas não teve jeito, o Once foi mais forte e a vitória em Porto Alegre na estreia foi fundamental. Agora pega mais um adversário complicado pela frente (se bem que qualquer adversário daquele pote 1 - com exceção, talvez, do Talleres - seria complicado, né?), mas já fez a tua parte para esta temporada, que era passar de fase, o que vier agora é lucro.

 

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Em 16/09/2021 em 10:55, Tsuru disse:

Conheço bem essa sensação de "quase", lembro disso muito claramente no save do Nacional da Madeira - naquele caso era a vaga europeia, no caso do Once é a passagem pra final que não vem. É como se o time tivesse "batido no teto", mas ao mesmo tempo não tem nada assim de tão diferente que você possa fazer. 

Acho que nessas horas é isso aí mesmo, paciência que uma hora essa chave vai virar. E se serve de consolo achei muito boa a participação na Libertadores, faltou pouco ali pra ser o primeiro do grupo hein? Palmeiras vai ser pedreira e a classificação é complicada, mas se aprontou pra cima do Grêmio, por quê não?

Fala, Tsuru!

O sentimento é exatamente esse, o time faz o seu máximo o tempo quase inteiro e oscila justo quando não pode, vacila quando não dá e tem o azar envolvido, a gente faz campanhas ruins quando todo mundo faz e boas campanhas quando alguém faz a ótima. Não tem muito o que fazer além de persistir, até porque só são 2 temporadas embora sejam 4 campeonatos batendo na trave.

Sobre a Libertadores, bem, vamos jogar e ver no que vai dar, acho cedo pensar em coisas grandes mas adoro a frase que diz "não tá morto quem peleia" e nós vamos pra briga justamente com isso em mente.

 

Em 16/09/2021 em 15:49, ggpofm disse:

Este save está do jeito que eu gosto. Só não está melhor porque o Once Caldas não corre risco de ser rebaixado. 😉  É um dos meus favoritos do momento na área.

Na 1ª fase do Clausura, os empates acabaram cobrando um preço que tirou o 1º lugar do time, mas isso não é muito importante porque é na 2ª fase que o bicho pega na liga cafeteira e aí, o que já era marcante na 1ª fase, ou seja, a dificuldade para marcar gols, determinou o caminho do Once Caldas que foi eliminado pelo América, justamente na única derrota da equipe na 2ª fase. Pois é, essa fase de grupos com apenas uma equipe avançando exige uma forma diferente de jogá-la e você já deve ter percebido isso, não é como na Libertadores, onde dois passam. Cada jogo tem um valor maior e onde o resultado da outra partida conta muito e é preciso jogar com isso o tempo todo.

E a Liberta? Mesmo com o Henao afirmando sobre a possibilidade de duas equipes colombianas terem avançado no grupo, corre o boato que a derrota, em casa, para o Grêmio e de virada, teve o intuito de derrubar o Medellín, que ultimamente tem atrapalhado bastante o caminho do ex-goleiro.  Conta a seu favor da versão de Heano, o fato do time ter que enfrentar o Palmeiras.  O Once sabe derrubar brasileiros...

Particularmente, acho que há espaço para continuar crescendo, mas precisa ser mais eficiente na frente da meta adversária.

Fala, GG! 

Fico feliz com seu gosto, é um ótimo leitor e fico feliz em acertar. O rebaixamento é difícil porque o time não tinha esse perfil mesmo, entretanto, eu sabia que seria sofrido e vem sendo por conta do formato. Em análise, eu diria até que a gente dança bem conforme a música, em todas as fases de grupo lamentamos um único jogo que ditou nosso destino e o problema é esse: ao enfrentar o melhor time do grupo, o Once sempre entrega os pontos de forma boba, seja num jogo onde fomos piores ou as vezes é com um empate cruel num jogo monótono. Se há algo a melhorar é a preparação para os grandes jogos mas não vejo como fazer isso se não for trocando peças.

Não vou negar que tenha sido bom tirar o Medellín, nem tanto pela rivalidade mas muito pelas derrotas que sofremos por eles, entretanto, jogamos pelo primeiro lugar. Vamos ver o que arrumamos nos jogos contra o Palmeiras, o Once já deixou Santos e São Paulo pelo caminho, se passar o Palmeiras agora, o Corinthians que nos aguarde.

 

Em 17/09/2021 em 09:20, Nei of disse:

O começo de 2021 e a sonhada volta a América.

Um jogador sueco, de mãe colombiana e pai nigeriano, criado na Noruega e que jogava num clube italiano na Colômbia. Adptabilidade 20 nesse jovem aí.
Que calendarinho maneiro, jogos da liga, depois liberta, depois copa...


Cobrança em dia!

Planejamento: vencer clássico.
Conseguiu se salvar, mas concordo com a diretoria: perder ao Pereira não dá.

 

Entre a Revolta e a Alegria

Planejamento de Henao: não perder mais pro Medellin. E só.
Me perco todo nessa história de Apertura, Clausura. Achei que era Copa já.
Lá vem o Tolima.

 

Bons anos também chegam ao fim

Caracas, digo, Cerro Porteno que beleza. Título inédito, na raça, nos pênaltis, renasce o espírito copeiro?
Puta madre, mas cair na semi-final porque tomou um vareio do Medellin (e não conseguiu vencer ao Millionarios em casa)? Cadê o planejamento?

 

O Once em um novo ano

Não gostei desse preconceito com jovens de mais de 30 anos.
Gosto do nome Campaña.

 

De novo mais uma vez!

São Medellin que pedra.
Planejamento: vencer ao Medellin.
O que você faria de diferente? Venceria o Medellin.
Planos para os próximos cinco anos: mudar hábitos alimentares, começar a se exercitar, vencer ao Medellin e, quem sabe, paz no Mundo.

Fala, Nei!

Primeiro, são dois campeonatos por ano e os dois valem o mesmo título. A Copa entra sempre no segundo semestre, é disputada sua fase mais aguda junto do Clausura. Confesso que gosto do calendário, embora ele seja um pouco sofrido com data FIFA e em ano de Copa do Mundo.

Segundo, eu sou contra jovens de 30 anos ou mais, você sabe e fico feliz que o clube tenha a mesma ideologia do comandante de Henao.

Terceiro, vencer o Medellin!

Obrigado pelo comentário hahaha

 

Em 18/09/2021 em 07:34, Leho. disse:

Que sina desse time do Henao, hahahaha (rindo de nervoso!). Tá sempre batendo na trave, incrível... mas se olharmos pro copo meio cheio, o time tem mantido uma constância, brigando sempre no topo, e acho que é nisso que o treinador deve se agarrar pra continuar perseverando. Qualidade o elenco possui, falta ajustar algumas arestas táticas aí pra deslanchar de vez.

Já na Liberta a campanha foi bem interessante, classificação suada mas merecida. Uma pena ter de enfrentar logo um Palmeiras assim, nas 8as sem ter a chance de poder ir um pouquinho mais longe. Mas enfim, futebol tem dessas, e pode aparecer uma zebra por aí também, por que não? rs, rs!

Fala, Leho!

Não tá fácil, o time chegou com banca de melhor do país e viu o América de Cali avançar. Tem sido uma dinâmica bem interessante inclusive, as finais se alternam muito e a Colômbia é uma grande gangorra, me chama a atenção que a final desse Apertura foi entre o 7º e 8° colocados na primeira fase, e infelizmente nessa roda toda a gente nunca bateu campeão. Mas vai chegar a hora.

Sobre ter elenco, essa é uma preocupação que vai ficar mais evidente a frente, o problema que ainda falamos de futebol colombiano. Temos elenco? Sim, mas até quando? Eu sinto que essa geração não dura muito mais, até porque eles tem se destacado mais do que o nível do time permite segurar.

De zebra o Once conhece e se orgulha. Quem sabe...

 

Em 19/09/2021 em 05:39, Cadete213 disse:

Isso parece que vira o disco e toca o mesmo, no campeonato. Importante é ter a confiança da direção e os títulos hão de chegar. Na Libertadores estás em bom plano e Palmeiras será um desafio muito complicado.

Fala aí, Cadete!

É isso, tem que tentar, tentar, tentar e alguma hora a taça vem, mas poderia vir logo.

 

23 horas atrás, div disse:

Nossa, essa eliminação foi dura, um resultado positivo contra o America de Cali e tudo seria diferente. Henao continua na batalha para levar o Once ao tão sonhado título nacional.

Na Libertadores o grupo foi mais equilibrado do que todos pensavam e o Medellin parece querer fazer frente ao Once Caldas. Mas não teve jeito, o Once foi mais forte e a vitória em Porto Alegre na estreia foi fundamental. Agora pega mais um adversário complicado pela frente (se bem que qualquer adversário daquele pote 1 - com exceção, talvez, do Talleres - seria complicado, né?), mas já fez a tua parte para esta temporada, que era passar de fase, o que vier agora é lucro.

 

Fala, div!

De novo foi dura, não aguento mais ver meus sonhos escorrendo pelas mãos. Mas a gente continua nessa luta, a gente tem tudo para ter sucesso menos o resultado final, se insistir na mesma fórmula eu sinto que os resultados vão ser diferentes.

Pois é, a Libertadores não prometia muito desde o começo porque era um retorno a fase de grupos, nível baixo do nosso time mas o sorteio ajudou. O Grêmio, embora brasileiro, não impôs a força que era esperado e os jogos meio que se nivelaram. Ainda assim, vencer na Arena daquele jeito foi inesquecível. 

Fora isso, temos que jogar a Libertadores como francos atiradores e seja o que Deus quiser, já chegar até aqui tira um pouco a responsabilidade e isso pode ser positivo.

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Ok que defesas ganham campeonatos, já diria Guardiola, mas falta um pouco mais no ataque e vejo que é o que separa o time das taças. Você mencionou o extremo invertido e eu gosto da função, praticamente todo o jogador do setor sabe fazer ela, então talvez seja o caso de colocar eles em atacar que você passará a observar uma participação maior deles nos gols, pelo menos foi o que rolou comigo. 

Acho que está no caminho certo e a Libertadores poderá reservar mais surpresas, uma vez que sua condição de azarão não deve mudar muito nos próximos chaveamentos. 

P.s.: Que tristeza ver o tanto de brasileiros e argentinos no mata-mata. Descaracteriza totalmente a competição. 

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2 horas atrás, #Vini disse:

Ok que defesas ganham campeonatos, já diria Guardiola, mas falta um pouco mais no ataque e vejo que é o que separa o time das taças. Você mencionou o extremo invertido e eu gosto da função, praticamente todo o jogador do setor sabe fazer ela, então talvez seja o caso de colocar eles em atacar que você passará a observar uma participação maior deles nos gols, pelo menos foi o que rolou comigo. 

Acho que está no caminho certo e a Libertadores poderá reservar mais surpresas, uma vez que sua condição de azarão não deve mudar muito nos próximos chaveamentos. 

P.s.: Que tristeza ver o tanto de brasileiros e argentinos no mata-mata. Descaracteriza totalmente a competição. 

Oi, Vini!

Eu sei que preciso fazer mais gols mas esbarro na questão da mentalidade, um jogo mais rápido e de contra-ataque como o que proponho gera isso mesmo. Ou seja, eu concordo com a constatação do problema mas não vejo nada que possa ser feito de forma simples, e acho que em algum momento a sorte vira.

Sobre o Extremo Invertido, eu gosto da função mais até do que o Avançado Interior mas ela é uma função de apoio, nas vezes que utilizei eu vejo os jogadores sendo mal avaliados mais por fazerem o jogo feio, de abrir espaços e puxar bola no meio, do que por necessariamente jogar mal. Tenho pensado na questão de utilizar em "Atacar" mas fico receoso em isolar o ataque, sem nenhum meia em atacar e sem nenhum atacante em apoiar.

A Libertadores desse ano, na vida real, foi um grande Brasileirão com o Barcelona de intruso. Embora seja feio de ver e descaracterize a competição, quando você coloca 8 brasileiros lá abre espaço para que isso vire realidade. O FM reproduz de forma fiel o que já acontece, a ver se os intrusos surpreendem (tanto o Once e se Deus quiser, o Barcelona).

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Roteiro repetido, de novo?

Hola, hincha!

2022 é ano de Copa do Mundo em dezembro, sabia?. Você pode me perguntar “e daí?” e eu te respondo que o calendário local ficou bem alterado. Normalmente após o Apertura os times colombianos tem um mês para repouso, janela de transferências e intertemporada. Neste ano, o segundo jogo da final do Apertura aconteceu no mesmo final de semana de abertura do Clausura.

Nem por isso, o Once deixou de se reforçar. Dois jogadores que chegaram para compor elenco foram apresentados em agosto (no meio do campeonato) mas desde já eu lhes conto quem foi: o primeiro e essencial é o meio campista Ricardo Delgado, bem adaptado a função de Construtor de Jogo Avançado, veio em fim de contato e reflete uma preocupação antiga de Henao com a capacidade de Zárate.

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O segundo reforço, vindo apenas para a base nesse primeiro momento e também em final de contrato, é Diego Torres, meia de 18 anos, com um jogo mental interessante e bons atributos físicos. Pela oportunidade de contratar gratuitamente, não há muito o que reclamar caso o jogador não vingue.

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Outros 6 jogadores foram dispensados, o mais importante deles foi Alejandro Bernal se aposentando, e o elenco recebeu uma boa enxugada no número total.

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No mais, apenas para ficar claro, contarei primeiro a Libertadores, em seguida uma pincelada pelo Clausura, que ainda não terminou sua primeira fase, e fecho com a Taça da Colômbia.

 

Copa Libertadores – Oitavas de Final

A história pode ser contadas por muitos mas será vivida por poucos. Henao ao falar isso em coletiva na véspera de um Once Caldas x Palmeiras queria convencer o hincha blanco blanco a comparecer ao Palogrande. Ele não podia imaginar mas previa o que viria pela frente.

Naquela noite de 20 de julho, o Once trouxe a campo um time com laterais trocados e Enciso na ponta, enquanto o Palmeiras vinha inspirado pela repatriação de Dudu e com Arthur Cabral no comando do ataque. Aquela foi a noite que o Once mais faturou com bilheteria em sua história e o estádio estava abarrotado. Confiando em sua hinchada, começamos o jogo melhores do que se pensava e em decisões como essa, errar não é permitido. Só esqueceram de avisar ao goleiro palmeirense Lucas Chaves, aos 13’ Zárate cobrou escanteio no primeiro pau, o goleiro saiu sem ver e Luis Payares desviou para o gol vazio, abrindo a contagem. A atenção e os erros vão justificar a história daquela noite, não tem jeito: aos 35’ Carreazo saiu para combater De los Santos, o zagueiro perdeu a bola na lateral, nosso heróico atacante conduziu e de fora da área acertou lindo chute em arco, com poucas chances para o já vilão Lucas Chaves. Manizales inteira sorriu e o Once saiu para o intervalo vencendo por 2-0.

Até ali o roteiro foi perfeito: o ataque produziu pouco mas aproveitou os erros e abriu larga vantagem. Não sofrer gols era essencial e para isso faltava a defesa chamar a responsabilidade. Nos 45 minutos finais, a defesa foi uma fortaleza mas há um nome que merece menção: Juan Lemus, nosso goleiro, foi gigante, fez milagres e quando não fez, viu Dudu esbarrar na trave. Não faz falta, Palma também acertou a trave por nosso lado e eles não tem o que lamentar. O 2-0 sacramentado pelo apito do juiz dava ao Once a chance de reviver uma velha história contra o futebol paulista.

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Num cheio Allianz Parque, o Palmeiras e o Once mudaram pouco seus times. A equipe brasileira lutava por uma remontada que parecia fácil, com um time superior, eles acreditavam ser possível marcar duas vezes diante do Once. E para quem só viu 10 minutos, não só parecia fácil como parecia óbvio: o Palmeiras ligou o rolo compressor, Dudu estava infernal e Lemus suou naqueles 10 minutos o que não suaria em 2 horas num deserto. O Palmeiras foi muito bem em seu primeiro tempo, merecia o gol mas não fez.

O Once mudou, apostou num time mais disposto a perder tempo, gastou a bola, fez faltas, muitas faltas e criou sua própria tranquilidade durante os 45 minutos finais: quanto mais o tempo passava, menos o Palmeiras acertava. Abraçados ao relógio, nós vimos o juiz apitar, o placar ficar em branco e o Once Caldas avançar.

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Na próxima fase, o duelo é contra o Boca Jrs repetindo a final da Libertadores e Recopa Sul-Americana de 2004.

 

Clausura – 1ª Fase

Desde a consolidação do trabalho de Henao que eu não sei o que é olhar para baixo na primeira fase da Liga Nacional, as classificação caldistas se dão com tranquilidade e até melhor campanha já emplacamos nesse período. Talvez por isso, o Clausura 2022 tenha dado tanto susto em nosso torcedor: no primeiro mês, foram 4 jogos e 1 vitória, diante do sempre freguês Atlético Nacional por 2-0…

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E o mais impressionante nesse recorte é que aqueles foram os únicos 2 gols marcados nesses 4 jogos, onde outros 3 terminaram em 0-0, inclusive diante de fracos adversários como o Bogotá FC.

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A preocupação existia pois o time não conseguia boas sequências e havia um claro desequilíbrio entre o desempenho ofensivo e o defensivo: a defesa foi brilhante e sofreu 1 gol nos 10 primeiros jogos, numa derrota por 0-1 diante do Santa Fé,

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mas o ataque penava e marcou apenas 6 gols no mesmo período. A campanha extremamente irregular e com muitos empates sempre deixou o Once entre os 8 mas próximo demais dos times de fora da zona de classificação.

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O desafogo só vem em agosto: embalados pela boa campanha na Libertadores, os comandados de Henao já abrem o mês vencendo o Envigado por 2-0 numa vitória muito comemorada, afinal, 2 gols marcados no mesmo jogo merece menção. Não foi mais porque Carreazo perdeu pênalti, aumentando má fase do atacante enquanto o ataque em si parecia reagir.

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Se defesa e ataque fossem uma gangorra, foram nos jogos seguintes que eles se colocaram em posição de igualdade: num jogo duríssimo contra o Junior Barranquilla, onde tivemos 1 a menos por mais ou menos 30 minutos, suportamos a pressão e vencemos por 2-1. A expulsão de Kevin Aladesanmi reforçava a ideia de que o ataque crescia ao passo que os atacantes aumentavam a própria crise individual.

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O auge daquele mês foi a partida diante do Bucaramanga, com alguns titulares poupados, onde o ataque foi a rede por 4 vezes, feito quase inédito na temporada, assim como a defesa foi vazada por duas vezes, outro feito quase inédito em 2022. O 4-2 naquela partida marcou o primeiro gol de Jhon Campaña com a camisa Blanca.

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E fechamos o mês de agosto com 100% de aproveitamento após apertada vitória diante do Tolima. Se as duvidas inauguraram aquele mês, o fechamento dele veio repleto de certezas.

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Prova disso é a classificação do Clausura até aqui: antes brigando entre 6° e 8°, o Once disparou em pontos, se firmou no bloco de cima e está em 4º lugar, atrás do surpreendente Atlético Nacional, que se encontrou com um novo treinador, e o já constante Independiente Medellín, líder de campanha avassaladora.

Outro dado curioso e que reforça a evolução da equipe de Henao é que em determinado momento, o Once tinha o pior ataque da competição, assim como a melhor defesa. Os números ofensivos seguem o mais baixo da zona de classificação, embora bem superiores aos times de pior campanha, enquanto os defensivos seguem como os melhores do campeonato, com menos da metade de gols sofridos da segunda melhor defesa.

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Copa da Colômbia

Atuais campeões, nosso Once entrou direto nas Oitavas da competição e pode agradecer por um sorteio em tese favorável, o Boyacá Chicó seria nosso adversário. O grande truque do Boyacá para a ida era o calendário: 3 dias antes da partida diante do Palmeiras, o Once levou a campo um time meio misto.

O jogo em si refletiu essa igualdade entre as equipes e teve toda a cara dos 0-0 comuns ao Once nesse período, poucas chances, muitas faltas e atacantes sem muita inspiração. A questão é que a diferença entre o placar zerado e a vitória apertada consiste em um lance, que vem na reta final do jogo: cruzamento longo da direita, Kevin escora e Salazar confere para as redes, 1-0.

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Se o time misto venceu a tendência era o titular passar tranquilo, certo? Teoria e prática não caminham juntas e o jogo da volta foi controlado mas nada tranquilo. Controlado porque Rodríguez estava inspirado, o meia central achou um golaço de fora da área logo no começo do jogo abrindo a contagem para el Blanco Blanco. Nada tranquilo porque o Boyacá reagiu e empatou aos 40’ com Olmes García.

O roteiro foi parecido na segunda etapa: Rodríguez logo cedo fez o 2-1 e o Boyacá empatou há 10 minutos do fim. Foi um fim de sustos, os mandantes precisavam de um gol e partiram para cima sem muito critério mas a boa defesa Caldista resistiu e carimbou o time na fase seguinte.

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Há quem vá dizer que o sorteio foi camarada ao colocar o Rionegro Águilas nas quartas de final, mas o calendário cobrou seu preço: 2 dias após a partida na Bombonera entramos em campo no Alberto Grisales pelo jogo de ida. Fomos a campo com uma equipe completamente reserva e o Rionegro aproveitou: em bonita falta Brayan Fernandéz fez o tento da vitória do time da casa, um 0-1 possível de ser contornado mas que colocava em risco nossa campanha.

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O jogo da volta marcado para a semana seguinte teve um Once completo dessa vez e um público desconfiado: o Once tinha sérios problemas em marcar gols e a classificação direta só viria se ao menos 2 fossem marcados.

Com 29 segundos de partida, Carbonero cruzou e o paraguaio Enciso subiu para abrir o marcador do jogo empatando o confronto, 1-0. O gol tão cedo desmontou a estratégia visitante, animou o Once e o que se viu foi um ataque contra defesa do primeiro minuto ao último. O gol teimava em não sair e Henao teimava em não substituir, conforme o time ia cansando o Rionegro parecia aguentar. Só que um nome tem se destacado nos jogos grandes e mais uma vez ele resolveu: aos 82’ Enciso se adiantou a marcação após cruzamento da direita e cabeceou firme para marcar o gol da classificação. Já tranquilos e administrando, sobrou tempo para o zagueiro José Julio aproveitar rebote e ampliar para 3-0.

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Se antes a Copa era um torneio marcado por zebras, a edição de 2022 consegue qualificar os melhores times do país entre os 4 semifinalistas: Santa Fé e Millonarios, que sempre brigam pelas melhores campanhas na Liga, e nosso amado Once, que dispensa comentários. O intruso nessa disputa é o Unión Magdalena, mas que chega a semi com 2 vitórias sobre camisas pesadas como Atlético Nacional e América de Cali.

Pedreira por pedreira, o adversário da nossa semifinal é o Santa Fé.

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Libertadores – Quartas de Final

A história já estava escrita, o Once voltou as quartas de final da Libertadores e agora estava diante de um colosso no continente. Não era só o atual líder e campeão argentino, nem o terror do continente com suas 6 Libertadores, era também o Boca Jrs de Edinson Cavani e Jonathan Calleri no comando de ataque. Sim, o atacante uruguaio saiu do PSG, passou pela Juventus e foi ao Boca Jrs por 7 milhões de reais. Chegou na janela de julho e já era titular no duelo em Manizales.

Feliz por estar aonde estamos, fomos para o jogo sem ter o que temer. O Boca veio em um 442 mas parecia subestimar a força do Once Caldas, não conseguiu assumir as rédeas do jogo apesar da partida tranquila defensivamente. Num primeiro tempo xoxo e sem grandes emoções, as cenas de uma fase anterior se repetiram: aos 45+1’ Zárate bate escanteio no primeiro pau e um zagueiro desvia, dessa vez Palma, para dentro do gol. Loucura em Manizales!

Faltavam 45 minutos para o fim daquele jogo e o segundo tempo foi mais aberto, o Boca conseguiu suas melhores chances mas nenhuma delas com grande grau de periculosidade. O Once também deu suas estocadas, também nenhuma com grande perigo. No fim daquele tiroteio contido, o juiz deu o fim de jogo, a vitória era nossa por 1-0 e levamos o sonho da classificação para a Bombonera.

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Como resumir a noite de nossas vidas naquela Bombonera pulsando, tal qual em 2004? O jogo em si foi bem ruim, desde o começo o cenário estava traçado: o Boca buscava bombardear bolas a área para explorar Calleri e Cavani, ao passo que o Once queria recuperar e finalizar com velocidade, por vezes de longe e sem perigo. O relógio, nosso amigo, corria devagar, a torcida xeneize crescia e os argentinos impunham sua pressão com alguns escanteios. O Once sobrevivia e buscava rápidas transições.

A partida foi nervosa ao ponto de não ter um lance "do jogo", não houve aquele gol perdido e nem uma grande defesa de Lemus. Dá para dizer até que em algum momento haveria tranquilidade para os colombianos não fosse a linha tênue entre a glória e a tristeza. O 0-0 caminhou, a estratégia de parar o jogo com faltas foi presente novamente para o Once e a ameaça do 1-0 se fez presente mas nunca deixou de ser uma ameaça, e após 90 minutos mais acréscimos o Once Caldas voltou a uma semifinal continental!

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A Copa Libertadores virou uma grande Copa do Brasil: nas quartas de finais somente dois times não eram brasileiros, justamente Once e Boca Jrs. Isso porque nós tiramos o Palmeiras e os xeneizes tiraram o Botafogo. Então, não há mais para onde correr e nosso adversário nesse duelo será o antigo algoz Atlético-MG.

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O galo é uma equipe média no futebol brasileiro até aqui, terminou o Brasileirão 2021 em 8º e hoje ocupa a 9ª posição após 26 rodadas. Apesar disso, é no mata-mata que o time se encontra: iniciou a Libertadores pela primeira fase, chegou ao grupo da morte com River e Fluminense e se classificou em 2º, tirou Talleres e Cruzeiro nas oitavas e quartas, e agora chega a semifinal simultaneamente a disputa da Copa do Brasil, onde disputará a final contra o Flamengo. Os comandados por Vagner Mancini tem em Jair seu jogador mais caro e destaque individual junto do meia Allan.

Será a segunda vez que Once x Atlético se enfrentam pela Libertadores. Em 2021, na Pré-Libertadores, o Once foi melhor em 3 dos 4 tempos mas viu o ataque atleticano de Sampaoli abrir 3-0 nesse tempo de superioridade e carimbar o avanço a fase de grupos daquela edição. Será que tem vingança?

 

Diário do Treinador!

Ah, hincha amigo, olha só o Pedro falando em vingança. Chegar até aqui já é um feito inacreditável, do qual toda a imprensa, diretoria e torcida estão eufóricos. Os caras não tem nem o que criticar literalmente, o que vemos pelo relatório dessa área.

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Sem maiores delongas, não pretendo estender grandes reflexões mas é preciso contar nossos sucessos. O primeiro deles diz respeito a sempre constante atualização da comissão técnica e médica de nosso Once. Com o fim do contrato de alguns olheiros, aproveitei a oportunidade para ir atrás de novos e melhores. Hoje somos a segunda melhor equipe de observação da Colômbia em todos os atributos comparativos, com o Atlético Nacional liderando todos os atributos.

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Como podemos ver por nosso olheiro chefe, estar entre os melhores da Colômbia não necessariamente significa grande qualidade mas nesse momento é importante ser um grande em nosso país para só depois tentar crescer no continente. Nesse sentido, subimos um pouco de reputação e hoje estamos entre os 6 times de reputação continental no país…

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e, segundo estudos, o 5° mais valioso do país, com a infeliz liderança do Independiente Medellín nesse atributo.

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Acho interessante ter essas duas referências agora que crescemos, disputamos títulos mas ainda não ganhamos muita coisa. Se sem nada, já temos destaque, imagina quando alcançarmos o potencial que imagino para esse clube. Insiro esta aqui como um parâmetro para observação futura.

E, talvez, este seja o gancho adequado para que a gente reflita um pouco sobre a Teoria das Gerações e as razões que me preocupam: um clube do tamanho e potencial financeiro do Once Caldas está sempre vulnerável as janelas de transferência. Entre julho e agosto recebi propostas europeias por Sebastian Palma (zagueiro titular), Kevin Aladesanmi, Johan Carbonero e Marcelino Carreazo. 3 titulares e meu 12° jogador. Praticamente a espinha dorsal de meu time.

Todas as propostas foram recusadas, os valores eram baixos, mas os 4 jogadores demonstraram interesse ao sair. Kevin Aladesanmi, por sua vez, me fez prometer que será vendido na próxima janela para jogar em uma divisão melhor. Os outros três estão tranquilos mas não sei até quando e já aceito a ideia de vendê-los.

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E aí mora minha reflexão: essa deve ser uma das gerações mais talentosas possíveis do Once Caldas, são jogadores de grande nível nacional e que entregam ótimos resultados dentro de campo. A reposição não é fácil, especialmente porque nosso salário mais alto é de 14 mil reais semanais.

Não farei deste um muro de lamentações mas acho importante ser honesto com nosso hincha: talvez a gente demore anos para encontrar e manter um ponta rápido como Carbonero, um zagueiro inteligente como Palma e um fazedor de gols como Carreazo, que mesmo em baixa é importante. Por isso, aproveite essa semifinal de Copa Libertadores e vamos juntos quebrar a sina de derrotado da Liga Nacional, afinal, eu não posso prever quando estaremos tão bem e confiantes para chegar até aqui de novo.

Um sincero abraço a quem espero uma sincera torcida quando a torneira secar.

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  • Peepe changed the title to Once Caldas - La Fortaleza de Manizales! (Roteiro repetido, de novo? 22/09)

Jogando em casa e com dois gols no 1º tempo fez uma excelente vantagem e soube segurar o placar no Allianz Parque, mesmo fazendo muito mais faltas que o adversário nas duas partidas. Classificação justa. Contra o poderoso Boca de Cavani, o Once fez novamente o resultado em casa, mas dessa vez, o 1 a 0 exigiu ainda mais concentração para não ser eliminado. Deu certo e agora está na semifinal, o único além dos clubes brasileiros. Chegou até onde dava ou ainda pode mais?

No Campeonato Colombiano, o Once teve um momento de jejum, mas depois saiu marcando gols e está bem colocado na tabela e perto da classificação como um dos melhores da 1ª fase. Na Copa Colômbia, o Once vem forte para tentar o bicampeonato após passar por dois adversários mais fracos, mas agora terá o forte Santa Fé pela frente.

Grande momento do Once Caldas na temporada. Pode sair coisa boa daí.

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Que grande Libertadores vem fazendo o Once Caldas! Encarnando o espírito de 2004 deixou um paulista e o Boca na saudade. Agora com o Galo tudo indica que não há por que não acreditar.

Curioso também já ver o Cruzeiro de volta à Libertadores. Algumas coisas o FM não simula muito bem, né? haha

Na Liga, o começo foi meio preocupante, especialmente em razão da ineficiência do ataque, mas em agosto parece que a chave virou e já praticamente se coloca de volta na fase final. Torçamos para que neste final de ano pré-copa o Once consiga chegar onde ainda não foi.

Na Copa, a campanha é boa, mas a pedreira chegou mesmo agora (Atletico Nacional nem podemos mais chamar de pedreira, né? haha)

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Paciência, essa é a roda da vida. Porém, percebo um Once Caldas renascendo, ainda mais no estilo de jogo que o consagrou, basta ver os jogos fora de casa.

O importante é ter um ADN (como dizem os tugas) com onze caldas, do que jogadores que brilham.

Sou mais Henao.

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Galo como equipe média no Brasil, Cruzeiro de volta à Libertadores, São Paulo na semi continental...tem coisa que o FM realmente simula mal.

Vitória do Once Caldas sobre brasileiro na Libertadores, classificação em cima do Boca na Bombonera...tem coisa que o FM realmente simula bem.

Eu ia comentar aqui que os gols tinham secado e que talvez fosse o fato do estilo ser mais defensivo e os adversários jogarem fechados, satisfeitos com empate. Nesses casos você tem algum plano B ou alguma alternativa mais agressiva? Eu lembro que quando jogava no contra-ataque eu fazia isso, rolava ali um plano B pra buscar um golzinho nos últimos 15-20 min quando o jogo tava empatado e era um plano B bem simples, desenho tático igual ao principal mas mentalidade Positiva sem instruções. De repente pode ser uma alternativa.

Que venha a vaga na próxima fase do Clausura e a final da Libertadores. Bora Once!

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Em 22/09/2021 em 16:03, ggpofm disse:

Jogando em casa e com dois gols no 1º tempo fez uma excelente vantagem e soube segurar o placar no Allianz Parque, mesmo fazendo muito mais faltas que o adversário nas duas partidas. Classificação justa. Contra o poderoso Boca de Cavani, o Once fez novamente o resultado em casa, mas dessa vez, o 1 a 0 exigiu ainda mais concentração para não ser eliminado. Deu certo e agora está na semifinal, o único além dos clubes brasileiros. Chegou até onde dava ou ainda pode mais?

No Campeonato Colombiano, o Once teve um momento de jejum, mas depois saiu marcando gols e está bem colocado na tabela e perto da classificação como um dos melhores da 1ª fase. Na Copa Colômbia, o Once vem forte para tentar o bicampeonato após passar por dois adversários mais fracos, mas agora terá o forte Santa Fé pela frente.

Grande momento do Once Caldas na temporada. Pode sair coisa boa daí.

Fala, GG!

O resumo da Libertadores é bem esse, o Once foi time grande e conseguiu superar dois gigantes com suas armas. Eu diria que chegamos além do que podíamos mas agora que estamos tão longe, não temos o que temer e vamos pra cima do Atlético.

Vai ser uma temporada com 3 decisões na reta final, isso pode complicar em virtude do calendário mas o saldo é sempre positivo pois é um sintoma de força.

Obrigado por acompanhar!

 

Em 23/09/2021 em 11:37, div disse:

Que grande Libertadores vem fazendo o Once Caldas! Encarnando o espírito de 2004 deixou um paulista e o Boca na saudade. Agora com o Galo tudo indica que não há por que não acreditar.

Curioso também já ver o Cruzeiro de volta à Libertadores. Algumas coisas o FM não simula muito bem, né? haha

Na Liga, o começo foi meio preocupante, especialmente em razão da ineficiência do ataque, mas em agosto parece que a chave virou e já praticamente se coloca de volta na fase final. Torçamos para que neste final de ano pré-copa o Once consiga chegar onde ainda não foi.

Na Copa, a campanha é boa, mas a pedreira chegou mesmo agora (Atletico Nacional nem podemos mais chamar de pedreira, né? haha)

Oi, div!

Tem times que nasceram para jogar de certa forma, não tem como, só foi a mentalidade defensiva ser absorvida que o time começou a derrubada de gigantes na base do resolver em casa e garantir defensivamente fora. Agora que fomos tão longe seria desperdício não sonhar.

Quanto ao save, Cruzeiro e Botafogo na Libertadores, é mesmo curioso imaginar como isso aconteceu. Talvez o mais plausível de tudo seja o São Paulo, ainda com Diniz, tendo ganho a Libertadores do ano passado já.

Bom, o Atlético Nacional cresceu nessa temporada mas realmente os ares de freguesia continuam por aqui, e espero que assim continue.

 

Em 24/09/2021 em 11:54, Nei of disse:

Paciência, essa é a roda da vida. Porém, percebo um Once Caldas renascendo, ainda mais no estilo de jogo que o consagrou, basta ver os jogos fora de casa.

O importante é ter um ADN (como dizem os tugas) com onze caldas, do que jogadores que brilham.

Sou mais Henao.

Oi, Nei!

É consagrado que o time vive grande geração e os resultados tem sido muito bons, estou bem confiante na sequência e espero extrair o máximo desses atletas.

 

Em 24/09/2021 em 13:34, Tsuru disse:

Galo como equipe média no Brasil, Cruzeiro de volta à Libertadores, São Paulo na semi continental...tem coisa que o FM realmente simula mal.

Vitória do Once Caldas sobre brasileiro na Libertadores, classificação em cima do Boca na Bombonera...tem coisa que o FM realmente simula bem.

Eu ia comentar aqui que os gols tinham secado e que talvez fosse o fato do estilo ser mais defensivo e os adversários jogarem fechados, satisfeitos com empate. Nesses casos você tem algum plano B ou alguma alternativa mais agressiva? Eu lembro que quando jogava no contra-ataque eu fazia isso, rolava ali um plano B pra buscar um golzinho nos últimos 15-20 min quando o jogo tava empatado e era um plano B bem simples, desenho tático igual ao principal mas mentalidade Positiva sem instruções. De repente pode ser uma alternativa.

Que venha a vaga na próxima fase do Clausura e a final da Libertadores. Bora Once!

Fala, Tsuru!

O FM tem uma bola de cristal em certas coisas mas é um jogo divertido justamente por essas oscilações, o Atlético sem a injeção de grana de 2021 acabou ficando na parte média dos brasileiros mas faz sua graça no mata-mata. Cruzeiro e Botafogo na Libertadores que realmente me pegou.

Quanto ao Plano B, quando precisa eu faço o básico que é subir a linha de pressão e alternar a mentalidade para "contra-ataque" e na reta final dos jogos coloco em "positiva". Como o colombiano só permite 5 no banco por partida, é difícil trocar a formação, então, mantenho o 451 e amplio as funções em atacar dos jogadores: se sinto que o jogo é pelas laterais, deixo os alas atacando ou se os meias estão bem no jogo, deixo o volante em apoiar e o CJA do meio em atacar. Mais do que isso, gosto de pedir pro time "Rematar sempre que possível" se a situação é de total desespero.

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1 hora atrás, Peepe disse:

Quanto ao Plano B, quando precisa eu faço o básico que é subir a linha de pressão e alternar a mentalidade para "contra-ataque" e na reta final dos jogos coloco em "positiva". Como o colombiano só permite 5 no banco por partida, é difícil trocar a formação, então, mantenho o 451 e amplio as funções em atacar dos jogadores: se sinto que o jogo é pelas laterais, deixo os alas atacando ou se os meias estão bem no jogo, deixo o volante em apoiar e o CJA do meio em atacar. Mais do que isso, gosto de pedir pro time "Rematar sempre que possível" se a situação é de total desespero.

Qualquer dia experimenta subir só a linha defensiva, sem mexer na de pressão. É que com a linha de pressão mais alta existe uma tendência de que seus atacantes se posicionem mais adiante no campo, o que pode diminuir o espaço para eles atacarem - e aí com um adversário mais fechado ás vezes rola aquele efeito "bater na parede". Mas só como teste mesmo - acho que ter um plano B em si é o mais importante.

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21 horas atrás, Tsuru disse:

Qualquer dia experimenta subir só a linha defensiva, sem mexer na de pressão. É que com a linha de pressão mais alta existe uma tendência de que seus atacantes se posicionem mais adiante no campo, o que pode diminuir o espaço para eles atacarem - e aí com um adversário mais fechado ás vezes rola aquele efeito "bater na parede". Mas só como teste mesmo - acho que ter um plano B em si é o mais importante.

Vou dar uma olhada nessa ideia sim, as vezes temo que o time com pressão normal e linha alta fique muito espremido mas entendo que para atacar é bom ter jogadores de frente, com campo pra correr, até porque velocidade é algo que meu ataque tem de sobra.

Sobre o plano B, eu tenho mexidas padrão, sinto que talvez um 4231 seja o ideal para que o time fique mais ofensivo mas, como disse, é muito complicado mexer se eu não posso levar um MOC pro banco. De toda forma, estou testando soluções para isso, quero primeiro encontrar a medida entre a mudança de mentalidade e a velocidade com que o time joga: como já jogamos com passe direto em defender, quando mudo pra positiva o time vive com pressa.

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      APRESENTAÇÃO PESSOAL   Olá, pessoal!

      Como sou novo aqui no fórum achei por bem começar com uma pequena apresentação, uma vez que meu primeiro tópico no FManager já é um post de save aqui no Profissão Manager (acho que esse é o espaço certo para o tópico).

      Meu nome é Marcos, tenho 25 anos,  sou carioca e um Flamenguista que já foi bem mais apaixonado pelo clube e pelo futebol, e que tem um carinho especial por jogadores incompreendidos e odiados (leia-se injustiçados) pela imensa e implacável torcida do Flamengo. Se conseguir ser um pouco mais ativo nas discussões por aqui, podem aparecer comentários em defesa dos tipos de Márcio Araújo, Mancuello, Maxi "primo do Messi" Biancucchi, Renê, o ex-odiado Arão e por aí vai.

      Pela falta de tempo, provavelmente aparecerei em um ou outro post esporadicamente, e por aqui atualizando o save quando conseguir. Não vou criar pressão sobre o resultado ou periodicidade de atualização do save, e começo com expectativa bem baixa: me divertir, compartilhar, e quem sabe alguém curtir o jogo comigo.   No FM, sou praticamente novato, principalmente nas versões mais recentes do jogo, com introdução das funções e papéis, de mais opções táticas e jogo bem mais detalhado no geral. Joguei um pouco algumas versões bem anteriores (CM04, FM11, talvez outro que não lembro), e outros simuladores de treinador mais simples (e mais baratos) como o Brasfoot,  Master Liga no W11, Modo Carreira do FIFA 08 aos mais recentes... Nada que exige tanto quanto o FM.  Portanto, dificilmente esse save meu terá uma ascensão meteórica e títulos empilhados. Provavelmente é brigar pelo acesso e depois ficar longe da confusão por algum tempo.

      Sobre o fórum, desde que começou a pandemia ano passado, ficando em casa por longos períodos de tempo busquei sobre o estado atual do FM, e alguns vídeos e posts com a complexidade do jogo me aguçaram a curiosidade de voltar a jogar. Baixei o FM19,  e nas muitas buscas e leituras para aprender mais sobre todas as áreas do jogo encontrei o fórum e a área do PM. Acompanhei uma história aqui no início do ano passado, acho que já  finalizada à época: "A Revolução Húngara"; e estou acompanhando outra em andamento: "Eu amo o dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul", duas ótimas histórias ficcionais e de FM, que foram a principal razão de resolver postar aqui e de, quem sabe, futuramente fazer um save ficcional. A história já está nascendo na cabeça, falta só todo o resto.  Comecei a acompanhar algumas outras histórias atuais também, e estou curtindo bastante os desafios e estilos diferentes de contar os saves.   Tiro aqui um momento para agradecer também aos diversos membros que disponibilizam conteúdo e comentários que ajudam a entender melhor a parte tática, além das traduções de ótimos guias de FM. Valeu demais!!!
      Uma breve contextualização sobre minha breve experiência com o FM desde o ano passado:
       
      Então, chega de lenga lenga, e vamos ao que interessa: O save!
         

      ESCOLHA DO TIME

      O Save será em apenas um clube: o TSV 1860 München, atualmente da 3.Bundesliga.
      Os motivos para escolha do time são: - Jogava bastante com o time em um longíquo Nintendo 64 na infância (International SuperStar Soccer ou algo do tipo), e sabe-se lá porque tomei carinho pelo clube.
      - Continuar nas ligas alemãs. Gostei do nível de jogo da liga no FM19, e na minha experiência a Bundesliga teve muita disputa e equilíbrio que não esperava e espero que se repita, dada a dominância do Bayern na vida real.
      - Começar na Terceirona me permite usar um novo estilo de jogo, mais direto e reativo, fugindo da emulação do Tiki-Taka que dediquei mais tempo me metendo.
      - Recuperar um dos times fundadores da Bundesliga, que já foi campeão e hoje amarga ligas inferiores. De quebra, reviver a rivalidade com um gigante do continente que virou o dono da cidade.
        O TSV 1860 MÜNCHEN   O TSV 1860 München, conhecido pela alcunha Die Löwen (Os Leões) ou apenas como Sechzig (Sessenta), é um tradicional time alemão da cidade de Munique, no estado da Baviera, fundado no ano de 1860.
      Com a prática do futebol presente desde 1899, o Sechzig venceu a Copa da Alemanha em 1942 (período manchado de sua história pela aproximação ao regime nazista alemão), e foi um dos 16 clubes fundadores da Bundesliga, em 1963/64. ano em que venceu sua segunda e última conquista da Copa, e acabou por vencer seu único título da liga na elite do futebol alemão logo na temporada 65/66. Os primeiros anos foram de protagonismo na disputa da Bundesliga, sendo considerado o principal time de Munique à época acima do Bayern, inclusive foi o primeiro time de Munique a ganhar a Bundesliga, mas, devido a problemas financeiros que minaram o clube no final da década de 60, os leões amargaram a queda de divisão ainda em 1970.
      Ficando por alguns anos em séries regionais ou até fora das disputas nacionais, o clube ainda conseguiu retornar à divisão principal em 77/78, logo rebaixado, subindo novamente no ano seguinte e sobrevivendo mais 2 temporadas, até ser novamente rebaixado. Com graves problemas financeiros, ao fim da temporada 1981/82 o clube não conseguiu obter sua licença da DFB (CBF alemã) e foi obrigado a disputar as séries inferiores do país. 
      Após anos de reorganização, o time voltou à Bundesliga em 1994/95, onde ficaria por uma década tendo algumas campanhas de destaque como um 4º lugar e vaga na Champions League em 99/00, ano em que inclusive venceram nos dois turnos o posteriormente campeão Bayern. Entretanto, após 10 anos na elite, o time fez sua última temporada na primeira divisão em 03/04. Foram diversos anos no segundo escalão do futebol alemão até a temporada 2016/17, quando diante de um público 62 mil torcedores na Allianz Arena (onde mandava seus jogos junto do Bayern) o clube foi rebaixado para a terceira divisão. Para piorar, o principal investidor do Sechzig, o milionário jornadiano Hasan Abdullah Ismaik, que anos antes se tornou dono de 49% do capital acionário do clube sob protesto de boa parte dos torcedores, se RECUSOU a pagar a licença para o time participar da 3.Liga, levando o time a ter de jogar a quarta divisão do futebol alemão no ano seguinte, a qual o time venceu, marcando seu retorno para a terceira divisão, onde se encontra no momento atual do save (e da vida real, uma vez que não subiram na temporada 19/20).
      Sobre o Bayern, as últimas vitórias sobre o rival em partidas oficiais  foram as da temporada 99/00, fazendo com que o Sechzig amargue uma série de 9 derrotas seguidas no clássico de Munique. No geral, a última temporada em que o 1860 München terminou a frente do Bayern na classificação foi a de 1966/67, onde foram vice-campeões com o rival vermelho logo abaixo. Desde então, o Bayern coleciona títulos e o 1860 coleciona decepções, algo que, espero, pode mudar em breve.
       
      DESAFIO   Tirar o 1860 München das divisões inferiores, tornando o time uma referência na Alemanha e um rival à altura do Bayern.


      OBJETIVOS

      OBJETIVOS PRINCIPAIS - Chegar na 2.Bundesliga
      - Vencer uma das divisões inferiores
      - Chegar na Bundesliga
      - 5 temporadas na Bundesliga sem rebaixamento
      - Chegar em competições Europeias
      - Chegar no Mata-mata da Champions
      - Vencer um título Nacional

      OBJETIVOS SECUNDÁRIOS - Vencer o Bayern de Munique em jogos oficiais
      - Invencibilidade em uma temporada contra o Bayern
      - Terminar à frente do Bayern na classificação em uma temporada
      - Me tornar um treinador ídolo do TSV 1860 München
        FIM DE SAVE
        - Demitido do clube a qualquer altura
      - Muitas temporadas seguidas na 3.Bundesliga sem acesso (6?, 7?, não tenho um número certo)
          INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO SAVE
      O save será no estilo JET. Uma vez que tenho pouco tempo para efetivamente jogar e também para escrever, a atualização do save pode ser espaçada, não tenho uma ideia de periodicidade certa para não criar uma pressão que acabe tornando o jogo e a escrita uma obrigação e tirem a diversão do processo. No mesmo sentido, não tenho experiência e não devo dedicar tanto à parte visual do save, mas vou tentar não deixar a desejar nas imagens.   Acho que é isso! Logo menos estou de volta com o primeiro capítulo dessa empreitada.
    • JeanValjean
      Por JeanValjean
      Fala, pessoal! 
       
      Jogo o jogo desde o CM 03/04, já fiz saves memoráveis. Voltei a jogar com mais força no FM 2016, jogando depois o 2017 e agora o 2020. Digo isso por já saber das potencialidades e limitações, mas hoje parece que cheguei a um limite. Tem hora que não dá vontade mais de jogar e parece que o jogo está te fazendo de otário.

      Estou em um save no FM 2020 onde comecei na série B do Brasileiro com o América-MG, fui treinar o Palmeiras e tive um grande destaque, o que me levou a treinar o Arsenal depois de algumas temporadas. O Arsenal do FM 2020 é o pior time dos "big six" e foi uma luta para fazer um time para brigar lá na frente, mas, logo na primeira temporada, terminei em 2° lugar na PL e garanti uma final da Copa da Liga. Nunca tive a pretensão de ganhar a PL logo de cara, mas fui montando meu projeto para os próximos anos. Depois de uma constante nos 4 primeiros depois de três temporadas no Arsenal (2°,4° e 3°), fui para o 4° ano em boa fase, com um elenco muito entrosado e forte e quase sem alterações, fiz uma boa janela de transferências trazendo jogadores muito bons por preços baixos e consegui uma boa base para tentar disputar a PL.
      Pois bem, começo a quarta temporada no Arsenal voando, com alta compreensão tática desde o início e duas vitórias jogando muita bola contra Manchester United (campeão da temporada passada) e Liverpool (campeão da Champions) fora de casa. Embalo com o time, aí começam os jogos contra os times de baixo da tabela. Pego um West Ham em 19° e tomo um vareio perdendo de 2 a 0. Sigo em frente, faço mais alguns bons jogos com boas vitórias e pego o Leicester em 19° e tomo outro vareio. Qual a lógica nisso? Todo jogo que faço contra um time da parte de baixo da tabela parece que sou o Valladolid enfrentando o Real Madrid no Bernabéu. Meu meia central de 4 estrelas e meia que joga uma barbaridade perdendo todas as bolas e não conseguindo dar um passe certo tendo 16 de passe, meu lateral direito com 19 de desarme deixando passar tudo. Meu atacante com 18 de finalização e 16 de compostura perdendo gol na cara do gol com o goleiro rendido. O que acontece com esse jogo?
      Por conta disso, me vem à mente as temporadas anteriores e é sempre isso: time jogando uma barbaridade, pega um time no fim da tabela e toma um passeio. Parece que seu time todo desaprende a jogar futebol. E isso aconteceu em todas as temporadas. Com o Palmeiras, fui vice campeão do Brasileiro 3x seguidas simplesmente porque tropeçava em jogos contra Vitória, Chapecoense ou Avaí enquanto o Flamengo voava e raramente perdia um jogo. É tenso você montar um quarteto ofensivo com Philipe Coutinho, Arrascaeta, Scarpa e Pedro (metendo 30 gols em uma temporada) e não conseguir ganhar o Brasileiro. Com o Arsenal, é a mesma coisa. Me mantenho na disputa pelos 3 primeiros lugares até o momento em que pego times que estão lá embaixo. Aí a derrota é certa. Eu entendo perfeitamente que zebra é natural vez ou outra, mas toda vez? Não faz nenhum sentido seu time atropelar o Manchester United em um jogo e no jogo seguinte tomar um sacode do Southampton. Essa sensação de está sendo "roubado" me cansou e estou seriamente pensando em parar com o jogo. Na Champions, perdi uma vaga no mata-mata simplesmente porque empatei um jogo com o Herta (que terminou com 2pts no grupo) mesmo ganhando do Real Madrid na última rodada. Na outra temporada, perdi o primeiro lugar porque, mesmo ganhando do Bayern, empatei com o Dinamo de Kiev. Toda vez vai ser assim? É muito tempo perdido para ser enrolado dessa forma. Olhando em retrospectiva, o jogo sempre te sacaneia. 
      Perdoem pelo desabafo, mas é isso. Mais alguém já se sentiu assim? Como conseguiu continuar jogando?
       
    • Lealmarkson
      Por Lealmarkson
      Ola, tive problemas com meu pc, e no momento so posso jogar o fm 20, falei com a galera do mundi up e eles me passaram q agora so vendem apartir do 21, alguem sabe de algum update parecido, que deixe o brasileirao mais completo, com mais competições?
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