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The Mighty Wrexham


Tsuru

Posts Recomendados

1 hora atrás, Andreh68 disse:

Depois da temporada passada o foco tem que ser a promoção direta. Vamos ver se o moral da equipe colaboranos momentos mais criticos.

Quando o Bale vai virar auxiliar tecnico?

Oi Andreh.

O foco continua sendo. Mas se não der, não deu, o mais importante pra mim é subir.

Bale tá encostado no Real, chegou a ser emprestado e voltou. Quem sabe quando ele se aposentar e a gente tenha mais grana esse casamento não aconteça... 🙂

Obrigado pelo comentário!

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Uma pena a queda na FA Cup, mas foi até onde deu. Já Challange Cup tá indo bem e pode, quem sabe, levar esse troféu.

Agora, no campeonato faz uma campanha bastante parecida com o líder e me lembra a última temporada, em que ficou o tempo todo brigando cabeça a cabeça. Agora tem que conseguir uma sequência boa no final pra assumir a ponta e não largar mais.

Boa sorte na sequência!

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11 horas atrás, div disse:

Uma pena a queda na FA Cup, mas foi até onde deu. Já Challange Cup tá indo bem e pode, quem sabe, levar esse troféu.

Agora, no campeonato faz uma campanha bastante parecida com o líder e me lembra a última temporada, em que ficou o tempo todo brigando cabeça a cabeça. Agora tem que conseguir uma sequência boa no final pra assumir a ponta e não largar mais.

Boa sorte na sequência!

Oi div.

Seria legal um título né? Ainda mais sendo um torneio internacional. Vamos ver se o time mantém a pegada nos jogos que faltam...quem sabe? 🙂 

Acho que o encaixe do time e os possíveis reforços vão fazer a diferença aqui. Em relação à parte tática, na temporada passada eu cheguei até esse ponto com uma ideia mais definida mas fiquei com a sensação que a equipe oscilou e faltavam alternativas pra resolver. Agora acho que é o contrário, o time ainda não se encontrou, achar esse ponto de equilíbrio vai meio que definir se a gente vai seguir na caça ao líder. 

Obrigado pelo comentário!

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Imagino que esse empate contra o Flyde está doendo até agora. Massacra os caras e o jogo termina empatado.🤣

 

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Em 07/05/2021 em 23:37, LC disse:

Imagino que esse empate contra o Flyde está doendo até agora. Massacra os caras e o jogo termina empatado.🤣

 

E como doeu LC...a gente ainda empatou no sufoco, se o Bodenham tivesse errado aquela cabeçada, já era.

Obrigado pelo comentário.

|||||

Pessoal, sigo jogando mas decidi terminar a temporada toda antes de voltar a postar, achei que só o bimestre seguinte ia "quebrar" muito a narrativa. Em breve volto com a continuação da história.

Obrigado a todos que têm acompanhado e comentado!

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Chegar com observação em negrito fez correr o frio na espinha mas já imagino que seja um excelente motivo: time vinha bem, a disputa parecia apertada e você empolgou. Sinal que vem boas notícias na próxima atualização?

Olhando de forma pragmática, tudo parece muito sob controle e é mesmo tendência que a estabilidade buscada seja convertida em pontos. Um campeonato de calendário tão apertado impulsiona fases: se você faz 1 mês mágico, vence 7 jogos e dispara, ainda que o contrário também exista. Estou na expectativa que uns 2 meses mágicos tenham dado o acesso ao Wrexham, mas nos resta aguardar.

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9 horas atrás, Peepe disse:

Chegar com observação em negrito fez correr o frio na espinha mas já imagino que seja um excelente motivo: time vinha bem, a disputa parecia apertada e você empolgou. Sinal que vem boas notícias na próxima atualização?

Olhando de forma pragmática, tudo parece muito sob controle e é mesmo tendência que a estabilidade buscada seja convertida em pontos. Um campeonato de calendário tão apertado impulsiona fases: se você faz 1 mês mágico, vence 7 jogos e dispara, ainda que o contrário também exista. Estou na expectativa que uns 2 meses mágicos tenham dado o acesso ao Wrexham, mas nos resta aguardar.

Oi Pedro.

Tem sido muito divertido jogar com o Wrexham e com a restrição - é legal demais quando você encontra uma limitação que aumenta o desafio, te obriga a trabalhar mais para driblá-la, mas não te deixa de mãos atadas. Para você ter ideia, é mais facil eu encontrar, abordar e contratar jogadores galeses nesse save (seja comprando, emprestado ou livre) do que era para o Nacional no Touch 20. E não tô falando aqui de qualquer um para tapar buraco não, tô falando de gente com bom nível para a divisão, capaz de se manter no clube e formar uma base de fato. Fora que a geração de newgens galeses nas ligas europeias está aí na faixa de 100 jogadores por temporada (sem contar os nossos), o que significa que as opções só tendem a aumentar. Some-se a isso o fato de que tudo relacionado à tática tem encontrado boas respostas no campo e o risco de existir algum problema é muito, muito baixo. 🙂 

Assim, acho que não é questão de manter a estabilidade, porque em algum momento vamos oscilar, mas questão de ter paciência e trabalhar para dar a volta a isso. E quer ver como há vários fatores de risco além de oscilações normais? O Swansea já nos ameaçou várias vezes chamar de volta o Josh Thomas porque não uso ele como PL, e é simplesmente nosso principal jogador, resolveu várias partidas onde não fomos bem. Portanto a saída dele (que só é possível quando a janela inglesa reabrir, em janeiro) teria um enorme peso, mais ainda porque não há no mercado ninguém de nível parecido com o dele. Não temos reserva para Christie-Davies, Horsfield e nem Cranston, portanto se um deles se machucar, abre-se um outro buraco. Jordan Davies, que não quer renovar e precisa sair para não o perdermos de graça, é um dos nossos melhores jogadores e líder em assistências, portanto por mais que seja necessário ir, sentiríamos a falta dele no campo. E você já pensou se tudo isso acontecesse ao mesmo tempo? 🙂 

Acho sinceramente que essas questões de lesões/desgaste, tamanho do elenco e eventual disponibilidade do mercado, considerando esse calendário bizarro de apertado, vão pesar até mais do que a tática na sequência. Se nenhum dos fatores de risco gerar algum problema de fato, creio que seguiremos na briga direta pelo título e acesso. Se um ou mais desses gatilhos ativarem problemas, nosso futuro na competição vai depender da nossa capacidade de dar a volta a essas questões - e provavelmente de mais um playoff. O Port Vale é um time de quarta divisão, se manteve forte mesmo após a queda e dificilmente vai oscilar. Caberá a nós fazer a nossa parte porque tenho certeza que eles farão a deles.

Em breve volto com as respostas para essas e outras questões não-existenciais 🙂 obrigado pelo comentário!

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Olá @Tsuru,

Acompanhando seu save.
Muito bacana! Excelente ideia! Gosto particularmente deste tipo de save com restrição de contratações nacionais pq envolve muitos aspectos do jogo...
Além de desenvolver seu clube, finanças e etc. vc é obrigado a desenvolver jovens (o que é bem prazeroso a longo prazo), mas ainda tem alguma liberdade de agregar jogadores que são de sua nacionalidade. Acaba sendo um modo de jogo equilibrado, bastante focado nos jovens mas sem excluir 100% o aspecto de negociação/contratação. Sem falar que nesse modo vc acaba gerando impacto indireto no desenvolvimento da tua nação também, e isso é legal de notar ao longo do tempo.
Fiz um save no país de Gales tentando gerar este tipo de impacto há um tempo, com o Bangor City, mas depois de 10 anos, dominar o senário nacional e algumas "corridas" empolgantes na liga dos campões como "zebras" tinha gerado impacto mínimo no nível de futebol da seleção de Gales.  Resolvi, então, assumir justamente o Wrexham e replicar a metodologia ali (clube com mais reputação em um sistema de liga mais rico) e ver se a partir dali o impacto seria maior. O curioso que foi justamente nessa mudança de ares que acabei abandonando o save... talvez as longas temporadas em ligas inglesas com 24 times + playoff tenham ajudado, ou perder a identificação que eu ja tinha com o Bangor City e meus pupilos... Fico Curioso pra ver o desfecho do seu save, lá na frente, quanto ao desempenho de Gales no futebol. Se puder abordar o tema, fica a sugestão.
O pessoal já falou aqui, mas também achei bem legal a forma como vc comenta suas táticas, as mudanças, o que vc estava pensando e a forma como foram construídas. É um aspecto bem interessante de ser compartilhado pela subjetividade e diferentes estilos de cada jogador. Esta forma como voce coloca dá pra captar bem o seu processo e conclusões.
Bom save!
Abs

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1 hora atrás, Fkcavas disse:

Olá @Tsuru,

Acompanhando seu save.
Muito bacana! Excelente ideia! Gosto particularmente deste tipo de save com restrição de contratações nacionais pq envolve muitos aspectos do jogo...
Além de desenvolver seu clube, finanças e etc. vc é obrigado a desenvolver jovens (o que é bem prazeroso a longo prazo), mas ainda tem alguma liberdade de agregar jogadores que são de sua nacionalidade. Acaba sendo um modo de jogo equilibrado, bastante focado nos jovens mas sem excluir 100% o aspecto de negociação/contratação. Sem falar que nesse modo vc acaba gerando impacto indireto no desenvolvimento da tua nação também, e isso é legal de notar ao longo do tempo.
Fiz um save no país de Gales tentando gerar este tipo de impacto há um tempo, com o Bangor City, mas depois de 10 anos, dominar o senário nacional e algumas "corridas" empolgantes na liga dos campões como "zebras" tinha gerado impacto mínimo no nível de futebol da seleção de Gales.  Resolvi, então, assumir justamente o Wrexham e replicar a metodologia ali (clube com mais reputação em um sistema de liga mais rico) e ver se a partir dali o impacto seria maior. O curioso que foi justamente nessa mudança de ares que acabei abandonando o save... talvez as longas temporadas em ligas inglesas com 24 times + playoff tenham ajudado, ou perder a identificação que eu ja tinha com o Bangor City e meus pupilos... Fico Curioso pra ver o desfecho do seu save, lá na frente, quanto ao desempenho de Gales no futebol. Se puder abordar o tema, fica a sugestão.
O pessoal já falou aqui, mas também achei bem legal a forma como vc comenta suas táticas, as mudanças, o que vc estava pensando e a forma como foram construídas. É um aspecto bem interessante de ser compartilhado pela subjetividade e diferentes estilos de cada jogador. Esta forma como voce coloca dá pra captar bem o seu processo e conclusões.
Bom save!
Abs

OI Fkcavas. Seja muito bem vindo! Vai ser bem legal trocar impressões e experiências com alguém que conhece bem a liga galesa e já lidou com a formação de jogadores no país 🙂 

Antes de iniciar o save eu resistia bastante à ideia de jogar com restrições, talvez porque pensasse em grandes restrições (tipo jogar só com a base ou botar o diretor de futebol pra contratar). Acho que me daria agonia ficar sem opções, ou simplesmente ter que colocar um moleque de 16 anos no time principal e improvisar ele numa posição onde não tenho ninguém. Mas restrições de nacionalidade realmente são interessantes, porque te dão opções mas ainda te obrigam a procurar um pouco mais, de repente adaptar alguém, e te permitem desenvolver a base com mais calma, sem a pressão de ter que lançar os moleques na fogueira. E é legal demais quando você consegue se virar, resolver um problema e o trabalho dá frutos no campo, sabe, você diz "o esforço valeu a pena".

Curiosa sua experiência, talvez seu save já estivesse mais adiantado e existia sei lá uma expectativa de crescer e surpreender com o Bangor em nível europeu, quando isso se tornou meio complicado a coisa perdeu o sentido. Eu admiro demais quem consegue levar times pequenos de ligas menores a brigar por algo continental porque não é fácil, é uma paciência que eu não teria.

Boa também a sugestão de abordar como estão as coisas na seleção galesa, eu outro dia vi que teve jogador meu convocado para a seleção de base e acabei esquecendo de comentar. Vou acrescentar essas informações num post de pré-temporada, falar um pouco também sobre os destaques da principal e tal. 

Pode deixar que a parte tática vai continuar aparecendo bastante, afinal é uma das coisas que mais gosto de fazer no jogo (além de contratar). 

Obrigado pelo comentário!

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O pagamento vem ao fim da canção 
Temporada 2, parte 4

Nossa última atualização terminou com o Wrexham na vice-liderança da National League  após 22 rodadas tendo 50 pontos conquistados, dois atrás do líder Port Vale e dois a frente do Barnet, o terceiro. Com o treinador considerando o time ainda “esquisito” e ponderando fazer algumas contratações, a briga pelo título e vaga direta prometia esquentar na virada de 2021 para 2022.

Paralelamente à principal competição do ano, havíamos sido eliminados da FA Cup pelo Newport County e avançado até as semifinais da Challenge Cup escocesa, na qual enfrentaríamos o Ayr United, da segunda divisão da Escócia.

Um dado interessante: eu descobri o motivo da participação na Challenge Cup. Aparentemente a organização do torneio convida times de todo o Reino Unido, incluindo as equipes inglesas não-promovidas com o melhor desempenho em cada divisão da National League - o que explica o convite ao Wrexham, vice-campeão da quinta divisão na temporada passada.

 

Dezembro

O desejo por reforçar o elenco começou a se tornar realidade no último mês do ano. Chegaram ao Racecourse o extremo David Lyons (TNS - £6,75 mil), o meia central/ofensivo Caleb Hughes (Cardiff-empréstimo-£60 por mês), o volante Robbie Patten (Newport-empréstimo), o defesa ala invertido Mael Davies (Penybont-livre) e o ponta/meia ofensivo Keiran Evans (ex-Chesterfield-£40,5 mil podendo chegar a £100 mil). Com eles considerei que o elenco estava quase fechado e continuei sondando o mercado atrás de um atacante, pois a janela de transferências abria em janeiro e o Swansea poderia então chamar Josh Thomas de volta, o que eles continuavam ameaçando fazer por eu não escalá-lo como PL.

Tivemos também a saída do lateral direito Reece-Hall Johnson, que estava sobrando no elenco e foi vendido ao York City por 30 mil libras.

Iniciamos o mês num jogo de dois tempos contra o Torquay United. Dominamos com facilidade o primeiro e fomos para o intervalo vencendo o time da terra de Agatha Christie por 4 a 0. Na segunda etapa voltamos dormindo, tomamos dois gols e cheguei a temer por um empate. Mandei o Wrex atacar, acordamos, marcamos mais duas vezes e ainda sofremos mais um, terminando num 6 a 3 “placar de basquete”.

Uma pequena pausa na disputa da National League e entramos em campo contra o AFC Telford pelo FA Trophy, vencendo com tranquilidade por 3 a 0. Quer dizer, ficou tudo mais tranquilo depois que Horsfield cobrou dois pênaltis e marcou duas vezes.

De volta à quinta divisão um novo 3 a 0, agora em cima do Bromley, com domínio quase absoluto e dois gols de Josh Thomas. E 2 a 0 contra o Maidenhead, com mais um de Thomas e um de Kelleher.

Restavam duas partidas para encerrar o ano e vencemos ambas com bastante tranquilidade: um 3 a 1 em cima do Eastleigh, começando com gol de Cooper aos 2 minutos e contando com dois pênaltis bem convertidos por Horsfield. e 1 a 0 contra o Halifax, com Josh Thomas mais uma vez decisivo ao marcar nos dois jogos.
 

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Janeiro

O ano virou e chegou o artilheiro que eu esperava: depois de muita negociação, o experiente Billy Bodin, 29 anos, veio em transferência livre para servir de alternativa no ataque e assumir a titularidade caso fosse necessário. O problema é que mal chegou e se machucou por ONZE meses - o que significa um ano pagando um salário alto a um jogador de 30 anos cujo físico foi gravemente afetado pela lesão, ou seja, dificilmente vai fazer algo de útil. Inclusive esse print é depois do machucado, já com o físico de velha caquética (que ele obviamente não tinha antes, caso contrário nem seria opção).
 

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Tivemos também as saídas do ponta Jordan Davies (Sunderland-£30 mil), e de dois atletas sem espaço: o atacante Jordan Ponticelli (Crewe-£10 mil) e o meia Dan Jarvis (Forest Green Rovers-£5 mil).

Eu vinha suspeitando que, apesar de jogar bem e ter feito um mês anterior excelente, o Wrexham estava atacando mal e dependendo demais das bolas paradas. Acertei: o fraco Maidstone conseguiu nos segurar, arrancando um 0 a 0, e me deixou com a pulga atrás da orelha.

Na sequência voltamos à disputa do FA Trophy e fomos derrotados por 1 a 0 pelo Barnet num jogo bem ruim da nossa parte. Eliminação justa e a diretoria ficou bem frustrada, porque esperava pelo menos uma semifinal.

De volta à National League, tivemos um dia para esquecer contra o Wealdstone fora de casa;. dominamos a partida, jogamos muito melhor e saímos derrotados num injusto 3 a 1. Para piorar, foi a última partida de Josh Thomas pelo Wrexham: o Swansea enfim o chamou de volta do empréstimo, aproveitando a abertura da janela (nunca mais aceito esse tipo de cláusula).

Apesar da perda muito sentida, tudo pareceu melhor contra o Yeovil e Caleb Hughes e Christie-Davies garantiram a vitória por 2 a 0, mesmo sem termos jogado lá muito bem.

E nem contra o Sutton United na rodada seguinte, em que o empate em 1 a 1 foi “bom”, considerando que mais uma vez deixamos a desejar e não fomos eficientes. Assim, fechamos o mês de janeiro com apenas uma vitória em cinco jogos e um desempenho bem abaixo da crítica, permitindo ao Port Vale abrir uma boa vantagem na briga pelo título.
 

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Fevereiro

Fevereiro chegou e as coisas não pareciam muito animadoras. Com o moral em frangalhos e um ataque basicamente reserva, o Barnet sorriu de orelha a orelha quando nos recebeu em seu estádio, o The Hive - era a oportunidade perfeita para se aproximarem da gente na tabela. E eles aproveitaram muito, muito bem - tão bem que com 19 minutos nos venciam por CINCO a zero, e nada que eu tenha feito corrigiu ou amenizou o problema. Ainda diminuímos duas vezes, mas que importa? Saímos de lá completamente humilhados.

 

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Podia ficar pior? Podia: antes da semifinal da Challenge Cup contra o Ayr as lesões viraram epidemia e ficamos sem o goleiro Luke Pilling, o lateral esquerdo Jordan Cranston e o volante Horsfield. E não pudemos contar com Christie-Davies, suspenso.

Tinha tudo para dar errado, e deu mesmo: os escoceses venceram facilmente por 3 a 1, nos eliminaram e se garantiram na decisão contra o Inverness.

De volta à National League o calendário sofreu uma modificação, empurrando o jogo com o Havant & Waterloovile para mais adiante, e assim o adversário seguinte foi o Dag & Red

Depois de tantos problemas nos últimos oito jogos - a pior sequência desde que assumi o Wrexham - eu precisava de um “fato novo”, que é basicamente um nome bonito para quando você modifica alguma coisa não por planejamento ou estratégia mas para tentar mudar mesmo, mexer com o time e quem sabe surpreender os adversários. 

E o fato novo aqui foram na verdade dois: um esquema com três zagueiros e dois reforços de emergência, o lateral esquerdo George Rounsfell (Corwen-transferência livre) e o atacante Alex Babos (Alfreton-transferência livre). Eles se explicam porque sem Cranston eu dei chances a Callum Huxley e Jay Foulston, laterais que estavam no Sub-23, mas o desempenho foi tão assustador que alguém de fora pareceu uma solução melhor. E Kavanagh tem sido outro que não rende nada quando joga, então Isaak precisava pelo menos de uma alternativa. Eu também encerrei o empréstimo de Eliott Hewitt, que não vinha jogando e estava estourando a folha.

Não fizemos um jogo ruim mas eu não sei qual o problema das formações com 3 zagueiros no FM que é sempre um inferno marcar gols, por mais que você domine a partida. Quando enfim Isaak abriu o placar achei que viria a vitória, mas o Dag & Red conseguiu empatar e adiou um pouco a “saída da crise”.

 

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Chegou então o dia do jogo com o Havant e eu decidi voltar ao tradicional 4-3-3 (4-1-4-1 DM Wide), mas assumi totalmente uma postura agressiva e ofensiva, tentando um meio campo com dois homens com tarefa apoiar (algo que já me trouxe ótimos resultados no passado). Não foi lá muito brilhante mas foi eficiente: numa partida equilibrada, Oliver Cooper decidiu e “levamos os três pontos para dar alegria à essa torcida maravilhosa, que é sempre o mais importante”. Ufa.

 

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Mantive o esquema contra o Altrincham e gostei bastante do que vi, controlamos o jogo e Isaak decidiu, marcando o gol da vitória por 1 a 0.
 

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Março

Abrimos o terceiro mês de 2022 enfrentando o Kidderminster. O Wrexham voltou a oscilar e fizemos um jogo bem ruim, tomando um sufoco de um adversário bem mais fraco. No segundo tempo saquei Isaak, coloquei Alex Babos e ele correspondeu: puxou contragolpe para o gol de Christie-Davies e marcou ele mesmo o segundo, com o adversário descontando nos acréscimos para fechar o placar final em 2 a 1.

Fomos visitar o Leyton Orient na rodada seguinte e outra vez jogamos mal. E outra vez fomos cirúrgicos, clínicos e eficientes quando cruzamento de Luca Hoole voou por toda a área adversária, numa cena digna de câmera lenta, e encontrou Cooper, que chutou com força, a bola bateu no travessão e entrou para nos dar a vitória por 1 a 0.

Já o jogo com o Hartlepool foi mais equilibrado, com direito a dois gols antes dos 10 minutos, e o 1 a 1 foi um placar bem justo. E voltamos a vencer contra o Boreham Wood, mais uma vez sendo muito mais eficientes do que brilhantes, com Isaak, Christie-Davies e Stirk marcando na vitória por 3 a 1.

Na rodada seguinte amassamos o Woking por 3 a 0 com apenas um chute a gol do adversário e sonhamos com uma remota possibilidade de encostar no Port Vale, que perdeu por 1 a 0 e seria nosso próximo adversário. 

O sonho durou exatos 90 minutos, num jogo duríssimo, disputadíssimo e equilibrado, onde nossa frieza parecia que poderia decidir contra um adversário que soube se impor na maior parte do tempo - e que teve que contar com os 4 minutos de acréscimos dados pelo juiz para marcar o gol da vitória por 1 a 0, confirmando a distância na liderança e selando nosso destino nos playoffs.

 

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Ah sim, antes da virada do mês chegou o último reforço da temporada: o extremo Aaron Evans-Harriott, emprestado totalmente de graça pelo Coventry. Acho um jogador bem interessante fisicamente e, já que o custo era nenhum, quis observá-lo pensando na temporada que vem.
 

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Abril

Restavam cinco partidas para encerrarmos oficialmente a temporada e ficar de fora dos playoffs não era um risco, portanto eu quis aproveitar as últimas partidas para buscar alguns ajustes na equipe. Fazia diferença ficar em segundo ou terceiro? Sinceramente não muita porque a definição de ambos os adversários é por sorteio e ambos folgam na primeira rodada, portanto achei que o risco de experimentar era baixo.

Abrimos o mês vencendo o Stockport por 1 a 0, depois empatamos em 0 a 0 com o Flyde e vencemos o Dover por 3 a 2 num jogo maluco onde Isaak entrou no segundo tempo e marcou três vezes, virando uma partida depois de um primeiro tempo pavoroso. 

A essa altura eu já havia desistido de um sistema mais proativo - não adianta, a gente se expõe demais defensivamente e não tem estrutura para sustentar isso - e vinha apostando em transições rápidas e em velocidade. Mas o 4-3-3 não é lá muito adequado para isso e experimentei um 4-4-1-1 nas últimas duas rodadas, em que vencemos o Bromley por 1 a 0 e o Chesterfield pelo mesmo placar, ambos com ótimas atuações do Wrexham.
 

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No geral achei a campanha do Wrexham muito boa - fizemos treze pontos a mais que na última temporada e sofremos apenas cinco derrotas, com um número de empates muito próximo ao do campeão Port Vale. Acho que o que realmente fez diferença foi aquela sequência terrível entre janeiro e fevereiro - e o fato do Port ter destoado demais e feito um returno simplesmente espetacular, com tão poucas oscilações que não deu nem para a gente sonhar em tirar a diferença.
 

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(Clique na imagem para ver a tabela completa)

 

Playoffs

Enquanto o Wrexham e o Barnet folgaram na primeira rodada, o Chesterfield venceu o Sutton por 3 a 1 e o Hartlepool surpreendeu ao passar pelo Leyton Orient por 2 a 1 na prorrogação. E então o sorteio definiu os confrontos das semifinais:
 

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Eu temi que o Chesterfield fosse complicar nossa vida por ter sido exatamente o adversário anterior, mas pelo contrário: novamente o esquema se revelou bastante eficiente e controlávamos o jogo até Oliver Cooper se machucar. Coloquei então Caleb Hughes como meia ofensivo e quis o destino que fosse dele o gol que abriu o placar, em bela escapada e cruzamento de Cranston pela esquerda.

Seguíamos melhor, mas Vassell cometeu pênalti e o Chestersfield empatou. Mesmo jogando melhor, não conseguimos marcar o segundo e o jogo foi para a prorrogação. Com Isaak cansado, coloquei Keiran Evans improvisado no ataque - e quis o destino que fosse dele o gol da vitória, um belo chute cruzado aproveitando cruzamento para a área. 

 

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Apito final e vaga garantida na decisão. E quem seria o adversário? O Barnet, aquele mesmo que nos eliminou do FA Trophy e que estava entalado em nossa garganta depois da goleada por 5 a 2 pela National League. Hora da revanche ou da confirmação de superioridade deles?

Wembley, Londres, mais de 30 mil pessoas nas arquibancadas. Um jogo com clima e cara de final, dois times que construíram de certa forma uma rivalidade ao longo da temporada, frente a frente para decidir seu destino na temporada seguinte. O vencedor subiria de divisão e teria a chance de disputar um escalão superior. O perdedor teria que começar tudo de novo na National League.

Apita o árbitro e rola a bola num dos templos sagrados do futebol.

O primeiro tempo teve cara de revanche. Controlamos a partida, atacamos mais e perdemos gols atrás de gols. Dizem que quem não faz toma, e tomamos - de falta. Aí Kelleher foi empurrado dentro da área após escanteio e o juiz marcou pênalti. Horsfield cobrou e empatou o jogo.

O segundo tempo - e os dois da prorrogação - tiveram cara de confirmação de superioridade. O Barnet ajustou a estratégia, passou a pressionar com muita força e nos encurralou no nosso campo. Por mais que eu fizesse, o gol deles parecia questão de tempo - mas não veio, e a decisão foi para os pênaltis.

Optei pelos batedores que estavam mais calmos emocionalmente, começando pelo zagueiro Fiacre Kelleher - que abriu a série mandando uma patada nas mãos do goleiro adversário. McQueen e Ball marcaram para o Barnet e Lyons e Hughes para a gente, deixando a série empatada em 2 a 2 mas com o Wrexham já tendo cobrado três pênaltis.

Foi então a vez de Walker bater para o Barnet, ele partiu para a bola e LUKE PILLING defendeu, empatando tudo de novo. E o próprio Pilling cobrou e converteu na sequência, fazendo 3 a 2 e jogando a responsabilidade para Dunne, o cobrador seguinte do Barnet. E lá foi Dunne para a bola...apontou...atirou...PARA FORA! 

Agora era a hora. Se Christie-Davies convertesse, a vaga na quarta divisão era nossa. Ele ajeitou a bola, partiu, bateu…

GOL E FESTA NO RACECOURSE GROUND. O WREXHAM ESTÁ NA LEAGUE TWO!

 

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Foi incrível, suado, disputado e emocionante até o fim. Uma temporada inesquecível com todos os elementos que fazem do futebol o esporte que é: crises, voltas por cima, vitórias no sufoco, rivalidade, superação, grandes jogos e aquela sensação de que o trabalho valeu a pena, demos um passo fundamental para o crescimento da equipe.
 

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Como diz o ditado galês, o pagamento veio ao final da canção.

 

Análise da equipe

Entre muitos elogios ao treinador feitos pela torcida e diretoria - que também ofereceu uma renovação de contrato por dois anos, prontamente aceita - acho que quem merece muito mais são os jogadores, com destaque para Luke Pilling e Christie-Davies. Chegaram emprestados (Christie quase foi embora e Pilling assumiu a vaga porque Lainton quis sair, lembram?), decidi comprá-los em definitivo e eles foram fundamentais em todos os momentos.

Christie-Davies fechou como artilheiro, melhor garçom e mais vezes melhor em campo, enquanto Pilling teve a melhor classificação média. E sem eles não estaríamos aqui comemorando a vitória em cima do Barnet, não é mesmo?

 

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Menção honrosa ainda a Theo Vasell, que entrou na vaga do machucado Pearson, se firmou e foi um dos melhores da equipe. E ao “patinho feio” Isaak Davies, que apesar de nunca ter sido unanimidade nem ter aparecido em nenhuma estatística, foi decisivo em várias partidas e sempre correspondeu.

A análise do desempenho da equipe, tanto ofensiva quanto defensiva, mostra o mesmo Wrexham que eu vejo: frio, clínico e agressivo. Não somos brilhantes, não jogamos um futebol vistoso e nem sempre somos os melhores em campo, mas trazemos os resultados na base do pragmatismo e da eficiencia.

 

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A folha salarial estourou no fim da temporada devido a alguns aumentos automáticos de salário e cláusulas contratuais, mas a tendência é que com as saídas dos jogadores emprestados a coisa se equilibre. A diretoria já liberou um bom dinheiro para transferências e a promessa é de ainda mais na temporada que vem (mais de 1 milhão de libras).

 

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Apesar disso, fora grandes oportunidades devo esperar a tabela da League Two ser divulgada, pois é quando os adversários passam a nos enxergar como um time de quarta divisão de fato, e então vou ver o que o mercado de empréstimos e de compra de jogadores têm para nos oferecer. A ideia é seguir no 4411 e tornar nosso estilo de jogo ainda mais afiado - e claro, sobreviver na quarta divisão.

Na próxima atualização teremos a tática destrinchada e explicada, a fornada da base com os novos Filhotes de Dragão (que novamente são todos galeses), um pouco sobre as seleções do país e claro, os reforços e a pré-temporada do Wrexham. Até lá!

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Rapaz, sobreviver a esse mês de Janeiro deve ter sido complicado. Apesar disso e de não conseguir a final da Challenge Cup, foi muito bem na liga e mesmo sem o título conseguiu o objetivo principal que era o acesso, e com muita emoção hahahaha, prorrogação em um (que estrela do treinador hein) , pênalti em outro e rumo à League Two!

Agora, que sacanagem esse atacante que se machucou. Um ano de come e dorme às custas do time e quando ou se voltar já nem é mais o mesmo jogador.,

Fiquei curioso e estou esperando para ver as mudanças táticas do time para esse 4411. Para a quarta divisão deve precisar ajustar ainda mais, voltando a ser azarão. 

Parabéns pelo acesso e boa sorte na próxima temporada, maestro Tsuru!

(como curiosidade, todas suas postagens e comentários não consigo ler sem ser com a voz do maestro Jr) 

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Não ta faltando montanha russa por aqui hein!

O bom da leitura é que ela vai fazendo você imaginar a tabela que vem lá no final do tópico. Em janeiro e fevereiro eu já estava esperando a queda na tabela, ainda bem que foi como você falou, foi apenas esse período e não prejudicou a classificação. 

Parabéns pelo acesso, eu vou destacar o Pilling, além de assumir a vaga depois do canalha sair, chamou a responsa até pra bater pênalti! Gigante!

Aliás, projeção financeira vai ficando interessante aos poucos hein...

Planejamento de elenco pós acesso é outra história, vamos ver o que o treinador vai fazer, que siga nesse crescimento!

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Mês de dezembro perfeito e depois janeiro e fevereiro com uma quebra gigante da equipa. É algo que também me acontece nos meus saves. A equipa chega a janeiro e "deixa de jogar"... Ainda assim, com muito esforço, deu para subir de divisão, sempre com muita imprevisibilidade. Novos desafios o esperam. Boa sorte!

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9 horas atrás, Marcolation disse:

Rapaz, sobreviver a esse mês de Janeiro deve ter sido complicado. Apesar disso e de não conseguir a final da Challenge Cup, foi muito bem na liga e mesmo sem o título conseguiu o objetivo principal que era o acesso, e com muita emoção hahahaha, prorrogação em um (que estrela do treinador hein) , pênalti em outro e rumo à League Two!

Agora, que sacanagem esse atacante que se machucou. Um ano de come e dorme às custas do time e quando ou se voltar já nem é mais o mesmo jogador.,

Fiquei curioso e estou esperando para ver as mudanças táticas do time para esse 4411. Para a quarta divisão deve precisar ajustar ainda mais, voltando a ser azarão. 

Parabéns pelo acesso e boa sorte na próxima temporada, maestro Tsuru!

(como curiosidade, todas suas postagens e comentários não consigo ler sem ser com a voz do maestro Jr) 

Oi Marco.

A crise de janeiro/fevereiro foi daquele tipo que me desanimou inúmeras vezes em momentos anteriores. É muito ruim quando ela vem assim depois de um período tão positivo e aparentemente sem motivo - ou então o time fez um mês realmente excelente com base na sorte e nos gols do Josh Thomas, e quando isso acabou, os resultados secaram. Mas tá tudo bem, a gente conseguiu se reinventar e achou uma saída, chegamos no playoff num bom momento e as estrelas brilharam na hora certa 🙂 agora é vida nova na League Two.

O pior de tudo em relação ao Billy Bodin é que ele é um cara rodado, experiente, e tinha tudo para fazer a diferença para a gente. A queda de atributos depois da lesão foi bizarra e quando ele voltar já terá 32 anos, acho muito difícil que ainda consiga servir para alguma coisa (no máximo tutoria para os mais jovens, mas uma tutoria bem cara).

A princípio vou manter o 4411 mas a abordagem vai ter que ser diferente. Se na quinta divisão como favoritos a gente já sentia falta de uma estrutura defensiva para jogar com maior risco, acredito que isso só seria mais complicado na League Two. Eu devo tentar algo com menor risco, vou falar um pouco sobre isso na próxima atualização. 

Que honra a voz do Maestro Júnior narrando minhas histórias. Quem sabe um dia ele próprio não se torne personagem de alguma delas 🙂

Obrigado pelo comentário! 

8 horas atrás, Victor Duque disse:

Não ta faltando montanha russa por aqui hein!

O bom da leitura é que ela vai fazendo você imaginar a tabela que vem lá no final do tópico. Em janeiro e fevereiro eu já estava esperando a queda na tabela, ainda bem que foi como você falou, foi apenas esse período e não prejudicou a classificação. 

Parabéns pelo acesso, eu vou destacar o Pilling, além de assumir a vaga depois do canalha sair, chamou a responsa até pra bater pênalti! Gigante!

Aliás, projeção financeira vai ficando interessante aos poucos hein...

Planejamento de elenco pós acesso é outra história, vamos ver o que o treinador vai fazer, que siga nesse crescimento!

Oi Victor.

Pois é rapaz...foi uma queda bem estranha, considerando que ainda não tinha acontecido. Mas o importante é que foi superada e demos a volta por cima 🙂

Quem poderia imaginar que o Pilling ia chamar tanto a responsabilidade né. Fez várias defesas complicadíssimas em jogos onde não fomos bem, defendeu o pênalti e ainda converteu ele mesmo. Eu confesso que antes do Dunne bater eu cheguei a "ver" ele defendendo a cobrança, mas acabou que não foi necessário. Justificou com honra e mérito a aposta nele após a saída do Lainton e continuará absoluto no nosso gol. E o que dizer do Christie-Davies, escolhido por mim para fechar a série e que botou a bola lá dentro? Outro gigante.

Eu até esqueci de comentar isso na atualização, as finanças do clube saíram de "Ok" e agora estão em "Seguro", algo que ainda não tinha acontecido comigo treinando um clube pequeno (ou seja, ainda não tinha acontecido hehehe). Apesar da folha estourada acredito que vai se normalizar e termos um bom ano financeiro, essencial para reforçarmos o time para a manutenção.

Reforçar o time nessas horas pode ser difícil mesmo porque você precisa encontrar um equilíbrio entre aumentar a qualidade sem desmanchar completamente a equipe que subiu, espero conseguir fazer isso.

Obrigado pelo comentário!

1 hora atrás, FM Playmaker disse:

Mês de dezembro perfeito e depois janeiro e fevereiro com uma quebra gigante da equipa. É algo que também me acontece nos meus saves. A equipa chega a janeiro e "deixa de jogar"... Ainda assim, com muito esforço, deu para subir de divisão, sempre com muita imprevisibilidade. Novos desafios o esperam. Boa sorte!

Oi Playmaker.

Foi difícil mesmo, ainda mais que parecia que o time tinha encontrado um jeito de jogar depois do ótimo mês de dezembro. Mas no fim deu tudo certo e agora é vida nova na League Two.

Obrigado pelo comentário!

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A virada do ano quase colocou o Wrexham em uma espiral descendente. E quando eu vi que mudou para um esquema com três zagueiros eu cheguei a pensar que  "modo desespero" havia sido acionado e que tudo iria por água abaixo, mas o título do post já dava a dica que a promoção era o caminho mais provável. O abandono dos três zagueiros deu certo e a equipe voltou a vencer, deixando a instabilidade da virada do ano para trás. A partida contra o Port Vale, em casa, serviu para confirmar a força do adversário e como você disse, selar o caminho do Wrexham para os play-offs.

A campanha na temporada regular foi muito boa, mas insuficiente diante do desempenho do Port Vale, merecido campeão. Nos play-offs passou pelo Chesterfield, mas teve que enfrentar o pior adversário pela vaga, o Barnet. E a partida foi definida nos pênaltis, felizmente para o lado dos galeses. Conquistou a promoção tendo feito duas boas temporadas e agora o Wrexham deixa de ser uma equipe non-league e volta à histórica Football League.

Vai ter trabalho, mas assim que é bom.

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28 minutos atrás, ggpofm disse:

A virada do ano quase colocou o Wrexham em uma espiral descendente. E quando eu vi que mudou para um esquema com três zagueiros eu cheguei a pensar que  "modo desespero" havia sido acionado e que tudo iria por água abaixo, mas o título do post já dava a dica que a promoção era o caminho mais provável. O abandono dos três zagueiros deu certo e a equipe voltou a vencer, deixando a instabilidade da virada do ano para trás. A partida contra o Port Vale, em casa, serviu para confirmar a força do adversário e como você disse, selar o caminho do Wrexham para os play-offs.

A campanha na temporada regular foi muito boa, mas insuficiente diante do desempenho do Port Vale, merecido campeão. Nos play-offs passou pelo Chesterfield, mas teve que enfrentar o pior adversário pela vaga, o Barnet. E a partida foi definida nos pênaltis, felizmente para o lado dos galeses. Conquistou a promoção tendo feito duas boas temporadas e agora o Wrexham deixa de ser uma equipe non-league e volta à histórica Football League.

Vai ter trabalho, mas assim que é bom.

Oi Gilson.

O curioso é que a gente jogou bem com os três zagueiros, fora a questão irritante de faltar sempre alguma eficácia ofensiva. Mas acho que no fim foi melhor mesmo voltar a uma formação mais simples, acabou que a equipe conseguiu superar a crise e levou a temporada até o fim. Felizmente com uma vitória emocionante em cima do adversário mais complicado - embora eu sinceramente tivesse entendido se tivéssemos perdido, foi uma partida de dois tempos e qualquer um poderia ter vencido, ainda mais nas penalidades. Devemos essa vaga em boa parte ao gigante Luke Pilling, talvez o primeiro grande destaque do Wrexham no save.

Vamos agora rumo a um novo desafio e com muito trabalho mas acho as perspectivas animadoras. Tenho plena consicência que somos franco-atiradores em uma divisão superior - potanto não é pra inventar -, o clube está bem financeiramente, tem uma base jovem em crescente e construiu uma base boa nessas duas temporadas. Pilling, Kelleher, Vasell, Cranston, Hoole, Horsfield, Christie-Davies, Cooper e Evans formam assim uma espécie de espinha dorsal em torno da qual pretendo organizar a equipe. E eu penso sinceramente em tentar manter também o Hughes, ele é jovem, promissor e foi muito bem nessa reta final, acho um ótimo reserva.

Então agora é organizar esse time e mais os reforços para a gente conseguir se manter e continuar o trabalho. Foco e paciência vão ser fundamentais aqui e o mais importante é ficar fora das duas últimas posições, qualquer coisa além disso é lucro.

Obrigado pelo comentário!

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Janeiro e Fevereiro foram meses complicados mas conseguiste dar a volta e acabar num bom 2º lugar. Nos play-offs, tudo pode acontecer e apesar das dificuldades, sempre conseguiste a tão desejada e merecida promoção. É preciso preparar bem a equipa para o próximo escalão.

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Primeiramente, parabéns pelo acesso! Foi suado e brigado como tu mencionou, mas isso reforça a força do time, que conseguiu sair vitorioso na prorrogação e depois nos pênaltis.

Agora é analisar bem o mercado e trazer reforços pontuais para chegar chegando na League Two.

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15 horas atrás, Cadete213 disse:

Janeiro e Fevereiro foram meses complicados mas conseguiste dar a volta e acabar num bom 2º lugar. Nos play-offs, tudo pode acontecer e apesar das dificuldades, sempre conseguiste a tão desejada e merecida promoção. É preciso preparar bem a equipa para o próximo escalão.

Oi Cadete.

Superamos a mini-crise e fechamos com a subida. Acho que a temporada não poderia acabar de uma forma melhor, né? 🙂 

Agora vamos iniciar uma outra etapa, para mim uma das mais traiçoeiras que existe. E que venha o sucesso nela e a manutenção na League Two.

Obrigado pelo comentário!

13 horas atrás, div disse:

Primeiramente, parabéns pelo acesso! Foi suado e brigado como tu mencionou, mas isso reforça a força do time, que conseguiu sair vitorioso na prorrogação e depois nos pênaltis.

Agora é analisar bem o mercado e trazer reforços pontuais para chegar chegando na League Two.

Obrigado div! O Wrexham tem se mostrado uma equipe fria e eficiente, atinge os objetivos e acho que no fim isso é o mais importante. Ainda vai chegar o momento em que jogaremos um futebol bonito de ver, mas tudo a seu tempo 🙂

Como eu disse ao Cadete, agora vem uma das etapas mais difíceis: reforçar a equipe sem exageros, mantendo a base mas sempre de olho para a qualidade não cair demais em relação à divisão. E seguir o foco em sobreviver na League Two que é o mais importante.

Obrigado pelo comentário!

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Apesar de um janeiro complicado o Wrexham fez uma grande temporada e a subida de divisão confirma e premia isso. Parabéns!

Achei curioso como, de forma geral, os jogos da equipe são bem equilibrados, com possíveis domínios de partida se refletindo em chances criadas, pelo menos nas estatísticas do jogo. Acredito que é como você definiu: a equipe é cirúrgica na finalização das chances.
Pelo que você relatou, parece uma boa reforçar principalmente a defesa para dar permitir que a equipe possa criar outras formas de jogar que permitam uma abordagem mais ofensiva. Zagueiros mais rápidos são o caminho?

Boa sorte na continuidade!

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Em 22/05/2021 em 00:35, LuisSilveira disse:

Apesar de um janeiro complicado o Wrexham fez uma grande temporada e a subida de divisão confirma e premia isso. Parabéns!

Achei curioso como, de forma geral, os jogos da equipe são bem equilibrados, com possíveis domínios de partida se refletindo em chances criadas, pelo menos nas estatísticas do jogo. Acredito que é como você definiu: a equipe é cirúrgica na finalização das chances.
Pelo que você relatou, parece uma boa reforçar principalmente a defesa para dar permitir que a equipe possa criar outras formas de jogar que permitam uma abordagem mais ofensiva. Zagueiros mais rápidos são o caminho?

Boa sorte na continuidade!

Obrigado Luis!

Viramos um time frio e cirúrgico, daquelas equipes que não jogam um futebol bonito de ver mas são extremamente eficientes. Não foi de propósito, mas talvez a escolha em geral de adotar uma estratégia de transições rápidas e em velocidade, cedendo a bola ao adversário em troca de espaço nas costas dele, acabe por resultar num jogo assim mesmo.

Olha, eu a princípio não penso em uma abordagem mais ofensiva não. A maneira mais reativa tem dado resultados - eu tinha previsto entre 4 e 5 temporadas para a primeira subida de divisão e fizemos em 2 - e agora na League Two nosso objetivo será não cair, portanto acho arriscado demais mudar a abordagem. Fora que para fazer isso eu precisaria de uma equipe melhor em todos os setores, de zagueiros ótimos de antecipação e inteligentes a meias capazes de controlar a bola e atacantes excepcionais em movimentação e abertura de espaços. Faltaria dinheiro para investir em tantos setores agora e prejudicaria seriamente o entrosamento de um time que vai para a terceira temporada junto. 

Como jogador de FM eu adoraria ter um time agressivo, ofensivo e que jogue bonito, mas tenho que aceitar a realidade de comandar uma equipe pequena, com pouco dinheiro e que ainda se restringe apenas a galeses - e montar uma estratégia para ganhar mas que respeite as limitações do time e as expectativas para a divisão.

Obrigado pelo comentário!

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Fala Tsuru, finalmente consegui me atualizar do save e estou adorando.

Parabéns pelo acesso, foi um grande feito!

Eu não sei você, mas eu fiquei com a impressão de que na temporada o Wrexham tinha mais cara de time fadado ao acesso do que nesta, não sei se por conta dos resultados ruins do início do ano, ou a perda de alguns jogadores importantes, mas fiquei com essa impressão de a temporada anterior foi melhor que esta, pelo menos na fase regular.

Mas nos playoffs o time mostrou muita força e preparo físico e mental, afinal de contas chegou na final tendo que ter jogado 30 a mais que seu adversário e ainda assim ainda aguentou mais 120 minutos.

Novamente te parabenizo, foi uma excelente término de temporada.

Abraço!

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7 horas atrás, AllMight disse:

Fala Tsuru, finalmente consegui me atualizar do save e estou adorando.

Parabéns pelo acesso, foi um grande feito!

Eu não sei você, mas eu fiquei com a impressão de que na temporada o Wrexham tinha mais cara de time fadado ao acesso do que nesta, não sei se por conta dos resultados ruins do início do ano, ou a perda de alguns jogadores importantes, mas fiquei com essa impressão de a temporada anterior foi melhor que esta, pelo menos na fase regular.

Mas nos playoffs o time mostrou muita força e preparo físico e mental, afinal de contas chegou na final tendo que ter jogado 30 a mais que seu adversário e ainda assim ainda aguentou mais 120 minutos.

Novamente te parabenizo, foi uma excelente término de temporada.

Abraço!

Oi Diogo! Que bom que está adorando, também estou 🙂 

Subimos né? E da maneira que foi, foi daquelas coisas que só o FM e o futebol fazem. 

Eu tive a mesma impressão que você - na temporada anterior achava a equipe mais firme e mais sólida, oscilou menos e parecia sempre senhora do jogo. Na segunda pareceu um time muito mais do "calor do momento", talvez porque a abordagem escolhida inicialmente não funcionou e porque enfrentamos mais turbulências no caminho, como a perda de jogadores. Tanto que eu não estava muito otimista, achei mesmo que se não conseguíssemos o título íamos outra vez ser derrotados nos playoffs. Mas chegamos lá num momento melhor e realmente o preparo físico e mental fez diferença, aguentamos duas prorrogações e mais pênaltis. E ainda em cima do Barnet que nos aplicou aquela goleada. Foi um momento bem legal.

Agora é respirar um pouco e recomeçar o trabalho porque a League Two não vai ser fácil. Hora de preparar o time para garantir a manutenção.

Obrigado pelo comentário!

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Quarenta e seis jogos é coisa demais. Aí você vai lá, faz mais de cem pontos e fica em segundo hahaha E corre o risco de nem subir, depois de todo o trabalho.

Sem contar as copas ainda.

Mas o acesso veio e com ele o patamar sobe.

Contrato renovado, só alegria agora.

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Já era esperada uma temporada de domínio e muitos pontos, o que aconteceu com méritos, mas infelizmente o formato é bem prejudicial para os times mais fortes. Como só o campeão subia, acabou correndo riscos contra um time 10 pontos abaixo. Ao menos, no fim das contas, o jogo decisivo teve cara de final, reuniu 2 merecedores de acesso e te premiou numa disputa de pênaltis bem intensa.

Depois do que aconteceu na última temporada, chegou mesmo a hora do Wrexham de subir e agora é aguardar os desafios da League Two. Nesse sentido, achei feliz a escolha por comprar os emprestados, afinal, o leque de jogadores não é tão amplo quanto pareça e eles tem atributos suficientes para uma boa contribuição nessa divisão, estão familiarizados com o time e todo o resto.

Boa sorte na sequência!

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    • Marcolation
      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO
      Dizem que todo jogador de FM que se preze tem que ter jogado o clássico de pegar um clube na divisão mais baixa da Inglaterra e levá-lo até as mais altas glórias que o futebol pode trazer. Considerando que eu tenho uma grande preferência por saves de clube sobre os de carreira, e que nunca cheguei a fazer esse caminho começando pela National League North/South, bem, essa é a minha tentativa de fazer isso depois de um bom tempo testando o FM 23 com clubes grandes.
      Minha ideia foi escolher um desafio um pouco maior desde o início, escolhendo um time entre as equipes das duas conferências que estivesse cotado para a parte de baixo e que não tivesse a situação financeira tão boa de cara, e o escolhido foi, como o título do tópico deixa óbvio, o Braintree Town Football Club.
      Por que esse entre tantas opções? Simplesmente porque gostei do apelido, "The Iron", inclusive presente no escudo do clube e que remete às origens do clube, formado pelos trabalhadores de uma fábrica local, a Crittall Window, empresa que fabrica até hoje janelas com esquadria de aço. Outro motivo foi o belo uniforme do clube, que costuma utilizar como cor principal o laranja. Fora isso, foi uma escolha ao acaso seguindo os critérios - é um clube com situação financeira complicada, cotado para a 19ª posição na National League South, e sem histórico de frequentar divisões superiores, além, claro, de ser um clube semi-profissional, o que torna as coisas mais desafiadoras e interessantes.
       

       
      O clube já teve algumas mudanças de nome, fundado como Manor Works em 1898 pela companhia, virou Crittall Athletic em 1921, em alusão à fábrica de janelas que deu origem a sua existência, depois passou a ser Braintree & Crittall Athletic, em 1968, e por fim, em 1981, cortou de vez as relações com a Crittall e mudou para o nome de Braintree F.C., com o "Town" sendo adicionado no ano seguinte. O Braintree Town F.C. manda seus jogos no estádio Cressing Road, que aparece no fundo do banner, com capacidade para 4222 espectadores no FM. 
      Para assumir o clube, criei um treinador ficcional chamado Jack Jackson, com aparência criada aleatoriamente pelo jogo, com experiência no mínimo possível, mas já tendo a primeira licença de treinador, a Nacional C:
       

       

      HISTÓRICO DO CLUBE
      O time teve lá um relativo sucesso nas divisões regionais de Essex, e jogou uma época nas divisões regionais de Londres, mas só recentemente começou realmente sua ascensão na pirâmide do futebol inglês. Em 2001, o clube subiu da Isthmian League Division One (que na época seria a 7ª divisão inglesa) com o 3º lugar, e acabou "caindo" em 2004, quando ficou em 23º, devido à reforma do sistema de ligas, que fez com que não houvesse rebaixamento, mas abaixou a Isthmian League Premier Division no sistema, passando a ser equivalente ao 7º nível de futebol do país.
      Logo no ano seguinte, o Braintree Town ficou na 4ª colocação, alcançando um lugar nos Play-offs de acesso, mas foi derrotado frente ao eventual campeão e promovido Eastleigh, por 2x0. Se pelo playoff não foi possível, mais um ano a frente, em 2006, o clube foi campeão da Isthmian League Premier Division com 94 pontos, garantindo sua participação na Conference South (hoje National League South, uma das duas ligas da 6ª divisão e atual divisão do clube).
      Logo na primeira participação, o The Iron conseguiu alcançar o Playoff com uma improvável 3ª colocação, e ainda avançou à final, vencendo nos pênaltis o Havant & Waterlooville após dois empates por 1x1. Na final, quem esperava era o Salisbury City, outro clube recém promovido, também como campeão da sua divisão, a Southern Football League Premier Division, e que terminou a temporada na 2ª posição da liga com apenas 1 ponto a mais do que o Braintree. Na final, que foi bem disputada e acabou sendo emocionante (quem tiver interesse, leia o relato do jogo em um jornal local de Salisbury), o Salisbury saiu vitorioso com o gol do 1x0 vindo de seu artilheiro perto do fim da partida, disputada no estádio do Stevenage Borough.
      O sonho de alcançar a conferência nacional não havia acabado ali, mas foi seguido por um novo baque, com o Braintree chegando novamente no playoff na temporada seguinte, mas caindo para o futuro campeão por 5x0 no agregado. Nos dois anos seguintes, um 14º lugar e um 7º (este a apenas 1 ponto de alcançar o playoff) antecederam o que seria o maior feito do clube de Essex até hoje: o título de campeão da National League Conference South de 2010/11, conseguido numa campanha com 89 pontos conquistados (7 a mais do que o vice-campeão) e 45 gols de saldo.
      O sonhado acesso à National League finalmente veio, e nos anos seguintes o Braintree até fez boas campanhas, quase alcançando o playoff de acesso à League Two em 2013/14 com um 6º lugar, e finalmente alcançando com uma 3ª colocação na temporada 2015/16. O adversário foi o Grimsby Town, e mesmo vencendo o jogo de ida por 1x0 na casa do adversário, na volta, em Cressing Road diante de 3102 espectadores, o clube acabou sendo derrotado pelo mesmo placar no tempo normal, com gol de pênalti aos 30' do segundo tempo, e ainda teve um jogador expulso no minuto final da etapa regulamentar. Com um jogador a mais, o Grimsby acabou marcando o segundo gol no segundo período da prorrogação e saiu classificado à final, em que garantiu o acesso.
      A derrota acabou sendo o último jogo do técnico Danny Cowley que ficou apenas aquela temporada em Braintree, e enquanto no ano seguinte Danny levantou o troféu da mesma competição dirigindo o Lincoln City, o sucesso parece ter ido embora com a saída do treinador. Terminando na 22ª posição com 48 pontos, o clube foi rebaixado para a agora renomeada National League South, e apesar de ter subido novamente na temporada seguinte, após vencer o playoff (mesmo chegando como 6º colocado e tendo que recorrer aos pênaltis na rodada preliminar e na final), foi novamente rebaixado em 2018/19 após uma fraca campanha que viu o clube ficar na 23ª posição.
      As temporadas 2019/20 e 2020/21 ficaram marcadas pelo encerramento precoce das competições devido à pandemia de COVID-19, e também foi decidido que não haveria rebaixamento da sexta divisão em ambos os anos. Para o Braintree Town, que fez péssima campanha em ambas as campanhas, podemos dizer que foi um bom resultado final, com o clube se mantendo na divisão. Chegamos então na última temporada antes do início do save, com uma campanha na parte de baixo da tabela em 2022 por parte do Braintree, em um ano em que a liga teve apenas 21 clubes participantes e apenas um rebaixado, o clube fez 45 pontos em 40 partidas disputadas e terminou na 17ª colocação.
      Na vida real, o Braintree acabou indo muito bem na temporada 2022/23, com um 7º lugar e vaga na rodada preliminar do playoff de acesso à National League, onde foi derrotado pelo Worthing por 1x0. Resta saber se conseguirei fazer algo parecido ou melhor do que isso nessa temporada de estreia.
       
      O CLUBE NO FM
      Dando a primeira olhada no clube, dá para ver por que somos considerados um time da metade de baixo da tabela: além de ser semi-profissional em uma liga onde temos clubes profissionais e, portanto, com a semana de treinos cheia, também temos estruturas bem ruins, com más condições de treino para o time principal e o sub-18 (esse, aliás, composto apenas por jogadores cinzas), recrutamento básico e estádio em mau estado. Não lembrei do print, mas quando comecei o save também tínhamos apenas dois ou três membros na comissão técnica - um adjunto e um ou dois preparadores, que para um time que treina duas vezes na semana acho que está coerente.
       

       
      Por sermos claramente uma equipe abaixo do nível dos adversários e da liga, temos a expectativa da direção de apenas ser competitivos nas copas - disputaremos a FA Cup e também o FA Trophy - e de apenas conseguir um meio de tabela na Sextona. A princípio, tudo factível para um treinador humano.
       

       

      CONFIGURAÇÕES DO SAVE
      Selecionei como ativas apenas as duas primeiras divisões dos demais países do top-5 europeu, além das divisões principais das ligas de Portugal, Argentina e Brasil, com uma base de dados pequena.
       

       
      Fora isso, segue um print com tudo que ficará a cargo do treinador e que, salvo alguma mudança que eu adiantarei aqui caso aconteça, deve se manter até o fim do save: contratações, vendas e negociações contratuais, além de treino geral e específicos do time principal ficarão todos a cargo do Treinador, ou seja, a meu cargo. As demais funções dentro do clube ficarão a critério da máquina - contratações e contratos da base e de staff. Não é um save estilo Desafio do Diretor Esportivo, mas não quero ter impacto sobre a contratação da equipe técnica, médica e de observação do clube, porque sei que isso gera um tanto de vantagem para o treinador humano, além claro da questão do tempo que isso demanda, que prefiro usar para gerir o elenco.
       

       
      Creio que o desafio já está mais do que compreendido nesse ponto, então em breve venho com a primeira atualização, destacando o elenco inicial, transferências e os primeiros passos da equipe de Jack Jackson.
    • JeanMichell6
      Por JeanMichell6
      Depois de mais de 1000 horas no FM 2021, eu tive a brilhante ideia de subir o Corinthian-Casuals da National 7 até a Premier kkk

      No entanto, o time é Amador e estou na National 2 e não estou conseguindo montar elenco competitivo uma vez que não posso pagar salarios e sempre que algum jogador se destaca eu perco ele de graça para outro time.
      Alguem já fez esse desafio de jogar com um time Amador, sabe me dizer se em algum momento ele se torna Profissional, o meu clube já foi adquirido por um consórcio e tem 8 Milhões no caixa mas continua amador
    • Danut
      Por Danut
      Obrigado ao @Fujarrapelo belo banner.
      Olá pessoal, sejam bem-vindos ao meu novo save. Depois de um tempo longe do FM, voltei a acompanhar o que o pessoal tem criado aqui na área. Pretendia ficar apenas como leitor, mas ver as histórias alheias reacendeu minha vontade de jogar, então cá estamos.
      Sem muita enrolação, vamos para a explicação do desafio: vou jogar um desafio de base na África do Sul. Para quem não sabe, o desafio de base é um tipo de save no qual o time treinado está proibido de contratar jogadores, seja por transferência, empréstimo ou mesmo atleta livre no mercado. A única possibilidade de reforçar a equipe é através dos atletas formados na própria base. No desafio original, também se começa com a equipe mais fraca da divisão. No meu caso, não vou seguir essa diretriz, tendo selecionado o clube que achei mais interessante para a proposta. No próximo post farei a apresentação do clube e explicarei a escolha.
      Falando em explicar escolhas, acho importante explicar a escolha do save, pois ela também ajudará os potenciais leitores a compreenderem o que esperar do tópico. Basicamente, eu tinha me decidido a voltar a jogar FM, mas não queria algo muito complicado. Pode parecer paradoxal ter chegado a um desafio de base a partir da busca por algo não muito complicado, mas eu considero que o desafio de base é mais um save longo do que um save complicado. Só o fato de não precisar lidar com observação e contratações já tira metade da enrolação de um save de FM. Fora isso, a rotatividade no elenco tende a ser mais baixa que em outros tipos de desafio, o que permite que o treinador já tenha uma noção do que esperar de seus atletas com o passar dos anos.
      Outro ponto fundamental é que, como o foco é no longo prazo, o desafio de base não precisa se ocupar tanto do dia a dia do clube. Minha pretensão inicial é seguir um estilo de postagem muito menos detalhado do que o que eu costumo utilizar nos meus tópicos, trazendo apenas uma ou duas atualizações por temporada e focando bem mais no panorama geral do que em cada jogo específico. Originalmente eu nem ia trazer o save aqui para a Profissão: Manager, mas aí pensei que a proposta é suficientemente diferente do usual para justificar a presença aqui. E também será um bom exercício para mim, tentar trazer uma história em um formato mais enxuto do que costumo fazer. Os que me acompanharem nessa jornada vão poder dizer no futuro se esse objetivo de escrever menos foi bem alcançado (a julgar por essa introdução, não será).
      Sobre a escolha do país propriamente dita, não teve nenhuma razão especial. Decidi que queria fazer um desafio de base em um país diferente dos suspeitos tradicionais. Bati o olho na África do Sul e resolvi ver as equipes que existiam por lá. Gostei de uma delas e fui adiante.
      Em relação aos detalhes iniciais do save, carreguei apenas as duas ligas da África do Sul, com uma base de dados pequena, pensando no bem do meu velho laptop. Como mostra a tag do tópico, estou jogando no FM 2021, que é o último que eu tenho. Iniciei o save em 19/10/2020, no começo dos jogos oficiais da 2ª divisão (pulei a pré-temporada, já que sigo a corrente que acha que amistoso e ficar em casa dormindo tem o mesmo impacto). Selecionei mascarar atributos e sem orçamentos na primeira janela (não que vá contratar alguém).
      Além disso, por descuido, deixei a possibilidade de utilizar o editor do jogo ativada. Como não ia postar o save aqui não me prestei a reiniciar só por isso. Depois mudei de ideia sobre postar, mas aí já não queria voltar tudo. Enfim, digo isso só para que todos fiquem cientes, mesmo que não esteja fazendo uso do editor. Já vi que dá para esconder o botão do editor nas opções do jogo e fiz isso. Não pretendo utilizá-lo para nada. Se o fizer, será em um futuro muito distante para brincar com o save no encerramento da sua vida útil, e deixarei bem avisado a todos.
      Feitas todas as considerações, é hora de partir para o jogo. No próximo post vou apresentar a equipe e as competições.
    • jvitorsch
      Por jvitorsch
      Fala turma, estou com um bug meio bizarro no meu FM 2021. A classificação das equipes argentinas está totalmente bugada. Quem deveria jogar a Libertadores está classificado para a sulamericana e vice-versa. O próprio River Plate que venceu a última libertadores no meu save, está classificado para jogar a sulamerica e não a libertadores. 
       
      Obs: Uso BRMundiUp e o jogo não é pirata. Estou no ano de 2023, segunda temporada no meu save. 
    • emmystos
      Por emmystos
      Alguém tem ainda alguma licença de FMRTE 21 para vender?
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