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FORD encerra produção no Brasil


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Ford encerra a produção de veículos no Brasil
No país serão mantidos apenas o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, e o campo de provas e sua sede administrativa para a América do Sul, ambos em São Paulo

Ficheiro:Ford logo.svg – Wikipédia, a enciclopédia livre


A Ford anunciou nesta segunda-feira (11) que encerrará a produção de veículos em suas fábricas no Brasil em 2021. No país desde 1919, a marca manterá apenas o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, e o campo de provas e sua sede administrativa para a América do Sul, ambos em São Paulo.

O G1 procurou a Ford para saber quantos funcionários serão afetados pelo encerramento da produção, e aguarda retorno. Em Taubaté, ao menos 830 funcionários serão demitidos. A fábrica de Horizonte emprega 470 pessoas.

As fábricas de Camaçari (BA), que produzia Ka e EcoSport, e Taubaté (SP), que fabrica motores e transmissões, serão fechadas imediatamente, reduzindo a produção às peças para estoques de pós-venda.

No último trimestre de 2021, será fechada também a planta da Troller, em Horizonte (CE). A empresa afirma que irá trabalhar em colaboração com os sindicatos para "minimizar os impactos do encerramento da produção".

Com a decisão, os modelos nacionais terão suas vendas interrompidas assim que terminarem os estoques.

A partir disso, os veículos comercializados no mercado brasileiro passarão a ser importados, principalmente das unidades de Argentina e Uruguai, além de outras regiões fora da América do Sul. Entre os próximos modelos já confirmados pela Ford, estão os novos Transit, Ranger, Bronco e Mustang Mach1.

“A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável”, disse Jim Farley, presidente e CEO da Ford.

“Estamos mudando para um modelo de negócios ágil e enxuto ao encerrar a produção no Brasil, atendendo nossos consumidores com alguns dos produtos mais empolgantes do nosso portfólio global", completou.

No ano passado, a Ford vendeu 119.454 automóveis, segundo dados da Anfavea. O resultado representou uma queda de 39,2% na comparação com 2019. A queda observada foi maior do que a registrada pelo segmento de automóveis. Em 2020, o tombo foi de 28,6%, para 1.615.942.

Encerramento em São Bernardo do Campo

Também como parte do seu plano de reestruturação global, a Ford encerrou, em 2019, a produção na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), depois de 52 anos atuando na produção de veículos em São Bernardo do Campo. Em outubro, foi concluída a venda da fábrica do ABC paulista para a Construtora São José e com a FRAM Capital.

Como consequência, a marca deixou de vender no Brasil o Fiesta, um de seus modelos de maior sucesso, e abandonou o mercado de caminhões no país. A fábrica da Ford empregava 2.350 funcionários e, desses, apenas mil, que são da área administrativa, foram mantidos.

Em nota, a companhia afirmou que, entre os potenciais compradores, priorizou durante a seleção os projetos que melhor atendessem às necessidades da região, comemorou a transação e agradeceu aos envolvidos no negócio.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/01/11/ford-fecha-fabricas-e-encerra-producao-no-brasil-em-2021.ghtml

A ironia disso tudo é que escolheram a Argentina e o Uruguai pra manter-se na América Latina.

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Isso é muito mais complexo do que escolher onde abrir ou fechar uma fábrica estrangeira. Ao final é dito creio que por você, que "A ironia disso tudo, é que escolheram a Argentina e Uruguai pra manter-se na América Latina". Talvez se mantenham por lá, pois a parte que engloba mão de obra é muito mais barata que no Brasil, que tem seu "dízimo" sindicalista para atrapalhar e muito quem quer empreender. Isso falando superficialmente.

O maior problema do Brasil é não ter empresas automotivas nacionais, ter plantas de fabricação não torna um produto nacional e por consequência permite estes abandonos quando o mundo passa por uma transformação econômica. 

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47 minutes ago, marcss34 said:

Isso é muito mais complexo do que escolher onde abrir ou fechar uma fábrica estrangeira. Ao final é dito creio que por você, que "A ironia disso tudo, é que escolheram a Argentina e Uruguai pra manter-se na América Latina". Talvez se mantenham por lá, pois a parte que engloba mão de obra é muito mais barata que no Brasil, que tem seu "dízimo" sindicalista para atrapalhar e muito quem quer empreender. Isso falando superficialmente.

O maior problema do Brasil é não ter empresas automotivas nacionais, ter plantas de fabricação não torna um produto nacional e por consequência permite estes abandonos quando o mundo passa por uma transformação econômica. 

Não viaja cara, quer dizer que isso é um problema de 98% do mundo então? Você não precisa ter um produto nacional pra ter ele barato e com qualidade, aliás muito pelo contrário.

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15 minutos atrás, Ariel' disse:

Não viaja cara, quer dizer que isso é um problema de 98% do mundo então? Você não precisa ter um produto nacional pra ter ele barato e com qualidade, aliás muito pelo contrário.

Explique por favor citando exemplos de produtos que englobam a sua linha de pensamento, por favor... gostaria de aprender...

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1 hora atrás, marcss34 disse:

O maior problema do Brasil é não ter empresas automotivas nacionais, ter plantas de fabricação não torna um produto nacional e por consequência permite estes abandonos quando o mundo passa por uma transformação econômica. 

Eu também acho que o Brasil deveria ter uma empresa nesse ramo (se já não tem). Tenho uma visão ingênua e até esperançosa de que carros nacionais caberiam mais no bolso do brasileiro médio e ajudaria em diversos setores da economia.

Não estou fazendo comparação, mas só dando um exemplo: a Positivo com seus computadores.

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5 minutos atrás, Banton disse:

Eu também acho que o Brasil deveria ter uma empresa nesse ramo (se já não tem). Tenho uma visão ingênua e até esperançosa de que carros nacionais caberiam mais no bolso do brasileiro médio e ajudaria em diversos setores da economia.

Não estou fazendo comparação, mas só dando um exemplo: a Positivo com seus computadores.

Quando citei empresas automotivas, na realidade quero dizer de qualquer segmento, empresas/fábricas nacionais ajudam a fortalecer o PIB e fazer com que o exterior se interesse pelos produtos nacionais o que ajuda a valorizar a moeda brasileira, o que não ocorre quando é o inverso com a necessidade de produtos de origem exterior. Isso resumindo bem superficialmente falando.

A Ford (usando como exemplo) é americana vai e vem para países onde terá abatimento fiscais, ajuda governamental, posicionamento estratégico de logística para despacho dos produtos, para maximizar os lucros. O que afasta uma empresa de um país A ou B não é o carinho ou tempo de casa, a Ford estava aqui a mais de 100 anos e agora se vai, porque outro país oferece benefícios melhores que o Brasil no momento, seja talvez como uma mão de obra dos funcionários mais baratos ou logística ou um somatório de tudo isso.

Você citou a Positivo, ela precisaria de um re-brand da marca para elevar o nível de confiança, porque se popularizou como produto ruim, as pessoas quando ouvem falar de Positivo, primeiro lembram que é ruim, depois que é um produto nacional e daí caem na regra de produto importado é melhor, dura mais, tem status e por aí em diante.

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7 horas atrás, marcss34 disse:

Quando citei empresas automotivas, na realidade quero dizer de qualquer segmento, empresas/fábricas nacionais ajudam a fortalecer o PIB e fazer com que o exterior se interesse pelos produtos nacionais o que ajuda a valorizar a moeda brasileira, o que não ocorre quando é o inverso com a necessidade de produtos de origem exterior. Isso resumindo bem superficialmente falando.

A Ford (usando como exemplo) é americana vai e vem para países onde terá abatimento fiscais, ajuda governamental, posicionamento estratégico de logística para despacho dos produtos, para maximizar os lucros. O que afasta uma empresa de um país A ou B não é o carinho ou tempo de casa, a Ford estava aqui a mais de 100 anos e agora se vai, porque outro país oferece benefícios melhores que o Brasil no momento, seja talvez como uma mão de obra dos funcionários mais baratos ou logística ou um somatório de tudo isso.

Você citou a Positivo, ela precisaria de um re-brand da marca para elevar o nível de confiança, porque se popularizou como produto ruim, as pessoas quando ouvem falar de Positivo, primeiro lembram que é ruim, depois que é um produto nacional e daí caem na regra de produto importado é melhor, dura mais, tem status e por aí em diante.

Avell é um exemplo contrário no mesmo segmento. É nacional e tem uma boa aceitação.

---

Mas é no mínimo curioso (não vou dizer que é engraçado porque é algo que afeta muita gente aqui no país), a "política econômica liberal" aqui do Brasil perdendo uma montadora para os "comunistas" argentinos. Vocês imaginem se tivesse sido na época do PT, já teria pato na paulista, adesivo nos carros e tudo mais. Mas né...

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Pior que eu acho que indústria automotiva anda cagada no mundo. Toda a crise de fontes energéticas, a dominância das montadoras asiáticas, o aumento do uso dos transportes coletivos.. 

Isso influenciou a Ford a sair com certeza. Não vejo como um problema do Brasil em si já que o incentivo fiscal pra fábrica aqui era surreal. Era quase um crime. 

Agora, sobre uma indústria nacional de carros, acho que só se fosse voltada pro mercado interno/sul americano com MUITA estratégia de venda. Pensar em mercado global é tiro no pé, esse bonde já passou .

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12 minutos atrás, pedrobello disse:

Pior que eu acho que indústria automotiva anda cagada no mundo. Toda a crise de fontes energéticas, a dominância das montadoras asiáticas, o aumento do uso dos transportes coletivos.. 

Isso influenciou a Ford a sair com certeza. Não vejo como um problema do Brasil em si já que o incentivo fiscal pra fábrica aqui era surreal. Era quase um crime. 

Agora, sobre uma indústria nacional de carros, acho que só se fosse voltada pro mercado interno/sul americano com MUITA estratégia de venda. Pensar em mercado global é tiro no pé, esse bonde já passou .

Exato. Nego age como se uma empresa desse porte fizesse um puta sacrifício para operar no Brasil. Mal sabem que (quase) tudo gira em torno dos benefícios.

O que muito provavelmente aconteceu é que Argentina e Uruguai abriram ou abrem as pernas mais do que aqui, a ponto de, mesmo saindo e correndo o risco de entrar numa linha de tributação de importação (o que acho que vão escapar, talvez por algum acordo de comércio exterior ou Mercosul ou por manter alguma sede aqui no Brasil que consiga se enquadrar como filial e safar a tributação mais pesada) ainda assim compensou assumir esse “risco”. Aí é preciso avaliar mais a fundo, como a queda no mercado brasileiro, crise econômica, mercado latino e iare, iare.

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51 minutos atrás, Dan_Cunha disse:

Exato. Nego age como se uma empresa desse porte fizesse um puta sacrifício para operar no Brasil. Mal sabem que (quase) tudo gira em torno dos benefícios.

O que muito provavelmente aconteceu é que Argentina e Uruguai abriram ou abrem as pernas mais do que aqui, a ponto de, mesmo saindo e correndo o risco de entrar numa linha de tributação de importação (o que acho que vão escapar, talvez por algum acordo de comércio exterior ou Mercosul ou por manter alguma sede aqui no Brasil que consiga se enquadrar como filial e safar a tributação mais pesada) ainda assim compensou assumir esse “risco”. Aí é preciso avaliar mais a fundo, como a queda no mercado brasileiro, crise econômica, mercado latino e iare, iare.

A real é que o Governo Federal cortou R$ 21 Bilhões em subsídios, então a Ford se foi atrás de um lugar que lhe convenha.

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Acabou a mamata. Se o Michel Temer não tivesse feito aquela coisa medíocre até 2030 para benefício do setor automobilístico, esse governo ia limpar ou começar oxigenar o setor. 

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Vão me desculpar, mas o impacto negativo social e econômico que esses 5 mil empregos a menos vai causar, será muito maior que o valor desses subsídios. (sim, as fontes são as vozes da minha cabeça, se o Bolsonaro pode, eu também posso)

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3 minutos atrás, Léo R. disse:

Vão me desculpar, mas o impacto social e econômico que esses 5 mil empregos vão causar vai ser muito maior que o valor desses subsídios.

 Léo, eu até concordo contigo, mas aí precisamos ir a fundo para analisar até que ponto compensa subsidiar o setor automobilístico (que sempre foi um setor banhado e regado a incentivos, benefícios e subsídios) para mantermos o polo social (empregos). Primeiro que muito provavelmente seria um efeito cascata. Se a Ford fosse beneficiada, todas as outras teriam que receber também. Pode ocorrer de outras empresas do setor seguirem o caminho da Ford? Pode. Mas aí vai depender muito do que o mercado brasileiro oferece para cada uma (pelo que li parece que a Ford está em declínio no mercado brasileiro). 
 

Eu sou uma pessoa bastante crítica quanto a subsídios para empresas. Não que eu não concorde, mas acho que assim como é necessário ocorrer um corte na máquina estatal, reformas trabalhistas, tributárias  e previdenciárias para tornar o mercado brasileiro mais atrativo, é preciso ter um limite de incentivos e subsídios, principalmente àqueles voltados a grandes multinacionais. Claro, não sou inocente e sei que muito é feito também para buscar investimento empresarial, mas algo desenfreado me parece meio contraditório com o tal “livre mercado” que essas empresas costumam encher a boca para defender. Não faz sentido você enxugar o Estado, buscar formas alternativas de receita e ao mesmo tempo aumentar subsídios a ponto de tornar o setor praticamente “dependente” do Estado para sobreviver. 

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24 minutos atrás, Dan_Cunha disse:

 Léo, eu até concordo contigo, mas aí precisamos ir a fundo para analisar até que ponto compensa subsidiar o setor automobilístico (que sempre foi um setor banhado e regado a incentivos, benefícios e subsídios) para mantermos o polo social (empregos). Primeiro que muito provavelmente seria um efeito cascata. Se a Ford fosse beneficiada, todas as outras teriam que receber também. Pode ocorrer de outras empresas do setor seguirem o caminho da Ford? Pode. Mas aí vai depender muito do que o mercado brasileiro oferece para cada uma (pelo que li parece que a Ford está em declínio no mercado brasileiro). 
 

Eu sou uma pessoa bastante crítica quanto a subsídios para empresas. Não que eu não concorde, mas acho que assim como é necessário ocorrer um corte na máquina estatal, reformas trabalhistas, tributárias  e previdenciárias para tornar o mercado brasileiro mais atrativo, é preciso ter um limite de incentivos e subsídios, principalmente àqueles voltados a grandes multinacionais. Claro, não sou inocente e sei que muito é feito também para buscar investimento empresarial, mas algo desenfreado me parece meio contraditório com o tal “livre mercado” que essas empresas costumam encher a boca para defender. Não faz sentido você enxugar o Estado, buscar formas alternativas de receita e ao mesmo tempo aumentar subsídios a ponto de tornar o setor praticamente “dependente” do Estado para sobreviver. 

Exatamente e lembrando que os subsídios não vem apenas do governo federal, estado e o município onde é instalado uma fábrica também colaboram com certos abatimentos, com a tal promessa de "geração de empregos" locais.

43 minutos atrás, Léo R. disse:

Vão me desculpar, mas o impacto negativo social e econômico que esses 5 mil empregos a menos vai causar, será muito maior que o valor desses subsídios. (sim, as fontes são as vozes da minha cabeça, se o Bolsonaro pode, eu também posso)

Sim, poucos profissionais vão conseguir se realocar em outros setores em seus respectivos estados. Porém uma fábrica não desaparece de uma hora para outra, em breve outra montadora adquire a planta e realoca uma % destes funcionários desempregados. O problema é o quando isso acontecerá, lembrando que a Ford vem nessa de sair do país a 2 anos e os governadores dos seus respectivos estados nada fizeram por conta própria e nem em pedir ajuda ao governo federal para já deixar no gatilho uma substituição de montadora.

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32 minutos atrás, Dan_Cunha disse:

 Léo, eu até concordo contigo, mas aí precisamos ir a fundo para analisar até que ponto compensa subsidiar o setor automobilístico (que sempre foi um setor banhado e regado a incentivos, benefícios e subsídios) para mantermos o polo social (empregos). Primeiro que muito provavelmente seria um efeito cascata. Se a Ford fosse beneficiada, todas as outras teriam que receber também. Pode ocorrer de outras empresas do setor seguirem o caminho da Ford? Pode. Mas aí vai depender muito do que o mercado brasileiro oferece para cada uma (pelo que li parece que a Ford está em declínio no mercado brasileiro). 
 

Eu sou uma pessoa bastante crítica quanto a subsídios para empresas. Não que eu não concorde, mas acho que assim como é necessário ocorrer um corte na máquina estatal, reformas trabalhistas, tributárias  e previdenciárias para tornar o mercado brasileiro mais atrativo, é preciso ter um limite de incentivos e subsídios, principalmente àqueles voltados a grandes multinacionais. Claro, não sou inocente e sei que muito é feito também para buscar investimento empresarial, mas algo desenfreado me parece meio contraditório com o tal “livre mercado” que essas empresas costumam encher a boca para defender. Não faz sentido você enxugar o Estado, buscar formas alternativas de receita e ao mesmo tempo aumentar subsídios a ponto de tornar o setor praticamente “dependente” do Estado para sobreviver. 

Eu concordo contigo em boa parte do que você diz no primeiro parágrafo, mas infelizmente é o que se tem a fazer. Os governos são "submissos" a essas empresas. Na Argentina, pelo que eu escutei, haverão mais incentivos fiscais pra operação continuar lá. É bem provável que as demais montadoras já tenham subsídios do tipo aqui. Na verdade, pra instalação dessas empresas já rola uma espécie de guerra entre cidades/estados que querem essas empresas em seus territórios. Porém você veja que é uma cadeia de coisas que isso afeta. Não é só os 5 mil empregos, tem toda uma economia que gira em torno disso nos locais onde essas plantas estão instaladas. Ainda mais em uma região que carece desse tipo de coisa como a Bahia.

A parte em negrito eu acho que talvez não seja bem assim, as coisas eram até mais rígidas na época do PT e havia investimento e instalação de novas empresas no país. Eu acho que isso não devia tão somente aos aportes/incentivos que as empresas recebiam quando vinham pra cá. Havia incentivo ao consumo, financiamentos, linhas de crédito, suspensão temporária de imposto (meu primeiro carro eu comprei com o IPI baixo e com parte dele financiado com juros baixos no BB, por exemplo, se não fosse, eu não teria tido condições de ter comprado um carro 0 na época e era FORD hahahaha) etc.. Óbvio que houveram erros, mas ainda assim tudo caminhava bem. E olha que houve uma crise mundial na época e o Brasil ainda sim conseguiu prosperar. Acho mais preocupante quando o governo perdoa dividas, como é o caso das empresas de telecomunicações, mesmo que sejam valores menores.

Sobre a Ford, já tem tempo que a empresa passa por problemas, era de se esperar algo assim, mas não tão ABRUPTO.

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O Brasil precisa se industrializar pesado. Investir no nacional. 

Esse lance de dar tudo e mais um pouco para multinacionais é e sempre será assim. Quando aparecer algo melhor, elas vão embora sem nem olhar pra trás. 

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58 minutos atrás, ZMB disse:

O Brasil precisa se industrializar pesado. Investir no nacional. 

Esse lance de dar tudo e mais um pouco para multinacionais é e sempre será assim. Quando aparecer algo melhor, elas vão embora sem nem olhar pra trás. 

 

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1 hour ago, ZMB said:

O Brasil precisa se industrializar pesado. Investir no nacional. 

Esse lance de dar tudo e mais um pouco para multinacionais é e sempre será assim. Quando aparecer algo melhor, elas vão embora sem nem olhar pra trás. 

?????????????????

Meu deus, realmente estamos em 1886.

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1 hora atrás, Ariel' disse:

?????????????????

Meu deus, realmente estamos em 1886.

Enquanto não se investir em educação e ciência, vamos ficar dependendo de exportação de commodities e da boa vontade das multinacionais.

Ninguém cria indústria no Brasil. Quem tem dinheiro vira rentista. A médio/longo prazo isso é catastrófico. Não tem arrecadação, nem geração de emprego.

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2 horas atrás, ZMB disse:

Enquanto não se investir em educação e ciência, vamos ficar dependendo de exportação de commodities e da boa vontade das multinacionais.

Ninguém cria indústria no Brasil. Quem tem dinheiro vira rentista. A médio/longo prazo isso é catastrófico. Não tem arrecadação, nem geração de emprego.

se uma praga maldita atacar nosso Agro, ou uma peste atingir os pastos e gados, vai sobrar apenas algumas metalúrgicas/siderúrgicas e algumas empresas do ramo sucro-alcooleiro.

Não temos uma variedade de fortes empresas. É tudo muito concentrado.

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14 horas atrás, marcss34 disse:

se uma praga maldita atacar nosso Agro, ou uma peste atingir os pastos e gados, vai sobrar apenas algumas metalúrgicas/siderúrgicas e algumas empresas do ramo sucro-alcooleiro.

Não temos uma variedade de fortes empresas. É tudo muito concentrado.

É isso, cara.

E o Agro é bem contestável, viu? Conheço gente que tem quase 2.000 hectares e opera com 3~4 "peões", já que a tecnologia e o maquinário evoluíram muito.

Ou seja, para fins econômicos, o Agro serve pra empregar algumas poucas pessoas (in)diretamente (funcionários de cooperativa, transporte, agrônomo, contador, etc.), mas funciona mesmo para enriquecer o baronato latifundiário, em geral.

 

 

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17 horas atrás, ZMB disse:

Enquanto não se investir em educação e ciência, vamos ficar dependendo de exportação de commodities e da boa vontade das multinacionais.

Ninguém cria indústria no Brasil. Quem tem dinheiro vira rentista. A médio/longo prazo isso é catastrófico. Não tem arrecadação, nem geração de emprego.

Perfeito, cirúrgico.

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Em 12/01/2021 em 01:04, marcss34 disse:

Isso é muito mais complexo do que escolher onde abrir ou fechar uma fábrica estrangeira. Ao final é dito creio que por você, que "A ironia disso tudo, é que escolheram a Argentina e Uruguai pra manter-se na América Latina". Talvez se mantenham por lá, pois a parte que engloba mão de obra é muito mais barata que no Brasil, que tem seu "dízimo" sindicalista para atrapalhar e muito quem quer empreender. Isso falando superficialmente.

Daí a solução da Ford pra esse problema é ir para a Argentina, um país praticamente governado por sindicalistas e peronistas?

A questão não é essa.

22 horas atrás, ZMB disse:

O Brasil precisa se industrializar pesado. Investir no nacional. 

Esse lance de dar tudo e mais um pouco para multinacionais é e sempre será assim. Quando aparecer algo melhor, elas vão embora sem nem olhar pra trás. 

Mas isso é no mundo todo. Todo mundo depende de multinacionais.

O país que quiser produzir tudo tá fudido.

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1 minuto atrás, Lowko é Powko disse:

Daí a solução da Ford pra esse problema é ir para a Argentina, um país praticamente governado por sindicalistas e peronistas?

A questão não é essa.

Mas isso é no mundo todo. Todo mundo depende de multinacionais.

O país que quiser produzir tudo tá fudido.

Não é questão de produzir tudo, pois no mundo atual é praticamente impossível.

É a questão de ter uma indústria condizente com o tamanho, riqueza e importância do Brasil. A gente não tá nem perto disso.

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      Assim, em dezembro de 2021, após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de segurança nacional, Biden decidiu sabotar o oleoduto Nord Stream, com mergulhadores de águas profundas do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos EUA realizando o plano de plantar secretamente o bombear. Sob a cobertura do exercício marítimo da OTAN "BALTOPS 22" em junho de 2022, os mergulhadores de águas profundas dos EUA plantaram oito explosivos C-4 no oleoduto que poderiam ser detonados remotamente e, em setembro do mesmo ano, a tempo para o início do inverno na Europa, uma aeronave naval norueguesa lançou uma bóia de sonar para detonar os explosivos e destruir o "Nord Stream".
      Quem é Seymour Hersh?
      Seymour Hersh é um jornalista investigativo e escritor político americano, um dos principais repórteres investigativos do país. Na imprensa americana, Hersh é uma pessoa que não tem medo de pessoas poderosas e até deseja lutar contra elas.
      Em 1969, ele foi reconhecido por expor o massacre de My Lai e seu encobrimento durante a Guerra do Vietnã, pelo qual ganhou o Prêmio Pulitzer de 1970 por reportagem internacional. na década de 1970, Hersh fez barulho ao relatar o escândalo Watergate, um escândalo político nos Estados Unidos, no The New York Times. Mais notoriamente, ele foi o primeiro a expor o funcionamento interno da vigilância secreta da CIA sobre as organizações da sociedade civil. Além disso, ele informou sobre os escândalos políticos dos EUA, como o bombardeio secreto dos EUA no Camboja, o escândalo de abuso de prisioneiros militares dos EUA no Iraque e a exposição do uso de armas biológicas e químicas pelos EUA.
      Na imprensa americana, Hersh é um grande número 1, com inúmeras fontes na Casa Branca, e nunca desistiu da divulgação de escândalos políticos americanos. Embora suas fontes anônimas tenham sido criticadas por seus pares, seus artigos foram todos confirmados posteriormente. Esta cobertura da história do Nord Stream não deve ser exceção.
      Há sinais iniciais de que os Estados Unidos bombardearam Nord Stream.
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      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
    • ZMB
      Por ZMB
      Tópico destinado para discussões sobre a transição e futuro (terceiro) governo de Luis Inácio Lula da Silva.
      Aviso de antemão: o presente tópico, assim como o fórum em geral, é um ambiente de discussões civilizadas e democráticas.
      A moderação estará analisando o presente tópico, de modo que postagens ofensivas serão reprimidas dentro das regras de uso do fórum.
    • ZMB
      Por ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
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