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Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul


Peepe

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que revolução no plantel. na libertadores, se o Cerro Porteño foi presa fácil, já o Danubio deu mais luta mas também acabou por cair. o sorteio não foi o melhor e equipas complicadas onde já perdeste dois jogos...mas foram muitos jogos nestes 3 meses e no Paulistão que ridículo esses jogos todos fora de casa e contra os outros 3 grandes. Mas deste boa conta de ti e está na final com muito mérito. Como se costuma dizer, as finais são para se ganhar. Já essa notícia do Levi, muito bacana mesmo, gostei.

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Conseguiu se recuperar bem  e a classificação para as finais do paulistinha foi mais que merecida.Mas se perde pro Palmeiras...A Peugeot estaria pegando fogo até agora.

Jogos ruins mesmo foi na fase de grupos até agora. Vai ter que correr atrás dos pontos necessários para conquistar a vaga. Uma derrota e já era. Boa sorte.

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Inflacionado já nem é a palavra pra descrever esse mercado interno. Mas dentro das pedidas altíssimas, foram bons reforços, e sempre tem um clube chinês pra dar aquela moral. Lille também compareceu forte. 

No mais, não tem como não destacar a Libertadores, angustiante ver a situação de agora. Mas caso classifique, sem dúvida vai chegar com muita força pro mata mata. E vamo ganhar o paulistinha qie ninguém liga, mas quando perde, ninguém gosta hahaha

Boa sorte!

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Diz aí, a Peugeot tava com retrovisor? haha

Reforçou muito bem o elenco. Esse zagueiro colombiano é craque.

No paulista, parece que o jogo virou e a FPF tá jogando contra o Corinthians colocando pra jogar os três principais jogos fora de casa e na sequência. Apesar disso, foi muito bem e destaca-se a defesa, que levou gols em poucos jogos e ficou 3 dos 4 jogos contra os outros grandes sem ser vazada.

Na Libertadores fez a tua parte e passou da pré-libertadores. Quando vi o grupo achei que passaria tranquilamente apesar de ter outros times com tradição. Mas não tá sendo bem assim, embora eu acredite numa virada de chave no 2º turno e na classificação.

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Em 05/04/2021 em 17:03, Cadete213 disse:

que revolução no plantel. na libertadores, se o Cerro Porteño foi presa fácil, já o Danubio deu mais luta mas também acabou por cair. o sorteio não foi o melhor e equipas complicadas onde já perdeste dois jogos...mas foram muitos jogos nestes 3 meses e no Paulistão que ridículo esses jogos todos fora de casa e contra os outros 3 grandes. Mas deste boa conta de ti e está na final com muito mérito. Como se costuma dizer, as finais são para se ganhar. Já essa notícia do Levi, muito bacana mesmo, gostei.

Obrigado por participar, Cadete!

Nos complicamos na Libertadores e estamos por um pequeno milagre para passar, o caminho apesar de claro é complicado mas nos resta tentar. Ao menos o Paulistão aparenta ser um caminho para o título, fizemos uma campanha impecável e agora é ganhar a final.

Em 05/04/2021 em 18:33, LC disse:

Conseguiu se recuperar bem  e a classificação para as finais do paulistinha foi mais que merecida.Mas se perde pro Palmeiras...A Peugeot estaria pegando fogo até agora.

Jogos ruins mesmo foi na fase de grupos até agora. Vai ter que correr atrás dos pontos necessários para conquistar a vaga. Uma derrota e já era. Boa sorte.

Obrigado pelo comentário, LC!

HAHAHA mais uma goleada pro Palmeiras e eu queimaria minha Peugeot.

Na Libertadores eu tô com medo de ser tarde demais, deixamos pra trás 2 jogos que pelo menos 1 empate tinha que ter rolado mas vamos em frente que são adversários ganháveis e essa é minha esperança.

Em 05/04/2021 em 18:50, Victor Duque disse:

Inflacionado já nem é a palavra pra descrever esse mercado interno. Mas dentro das pedidas altíssimas, foram bons reforços, e sempre tem um clube chinês pra dar aquela moral. Lille também compareceu forte. 

No mais, não tem como não destacar a Libertadores, angustiante ver a situação de agora. Mas caso classifique, sem dúvida vai chegar com muita força pro mata mata. E vamo ganhar o paulistinha qie ninguém liga, mas quando perde, ninguém gosta hahaha

Boa sorte!

Fala, Victor, obrigado pela participação!

Bizarro como as coisas estão caras no Brasil de 2035 kkkkk  eu quando vi 100 milhões pra negociar fiquei feliz mas entendi que isso não monta time no Brasil nem fazendo esforço. Apesar disso, estou confiante para o Brasileirão e sinto que o nível do Corinthians vai subir nessa temporada.

Quanto a Libertadores, angustiante é o termo certo: vou entrar dependendo de mim mas não deixa de ser bem difícil vencer os dois times que já me venceram, se passar é campanha de campeão mas se ficar pelo caminho, meu Peugeot que sofra!

19 horas atrás, div disse:

Diz aí, a Peugeot tava com retrovisor? haha

Reforçou muito bem o elenco. Esse zagueiro colombiano é craque.

No paulista, parece que o jogo virou e a FPF tá jogando contra o Corinthians colocando pra jogar os três principais jogos fora de casa e na sequência. Apesar disso, foi muito bem e destaca-se a defesa, que levou gols em poucos jogos e ficou 3 dos 4 jogos contra os outros grandes sem ser vazada.

Na Libertadores fez a tua parte e passou da pré-libertadores. Quando vi o grupo achei que passaria tranquilamente apesar de ter outros times com tradição. Mas não tá sendo bem assim, embora eu acredite numa virada de chave no 2º turno e na classificação.

Fala, div!

O retrovisor tá meio remendado com fita crepe mas tá tudo certo kkkkkk

O esquema FPF-Corinthians é lenda e tá aí o save para me provar. No final das contas, enfrentar logo os três foi bom porque respeitou a data da pré-libertadores, pude pôr o time reserva no Paulistão e garanti a final, mas quando saiu a tabela eu fiquei maluco, achei que seria demitido ali.

O problema da Libertadores é o Bahia com Fernando Diniz que surpreendeu a todos, confesso que também esperava ter melhores resultados mas paguei caro pela estreia contra o Estudiantes, uma vitória em casa ali era obrigação e se a vaga não vier é aquele jogo que tenho a lamentar. Veremos o que acontece.

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Meus sentimento pelo rompimento com Martita. Havia deixado passar essa tua situação pessoal.

Mas, como ela mesmo diz você é um inconsequentemente mesmo. Continuo com os mesmos positivos pensamentos em relação ao clube que está tocando.

E a vida é uma maravilha não é mesmo, os percalços sofridos até aqui, de Pelotas aos EUA, demonstram que nossas vibrações vão sendo atendidas.

Vem mais? Nas mãos do Olímpia e frente ao Santos. Vou lhe dizer, cá pra nós que o pessoal de Itaquera não liga muito pra Libertadores. Melhor vencer o paulistão.

Vai entender...

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O Brasil definitivamente não é para amadores. Os caras pedem 150 milhões num jogador claramente que não vale isso...haja inflação.

Passou bem pela pré-Libertadores e caiu num grupo complicadíssimo. Dá pra chegar? Dá, mas não vai ser fácil, ainda mais pra um time em claro processo de formação.

E o Estadual não serve pra nada...até perder e o técnico ser demitido, hehehe. Por via das dúvidas, melhor ganhar a decisão.

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Em 08/04/2021 em 11:18, Nei não cai (38D) disse:

Meus sentimento pelo rompimento com Martita. Havia deixado passar essa tua situação pessoal.

Mas, como ela mesmo diz você é um inconsequentemente mesmo. Continuo com os mesmos positivos pensamentos em relação ao clube que está tocando.

E a vida é uma maravilha não é mesmo, os percalços sofridos até aqui, de Pelotas aos EUA, demonstram que nossas vibrações vão sendo atendidas.

Vem mais? Nas mãos do Olímpia e frente ao Santos. Vou lhe dizer, cá pra nós que o pessoal de Itaquera não liga muito pra Libertadores. Melhor vencer o paulistão.

Vai entender...

Fala, Nei!
Martita foi um pouco além ao chamar de inconsequente, ela precisa entender que há um destino manifesto para o Nandéz ser o mais bem pago e ela não deveria se opor. De qualquer forma, eu agradeço as suas condolência. Eu imagino seu sorrisinho ao ver nossas derrotas na Libertadores, mas estou confiante em recuperar (ou não?) ou pelo menos ganhar um Paulistinha pra acalmar os ânimos da torcida.

Em 08/04/2021 em 13:32, Tsuru disse:

O Brasil definitivamente não é para amadores. Os caras pedem 150 milhões num jogador claramente que não vale isso...haja inflação.

Passou bem pela pré-Libertadores e caiu num grupo complicadíssimo. Dá pra chegar? Dá, mas não vai ser fácil, ainda mais pra um time em claro processo de formação.

E o Estadual não serve pra nada...até perder e o técnico ser demitido, hehehe. Por via das dúvidas, melhor ganhar a decisão.

Fala, Tsuru!

Das coisas mais desagradáveis de se jogar no Brasil é essa distorção financeira, de clubes que arrecadam muito e não tem um contraponto para balancear. Todo jogador é muito caro e a realidade é muito diferente no resto do continente e eu fiquei mesmo assustado, ainda que o Didi fosse bom meio campista não pretendo pagar 150 milhões pra ninguém.

Quanto a análise dos jogos, começando pelo Estadual, eu acho que o Paulistão é um dos poucos torneios que ainda vale alguma coisa: o formato é bom, os clássicos são sempre mais disputados e deu pra gerenciar bem o calendário, não é o título que eu peço mas se ele tá ali eu não pretendo recusar; quanto a Libertadores, o pensamento é esse, dá pra chegar mas as nossas esperanças estão mais em um Olimpia roubando pontos do que na nossa capacidade de fazer 9 pontos. Acho que agora é tarde pra lamentar, o que resta é mesmo torcer para dar tudo certo e se der tudo errado, que venha a Sul

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Muita coisa aconteceu nesse save, desde que eu tive que me afastar do PM. Chegar ao país do futebol para dirigir um dos gigantes nunca é fácil, ainda mais se for Palmeiras, Flamengo ou Corinthians, times que as torcidas se destacam por não ser tão amigáveis nos períodos conturbados. Chegou bem, não fosse a goleada sofrida para o Palmeiras, mas de resto está tudo em ordem. Vamos ver até onde você pode ir com esse time.

Destaque aí para o Levi lutando contra o machismo no futebol.

Boa sorte!

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Em 10/04/2021 em 16:57, PedroJr14 disse:

Muita coisa aconteceu nesse save, desde que eu tive que me afastar do PM. Chegar ao país do futebol para dirigir um dos gigantes nunca é fácil, ainda mais se for Palmeiras, Flamengo ou Corinthians, times que as torcidas se destacam por não ser tão amigáveis nos períodos conturbados. Chegou bem, não fosse a goleada sofrida para o Palmeiras, mas de resto está tudo em ordem. Vamos ver até onde você pode ir com esse time.

Destaque aí para o Levi lutando contra o machismo no futebol.

Boa sorte!

Valeu, Pedro!

As coisas mudaram bem, mudaram muito, mas o caminho seguiu uma linha previsível de crescimento e chegou ao Brasil pelo meio, já que o Corinthians teve pouco sucesso até aqui.

É claro que o técnico que começa sofre, o 5-1 foi fora da curva, mas tão logo o Nandez tomou as rédeas do clube as coisas entraram no eixo.

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Uma persona non grata oficialmente.

Sem maiores delongas, vamos ao que importa...

 

Paulistão – As Grandes Finais

O Santos chegava a final como um time intenso em seus últimos minutos, afinal, se classificara contra o Guarani marcando o tento da vitória aos 90+3’ e empatara com o Palmeiras aos 90+2’, classificando na disputa de pênaltis. Apesar desse sufoco, o Peixe fizera a segunda melhor campanha da primeira fase, vinha gabaritado pelo vice brasileiro em 2034 e a campanha impecável na atual Libertadores. O Corinthians, em minhas próprias palavras, era um time amedrontado no começo do campeonato, que veio de um Brasileirão irregular e repleto de mudanças para 2035. Se a campanha na primeira fase fora a melhor, o Timão não convenceu em nenhum dos clássicos, a exceção da semifinal contra o São Paulo, e vivia com a corda no pescoço em seu grupo de Libertadores.

Se o favoritismo dessa ida era santista, a condição se dava muito mais pelo fator casa da simpática Arena Pepe. Não que as casas de aposta mostrassem esse favoritismo, com odds bem parelhas, ou que o jogo tenha dado favoritismo a alguém, tanto Corinthians quanto Santos pareciam crianças a beira do mar e mal colocavam os dois pés a frente, que dirá mergulhar rumo ao ataque. O sonolento primeiro tempo terminou num justo 0-0. O segundo tempo não mudou esse cenário inicialmente e foi só aos 68’ quando Bruno Ferreira foi expulso direto, deixando o Santos com 1 a menos, que o jogo cresceu. Cresceu porque o Corinthians subiu suas linhas e passou a agredir mais. Cresceu porque o checo Kucera, atacante santista, é um dos melhores do país e explorava os contra-ataques quase que sozinhos. Em pouco mais de 10 minutos nesse roteiro se sabia que o jogo não acabaria 0-0, não merecia acabar 0-0.

Aos 87’, então, faz-se a justiça: Vuk chega ao fundo e o Santos recua toda sua linha, sempre com Kucera e Paulo Eduardo a frente esperando a puxada de contra ataque. O lateral corintiano cruza no segundo pau, encontra Cadermatori que rola pra trás, Waltinho vem de frente pro gol, bate forte, rasteiro e abre o placar, 1-0. O grito de gol ali simbolizava uma vitória fundamental para a conquista do caneco em casa. Três minutos depois, o Santos tem falta para jogar na área. Paulo Eduardo corre mas bate curto, em Ismério na entrada da área. O volante ajeita, chama a marcação, devolve em Paulo Eduardo. O meia ofensivo arrisca despretensiosamente, acerta um canudo e empata o jogo, 1-1. De novo nos acréscimos. O gol tão comemorado na Arena Pepe confirmava um empate e a esperança santista de ganhar o caneco na casa corintiana.

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Para o jogo de volta, os corintianos tinham um alívio em sua escalação: antes machucados, Guerrero e Gervásio Freitas voltariam a equipe, enquanto Luis Musso sairia por lesão, para dar a vaga a Fernandéz. O Santos viria com o mesmo time, só que sem Kucera no ataque por opção de Armando Desessards.

Diferentemente do jogo de ida, dessa vez o campo mostrou quem era o favorito, o primeiro tempo corintiano foi de almanaque e o que se viu em campo foi um Santos acuado, enquanto o Corinthians explorava caminhos para marcar. Primeiro em bolas paradas, Nílson e Reusser tinham bom aproveitamento na cabeçada mas o goleiro Marcelo era seguro. Depois com a dupla de ataque, Levi e Guerrero mas Marcelo seguia seguro. Uma curiosidade precisa ser dita: Marcelo, o goleiro que parou o Corinthians numa atuação mágica, foi tentado por Nandéz algumas vezes no começo do ano quando estava no Santa Cruz, os pernambucanos chegaram a recusar 25 milhões de reais pelo jogador para venderem ao Santos por 17 milhões. E se as novas fórmulas não funcionavam para vazar Marcelo, o Corinthians encontrou uma passada e funcional: parecido com o jogo de ida, a jogada vem da esquerda com Guerrero, a zaga afasta e o volante recebe de frente, dessa vez foi Gervásio Freitas que bateu seco na bola, ela estufou as redes e o placar foi aberto aos 14’ numa tarde que parecia toda corintiana, 1-0.

O jogo não muda na volta do intervalo, o Corinthians seguia mais time embora seu ímpeto fosse menor se comparado ao primeiro tempo. Já o Santos se embolava em suas hipóteses e era um time confuso, perdido mas a um gol de incendiar a partida. Nos minutos finais, as vendas de faixa já estavam quase esgotadas, o Corinthians era tão confiante que seguia em busca do 2-0 e tentava ataque bloqueado após ataque mal concluído matar o confronto. Aos 90+1’ o Corinthians lança o zagueiro Cléber em campo na vaga do ponta Cadermatori, enquanto o Santos tentava mais um de seus milagres e eis que eles conseguem: aos 90+2’ a zaga afasta lateral para área e encontra Guerrero, o mexicano gira para a esquerda e se vê isolado, perde a bola. Gomez recupera e lança Cornejo pela esquerda, ele invade a área, chuta quase sem ângulo, Bruno Henrique toca mas não impede a redonda de beijar a trave e entrar, 1-1, o Santos conseguia de novo. A felicidade improvável santista contrastava com a frustração corintiana e, em um lance isolado, o jogo seguiria mas a vantagem psicológica era toda santista nas penalidades.

Naquele misto de tensão e ansiedade que tomava conta das arquibancadas, puxei a palavra na rodinha antes dos pênaltis para dizer:

- Nós pontuamos mais na fase de grupos e chegamos com a vantagem da nossa torcida. Os caras… os caras tremeram de jogar aqui e deram a sorte no final. Nós fomos melhor no campeonato. Nós fomos melhores fora de campo, nós fomos melhores dentro de campo. Nós vamos ser melhores nos pênaltis também!

A seguir listei os 5 batedores e deixei Guerrero seguir com a palavra. Se o contexto podia oferecer vantagem ao Santos, eu precisava me agarrar a nossa qualidade para manter o elenco otimista. Na mesma baliza que marcamos e sofremos o gol, mi hijo Fernandéz abriria as cobranças. Isso significava ter vencido o sorteio e considerei o primeiro bom presságio daquela disputa.

O paraguaio bateu firme, o goleiro nem saiu na foto, 1-0. Kucera veio a seguir, bateu no meio do gol e empatou para o Santos, 1-1 O mexicano Guerrero cobrou a 2ª para o Corinthians, bateu rasteiro, no canto e inalcançável para Marcelo, 2-1. Bené tinha a chance de empatar mas tirou até demais do goleiro, a bola beijou a trave e correu para a linha de fundo, o 2-1 se mantinha. A bola estava com Ewerton Leandro para garantir a vantagem e ele não decepcionou, no mesmo canto esquerdo mas no alto, Marcelo sai na foto mas passa longe de pegar, 3-1. Dizem que o herói do jogo sempre perde, talvez por isso Cornejo tenha saído para dar lugar a José Marcos, que cobraria a 3ª chance do Santos. O ala bateu bem mas Bruno Henrique voou nela como quem diz “eu sou o melhor goleiro desse jogo” e impediu a bola de entrar. O grito de campeão dependia do experiente mas em baixa Luciano Araújo, ele correu com calma, bateu com força e a bola cutucou o fundo do barbante. O Corinthians é campeão paulista em 2035! Festa na Arena Corinthians pelo primeiro título de Hernandéz Fernandéz, o melhor treinador da competição, no Brasil.

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Libertadores – O fim da fase de grupos

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2-0 Olimpia | 2-1 Bahia

Lembrando, nós tínhamos 3 pontos enquanto Bahia e Estudiantes tinham 7. Vencer as 3 era nossa única garantia de classificação. Abrimos a sequência mais fácil diante do Olimpia, sempre atentos ao que acontecia no Brasil no outro jogo do grupo. Vencemos de forma tranquila, os paraguaios nunca nos ameaçaram e ficaram atônitos com a boa atuação, coroada pelos gols de Guerrero e Vuk. Naquela noite, o Olimpia demitiu seu treinador e contratou o brasileiro Tiago Pagnussat. Era bom ter fôlego novo para os 2 jogos finais e interpretei aquilo como bom sinal. No Brasil, o Bahia vencera o Estudiantes por 1-0 e disparava na tabela, enquanto os argentinos empacavam em 7 pontos.

Na sequência recebemos o Bahia em nossa casa e aquele foi o jogo mais difícil da temporada: o adversário comandado por Fernando Diniz tinha o direito de jogar leve, a pressão era toda nossa e qualquer resultado que não a vitória nos condenava. Para piorar, no Paraguai o Estudiantes abriu a contagem aos 4’ e resistiu ao Olimpia numa partida com 8 finalizações ao todo, o que tornava aquela noite ainda mais decisiva. Um pequeno alívio veio aos 53’ quando Piazzalonga aproveitou espaço às costas do terceiro zagueiro baiano e abriu o placar de cabeça, 1-0, mas a vantagem durou 3 minutos pois o zagueiro Delgado empatou logo depois em cobrança de escanteio, 1-1. Se aquele era um dos jogos mais difíceis, o gol da vitória foi um dos mais comemorados: Guerrero puxou contra ataque, abriu em Luciano Araújo e o ponta soltou de primeira para Mi Hijo Fernandéz tirar do goleiro de carrinho, 2-1, garantindo nossa vitória. Na última rodada, Corinthians e Estudiantes se enfrentariam valendo vaga, com o empate favorável ao time argentino.

Como escalar um time para o jogo do ano? Essa é uma pergunta sem resposta e da qual posso dizer que falhei. Entramos na casa pincharata e nunca impusemos superioridade, pelo contrário, a partida teve todo contorno que eles quiseram que tivessem: um primeiro tempo ruim de ambas as partes, disputado pelo meio, um início de segundo tempo onde o Estudiantes foi muito melhor, criou praticamente todas as chances nos 10 minutos iniciais e fazem seu gol com Casoppero em rebote de Bruno Henrique após falta frontal, 0-1. E é nos 30 minutos restantes que o Corinthians jogou, abri 3 atacantes, forcei o jogo aereo com Luiz Felipe, tivemos boas finalizações mas nenhuma grande chance. O placar permaneceu até o final e após agonizar, o Corinthians enfim sucumbira a fase de grupos da Libertadores, sem conseguir reagir e classificar.

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No último jogo do grupo, o Bahia venceu o Olimpia, deixou os paraguaios com 0 pontos, e classificou os brasileiros na liderança. Ao Corinthians fica um péssimo sentimento e as memórias daquela estreia fracassada contra o Estudiantes martelam na cabeça alvinegra: a vitória ali classificaria a equipe.

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Todos os Grupos

Como nem tudo é tristeza, a terceira colocação nos jogou na terceira fase da Copa Sul Americana, na edição mais tradicional da história: além de Corinthians, temos o Palmeiras também eliminado em seu grupo da Libertadores, e o Boca Jrs, esse classificado diretamente para a Sula após péssima campanha no campeonato nacional, e algumas equipes fortes como Internacional, Libertad, Atlético Nacional. A direção que ficou extremamente desapontada com uma eliminação exigiu a classificação para a final dessa Copa e o meu sentimento é muito parecido com o deles, temos chances e vamos por onde copar esse troféu. A nossa estreia foi confirmada contra o Sportivo Trinidense, equipe paraguaia, em mais um retorno de Nandéz a sua pátria.

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Copa Sul-Americana – 2ª Fase

O que nos restava era, portanto, o prêmio de consolação, cujo qual eu e Corinthians temos um exemplar em nossa sala de troféus. Confesso que não esperava grandes dificuldades diante do Sportivo Trinidense, ainda que a partida de ida fosse no Paraguai, mas levei o time completo para garantir que faríamos bonito. Depois da eliminação na Libertadores, eu queria impressionar o torcedor.

O Trinidense veio num pesado 433 com 3 homens de área para o ataque. Nossa intenção para combater era impedir que a bola chegasse por lá e aproveitar a superioridade numérica do meio para frente. Não demorou muito para que Leandro abrisse o marcador, aos 19’, após cruzamento de Fábio. Se o segundo gol demorou, o mérito é de nosso ataque que fez má partida diante do goleiro Ramírez. Mesmo assim, Henrique, que entrara no segundo tempo, ampliou e mais dois minutos Cadermatori também fez o seu, ambos os gols com assistência de Leandro na ponta direita. O placar de 3-0 fora de casa garantiu nossa vida para São Paulo…

...Não é a toa que aí sim pude escalar um time completamente reserva na partida de volta, ressucitando até alguns nomes como o de Daison. O Trinidense veio com um time um pouco mais cauteloso, num 442, e nem essa mexida os tornou páreo para nosso reserva FC. Num jogo tranquilo, com Musso recuperando de lesão, ele ditou o ritmo e comandou a vitória por 1-0 com gol de Luiz Felipe em puxada de contra-ataque.

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Jogo de Ida | Jogo de Volta

Poucas frases na minha vida são mais comuns do que “como nem tudo é alegria” ou algo parecido sobre tristeza, e dois dias depois de carimbar a classificação o sorteio me surpreende com um clássico: Corinthians x Boca Jrs fariam as oitavas de Sul-Americana.

 

Janela de Transferências

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(Em vermelho jogadores já comentados na última atualização)

É curioso falar sobre transferências no meio da atualização mas, caro leitor, me entenda, os jogos relatados até aqui não tiveram reforços e os que vem a seguir terão. Este é o espaço mais didático pra explicar o que aconteceu e eu prometo que será curto.

Até porque são 3 mudanças principais, duas delas de saída: Peraggini, que fizera mais sucesso na história como meu ponta direita de River, não jogava e foi vendido ao América (MEX) por 48,5 milhões e Levi, o atacante e ponta direita, recebeu uma proposta chinesa, me pediu para sair e eu decidi negociar o melhor valor possível. Por 68 milhões a vista, Levi sai para fazer seu pé-de-meia no futebol asiático. O elenco? Ficou puto! Os torcedores? Me odeiam! E tudo isso porque vendi uma lenda do clube, que nem era nossa titular e talvez fosse segunda opção de banco.

- É, Nandéz, agora você sabe como é difícil ser responsabilizado porque alguém quer ganhar dinheiro… - Rivinha e seus comentários precisos resumem bem a situação que eu me coloquei.

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Se um sai, outro chega. O atacante Ever Ríos é um velho conhecido, foi a Copa do Mundo de 2030 comigo, estava com contrato se encerrando e ele sai do América do México para ocupar a vaga de ponta direita, deixada por Peraggini, que foi ocupar a vaga de Ríos no América do México. Apesar da troca inconsciente, Ríos já foi um grande ponta e hoje é visto como um atacante de fato, até pela boa adaptabilidade a posição de Avançado Completo. Gosto do nome para composição do elenco e ele não chega para jogar, mas tem potencial para ser útil num calendário inchado como o nosso.

 

Copa do Brasil

O calendário do Brasil é uma loucura e eu já desisti de entender, a gente só coloca quem aguenta jogar em campo e segue em frente. Nessa competição em específico, estreamos nas oitavas diante do já conhecido Santos. E essa competição teve nesse primeiro momento ares de eficácia.

Com o Corinthians entalado, o Santos jogaria a vida e isso se viu já cedo quando Cornejo, o mesmo dos acréscimos na final do Paulistão, abriu a conta aos 15’. Os santistas passaram longe de nos pressionar e o jogo foi bem parelho, com a ida para o intervalo nos dando tempo para pensar em nova estratégia. Tão logo voltamos, empatamos o jogo com Luciano Araújo aos 55’ mas vimos a casa cair em 2 minutos com o Santos ampliando para 3-1 com Milson aos 60’ e Bettini aos 61’. Aquelas foram as únicas finalizações do Santos na segunda etapa. Era preciso descontar e eu senti que iríamos, só que o imponderável aconteceu, Waltinho caiu lesionado e sem substituição para fazer, jogamos os 10 minutos finais com 1 a menos, o que impossibilitou de buscarmos o desconto. Para a volta, seria necessário ganhar por 2 gols.

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E cá estávamos nós de novo num Corinthians vs Santos em Itaquera. Mais do que vencer, agora era preciso converter em gols tudo que tivemos de dificuldades nos outros 4 jogos contra os santistas. O cansaço de um calendário cheio estava começando a nos afetar e tive de lançar Malka em campo para poupar Ewerton Leandro e, bem, isso fez toda diferença.

A nossa casa estava com capacidade máxima, a torcida pressionava e eu sabia o quanto os jogadores do Santos sentiam. Bati muito na tecla de marcar o gol cedo para tornar aquilo um inferno. Não marcamos cedo mas a tática do inferno funcionou. O relógio marcava 34’ quando Cadermatori veio da ponta pro meio, rolou em Malka e o israelense bateu seco, no ângulo, abrindo o placar e chamando a torcida pro jogo. Aos 38’ a jogada também nasce da esquerda, Musso encontra Fernandéz e mi hijo acerta lindo remate cruzado, 2-0 e o empate no agregado. Aos 41’, de novo pela esquerda, Musso abre e cruza longo, Henrique faz o movimento e aparece livre, na quina da pequena área, para cabecear pras redes, 3-0 em 11 minutos. Loucura em Itaquera! Foi um final de primeiro tempo tão intenso que eu não tive coragem de diminuir o ímpeto, eu queria mais um gol para tranquilizar e ele vem aos 63’ após linda triangulação pelo meio, Clodoaldo sai da lateral direita, recebe rasteiro e bate cruzado, como Carlos Alberto Torres na final da Copa de 70, e a bola também beija a bochecha da rede. O gol carimbava o 4-0 e a nossa classificação. Ok que vivemos o medo de mais um gol nos acréscimos depois que o Santos descontou a 5 minutos do fim, mas aquela noite não acabaria em tragédia e o 4-1 foi mesmo o placar final.

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Na fase seguinte, com o primeiro jogo em nossa casa, o adversário era o Grêmio, que como veremos mais a frente, tem feito excelente campanha no Brasileirão. Eu definitivamente odiava os sorteios aqui do Brasil.

Aquele confronto tem um gosto especial para mim, afinal, do lado de lá não era só o Grêmio, era o maldito Antônio Mohamed e seus 225 mil semanais como o treinador mais bem pago do continente.

(Nota pessoal: estou em débito e pretendo atualizar essa lista em breve, por ora deixo apenas o filtro do jogo. Lembrando que o Nandéz ganha 77 mil semanais e permanece em 3º lugar, atrás de Arruabarrena e o Mohamed)

Vencer era provar que eu merecia mais do que ele aquela fortuna. Com a ida em casa e faltando 100 torcedores para a lotação máxima, fizemos uma partida impecável: Ríos teve seu primeiro jogo como titular, se movimentou e criou o primeiro gol aos 40’ após cruzar rasteiro para Leandro conferir. A atuação era boa e se manteve excelente no segundo tempo, o cenário era tão perfeito que ninguém viu a mesma ameaça de outrora batendo em nossa porta: a eficácia adversária! Tal qual como o Santos que chutou 2 e marcou 2 vezes no segundo tempo da ida, o Grêmio virou o jogo de forma inexplicável com Luiz Paulo aos 56’ e Bustamante aos 81’. O silêncio da Arena Corinthians só foi cortado pelos meus gritos ao final do jogo, e não eram gritos de raiva mas sim de esperança, uma atuação tão superior como aquela nos garantiria na próxima fase, o raio não cairia duas vezes no mesmo lugar.

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O Grêmio, é claro, começou mais a frente para dar fim de vez ao sonho corintiano. O Corinthians foi um pequeno camaleão e fez disso uma arma: aos 15’, com o time mais recuado, Vuk recupera, conduz e faz grande lançamento para Henrique dividir com os zagueiros, tomar a frente e abrir o marcador, 1-0. Em 15 minutos o jogo estava empatado e agora qualquer gol decidia a vida. Apesar do jogo seguir 1-0, foi o Corinthians quem buscou ampliar e a atuação paulista foi superior, os gaúchos trocaram peças em seu meio, experimentaram novas táticas e nunca realmente ameaçaram. No fim do jogo, aos 85’, um lance inacreditável e de sorte resolveu a parada. Falta lateral, Flórez cabeceou, bola fraca mas no alto. O goleiro Rogério Cardoso foi inteiro, agarrou tranquilo. Só que ele calculou mal e caiu dentro do gol. O 2-0 ali classificava o Corinthians! Para não restar dúvidas, num de seus últimos ataques, o Grêmio se abriu, mi hijo Fernandéz recuperou, avançou, cruzou e Cadermatori cabeceou de muito longe, em arco, bola fraca. Para não agarrar a bola e fazer um gol contra de novo, o goleiro Rogério nem pulou e a bola beliscou o barbante, 3-0. O Corinthians avançava para a semifinal da Copa do Brasil.

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Na semifinal sorteada, o nosso adversário é ninguém menos que o Palmeiras! Algoz de uma goleada na última temporada e um dos melhores times do país, o Alviverde vive um campeonato paulista na Copa do Brasil e eliminou São Paulo e Bragantino nas oitavas e quartas respectivamente. Na outra chave, Athletico e Flamengo se enfrentam por uma vaga na final, ambas as equipes também emergiram da entrada nas oitavas da competição.

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Campeonato Brasileiro

Abril e Maio/2035

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1-3 Vitória | 4-2 Bragantino | 3-1 Internacional | 3-0 Ponte Preta5-1 Goiás

Finalmente! Eu achei que essa hora nunca chegaria mas cá estamos nós olhando as partidas desse Brasileirão. Tentarei ser breve, afinal, já tem texto até dizer chega sobre as outras competições.

O único jogo de abril pelo Brasileirão foi a estreia diante do Vitória no Barradão. Abrimos a contagem cedo, achei que seria uma vitória tranquila, mas os baianos empatam a seguir e partem rumo a uma virada incontestável. Um começo ruim e preocupante.

O principal problema dessa temporada de minha parte foi o fato de subestimar meu time: desde o Paulistão sempre nos pus em posição de inferioridade e temi o pior sempre que um adversário de bom nível nos enfrentava. No Brasileirão, um campeonato com vários níveis de time, o objetivo é sempre vencer os mais fracos, o que nos permite perder para os mais fortes e assim chegar tranquilo a zona de Libertadores. Numa sequência em maio contra Bragantino, Ponte Preta e Goiás, cumprimos com as expectativas e fomos além com o número de 12 gols marcados nos 3 jogos. O ataque despontava de forma surpreendente e desses 12 gols, foram 11 jogadores diferentes a marcar.

No meio desses 3 jogos, o destaque fica para o não mencionado jogo diante do Internacional no Beira-Rio. Uma partida com o favoritismo todo do lado de lá, no final de semana após a eliminação na Libertadores, e um completo desânimo. Como quem se reafirma, o Corinthians abriu 3-0 em 15 minutos, administrou bem o jogo e saiu de campo com uma vitória por 3-1 sem sustos. Eram 4 vitórias em 5 jogos, um sinal de coisa boa.

 

Junho/2035

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1-0 Flamengo | 1-0 Atlético MG | 3-0 São Paulo | 0-1 Palmeiras

Se a síndorme de impostor grita diante da Ponte Preta, o que dizer dela contra o Flamengo no Maracanã? Mais uma vez parti torcendo para não ser goleado, e bem o Flamengo foi mesmo superior em números e atuação, mas quando Henrique recebe cruzamento da esquerda e, sem pular, cabeceia pro chão pra empatar, 1-1, eu não precisava medir minha lógica, eu precisava curtir a torcida corintiana calando o Maracanã mesmo com o empate.

Junho pode ser considerado o mês da defesa, afinal, sofremos 2 gols em 6 jogos: além do gol rubro negro, o Palmeiras nos trouxe a 2ª derrota no torneio, com um magro 1-0 após gol do Zitinho de pênalti. A nota triste desse clássico fica por conta de Mi Hijo Fernandéz que perdeu o pênalti que teve a seus pés aos 90+2’ e jogou fora a chance de empatar um apertado jogo. A torcida corintiana ainda vai conseguir queimar o carro de um Fernandéz…

Voltando ao que disse antes, junho pode ser considerado o mês da defesa também porque os defensores marcaram muito: Flórez, Fábio, Reusser e Álvarez deram o ar da graça das mais variadas formas. O jogo de destaque poderia ser a vitória sobre o Atlético no Mineirão mas opto por escolher o clássico diante do São Paulo, quando o tricolor paulista foi MAS-SA-CRA-DO! Desde os 25’ com 2 gols de vantagem, nunca tiramos o pé do acelerador, fizemos o 3º ao final e só não foi mais pois nosso ponta Leandro perdeu uma penalidade. Fechamos o mês com outra boa vitória diante de um sempre perigoso Bahia pelo placar mínimo.

 

Julho/2035

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2-1 Cruzeiro3-2 América MG | 3-1 Santos | 2-1 Fluminense

Se junho foi o mês da defesa, julho foi o mês da não-defesa. Sofremos gols em todos os jogos do mês pelo brasileirão mas a justificativa é fácil de perceber se olharmos o calendário completo: em junho pudemos repetir o time quase sempre e não tivemos jogos pelas Copas, ao passo que julho é atravessado por viagens para o sul, na Copa do Brasil, e para a Argentina, na Sul-Americana. O ato de poupar o time em jogos contra Fortaleza, América e Fluminense cobrou caro nos números defensivos.

Entretanto, não cobrou tão caro assim porque julho foi o mês do ataque! Mesmo sem números muito gordos, o ataque marcou em todas as partidas e mais de um gol, 13 gols em 5 jogos quando bem distribuídos podem fazer estrago e foi jusamente nosso caso. Destaque para o jogo diante do Cruzeiro, nossa melhor atuação no mês que merecia muito mais que o apertado 2-1, e a vitória sobre o já freguês Santos, abrimos 3-0 e vimos o Peixe descontar nos minutos finais, dessa vez sem maiores impactos para a partida em si.

 

Classificação

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Estatísticas

Equipes | Jogadores

Pela síndrome de impostor que habita em mim, eu olhei pouco para a classificação durante esse período mas imaginei que estaríamos bem classificados pelos bons resultados. Só que eu nunca imaginei ser líder do Brasileirão a beira da virada de turno. Hoje com 40 pontos, 3 acima do Grêmio que é o vice, o Corinthians lidera a competição e tem números que impulsionam a campanha, especialmente pelo ataque: são 38 gols marcados, 9 a mais que o Santos que tem o segundo melhor ataque do torneio.

Analisando de forma fria, é impossível não concordar e não empolgar com a campanha, nós fomos o melhor time do campeonato até aqui mas mora em mim a consciência de que não somos o melhor time do campeonato. Pelo que aconteceu contra Flamengo e Palmeiras, sei que estamos um ou dois degraus abaixo dessas equipes, entretanto, se serve como injeção de ânimo, hoje estamos a 8 pontos do Palmeiras e a 12 do Flamengo. Por sua vez, Grêmio e Santos, os times mais próximos de serem concorrentes, foram eliminados por nós na Copa do Brasil em 4 seguras atuações e eu tenho confiança de que a chance de oscilação deles é muito parecida com a nossa.

Restam 3 jogos para o fim do primeiro turno, enfrentaremos Atlhetico (C ), Grêmio (F) e Chapecoense (C ). Ainda não nos vejo como favoritos ao título, tenho medo do que o calendário reserva a um time que foi tão além na Copa do Brasil e Sul Americana mas não escondo mais a possibilidade de ser campeão: pra um time satisfeito com a 6ª colocação na estreia, virar o turno com chances claras de liderança e ainda nos ver em estado de crescimento faz com que os bons presságios rondem Itaquera. Em resumo, eu não apostaria toda minha banca no Corinthians mas não condeno quem aposte 10% de forma cautelosa.

 

Copa Sul-Americana

Oitavas de Final

Podemos dizer que a temporada de Nandéz está sendo um extenso filme do Scooby-Doo onde a todo momento ele é cercado por fantasmas que descobre que não eram fantasmas. O da sequência é o Boca Jrs pelas oitavas da Sul-Americana, a maldita bolinha que me fez odiar a Conmebol. Ao menos a ida seria em São Paulo e eu considero isso uma vantagem justamente pela forma como o jogo se desenhou.

Para o Boca Jrs ter sua primeira campanha em 10 anos abaixo do 6º lugar, eu sabia que eles não eram mais o monstro de outrora e, afinal, o retrospecto xeneize contra o Nandéz era freguesia: no River foi 1 derrota e 4 vitórias em 6 jogos, com 2 Superligas ganhas em cima deles. Importei isso para o Corinthians e não demorou para que Cadermatori, livre e sem goleiro, cabeceasse para abrir a contagem, 1-0. Seguimos pressionando e viramos o intervalo em cima, era jogo para construir o placar, mas a bola teimava em não entrar. Teimava tanto que aos 80’ Henrique chutou, Del Dotto fez grande defesa mas nem toda teimosia do mundo impediu a bola de voltar em Guerrero e o mexicano finalizar pro gol vazio, 2-0, e garantir uma ótima vantagem para a volta.

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O problema que a volta era na Bombonera, eu já disse uma vez e repito: eu nunca me sinto confiante quando entro aqui, o estádio pulsa e mesmo o pior time do Boca fica valente ao ponto de enfrentar qualquer outro. Numa bola parada qualquer, López não só cresceu como pulou mais alto e aos 4’ o Boca abria o marcador, 0-1. Aos 7’, Nilson é agarrado na área e o juíz aponta o centro da área. Mandei Guerrero bater porque aquele pênalti era pra ser cobrado pelo presidente, ou o melhor representante dele. O mexicano hesitou, bateu mal e Del Dotto espalmou pra fora. Aos 22’ Reusser tentou empatar mas impedido comemorou a toa. O jogo estava dando tão errado para o Corinthians que ficou a feição do Boca. Aos 45’ em mais uma bola parada, Mehdi Ouali empurra pro gol e traz a Bombonera abaixo, 0-2, o Boca empatou o agregado.

Cobrei o time no vestiário, trouxe Henrique para o ataque e dei meu voto de confiança a Guerrero na ponta direita. Seguíamos em busca de 1 gol e seria suficiente para classificarmos. Nosso time melhorou e passou a dar as cartas, mas tal qual andar na corda bamba, todo erro é fatal e aos 67’ aconteceu o imperdoável: Del Dotto, o herói do jogo até aqui, faz a defesa, espalma e chuta a bola pra frente pensando em repôr rápido, ele acerta López, que viria a ser eleito o melhor em campo, e a bola vai pro gol, 1-2. O Corinthians voltava a frente no agregado e a Bombonera incrédula ouvia um gritante silêncio, com todo o tom poético que a expressão merece. Com um time nervoso, os argentinos pararam de jogar e mais um erro foi fatal: aos 84’ Espíndola saiu errado, perdeu para Cadermatori, o ponta bateu, Del Dotto espalmou e no rebote ele só conferiu para as redes, 2-2. O Corinthians, de novo, arrancava um doce empate na Bombonera e quem sabe o título não viesse mais uma vez.

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Foi ainda na Argentina, ofendido por 50% da população que é Boca Jrs, e ameaçado pela imprensa, tratado como persona non grata que eu acompanhei o sorteio da próxima fase desse grande campeonato brasileiro com intrusos: o Corinthians enfrenta o Universitario do Peru, uma forma encontrada pelo destino de compensar o Boca na fase anterior. Além desse jogo, a Sula traz clássicos nacionais: Atlético Nacional e Santa Fé representam a Colombia, enquanto Atlético MG e Chape além de Inter e Vitória fazem os outros duelos das quartas. Para a semifinal haverá outro sorteio.

E o Palmeiras, outro temido time do torneio, caiu para o Atlético MG nas oitavas após um gordo 4-0 no jogo de ida e um 5-3 no agregado.

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16 Avos de Final

 

Devaneios da vida de Nandéz

Fugi da concentração após o jogo diante do Boca. A maldosa imprensa quis dizer que eu saí para beber com amigos argentinos, alguns até especulavam se minha relação com Basualdo seguia boa. Os jogadores estavam dormindo pois o voo de volta era cedo, então nem viram. A diretoria estava ciente dessa fuga.

Bati na porta da minha antiga casa, ninguém atendeu ou não queriam atender. Segui insistindo, eu estava desesperado e daria minha cartada final. Depois de cerca de 10 minutos tocando, eis que sai na porta um homem com cerca da minha idade, ele aparentava dormir e coçou os olhos algumas vezes antes de falar algo. Quando falou, também, disse o óbvio:

- Puta que pariu, Hernandéz!! - o grito de espanto acordou algum vizinho – Eu te odeio desgraçado, olha o que você faz e fez com meu Boca.

Mantive a calma, respirei e perguntei por Martita:

- A dona Martha está? Precisava falar com ela…

Ele nem se virou mas gritou:

- Amor, tem um hijo de puta te esperando aqui na porta, você conhece?

E ela veio, caminhando com o mesmo sono e cabelo bagunçado de sempre, só que havia algo estranho em sua roupa e eu logo entendi. Martha vestia a camisa de seu “amor”, uma camisa amarela e azul, do Boca Jrs. É claro que ela se assustou ao me ver mas, como quem quer provocar, foi ao homem, deu-lhe um beijo e disse algo em seu ouvido, virando de costas.

- Não, amigo, ela não te conhece. E eu como torcedor do Boca, ex-presidente da La 12, te peço a gentileza de sair por bem pois eu não quero te fazer sair por mal

Virei as costas e me senti mais traído do que nunca. Da porta, o tal cara seguia com as ofensas mas eu não ouvia mais nada desde que vi meu ex-amor com a camisa do Boca. E talvez, mais uma vez, a vida me mostre que meu futuro não está no amor e sim no dinheiro.

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  • Peepe changed the title to Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - Uma persona non grata oficialmente. 17/04

na copa do Brasil foi dar vantagem ao adversário para depois recuperar na segunda mão, enquanto a Libertadores foi para esquecer e agora é necessário concentrar na Sul Americana, onde começaste bem com a eliminação do Boca. Parabéns pela conquista do Paulistão. Final emotiva e só mesmo os penalties para decidir o vencedor. Já no Brasileirão, entrada muito forte e um mês de Julho perfeito dão-te a liderança, mesmo que inesperada. Esquece o amor e concentra-te no dinheiro.

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Pela lógica vai dar Flamengo x Palmeiras na CdB, mas torcendo que dê um Flamengo e Corinthians. Na Sula vai indo muito bem, mas é aquela coisa...Sorte no jogo e azar no amor, mas foi até bom ela estar com a camisa do Boca, imagina se fosse a do Palmeiras e um paparazzi registrasse a foto? Viraria piada nacional e com direito a muitos memes.

 

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De fato o único resultado que se lamenta até agora é o jogo contra o Estudiantes. De resto, vem obtendo os resultados e teve atuações muito boas em jogos chave. Vamos ver se o elenco segue firme nas frentes que está. 

O pós jogo contra o Boca foi pesado, mas acho que depois dessa aí, o treinador vai superar de vez. Até porque tem muita coisa pra focar nessa temporada!! 

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18 horas atrás, Cadete213 disse:

na copa do Brasil foi dar vantagem ao adversário para depois recuperar na segunda mão, enquanto a Libertadores foi para esquecer e agora é necessário concentrar na Sul Americana, onde começaste bem com a eliminação do Boca. Parabéns pela conquista do Paulistão. Final emotiva e só mesmo os penalties para decidir o vencedor. Já no Brasileirão, entrada muito forte e um mês de Julho perfeito dão-te a liderança, mesmo que inesperada. Esquece o amor e concentra-te no dinheiro.

Obrigado pela participação, Cadete!

As remontadas da Copa do Brasil foram mesmo bonitas. Na Libertadores, eu já esqueci hahah você lembra o que aconteceu?

Em determinados momentos temos de aproveitar as chances que a vida nos dá, eu não esperava uma campanha tão boa no Brasileirão e a liderança se justifica pela falta de dominio dos times mais fortes, mesmo assim eu nada tenho a ver com isso e tentarei com tudo manter a campanha lá em cima.

15 horas atrás, LC disse:

Pela lógica vai dar Flamengo x Palmeiras na CdB, mas torcendo que dê um Flamengo e Corinthians. Na Sula vai indo muito bem, mas é aquela coisa...Sorte no jogo e azar no amor, mas foi até bom ela estar com a camisa do Boca, imagina se fosse a do Palmeiras e um paparazzi registrasse a foto? Viraria piada nacional e com direito a muitos memes.

 

Fala, LC!

Bem, o Palmeiras é favorito e o 5-1 da última temporada não foi esquecido, mas é ver como nos sairemos e seria bom enfrentar o Flamengo, ainda que nossa condição seja de azarão de novo.

Quanto a sorte no jogo, azar no amor, até que não é tão ruim. Como você bem disse, poderia ser muuuuito pior, mesmo que o sentimento de traição permeie a vida do Nandéz em todos os cantos desse continente.

2 horas atrás, Victor Duque disse:

De fato o único resultado que se lamenta até agora é o jogo contra o Estudiantes. De resto, vem obtendo os resultados e teve atuações muito boas em jogos chave. Vamos ver se o elenco segue firme nas frentes que está. 

O pós jogo contra o Boca foi pesado, mas acho que depois dessa aí, o treinador vai superar de vez. Até porque tem muita coisa pra focar nessa temporada!! 

Fala, Duque!

Esse jogo contra o Estudiantes nunca vai me descer, até um empate nos colocaria em outra posição para o último jogo dos grupos. Pelo menos, o prêmio de consolação que é a Sula vem bem arranjado e o Corinthians tem um favoritismo que a Libertadores não nos permitiria.

E é isso, a dor vem e precisa ser anestesiada com o trabalho, e o que aconteceu naquela triste noite de Buenos Aires é combustível.

Valeu pela participação!

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Primeiramente, parabéns pelo título do paulistão! Esse time do Santos gosta de emoção, hein? Felizmente quem saiu feliz foi o Nandez.

Na Copa do Brasil, tirando o clubismo de lado, realmente achei que seria eliminado pelo Grêmio, quando vi a derrota a em casa, mas soube reverter a situação e passou bem em Porto Alegre. Agora pega o Palmeiras e vai precisar se dividir com o Brasileirão, imagino que a torcida queira os dois títulos.

Por falar em brasileirão, grande campanha e dá mostras que brigará forte pelo título.

Pela Libertadores e Sulamericana, ficou perto de chegar nos playoffs da Libertadores, mas aquela derrota em casa custou caro. Agora na Sula já passou por um gigante e pega um adversário teoricamente mais tranquilo. 

Eu até imagino a cena do Nandéz saindo da casa da Martita, de cabeça baixa, arrastando os pés no chão e chutando as folhas que encontra na calçada. Coitado do nosso herói.

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Bem, perdeu de novo pro Palmeiras. ACORDA NANDEZ! A Libertadores, tudo bem, acontece. Vida que segue... Mas perder pro Palmeiras não da nao! REAGE!

Conseguiu o importante Paulistão (Alguns chamam de paulistinha, mas é só quando não ganham), segue vivo na Sula, vai bem no brasileirão... Não tem mais distrações com Martita, que como foi, não me surpreenderia vir pro Brasil e virar palmeirense!!!

Mamutito, bora levar mais alguma taça esse ano e nos prepararmos para a Libertadores 2036!!! 

Levi, não importa tanto, saiu, saiu. Ninguém é maior que o clube! Logo o torcedor esquece que o Levi jogou por aqui. VAI CORINTHIANS! 

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Em 18/04/2021 em 15:53, div disse:

Primeiramente, parabéns pelo título do paulistão! Esse time do Santos gosta de emoção, hein? Felizmente quem saiu feliz foi o Nandez.

Na Copa do Brasil, tirando o clubismo de lado, realmente achei que seria eliminado pelo Grêmio, quando vi a derrota a em casa, mas soube reverter a situação e passou bem em Porto Alegre. Agora pega o Palmeiras e vai precisar se dividir com o Brasileirão, imagino que a torcida queira os dois títulos.

Por falar em brasileirão, grande campanha e dá mostras que brigará forte pelo título.

Pela Libertadores e Sulamericana, ficou perto de chegar nos playoffs da Libertadores, mas aquela derrota em casa custou caro. Agora na Sula já passou por um gigante e pega um adversário teoricamente mais tranquilo. 

Eu até imagino a cena do Nandéz saindo da casa da Martita, de cabeça baixa, arrastando os pés no chão e chutando as folhas que encontra na calçada. Coitado do nosso herói.

Fala, div!

Obrigado pelos parabéns!

Entendo o clubismo mas, pra ser honesto, eu confiei no time porque senti que a ida tinha sido injusta, foram 2 gols em 2 chances pro Grêmio e eu pensava em repetir a partida pra igualar o placar pelo menos. Confesso que tive a ajuda do goleirão, ele realmente caiu com a bola agarrada dentro do gol, mas fez-se justiça. 

O que me prejudica nessa sequência de copas e Brasileirão é o calendário brasileiro, eu sei que vai afunilar e não sei se o elenco aguenta 3 frentes mas vamos tentar pelo menos 1 desses campeonatos que já estaria ótimo. O Brasileirão parece mais fácil mas sinto medo pois sei que o Palmeiras é melhor, outra razão para temer na Copa do Brasil.

Pelo jeito o Nandéz vai seguir o conselho do seu amigo e arrumar uma mulher por país mesmo. Nessa cena saindo da casa de Martita só faltou o tema triste do Chaves quando chamam ele de ladrão na vila

Em 19/04/2021 em 21:16, Valismaalane disse:

Bem, perdeu de novo pro Palmeiras. ACORDA NANDEZ! A Libertadores, tudo bem, acontece. Vida que segue... Mas perder pro Palmeiras não da nao! REAGE!

Conseguiu o importante Paulistão (Alguns chamam de paulistinha, mas é só quando não ganham), segue vivo na Sula, vai bem no brasileirão... Não tem mais distrações com Martita, que como foi, não me surpreenderia vir pro Brasil e virar palmeirense!!!

Mamutito, bora levar mais alguma taça esse ano e nos prepararmos para a Libertadores 2036!!! 

Levi, não importa tanto, saiu, saiu. Ninguém é maior que o clube! Logo o torcedor esquece que o Levi jogou por aqui. VAI CORINTHIANS! 

 

Fala, Vali, a opinião do torcedor!

Como assim, libertadores tudo bem mas Palmeiras não? Que isso, confesso que esperava compreensão do torcedor depois do Paulistão (!!) nos clássicos mas esperava meu carro queimado pela Libertadores, vacilamos quando não devia e depois ficou impossível recuperar. 

Gosto dessa confiança, o Mamutito vai se pintar de zebra, será? Eu acredito que 1 taça dá pra levar, trabalho pra isso, mas as 3 não quero prometer pro torcedor.

Depois só manda o telefone do mecânico pra ele ver se esse carro aí da foto tem salvação. Ouvi dizer que você conhece um especialista em Peugeot.

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Com esse título aí achei que o Nandéz tinha atingido mais um objetivo e mesmo assim estavam revoltados com ele. Hehehehe

É uma boa temporada, lidera o Brasileirão, venceu o Paulistinha e tá indo bem na Sul Americana (que talvez seja mais a realidade do clube hoje do que brigar por uma Libertadores). Mas continuo com a sensação que, assim como o River, o Corinthians é passagem, parece que a relação é de respeito mútuo mas não é entrega total (como parecia ser com o Resi e o Cerro). Acho que o grande clube da carreira do treinador ainda está mesmo por vir.

Boa sorte na continuação!

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Sorte no jogo, azar no amor...

Ótimo começo no Brasil do Nandez, acho que logo logo ele alcança esse objetivo de ser o mais bem pago do jeito que consegue pegar times desacreditados e levar eles de volta ao topo.

Fez uma primeira temporada ótima pela forma como pegou o time, e já ganhou o título mais importante para um técnico iniciante no Brasil: o estadual. Qualquer escorregão no Paulistão e o paradoxo da importância pegaria nosso mamutito.

Chegar nesse ponto da temporada lutando em três frentes ainda, é um feito por si só. Estar ainda na liderança do brasileiro é o começo dos sonhos!

Espero que passe do Palmeiras, porque se não é capaz de ser demitido na hora, mesmo ultrapassando a expectativa e as possibilidades do time bastante até agora, ou o jogo pode ser mais racional que a vida real hahahahaha. 

Boa sorte na sequência!

 

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Em 22/04/2021 em 07:08, Tsuru disse:

Com esse título aí achei que o Nandéz tinha atingido mais um objetivo e mesmo assim estavam revoltados com ele. Hehehehe

É uma boa temporada, lidera o Brasileirão, venceu o Paulistinha e tá indo bem na Sul Americana (que talvez seja mais a realidade do clube hoje do que brigar por uma Libertadores). Mas continuo com a sensação que, assim como o River, o Corinthians é passagem, parece que a relação é de respeito mútuo mas não é entrega total (como parecia ser com o Resi e o Cerro). Acho que o grande clube da carreira do treinador ainda está mesmo por vir.

Boa sorte na continuação!

Fala, Tsuru!

Desculpa a pegadinha no título hahaha mas é que o Nandéz vai deixando rivais pelos países que passa e eles invariavelmente voltam, dessa vez o Boca Jrs.

Para um time que lidera o Brasileirão, o natural é briga na Libertadores mas o time engrenou um pouco mais tarde. Quanto a questão de ser passageiro, não posso e nem vou prometer nada, mas eu sempre desconfiei que times brasileiros podem pagar mais e não pagam por falta de reputação dos nomes locais. Isso significa que se o teto salarial de brasileiros hoje é menos de 50 mil, é consequência da falta de grandes nomes como treinadores brasileiros. Então tá em aberto a chance de seguir esse caminho no Corinthians mas é claro que a vida é imprevisível demais para a gente prever alguma coisa. E, na minha concepção, o grande clube da carreira pode ser o Corinthians sim. O objetivo é chegar ao posto de mais bem pago, não necessariamente permanecer nele. 

Enfim, são devaneios. Agradeço pela sorte

Em 23/04/2021 em 14:21, Nei não cai (38D) disse:

Não há sucesso no jogo que supere essa desilusão.

#forcanandez

(é força)

Fala, Nei!

Nada como buscar títulos para esquecer amores. Engraçado como um traço muda nosso desejo e nosso destino. 

20 horas atrás, Marcolation disse:

Sorte no jogo, azar no amor...

Ótimo começo no Brasil do Nandez, acho que logo logo ele alcança esse objetivo de ser o mais bem pago do jeito que consegue pegar times desacreditados e levar eles de volta ao topo.

Fez uma primeira temporada ótima pela forma como pegou o time, e já ganhou o título mais importante para um técnico iniciante no Brasil: o estadual. Qualquer escorregão no Paulistão e o paradoxo da importância pegaria nosso mamutito.

Chegar nesse ponto da temporada lutando em três frentes ainda, é um feito por si só. Estar ainda na liderança do brasileiro é o começo dos sonhos!

Espero que passe do Palmeiras, porque se não é capaz de ser demitido na hora, mesmo ultrapassando a expectativa e as possibilidades do time bastante até agora, ou o jogo pode ser mais racional que a vida real hahahahaha. 

Boa sorte na sequência!

 

Obrigado por participar, Marcolation!

Existem dois grandes nomes a frente do Nandéz e digo pela experiência no save que vê-los demitido é coisa rara, os trabalhos com treinadores dessa reputação costumam ser longos e falta bem pouco considerando os 15 anos que o save já caminhou mas ainda tem alguma coisa para ser vivida.

É justa a ideia sobre o estadual, é um torneio que ninguém gosta de ganhar mas ninguém gosta de perder. A campanha nele foi surpreendentemente boa, confesso que não acreditei em tamanha imposição dentro dos clássicos. Quanto as três frentes, no Brasil isso é paradoxal: ao passo que são 3 chances de título, o calendário sempre te obriga a escolher uma delas. Nesse sentido é insuportável jogar FM no Brasil pois mais cedo ou mais tarde começa a farra de jogar decisão quarta, sexta e domingo. Mas, sem olhar para as dores, vamos pra cima das felicidades.

Valeu pela sorte e a dica sobre o Palmeiras. A torcida já marcou a placa do peugeotzinho e tá cada vez mais difícil escapar depois de perder clássicos.

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Que raiva da jogar com esse Santos. Parece o inominável!

Tudo indo relativamente bem, mas o PCC a Gaviões já mostrou que não pode cair na Copa do Brasil.

Nandez "evoluiu" enterneceu seu coração, somente para aprender que era certo quando era cínico. F###-#e a Martita, agora o Mohamed que se cuide.

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Em 25/04/2021 em 22:14, Andreh68 disse:

Que raiva da jogar com esse Santos. Parece o inominável!

Tudo indo relativamente bem, mas o PCC a Gaviões já mostrou que não pode cair na Copa do Brasil.

Nandez "evoluiu" enterneceu seu coração, somente para aprender que era certo quando era cínico. F###-#e a Martita, agora o Mohamed que se cuide.

Fala, André!

O Santos foi figurinha repetida nessa temporada mas aprendemos a lição pra Copa do Brasil, confesso que quando eles descontaram pro 4-1 eu vi todo o filme do gol cagado no final se repetindo mas ao fim de tudo sobrevivemos.

E no mais, é isso! Esquecer os amores, focar nos rivais, pra cima do Mohamed!

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Amor e Ódio ao Brasil!

Certa noite, após um especial jogo, chamei Duilio Morais, o diretor de futebol corinthiano, e Rivaldo Rojas para jantar. Donos de excelentes senso de humor, nós três disputavamos quem era o mais engraçado através de piadas sempre bem contadas. Ao final da noite, ao pedir a conta, o garçom se encaminhou timidamente até mim:

- Então, seu Nandéz, o dono de nosso restaurante está na casa hoje e pediu para avisar que a conta é por conta dele. Ele ainda pediu para tirar uma foto com o senhor se for possível.

Mas oras, só a garrafa de vinho que a gente consumiu enquanto as piadas de escola eram contadas valiam um bom bônus por vitórias. Eu tiraria até um book de fotos pelo valor da conta e logo que me apresentei conheci doutor Alcyr, dono daquele restaurante e corintiano fanático:

- Quando eles me falaram que vocês estavam aqui, sequer acreditei. A conta pouco importa, o valor dessa foto na parede é muito maior.

E foi assim que tive contato com uma das boas coisas de se trabalhar no Brasil, razão pela qual amar o país.

No dia seguinte, com a pequena ressaca que uma bebida de qualidade nos proporciona, aproveitei minha folga e fui a padaria próxima de casa. Pedi os 3 pães de sempre, um punhado de queijo e presunto, e me dirigi ao espaço onde os pães eram servidos. A cara do funcionário era de um largo sorriso, ele tinha me reconhecido. Em pouco tempo, todo ser vivo habitante daquela padaria sabia quem eu era. No auge da empolgação, ele me convidou para conhecer o forno daquela padaria e o padeiro responsável pelo meu pão, um corintiano fanático.

Quando entrei no calor da cozinha de uma padaria, lá estavam 3 indivíduos. Os 3 em uníssono cantavam “aqui tem um bando de loucos” e o mais novo deles super empolgado começou a me jogar farinha de trigo. Em pouco tempo, eu estava grisalho, eu estava branco, eu estava sujo de trigo. Os 3 pulavam ao meu redor e eu só pensava o quanto o Brasil dava margem para ser odiado.

Sem maiores delongas, vamos aos campeonatos. A escolha de apresentação foi em ordem cronológica, talvez fique um pouco confuso mas sinto que é o método mais fiel de representar aquilo que aconteceu em nossa temporada.

 

Agosto/2035

Brasileirão

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1-1 Athletico3-3 Grêmio | 3-0 Chapecoense

Relembrando: faltavam 3 jogos para o fim do turno do Brasileirão e eram contra 3 bons adversários, incluso o segundo lugar naquela ocasião. Nossos temores ficam evidentes na partida diante do Athletico. Fizemos bom jogo e fomos melhores, mas os jogadores adversários se sobressaíram e eles pressionaram até encontrar um merecido empate no gol de Miguel Silveira, um raro jogador existente na db inicial do jogo.

Na sequência, fomos enfrentar o puto do Antonio Mohamed e o clima do jogo fala por si só.

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Ganhar era dar um gosto especial a uma vitória contra um time que sempre nos engasgava. Apesar disso, a partida era na Arena Grêmio e havia neles motivo para estar confiante. Depois de um primeiro tempo aberto mas com ataques pouco eficientes, o jogo mudou de cenário com 5 minutos na segunda etapa quando Henrique aproveitou assistência de Flórez e abriu o marcador, 1-0. 5 minutos foram o tempo de Mengálvio virar o jogo para o Grêmio em duas falhas de Bruno Henrique: a primeira foi padrão, bola na lateral, cabeceada pro meio e o goleiro fecha o meio enquanto abre o seu canto; já o segundo, ele espalma chute cruzado que ia fora e no rebote o atacante gremista vai pras redes, 1-2. 5 minutos também foi o tempo de Guerrero virar o jogo pro Corinthians: primeiro aproveitando bola na área e nova falha do goleiro gremista para empatar; depois aproveitando cruzamento da esquerda e batendo firme para fazer o 3-2 aos 76’. Naquela loucura, sair com a vitória era um prêmio para reforçar nosso dominio sobre o campeonato. Num jogo de 5 gols em um único tempo, nada está descartado e infelizmente isso pesou: faltando 1 minuto para o fim do tempo regulamentar, Gervásio errou na saída, Eller recuperou, levou ao fundo e cruzou para Luiz Paulo empatar a partida, 3-3. Naquele que devia ser um dos melhores jogos do campeonato, Corinthians e Grêmio tiravam ponto um do outro.

Fechamos o mês com dois bons jogos, primeiro diante da Chapecoense, quando um hat-trick de Piazzalonga nos deu a vitória num jogo muito mais parelho que o 3-0 sugere e a vitória por 1-0 sobre o Vitória com gol de Luciano Araujo, construindo sua grande narrativa nesse campeonato.

 

Quartas da Copa Sul Americana

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Ida | Volta

Diante do Universitario, o favoritismo era todo corintiano e o fato de jogar a primeira em casa foi entendida como uma oportunidade para abrir vantagem. A casa cheia era sinal de espetáculo e com a intensidade no teto, cumprimos com o dever em 1 tempo de jogo: abrimos o placar com Guerrero em falta, ampliamos com Flórez do mesmo jeito e sacramentamos um 3-0 em escapada de contra ataque de novo com Guerrero. O calendário começava a apertar, é natural que o time tenha tirado o pé na segunda etapa, aquele resultado já era suficiente.

Mais normal ainda que o segundo jogo tenha acontecido com um time completamente reserva, escalamos 11 jogadores do banco para a volta no Peru. O Universitario seguiu sem nos ameaçar, a diferença entre a ida estava na nossa capacidade de fazer volume ofensivo. Apesar disso, o caminho se repetiu: abrimos a contagem de bola parada, fizemos o da vitória com Henrique em puxada de contra-ataque, 2-1, e passamos de fase. Nas semifinais, nosso adversário será o Atlético MG.

 

Semi da Copa do Brasil

Poderia dizer que era esse o confronto mais difícil da temporada até aqui. Eliminamos Grêmio e Santos, duas equipes de força no Brasil, mas são times assumidamente de nosso nível. O Palmeiras sempre parecera um degrau acima, o retrospecto diante deles não era bom e todo corintiano era esperançoso mas não otimista.

A ida se deu no Allianz Parque e não houve grandes mudanças nem lá e nem cá: o Corinthians escolheu seu 451 costumeiro e o Palmeiras no seu 31312, um sistema diferente de Tapia que ocupava as laterais somente a partir da linha de meio campo. Pela lógica, nosso 451 que sobrecarrega laterais tinha tudo para dar certo, na prática isso nunca aconteceu. Aquela partida marcaria a de número 500 em minha carreira.

Com menos de 1 minuto de jogo, a lógica começou a ser desenhada: Cadermatori recuou pela meia esquerda, o meia direito palmeirense Sauro saiu em sua caça e abriu campo para o ala Alvarez receber livre no fundo. O argentino cruzou e Ewerton Leandro, de ponta direita, às costas dos 3 zagueiros, aparece sozinho e cabeceia para baixo abrindo a contagem, 1-0. Na terrível noite do 5-1 nós também abrimos o placar no minuto inicial mas tratei de isolar os pensamentos negativos e nossa equipe sustentou a vantagem. O Palmeiras ameaçava mais em bolas paradas do que pelo chão e a partida se desenhou equilibrada até o fim do primeiro tempo. Quando o relógio marcava 44’ deu a lógica de novo: a jogada vem pela esquerda, dessa vez Musso recebe na quina da área e telegrafa o passe para o mesmo Ewerton Leandro, dessa vez com o pé, bater para o gol ampliando o marcador, 2-0. Aquele placar era mais do que suficiente para garantir nossa vaga na final, não sofreríamos 3 na volta nunca, mas aquele era o dia de exorcizar de vez o fantasma e exigir a compra de um novo Peugeot pela Gaviões da Fiel: ficamos com 1 a mais aos 69’ quando Marco Aurélio foi expulso e passamos a enfrentar o Palmeiras num ousado 333. A partir dessa escolha, a bola foi mais nossa, a posse esteve sob nosso controle e antes do fim a lógica visitou o palestra de novo: agora pela direita, Guerrero vai ao fundo, cruza longo e Cadermatori recebe de frente pro gol, bate seco com o pé esquerdo. A bola balança a rede. A torcida corintiana enlouquecida marca seu território cantando “Silêncio no chiqueiro” enquanto vê os palmeirenses cabisbaixos procurando a saída.

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O torcedor queria ver porco sangrando na volta também, os pedidos para um time ofensivo existiam e estavam na imprensa o tempo todo. Fingi que não era comigo, mantive a mentalidade cautelosa e o pedido ao time era que simplesmente não sofressem 1 gol. Sem deixar o Palmeiras crescer, eu objetivava jogar ao lado do relógio esperando completar 90’. A bem verdade é que o Palmeiras mesmo não se permitiu crescer e a equipe alviverde pouco ameaçou, salvo um ou outro escanteio. Naquele marasmo que o jogo caminhava, faltava a consagração e ela vem na volta para o segundo tempo: Ewerton Leandro sofre pênalti e eu ordeno a batida de Guerrero. O mexicano bate forte, rasteiro mas perde. Por sorte, ou seria destino, o rebote de Prosperi fica na pequena área, o mexicano que perdera o pênalti se adianta e empurra pra o gol vazio, 1-0. O Corinthians era finalista da Copa do Brasil e enfrentaria o Flamengo na final.

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Setembro/2035

Brasileirão

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2-1 Internacional2-0 Goiás1-3 Palmeiras1-1 Paraná

Vivíamos um conto de fadas dentro do Brasileirão. Com o fim do primeiro turno, a nossa liderança seguia larga e sem grandes ameaças, neste mês o Palmeiras começa a surgir como um potencial candidato a partir da queda na Copa do Brasil e na Sul-Americana. Como veremos bem, o calendário fará toda a diferença na disputa.

Abrimos o mês sofrendo um gol colorado, o Internacional fez um campeonato de recuperação e saiu da porta da zona de rebaixamento para a briga pela Libertadores, foi um adversário difícil mas que nosso time titular deu conta: Cadermatori foi as redes duas vezes para virar o jogo e o sonho continuava. O jogo de volta contra o Palmeiras ocorre após esta partida, daqui em diante era função minha planejar o elenco para que a fadiga não pegasse ninguém. Tenha visto ainda que até data FIFA entrou no nosso caminho: para os jogos diante de Bragantino e Ponte Preta, nossa equipe sofreu alguns desfalques a serviço de suas seleções. Não é errado dizer que eram duas equipes inferiores as nossas e que quem quer ser campeão não pode deixar pontos nesses jogos, portanto, foram 2 boas vitórias, onde a Ponte mostrou a fragilidade e consagrou nossos pontas esquerdas, ao passo que a paciência foi virtude diante do Bragantino. Terminamos a trinca de jogos pelo Brasileirão vencendo o Goias com 2 gols de selecionáveis, o israelita Lucas Malka e o colombiano José Flórez. Na quarta-feira após essa vitória, seria a ida da final da Copa do Brasil contra o Flamengo e na última quarta de setembro, o jogo de ida contra o Atlético MG pela Sul-Americana. O grande problema que o calendário previa a definição das duas chaves para a semana do dia 03 de outubro. A solução encontrada foi colocar a volta da Copa do Brasil na terça-feira dia 02/10 e a volta da Sula na quinta dia 04/10.

Falo isso agora para entendermos que o Brasileirão foi jogado para escanteio nas duas últimas partidas do mês: enfrentamos o Palmeiras com uma equipe mista, permitindo colocar alguns titulares no segundo tempo, e Ewerton Leandro diminuiu a vergonha ao descontar um 3-0, que nem foi de tanta superioridade assim pelos porcos. De qualquer forma, eles tiveram vergonha de querer tirar onda depois do último confronto. E com um time ainda mais desfalcado, dado a véspera das duas decisões, nós empatamos com o Paraná Clube em 1-1.

Fechamos o mês na liderança mas naquele momento, o Grêmio tinha 1 jogo a mais e empatava em pontos conosco frequentemente. A distância termina o mês em dois pontos, mas havia uma certeza em Itaquera que qualquer descuido daria a ponta aos gremistas.

 

Copa do Brasil – A Grande Final – Jogo de Ida

Corinthians x Flamengo, as duas maiores torcidas do país envolvidas numa final desse tamanho. O clube carioca apostava tudo nos mata-matas, avançava até a final da Libertadores simultaneamente aos avanços para a Copa do Brasil, enquanto no Brasileirão a campanha decepcionava e por isso mesmo, o clube pôde se preparar melhor fisicamente para a decisão. A ida seria em Itaquera e eu, Nandéz, sou um ferrenho defensor de começar uma disputa dentro de casa.

O Flamengo era favorito e nenhum corintiano fazia questão dessa alcunha, entretanto, a confiança estava no teto: eram 8 vitórias consecutivas para o Corinthians e uma sequência de 16 jogos sem perder. Eu era questionado a cada 3 dias o que aconteceria com a queda de moral e sabia que as decisões vinham no nosso melhor momento na temporada. O favoritismo era deles por detalhes e não havia medo na nossa postura.

Em campo a partida foi muito bem disputada, os dois times presos na marcação um do outro, o jogo não teve grandes oportunidades mas pelas laterais os dois times avançavam com Finesse, pelo lado carioca, e Cadermatori tirando o grito de “uhh” de suas torcidas. Na última bola do primeiro tempo, os detalhes foram favoráveis ao Corinthians: falta na intermediária, Gervásio joga na área, Guerrero, marcado por 2, se movimenta com inteligência, escapa dos zagueiros e cabeceia pro chão. O goleiro que não esperava uma finalização rasteira se vê surpreendido e nada pode fazer quando a redonda beija o barbante, 1-0.

Aquela vantagem era mais do que suficiente tendo em vista os planos iniciais, o Flamengo também parecia satisfeito porque o ritmo reduziu no segundo tempo e as finalizações caíram pela metade em ambos os times. Aos 83’ o lateral flamenguista Wellinton caiu no campo de ataque e o Corinthians retomou a bola, ela rodou, rodou e rodou sem que Zeballos voltasse a posição do colega lesionado. Com esse domínio e a defesa rubro negra torta, a jogada até saiu pela direita, só que havia tranquilidade em Musso, Henrique e Cadermatori para jogar. E foi assim, com 1 a mais momentaneamente que’ Cadermatori recebeu do pivô, fora da área, e bateu com força, a bola indefensável foi para o fundo das redes dando números finais ao jogo, 2-0.

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Copa Sul-Americana – Semifinal – Jogo de Ida

Na quarta-feira seguinte nós adentramos a Arena MRV para enfrentar o Atlético MG. Se a Copa Sul-Americana virara um Brasileirão Mata-Mata, o Galo podia bater no peito para pleitear essa Copa do Brasil, afinal, deixaram Palmeiras e Chapecoense pelo caminho. Por sua vez, aquele seria o primeiro confronto nacional do Corinthians e, dessa vez, era impossível não falar de favoritismo corintiano: a campanha no Brasileirão e a vitória de 1-0 pela liga nacional dentro dessa mesma Arena MRV colocavam o Corinthians em posição de vantagem.

Uma coisa tem de ficar clara desde o começo dessa narrativa: o Atlético assume a postura de contra-ataque, e vai ser sempre perigosos nas escapadas para o centroavante, ao passo que defensivamente o time era muito bem guarnecido por 2 volantes, numa proposta de fechar a própria área enquanto concede espaço para o Corinthians jogar. Isso vai gerar uma dinâmica de muita finalização pelos paulistas mas não necessariamente um xG alto, já que a maior parte das chances são entendidas como outras oportunidades. Com 18’ o Atlético chega ao seu objetivo final: o escanteio é batido curto, encontra Dodô dentro da área, ele chuta duas vezes para enfim fazer a festa da massa atleticana. No minuto seguinte, Ewerton Leandro de meia distância empata em 1-1. O primeiro tempo é encerrado com mais uma jogada clássica contra a defesa corintiana:bola longa, aposta na velocidade de Roger e o centroavante ganha na corrida, desloca Bruno Henrique e põe o Atlético de novo na frente, 1-2. No segundo tempo, o Corinthians cria muito, os jogadores corintianos saem de campo com uma média de atuação superior a do Atlético, nossa trinca de meio dá 20 passes chaves no jogo, o Atlético inteiro deu 6, mas o sistema defensivo suporta e a bola não entra. O 2-1 dá ao Atlético a vantagem do empate, e o Corinthians sai de campo confiante na sua boa atuação e ciente de que 1-0 bastava na volta.

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A maratona!

Final da Copa do Brasil – Jogo de Volta – Terça-Feira

Enquanto preparava o time para esse jogo me dei conta que em caso de título não poderia ter festa, nem celebrações, nem bebedeiras e nem nada. Roguei contra o maldito calendário brasileiro e senti falta das comemorações na Argentina, entre elas a que me fez conhecer Martita.

Mas tudo bem, vamos em frente. Uma final no Maracanã é sempre uma final no Maracanã. Confesso que estava nervoso como poucas vezes estive. Eu não fazia ideia de como levar o time a campo. Apesar de tudo, o time foi praticamente o ideal, a exceção de Cadermatori e Ewerton Leandro poupados para a quinta-feira. O orientado era o de sempre: sem sofrer gols. Eu temia que o Flamengo crescesse impulsionado pelo torcedor. Não deu certo: aos 28’ Avalos escapa pela direita, cruza rasteiro e o ex-xeneize Exequiel Zeballos faz de carrinho para a loucura dos 78 mil torcedores. Eu temia o gol pela avalanche que poderia vir na sequência mas não aconteceu, o Flamengo seguiu no seu esquema normal, forçava bastante jogo nas laterais mas a partida de Vuk e Alvarez é impecável ao segurar e garantir as subidas. No segundo tempo, mexi no time e deixei a equipe ainda mais presa na defesa, isso impacta numa superioridade rubro negra em finalizações mas a posse de bola pende para nosso lado. A partir ali dos 70’ o jogo entra num modo que ambos os time brigam mais contra o relógio do que entre si e o nervosismo dos cariocas pesa a nosso favor: o segundo tempo não tem nenhuma grande defesa de Bruno Henrique, não tem nenhum lance inacreditável de gol perdido, ele simplesmente acontece e passa minuto a minuto, até quase o último giro do ponteiro. Aos 89’ nosso perder tempo era lá em cima, Vuk ouvia a maior vaia da sua vida quando enrolava para cobrar lateral, ele bate curto, Ewerton Leandro devolve e ganhando tempo na lateral, Malka se apresenta, recebe e rola para trás. Faltava o gol do título. Gervásio Freitas nem domina, só ajeita o corpo e solta um canudo, seco, bola na gaveta, 1-1. O setor sul do estádio, tomado por corintianos, explode de felicidade. Ali, sem tempo para mais nada, todos sabiam que o título era nosso. E assim foi feito, com o apito final, o 1-1 significou Corinthians campeão da Copa do Brasil!

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Semifinal da Sul-Americana – Jogo de Volta – Quinta-Feira

Solitariamente no hotel abri uma cerveja, fiz o gesto de brinde e celebrei o título no Rio de Janeiro. Dois dias após o título, nós voltamos a campo pela Sul-Americana e dessa vez em nossa casa. Não treinamos nada entre os dois dias e focamos apenas na recuperação. O time parecia partilhar da confiança e a Arena Corinthians estava linda novamente. Ewerton Leandro e Cadermatori voltaram ao time titular, após poucos minutos em campo na terça, mas perdemos Gervásio Freitas e Henrique para o cansaço. Além disso, alguns atletas entraram no limite, entre eles o mexicano Guerrero.

A partida manteve o padrão que eu chamei a atenção na ida: o Atlético teve uma ótima chance de gol em puxada solitária de Roger. O Corinthians finalizava muito e tinha ótimo aproveitamento de finalizações, a maior parte ia no gol, mas sem clareza suficiente nos arremates. Foi assim que o placar foi aberto: jogando na ponta direita, Guerrero faz 1-2 com Ewerton Leandro, invade a área e acerta um chutaço cruzado, 1-0. O placar era suficiente mas o Corinthians queria mais, o Corinthians não sabia o que fazer além de ir atrás de mais. Caio Henrique, goleiro atleticano, faz partida memorável. Bruno Henrique, goleiro corintiano, também dificilmente esquecerá o jogo mas pelos motivos errados. O relógio marcava 62’ quando o Atlético dá sua primeira, e seria a última, escapada no segundo tempo. O cruzamento vem longo mas Fábio erra a cabeçada, Dodô recupera e leva ao fundo, cruza. O cruzamento era todo de Reusser mas Bruno Henrique toma a frente, vai em direção a bola mas pula atrasado, o atacante Roger se adianta e cabeceia para o gol vazio, 1-1. O empate era atleticano, o 2-1 levaria aos pênaltis. O problema é fazer mais sem pernas, sentimos muita dificuldade em propor, Guerrero que foi justamente o melhor em campo pela direita foi deslocado para o comando do ataque, uma única forma de mantê-lo no time. A melhor forma de observar isso é olhando para os números: foram 31 finalizações, sendo 16 no 1º tempo e 15 no 2º. Dessas todas, 13 foram no alvo durante a primeira etapa, enquanto, 2 exigiram defesa do goleiro na segunda parte. De um verdadeiro massacre em um tempo, o jogo se tornou a partida de um bando de desesperados. O Atlético se segurou até onde deu e quando o juíz apitou, o 1-1 levou os mineiros para a final. Ao Corinthians fica a dor de saber que foi melhor mas não conseguiu vencer.

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Outubro/2035

Brasileirão

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4-0 Atlético MG0-1 São Paulo1-0 Flamengo | 3-0 Cruzeiro

Tem vezes que Deus olha para você e diz “hoje eu vou desgraçar a sua vida”. 3 dias após ser eliminado pelo Atlético MG no contexto que você confere acima, nós enfrentamos o mesmo Atlético MG na mesma Arena Corinthians. É claro que as escalações tinham algumas diferenças, mais de nossa parte do que deles, mas o resultado é inacreditável. O jogo foi exatamente o mesmo, muitas finalizações nossas e eles sendo cirúrgicos ao escapar no contra-ataque. Só que dessa vez a bola entrou e vencemos num 4-0 maiúsculo e sem contestações. Foi uma das poucas vitórias doídas que tive na carreira.

Ainda na loucura de quarta e domingo, fizemos um mal jogo diante do São Paulo e perdemos por 1-0. Se antes os números eram favoráveis, agora eles jogavam contra: somando as 3 competições eram 7 jogos e somente 1 vitória nessa terrível sequência. Grêmio e mais do que nunca Palmeiras observavam ansiosos por essa oscilação, ameaçando tomar a ponta em todos os momentos. Contra o Bahia, haja visto que eles abrem o placar, parecia o dia perfeito para perder a liderança. Menos mal que empatamos na sequência e o atacante experiente Luciano Araújo garantiu a virada com dois bonitos gols, 3-1. Luciano nunca foi titular comigo mas terá grande importância neste mês atuando como ponta direita.

Na quarta-feira seguinte nós enfrentaríamos o Flamengo, numa partida atrasada, e era a chance de abrir 4 pontos na liderança ou confirmar o momento ruim, ficando há apenas 1 de Grêmio e 2 de Palmeiras. O jogo acontece após uma data FIFA e fomos a campo desfalcados, mas o Flamengo tem mais jogadores de renome e sofreu maiores impactos. Pela primeira vez o favoritismo era nosso e em campo ele foi cumprido: o gol demorou a sair, a vitória foi magrinha mas a cabeçada de Luciano Araújo aos 53’ fez justiça e confirmou o Timão na liderança.

Olhando retrospectivamente, a vitória diante do Flamengo talvez tenha sido a mais importante do campeonato. Ela reafirmou nossa força, nos deu boa vantagem na liderança e dali para frente nada nos parou: vencemos bem o Cruzeiro em casa e o Fortaleza fora fechando o mês. É interessante observar que nesse momento todos os jogos acontecerão em finais de semana. Com a semana cheia de trabalho e menos problemas físicos, o Corinthians embalou.

 

Novembro/2035

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2-0 América MG1-0 Santos1-0 Fluminense

Sinceramente, pela forma como o campeonato andava, o Grêmio oscilando e o Palmeiras sem conseguir disputar, o título passou a ser questão de tempo. As datas FIFA vão nos deixar desfalcados em momentos importantes, nesse período me vi forçado a puxar um único jogador da base que é o zagueiro Everton Sidnei. Mesmo com os problemas, seguíamos inabaláveis: vitória por 2-0 sobre o América MG e mais uma vitória sobre o Santos, magrinha com gol de Henrique, mas de novo bem justa.

Pela 35ª rodada, o Corinthians enfrentava o Fluminense e o recado era simples: vencer garantia o título ali em nossa casa. A derrota adiaria o inevitável. Aquele foi um jogo curioso pois não consegui completar o banco de reservas. Nós temos jogadores europeus, Vuk e Malka, norte-americano, Guerrero, e sul-americanos, Flórez e Reusser, então qualquer janela que se abra de convocações nos prejudica. Para a partida diante do Fluminense, completamos o banco com reservas de alguma rodagem mas suamos para escalar o time. O torcedor, que pouco se importa com isso, queria vestir a faixa de campeão naquele dia e foi nosso dever garantir os 3 pontos para tal. Não foi nossa melhor atuação no campeonato mas foi um jogo seguro defensivamente e definido simbolicamente pelo trio de frente: Cadermatori cruzou, Guerrero aparou de cabeça e Henrique soltou o pé no ângulo, 1-0. O trio de ataque tão importante na campanha carimbava a conquista. Tudo bem, Cléber, zagueirão, teve a chance de ampliar mas faltava o simbolismo e o goleiro tricolor pegou a penalidade cobrada por ele minutos após o primeiro gol. O jogo acaba mesmo 1-0, o Corinthians acaba mesmo campeão brasileiro em 2035! Ah, mas como eu amo o Brasil!

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O resto

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2-0 Grêmio

Faltavam 3 jogos para finalizarmos o Brasileirão mas não dei folga aos jogadores. Por ser uma divisão bacana de calendário, aproveitei para dar tempo de jogo a quem pedia e colocar os principais jogadores nas 3 oportunidades. Foram 3 tranquilas vitórias, sem maiores resistências, sobre o Athletico Paranaense, ainda em novembro, sobre o puto do Mohamed e o Grêmio, e sobre a Chapecoense na última rodada. Um fim merecido de quem foi tão superior diante de todo o campeonato.

 

Classificação

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Estatísticas:

Equipes | Jogadores

Com uma campanha soberba, o Corinthians lidera o campeonato de uma ponta a outra: assumimos a liderança na 14ª rodada e não largamos mais, abrindo boa vantagem inclusive para os concorrentes a segundo lugar, terminando a 17 pontos do Palmeiras. Tal pontuação bateu o recorde de pontos dessa geração do campeonato: desde 2020 o Palmeiras com 92 pontos em 2033 era o recordista.

Partindo da última atualização para pensar o ano, eu temia muito uma recuperação rápida de Palmeiras e Flamengo. O Flamengo passa longe disso, faz uma campanha bem abaixo e entra no G4 mas há 9 pontos do 3º lugar. Já o Palmeiras foi o segundo melhor no 2º turno, teve uma campanha bem consistente, mas eu subestimei nossas oportunidades: depois que o time se acertou e a confiança ficou em cheio, a gente conseguiu bater de frente contra todos os times do campeonato. A única equipe que não foi derrotada no Brasileirão foi o Palmeiras, e mesmo assim foram atropelados na Copa do Brasil. É um título que me surpreende e surpreende muito à direção, no fim das contas o Brasileirão foi mais fácil na prática do que na teoria.

Depois de uma campanha tão enorme, é justo e merecido que eu seja premiado como o melhor técnico do ano na cerimônia do título da CBF. Foi lá, em agradecimento, que pude puxar a hashtag #ChupaMohamed como forma de reafirmar a minha qualidade em comparação a este impostor. 

Cabe também utilizar o espaço para falar das duas decisões que nós abandonamos na temporada: na Sul-Americana o Atlético MG levantou a Copa do Brasil, pois se já havia passado por Chapecoense e Palmeiras, tirou o Corinthians na semifinal e venceu o Internacional na grande decisão. Enquanto isso, na Libertadores, outro algoz nosso foi campeão: o Bahia, que nos eliminou ainda na fase de grupos, cresceu e sob o comando de Fernando Diniz derrotou o Flamengo na final para levantar o maior título do continente.

 

Tática e Plantel

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Depois de um ano mágico, é preciso contar como o coelho foi parar dentro da cartola. Na última temporada, eu gostei da proposta de “Jogar Pelos Flancos” e entendi ser possível naquele contexto. Quando viramos a temporada, eu gosto de manter o padrão sempre que possível, então, contratei tendo esse time em mente. Pra essa temporada, algumas mudanças foram vistas, o estilo de passe ficou mais curto e tirei a proposta de sobrepor o exterior dos dois lados.

O objetivo da tática é um só: sobrecarregar as laterais! O fluxo normal é sobrecarregar a esquerda com uma dupla eficiente entre um Extremo Invertido e um Ala em Atacar para que o cruzamento pegue o Ponta de Lança Aberto de frente na ponta direita. Isso deu certo o tempo inteiro e vai explicar o alto número de assistências dos alas esquerdos, só que o inverso também foi percebido: o ponta esquerda balança as redes frequentemente. No Brasileirão tivemos 1 hat-trick que foi justamente de Piazzalonga contra a Chapecoense. Para que essa sobrecarga faça sentido, é preciso ter uma referência dentro da área, encontrei em Guerrero uma familiaridade com o Avançado Completo que me deixou confortável. Essa é a função mais inteligente do ataque, pois consegue ser o pivô, abre espaço para os pontas e ainda é um finalizador nato. Como o nome aponta, é um cara completo, que deve fazer tudo, e nem todo atacante tem essa facilidade, quanto temos alguém capaz de tal é preciso utilizar.

Na defesa era preciso criar compensações aos alas, no meio um apoio. Mantive do último ano o Pivô Defensivo pela proteção dada aos dois zagueiros no contra-ataque, o pivô nem fica tão preso (o Gervásio fez gol em 2 finais nesse ano, por exemplo) e é peça necessária na saída de bola. Aqui abro um parênteses para dar um olhar pessoal ao jogo: a saída de bola para os defesas em “estender” faz o pivô descer e os alas subirem, o movimento é natural e te faz ganhar muito mais campo que a tradicional “bater livre curto”. Como meu objetivo era ganhar espaço pela lateral, essa mexida abria o corredor e acelerava bem o estilo de jogo. E para dar o apoio, no meio campo segui com o Organizador Móvel ao invés de um CJA por entender que é um jogador que vai concentrar a distribuição para si mas tem maior mobilidade para cair pelas laterais. Praticamente não foram feitas mexidas jogo a jogo, salvo na mentalidade que adotava a Cautelosa em jogos maiores ou colocava o volante de construtor de jogo recuado quando sentia o adversário fechando muito as laterais para deixar o meio aberto.

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Dinâmica do elenco

Para facilitar a vista, coloquei o time titular na escalação e o reserva no banco de reservas, ainda que cada jogador tenha em destaque a posição que joga.

Considerando somente os oficiais, foram 80 partidas feitas na temporada e esse número requer uma logística e tanto para comportar. O líder de partidas feitas foi o zagueiro Nilson com 63 jogos ao todo, sendo 55 como titular, seguido de perto por Ewerton Leandro e Henrique com 62 jogos cada. Com tantos jogos assim, é uma felicidade ver o time tão bem de classificação média e 9 jogadores acima da nota 7: somente Vuk e o goleiro Bruno Henrique abaixos. E chama a atenção, no banco de reservas, que do meio pra trás todos passam de 7, do meio para frente ninguém passa de 7. Nosso ataque foi muito bem no ano mas concentrado no trio Guerrero (22), Henrique (20) e Cadermatori (19), com o número de gols em parênteses. O nível deles para os reservas é mesmo alto e a primeira grande lição para 2036 é que no ataque que devemos concentrar os recursos. A situação é tão curiosa que Guerrero tinha Henrique como seu reserva, o ponta ia para o ataque sempre que o mexicano não jogava, e a ponta direita era suprida em rodízio praticamente.

Também cabe espaço para reforçar o que foi mencionado na parte tática, os 3 maiores assistentes são do lado esquerdo: o lateral Fábio (15), o ponta Cadermatori (13) e o também lateral Alvarez (11). Nenhum deles é cobrador de bolas paradas. A equipe foi bem torta para a esquerda taticamente e isso se reflete nestes números.

Por fim, é impossível não destacar o mais bem avaliado entre os titulares que foi o herói da Copa do Brasil e autor do gol na final do Paulistão, o volante Gervásio Freitas. Com 7.37 é o melhor jogador da temporada e recebe as glórias justamente pelo bom papel que cumpriu numa função quase invisível mas essencial para o time.

 

Um Flashback final

Tem momentos que explicam uma vida. Certas decisões já estão vencidas antes de serem jogadas. Essa em específico é a final da Copa do Brasil. Na véspera do jogo de ida, concentrados no luxuoso hotel na capital paulistana, eu zapeava a televisão quando escuto um bater na porta. Era Duílio trajado de modo formal, com sua misteriosa maleta em mãos, me convidando para conversar com o presidente. “Então é assim que se manipula resultados” eu pensei de forma irônica.

Desci imediatamente como se houvesse alguma urgência e logo me arrependi de usar pantufas numa reunião que havia o presidente e outros dois caras de terno. Ao menos, Duilio tinha que ter avisado. E numa dessas eu nem chamei o Rivinha para me ajudar.

Quando eles começaram a falar, eu voltei a entender o que é o Brasil. Aqueles 4 caras na mesa estavam em campanha para a reeleição de Edmilton Frering, na mesma chapa com Helder Burguer, o atual vice presidente. E de chapa, o Burguer é bem familiarizado.

- É surpreendente o seu desempenho e o quanto isso alavanca nossos números. Temos a previsão de fazer um balanço financeiro como nunca na história desse clube…

Surpreendente é como eu não consigo concentrar quando senhores começam a falar de gestão administrativa para mim, rapidamente eu não ouvia o que ele falava, mas sabia que o clube estava voando financeiramente e a previsão era um dinheiro e tanto para investir em 2036

extra---transferencia6d3c8ae2cf308d44.pn

- ...renovação. E é isso que queremos – ao ouvir aquela palavra meus olhos saltaram e voltei a atenção – A nossa proposta é essa, não estamos dispostos a mais por enquanto. Essa é uma forma de ter você ao nosso lado, em nossa gestão, e hoje sentimos a necessidade disso para ganhar popularidade entre nossos sócios.

Sempre que a renovação é oferecida por iniciativa da diretoria, eu me animo. Com a questão política em jogo eu tinha a esperança de ganhar uns 90 mil. O problema que o contrato tinha 3 páginas e eu não via o valor. Lia ansiosamente até a última página. Eu nem acreditei.

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Hoje, tendo esse flashback, eu penso que deveria ter pedido mais, talvez 150 mil semanais, mas na hora a proposta foi tão impactante e eu estava tão incomodado de usar pantufas enquanto todos usavam sapatos sociais, que assinei de cara. Na véspera de uma final tão importante, Hernandéz Fernandéz se tornava definitivamente o terceiro mais bem pago do continente e atingia pela primeira vez os 100 mil reais de salário.

O topo me aguardava, e nem só o topo salarial, o topo do continente em conquistas aparecia como uma realidade nunca antes apresentada:

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      *Essa é uma história ficcional que pode ou não ter sido baseada em fatos ou pessoas reais. Qualquer semelhança com a realidade trata-se de coincidência e não intenção. 
    • Nei of
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      Não deve ser novidade pra ninguém, mas o seu Roberto Justus deu uma entrevista dias atrás falando que umas das empresas das quais ele é sócio deve investir no futebol brasileiro, adquirindo alguma SAF. Indicou, ainda, conversas sobre o clube escolhido ser o Coritiba.
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      Tudo direto do meu Xiaomi.
      Vai dar certo, confia.
    • Marcolation
      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO PESSOAL   Olá, pessoal!

      Como sou novo aqui no fórum achei por bem começar com uma pequena apresentação, uma vez que meu primeiro tópico no FManager já é um post de save aqui no Profissão Manager (acho que esse é o espaço certo para o tópico).

      Meu nome é Marcos, tenho 25 anos,  sou carioca e um Flamenguista que já foi bem mais apaixonado pelo clube e pelo futebol, e que tem um carinho especial por jogadores incompreendidos e odiados (leia-se injustiçados) pela imensa e implacável torcida do Flamengo. Se conseguir ser um pouco mais ativo nas discussões por aqui, podem aparecer comentários em defesa dos tipos de Márcio Araújo, Mancuello, Maxi "primo do Messi" Biancucchi, Renê, o ex-odiado Arão e por aí vai.

      Pela falta de tempo, provavelmente aparecerei em um ou outro post esporadicamente, e por aqui atualizando o save quando conseguir. Não vou criar pressão sobre o resultado ou periodicidade de atualização do save, e começo com expectativa bem baixa: me divertir, compartilhar, e quem sabe alguém curtir o jogo comigo.   No FM, sou praticamente novato, principalmente nas versões mais recentes do jogo, com introdução das funções e papéis, de mais opções táticas e jogo bem mais detalhado no geral. Joguei um pouco algumas versões bem anteriores (CM04, FM11, talvez outro que não lembro), e outros simuladores de treinador mais simples (e mais baratos) como o Brasfoot,  Master Liga no W11, Modo Carreira do FIFA 08 aos mais recentes... Nada que exige tanto quanto o FM.  Portanto, dificilmente esse save meu terá uma ascensão meteórica e títulos empilhados. Provavelmente é brigar pelo acesso e depois ficar longe da confusão por algum tempo.

      Sobre o fórum, desde que começou a pandemia ano passado, ficando em casa por longos períodos de tempo busquei sobre o estado atual do FM, e alguns vídeos e posts com a complexidade do jogo me aguçaram a curiosidade de voltar a jogar. Baixei o FM19,  e nas muitas buscas e leituras para aprender mais sobre todas as áreas do jogo encontrei o fórum e a área do PM. Acompanhei uma história aqui no início do ano passado, acho que já  finalizada à época: "A Revolução Húngara"; e estou acompanhando outra em andamento: "Eu amo o dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul", duas ótimas histórias ficcionais e de FM, que foram a principal razão de resolver postar aqui e de, quem sabe, futuramente fazer um save ficcional. A história já está nascendo na cabeça, falta só todo o resto.  Comecei a acompanhar algumas outras histórias atuais também, e estou curtindo bastante os desafios e estilos diferentes de contar os saves.   Tiro aqui um momento para agradecer também aos diversos membros que disponibilizam conteúdo e comentários que ajudam a entender melhor a parte tática, além das traduções de ótimos guias de FM. Valeu demais!!!
      Uma breve contextualização sobre minha breve experiência com o FM desde o ano passado:
       
      Então, chega de lenga lenga, e vamos ao que interessa: O save!
         

      ESCOLHA DO TIME

      O Save será em apenas um clube: o TSV 1860 München, atualmente da 3.Bundesliga.
      Os motivos para escolha do time são: - Jogava bastante com o time em um longíquo Nintendo 64 na infância (International SuperStar Soccer ou algo do tipo), e sabe-se lá porque tomei carinho pelo clube.
      - Continuar nas ligas alemãs. Gostei do nível de jogo da liga no FM19, e na minha experiência a Bundesliga teve muita disputa e equilíbrio que não esperava e espero que se repita, dada a dominância do Bayern na vida real.
      - Começar na Terceirona me permite usar um novo estilo de jogo, mais direto e reativo, fugindo da emulação do Tiki-Taka que dediquei mais tempo me metendo.
      - Recuperar um dos times fundadores da Bundesliga, que já foi campeão e hoje amarga ligas inferiores. De quebra, reviver a rivalidade com um gigante do continente que virou o dono da cidade.
        O TSV 1860 MÜNCHEN   O TSV 1860 München, conhecido pela alcunha Die Löwen (Os Leões) ou apenas como Sechzig (Sessenta), é um tradicional time alemão da cidade de Munique, no estado da Baviera, fundado no ano de 1860.
      Com a prática do futebol presente desde 1899, o Sechzig venceu a Copa da Alemanha em 1942 (período manchado de sua história pela aproximação ao regime nazista alemão), e foi um dos 16 clubes fundadores da Bundesliga, em 1963/64. ano em que venceu sua segunda e última conquista da Copa, e acabou por vencer seu único título da liga na elite do futebol alemão logo na temporada 65/66. Os primeiros anos foram de protagonismo na disputa da Bundesliga, sendo considerado o principal time de Munique à época acima do Bayern, inclusive foi o primeiro time de Munique a ganhar a Bundesliga, mas, devido a problemas financeiros que minaram o clube no final da década de 60, os leões amargaram a queda de divisão ainda em 1970.
      Ficando por alguns anos em séries regionais ou até fora das disputas nacionais, o clube ainda conseguiu retornar à divisão principal em 77/78, logo rebaixado, subindo novamente no ano seguinte e sobrevivendo mais 2 temporadas, até ser novamente rebaixado. Com graves problemas financeiros, ao fim da temporada 1981/82 o clube não conseguiu obter sua licença da DFB (CBF alemã) e foi obrigado a disputar as séries inferiores do país. 
      Após anos de reorganização, o time voltou à Bundesliga em 1994/95, onde ficaria por uma década tendo algumas campanhas de destaque como um 4º lugar e vaga na Champions League em 99/00, ano em que inclusive venceram nos dois turnos o posteriormente campeão Bayern. Entretanto, após 10 anos na elite, o time fez sua última temporada na primeira divisão em 03/04. Foram diversos anos no segundo escalão do futebol alemão até a temporada 2016/17, quando diante de um público 62 mil torcedores na Allianz Arena (onde mandava seus jogos junto do Bayern) o clube foi rebaixado para a terceira divisão. Para piorar, o principal investidor do Sechzig, o milionário jornadiano Hasan Abdullah Ismaik, que anos antes se tornou dono de 49% do capital acionário do clube sob protesto de boa parte dos torcedores, se RECUSOU a pagar a licença para o time participar da 3.Liga, levando o time a ter de jogar a quarta divisão do futebol alemão no ano seguinte, a qual o time venceu, marcando seu retorno para a terceira divisão, onde se encontra no momento atual do save (e da vida real, uma vez que não subiram na temporada 19/20).
      Sobre o Bayern, as últimas vitórias sobre o rival em partidas oficiais  foram as da temporada 99/00, fazendo com que o Sechzig amargue uma série de 9 derrotas seguidas no clássico de Munique. No geral, a última temporada em que o 1860 München terminou a frente do Bayern na classificação foi a de 1966/67, onde foram vice-campeões com o rival vermelho logo abaixo. Desde então, o Bayern coleciona títulos e o 1860 coleciona decepções, algo que, espero, pode mudar em breve.
       
      DESAFIO   Tirar o 1860 München das divisões inferiores, tornando o time uma referência na Alemanha e um rival à altura do Bayern.


      OBJETIVOS

      OBJETIVOS PRINCIPAIS - Chegar na 2.Bundesliga
      - Vencer uma das divisões inferiores
      - Chegar na Bundesliga
      - 5 temporadas na Bundesliga sem rebaixamento
      - Chegar em competições Europeias
      - Chegar no Mata-mata da Champions
      - Vencer um título Nacional

      OBJETIVOS SECUNDÁRIOS - Vencer o Bayern de Munique em jogos oficiais
      - Invencibilidade em uma temporada contra o Bayern
      - Terminar à frente do Bayern na classificação em uma temporada
      - Me tornar um treinador ídolo do TSV 1860 München
        FIM DE SAVE
        - Demitido do clube a qualquer altura
      - Muitas temporadas seguidas na 3.Bundesliga sem acesso (6?, 7?, não tenho um número certo)
          INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO SAVE
      O save será no estilo JET. Uma vez que tenho pouco tempo para efetivamente jogar e também para escrever, a atualização do save pode ser espaçada, não tenho uma ideia de periodicidade certa para não criar uma pressão que acabe tornando o jogo e a escrita uma obrigação e tirem a diversão do processo. No mesmo sentido, não tenho experiência e não devo dedicar tanto à parte visual do save, mas vou tentar não deixar a desejar nas imagens.   Acho que é isso! Logo menos estou de volta com o primeiro capítulo dessa empreitada.
    • JeanValjean
      Por JeanValjean
      Fala, pessoal! 
       
      Jogo o jogo desde o CM 03/04, já fiz saves memoráveis. Voltei a jogar com mais força no FM 2016, jogando depois o 2017 e agora o 2020. Digo isso por já saber das potencialidades e limitações, mas hoje parece que cheguei a um limite. Tem hora que não dá vontade mais de jogar e parece que o jogo está te fazendo de otário.

      Estou em um save no FM 2020 onde comecei na série B do Brasileiro com o América-MG, fui treinar o Palmeiras e tive um grande destaque, o que me levou a treinar o Arsenal depois de algumas temporadas. O Arsenal do FM 2020 é o pior time dos "big six" e foi uma luta para fazer um time para brigar lá na frente, mas, logo na primeira temporada, terminei em 2° lugar na PL e garanti uma final da Copa da Liga. Nunca tive a pretensão de ganhar a PL logo de cara, mas fui montando meu projeto para os próximos anos. Depois de uma constante nos 4 primeiros depois de três temporadas no Arsenal (2°,4° e 3°), fui para o 4° ano em boa fase, com um elenco muito entrosado e forte e quase sem alterações, fiz uma boa janela de transferências trazendo jogadores muito bons por preços baixos e consegui uma boa base para tentar disputar a PL.
      Pois bem, começo a quarta temporada no Arsenal voando, com alta compreensão tática desde o início e duas vitórias jogando muita bola contra Manchester United (campeão da temporada passada) e Liverpool (campeão da Champions) fora de casa. Embalo com o time, aí começam os jogos contra os times de baixo da tabela. Pego um West Ham em 19° e tomo um vareio perdendo de 2 a 0. Sigo em frente, faço mais alguns bons jogos com boas vitórias e pego o Leicester em 19° e tomo outro vareio. Qual a lógica nisso? Todo jogo que faço contra um time da parte de baixo da tabela parece que sou o Valladolid enfrentando o Real Madrid no Bernabéu. Meu meia central de 4 estrelas e meia que joga uma barbaridade perdendo todas as bolas e não conseguindo dar um passe certo tendo 16 de passe, meu lateral direito com 19 de desarme deixando passar tudo. Meu atacante com 18 de finalização e 16 de compostura perdendo gol na cara do gol com o goleiro rendido. O que acontece com esse jogo?
      Por conta disso, me vem à mente as temporadas anteriores e é sempre isso: time jogando uma barbaridade, pega um time no fim da tabela e toma um passeio. Parece que seu time todo desaprende a jogar futebol. E isso aconteceu em todas as temporadas. Com o Palmeiras, fui vice campeão do Brasileiro 3x seguidas simplesmente porque tropeçava em jogos contra Vitória, Chapecoense ou Avaí enquanto o Flamengo voava e raramente perdia um jogo. É tenso você montar um quarteto ofensivo com Philipe Coutinho, Arrascaeta, Scarpa e Pedro (metendo 30 gols em uma temporada) e não conseguir ganhar o Brasileiro. Com o Arsenal, é a mesma coisa. Me mantenho na disputa pelos 3 primeiros lugares até o momento em que pego times que estão lá embaixo. Aí a derrota é certa. Eu entendo perfeitamente que zebra é natural vez ou outra, mas toda vez? Não faz nenhum sentido seu time atropelar o Manchester United em um jogo e no jogo seguinte tomar um sacode do Southampton. Essa sensação de está sendo "roubado" me cansou e estou seriamente pensando em parar com o jogo. Na Champions, perdi uma vaga no mata-mata simplesmente porque empatei um jogo com o Herta (que terminou com 2pts no grupo) mesmo ganhando do Real Madrid na última rodada. Na outra temporada, perdi o primeiro lugar porque, mesmo ganhando do Bayern, empatei com o Dinamo de Kiev. Toda vez vai ser assim? É muito tempo perdido para ser enrolado dessa forma. Olhando em retrospectiva, o jogo sempre te sacaneia. 
      Perdoem pelo desabafo, mas é isso. Mais alguém já se sentiu assim? Como conseguiu continuar jogando?
       
    • Lealmarkson
      Por Lealmarkson
      Ola, tive problemas com meu pc, e no momento so posso jogar o fm 20, falei com a galera do mundi up e eles me passaram q agora so vendem apartir do 21, alguem sabe de algum update parecido, que deixe o brasileirao mais completo, com mais competições?
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