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Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul


Peepe

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Em 28/02/2021 em 20:37, Danut disse:

Essa questão do Martínez eu falei tomando por base ele ser o reserva e a análise da média do elenco (que é ser engenheiro de obra pronta, né). Olhando o perfil dele depois eu também teria pensado que não é tão ruim e que dá para ficar só com ele, ainda mais se a saída foi no fim da janela e não tinha muitas opções. O resultado não foi muito legal, mas realmente dá para compreender a tua decisão naquele momento.

Pois é, Danut, deu errado mas fui vítima do contexto.

Por sinal, uma das grandes dificuldades que tenho nessa história é a de encontrar bons laterais. Desde a seleção paraguaia os nomes disponíveis são bons zagueiros improvisados ou quando tem alguma técnica de lateral perdem fisicamente. Mesmo por isso a saída do Moya doeu em dobro.

Em 01/03/2021 em 04:35, Henrique M. disse:

O time conseguiu uma vitória importante diante do adversário direto, naqueles confrontos que parecem que não vão sair do 0 x 0, mas não foi assim. E espero que o Independiente não caia.

Obrigado pela participação, Henrique!

Tem jogos que não há como explicar e esse foi um deles, vitória na bacia das almas pra voltar a liderança. Quanto ao Rojo, estão mal das pernas mas respiram um pouco contra a queda, acho que se salva sim.

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Em 26/02/2021 em 22:42, Peepe disse:

empatar com Grana. Sem diminuir o ímpeto ofensivo desempatamos, ampliamos e só não goleamos porque Cofré perdeu o pênalti do 4-1.

Com Grana e Cofre em campo, foi um jogo...rico. Ba dum tss...

Em 26/02/2021 em 22:42, Peepe disse:

liguei o “Marcação Apertada” para que desde o princípio da perda o time tivesse alguém pressionando o portador da bola.

Apenas uma observação, até onde sei Marcação Apertada sinaliza ao time para trocar a marcação por zona pela individual "por encaixe", que se não me engano é aquela mais comum no Brasil (que o Renato usava no Grêmio na sapatada que tomou do Jesus, não sei se ainda usa). Se a intenção era essa, tudo bem, é que pela leitura não me pareceu. O nome em si é horrível e deveria ser "Marcação Individual", acho que ficaria mais fácil de entender.

Outra coisa, "Marcação" tem mais a ver com tirar o espaço do jogador adversário sem a posse da bola. Se você quer influenciar o quanto aperta o jogador na posse da bola, o melhor é mexer no Desarme ou na Pressão/Contra-Pressão. 😉 

Voltando à programação normal, sensacional essa vitória em cima do Velez e assumir a liderança empatado em número de pontos, é daquelas coisas que só o futebol proporciona. Na Libertadores foi bem mas o mais legal de tudo é ver essa base voando, em duas ou três temporadas vai ter um bando de craques em campo sem ter gasto um tostão. Quem disse que craque o River não faz em casa, né?

Boa sorte na continuação!

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Martinha quer fixar residência em BA, Nandéz tá ferrado, já era. Idade chega pra todo mundo, jajá o Nandéz ficará careca pela segunda vez.

Interessantes um estádio construido assim pra ninguém. Bom que trouxe sorte para o River. Jogo equilibrado demais, com 2 gols saindo apenas nos 10' finais de jogo. Ainda bem que veio a favor do River. Parabéns por mais esse título!!
Ps: Dia 04 (depois de amanhã) terá a final da supercopa argentina na real, entre River x Racing, vale a pena assistir se tiver atoa hahah. 

Deu uma escorregada feia ali em Fevereiro, perdendo os 2 jogos fora de casa. Ainda bem que o time é casca grossa e não sentiu a pancada, recuperando logo em seguida em Maço. O mais importante é que teve o confronto direito. QUE JOGO, PQP. Aquele que levanta a moral de qualquer jogador pra reta final, gol aos 90' desse jeito é pra consograr um campeão. Esses últimos 8 jogos serão de arrepiar e qualquer tropeço pode ser fatal. 

San Silêncio na zona de rebaixamento, lindo. Boca Juniors mal das pernas, lindo também. 

Pela Libertadores vem bem também e deve se classificar sem muitos sustos. Uma vitória contra o Sp. Cristal em casa te coloca com meia mão na vaga. Depois que o bicho pega. 

Grata surpresa essa Libertadores Sub-20, melhor ainda é esse trabalho que você faz com a base desde que chegou, sempre tem subido com jogadores dos elencos inferiores e isso que faz um time forte, vide Pipino. Zineli mesmo com essa altura toda é bem rápido, da pra usar ele antecipando no 1º poste no escanteio, fica dica hahah. Lugo é excelente tb, como o River forma bons atacantes. 

Chamou de avô é sacanagem, eu voltava com eles para o Sub-20. 

Boa sorte na sequência!!
 

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O Moamé brasileiro te passou a perna e a chance de se tornar milionário. Porém, azar no jogo, sorte no amor, não é mesmo?

E nem dá pra dizer que ganhar 200 mil reais por mês é azar no jogo, quer dizer, Athletico Paranaense que te assombra pode parecer que sim.

Tricampeão (se eu não estou perdido nas contas) argentino, campeão da Libertadores, um amor pra chamar de seu, dinheiro pra bancar a festa dos sobrinhos, avô de seus jogadores, a vida vai se desenhando como uma boa caminhada.

 

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9 horas atrás, Tsuru disse:

Com Grana e Cofre em campo, foi um jogo...rico. Ba dum tss...

Apenas uma observação, até onde sei Marcação Apertada sinaliza ao time para trocar a marcação por zona pela individual "por encaixe", que se não me engano é aquela mais comum no Brasil (que o Renato usava no Grêmio na sapatada que tomou do Jesus, não sei se ainda usa). Se a intenção era essa, tudo bem, é que pela leitura não me pareceu. O nome em si é horrível e deveria ser "Marcação Individual", acho que ficaria mais fácil de entender.

Outra coisa, "Marcação" tem mais a ver com tirar o espaço do jogador adversário sem a posse da bola. Se você quer influenciar o quanto aperta o jogador na posse da bola, o melhor é mexer no Desarme ou na Pressão/Contra-Pressão. 😉 

Voltando à programação normal, sensacional essa vitória em cima do Velez e assumir a liderança empatado em número de pontos, é daquelas coisas que só o futebol proporciona. Na Libertadores foi bem mas o mais legal de tudo é ver essa base voando, em duas ou três temporadas vai ter um bando de craques em campo sem ter gasto um tostão. Quem disse que craque o River não faz em casa, né?

Boa sorte na continuação!

Fala, Tsuru!

Especificamente nesse save é muito dolorido ver o Grana fazendo gol contra o Nandéz, é como ser ofendido pelo teu ídolo num dia qualquer. 

Eu entendi as diferenças e o teu manual de jogo defensivo me ajudou muito ao pensar, acontece que essa marcação apertada individual é bem funcional para o meu sistema atual mesmo sendo ele ofensivo, porque o time começa o combate mais acima. Como disse, tive problemas porque a bola era perdida no ataque e o time voltava para recompor cada um na sua zona, só que isso dava ao adversário espaço para avançar pois nenhum jogador se preocupava em matar o contra ataque ou pressionar o portador.

Já havia tentado o contra-pressão mas influenciou menos do que eu gostaria e a solução foi aumentar a intensidade de pressão, que é complementada pelo "marcação apertada" individual, afinal, pressionar a bola é uma forma de dizer que você está pressionando quem está com ela, todo sistema de pressão mais alta tende a ser com marcação individual, a menos que você baixe as duas linhas defensivas para conseguir ter sempre superioridade numérica.

Estou otimista com a base também, pincei os dois garotos desde já mas há alguns prontos para subir e ter algum impacto. É bom estar num clube que tem isso enquanto cultura e pode alimentar nossos sonhos tanto em campo quanto financeiramente.

Obrigado pela participação!

 

9 horas atrás, ElPerroMG disse:

Martinha quer fixar residência em BA, Nandéz tá ferrado, já era. Idade chega pra todo mundo, jajá o Nandéz ficará careca pela segunda vez.

Interessantes um estádio construido assim pra ninguém. Bom que trouxe sorte para o River. Jogo equilibrado demais, com 2 gols saindo apenas nos 10' finais de jogo. Ainda bem que veio a favor do River. Parabéns por mais esse título!!
Ps: Dia 04 (depois de amanhã) terá a final da supercopa argentina na real, entre River x Racing, vale a pena assistir se tiver atoa hahah. 

Deu uma escorregada feia ali em Fevereiro, perdendo os 2 jogos fora de casa. Ainda bem que o time é casca grossa e não sentiu a pancada, recuperando logo em seguida em Maço. O mais importante é que teve o confronto direito. QUE JOGO, PQP. Aquele que levanta a moral de qualquer jogador pra reta final, gol aos 90' desse jeito é pra consograr um campeão. Esses últimos 8 jogos serão de arrepiar e qualquer tropeço pode ser fatal. 

San Silêncio na zona de rebaixamento, lindo. Boca Juniors mal das pernas, lindo também. 

Pela Libertadores vem bem também e deve se classificar sem muitos sustos. Uma vitória contra o Sp. Cristal em casa te coloca com meia mão na vaga. Depois que o bicho pega. 

Grata surpresa essa Libertadores Sub-20, melhor ainda é esse trabalho que você faz com a base desde que chegou, sempre tem subido com jogadores dos elencos inferiores e isso que faz um time forte, vide Pipino. Zineli mesmo com essa altura toda é bem rápido, da pra usar ele antecipando no 1º poste no escanteio, fica dica hahah. Lugo é excelente tb, como o River forma bons atacantes. 

Chamou de avô é sacanagem, eu voltava com eles para o Sub-20. 

Boa sorte na sequência!!
 

Fala, ElPerro

Jogo decisivo é sempre grande jogo, valeu pela taça ao final e pela emoção vivida kkkkk quanto a supertaça posso até ver mas nessa decisão sou mais Racing, sou apaixonado pela torcida e história os caras nos anos pós-queda. 

Foram rodadas pesadas em fevereiro e o time não aguentou, nossa sorte é que o Vélez também deu sua pipocada e não ampliou tanto a distância. Nessa perseguição implacável jogamos a vida na Ramón Díaz pela liderança e deu tudo certo mas é sempre bizarro empatar em pontos e decidir a vida no saldo. É torcer para nosso ataque desencantar e manter a ponta da tabela até o final, vai ser uma disputa e tanto. Uma coisa que adorei na Superliga é que o jogo força os 2 líderes a jogarem no mesmo horário, já nessa sequência sempre que um time jogaria terça pela Libertadores, os dois faziam seus jogos simultaneamente pela Superliga no sábado. Jogar ao vivo e secar o rival ao mesmo tempo é muito bom.

Quanto as Libertadores, é isso: classificaremos em uma provavelmente e na outra é uma alegria imensa ver os mlks ali. Eu falo pouco da base mas não tenho do que reclamar até aqui, Pipino e Locatelli são úteis sempre que utilizados e agora temos 2 miúdos maravilhas. Vou pinçar mais para ver o que acho a partir da pré-temporada e, mesmo ofendido pela idade, eu vou deixar os mlks ali que minha auto estima vale menos que os gols feitos pela dupla.

7 horas atrás, Nei não cai (38D) disse:

O Moamé brasileiro te passou a perna e a chance de se tornar milionário. Porém, azar no jogo, sorte no amor, não é mesmo?

E nem dá pra dizer que ganhar 200 mil reais por mês é azar no jogo, quer dizer, Athletico Paranaense que te assombra pode parecer que sim.

Tricampeão (se eu não estou perdido nas contas) argentino, campeão da Libertadores, um amor pra chamar de seu, dinheiro pra bancar a festa dos sobrinhos, avô de seus jogadores, a vida vai se desenhando como uma boa caminhada.

 

Obrigado por participar, Nei!

No caso o Mohamed é argentino mesmo, esse maldito não podia ser brasileiro pra me sacanear dessa forma, mas vai ter volta e em breve.

Eu só fico tranquilo em perder assim para o Athletico porque eles chegaram a final do torneio, são melhores do que pareceu, fora que deu alegria ao grande estado de Curitiba. 

Quanto aos títulos argentinos, por enquanto é 1 só e estou na luta pelo segundo (o primeiro campeonato assumi em março e terminei em 4° lugar, salvo engano). A vida é boa mas o que seria dela se não tivessemos com o que sonhar? Por melhor que ela esteja, ainda falta o principal e vamos em busca de mais mesmo que seja preciso abrir mão de todo o resto. A vida di Nandéz tem tudo para ser de um viciado em dinheiro que perdeu tudo por conta do próprio vício, encerrarei a história com uma lição de moral aos leitores.

(essa última parte carece de fontes e não corresponde com a verdade)

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13 horas atrás, Peepe disse:

fora que deu alegria ao grande estado de Curitiba. 

Apesar de não ser fã do Aflético, fico feliz de ver meu país sendo bem representado internacionalmente.

 

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Em 02/03/2021 em 19:55, Peepe disse:

quanto a supertaça posso até ver mas nessa decisão sou mais Racing, sou apaixonado pela torcida e história os caras nos anos pós-queda. 

rivercampeao.jpg

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Em 03/03/2021 em 09:27, Nei não cai (38D) disse:

Apesar de não ser fã do Aflético, fico feliz de ver meu país sendo bem representado internacionalmente.

 

Tenho muito apreço por Curitiba mas o Athletico não me desce, sinto-me decepcionado por ele ser o grande representante do país.

A observação que faço é que o Coritiba, hoje no save, se encontra na Série D há alguns anos.

Em 05/03/2021 em 14:29, ElPerroMG disse:

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Triste, triste mas merecido, nenhum 5-0 acontece a toa.

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Pipocamos?

 

Faltavam apenas 2 meses para o fim da temporada, 60 dias e 8 jogos. Os momentos eram de tamanha tensão que certa noite eu prometi a mim mesmo “vou procurar um médico quando o campeonato acabar”. Eu já não estava mais aguentando esse estado.

Para melhor entender tudo o que vai acontecer, farei uma análise jogo a jogo de River Plate e Vélez Sarsfield para facilitar a quem acompanha. Para relembrar, as equipes abriram esse mês empatadas em pontos com o River assumindo a liderança por 1 gol de saldo. Qualquer detalhe faria a diferença e todos os jogos dos postulantes ao título aconteceram no mesmo horário.

Na 31ª rodada, fomos a Avellaneda enfrentar o Racing, o que nunca é um jogo fácil, mas quem quer ser campeão precisa se impor. Não foi o que aconteceu e o primeiro tempo foi um tanto quanto arrastado mas um nome pouco usual foi decisivo: Fernando Lezcano fez linda jogada individual e acertou um lindo chute em arco para abrir o marcador. O jogo equilibrado ficou ainda mais tranquilo no segundo tempo com os 2 times jogando de forma mais aberta, já que Cofré ampliou para 2-0 aos 66’. O Racing chega a descontar com Fernández, 2-1, e Cofré desperdiça pênalti no último minuto. A vitória veio mas as razões para comemorar não…

Isso porque o Vélez foi ao Diego Armando Maradona e atropelou o Argentinos Jrs por 4-1. Com o placar dilatado, a equipe fortinera somou 3 gols ao saldo e assumiu a liderança por esse critério de desempate. “Maldito pênalti perdido” era meu pensamento.

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Racing 1-2 River

 

Na 32ª rodada, foi a vez do Vélez enfrentar o Racing Club, dessa vez em sua casa, e o placar foi o mesmo: 2-1 para o visitante. Num lance completamente ao acaso, o Racing empatou o jogo aos 87’ e virou de pênalti aos 90+3’ mantendo o Fortinero com 73 pontos. Ao River diante de um combalido San Lorenzo, no 400° jogo de minha carreira, só a vitória interessava e ela veio de forma tranquila: aos 3’ Basualdo e aos 15’ Velázquez aproveitaram falta lateral na área para marcar. O desconto vem nos acréscimos do primeiro tempo mas uma segunda etapa controlada e o placar mantido devolvia a liderança para o River.

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River 2-1 San Lorenzo

Na 33ª rodada, mais uma vitória tranquila para um River Plate que vinha em clara ascensão: Caicedo aproveita sobra para abrir o marcador e Lezcano conclui de cabeça após grande jogada de Zinelli para fazer o 2-0 sobre o Atlético Tucumán. Já o Vélez me forçou a aumentar os convites para a ceia de natal desse ano: o Newell’s abriu 2-0 com Orlando García, ponta esquerda paraguaio que jogou comigo no Cerro, e Fábio, o brasileiro que veio ao River de graça e foi vendido em janeiro. O Vélez até chega a empatar mas falta o ímpeto da virada e a rodada termina com o River abrindo 5 pontos na liderança.

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Atl Tucumán 0-2 River

 

Na 34ª rodada, diante de seu torcedor o Vélez volta a vencer com um magro 1-0 de pênalti em cima do já combalido San Lorenzo. Naquela altura do campeonato o mais importante era vencer. Por isso mesmo que ao final de nosso jogo, um magro 1-0 com gol de Cofré aos 2’ após mais uma assistência de Zinelli, eu fiz questão de elogiar o time. A distância seguia em 5 pontos e nada mais importava.

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River 1-0 Argentinos Jrs

 

Quando acabou a 35ª rodada as mesas redondas todas se perguntavam “o campeonato acabou?” e também pudera, recebemos o Atlético Rafaela dentro de nossos domínios e mais do que vencer, demos o recado do quanto seria difícil tirar ponto da gente. Aos 11’ Jorge Luís já abria o marcador, ampliado aos 30’ por Lezcano em mais uma assistência de Zinelli. Se alguém olhar para os números frios pode até dizer que jogamos mal mas como afirmar isso numa partida que os 10 jogadores de linha saem de campo bem avaliados? O placar foi fechado aos 60’ quando Cofré cruzou, Zinelli não deixou cair e acertou chutaço na gaveta.

Mas por que o campeonato teria acabado? Porque em Lanús o Vélez sucumbiu diante do time da casa em um decepcionante 2-0. O River abrira 8 pontos de distância com 9 pontos em disputa. Com 2 empates, o River seria campeão sem depender de mais ninguém. Como duvidar que um time que vinha de 7 vitórias consecutivas não conseguiria?

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River 3-0 Atl. Rafaela

 

A classificação estava assim e justificava tamanho otimismo de parcela da imprensa. Só esqueceram de avisar nas mesas redondas que o futebol segue sendo o futebol…

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Na 36ª rodada, o jogo do River seria no Coloso del Parque contra o Newell’s. Duelo difícil, era possível vencer mas não cabia se desesperar caso a vitória não viesse. Com 15’ um dos convites para a ceia de natal foi rasgado: Fábio fez boa jogada, Marino errou o bote e derrubou o ex-River na área. Pênalti que Petrovich bateu bem e abriu o placar. Tivemos domínio durante todo o segundo tempo mas a defesa do NOB foi capaz de neutralizar nossos ataques enquanto o tempo passava, passava até o final. Em Liniers, o Vélez aproveitou o embalo de seu torcedor e venceu o Huracán por 2-1 numa atuação melhor do que o placar sugere.

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Newell's 1-0 River

 

A 37ª rodada foi tratada como o jogo do título: fomos a Santa Fe enfrentar o modesto Unión, que fazia modesta campanha para garantir a permanência na Superliga. Estava tudo roteirizado para a festa, nossa torcida foi em peso, o vestiário estava empolgado mas 1 pessoa queria estragar a festa: com 18’ Daniel García deu cotovelada em Argañaraz e foi para a rua mais cedo. O jogo que começara um sonho dada nossa atuação se tornou um pesadelo. Sem muito como mexer, recuei Ríos e optei por jogar em um 441, com MOD e MOE em Apoiar e dois meio campistas.

Em Liniers o Vélez atropelava o Tucumán num jogo que terminaria 4-0. Para eles, em todo o segundo tempo, o interesse maior estava mesmo em Santa Fe e em como o Unión jogava. A equipe do Unión, por sua vez, seguia sendo modesta e não impôs superioridade com 1 a mais em campo, por outro lado, nós adotamos um jogo mais direto e também não éramos melhores. Aos 66’ Fernando José vai pra área em falta longa e é derrubado sem bola. PÊNALTI! Caicedo entrara no intervalo por ser um Avançado Recuado melhor que Cofré, ele ajeitou a bola e um filme passou em minha cabeça de medo. Mesmo assim ele bate firme e abre o placar, faz o que seria o gol do título! O problema é que seguíamos com 1 a menos e o Unión tinha cada vez menos compromisso com a defesa. Numa escapada, aos 84’, Moya cruzou e Argañaraz empatou de cabeça, 1-1. A pressão foi até o último minuto, em especial quando eles também tiveram um expulso, mas de nada adiantou. A decisão ficava para a última rodada, a decisão ficava para um Boca x River.

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Unión 1-1 River

 

38ª Rodada - Superclásico

As ironias do destino nos colocaram de novo num River x Boca decisivo dentro da Arena Ramón Díaz. Ao leitor mais esquecido, faço o lembrete: em 2032 o jogo valia o título para os xeneizes e o River venceu por 4-2 dando ao Estudiantes a chance de ser campeão, em 2033 os dois disputavam o título com larga vantagem ao River e o placar foi um 2-0 categórico para os millonarios. Agora em 2034, a situação é a seguinte:

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Para o Vélez, que estava a 8 pontos de distância com 9 em disputa, chegar até aqui foi uma façanha e eles precisavam de mais uma vitória. Para o River, qualquer ponto dá o título mas cabe ressaltar que os critérios de desempate da Superliga são Saldo de Gols e Gols Marcados, de forma que a derrota no clássico permitiria ao Vélez ser campeão, se vencesse seu jogo.

Não foi uma preparação fácil para aquele jogo: sem García, a dupla de zaga titular se juntou a ele no quadro de suspensos, Fernando José e Wawrznyiak tomaram o terceiro cartão amarelo e não jogariam. Levei a campo a dupla de zaga Muñoz e Velázquez, que não tinham reserva no banco, e Pipino no meio campo. Além dessas, apostei em Caicedo no ataque acreditando que aquele era um jogo de maior velocidade e o colombiano vinha em boa fase. Diferente de outras oportunidades, mantive o time no 4231 assumindo nossa boa fase e favoritismo.

Apesar da boa colocação, o Boca Jrs vinha de 4 jogos sem vencer, sendo 3 derrotas consecutivas, pela Superliga. A fase terrível deles fazia balançar o técnico Turu Flores. Mesmo assim, era o Boca Jrs e não há nada mais prazeroso a eles que vencer o River, e vice-versa. A chance de se vingar pairava no ar e foi tema de minhas preocupações quando entrei naquele campo para mais uma decisão diante do Boca. O estádio cheio era um prenúncio de uma grande tarde e assim o foi, uma grande e precoce tarde.

O jogo começou bem aberto mas o domínio foi nosso de cara, tínhamos campo para jogar e Estigarribia fazia muito bem o papel de Organizador Móvel sendo o centro de distribuição do nosso jogo. Ríos cumpria bem o papel de ponte e colocou o goleiro Arango para trabalhar cedo. Quando o relógio marcava 10’, Ríos ajeitava falta lateral, eu fui pego de surpresa pela jogada mas pude olhar a tempo: bola telegrafada, cruzamento preciso e o baixinho Muñoz cabeceou para as redes, 1-0. A reação de euforia tomou conta da Ramón Díaz e foi impossível não pensar que aquela era nossa tarde. Só que enquanto o morto não fede, não dá para dizer que ele morreu. Aos 15’ Marino segura demais a bola na saída de bola, perde para Chacón que avança livre e cruza na cabeça de Roldán, 1-1, o Boca chegava ao empate.

Mais do que o gol do Boca, aos 16’ o Vélez abria o placar contra o Gimnasia em La Plata e ficava a 1 ponto de nós. Foram 2 minutos de muito medo, o gol do Boca causava pânico.. Falo em 2 minutos porque foi aos 18’ que o mesmo Ríos cobrou escanteio, Caicedo cabeceou e a bola foi na trave, cruzou a linha sem entrar até que Muñoz, de novo ele, empurrou para o gol vazio, 2-1. O zagueiro reserva alçado a titular pelo 3º cartão amarelo de Fernando José era o herói improvável da partida.

Não foi um grande primeiro tempo daquele momento até o fim, seguimos com o time mais acima e apostando na pressão. Em nosso melhor momento, Ríos acertou um chutaço após cruzamento da direita e viu Arango queimar as mãos ao espalmar para fora. No melhor momento adversário, Lescano teve algum trabalho em mais um erro de saída de bola mas recuperou tranquilo após chute de Zeballos. No final do primeiro tempo, Velázquez sentiu a panturrilha mas sem reserva teve de ficar em campo mesmo lesionado.

Para a segunda etapa resolvi fechar o time, trouxe Pipino para trinco e adotei nossa formação defensiva. Quem cresceu no jogo foi o garoto Simón Lugo que canalizou para si todas as chances ofensivas, ganhou muito tempo e prendeu a bola na direita. Ofensivamente foi um jogo de poucas emoções, com a posse de bola mais controlada e um homem a frente da zaga nós resistimos até ao 424 adotado pelo Boca nos 15 minutos finais. Mais do que resistir, nós passamos a ter a bola e aumentamos nossa posse dado o excelente jogo de Ríos e Estigarribia na meia central. Em La Plata, Facundo Hernández empatara para o Gimnasia o que afastou o Vélez da disputa, placar que permaneceria até o final. Depois que o relógio cruzou 85’ e nosso torcedor cantava pelo título, eu sabia que o caneco não escaparia mas queria guardar mais uma vitória contra o Boca Jrs, fiz a última mexida e orientei Kolar a perder tempo, o que ele fez tão bem que ainda criou uma boa chance desperdiçada por Caicedo.

Ao fim de tudo, o apito do árbitro tirou 15 kg de minhas costas e a felicidade era misturada com alívio. O time que tomou a ponta e teve 2 chances de ouro para ser campeão não poderia entregar o título assim dessa forma. Como o detalhe que torna tudo ainda mais gostoso, a conquista era a 41ª do River Plate, número que nos isola como os maiores campeões nacionais da história. O segundo? Justamente o Boca Jrs.

E hoje, pensando melhor, se essa história tivesse de ter um roteiro, vencer o campeonato em cima do Boca e em nossa casa é um final perfeito para uma grande temporada.

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Classificação

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Estatistícas: Jogadores | Equipes

Sequência Final: River Plate | Vélez Sarsfield

Campeão e pouco importa o resto!

Ou melhor, alguns detalhes importam: com nossa vitória na última rodada, o Boca Jrs perdeu o terceiro lugar para o Estudiantes e no fim de tudo e com muito sufoco, o San Lorenzo salvou por um ponto e seguimos sem clube grande rebaixado na Superliga Argentina dentro do save.

Uma coisa que chama muita atenção é a comparação entre jogos dentro e fora de casa: como visitantes, nossa campanha é apenas a 4ª melhor do torneio mas dentro de casa eu fui obrigado a saudar todos os torcedores após o fim da última rodada, se tem alguém que mereceu o titulo foram eles. Em 19 jogos em casa, o River Plate tem 19 vitórias, uma campanha perfeita com 41 gols marcados e apenas 5 gols sofridos. Caiu na Ramón, a gente judíaz!

 

Taça Argentina

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De forma muito protocolar fomos enfrentar o Mitre, foi a primeira partida da dupla Zinelli e Lugo como titulares e levei a campo um 442 muito próximo do que imaginei e expus no 4411 duas atualizações atrás.

A verdade é que o esquema não funciona sem um 9 mais forte, o que Lugo não é, e criamos muito menos do que era esperado. Abrimos a contagem com Zinelli de cabeça, sofremos o empate e a partir dos 60’ voltei ao esquema mais habitual obtendo resposta positiva do time: abrimos 3-1 e nos acréscimos cada lado fez seu gol para fechar o placar final em 4-2.

Na próxima fase fomos sorteados para enfrentar o Arsenal de Sarandí, a equipe campeã da Sul Americana de 2008 vive anos terríveis em sua história e hoje não tem divisão jogável, o que dá ao River todo o ar de favoritismo na partida que abre a temporada 2034/35. Segue aqui os jogos todos da próxima fase.

 

Copa Libertadores

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1-2 Flamengo | 2-0 Libertad | 3-1 Sporting Cristal

A situação estava bem definida, por assim dizer mas ainda era preciso o carimbo final para a próxima fase. Por mais favoritismo que tivessemos a ordem dos jogos poderia deixar uma preocupação a mais pois abrimos o “returno” diante do Flamengo enquanto o Sporting Cristal voltava a enfrentar o Libertad e poderia fazer 6 pontos se igualando a nós em pontuação.

Levei a campo o mais habitual dos times para o Maracanã mesmo ciente de nossos desafios e dessa vez não posso dizer que me arrependi da escolha feita ainda que já aos 8’ o Maracanã tenha vindo abaixo com o bonito gol de Mauro Finessi. Empatamos rápido, aos 33’, quando Marino fez jogada pela esquerda, soltou em Jorge Luís que rolou para Ríos, da risca da área, acertar o ângulo, 1-1. Evidente que o time carioca ligou o rolo compressor mas por um momento estive satisfeito com nossa postura defensiva e as poucas escapadas dadas no contra ataque. Apesar de satisfeito, o Flamengo fez por onde e desempata em jogada ensaiada no escanteio, Wesley Antônio desvia para as redes na pequena área, 1-2. Com mais cautela e um placar favorável, os brasileiros arrefeceram o ímpeto e passaram a jogar na transição rápida pós retomada de bola, o atacante ex-Boca Zbrun entrou com essa proposta mas não esteve nos seus melhores dias.

Certa vez um jornalista disse que os argentinos jogam por uma bola e a confiança nela é tamanha que amedronta os brasileiros, como quem explica confrontos diretos favoráveis aos hermanos pela Libertadores (tal frase é do início da década de 2010). Naquela noite no Maracanã algo me dizia que a bola viria e ela realmente veio: aos 85’ Velázquez é derrubado na área após falta longa, pênalti! Caicedo, o homem que decidiu o jogo contra o Vélez 3 dias antes, ajeita a bola, bate e…

Erra por muito! Lutamos para que uma chance caísse do céu e assim que Caicedo agradece. Depois disso ninguém mais tinha forças para reagir e o Flamengo confirmou mesmo seus 3 pontos. Menos mal que no Paraguai a vitória foi do time da casa fazendo com que o River permanecesse isolado na liderança com 6 pontos, enquanto os concorrentes tinham 3.

Fomos ao Paraguai e a recepção era típica de guerra, algo havia na imprensa impulsionados por Nicolás Leóz Jr que a torcida do Libertad estava com 2 vezes mais raiva que na última temporada. Em campo a influência de tais atitudes ficaram limitadas ao árbitro: negligente com a agressividade adversária conseguiu a façanha de marcar apenas 3 faltas para os paraguaios e nos deu 4 cartões amarelos em apenas 8 faltas marcadas. Eu sabia que aquilo não era por acaso mas preferi ignorar até porque Lezcano foi para os braços dos 900 visitantes: aos 7’ ele abre a contagem em bonito chute diagonal, aos 76’ ele amplia de cabeça após cruzamento de Ríos. Com o 2-0 no placar final e a vaga garantida tive o prazer de dar mais uma volta pelo gramado enquanto os mais revoltados torcedores me chamavam de todas as ofensas que conheciam.

Fechamos a contagem diante do Sporting Cristal no meio da intensa final de Superliga. Poupei alguns jogadores, levei a campo um mistão que precisou de 45 minutos para finalizar a partida: Locatelli abriu o placar, vimos os peruanos empatarem mas Caicedo e Fernando José balançaram as redes antes do intervalo decretando o 3-1 final.

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Todos os Grupos 

Na classificação aconteceu o que todos esperavam: Flamengo líder e invicto com 18 pontos, River quase invicto com 12 pontos e 4 vitórias, Sporting Cristal e Libertad vencendo apenas o confronto direto em sua própria casa compartilhando a lanterna.

Como já era imaginado, a vaga veio mas ligou o sinal de preocupação por conta das partidas diante do Flamengo: assim como Athletico passou por cima de nós na última temporada, sigo sem ver o River capaz de disputar contra equipes brasileiras e são elas que dão o tom da competição. Se olharmos para os outros grupos, apenas 1 time brasileiro ficou pelo caminho: o Corinthians pegou a 3ª colocação no grupo F liderado por Estudiantes e Cerro Porteño. Em comparação, dois argentinos ficaram pelo caminho nos grupos: Newell’s e Vélez (!!). O vice campeão argentino, que fez bonita campanha no Nacional, venceu 1 jogo apenas na Libertadores e se despediu de um grupo que tinha Independiente Medellín e Defensor, classificados, além do modesto Estudiantes de Mérida.

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Numa Copa com 2 bolivianos nas oitavas de final, feito inédito dentro do save, ter ficado em primeiro foi um avanço para quem conseguiu. Como não foi nosso caso, as chances matemáticas de enfrentar um brasileiro eram 6 para 8 e assim foi feito: bolinha pra um lado, bolinha pro outro e lá estava o duelo entre River Plate x Santos pela próxima fase do maior torneio continental.

Atual vice campeão brasileiro, tendo sido campeão nacional 2 anos antes, o Santos é um dos grandes times brasileiros no save e figura no topo nacional sempre com boas campanhas no Brasileirão. Na Libertadores, a equipe foi campeã em 2022 e vice em 2025. No atual campeonato brasileiro, o Peixe é líder após 5 rodadas com uma campanha de 4 vitórias e 1 empate, além disso é o atual campeão paulista.

O favoritismo é todo de quem tem a melhor campanha, o Santos é uma equipe bem qualificada e faz temporada impecável até aqui, a única derrota na temporada é um jogo contra o Corinthians na estreia do Campeonato Paulista. Não tem como o torcedor do River Plate estar otimista mas nem por isso deve abandonar sua confiança, é uma eliminatória possível de passar desde que façamos 2 excelentes partidas. 

Como todo desastre é bobagem, caso avance para as quartas, o River Plate enfrenta o vencedor de Blooming x Flamengo. Um retorno ao Maracanã assim tão cedo não é bem o que os hinchas millonarios esperavam.

 

Plantel

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Prêmios da Época

A tela do plantel vista de forma mais atenta nos faz perceber que a temporada não foi tão boa quanto o título sugere. Numa reta final deveras surpreendente mas assumindo a responsabilidade que foi criada, Tomás Ríos fecha o ano como nossa melhor média, dono do maior número de assistências (14) e partidas disputadas (42, sendo 39 como titular). O meia fundamental por sua versatilidade foi MO, Pivô Ofensivo e terminou o ano como Organizador Móvel numa posição de controle do meio campo. Chama a atenção que foi dando maior protagonismo a ele no time que sua nota aumentou, fator que será levado em conta na montagem para a próxima temporada.

Em segundo lugar, o ponta direita César Rojas mas aqui cabe uma ressalva: embora muito bem quando jogou, Rojas emendou lesão atrás de lesão e esteve de fora desse último trimestre em todos os jogos praticamente. Em grau de importância, na minha concepção, acaba ultrapassado por Velázquez e Muñoz, dois reservas mas utilizados em mais de metade da temporada, 36 e 20 jogos respectivamente. Atrás deles a dupla de zaga titular, Wawrzyniak e Fernando José completam o top-6 e reafirmam o que repeti durante toda a temporada: nossa dupla de zaga foi a fortaleza que garantiu o sucesso até aqui, independente de qual fosse o zagueiro haja visto que os 4 estão entre os 6 melhores.

O resto do time titular está entre 7.10 e 6.85 reforçando que foram bem mas também reforçando as oscilações que tivemos ao longo desse ano. Mais uma vez a rotatividade foi uma marca do elenco, poucos jogadores ultrapassaram a marca de 30 jogos no ano e isso influencia na baixa avaliação que tivemos nas estatísticas individuais da Superliga. Cabe destacar que, por alguma ignorância minha, os dois pimpolhos da base estão com as notas mais altas pois tem levado em conta as estatísticas deles nos jogos a valer do sub-20. Considerando apenas as partidas profissionais, Zinelli se destaca por ter 6 jogos e uma média de 7.05, ao passo que Lugo tem 4 jogos e uma média de 6.90 e ainda não atingiu o nível do companheiro.

Por fim, se falamos da defesa forte, cabe destacar o ataque abaixo do ideal: Cofré foi mesmo nosso artilheiro com 14 gols em 30 jogos (23 titular, 7 reserva), enquanto Caicedo e Basualdo dividiram a segunda colocação com apenas 9 gols cada. Com 3 peças testadas e tão em baixa me parece claro que há uma questão coletiva a ser resolvida por mim mas não assumo a responsa sozinho, os jogadores estiveram mesmo abaixo tecnicamente e falharam em momentos decisivos importantes, vide o pênalti diante do Flamengo. Com um Simón Lugo subindo da base, já vejo a possibilidade de armar um esquema com 2 atacantes mais próximo do que o plantel me oferece de melhor.

 

Nacionalismos

- Nandéz, eu sei que tivemos nossas desavenças mas quando a gente fica velha e os peitos flácidos passamos a respeitar quem de fato nos amou. Eu queria te parabenizar pela sua atual conquista e dizer que sempre te amarei e estou na torcida para que você seja o maior treinador da Argentina, assim como já é no Paraguai

O leitor mais atento dessa história sabe que quem falava no seu programa televisivo, transmitido ao mundo todo pela internet, é Larissa Riquelme puxando campanha para os espectadores me defenderem. A hashtag #VivaNandez foi uma forma de celebrar uma das conquistas que tive após o título da Superliga Argentina:

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Para a minha própria surpresa fui reverenciado como um treinador no Quadro de Honra Argentino com um honroso 7º lugar entre os maiores treinadores da história dentro do país. A razão dessa posição está no fato de eu ser bicampeão da principal liga nacional mas as 2 supercopas e a Taça da Argentina também ganham pontos. Cabe dizer que, por se tratar de uma disputa exclusivamente nacional, os títulos continentais não contam pontos, o que explica a baixa de Marcelo Gallardo, atual 9° colocado no ranking, além de ser inferior ao super Mamutito mesmo. Cruel como só a vida pode ser, acima de mim um ingrato nome paira no ar: Antonio Mohamed, o atual treinador mais bem pago do continente. Eu oficialmente odeio esse desgraçado.

A comoção nacional no Paraguai se dá pelo fato de que sou o único paraguaio nessa lista, razão de orgulho para um futebol que tem gerado poucos bons treinadores. Prova disso é o fato de que permaneço líder, muito líder, do quadro de honra da nacionalidade paraguaia.

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Infelizmente, se os paraguaios amaram os argentinos se revoltaram e a hashtag #VivaNandez foi logo combatida com a de #ForaNandez e a menção a diversos treinadores argentinos que tem mais sucesso que eu. Para alguns argentinos, era incômodo que a federação mencionasse meu nome e passei dias ocultando comentários agressivos em minhas redes sociais.

Dias depois, uma ligação recebida e uma voz familiar do outro lado dizia:

- Mamutito, que saudades! Viu o que fiz por você na TV, quero te transformar em ídolo nacional

Sim, era Larissa mais uma vez. Eu respondi:

- Agradeço mas agora argentinos me xingam de forma gratuita, eu não preciso e não precisava de tal apoio. Hoje não posso nem postar sobre o casamento de meus amados familiares sem o medo da invasão de argentinos psicopatas na cerimônia, isso não se faz.

E desliguei o telefone com um aperto diferente no peito. Martita que nada sabia, só me abraçou e chamou para dançar e eu fui, a vida é boa demais para ser interrompida por motivos tão banais.

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  • Peepe changed the title to Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - Pipocamos? 06/03

Ídolo nacional e fazes bem aproveitar a vida. Velez perdeu pontos e aproveitaste bem, mas ainda tremeste um pouco perto do final. Ser campeão ao derrotar o Boca é o sonho de qualquer adepto do River. Na Libertadores, dase de grupos foi positiva e agora espero uma eliminatória interessante contra o Santos.

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Pipocou? Que nada, o River cresceu no momento da temporada e sai novamente como campeão argentino. Nandez cravando seu nome na história do futebol sul-americano.

E esse Mohamed gosta de roubar os sonhos do Nandez, hein? Que cara intrometido haha. Nandez que se cuide que daqui a pouco até a Martita ele leva.

Na Libertadores foi aquilo que previmos, passou fácil pelos outros, mas o Flamengo ainda é uma pedra no sapato. Agora tem que focar em passar do Santos e seguir rumo ao primeiro título da Libertadores!

 

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Que final eletrizante, quando um não perdia era vez do outro hahah. Levaram a disputa até a última rodada. Parabéns pelo título, merecido demais por tudo que vem fazendo no River. Resgatando a confiança do torcedor. Legal que hoje o maior campeão é o River, então devem ter perdido essa marca aí dentro do save, o que torna ainda maior sua conquista, colocando o time mais uma vez como maior campeão. Em cima do Boca então, só acaba de completar tudo.

Pela Copa da Argentina e Libertadores fez o que esperávamos, classificação sem muitos sustos. O pior vem agora no mata-mata. O Santos é um time complicado, mas nada muito diferente do que já enfrentou contra o Inter, por exemplo. 

Engraçado esse ranking né, tu na frente do Gallardo, mas como vc trouxe, contam apenas os títulos nacionais. Porém, é um marco sensacional na carreira do Nandéz, o coloca dentro da prateleira dos grandes do continente e a qualquer momento pode surgir um contrato milionário do futebol brasileiro.

Quem é Larissa perto da Martinha? 2034 ela deve nem ter peito em pé mais pra guardar o celular heheh. 

Boa sorte na fase final da Liberta!!

 

 

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Final de campeonato espetacular. Decidido na última rodada e com direto a vitória sobre o maior rival. Parabéns. Na Libertadores continuou com a sina de perder para o futuro chefe( As estatísticas do jogo são da taça Argentina.). Até entendo que tem que dar uma moral para o futuro chefe, mas poderia ter arrumado pelo menos um empate.Kkkkkk.

Agora pegou pedreira. O Santos não teve 5 vitórias e um empate. Zero derrotas. Boa sorte nas oitavas de finais.

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4 horas atrás, Cadete213 disse:

Ídolo nacional e fazes bem aproveitar a vida. Velez perdeu pontos e aproveitaste bem, mas ainda tremeste um pouco perto do final. Ser campeão ao derrotar o Boca é o sonho de qualquer adepto do River. Na Libertadores, dase de grupos foi positiva e agora espero uma eliminatória interessante contra o Santos.

Obrigado pelo comentário, Cadete!

Foi um campeonato de tirar o fôlego, os vacilos finais deram um tempero a mais a disputa e é sempre bom ganhar no jogo final contra o Boca. 

4 horas atrás, div disse:

Pipocou? Que nada, o River cresceu no momento da temporada e sai novamente como campeão argentino. Nandez cravando seu nome na história do futebol sul-americano.

E esse Mohamed gosta de roubar os sonhos do Nandez, hein? Que cara intrometido haha. Nandez que se cuide que daqui a pouco até a Martita ele leva.

Na Libertadores foi aquilo que previmos, passou fácil pelos outros, mas o Flamengo ainda é uma pedra no sapato. Agora tem que focar em passar do Santos e seguir rumo ao primeiro título da Libertadores!

 

Fala, div!

Esse time é surpreendente, mesmo nos momentos que parecia tudo difícil a equipe teve na Arena Ramón Díaz uma fortaleza e saímos campeões merecidamente. Esses deslizes no final foi só pra dar uma emoção!

O Mohamed é a primeira persona non-grata da história, que maluco desgraçado. Por via das dúvidas, Nandéz tem que esconder a Martita dele...

O primeiro título da Libertadores ainda é um sonho distante, gostaria de estar a altura mas não tenho confiança para muito além do Santos.

Obrigado pela participação!

3 horas atrás, ElPerroMG disse:

Que final eletrizante, quando um não perdia era vez do outro hahah. Levaram a disputa até a última rodada. Parabéns pelo título, merecido demais por tudo que vem fazendo no River. Resgatando a confiança do torcedor. Legal que hoje o maior campeão é o River, então devem ter perdido essa marca aí dentro do save, o que torna ainda maior sua conquista, colocando o time mais uma vez como maior campeão. Em cima do Boca então, só acaba de completar tudo.

Pela Copa da Argentina e Libertadores fez o que esperávamos, classificação sem muitos sustos. O pior vem agora no mata-mata. O Santos é um time complicado, mas nada muito diferente do que já enfrentou contra o Inter, por exemplo. 

Engraçado esse ranking né, tu na frente do Gallardo, mas como vc trouxe, contam apenas os títulos nacionais. Porém, é um marco sensacional na carreira do Nandéz, o coloca dentro da prateleira dos grandes do continente e a qualquer momento pode surgir um contrato milionário do futebol brasileiro.

Quem é Larissa perto da Martinha? 2034 ela deve nem ter peito em pé mais pra guardar o celular heheh. 

Boa sorte na fase final da Liberta!!

 

 

Fala, ElPerro!

Foi um campeonato igual até na hora de falhar, foi realmente alucinante acompanhar o Vélez vacilando e o River abrindo como o movimento contrário. Por fim, ganhar do Boca é especial e o River Plate voltou ao patamar que merece na Argentina, o trabalho é longo mas estamos no caminho certo e enquanto o salário estiver caindo, o Nandéz estará junto do River.

Eu cheguei a trazer os vencedores anteriores em outro momento e trago de novo:

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O Boca levou 7 Superligas e o River tinha 4 até a chegada do Nandéz, sendo que as últimas 3 tinha sido do Boca que foi quando houve essa troca na soberania. Com as 2 conquistas recentes, o River levou 6 e voltamos a superar os putos. É engraçado que só nesses últimos anos que outros times além da dupla tem feito uma graça pra ser campeão.

A comparação entre Inter e Santos é mesmo pertinente, também vejo os dois times próximos mas acho que o Santos é um pouco mais forte. Contra o colorado eu dei sorte que eles fecharam o time na Argentina e eu pude controlar o jogo cedo, na ocasião foi uma escolha equivocada do Odair (que não é o Hellmann). Eu sinto que podemos passar o Santos sim mas saber que o Flamengo nos espera nas quartas é bem preocupante.

No mais, o ranking é nacional e o Gallardo nunca foi um papa títulos nacionais mas me parece claro que ele reflete a qualidade dos treinadores kkkkkk. O unico erro é o Mohamed acima do Nandéz, isso simplesmente não existe. O quadro de honra ainda explica muito porque o Ramón Díaz foi lembrado pra ser nome de estádio do River, são 7 superligas com o River (1 ganha no jogo, em 2026). O cara é mesmo uma lenda.

De resto, depois que a medicina inventou o silicone a idade não reflete mais a posição dos peitos. Apesar disso, o Nandéz mulherengo foi trocado por um homem de família que valoriza sua Martita mesmo com as chantagens da Riquelme. 

Obrigado pela participação!

2 horas atrás, LC disse:

Final de campeonato espetacular. Decidido na última rodada e com direto a vitória sobre o maior rival. Parabéns. Na Libertadores continuou com a sina de perder para o futuro chefe( As estatísticas do jogo são da taça Argentina.). Até entendo que tem que dar uma moral para o futuro chefe, mas poderia ter arrumado pelo menos um empate.Kkkkkk.

Agora pegou pedreira. O Santos não teve 5 vitórias e um empate. Zero derrotas. Boa sorte nas oitavas de finais.

Valeu pelo toque, LC, eu até já troquei o link, foi puro descuido.

Final de campeonato com a emoção que os pontos corridos não costumam ter, jogar contra o Boca Jrs sempre é um jogo bom mas dessa vez foi especial demais levantar a taça com uma vitória tão sofrida.

Sobre o jogo contra o Flamengo, fiz o que pude mas o pênalti perdido aos 85' acabou com meu time, não foi uma boa temporada para meus cobradores. Quem sabe não role vingança (ou freguesia assumida) nas quartas da Libertadores. Pra isso, tem que passar o Santos, você viu bem que o time deles é forte e o peso do calendário é sempre presente mas o jogo é jogado e o lambari é pescado, temos nossas chances e vamos tentar surpreender o peixe.

 

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Longe de pipocar, apenas segurou o freio pro caminhão do Velez chegar e dar fuga novamente, só tem graça quando tem emoção!

Larissinha volta com saudades do nandito, a vida é boa, mas pode ser melhor!

Conquista mais uma taça e já está mais do que na hora de algum br abrir os olhos para o Nandito. Alô Corinthians!

Planos para europa ou pretende permanecer pela America Latina?

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Aqui se faz, aqui se dá calote!

Que susto, depois dessa mega amarelada no final tava o script todo pro Boca se vingar na ultima rodada no Ramon Diaz. Mas essa tristeza não passamos!

Libertad nem uma Sula pegou hein... o Paraguai não é mais o mesmo...

Apesar da "má fase" acho que dá para aprontar frente ao Santos. E depois ser convidado para assumir a Vila Belmiro!

 

 

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Como faz falta os clássicos nas rodadas finais do brasileirão... isso daí foi sensacional, título pra ficar na história.

Eu acho que vai cair já pro Santos mesmo. Pelo menos não é nada animadora a previsão!

Nandéz não tem sorte com mulher tal como Elliot não tem sorte com... mulher também. Digo, talvez tenha sorte, né? Agora é um rapaz endireitado.

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Em 07/03/2021 em 18:32, Valismaalane disse:

Longe de pipocar, apenas segurou o freio pro caminhão do Velez chegar e dar fuga novamente, só tem graça quando tem emoção!

Larissinha volta com saudades do nandito, a vida é boa, mas pode ser melhor!

Conquista mais uma taça e já está mais do que na hora de algum br abrir os olhos para o Nandito. Alô Corinthians!

Planos para europa ou pretende permanecer pela America Latina?

Fala, Vali!

Esse "pipocamos?" foi mais a minha expressão depois da expulsão contra o Unión, levar tudo pro jogo contra o Boca Jrs foi loucura mas pelo menos foi uma grande história para contar. Se os brasileiros me querem? Ainda nada mas não é fácil bancar o que o Nández pede...

Quanto a Europa, não quero e nem tenho base de dados pra isso kkkkkk a proposta sempre foi ser um mercenário na América do Sul e assim continuará.

 

Em 07/03/2021 em 18:46, Andreh68 disse:

Aqui se faz, aqui se dá calote!

Que susto, depois dessa mega amarelada no final tava o script todo pro Boca se vingar na ultima rodada no Ramon Diaz. Mas essa tristeza não passamos!

Libertad nem uma Sula pegou hein... o Paraguai não é mais o mesmo...

Apesar da "má fase" acho que dá para aprontar frente ao Santos. E depois ser convidado para assumir a Vila Belmiro!

 

 

Obrigado pelo comentário, André!

Única coisa fora do script da vingança é o fato do Boca ser freguês, Nández só perdeu 1 pro Boca até aqui e eles tremeram mais uma vez diante da Ramón Díaz. Quando ao Libertad, o ano passado deles foi tão ruim que o Cerro conseguiu ser campeão, eles vem em viés de baixa e isso deve ter impactado no time que veio pra Libertadores. Como eu aprendi a rivalizar, gostei muito dessa tabela.

Quanto ao Santos, tem jogo e estou ansioso, quem morre de véspera é peru de natal mas não nego o favoritismo todo deles. Sobre assumir o time, pagando bem que mal tem?

 

11 horas atrás, marciof89 disse:

Como faz falta os clássicos nas rodadas finais do brasileirão... isso daí foi sensacional, título pra ficar na história.

Eu acho que vai cair já pro Santos mesmo. Pelo menos não é nada animadora a previsão!

Nandéz não tem sorte com mulher tal como Elliot não tem sorte com... mulher também. Digo, talvez tenha sorte, né? Agora é um rapaz endireitado.

Fala, Marcio!

Eu sou um defensor dos clássicos na rodada final, ou ao menos encaixar alguns nas últimas 3 rodadas, clássico na 5ª rodada é a coisa mais broxante que tem num campeonato de pontos corridos. Eu não sei se é bug ou se a AFA adota normalmente mas o Superclasico acontece na última rodada de quase todos os campeonatos argentinos, então sempre sobra emoção pro final.

Como falei logo acima, quem morre de véspera é peru de natal, vamos pra cima do Santos mas sem aquela confiança cega de outros momentos.

A grande diferença entre o Elliot e o Nández é que o paraguaio foi corno e o chifre é a melhor escola de um homem. Depois daquele fatídico dia ele virou alguém direito, procurou relacionamento com alguém que tem um pensamento mais calmo sobre a vida. Talvez seja isso que o Elliot precise para tomar rumo na vida.

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Todo dia ele faz tudo sempre igual

É muito bonito ver esses meninos já crescidos, homens e casando. Lembro como se fosse hoje da felicidade no rosto deles quando eu levava jogos de vídeo game pirata para estimular o gosto pelo futebol, a felicidade deles com a camisa do Riveros e até o incêndio causado pelo boneco do Kino Táchira. Eu não estava preparado para vê-los crescidos mas sei que estão prontos para seguirem suas vidas e serão excelentes maridos.”

O fim de temporada trouxe também o casamento prometido da dupla de sobrinhos que tanto marcou essa história. Já sumidos dada a maioridade há algum tempo, eles seguem sua vida em definitivo e nada mais justo que um casamento duplo, pago por mim, para que eles possam tocar a própria vida.

O casamento acontecera nos primeiros dias de férias e, a partir dali, eu voltei a Argentina para resolver minha própria vida. Em 05 de junho, eu já amanhecia em minha residência ao lado de Martita, passava um café forte e sem açúcar pontualmente às 08:30, via o telejornal e alternava com o jornal eletrônico em meu tablet. No almoço, auxiliava minha namorada, comíamos entre 12:30 e 13h e tirávamos uma cesta até o horário da “Sesión de Tarde”, um espaço para filmes clássicos na programação da TV que passava as 15:45. Após o filme, mais um café e eu fui correr 50 minutos na esteira para manter a saúde em dia. Quando o dia pedia algo novo, eu pedia uma pizza de metade frango com catupiry e a outra metade “moda da casa”, uma combinação de tomate, cebola e mussarela de búfala. Dormíamos após as 22h, dando início a um novo dia.

A rotina começou a pesar, foi cerca de 1 semana após meu retorno a Buenos Aires fazendo a mesma coisa e eu estava prestes a enlouquecer. O que deveria me salvar é a Copa do Mundo mas ocorrida no Japão tinha seus jogos todos durante a madrugada ou manhã, horários péssimos para um senhor de idade e com rotina estabelecida, passei a acompanhar mais assiduamente no mata-mata e pude acompanhar o título holandês sobre a Bélgica. O Paraguai não foi a Copa, a Argentina caiu nas oitavas para a Suíça e o Brasil caiu também nas oitavas para a Inglaterra.

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A vida em Buenos Aires é pacata até demais e eu sentia falta de maior ambição. O River que nada tinha a ver com isso, amava meu trabalho e eu era bem reconhecido por onde passava. Essa temporada prometia mais sucessos e eu buscava crer nisso para me manter motivado a acompanhar o Brasileirão e consequentemente nossos adversários de Libertadores. Para me manter motivado, Diego Bruno veio me visitar no 11º dia desse martírio rotineiro, após o almoço e antes do filme na TV. O seu objetivo era um só, discutir a nova temporada:

- Então, presidente, nosso CT ficou ultrapassado desde a última reforma e eu gostaria de garantir algumas melhorias para nos manter no mais alto nível mundial.

- Nandéz, você sabe que o River está sem dinheiro e isso custa muito, não é?

- Tudo bem, compreendo. E nossos jovens, podemos aumentar a capacidade de recrutamento?

- Aumentar para quê? Você sabe que a atual fornada é considerada de ouro pela equipe de base, além do mais, esse é um investimento alto demais e não cabe em nosso orçamento.

- Ok, ok – eu já começava a me perguntar os motivos para que ele estivesse ali – E o meu contrato, o que acha de renovar?

- Agora que você disse, eu acho mesmo uma boa. Quanto você imagina de salário?

- Eu merecia os 225 que o Mohamed ganha no Grêmio, mas não está em seu orçamento, então 75 mil é justo…

- Podemos pagar 70 mil, o que acha?

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Fechamos ali um excelente negócio que me consolidava definitivamente como o terceiro treinador mais bem pago do continente, ainda atrás de Antonio Mohamed (225 mil p/s) e Rodolfo Arruabarrena (155 mil p/s) e com larga vantagem para o treinador do Palmeiras, Héctor Tapia (43.500 p/s) e Tiago Nunes (43 mil p/s) que treina o Vitória, este empatado com Hernan Mercuri, atual treinador da Universidad de Chile, e é um newgen criado dentro do jogo. A lista de técnicos mais bem pagos estava fechada assim:

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Segue a lista de treinadores dentro dos filtros de busca do jogo

Parte do que Diego Bruno chamaria de problemas financeiros derivou-se da nossa política de transferências. Depois de uma janela sem contratações era necessário oxigenar o time para além de nossa base. Um dos grandes exercícios para quebra de rotina foi, portanto, o curso básico de romeno e sérvio para me comunicar melhor com nossos reforços. São eles:

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Petre Jercalau, vindo de graça após fim do contrato com o Steaua Bucaresti. O jogador é um meio campista completo, com parte mental destacada e foi fruto de nossa observação ainda em janeiro, quando o negócio foi fechado. Se a busca por jogadores no leste europeu foi fracassada na ocasião, ao menos serviu para colocar nossos contatos a disposição dos empresários locais, que logo ofereceram o segundo reforço dessa janela…

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Rade Rasic, 23 e também meio campista foi o investimento desse período. Com uma capacidade de marcação razoável e atributos de controle de posse excelentes, eu enxerguei nele um verdadeiro dono de meio campo, o que nos fazia falta desde a saída de Elvis Boakye. Foram desembolsados 25 milhões em um negócio fechado ainda em abril mas só oficializado com a abertura da janela em julho. A dupla chega para ser titular e dá uma opção nova de jogo, mais reforçada no meio campo e menos dependente de pontas.

Além do meio campo, a zaga também foi setor reforçado por dois jogadores: o primeiro e melhor deles é Alejandro Chang, venezuelano que jogava no Junior Barranquilla e vem para ser uma opção de força física na defesa, ótima reposição a Jorge Velázquez. E o segundo nome é Gaston Gaidó, zagueiro e lateral direito na hora de necessidade, ele foi dispensado do San Lorenzo, estava sem contrato e, mesmo que não seja um espetáculo de zagueiro, é o tipo de nome que de graça pode ser útil.

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Com relação as saídas, a questão salarial fala mais alto do que a vontade de fazer bons negócios. Prova disso é que José Lerpevanche, lateral titular em boa parte de minha passagem, tinha seu contrato encerrando em junho e quando procurado para renovar pediu mais de 500 mil semanais. Decidi colocá-lo a venda, o jogador se insatisfez e em janeiro acertou de forma gratuita com o Bologna. Eu lamento mas confio em Muñoz e Marino, sei que tecnicamente não perdemos nada. Outro que ganhava muito e entregava pouco era Ezequiel Lozano, o jogador tinha um dos maiores salários de nossa folha e foi emprestado na última temporada, mas há 1 ano do fim de seu contrato eu me preocupei em vender para o primeiro que aparecesse e o Jorge Wilstermann levou, ainda que o River seja responsável por 20 mil reais semanais para o jogador ao longo da atual temporada.

As duas perdas de fato estão na defesa e do lado direito, trata-se de Jorge Velázquez e Walter Martínez. Sobre o paraguaio Velázquez, o jogador completara 29 anos e tinha bom valor de mercado, recebeu propostas até mais altas mas não quis ir embora (à época, a Chapecoense pagaria 25 milhões a vista por ele). Quando o mundo árabe procurou negócio, o jogador me pediu pra sair e eu não pus impeditivos, sabia que era possível encontrar alguém melhor, mais barato e ganhando menos, caso de Alejandro Chang. Aceitei vender com a consciência que o River necessita fazer caixa. Essa consciência justifica também a segunda venda: Walter Martínez tem bons atributos mas em campo sempre destoou, não segurou a bronca quando foi o único lateral direito e recebeu uma gorda proposta pelo seu passe. Tal qual na última temporada, aceitei a venda e decidi ir para a Superliga somente com 1 lateral direito de ofício. O fato da venda acontecer já em agosto, com poucos dias de janela de transferências pela frente e o bom desempenho de Vargas me fez ter confiança na ação.

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Com um plantel novamente bem avaliado e a necessidade de estar inteiro já nas primeiras semanas de temporada em razão da Libertadores, joguei fora a proposta do 4411 e trouxe um desenho velho conhecido, o 4312 sem pontas. Com poucos pontas em ambos os lados, um meio campo bem reforçado e 5 bons atacantes, o sistema privilegiava aquilo que nós tínhamos de melhor e foi uma forma de fugir da rotina, fazer algo diferente e reforçar meu interesse por isso. O sistema tem a sua funcionalidade mas os amistosos mostraram que ele precisava ser melhor treinado antes dos jogos a sério: nas duas primeiras partidas, contra times amadores, vencemos por 2 e 3-0 com gols nos minutos finais. No terceiro jogo, ao voltarmos para o 4231 usual, enfiamos 15-0 com 10 gols marcados no primeiro tempo. Pelo menos por enquanto a temporada se iniciaria como sempre se iniciou…

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Copa Libertadores – Oitavas de Final

Na data do jogo de ida, o Brasileirão tinha 7 rodadas e o Santos na liderança. Os motivos para acreditar no favoritismo dos brasileiros era evidente mas eu busquei blindar meu time, pedi apenas que jogassem pelos adeptos e fiquei satisfeito que o rodízio nos amistosos fez com que um bom número de reservas estivesse em boas condições de jogo.

A Arena Ramón Díaz estava lotada e eu sabia que a vida seria decidida no jogo de ida, talvez por isso tenha doído tanto que aos 2’ Wawrznyiak tenha perdido bola no meio campo, Mauro Bettini avançado o campo inteiro e batido na saída do goleiro para abrir o placar para os santistas. Mantive a formação até o intervalo, embora uma lesão tenha me feito sacar Zinelli aos 25’, e o primeiro tempo se encerrou de forma xoxa: chegamos a criar algumas oportunidades mas o jogo era muito limitado ao individualismo de nossos pontas, interrompidos por ótima atuação dos laterais santistas.

Com 20 do segundo tempo, saquei Lezcano, pus Estigarribia e confiei em minha intuição sobre o novo 4312. O sistema ainda precisava de ajustes mas trouxe o time mais a frente e passamos a ganhar espaço curiosamente pelas laterais: um meio campo com excelentes passadores sempre triangulava bem e encontrava os alas abertos em condições de cruzamento. Foi assim mesmo que Rasic interceptou passe no meio, encontrou Marino aberto na esquerda que cruzou na medida para Cofré cabecear pro gol e empatar a peleja, 1-1. Colocamos esperança em virar ainda na Ramón Díaz, o que não aconteceu, mas o bom segundo tempo deu uma pista de como nos deveríamos nos portar na Vila Belmiro para buscar a classificação.

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O jogo ocorreu no Pacaembu, e não na Vila como eu pensava após a ida. Enfrentar o Santos naquele bonito estádio me fazia pensar em muitas coisas, São Paulo parecia uma bonita cidade e saí de lá com ótima impressão dos paulistanos. Levei a campo o 4312 como terminara na Ramón Díaz e eis aqui o meu maior equívoco…

O sistema tático parte da premissa de uma saída baixa e um zigue-zague frequente com a bola: começamos a jogar pelo lateral que, invariavelmente, encontra o construtor de jogo mais recuado que tem 2 meias orientados a abrir mais a frente (o mezzala já faz isso por natureza, o OV foi instruído a tal). Dali em diante, a proposta é rodar o jogo e buscar abertura para o trio de frente e, em caso de necessidade, colocar Ríos com uma função mais recuada para servir como ponte ao ataque. O problema que nosso construtor de jogo recebeu marcação individual, o nervosismo falou mais alto e passamos o primeiro tempo inteiro sem cruzar a linha do meio campo com a bola no pé. Defensivamente, ao menos, a tática era funcional e impediu que o Santos tivesse chances claras e limitou o jogo dos brasileiros a bola longa na área buscando o sempre presente Bettini.

No segundo tempo, orientei o time a jogar de forma mais longa e buscar o Cofré, aumentei a linha para ter mais gente em disputa da segunda bola. Até chegamos algumas vezes mas nada que justificasse uma vitória nossa. Entregue dessa forma, vimos o Santos marcar dois gols: aos 57’ Bettini marca após tabela com Roney e aos 65’ Buru faz em jogada ensaiada após falta aquele tento que selou nosso destino. O Santos avançava e o River seguia com olhos apenas para o campeonato nacional.

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Taça Argentina

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O verdadeiro jogo de abertura da temporada foi a partida contra um Arsenal de Sarandí sem divisão, mantendo o nível de adversários que enfrentamos nos amistosos. Ainda voltado para aprimoramento da parte física, levei a campo um time misto e vimos uma classificação tranquila com gols dos miúdos maravilhas e do polonês Wawrznyiak que estava há 58 jogos sem marcar gols. Para ir as forras, ele deixou logo 2 e comandou a classificação.

Na fase seguinte, um dos últimos jogos dessa sequência, recebemos o Quilmes no Monumental de Nuñez. Dessa vez um adversário com divisão, jogando a Primera B Nacional, mas de campanha mediana e que não fez a frente a nós. Piazzalonga e Lugo comandaram a tranquila vitória: primeiro assistência de Lugo e gol de Piazzalonga, depois o contrário. Alejandro Chang ainda fecharia o placar nos acréscimos.

Nas quartas de final, o River Plate enfrenta o Atlético Tucumán, equipe da Superliga.

 

Superliga – Julho e Agosto/2034

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2-0 Banfield2-0 Estudiantes0-0 Vélez

Começamos a disputa o torneio nacional praticamente já fora da Libertadores. A estreia contra o Banfield foi a única partida impactada por nossa participação e foi uma tranquila vitória com doblete de Caicedo comandando a equipe reserva.

Do sempre intenso agosto em diante, procurei repetir o time titular sempre e fazer pouco rodízio ao elenco. A verdade é que acompanhar mais uma Superliga era um tanto quanto enfadonho e eu estava cansado de ganhar por osmose: mesmo sem muito esforço, fizemos 2-0 no Estudiantes e no Unión com impressionantes 3 gols de Wawrznyiak, que até outro dia ficara mais de 50 partidas sem marcar, e chamava minha atenção para a dependência do time com a bola parada. Quando, na rodada seguinte, tomamos um sufoco do Vélez e tivemos César Rojas machucado, de novo, eu voltei a repensar se aquele 4231 permitia meus melhores jogadores em entrar em campo. O 0-0 naquela noite foi injusto mas eu não podia e nem queria reclamar, seguíamos próximos a liderança. A seguir, que venha o Boca Jrs, pelo menos uma emoção diferente no meio desse filme repetido…

 

El Superclásico

Por uma daquelas razões que eu não sei explicar, a ordem do último ano se repete e mais uma vez um Superclásico decidiria a Superliga na última rodada dentro da Arena Ramón Díaz. Quando questionei o presidente, ele me respondeu que a federação gostava do ar de modernidade de nossa casa e via como uma despedida em grande estilo da temporada. Eu não ia reclamar, só achei curioso, e como em todos os anos cá estavamos na Bombonera para um Boca x River no começo do campeonato.

Apesar de meu retrospecto favorável nunca me sinto confiante quando entro na Bombonera: o estádio pulsa e os jogadores do Boca crescem aqui. Ouvi dizer que se Zeballos jogasse o ano todo na Bombonera seria melhor do mundo, e eu realmente não duvido. Talvez por isso eu ainda não tenha vencido por aqui, nas 2 ocasiões anteriores saí com um 1-3 e um 2-2 bem animado.

Decidi repetir o que havia dado certo 1 ano atrás e montei o time em meu 451, com García de trinco a frente da zaga, Rasic e Ríos de Mezzala e Construtor de Jogo Avançado no meio campo. Esse é um estilo de jogo muito mais direto e que acredita na individualidade dos pontas para levar perigo, em especial porque os alas também avançam bastante.

Num jogo como esse, a tensão sempre dita o que os times conseguem e o que se viu no primeiro tempo foram duas equipes nervosas com uma leve superioridade ao River: com mais posse, como sempre, alugamos o meio campo e a existência de um trinco era eficaz para combater os temidos contra ataques xeneizes. Voltamos para o segundo tempo com Lugo no lugar de Zinelli, substituição fruto do desgaste físico de nosso jovem, o que seria marca de todo o time nessa partida.

O grande truque de enfrentar o Boca Jrs de Turu Flores é que eles optam por um 4231 sem meias centrais, o que dificulta a bola de chegar a Caicedo no ataque mas dá espaço para nossos meias centrais rodarem a bola pacientemente. Como nosso estilo de jogo é mais direto e a perda de tempo é mínima, isso faz com que a bola invariavelmente encontre um dos pontas e ele busque abrir espaço para finalizar. Foi dessa forma que Lugo recebeu na quina da área e achou Vargas passando para o fundo, nosso lateral viu Ríos livre na entrada da área, jogou rasteiro nele e o meia defensivo xeneize entendeu que ir para dentro da área marcar bola aérea não era inteligente. Ríos acertou um petardo sem chances para Unsalo, 1-0 aos 55’.

Nos quase 20 minutos restantes, eu estava tranquilo, o Boca era afobado e seguia sem criar nada. Só que a Bombonera tem sua mágica e ela favoreceu o time da casa: aos 73’ o Boca já era um 424 desesperado, cruzando bola a todo momento. Numa dessas, Roldán ganhou de Wawrznyiak e sozinho cabeceou pra bola balançar o travessão e cair no gol, 1-1. O canto ensurdecedor de uma torcida sedenta pela vitória me fez mexer no time: Jercalau e Basualdo entraram na vaga dos mais cansados Rasic e Lezcano. Mais 5 minutos e Ríos sentiu uma pancada, jogaria se arrastando nos 10 minutos finais pois havíamos queimado as 3 mexidas. Mesmo exausto o craque segue sendo craque: aos 84’ ele faz 1-2 com Vargas e tira dois marcadores da jogada, carrega da direita pro meio e dá em Jercalau, o romeno só rola e Basualdo acerta um chute em curva maravilhoso, 2-1.

Se o 424 foi afobado aos 75’ imagine naquele tempo restante. Sem meio campo, vimos o Boca Jrs crescer consideravelmente o número de finalizações, fruto de um esquema sem desenho que consistia em levantar bolas na área para os 2 centroavantes. Não deu resultados, Lescano foi seguro e os boquenses mal na mira. O placar permaneceu e, enfim, pude vencer na Bombonera. Festa dos nossos 3 mil visitantes, o River cambaleava mas seguia forte.

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O fim de Agosto de 2034

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3-2 Talleres3-0 Newell's0-2 Independiente

O que faltava para mim era novidade” dizia Rivinha, e eu concordava. Martita também dava seus pitacos “Vê só como um esquema novo te deixou mais feliz? É isso que você precisa”. A preocupação dela existe porque nesse época o Athletico Paranaense ficou sem treinador e eu entrei em contato com o clube, eu queria novos ares. Infelizmente, o Furacão não tinha capacidade financeira para pagar a multa rescisória de um contrato recém assinado, eles até me deram a opção de conversar com Diego Bruno mas achei melhor não falar nada. Não valia a pena me queimar com meu presidente pelo Athletico Paranaense.

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Ao menos levei a sério o que minha namorada dizia e abracei o 451 que nos deu a vitória na Bombonera. Repeti a escalação, só que sem o lesionado Ríos, para enfrentar o Talleres e pude sentir aquele comichão que se chama felicidade ao ver um time intenso e apressado rumo ao gol. O placar de 3-2 dá a sensação de um jogo apertado mas não foi o caso, vitória ampla com gols de Fernando José, Wawrznyiak (ele de novo) e Basualdo. Chegamos ao ápice no jogo seguinte contra o postulante ao título Newell’s Old Boys. A liderança naquele momento era do San Martín (Tucumán) mas todos sabíamos que, tal qual golfinho, aquela era só a graça que ele fazia no topo e logo logo iria cair. Por isso o jogo com o Newells teve ares de final e uma atuação de campeão: os leprosos não viram bola em momento algum do jogo enquanto o River procurou o atropelo desde o início. O gol até demorou, só veio aos 54’ quando Basualdo de cabeça aproveitou o cruzamento de Piazzalonga mas ali a porteira abriu: 8 minutos depois, Basualdo que cruzou para o gol de Piazzalonga e aos 83’ o atacante jogando de ponta fechou a conta após mais um cruzamento longo da esquerda, dessa vez de Muñoz. O Newell’s esteve tão atônito na partida que o resumo de sua atuação fica por conta do garoto Luis Gimenez: entrou aos 67’ e aos 68’, após falta na área e boa chance para sua equipe, ele acertou uma cotovelada em Wawrznyiak e foi expulso.

Fechamos o mês num clássico contra o Independiente fora de casa. Particularmente gostei da atuação do River Plate mas nos faltou concluir melhor a gol. Para piorar, Rojas era nosso melhor em campo quando sentiu lesão mais uma vez. O Rojo que fez boa partida individualmente, em especial o goleiro Arias, pôde festejar a partir dos 66’ quando abriu o placar com Forni e fechou a conta no minuto final com Villalón.

 

Setembro/2034

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0-0 Gimnasia | 5-1 Platense | 2-1 San Lorenzo

A má fase prosseguiu pelo jogo seguinte: de novo fora de casa, nosso ataque criou muito mas em pouca qualidade e o Juan Carmelo Zerillo, casa do Gimnasia assistiu a um fraco 0-0 na abertura do mês. Nesse momento, o Newell’s voltava a disputa e o San Martín começava a ratear.

Para a partida em casa diante da Platense, resolvi utilizar o adversário mais fraco para testar aquele que parecia ser meu maior objetivo na temporada e a resposta foi muito positiva para nosso esquema. Gerardo Caicedo voltara a marcar um doblete e liderou uma bonita goleada de 5-1 onde o time inteiro fez partida impecável e fechamos o mês com boa vitória sobre o San Lorenzo: Ríos e Caicedo abriram 2-0 cedo e administramos mesmo com o gol de desconto adversário, fechando a noite com o 2-1.

Naquele mês quem ficara sem técnico foi o Internacional e o processo se repetiu: o clube enrolou, enrolou e enrolou até justificar que não me quis pela alta multa rescisória em contrato. Eu havia desencanado, talvez não fosse agora meu momento de sair.

 

Outubro/2034

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2-1 Huracán | 1-0 Racing Club

Por fim, o curto mês de Caicedo…

Abrimos contra o Huracán onde eu entendi o 4312 como uma máquina de bonitos gols. Isso significa, em outras palavras, que eu gostava de ver aquele meio procurando espaço, rodando com paciência e chegando à conclusão. Naquele jogo eu passei a instruir a equipe para “Levar a bola até a área” o que diminuiu a quantidade de remates para os jogos anteriores. A equipe da casa abriu a contagem com Ayoroa aos 57’ e teve tudo para administrar a partida rumo a vitória, só que não conseguiram. Aos 78’ Rasic triangulou e achou Marino, o ala esquerdo cruzou rasteiro nos pés de Caicedo que fuzilou para as redes. Hoje quando olho pra trás e vejo esse gol sinto um orgulho indescritivel, vejo Ríos de Sombra chamando o lateral direito para ser o terceiro zagueiro, o que abre espaço pro lateral nas costas do ponta do Huracán. Um jogo daquele merecia terminar com 3 pontos e assim se faz aos 86’ quando Ríos recupera bola na saída e de novo a movimentação sem bola explica o gol: Cofré sai e chama o zagueiro, faz o pivô para Rasic que lança em diagonal para Caicedo cair onde estava o zagueiro Paz, que marcava Cofré. Caicedo na cara do gol bate forte, o goleiro toca e a bola morre no gol, 2-1 e vitória!

Fechei o mês contra o lanterna Racing Club e uma vitória tranquila em Avellaneda. Já aos 14’ Caicedo cobra penalidade com categoria e decreta o placar do jogo. O jogo era simbólico, afinal, foi aqui em Avellaneda contra o mesmo Racing que fiz meu primeiro jogo no comando do River Plate.

 

Classificação

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Quando o cantor disse “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia” ele certamente não conhecia a Superliga Argentina. Assim como sempre, uma subida tranquila e uma liderança já consolidada. Com o melhor ataque e a segunda melhor defesa, o River Plate continua com 100% de aproveitamento dentro de casa e na Ramón Díaz derrotamos Newell’s e Estudiantes sem maiores esforços, atuais 2º e 3º lugar.

Se existem novidades e surpresas, fica por conta do atual lanterna Racing Club e o Boca Jrs que faz campanha de segunda metade da tabela. O San Martín de Tucumán também ameaçou ser surpresa e liderou o campeonato mas não se segurou por lá e já definha na 4ª colocação.

 

Um pouco mais de River, um pouco mais de vida...

O dia era 13 de Outubro e estamos no meio de uma data FIFA. Acordei animado, afinal, a sexta-feira 13 reservava um filme de terror na Sesión de Tarde e eu adorava dar sustos em Martita nessa ocasião. O elenco não tinha folga mas eu pedi o dia de descanso e foquei o treino deles na parte física. Meu prestígio era tamanho que ninguém se incomodava tanto e os preparadores davam conta do serviço.

Nesse dia em específico, com expressão séria, apareceu em minha porta o presidente Diego Bruno, um revival do começo desse capítulo. Ele sentou, servi um café e enquanto ele elogiava o bolo de Marta, eu procurava entender o que ele fazia ali:

- Então, a que devo a honra dessa visita?

- Nandéz, eu te considero um amigo e reconheço que o time estava perdido até sua chegada, apesar dos percalços eu garanti e apostei em você, conseguimos resultados e hoje o River Plate tem 2 Superligas e 1 Sul Americana conquistada graças a você. A minha reeleição foi conquistada por conta desses títulos e eu serei eternamente grato.

Fiz cara de lisonjeado mas seguia em silêncio procurando entender a causa daquela visita:

- Enfim, hoje mais um clube me ligou perguntando sobre você e eu te conheço o suficiente pra saber que não foi coincidência. Minha questão é: o que você quer?

- Diego, se o objetivo aqui é fazer um balanço de nossa relação profissional, eu discordo de muita coisa que você e as gestões passadas fizeram, o Francescoli levou esse time pro buraco com contratações burras e salários astronômicos. Hoje o River Plate respira e eu fico muito contente com isso, aprendi a gostar do clube, mas nós precisamos ser honestos um com o outro: não somos mais o River Plate terror das Américas, e estamos longe de ser.

- Mas…

- Deixa eu terminar o que eu pontuo, você vai poder falar – fiz um gesto de calma com as mãos – Hoje o River Plate vive a enxugar gelo e falo isso porque contrato um bom ponta esquerda, caso do Lezcano, e sou obrigado a vender o Piazzalonga pro Corinthians pra que o time feche as contas no azul – a venda de Piazzalonga por 42 milhões foi fechada e será oficializada em janeiro – o time está asfixiado financeiramente (vide imagem abaixo) e sobrevive porque é fácil ser campeão argentino, é fácil e barato, mas a verdade é que cansa. Hoje, especificamente hoje, eu cansei e sendo muito sincero, eu ficaria feliz se você abrisse mão de minha multa rescisória ou que estipulasse um valor pagável para minha saída.

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- Então, é isso? Você vai pular fora do barco quando mais se precisa de você?

- Errado! Eu entrego um barco que estava furado nas mãos de um cara que aprendeu sobre futebol durante 3 anos e hoje tem um norte, sabe o que fazer, como fazer e pode seguir viagem sozinho. Aquele time que está lá na Ramón Díaz hoje é uma base de verdade para ser campeão argentino e continuar crescendo, e eles estão unidos, eles se amam e eles me amam…

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Prossegui minha fala com a voz cada vez mais firme e a atitude cada vez mais determinada:

- O River Plate bateu no teto, crescer para além disso é um projeto de quem ama esse clube e eu amo a minha carreira, eu quero sentir o gosto de novas conquistas, eu tenho inveja do Cerro Porteño em semifinal de Libertadores ganhando de 3-0 do Flamengo – a partida de ida terminou assim para os paraguaios, a volta será jogada daqui duas semanas – e o que você tem hoje a me oferecer para que a gente consiga isso? Um bom time mas que os destaques precisam ser vendidos ao final da temporada e não vão jogar outro mata-mata de Libertadores ou quando jogarem, o calendário bizarro me obriga a colocar reforços em campo no segundo jogo a valer da temporada. Se eu enfrentasse o Santos hoje, faria mais bonito que aquilo que fizemos no Pacaembu, só que eu precisava de tempo e eu sinto que aqui nunca terei.

- Eu fico triste mas o River Plate não vai morrer sem você, Nandéz. Como disse, te considero um amigo e em respeito a essa amizade, eu deixo claro que vou te liberar para conversar com o clube em questão.

Um aperto de mão cordial e um abraço fraterno. Aquele som de despedida sem que fosse de fato oficial, quando Diego saiu de minha casa o Jason já decepava o primeiro braço de suas vítimas e Martita estava assustada no sofá. Sentei ao seu lado, comi a pipoca e ao final do filme o telefone tocou:

- Olá, Nandéz, será que podemos fechar negócio? - a proposta estava na mesa

- Uma melhoria salarial cairia bem... - E realmente caiu

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A entrevista feita 3 dias antes, sem o conhecimento de Diego Bruno, é algo anti-ético mas praxe naquele futebol que eu estava prestes a conhecer. Terminei a ligação, olhei para uma Martita quase chorando após o novo ataque de Jason e falei:

- Hoje nós vamos fazer algo diferente! Peça uma pizza doce junto da nossa principal, de chocolate, por favor.

E passei o resto da noite arrumando as minhas malas, só minhas:

- Eu tenho família, Hernández, não posso largar tudo porque você é um treinador inconsequente e não quer estabelecer residência em algum lugar. - Martita se impôs e se negou a viajar

Alguns xingamentos foram ouvidos mas eu ignorei, nós voltaríamos a conversar quando eu estivesse estabelecido e nenhum de nós foi capaz de dizer “Fim”.

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Bem vindo a São Paulo, Mr. Nandéz!”

Como eu ouvi essa frase naquela apresentação e como era bom chegar a uma nova casa. São Paulo, a cidade que eu tivera tão boa impressão no começo desse capítulo era a minha mais nova casa. Sem muito tempo para detalhamento, que vai acontecer a posteriori, essa é a tabela do Campeonato Brasileiro:

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O Corinthians, nesse primeiro momento, está satisfeito com uma vaga na Sul-Americana mas eu acredito na Libertadores e tem como destaque o centroavante Guerrero, ou melhor, Luis Angel Guerrero, mexicano autor do gol da desclassificação do Cerro Porteño na Libertadores na temporada 2031, quando eu era o treinador. A minha relação com o Corinthians não para ali, com o time tendo como transferência certa para a próxima temporada o ponta esquerda Germán Piazzalonga, que eu vendi enquanto estive no River, e tem no seu elenco (mas emprestado a Chapecoense) o ponta direita Emanuel Peraggini, que formou a dupla de pontas com Piazzalonga campeã da Sula em 2032 com o River sob meu comando.

Com relação ao retrospecto nessa temporada, o Corinthians é recém-eliminado da Sul Americana, na semifinal após um 4-0 categórico da Chapecoense no jogo de volta, eliminado na semifinal do Paulistão para o Palmeiras e nas oitavas da Copa do Brasil para o Atlético Mineiro.

A chegada em São Paulo foi agitada, eu treinaria o time em jogo dois dias depois e tive pouco tempo para conhecer o elenco, me apresentar a imprensa e me habituar a nova vida. Mandei um “te extraño mucho” para Martita apenas a noite e ela sequer visualizou.

Terei trabalho em São Paulo, vai ser preciso conquistar uma torcida exigente e uma mulher desapontada, mas se eu não confiasse no meu taco, não estaria aqui.

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6 horas atrás, TheTNOFan disse:

O problema de classicos na rodada final é o risco de o campeonato ja estar decidido e não valer de nada

Pois é, é um risco que se corre mas, mesmo sem valer nada, clássico é clássico. Eu acho que vale o risco. Na pior das hipóteses, não precisa nem ser na rodada final mas gostaria de ver clássicos concentrados nas últimas 5 rodadas, por exemplo.

 

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  • Peepe changed the title to Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - Todo dia ele faz tudo sempre igual 15/03

Cada vez mais próximo do mais bem pago e espero que este novo desafio te ajude a lá chegar. Pena a eliminação na Liberta mas a nível interno estavas a dominar e que bom que deve ser derrotar o Boca no La Bombonera?

No mundial, final surpresa mas ao menos fomos eliminados pelos campeões 😆

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Fez bem em sair do River, ainda patinava atrás dos brasileiros. Agora disputando o Brasileirão vai ter a chance não só de chegar no topo do continente pela Libertadores, mas também no salário.

Martita só faltou jogar os pratos na porta que se fechava na saída de Nandez. Acontece, às vezes é preciso fazer escolhas.

Boa sorte no Corinthians. Sinto que terá alguma torcida contra hahaha

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Em primeiro lugar, parabéns pelo título na última temporada. Time parecia que ia entregar nos jogos finais, mas na real só estava guardando para comemorar o título em cima do Boca.

Concordo que a mudança de país é boa para a carreira. Quem sabe estar mais perto não te ajuda a chamar a atenção de Flamengo ou Grêmio?

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Parabéns pela boa jornada a frente do Ríver Plate. Agora é tentar se dar bem no Corinthians, pois Grêmio ou FLAMENGO TE ESPERA(m).

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  • Fujarra changed the title to Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul
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      Por Nei of
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      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO PESSOAL   Olá, pessoal!

      Como sou novo aqui no fórum achei por bem começar com uma pequena apresentação, uma vez que meu primeiro tópico no FManager já é um post de save aqui no Profissão Manager (acho que esse é o espaço certo para o tópico).

      Meu nome é Marcos, tenho 25 anos,  sou carioca e um Flamenguista que já foi bem mais apaixonado pelo clube e pelo futebol, e que tem um carinho especial por jogadores incompreendidos e odiados (leia-se injustiçados) pela imensa e implacável torcida do Flamengo. Se conseguir ser um pouco mais ativo nas discussões por aqui, podem aparecer comentários em defesa dos tipos de Márcio Araújo, Mancuello, Maxi "primo do Messi" Biancucchi, Renê, o ex-odiado Arão e por aí vai.

      Pela falta de tempo, provavelmente aparecerei em um ou outro post esporadicamente, e por aqui atualizando o save quando conseguir. Não vou criar pressão sobre o resultado ou periodicidade de atualização do save, e começo com expectativa bem baixa: me divertir, compartilhar, e quem sabe alguém curtir o jogo comigo.   No FM, sou praticamente novato, principalmente nas versões mais recentes do jogo, com introdução das funções e papéis, de mais opções táticas e jogo bem mais detalhado no geral. Joguei um pouco algumas versões bem anteriores (CM04, FM11, talvez outro que não lembro), e outros simuladores de treinador mais simples (e mais baratos) como o Brasfoot,  Master Liga no W11, Modo Carreira do FIFA 08 aos mais recentes... Nada que exige tanto quanto o FM.  Portanto, dificilmente esse save meu terá uma ascensão meteórica e títulos empilhados. Provavelmente é brigar pelo acesso e depois ficar longe da confusão por algum tempo.

      Sobre o fórum, desde que começou a pandemia ano passado, ficando em casa por longos períodos de tempo busquei sobre o estado atual do FM, e alguns vídeos e posts com a complexidade do jogo me aguçaram a curiosidade de voltar a jogar. Baixei o FM19,  e nas muitas buscas e leituras para aprender mais sobre todas as áreas do jogo encontrei o fórum e a área do PM. Acompanhei uma história aqui no início do ano passado, acho que já  finalizada à época: "A Revolução Húngara"; e estou acompanhando outra em andamento: "Eu amo o dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul", duas ótimas histórias ficcionais e de FM, que foram a principal razão de resolver postar aqui e de, quem sabe, futuramente fazer um save ficcional. A história já está nascendo na cabeça, falta só todo o resto.  Comecei a acompanhar algumas outras histórias atuais também, e estou curtindo bastante os desafios e estilos diferentes de contar os saves.   Tiro aqui um momento para agradecer também aos diversos membros que disponibilizam conteúdo e comentários que ajudam a entender melhor a parte tática, além das traduções de ótimos guias de FM. Valeu demais!!!
      Uma breve contextualização sobre minha breve experiência com o FM desde o ano passado:
       
      Então, chega de lenga lenga, e vamos ao que interessa: O save!
         

      ESCOLHA DO TIME

      O Save será em apenas um clube: o TSV 1860 München, atualmente da 3.Bundesliga.
      Os motivos para escolha do time são: - Jogava bastante com o time em um longíquo Nintendo 64 na infância (International SuperStar Soccer ou algo do tipo), e sabe-se lá porque tomei carinho pelo clube.
      - Continuar nas ligas alemãs. Gostei do nível de jogo da liga no FM19, e na minha experiência a Bundesliga teve muita disputa e equilíbrio que não esperava e espero que se repita, dada a dominância do Bayern na vida real.
      - Começar na Terceirona me permite usar um novo estilo de jogo, mais direto e reativo, fugindo da emulação do Tiki-Taka que dediquei mais tempo me metendo.
      - Recuperar um dos times fundadores da Bundesliga, que já foi campeão e hoje amarga ligas inferiores. De quebra, reviver a rivalidade com um gigante do continente que virou o dono da cidade.
        O TSV 1860 MÜNCHEN   O TSV 1860 München, conhecido pela alcunha Die Löwen (Os Leões) ou apenas como Sechzig (Sessenta), é um tradicional time alemão da cidade de Munique, no estado da Baviera, fundado no ano de 1860.
      Com a prática do futebol presente desde 1899, o Sechzig venceu a Copa da Alemanha em 1942 (período manchado de sua história pela aproximação ao regime nazista alemão), e foi um dos 16 clubes fundadores da Bundesliga, em 1963/64. ano em que venceu sua segunda e última conquista da Copa, e acabou por vencer seu único título da liga na elite do futebol alemão logo na temporada 65/66. Os primeiros anos foram de protagonismo na disputa da Bundesliga, sendo considerado o principal time de Munique à época acima do Bayern, inclusive foi o primeiro time de Munique a ganhar a Bundesliga, mas, devido a problemas financeiros que minaram o clube no final da década de 60, os leões amargaram a queda de divisão ainda em 1970.
      Ficando por alguns anos em séries regionais ou até fora das disputas nacionais, o clube ainda conseguiu retornar à divisão principal em 77/78, logo rebaixado, subindo novamente no ano seguinte e sobrevivendo mais 2 temporadas, até ser novamente rebaixado. Com graves problemas financeiros, ao fim da temporada 1981/82 o clube não conseguiu obter sua licença da DFB (CBF alemã) e foi obrigado a disputar as séries inferiores do país. 
      Após anos de reorganização, o time voltou à Bundesliga em 1994/95, onde ficaria por uma década tendo algumas campanhas de destaque como um 4º lugar e vaga na Champions League em 99/00, ano em que inclusive venceram nos dois turnos o posteriormente campeão Bayern. Entretanto, após 10 anos na elite, o time fez sua última temporada na primeira divisão em 03/04. Foram diversos anos no segundo escalão do futebol alemão até a temporada 2016/17, quando diante de um público 62 mil torcedores na Allianz Arena (onde mandava seus jogos junto do Bayern) o clube foi rebaixado para a terceira divisão. Para piorar, o principal investidor do Sechzig, o milionário jornadiano Hasan Abdullah Ismaik, que anos antes se tornou dono de 49% do capital acionário do clube sob protesto de boa parte dos torcedores, se RECUSOU a pagar a licença para o time participar da 3.Liga, levando o time a ter de jogar a quarta divisão do futebol alemão no ano seguinte, a qual o time venceu, marcando seu retorno para a terceira divisão, onde se encontra no momento atual do save (e da vida real, uma vez que não subiram na temporada 19/20).
      Sobre o Bayern, as últimas vitórias sobre o rival em partidas oficiais  foram as da temporada 99/00, fazendo com que o Sechzig amargue uma série de 9 derrotas seguidas no clássico de Munique. No geral, a última temporada em que o 1860 München terminou a frente do Bayern na classificação foi a de 1966/67, onde foram vice-campeões com o rival vermelho logo abaixo. Desde então, o Bayern coleciona títulos e o 1860 coleciona decepções, algo que, espero, pode mudar em breve.
       
      DESAFIO   Tirar o 1860 München das divisões inferiores, tornando o time uma referência na Alemanha e um rival à altura do Bayern.


      OBJETIVOS

      OBJETIVOS PRINCIPAIS - Chegar na 2.Bundesliga
      - Vencer uma das divisões inferiores
      - Chegar na Bundesliga
      - 5 temporadas na Bundesliga sem rebaixamento
      - Chegar em competições Europeias
      - Chegar no Mata-mata da Champions
      - Vencer um título Nacional

      OBJETIVOS SECUNDÁRIOS - Vencer o Bayern de Munique em jogos oficiais
      - Invencibilidade em uma temporada contra o Bayern
      - Terminar à frente do Bayern na classificação em uma temporada
      - Me tornar um treinador ídolo do TSV 1860 München
        FIM DE SAVE
        - Demitido do clube a qualquer altura
      - Muitas temporadas seguidas na 3.Bundesliga sem acesso (6?, 7?, não tenho um número certo)
          INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO SAVE
      O save será no estilo JET. Uma vez que tenho pouco tempo para efetivamente jogar e também para escrever, a atualização do save pode ser espaçada, não tenho uma ideia de periodicidade certa para não criar uma pressão que acabe tornando o jogo e a escrita uma obrigação e tirem a diversão do processo. No mesmo sentido, não tenho experiência e não devo dedicar tanto à parte visual do save, mas vou tentar não deixar a desejar nas imagens.   Acho que é isso! Logo menos estou de volta com o primeiro capítulo dessa empreitada.
    • JeanValjean
      Por JeanValjean
      Fala, pessoal! 
       
      Jogo o jogo desde o CM 03/04, já fiz saves memoráveis. Voltei a jogar com mais força no FM 2016, jogando depois o 2017 e agora o 2020. Digo isso por já saber das potencialidades e limitações, mas hoje parece que cheguei a um limite. Tem hora que não dá vontade mais de jogar e parece que o jogo está te fazendo de otário.

      Estou em um save no FM 2020 onde comecei na série B do Brasileiro com o América-MG, fui treinar o Palmeiras e tive um grande destaque, o que me levou a treinar o Arsenal depois de algumas temporadas. O Arsenal do FM 2020 é o pior time dos "big six" e foi uma luta para fazer um time para brigar lá na frente, mas, logo na primeira temporada, terminei em 2° lugar na PL e garanti uma final da Copa da Liga. Nunca tive a pretensão de ganhar a PL logo de cara, mas fui montando meu projeto para os próximos anos. Depois de uma constante nos 4 primeiros depois de três temporadas no Arsenal (2°,4° e 3°), fui para o 4° ano em boa fase, com um elenco muito entrosado e forte e quase sem alterações, fiz uma boa janela de transferências trazendo jogadores muito bons por preços baixos e consegui uma boa base para tentar disputar a PL.
      Pois bem, começo a quarta temporada no Arsenal voando, com alta compreensão tática desde o início e duas vitórias jogando muita bola contra Manchester United (campeão da temporada passada) e Liverpool (campeão da Champions) fora de casa. Embalo com o time, aí começam os jogos contra os times de baixo da tabela. Pego um West Ham em 19° e tomo um vareio perdendo de 2 a 0. Sigo em frente, faço mais alguns bons jogos com boas vitórias e pego o Leicester em 19° e tomo outro vareio. Qual a lógica nisso? Todo jogo que faço contra um time da parte de baixo da tabela parece que sou o Valladolid enfrentando o Real Madrid no Bernabéu. Meu meia central de 4 estrelas e meia que joga uma barbaridade perdendo todas as bolas e não conseguindo dar um passe certo tendo 16 de passe, meu lateral direito com 19 de desarme deixando passar tudo. Meu atacante com 18 de finalização e 16 de compostura perdendo gol na cara do gol com o goleiro rendido. O que acontece com esse jogo?
      Por conta disso, me vem à mente as temporadas anteriores e é sempre isso: time jogando uma barbaridade, pega um time no fim da tabela e toma um passeio. Parece que seu time todo desaprende a jogar futebol. E isso aconteceu em todas as temporadas. Com o Palmeiras, fui vice campeão do Brasileiro 3x seguidas simplesmente porque tropeçava em jogos contra Vitória, Chapecoense ou Avaí enquanto o Flamengo voava e raramente perdia um jogo. É tenso você montar um quarteto ofensivo com Philipe Coutinho, Arrascaeta, Scarpa e Pedro (metendo 30 gols em uma temporada) e não conseguir ganhar o Brasileiro. Com o Arsenal, é a mesma coisa. Me mantenho na disputa pelos 3 primeiros lugares até o momento em que pego times que estão lá embaixo. Aí a derrota é certa. Eu entendo perfeitamente que zebra é natural vez ou outra, mas toda vez? Não faz nenhum sentido seu time atropelar o Manchester United em um jogo e no jogo seguinte tomar um sacode do Southampton. Essa sensação de está sendo "roubado" me cansou e estou seriamente pensando em parar com o jogo. Na Champions, perdi uma vaga no mata-mata simplesmente porque empatei um jogo com o Herta (que terminou com 2pts no grupo) mesmo ganhando do Real Madrid na última rodada. Na outra temporada, perdi o primeiro lugar porque, mesmo ganhando do Bayern, empatei com o Dinamo de Kiev. Toda vez vai ser assim? É muito tempo perdido para ser enrolado dessa forma. Olhando em retrospectiva, o jogo sempre te sacaneia. 
      Perdoem pelo desabafo, mas é isso. Mais alguém já se sentiu assim? Como conseguiu continuar jogando?
       
    • Lealmarkson
      Por Lealmarkson
      Ola, tive problemas com meu pc, e no momento so posso jogar o fm 20, falei com a galera do mundi up e eles me passaram q agora so vendem apartir do 21, alguem sabe de algum update parecido, que deixe o brasileirao mais completo, com mais competições?
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