notícias O caso Mariana Ferrer e a absolvição por "estupro culposo"

[Roman]

4 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Não acompanho, então fica difícil dizer.

Mas o texto desse link pra mim é exatamente o tipo de jornalismo que deve ser evitado. Achei execrável e conspiratório. Conspiração, aliás, sem nenhuma sustentação razoável.

Você assina algum jornal?

Eu aqui comecei com o Estadão e recentemente troquei para o Valor Econômico. Tô em busca de um veículo perfeito que valha a assinatura...hahaha

[tod]

Quando vi essa porra de "estupro culposo" nas redes sociais fiquei bem curioso e fui pesquisar. A primeira coisa que descobri é que não existe essa porra, o juiz absolveu o maluco por falta de provas e o cara do site usou esse termo para tentar explicar a sentença.

Ai eu continuei lendo, vi os videos  e alguns documentos na net e tal. 

Tem umas paradas que são complexas:

o exame que ela fez  foi 12h depois do estupro então drogas pesadas seriam pegas, porém o alcool é até 10h(isso segundo a internet) e nele não foi pego nada.

No video que ela vai para o local do estupro tem uma escada que ela chega de mãos dadas com o maluco, sobe de salto alto de boa pela escada sem cambalear e desce 6 minutos depois pelas escadas, uns 20 segundos antes do cara descer também.

Ai ela manda uma menssagem pra amiga dizendo que "não queria ficar com o boy" e vai andando para uma outra boate ou festa andando normale usando o celular.(tem o video) 

Ela ficou la na outra boate uns 10 minutos mas não encontrou ninguem e mandou zap falando que ia vazar quando chamaram ela para ir em um restaurante, ela pediu um uber e vazou.

Ainda tem a parte dos depoimentos que não sei se é fake.

Os amigos dela disseram que ela tava "meio alegre" e não falou nada do estupro na hora.

O cara do uber falou que ela entrou de boa no carro, maquiada e arrumada e depois que ligou para mãe começou a chorar. 

O porteiro do prédio dela disse que ela chegou sozinha no uber e subiu para casa enquanto a mãe disse que ela chegou sem condições e a irmão ajudou ela a subir as escadas.

Ela era virgem, então teve sexo e rompimento do himem, com isso sangue. O semem do maluco foi encontrado na calcinha dela.

A unica coisa que eu vi que não é fake são os videos, lá realmente não da pra provar nada. So que ela aceitou subir pra um lugar reservado com o maluco, mas la ela pode ter desistido e o maluco estuprado ela e  ainda sem entender que foi estuprada ela foi pra outra festa para encontrar apoio dos amigos. Depois em casa ela entendeu. Só é estranho ela afirmar que foi dopada e nos videos realmente não dá para saber.

Encontrar semem e sangue depois da perda da virgindade tbm não pode transformar o maluco em um estuprador, pq ela pode ter consentido e se arrependeu depois.

A conclusão é que todo mundo perdeu, se ela foi estuprada ainda foi humulhada pelo advogado e viu o agressor livre. Se o maluco for inocente, ele se fudeu também, se botar no twitter o nome do cara a primeira coisa que aparece é a cara dele com estuprador escrito. Pode ficar livre mas por um bom tempo vai ficar com essa marca, inocente ou não.

Bagulho merda, a justiça italiana praticamente fez o Robinho confessar o estupro.

Liberaram a audiência inteira pra quem tiver saco. São 3 horas.

 

[Lowko é Powko]

5 horas atrás, Roman disse:

Você assina algum jornal?

Eu aqui comecei com o Estadão e recentemente troquei para o Valor Econômico. Tô em busca de um veículo perfeito que valha a assinatura...hahaha

Não assino nada. Notícia que não consigo ler procuro outra fonte ou simplesmente desisto. haha

Mas as que mais me interessam geralmente são da Folha.

[Ariel']

On 11/5/2020 at 6:08 PM, Roman said:

Você assina algum jornal?

Eu aqui comecei com o Estadão e recentemente troquei para o Valor Econômico. Tô em busca de um veículo perfeito que valha a assinatura...hahaha

Eu assino a Gazeta do Povo (sim). Nunca tive com problemas com as notícias, mas alguns colunistas são tristes.

[Roman]

4 horas atrás, Ariel' disse:

Eu assino a Gazeta do Povo (sim). Nunca tive com problemas com as notícias, mas alguns colunistas são tristes.

Massa. O app é bom? Paga quanto por mês? O Estadão tem um baita app, mas as notícias são muito deslocadas às vezes, umas paradas nada a ver com o que eu preciso.

Valor o app é mais fraquinho mas tem uma boa cobertura de política/mercado financeiro, que é basicamente meu trabalho.

[GKFaNG]

https://www.conjur.com.br/2020-dez-13/intercept-explicar-juiz-interveio-estupro-culposo

[Lowko é Powko]

1 hora atrás, GKFaNG disse:

https://www.conjur.com.br/2020-dez-13/intercept-explicar-juiz-interveio-estupro-culposo

Achei uma boa decisão no sentido do esclarecimento em relação ao tipo penal inexistente e à posição do juiz e do promotor em relação a isso.

Minha dúvida é em relação a isso: "O veículo deverá explicar [...] que o juiz da causa, Rudson Marcos, fez várias intervenções para manter a ordem, esclarecimentos à vítima e advertências ao advogado". Essas intervenções acontecerem mesmo?

[Mantrax]

O foda disso tudo ae é que no final das contas ela não teve direito a ampla defesa. Tendo em vista que o próprio promotor pediu que o réu fosse inocentado. O que vai contra o que a vítima queria.

[Lowko é Powko]

37 minutos atrás, Mantrax disse:

O foda disso tudo ae é que no final das contas ela não teve direito a ampla defesa. Tendo em vista que o próprio promotor pediu que o réu fosse inocentado. O que vai contra o que a vítima queria.

Não me parece que as coisas estejam interligadas. A ação é pública incondicionada e o réu não é ela. No caso de ação penal pública incondicionada, como homicídio ou estupro, não cabe a um advogado privado a representação do acusado.

Acho que de nenhum ponto de vista jurídico dá pra dizer que não houve ampla defesa porque o promotor não fez a vontade dela. Por isso eu acho complicado usar um termo jurídico, ampla defesa. Podemos discutir do ponto de vista moral, e a partir daí podemos discutir se o promotor deve ou não perseguir uma acusação ainda que ele ache que não tenha fundamentação para tal.

Não quero ficar vomitando juridiquês mas é difícil falar isso em termos não jurídicos, até porque estamos discutindo um princípio jurídico.

[Rafael Pires D.]

57 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Não me parece que as coisas estejam interligadas. A ação é pública incondicionada e o réu não é ela. No caso de ação penal pública incondicionada, como homicídio ou estupro, não cabe a um advogado privado a representação do acusado.

Acho que de nenhum ponto de vista jurídico dá pra dizer que não houve ampla defesa porque o promotor não fez a vontade dela. Por isso eu acho complicado usar um termo jurídico, ampla defesa. Podemos discutir do ponto de vista moral, e a partir daí podemos discutir se o promotor deve ou não perseguir uma acusação ainda que ele ache que não tenha fundamentação para tal.

Não quero ficar vomitando juridiquês mas é difícil falar isso em termos não jurídicos, até porque estamos discutindo um princípio jurídico.

Até porquê isso é justamente o que o termo "estupro culposo" causou....

[Douglas.]

6 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Achei uma boa decisão no sentido do esclarecimento em relação ao tipo penal inexistente e à posição do juiz e do promotor em relação a isso.

Minha dúvida é em relação a isso: "O veículo deverá explicar [...] que o juiz da causa, Rudson Marcos, fez várias intervenções para manter a ordem, esclarecimentos à vítima e advertências ao advogado". Essas intervenções acontecerem mesmo?

Não tive paciência de ver tudo mas teve gente que diz que sim. Se fosse eu, faria uma narração completa mostrando, então, que houveram intervenções e que tudo voltava a se repetir do mesmo jeito, que nem com juiz de futebol que só conversa mas nunca dá cartão...

[GKFaNG]

6 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Achei uma boa decisão no sentido do esclarecimento em relação ao tipo penal inexistente e à posição do juiz e do promotor em relação a isso.

Minha dúvida é em relação a isso: "O veículo deverá explicar [...] que o juiz da causa, Rudson Marcos, fez várias intervenções para manter a ordem, esclarecimentos à vítima e advertências ao advogado". Essas intervenções acontecerem mesmo?

Em minha visão essas intervenções aconteceram mas foram insuficientes.

A audiência em sua integra ajuda a demonstrar o "contexto de justificação" por parte do juiz ao prolatar a sentença. Uma pena que o comportamento dele ao lidar com os abusos cometidos pelo advogado ao falar da moça tornam ele complacente com a situação toda. 

[Dr.Thales]

14 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Não me parece que as coisas estejam interligadas. A ação é pública incondicionada e o réu não é ela. No caso de ação penal pública incondicionada, como homicídio ou estupro, não cabe a um advogado privado a representação do acusado.

Acho que de nenhum ponto de vista jurídico dá pra dizer que não houve ampla defesa porque o promotor não fez a vontade dela. Por isso eu acho complicado usar um termo jurídico, ampla defesa. Podemos discutir do ponto de vista moral, e a partir daí podemos discutir se o promotor deve ou não perseguir uma acusação ainda que ele ache que não tenha fundamentação para tal.

Não quero ficar vomitando juridiquês mas é difícil falar isso em termos não jurídicos, até porque estamos discutindo um princípio jurídico.

Corrigindo, estupro é ação penal pública condicionada à representação.

A curiosidade fica a cargo de uma questão.

A PC terminou o inquérito, após indiciar o sujeito, mandou pro MP que, achando ter elementos suficientes pra configuração do crime, ofereceu denúncia.

Após a troca do promotor, aquela persecução condenatória foi deixada de lado, com o entendimento novo de que não havia elementos suficientes que caracterizassem que a vítima estava incapacitada naquele momento e/ou que o réu pudesse sabê-lo.

Sabendo que o réu é sujeito influente, seria possível uma manobra pra um novo promotor entrar justamente nesta vaga, pra tomar conta do processo?

Sinceramente, não duvido. Embora seja impossível provar.

[Lowko é Powko]

3 horas atrás, Dr.Thales disse:

Corrigindo, estupro é ação penal pública condicionada à representação.

A curiosidade fica a cargo de uma questão.

A PC terminou o inquérito, após indiciar o sujeito, mandou pro MP que, achando ter elementos suficientes pra configuração do crime, ofereceu denúncia.

Após a troca do promotor, aquela persecução condenatória foi deixada de lado, com o entendimento novo de que não havia elementos suficientes que caracterizassem que a vítima estava incapacitada naquele momento e/ou que o réu pudesse sabê-lo.

Sabendo que o réu é sujeito influente, seria possível uma manobra pra um novo promotor entrar justamente nesta vaga, pra tomar conta do processo?

Sinceramente, não duvido. Embora seja impossível provar.

Não é mais: Súmula 608 e Lei 13.718/18.

Eu acho muito possível que a troca tenha sido por esse motivo. Mas como você disse, é muito difícil provar.

[ZMB]

19 horas atrás, Mantrax disse:

O foda disso tudo ae é que no final das contas ela não teve direito a ampla defesa. Tendo em vista que o próprio promotor pediu que o réu fosse inocentado. O que vai contra o que a vítima queria.

Mas quem tem ampla defesa no processo penal é o réu, não a vítima.

[Mantrax]

14 horas atrás, ZMB disse:

Mas quem tem ampla defesa no processo penal é o réu, não a vítima.

Sim. Você, assim como o Lowko tem toda razão. Não deveria ter usado o termo ampla defesa.

[Dr.Thales]

21 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Não é mais: Súmula 608 e Lei 13.718/18.

Eu acho muito possível que a troca tenha sido por esse motivo. Mas como você disse, é muito difícil provar.

Eita. 

Hahahaha

Não acompanho nada de Penal, nem sabia que tinha tido alteração no CP.

Kkkkkkkkk 

Muito obrigado pela informação!