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Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul


Peepe

Posts Recomendados

12 horas atrás, Andreh68 disse:

É isso, o cara ignora a levantada do padre Quevedo, faz-se de moco para a verdade absoluta de que só Jesus salva, mas aida assim é abençoado. O Senhor escreve certo por linhas tortas, ainda que incompreensíveis e pôs no caminho do time divino Ele, o Nazareno! É pouco ou quer mais?

Bem fez o Miltão com seu Cilício tentando trazer esse pecador a uma senda santa. Mas apesar do bom rendimento do Cordis Divino,e como é injusto campeonato que só premia o primeiro, Nandez tal qual Iscariotes,se venderá por quaisquer 30 moedas de prata!

Se tem uma coisa que eu admiro em você é o grande uso de metáforas, agora num teor religioso hahahaha o campeonato no Equador é cruel demais, infelizmente.

 

11 horas atrás, marciof89 disse:

Nada que uma ajoelhada no milho não resolva. Deus é top. E eu também beberia a garrafa de uma vez se estivesse na pele dele. hahahahah

Voltando a atualizações anteriores, acho que foi muito bem no Loterias, achei que engrenaria ali. Pena que não tenham aumentado seu salário. Aí foi parar em outro fim do mundo e, quando achei que iria dar ruim, deu até que bom. Boa campanha. Agora, tem que qualificar esse elenco ai né?

Vamos ver o que apronta. Não deve ser demitido não, apesar de você estar apreensivo com o futuro no time.

Boa sorte.

Muito obrigado por acompanhar, Márcio.

Eu confesso que gostava do Loterías e poderia ter forçado a barra pra ficar, mas tive receio da ideia de carreira se perder da história pq eu ficaria 3 temporadas em 4 no mesmo clube. Acabei jogando a pedida lá em cima, não deu certo mas foi uma grande experiência. O fato do mercado não ser bem receptivo com o Hernández também complicou, mas até que foi interessante a temporada no Equador, o time peculiar deu uma graça para a história.

Vamos ver o futuro, mas acho a renovação difícil mesmo. O salário de hoje já é muito bom para os padrões e dificulta uma melhoria.

 

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  • Vice-Presidente

Parabéns pela boa campanha, que como disse, apesar de não ficar em primeiro no grupo, é para ser celebrada, já que é a melhor campanha do time até aqui. Quem sabe na próxima temporada não consiga superar o recorde dessa e ficar em primeiro dessa vez.

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Fala, Peepe. Boa campanha, meus parabéns. Dói ficar fora por tão pouco, mas há de se louvar um trabalho bem feito. Hernandez sempre se qualificando, pode pedir logo um aumento. Vamos ver qual será o futuro do time.

Boa sorte.

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Como costumam dizer, nos pontos corridos cada jogo é uma final. E no teu caso realmente foi, a derrota pro Octubrino foi determinante.

Paciência, mas pra alegria das primas, permanece por lá. Boa sorte na sequência.

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Em 26/05/2020 em 10:30, Henrique M. disse:

Parabéns pela boa campanha, que como disse, apesar de não ficar em primeiro no grupo, é para ser celebrada, já que é a melhor campanha do time até aqui. Quem sabe na próxima temporada não consiga superar o recorde dessa e ficar em primeiro dessa vez.

De fato, Henrique, foi muito acima do que o clube esperava mas ainda me sinto frustrado porque não quero ficar cumprindo tabela tão abaixo. Vamos ver o que vai dar na próxima temporada e muito obrigado por acompanhar!

 

23 horas atrás, PedroJr14 disse:

Fala, Peepe. Boa campanha, meus parabéns. Dói ficar fora por tão pouco, mas há de se louvar um trabalho bem feito. Hernandez sempre se qualificando, pode pedir logo um aumento. Vamos ver qual será o futuro do time.

Boa sorte.

Valeu, xará! Muito obrigado por acompanhar.

O trabalho foi bom, reconhecido e todo mundo amou mas a falta de ambição que me incomoda mesmo. A renovação e o aumento não vão ser tão simples, o salário do Nández era 3 vezes maior do que o orçamento inteiro paras salários do time. 

 

22 horas atrás, Neynaocai disse:

Como costumam dizer, nos pontos corridos cada jogo é uma final. E no teu caso realmente foi, a derrota pro Octubrino foi determinante.

Paciência, mas pra alegria das primas, permanece por lá. Boa sorte na sequência.

Pois é, Ney, os pontinhos perdidos fizeram grande diferença e nem tinha muito o que fazer para recuperá-los, campeonato curto e polarizado cobra em dobro os confrontos diretos. Vamos ver o que o futuro reserva para a história.

Muito obrigado por sempre acompanhar!

 

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Fala Pepe!

Ainda bem que a confissão do Nandez foi só sobre a última noite, imagina se é sobre a vida toda? Mal sabe o padre sobre as paredes pintadas hahah. 

Quanto ao campeonato, 2 míseros pontinhos poderiam te dar a promoção. Mas o trabalho foi muito bom, é só ver que foi o principal do clube até aqui. Espero que continue na sombra do padre, vai fazer bem para o crescimento do Nandez, e quem sabe não consegue levar o padre pra dançar um forró? Afinal de contas ele também é filho de Deus. 

E que legal essa parceria com o Barcelona, com certeza vai elevar o nível da equipe com alguns empréstimos. 

Boa sorte na sequência!!

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2 horas atrás, ElPeroMG disse:

Fala Pepe!

Ainda bem que a confissão do Nandez foi só sobre a última noite, imagina se é sobre a vida toda? Mal sabe o padre sobre as paredes pintadas hahah. 

Quanto ao campeonato, 2 míseros pontinhos poderiam te dar a promoção. Mas o trabalho foi muito bom, é só ver que foi o principal do clube até aqui. Espero que continue na sombra do padre, vai fazer bem para o crescimento do Nandez, e quem sabe não consegue levar o padre pra dançar um forró? Afinal de contas ele também é filho de Deus. 

E que legal essa parceria com o Barcelona, com certeza vai elevar o nível da equipe com alguns empréstimos. 

Boa sorte na sequência!!

Valeu, ElPero, obrigado por sempre acompanhar.

A vida toda de confissão vem em formato de série podcastal, mas vai ter muito episódio.

Vocês estão muito apegados ao Sagrado Corazón, sinto que podem ter uma pequena decepção no futuro (provavelmente amanhã), e já quero me desculpar em nome do Nández. A vida em Cristo fez bem pra ele mas as negociações de renovação não são simples.

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O Rebaixamento Financeiro

Janeiro começou, ano novo, vida nova e um Hernández reabilitado era visto nas dependências do Sagrado Corazón: eu dava bom dia a crianças, eu ajudava senhoras de idade com as compras, eu até pintava muros das comunidades de Esmeraldas nas horas vagas. Era um novo homem, mas os problemas eram velhos.

Ao longo de janeiro, Milton sentou para conversarmos mais duas vezes visando uma renovação contratual. Com o orçamento pulando de 1,1 mil por semana para 8,5 mil, eu pensei que dava para beliscar os justos 4 mil por semana de salário. Ledo engano.

- Hernández, a menos que eu tire dinheiro da paróquia ou que eu abra a caixa de ofertas, é impossível pagar o que você está me pedindo.

- Acontece que esse é meu preço, eu sou irredutível – pela primeira vez eu perdi a paciência de fato – eu não quero estar aqui, o clube não tem a menor chance de subir num grupo tão complicado e você ainda quer controlar o quanto eu ganho? Quer encher meu saco com limites salariais?

A verdade é que explodi. Essa foi a última das conversas, no dia 25/01/2024, a 1 semana do fim do contrato. Mais do que Deus, confissões e uma religião, eu precisava era de uma terapia para poder desabafar de verdade.

Olhando para trás, o dia maldito foi o do sorteio…

O ano começou bem, com meu lado pessoal feliz e caridoso em alta. O clube teve uma clara mudança na sua expectativa e as cobranças já previam uma metade superior na tabela: de 5 times no grupo, o planejamento era alcançar as 2 primeiras posições. Mas aí, pela metade de janeiro, já após a segunda conversa fracassada para renovação (lembrando que a primeira foi na última atualização), fomos chamados a sede da federação onde os grupos da División Inferior seriam sorteados. Evento simples, mas suficiente para que eu tirasse a camisa social do armário. Fui sozinho, Milton não estava disposto a fazer essa viagem. Bolinha cai pra lá, cai pra cá e nada da nossa sair. Na última rodada, no grupo B, apareceu o Sagrado Corazón. No fundo, o projetor já mostrava na tela:

 

Grupo B:

Liga de Loja – 9 de Octubre – Atletico Audaz – Pátria – Sagrado Corazón

 

O grupo era oficialmente o da morte. Liga de Loja, recém rebaixado, é um time tradicional na Segundona e favorito da imprensa a ter um campeonato semelhante ao do Independiente Jrs na última temporada, varrendo a todos rumo ao título.

No dia seguinte, já em casa, vi que a expectativa pública do Milton era de evitar fazer vergonha, apenas não queria a última colocação. Foi ali que o Hernández Fernández voltou a ser o sujeito rancoroso que rejeita ajudar senhoras com as compras.

- Ninguém mandou não comprar um carrinho, ele tem rodas e facilita.

Passei o resto dos dias trabalhando sob o orçamento, completando o elenco. Após a terceira e última conversa, eu resolvi que não dava mais. Deixei correr o tempo, a temporada já estava definida pra muita gente, então eu não tinha pressa. No dia 1/02, as 6h da manhã, o Milton bate na porta:

- Nández, Nández! Tudo bem?

- Oi, Milton, café? - eu ofereci de bom grado ao abrir a porta

- Vim pegar a chave do apartamento, seu contrato acabou ontem e não temos porque manter você aqui. O novo treinador chega em breve…

- Mas eu nem arrumei minhas coisas ainda.

- Que coisas, cara de pau? Os móveis são meus e quase todas as suas roupas são doações da igreja, que eu espero que você devolva! Alguém que realmente precisa, e não come o dinheiro, vai fazer bom uso dela. Você e todo seu salário gordo desse ano não gastam NADA aqui, pode recolher o que tem e ir embora.

- Mas, calma, eu já vou.

- Até o meio-dia você deixa a chave na paróquia comigo. Não me faça vir aqui te buscar.

Eu não fiz, deixei a chave com alguém na entrada da igreja, sem maiores despedidas, mas com um bilhete no melhor estilo Milton Quiñonez.

Obrigado por tudo! Gostei do clube e serei sempre um adepto, mas vocês ainda não estão prontos para atravessarem o deserto rumo a minha terra prometida.

Sucesso e abraços”

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Meio-dia eu já estava hospedado em um pequeno albergue, junto com meu notebook (chupa, Milton, eu gasto dinheiro com utilidades) procurando um lugarzinho que aceitasse esse humilde treinador e sua pedida salarial muito acima da média. Não quis voltar para o Paraguai para não gastar passagem a toa, e afinal, eu gostava dessa vida itinerante. Na internet, em destaque, a notícia com os treinadores mais bem pagos do mundo.

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Dez desgraçados na Europa, com o sempre consagrado José Mourinho no topo dessa lista. É lá que se ganha dinheiro, eu sempre ouvi isso na vida de jogador mas fiz 50 anos recentemente e nem inglês eu sei falar. Só fiquei com inveja mesmo, eu nem sei o que faria se faturasse 1,5 milhão por semana…

A matéria ainda desenvolve sobre o continente. O treinador mais bem pago das Américas segue sendo Jorge Jesus no Flamengo, com um salário de 325 mil reais semanais. Atrás dele, vem Jorge Sampaoli no Atlético Mineiro. Quem vem na sequência são Antonio Mohamed do Boca Jrs, Dorival Jr do Grêmio e Rogério Ceni do Fortaleza. A curiosidade que me surpreendeu foi ver alguns nomes na MLS ganhando o suficiente para entrar em terceiro nesse ranking.

É fácil perceber onde se ganha dinheiro no continente. Com isso em mente, mandei alguns currículos para o Brasil, mas como a temporada brasileira começa em janeiro, somente Sobradinho e Globo-RN estavam vagos. Provavelmente meu e-mail parou na caixa de spam.

É então que se inicia a grande dor da história até aqui…

Eu e minha carreira viajamos por Paraguai, Venezuela e Equador, mas estabeleci tentativas por Bolívia, Guiana, Suriname e Colômbia até aqui. Dessa vez, eu estava determinado a procurar clubes mais ricos e fui me baseando por informações relativas a folha salarial para oferecer meus serviços.

Ah, o mundo do futebol estava disposto a me pregar peças nesse novo ano.

Observando bem, o continente tem 3 grupos de países no quesito financeiro: por incrível que pareça, o Paraguai é o pior lugar para enriquecer. Tantos times nas divisões inferiores dão espaço a clubes amadores na terceira divisão, e mesmo os times profissionais nivelam por baixo o país. Sempre é de lá que surgem as propostas mais baixas pela minha contratação, e dessa vez não foi diferente. Um pouco melhor, pero no mucho, está a Bolívia, o Peru e a Venezuela, com a faixa salarial girando na casa dos 2 mil para técnicos de boa reputação nas divisões inferiores. O Equador conclui esse grupo mais baixo, e só destoa porque os times grandes tem uma força continental que lhes permitem maiores investimentos. O segundo grupo é composto por Colômbia, Chile e Uruguai: países melhores economicamente, com maior tradição no futebol, o profissionalismo espalhado pelo país e é um avanço inegável na carreira de um mercenário. O maior grupo é, claro, Brasil e Argentina, ao atingir esse nível terei a certeza de que a vida está ganha.

No meio daquela reflexão solitária, ainda estranhando o gosto da cerveja depois de tanto sem consumi-la, eu abri meu velho maço de cigarros, companheiro esporádico desde a Venezuela, e continuei a pesquisa pelos clubes. Se eu queria ser competitivo, precisava filtrar melhor meus contatos.

- Ô seu fanfarrão, não pode fumar aqui dentro não. Tá maluco?

O cara da cama de baixo na beliche não estava muito feliz. Fui para a varanda apenas para não desperdiçar o cigarro. Naquela data, fevereiro, os clubes sem treinador eram em grande maioria equatorianos, alguns bolivianos, poucos paraguaios e uns ainda mais escassos venezuelanos. Tive bons retornos desses 4 países, e fui ignorado por brasileiros, argentinos e chilenos.

Ao todo, depois da fase de entrevistas, foram 8 propostas recebidas, e posso dizer que o fundo do poço chegou: nenhuma delas superou os 2 mil por semana. Logo no primeiro dia de contatos, vieram duas da Bolívia, Independiente Petrolero e Universitário de Potosí. Burro velho como eu, aprendi a só descartar a pior porque a primeira leva de propostas costumam ser as melhores. Peguei o whatsapp do presidente, pedi para ele retornar em 1 semana e aguardei. Toda vez que eu sentava pra conversar com os outros 6 clubes, eles falavam a mesma coisa: “Eu sei que você está com apenas 1,8 mil na proposta, não tenho porque te pagar 2,5 mil por semana”, e por isso eles me ofereciam 1,4 mil, no máximo, numa lógica sem nenhum sentido.

 

Lista de Propostas em Spoiler:

Spoiler

Independiente Petrolero - Bolívia

1,2 mil p/s

Universitario de Potosí - Bolívia

1,8 mil p/s

Teniente Fariña – Paraguai

1,2 mil p/s

Universidad Tecnica Equinocial – Equador

1,2 mil p/s

Deportivo Fortaleza – Bolivia

1,4 mil p/s

Minervén S.C – Venezuela

1,2 mil p/s

Sport Colombia – Paraguai

1,2 mil p/s

Quebracho – Bolívia

1,2 mil p/s

Uma semana depois, eu já estava dentro do ônibus rumo a Bolívia quando o presidente Pedro Mendoza me ligou:

- Você vem, Nández? Nossa torcida está te esperando…

- Eu vou, e aceito o salário mas tenho uma condição.

- Ih, lá vem. Quanto é que vai ficar essa brincadeira?

- Quinze mil! Eu quero, limpo de impostos, 15 mil reais quando eu levantar a taça de campeão do Interprovincial.

- Eu topo!! Vem logo no próximo ônibus, vamos te buscar na rodoviária.

- Assim, fácil? Se eu soubesse tinha pedido 25 mil.

- E talvez eu tivesse pago. Te aguardo daqui a 3 dias, aproveite a viagem.

Pois é, os deuses do futebol estavam zombando mesmo comigo. Foi assim, que Hernández Fernández partiu para a sua nova aventura: um novo lugar, com um salário modesto, uma expectativa de brigar por título e um bônus bem motivador.

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3 dias E MEIO depois…

A placa “Segunda Maior Cidade do Mundo!” revelava que o novo destino chegara. Deu tempo suficiente para estudar a história do lugar, comer 12 miojos no copo junto com 14 latinhas de cerveja. Para o colega do meu lado, foi a oportunidade de assistir toda a sequência de filmes do Star Wars. E em certos momentos da viagem, ele entendia mais fácil as palavras do Chewbacca do que as minhas. Sobre a segunda maior cidade do mundo? No século 17, Potosí foi a segunda cidade mais populosa do planeta atrás apenas de Paris. A cidade boliviana chegou a cerca de 150 mil habitantes impulsionada pela prata descoberta na região.

[Detalhe do historiador: utilizei os dados do wikipedia, e a cidade se orgulha desse título, mas as contagens costumam levar em conta apenas o mundo europeu ocidental.]

Ao chegar na rodoviária, a torcida me esperava: 3 pessoas, sendo uma delas o filho pequeno do presidente, visivelmente emburrado de estar ali. Sorri, tirei fotos e dei uma entrevista para o próprio presidente.

- Na falta de uma imprensa imparcial, que privilegia os putos do Real, eu faço o papel de jornalista. - Pedro Mendoza apresentava seu currículo – Conta pra gente qual a sensação de estar no maior da cidade? Qual a expectativa para o próximo campeonato? Manda um recado para a torcida?

- Pô seu Pedro, se eu falar isso tudo nessa velocidade, eu nem termino de respirar por aqui. Calma, eu estou feliz em vir a um clube tão tradicional, acredito numa temporada digna de playoffs e o torcedor pode esperar o melhor da gente, sempre. - e eu empolguei na frente de um smartphone servindo de câmera – Ahora soy la U!

O Universitário de Potosí certamente é tradicional, mas o maior da cidade é uma visão clubista do presidente. Tal qual todo o continente, o futebol boliviano viveu anos de regionalismo até ser centralizado em um campeonato nacional. O Universitário é um dos times mais antigos de Potosí, e foi o primeiro clube da cidade a despontar “no mundo moderno”. Não a toa que o Victor Agustín Ugarte, estádio da cidade (conhecido por quem gosta e assiste Libertadores), foi inaugurado para a disputa de La U no Campeonato Nacional de 1992. A partir de 1995, o clube começou a decair e sobreviveu apenas regionalmente, apesar disso são 2 títulos do Campeonato Potosíno, e ainda 7 vice campeonatos. Nos últimos 3 anos, o clube fez boa campanha em 2021, quando ficou em segundo no seu grupo. Em 2022 e 2023 brigou para não cair, ficando uma posição acima da zona de rebaixamento. Apesar disso, a expectativa inicial para o clube é classificar para a segunda fase do Torneo Interprovincial, vulgo terceira divisão boliviana. (Explicarei o formato dela no próximo post).

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Apresentação do clube | Visão e Expectativas do Clube

Em spoiler, o que é o clube nos dias de hoje:

Spoiler

Assim como todos os outros, Hernández assume um clube fantasma, e Deus sabe como foi difícil encontrar o escudo do clube na internet.

O Universitário de Potosí tem realmente esse passado com alguma glória, mas desde a segunda metade da década de 90 o grande time da região é o Real Potosí, que foi comprado por um banco e é o primo rico, levando a região para uma Libertadores em 2007. Mais recentemente, o Nacional de Potosí despontou como o segundo time da região, e está na Elite boliviana atualmente. Ambos jogam no Victor Agustín Ugarte, mesmo estádio do Universitário.

O Universitário viveu grande fase, digamos assim, entre 1999 e 2011, já na era regional, quando conquistou 2 títulos provincianos e conquistou os 7 vices, segundo a Wikipedia em espanholSó que isso não tem um grande mérito desportivo, esses títulos são campeonatos de várzea mesmo. Concluímos então que, o clube se entregou ao amadorismo e tem sofrido grandes problemas. Não é muito fácil encontrar informações sobre o desempenho do clube, mas segundo o Blog Futebol de Ascenso en Bolíviaque é um tanto quanto desorganizado, o Universitário teve a pior campanha no campeonato potosíno em 2019.

Deixo a observação para quem tiver curiosidade, abrir o link, procurar pelo campeonato de Potosí e observar as imagens que eles colocam. Diz muito sobre o nível. É várzea em nível máximo.

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O clube não tem nenhuma equipe técnica além de um treinador reserva. As divisões de base constam apenas com 1 jogador, um goleiro, e nenhum treinador. O elenco atual tem um time completo e 2 reservas, nenhum de grande valor. As finanças estão apertadas mas ainda não existem dívidas, basta não contratar ninguém ou trazer apenas empréstimos. Tudo isso poderia ser um problema, me obrigar a correr e no meu peso, nessa altitude, isso é sinônimo de infarto. Só que nada disso vai acontecer, tem uma curiosidade sobre o futebol boliviano: a temporada na terceira divisão começa em julho! Ou seja, são 5 meses treinando, se adaptando e preparando para o Torneo Nacional Interprovincial, que estamos no Grupo D. Mais a frente eu explico como ela funciona.

Durante a conversa onde eu me atualizava sobre o clube, o presidente me apresentou um chá pra curar uma dor de cabeça insuportável que eu sentia desde que comecei a subir o morro:

- Experimenta, Nández, isso é chá de Coca.

- E é bom? Vicia? - dei uma golada – Gostoso hein Pedrinho, isso aqui misturado com um vinho paraguaio ficaria uma loucura.

- Gostei de você, gostei da ideia…

Eu me daria bem com esse presidente.

Mantendo a conversa, dessa vez mais aliviado da dor, ele me apresentou as expectativas e como funcionava a temporada. Nesse primeiro semestre, eu só precisava me preocupar com a Copa Bolívia e tinha a obrigação de chegar a segunda fase. Acontece que ao chegar, o Universitário já tinha estreado na primeira fase: vencemos o Callejas por 1x0, e mesmo sem treinar, eu já havia cumprido as expectativas da direção. O jogo da segunda fase seria dali em um mês, ou seja, era tempo suficiente para conhecer o elenco e me ambientar a altitude de 4.070 metros

Antes de pensar em estreia, fiz umas rápidas contratações por empréstimo apenas para compor o banco de reservas, já que só pretendo contratar para a disputa do Interprovincial mesmo. Para testar o time, marquei um amistoso contra o nosso sub-21 e minha biografia ganhou mais um capítulo, entitulado “O dia que ganhei e perdi”.

O clube não tem nada na comissão técnica, só o treinador dos reservas. Como o jogo era contra nossa base, até que alguém responda o anúncio, eu sou o treinador do Sub-21. Ou seja, eu treinei o time profissional e o sub-21 AO MESMO TEMPO. O placar foi esse aí:

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Calendário do Clube (apenas para ilustrar o vazio de jogos)

Atual Elenco (Mexidas vão ocorrer, e ele será melhor detalhado)

Finanças Iniciais (Preocupa mas estamos dentro da faixa salarial)

Com o time totalmente desentrosado e um 433 diferente, 2 atacantes e um MOD, na linha de frente, contra os garotos (todos cinzas) num 442 mais simples, fomos empurrados para a defesa e em um grande primeiro tempo dos garotos, que viraram o jogo com maturidade, mesmo após sofrerem o gol do bom centroavante Montaño.

No segundo tempo, algumas alterações no profissional, abri o segundo atacante pela esquerda, para compensar as subidas do ponta direita, e o jogo se igualou, mas a molecada vinha bem demais: acharam o 3º numa bola levantada na área após falta, já levantando preocupação com as bolas paradas. No fim, houve um desconto e o placar ficou em 3-2.

A imagem desse início é o pós-jogo. Comecei a preleção pela base: festa, moleques batendo nas paredes e todo mundo empolgado. Eu elogiei, parabenizei e saí num grande clima, direto para o vestiário profissional em que o silêncio imperava, todo mundo ainda se perguntando o que houve. Fui benevolente, expliquei que amistosos servem justamente para fazer vergonha e que o nível precisava melhorar nos jogos a sério.

Ao chegar na minha nova casa alugada, fui explicar para meu assessor e amigo, Rivaldo Rojas, o que estava acontecendo, aquele era um dia que merecia menção especial na biografia.

- Pois é, Rivinha, esse dia vai entrar pra minha história, daqui pra frente é só subida…

- Sério que você tá empolgado? Todos gostavam tanto de você no Sagrado, não bate uma saudade ou um arrependimento?

- Bate quando eu olho pro extrato bancário, o salário aqui é uma merda. Mas estou animado pelo bônus e o clube pode brigar por coisa grande, eu estava com saudades desse frio na barriga. E foi a melhor proposta que eu tive…

- Você tinha 3 e 800 no Sagrado Corazón – ele fez questão de lembrar – mas não vou reclamar porque agora eu posso voltar a te cogitar em fakenews dos clubes aqui do Paraguai, tendo em vista que é possível te acompanhar.

- Então não reclame, estamos os 2 bem. Agora com licença, vou pegar minha coca e descansar pois amanhã tenho que lembrar ao time que eles apanharam de crianças.

- COCA??

- Sim, chutei o balde depois de largar a igreja e você não sabe o efeito que isso tem.

E desliguei.

5 minutos depois, tirei foto do meu copo com o chá de Coca, mandei a ele com a legenda “Eu também sou bom em Fakenews”. O chá era preciso, a altitude continuava acabando comigo e o chá era necessário para dormir. O trabalho me animava, mas muita coisa precisava ser feita.

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  • Peepe changed the title to Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - (O Rebaixamento Financeiro. 29/05)

Tendo em vista as restrições tanto pessoais quanto profissionais que encarou no Equador, fez certo em sair.

No Universitário de Potosí vai ter trabalho, mas com a grana oferecida de premiação vai ter um motivo a mais pra entregar o máximo possível.

Boa sorte para a continuidade

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Putz. Tomu um pé no traseiro do Coração Sagrado e agora vai ficar viciado em chá de Coca em Potosí. Ninguém merece. 🤣🤣🤣🤣

De qualquer forma boa sorte.

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AGORA O TITULO VEM! Duvido que deixe passar essas 15 mil doletas nessa brincadeira! 

Boa a escolha do clube, já o conhecia e é uma pena que tenha se entregado ao amadorismo a tanto tempo. Mas com um trabalho bem feito ali e aqui, logo ele pode voltar aos trilhos, e vai depender dos primeiros passos que tu der por ai!

Nandez finalmente encontrou alguem meio parecido com ele, vai ser engraçado ver essas histórias!

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  • Vice-Presidente

Jogar em Potosí, na vida real, é sempre um martírio pela altitude. Uma pena que isso não é fatorado no FM, daria para fazer coisas bacanas. Boa sorte na Bolívia.

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Muito legal! Tenho enorme dificuldade de ler textos grandes a essa hora da noite, mas não tem como não fazê-lo, pois ficou muito bem feito. Dá para ficar na pele do treinador. Realmente, fez uma troca no estilo daquelas brincadeiras dos de auditório: quer trocar uma televisão por um alfinete? Sim! E lá vc foi. Desejo-lhe sorte

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Acabei de ler o save todo e estou gostando bastante. Divertido, direto ao ponto e muito bem escrito.

A jornada vai se revelando bem interessante e diferente até aqui, passando por ligas menores de países pouco explorados aqui na área. 

Acho que vai ter é muito trabalho na Bolívia, o nível parece ser bem ruim e o Universitário não foge à regra, vide o salário que ofereceram. Vamos ver como se sai no comano da La U.

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No final das contas o Miltinho ficou chupando dedo, logo agora que a galera estava se adaptando a ele. No entanto, o que importa aqui são as cifras que o Nandéz acumulará, e esses R$ 15mil, em caso de título, é sensacional para dar um ânimo ao Nandez, mesmo ganhando menos. 

Quanto ao time, só de ter um elenco já dá uma adiantada, em outras ocasiões o Nandez assumiu time sem jogador nenhum. Vai ser só aparar as posições mais soltas da equipe (espero que não diga que são todas kkk), e aproveitar o chá de coca enquanto o nacional não começa.

Boa sorte na sequência!

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Que escroto esse Milton, sujeitinho rancoroso. Uma pena a saída, já que estudei num colegio de padre e tinha um que de nostalgia para mim. Mas era insuportável a vida do Nandez,

Talvez fosse melhor ter saído com algo já mais garantido, acabou caindo nessa cilada de ganhar menos. A saída do bonus não foi má, mas mesmo vencendo o que ganhará no ano será menos que o total anterior no Equador.

E cada buraco que ele se mete hein... como ta a evolução dos cursos? muito parada? talvez isso ajudasse a atrair uns timinhos um pouquinho melhores...

E que loucura esse vencimento do Mourinho. Ha muito tempo é só grife!

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18 horas atrás, Khroiskantis disse:

Tendo em vista as restrições tanto pessoais quanto profissionais que encarou no Equador, fez certo em sair.

No Universitário de Potosí vai ter trabalho, mas com a grana oferecida de premiação vai ter um motivo a mais pra entregar o máximo possível.

Boa sorte para a continuidade

É isso, Khroiskantis, o Equador foi um bom lugar para conhecer, quem sabe eu volte mas o campeonato é muito duro pra sonhar. O jeito é dormir sonhando com o bônus na Bolívia, que é bem mais acessível.

Muito obrigado pela sorte e por acompanhar.

 

17 horas atrás, LC disse:

Putz. Tomu um pé no traseiro do Coração Sagrado e agora vai ficar viciado em chá de Coca em Potosí. Ninguém merece. 🤣🤣🤣🤣

De qualquer forma boa sorte.

hahahahaha a vida é triste, LC! Nández precisa tomar cuidado com o hábito de fumar em altitude, nunca se sabe o preço que o pulmão vai cobrar.

Muito obrigado pela sorte e por acompanhar.

 

15 horas atrás, Valismaalane disse:

AGORA O TITULO VEM! Duvido que deixe passar essas 15 mil doletas nessa brincadeira! 

Boa a escolha do clube, já o conhecia e é uma pena que tenha se entregado ao amadorismo a tanto tempo. Mas com um trabalho bem feito ali e aqui, logo ele pode voltar aos trilhos, e vai depender dos primeiros passos que tu der por ai!

Nandez finalmente encontrou alguem meio parecido com ele, vai ser engraçado ver essas histórias!

Obrigado, Vali, vamos rumo aos 15 mil, agora existe motivação de verdade. A meritocracia vai levar o Nández as glórias.

E legal ver que você conhecia o Universitário, a atual fase do time é deplorável, sorte que o FM conserva alguma tradição e o qualifica para torneios que a vida real não consegue.

 

15 horas atrás, Henrique M. disse:

Jogar em Potosí, na vida real, é sempre um martírio pela altitude. Uma pena que isso não é fatorado no FM, daria para fazer coisas bacanas. Boa sorte na Bolívia.

Esse é um ponto legal, que eu escuto boatos desde que comecei mas nunca aconteceu, a SI mudar alguns fatores na altitude pra deixar o jogo mais real. Eu nem imagino como isso aconteceria na prática e como o jogo tem um recorte mais europeu, acho que nunca veremos o cilindro de oxigênio a beira do campo como acontece. Para meu estado atual, é uma pena pois ajudaria ter um fator casa, apesar de dificultar a vida na hora de se reforçar.

Enfim, obrigado pela sorte e por acompanhar, Henrique.

 

13 horas atrás, Jirimias disse:

Muito legal! Tenho enorme dificuldade de ler textos grandes a essa hora da noite, mas não tem como não fazê-lo, pois ficou muito bem feito. Dá para ficar na pele do treinador. Realmente, fez uma troca no estilo daquelas brincadeiras dos de auditório: quer trocar uma televisão por um alfinete? Sim! E lá vc foi. Desejo-lhe sorte

Fico muito feliz com esses elogios, Jirimias, muito obrigado por acompanhar, o save tem sido um bom desafio e a receptividade dos leitores só me incentiva.

Obrigado também pela sorte, té um lugar diferente mas quem sabe o pouco ar dos 4 mil metros não façam o Hernández respirar melhor e crescer. Acho que a Bolívia é uma oportunidade interessante e bem mais acessível, estou confiante.

 

4 horas atrás, Tsuru disse:

Acabei de ler o save todo e estou gostando bastante. Divertido, direto ao ponto e muito bem escrito.

A jornada vai se revelando bem interessante e diferente até aqui, passando por ligas menores de países pouco explorados aqui na área. 

Acho que vai ter é muito trabalho na Bolívia, o nível parece ser bem ruim e o Universitário não foge à regra, vide o salário que ofereceram. Vamos ver como se sai no comano da La U.

Valeu mesmo pelos elogios, Tsuru. É meu primeiro save aqui, estou tentando caprichar e como disse pro Jiri, ver a boa receptividade é um incentivo e tanto. Não exploro muito a ficção por não ser minha praia, tento sempre desenvolver com um objetivo prático em mente.

Quanto ao save, acho que o jogo desenvolve bem melhor a Europa e isso naturalmente atrai mais os jogadores, tanto que nenhuma dessas ligas jogadas por mim existe na db original do FM, as que têm são 1ª e 2ª divisão no máximo. Como eu gosto muito da América do Sul e isso se reflete no futebol, fico muito confortável em jogar por aqui e quem sabe isso não expanda os interesses da área por saves sudacas. Lembro que a história do @mfeitosa também é sobre o continente e é muito bem desenvolvida, encoraja quem lê a criar algo nas Américas.

 

3 horas atrás, ElPeroMG disse:

No final das contas o Miltinho ficou chupando dedo, logo agora que a galera estava se adaptando a ele. No entanto, o que importa aqui são as cifras que o Nandéz acumulará, e esses R$ 15mil, em caso de título, é sensacional para dar um ânimo ao Nandez, mesmo ganhando menos. 

Quanto ao time, só de ter um elenco já dá uma adiantada, em outras ocasiões o Nandez assumiu time sem jogador nenhum. Vai ser só aparar as posições mais soltas da equipe (espero que não diga que são todas kkk), e aproveitar o chá de coca enquanto o nacional não começa.

Boa sorte na sequência!

Obrigado mesmo, El Pero, pela sorte, vou precisar.

E o fato de ter elenco é algo que me animou também, normalmente eu começo em um país que não conheço ninguém e preciso contratar todo mundo. Agora, apesar de um ou outro jogador ruim, eu já tenho uma base pra pensar sobre, e o elenco tem boas peças e formam um time bom, só que como é curto, eu preciso ir atrás de reservas. Quem diria que a evolução seria assumir um clube com jogadores já contratados. 

1 hora atrás, Andreh68 disse:

Que escroto esse Milton, sujeitinho rancoroso. Uma pena a saída, já que estudei num colegio de padre e tinha um que de nostalgia para mim. Mas era insuportável a vida do Nandez,

Talvez fosse melhor ter saído com algo já mais garantido, acabou caindo nessa cilada de ganhar menos. A saída do bonus não foi má, mas mesmo vencendo o que ganhará no ano será menos que o total anterior no Equador.

E cada buraco que ele se mete hein... como ta a evolução dos cursos? muito parada? talvez isso ajudasse a atrair uns timinhos um pouquinho melhores...

E que loucura esse vencimento do Mourinho. Ha muito tempo é só grife!

Agora eu entendi as referências religiosas, vem do colégio de padres. Esse quê de nostalgia pra alguns conhecidos é um pouco traumático pela educação bem mais rígida, o Nandez certamente é um desses traumatizados.

Em relação ao curso, eu concluí aquele da licença nacional C, e isso é requisito para boa parte das primeiras divisões mas infelizmente o caminho vai ser na base da conquista desportiva. Nem mesmo clubes de segunda divisão demonstram interesse ou fazem propostas. Pretendo evoluir a carreira dele nesse caminho, mas estou dando umas 2 temporadas entre um curso e outro, pelo menos.

E sobre o Mourinho, é impressionante que ele está no Tottenham desde o início do save e o clube ficou em 5º ou 6º em 4 campeonatos, ele não evolui. A melhor campanha foi um 4º lugar. Mas não tem sido uma marca dos clubes até aqui a demissão de treinadores, tanto que no top-5 continental a única mudança foi a saída do Luxemburgo do Palmeiras (se aposentou) e a do Renato Gaúcho no Grêmio (mas ele foi assumir a seleção brasileira). 

 

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Novo clube, novos desafios, agora a Bolívia vai ficar pequena para Hernández. Maior da cidade, é brincadeira do presidente kkkkk

Há chances reais de conquista do Interprovincial? Boa sorte!

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Em 30/05/2020 em 16:25, PedroJr14 disse:

Novo clube, novos desafios, agora a Bolívia vai ficar pequena para Hernández. Maior da cidade, é brincadeira do presidente kkkkk

Há chances reais de conquista do Interprovincial? Boa sorte!

Valeu, xará!

As chances existem, o Interprovincial funciona como a terceira venezuelana e o título é ser campeão do grupo, mas não somos os favoritos.

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A Carruagem está quase imparável...

A verdadeira estreia me esperava algum tempo do jogo entre eu e eu. Reforcei o time em algumas posições, que serão detalhadas a frente, e mantive os treinos baseados naquele primeiro amistoso, apenas troquei o 4123 para um 442 assimétrico, com a entrada de um meia esquerda no time. O Unión Tarija jogaria a Segunda Divisão (Copa Símon Bolívar) nessa temporada e o confronto seria na casa deles, jogo único. Eram várias coisas que nos amedrontavam mas nós tínhamos a nós. Por mais difícil que fosse, eu acreditava no time. Em campo isso se mostrou verdadeiro, uma partida bonita de se ver, aberta e com chances criadas por ambos os lados. Infelizmente, os deuses do futebol sorriram para o lado de lá: o relógio marcava 67’ quando Marcelo Justiniano acertou chute de rara felicidade, após cruzamento da direita, e abriu o placar para o Unión Tarija. Bem que o Universitário tentou, agredimos o adversário, buscamos por um chuveirinho mas o gol não veio e a eliminação foi amarga. 

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- Jogamos bem, contra um adversário de divisão superior. Lamento muito a dificuldade em converter oportunidades, em um jogo de mata-mata com condições tão adversas, qualquer chance tem de virar gol. Eles acabaram sendo felizes, mas eu saio daqui certo que meu time pode brigar forte se repetir essa atuação de hoje ao longo da temporada.

Minhas palavras para o presidente/repórter diziam tudo o que eu pensava: derrota doída mas esperada, triste mas esperançosa.

Em algum momento no mês de maio, eu e o presidente, Pedro Mendoza, lanchavámos após mais um dia de treinos. O presidente é torcedor fanático, estava bem animado com o nosso desempenho nos amistosos até ali. E pudera, até aquele momento eram 4 jogos amistosos: 4 vitórias, 8 gols marcados e apenas 1 sofrido. Aproveitei, então, o conhecimento dele e a presença do meu mais novo auxiliar, Marco Hermoza, que passava de volta a casa para confirmar minha ideia. Sim, agora temos uma comissão técnica, que inclui um treinador para a base.

- Amigos, a partir de hoje, eu quero que vocês se acostumem com a nossa escalação Carruagem. O que vocês acham?

A curiosidade dos dois causou um silêncio dramático.

- Eu sei, vocês não entenderam. Digo carruagem porque nosso time começa com Vaca e termina com Rodas. Gostaram?

O silêncio permanecia… Até uma risada tardia de canto de boca do Marco e a fala do Pedro:

- Mas Nández, quem puxa carruagem não é um cavalo? Ou uma lhama?

- Bom, deve ser. O importante é que vocês entendam o trocadilho, essa figura de linguagem. Era pra ser engraçado apenas.

- Não foi – Hermoza era simples e direto – Que bom que você optou pelo futebol, se fosse no caminho do humor estaria pobre.

- E eu estou rico? Ah, amigo, só não falo mais pra não reclamar do meu salário na frente de quem paga por ele.

O trocadilho tinha um objetivo: apresentar o que eu imaginava ser o time ideal para a disputa do Interprovincial. A grande herança que os amistosos deixaram foi a convicção de qual era o time titular. Por isso também os resultados foram tão bons, a escalação era sempre com os mesmos jogadores que, cada vez mais entrosados e aptos fisicamente, melhoravam a cada jogo. A mudança ficou mesmo no ataque, ao sair Carlos Vaca e ao entrar Carlos Rodas, a partir do 4º jogo, contra os nossos reservas.

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Pensei em algo simples para não dificultar a vida dos atletas. Em níveis tão baixos é fundamental o uso de uma tática com poucas instruções específicas e funções “genéricas”. Pelo menos, é assim que eu gosto de trabalhar. Desenvolvi, portanto, um 442 com o ponta direito um pouco mais avançado e isso se explica pela qualidade de Juan Nelio Castellón, jogador contratado antes de minha chegada. Causou um espanto quando me deparei com seus atributos: rápido, técnico e com uma cabeça boa. Um dos melhores jogadores que eu já treinei na carreira. Eu montei nosso esquema determinado a deixá-lo virar o dono do time. Para as demais posições, encaixei o 442 dando liberdade aos atletas para jogarem como se sentiam mais confortáveis, somado a algumas adaptações no sistema: como o lateral esquerdo é bem defensivo, aproveitei a força do Castellón para forçar jogo pela direita. Funcionou muito bem nesses primeiros testes por conta do entrosamento com Jorge Montaño, nosso pivô, e grande artilheiro nos amistosos.

Essa é a grande característica da tática: criar chances para a finalização da dupla de ataque. A proposta é que os meias não sejam muito participativos na fase de finalização das jogadas, já que grande parte das oportunidades são criadas através dos cruzamentos longos ou de lançamentos, dado a alta velocidade de passes praticado. Por isso mesmo era fundamental ter um atacante bom ao lado do Montaño, e Rodas cumpriu bem esse requisito.

Ao todo foram, 8 partidas amistosas nessa sequência pós-Copa e pré-Liga, com 6 vitórias e 2 derrotas, 14 gols marcados e apenas 5 sofridos. Mais do que os números, as atuações também foram excelentes, contra times do mesmo escalão e sempre vizinhos. É um demonstrativo interessante de como o time pode ir na Interprovincial, somos fortes mas não invencíveis e algumas arestas necessitam ser aparadas. A que mais me preocupa, sem dúvida, é a dificuldade que temos para enfrentar times no 442: as duas derrotas aconteceram para 2 linhas de 4 e grande parte das vitórias vieram contra times em 4222 ou variações mais voltadas ao jogo pelo meio. O sistema de 2 linhas no adversário dificulta a liberdade de pontas e laterais em cruzar longo, e engessa um pouco nossa criação de jogadas. É preciso maior participação dos meias centrais quando for esse o caso, e ainda estou acertando as funções ideais para essa pequena modificação.

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Como é possível perceber, o espaço para manobra no elenco não é grande. Temos um 11 muito bem avaliado, com 3 estrelas ou mais, só que as opções de banco estão um nível abaixo. Eu já recebi o elenco com 13 jogadores e o limite salarial prestes a estourar, só que dentro desse elenco existiam jogadores de muito bom nível, o caso do Castillón é o maior exemplo. Fui atrás, portanto, de crescer o elenco em números mas sem a responsabilidade de trazer alguém acima da média para suprir carências imediatas. Apesar disso, foram 14 novas contratações e 2 saídas, completando 25 jogadores no elenco profissional. Pode parecer muito mas tendo em vista a quantidade de lesões que ocorreram, o número foi pensado sob medida. Além dos já mencionados, trato com destaque o meia Víctor Saldías, por ser completo fisico, técnico e mentalmente; o outro meia Carlos Bejarano, bem inteligente na hora de passar e conduzir a partida; o goleiro Jorge Vaca, que tem um xará com o mesmo nome no meio campo; o zagueiro Odair Arauz, nossa referência defensiva, e, por último, Carlos Rodas, que merece destaque pela liderança e força mental bem acima da média. Outro ponto importante nesse elenco que, diferente dos demais clubes ao longo da minha carreira, aqui não são meramente garotos: as idades variam de 18 a 31 anos, e isso torna muitos atletas mais completos e melhores em seus atributos.

(O detalhe curioso no elenco, e ao longo dos jogos vai ser notado, é que o FM não criou muitos nomes para personagens bolivianos, de forma que Rodas, Vaca, Quispe e alguns outros nomes se repetem constantemente em newgens diferentes.

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As 2 saídas vieram na zaga e nem eram jogadores que eu dispensaria normalmente. Entretanto, Grover Rodas e Luis Quispe recebiam 1000 e 950 reais semanais respectivamente, os maiores salários da equipe. Como a situação é de aperto e o nível deles não é nada absurdo, não fiz força para que permanecessem e agradeci o alívio salarial que nos permitiu trabalhar no limite financeiro proposto pela direção. Não melhorou muito, podemos ver no relatório, mas a minha a parte eu faço.

A grande questão que tivemos foi no último dia de janela: Carlos Bejarano recebeu uma proposta zerada para sair, chegou a me pedir para liberar mas eu bati o pé e disse que ele ficaria. Resultado?

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Uma rebelião causada por esse vagabundo, com os grandes líderes do elenco totalmente ao lado dele e uma moral baixíssima.

- Eu não sei o que vocês estão sentindo, e nem me importa. A proposta não era boa e eu vou manter o Bejarano com a gente, porque acredito no potencial dele.

Eu me esforcei quando reuni parte do elenco para debater, mas a verdade é que todos eles saíram piores do que entraram. A insatisfação era coletiva, preferi ignorar e torci para que caísse do céu bom senso ao Bejarano. Funcionou… Bejarano decidiu ficar e os atletas que o defenderam foram pouco a pouco assumindo seus erros e melhorando seu ânimo para entrar em campo.

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Com isso, concluímos a preparação para a Liga Nacional Interprovincial. Como ela funciona? Como meu bônus pode ser ganho? Se lembram da Terceirona Venezuelana? Pois é, no mesmo estilo: são 6 grupos com 7 times, que jogam em 2 turnos, ou seja, 13 rodadas, 12 jogos para cada time. O título e os 15 mil de bônus acontecem com a liderança do grupo. O formato funciona assim porque cada grupo é uma região provinciana diferente da Bolívia e a vitória no grupo funciona, basicamente, como um título estadual. São 3 classificados por grupo, que disputam o acesso.

(Importante. Na vida real o sistema não é assim porque cada federação regional tem autonomia pra decidir como qualificar os times para o mata-mata, mas a lógica é a mesma.)

Os playoffs têm, portanto, 18 times. Sendo que 12 deles, os segundos e terceiros, se enfrentam na primeira fase, as quartas de final. Os vencedores enfrentam os primeiros de cada grupo na semifinal. Sobram 6 times, que fazem 3 finais: os vencedores dessa fase conquistam o acesso. Simples e num sistema bem abrangente. O nosso grupo é o D.

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Extremamente empolgado pelos amistosos, eu fiz questão de pesquisar time por time os nossos adversários e comparar com a expectativa da imprensa. Eu logo percebi que o nível não era alto: de 7 times, 5 fizeram campanhas irregulares nas últimas temporadas. A exceção foi o Atlético Bermejo, recém rebaixado para a terceira, que 2 temporadas atrás quase conquistou o acesso para a primeira. A previsão da imprensa confirmava isso, qualificando-os como o segundo melhor time do torneio. Nós ficamos com a honrosa 13ª posição e o segundo melhor time do nosso grupo. O grande adversário para os 15 mil eram o Atlético Bermejo.

E o campeonato? Eu estava animado e ansioso para nossa estreia. A torcida acreditava em nosso potencial e eu sabia disso por conta do filho do presidente, o garoto emburrado da apresentação, que se chamava Rafael e tinha 11 anos. Todo jogo ele era presença certa, até porque o pai obrigava, mas recentemente ele passou a vestir a camisa de La U e puxava canções na arquibancada, mesmo as mais proibidas para menores.

- E se meu filho virar um barra brava? Estou preocupado com isso, Hernández. - certo dia o presidente Pedro me confessou

- Meu caro, fica tranquilo. São 200 pessoas que vêm ver nossos jogos. Qual a chance dele querer arrumar brigas? No mais, eu concordo com ele que uma bandinha faz falta em nossos jogos.

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2-0 E.M. Huanuni | 2-1 Universitario de Tarija | 1-2 Atlético Bermejo | 4-2 Deportivo FATIC

Foi nesse clima que estreamos dentro de casa contra o E.M Huanuni. O jogo apresentou o que seria a tônica desse primeiro momento: fizemos um primeiro tempo arrasador, com Carlos Rodas indo de encontro as redes logo aos 22’, mas não ampliamos o placar e sofremos a toa no segundo tempo. O adversário pressionava, de forma irresponsável, e nem com todo campo do mundo aberto aproveitamos os contra ataques. Montaño e Rodas, a dupla de ataque, perderam 3 ótimas chances em igualdade numérica com a zaga adversária. Acontece que na quarta, enfim, o gol veio. Rodas passou para Montaño, que devolveu e viu o companheiro avançar, deslocar o goleiro e fechar o placar.

Os dois jogos seguintes foram outras vitórias tranquilas apesar do placar apertado, e de novo um primeiro tempo muito bom mas com o time relaxando cedo demais. Montaño faz de pênalti o gol da vitória contra o Real América, e na segunda partida, abrimos o placar com Rodas, sofremos o empate no primeiro tempo, e pressionamos até que Montaño nos colocasse na frente, decretando a vitória. Pela primeira vez, não deixamos o ritmo cair na segunda etapa, mas também foi a primeira vez que chegamos nela sem a vantagem.

Com isso, fomos invictos enfrentar o também invicto Atlético Bermejo. Não vou dizer que fomos melhores, ou que merecíamos vencer, mas em um jogo tão franco, a imprevisibilidade poderia nos ajudar. As melhores chances foram do Bermejo até o gol: aos 32’ troca de passes pelo meio, exploração da nossa entrelinha, e Jorge Medrano abre o placar. Confesso que achei que era o começo de uma vitória fácil do adversário, mas aos 41’ Montaño cruzou e Saldías arriscou de primeira empatando o jogo, 1-1. Para o intervalo, decidi mexer e tirei Castillón, que vinha abaixo neste e nos outros jogos do Interprovincial. Entrou Carlos Vaca, antigo atacante mas agora ponta direita. No segundo tempo, com 2 minutos, Carlos Vaca sentiu uma pancada e precisou sair. Aquilo nos desmontou, fui obrigado a inverter o 442 e improvisar Vilca na direita. Até reagimos bem mas o imprevisível pesou pra lá: jogada pela direita, Medrano cruzou rasteiro para Mamani fazer o 1-2 para o Atlético Bermejo. Nos minutos finais, uma pressão absurda de nossa parte que esbarrou em milagres de Carlos Rojas. Placar fechado em 1-2 e o Bermejo construía vantagem de 6 pontos e 1 jogo a mais na liderança a partir desse confronto.

Na sequência, os 2 piores times do grupo e um roteiro muito parecido: abrimos 3x0 e em vacilos, sofremos 2 gols com o adversário dando algum calor em nós. Contra o Marbán, o segundo gol deles veio aos 90’ e bastou correr o tempo para vencermos; contra o Deportivo FATIC, Victor Saldías fez o 4º gol no minuto seguinte após sofrermos 2 gols de desconto. Foi suficiente pra segurar a vantagem, mas me coloca na cabeça uma dúvida de como segurar melhor o placar depois de assumir posição tão confortável.

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A classificação até agora é bem simples, e justifica as expectativas iniciais da imprensa. Estamos em segundo, atrás de uma campanha perfeita do Atlético Bermejo e numa vantagem de 8 pontos para o Universitario de Tarija, o primeiro fora dos playoffs. A classificação para próxima fase é certa mas o título e os 15 mil de bônus só vão chegar se ultrapassarmos o Bermejo. O confronto direto é na nossa casa e isso pode significar vantagem. O certo é que vamos para todos os jogos com o secador ligado nesse segundo turno, e o jogo contra o Atlético Bermejo tem de ficar conhecido desde já como “A partida dos 15 Mil”. Ao menos, foi minha sugestão ao presidente, só não contei porque 15 mil...

- Nández, agradeço sua ideia mas a direção não vai aprovar isso. 15 mil torcedores? Nem o Real Potosí traz tanta gente pra cá, e não vamos nomear a partida dessa forma se eu conheço seus verdadeiros motivos.

- Poxa Pedrinho, pensa na alegria do seu filho em ver essa casa cheia,. Pensa em como seria bom criar um evento para o dia dessa partida.

- Eu vou pensar no seu caso, mas não se anime, eu sei que os 15 mil não são torcedores. - Pedro Mendoza pontuou e concluiu – Volta pro seu trabalho, se chegar na partida com chances de passar o Bermejo, quem sabe.

Encher a casa? Passar o Bermejo? E os outros jogos? Os 15 mil reais parecem tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Se Hernández vai conseguir, a gente descobre na próxima atualização.

 

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  • Peepe changed the title to Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - (A Carruagem está quase imparável. 01/06))

O começo é bem promissor, com Carlos Rodas e Jorge Montaño se mostrando muito importantes para o time. Acho que vocês vão conseguir a vingança sobre o Bermejo e Nández vai acabar embolsando a grana da cláusula no fim da temporada. Tem que ter uma atençãozinha na defesa, são 7 gols sofridos nos últimos 4 jogos, quase uma média de 2 por jogo.Se ajustarem isso têm grandes chances de tomar a ponta.

Boa sorte!

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  • Peepe changed the title to Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - (A Carruagem está quase imparável. 01/06)

No fim, acabou dando uma banana pros padres e indo para o paraíso da coca. Considerando o salário que recebe, é normal que realmente procure algo pra ficar chapado mesmo.

Até aqui vai fazendo um bom campeonato, mas tem um inimigo para superar se quer embolsar uma boa grana. No primeiro turno vc só perdeu pra eles, ou seja, a parada é entre vocês mesmo.

Não dá pra entender, mas parece que o FM faz isso de enviar propostas sem nexo para nossos jogadores só pra gente ver motim. Não consigo imaginar isso rolando na vida real toda hora. hahaha

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Campanha boa, mas achei que no mes de agosto sofreu mais gols do que deveria. De qualquer forma, tem total capacidade de descontar pra cima do Bermejo, e seria uma "mão na Roda". 

Ainda assim, consegue a classificação, o que não é ruim, e encontrou uma boa pedra no sapato. Precisa lidar com um oponente chato desses que te separa dos 15 mil. 

Quanto aos nomes, normal. O FM ele se baseia nos nomes mais populares do país, e coisas do tipo (tipo um gerador de nomes ficticios e regionalizado). Não sei bem como funciona, mas sei que é com base na popularidade de nome x sobrenome.

E motim acontece para testar se tu vai afrouxar ou manter as rédeas, depende do contexto. Boa sorte!

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Isso é muito chato no FM. Quando estava no Serrano o Lucas Straus disse que gostaria de ir para um time grande. Pensei comigo: Ele deve querer ir para um clube da Série C, Série B ou mesmo para um da Série A. Mas o desgrama queria ir para o CA Barra da Tijuca que muito menor que o Serrano FC. Disse que só o liberaria ao final da temporada e se criou um ambiente péssimo no Balneário. Resultado vocês já viram. Tem que tomar cuidado, pois jogador derruba treinador até no FM.

 

Está fazendo uma boa campanha mas o Bermejo tá voando baixo, Seria bom acertar essa defesa para conseguir o campeonato e a grana.Boa sorte.

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19 horas atrás, PedroJr14 disse:

O começo é bem promissor, com Carlos Rodas e Jorge Montaño se mostrando muito importantes para o time. Acho que vocês vão conseguir a vingança sobre o Bermejo e Nández vai acabar embolsando a grana da cláusula no fim da temporada. Tem que ter uma atençãozinha na defesa, são 7 gols sofridos nos últimos 4 jogos, quase uma média de 2 por jogo.Se ajustarem isso têm grandes chances de tomar a ponta.

Boa sorte!

Valeu, xará! Espero que sua profecia esteja certa, passar o Bermejo e ser campeão seria um sonho.

Quanto a defesa, eu tô tentando acertar o equilibrio do time, também tem me incomodado, e acho que vou conseguir a partir de mexidas quando o jogo tiver resolvido: boa parte dos gols sofridos aconteceram em placares largos em que o time deu emoção ao jogo.

 

6 horas atrás, marciof89 disse:

No fim, acabou dando uma banana pros padres e indo para o paraíso da coca. Considerando o salário que recebe, é normal que realmente procure algo pra ficar chapado mesmo.

Até aqui vai fazendo um bom campeonato, mas tem um inimigo para superar se quer embolsar uma boa grana. No primeiro turno vc só perdeu pra eles, ou seja, a parada é entre vocês mesmo.

Não dá pra entender, mas parece que o FM faz isso de enviar propostas sem nexo para nossos jogadores só pra gente ver motim. Não consigo imaginar isso rolando na vida real toda hora. hahaha

HAHAHAHAHAHA olha, o Nández é contra e jamais fará apologia ao uso de entorpecentes. O chá é natural e 0% alucinógeno.

Nem eu entendo a lógica da rebeldia, só que ali estão todos os jogadores de alguma liderança no elenco. Chance de fritar o treinador era enorme mas o dito cujo se arrependeu. Esse tipo de proposta surgir no último dia da janela também, devia ser proibido kkkk

 

2 horas atrás, Valismaalane disse:

Campanha boa, mas achei que no mes de agosto sofreu mais gols do que deveria. De qualquer forma, tem total capacidade de descontar pra cima do Bermejo, e seria uma "mão na Roda". 

Ainda assim, consegue a classificação, o que não é ruim, e encontrou uma boa pedra no sapato. Precisa lidar com um oponente chato desses que te separa dos 15 mil. 

Quanto aos nomes, normal. O FM ele se baseia nos nomes mais populares do país, e coisas do tipo (tipo um gerador de nomes ficticios e regionalizado). Não sei bem como funciona, mas sei que é com base na popularidade de nome x sobrenome.

E motim acontece para testar se tu vai afrouxar ou manter as rédeas, depende do contexto. Boa sorte!

Valeu, Vali, muito obrigado por acompanhar!

Sofri mais gols que devia, fui vazado em quase todos os jogos e muitas em situação de jogo controlado. O sofrimento deriva dessa situação inconstante com o elenco, já que as lideranças acham legal fazer motim. Paciência é a palavra chave.

Quanto aos nomes, eu entendo a lógica do FM mas poderiam aumentar um pouco o leque. Talvez eu esteja acostumado ao futebol brasileiro onde eles alopram com Borrachas e Amendoims, mas chega a ser feio ter 3 caras com o mesmo nome no elenco.

 

23 minutos atrás, LC disse:

Isso é muito chato no FM. Quando estava no Serrano o Lucas Straus disse que gostaria de ir para um time grande. Pensei comigo: Ele deve querer ir para um clube da Série C, Série B ou mesmo para um da Série A. Mas o desgrama queria ir para o CA Barra da Tijuca que muito menor que o Serrano FC. Disse que só o liberaria ao final da temporada e se criou um ambiente péssimo no Balneário. Resultado vocês já viram. Tem que tomar cuidado, pois jogador derruba treinador até no FM.

 

Está fazendo uma boa campanha mas o Bermejo tá voando baixo, Seria bom acertar essa defesa para conseguir o campeonato e a grana.Boa sorte.

A proposta até que era para uma divisão acima, mas de graça? Os caras estão falando logo com quem? O problema que veio no último dia de janela, então nem dava pra negociar alguma coisa. Fizeram de propósito, mas acabou dando nisso aí. Eu não venderia de qualquer forma.

Valeu por acompanhar, LC.

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      Lembro de ter ficar assim por uma semana. Estava a espera de que os torcedores batessem na porta, me carregassem até a sede do clube e obrigassem aquela corja a me aceitar de volta.
      Ninguém apareceu. 
      Viajei para encontrar Donald Textor. Precisava trabalhar, nem que fosse no exterior. A falta de experiência estrangeira pesava contra, mas eu tinha amigos e o Ricardo que já trabalhara como roupeiro no exterior. 
       
      *Essa é uma história ficcional que pode ou não ter sido baseada em fatos ou pessoas reais. Qualquer semelhança com a realidade trata-se de coincidência e não intenção. 
    • Nei of
      Por Nei of
      Não deve ser novidade pra ninguém, mas o seu Roberto Justus deu uma entrevista dias atrás falando que umas das empresas das quais ele é sócio deve investir no futebol brasileiro, adquirindo alguma SAF. Indicou, ainda, conversas sobre o clube escolhido ser o Coritiba.
      De posse dessas informações lancei mão de um estilo já costumeiro em saves ocultos do Coritiba: usar e abusar do editor, no melhor estilo o'matic e cheats afins. Agora com uma motivação, emular a tal SAF do Justus.
      Quem acompanha o clube alviverde, sabe que na vida real o clube já fez algumas contratações milionárias, coisa incomum na história do clube. Vou fazer o mesmo, tentando não forçar tanto a barra (tipo Messi no Brasil).
      Mediante o uso do querido editor, a SAF do Coritiba chegou injetando dinheiro:
       
      - 400 milhões de reais no caixa;
      - 199 milhões de reais para transferências;
      - 14 milhões reais mensais de salário.
       
      Vai ficar muito fácil? Não sei. Quem me conhece sabe da minha capacidade.
      Para controlar esse Tesla não poderia ser um motorista de ônibus. Então saiu Eduardo Barroca (jogo começa em 2020) e entrou ninguém mais, ninguém menos, que o craque, o ídolo, o meteoro, Keirrison Carneiro de Souza: o K9.
      Aos 31 anos, o jovem atacante irá revezar a prancheta e o campo, preparando-se para pendurar as chuteiras. (Contratei o jogador K9 no jogo, também).
      Antes que me perguntem, pelo menos nesse primeiro momento não vai m teremos pojeto: uma das primeiras movimentações do clube foi a contratação de Marcelinho Carioca para Diretor da Base (voxe é muleque!).
      Não devo contar uma história, mas misturar o relato entre ficção e jogo, ora falando K9, outrora eu mesmo.
      Tudo direto do meu Xiaomi.
      Vai dar certo, confia.
    • Marcolation
      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO PESSOAL   Olá, pessoal!

      Como sou novo aqui no fórum achei por bem começar com uma pequena apresentação, uma vez que meu primeiro tópico no FManager já é um post de save aqui no Profissão Manager (acho que esse é o espaço certo para o tópico).

      Meu nome é Marcos, tenho 25 anos,  sou carioca e um Flamenguista que já foi bem mais apaixonado pelo clube e pelo futebol, e que tem um carinho especial por jogadores incompreendidos e odiados (leia-se injustiçados) pela imensa e implacável torcida do Flamengo. Se conseguir ser um pouco mais ativo nas discussões por aqui, podem aparecer comentários em defesa dos tipos de Márcio Araújo, Mancuello, Maxi "primo do Messi" Biancucchi, Renê, o ex-odiado Arão e por aí vai.

      Pela falta de tempo, provavelmente aparecerei em um ou outro post esporadicamente, e por aqui atualizando o save quando conseguir. Não vou criar pressão sobre o resultado ou periodicidade de atualização do save, e começo com expectativa bem baixa: me divertir, compartilhar, e quem sabe alguém curtir o jogo comigo.   No FM, sou praticamente novato, principalmente nas versões mais recentes do jogo, com introdução das funções e papéis, de mais opções táticas e jogo bem mais detalhado no geral. Joguei um pouco algumas versões bem anteriores (CM04, FM11, talvez outro que não lembro), e outros simuladores de treinador mais simples (e mais baratos) como o Brasfoot,  Master Liga no W11, Modo Carreira do FIFA 08 aos mais recentes... Nada que exige tanto quanto o FM.  Portanto, dificilmente esse save meu terá uma ascensão meteórica e títulos empilhados. Provavelmente é brigar pelo acesso e depois ficar longe da confusão por algum tempo.

      Sobre o fórum, desde que começou a pandemia ano passado, ficando em casa por longos períodos de tempo busquei sobre o estado atual do FM, e alguns vídeos e posts com a complexidade do jogo me aguçaram a curiosidade de voltar a jogar. Baixei o FM19,  e nas muitas buscas e leituras para aprender mais sobre todas as áreas do jogo encontrei o fórum e a área do PM. Acompanhei uma história aqui no início do ano passado, acho que já  finalizada à época: "A Revolução Húngara"; e estou acompanhando outra em andamento: "Eu amo o dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul", duas ótimas histórias ficcionais e de FM, que foram a principal razão de resolver postar aqui e de, quem sabe, futuramente fazer um save ficcional. A história já está nascendo na cabeça, falta só todo o resto.  Comecei a acompanhar algumas outras histórias atuais também, e estou curtindo bastante os desafios e estilos diferentes de contar os saves.   Tiro aqui um momento para agradecer também aos diversos membros que disponibilizam conteúdo e comentários que ajudam a entender melhor a parte tática, além das traduções de ótimos guias de FM. Valeu demais!!!
      Uma breve contextualização sobre minha breve experiência com o FM desde o ano passado:
       
      Então, chega de lenga lenga, e vamos ao que interessa: O save!
         

      ESCOLHA DO TIME

      O Save será em apenas um clube: o TSV 1860 München, atualmente da 3.Bundesliga.
      Os motivos para escolha do time são: - Jogava bastante com o time em um longíquo Nintendo 64 na infância (International SuperStar Soccer ou algo do tipo), e sabe-se lá porque tomei carinho pelo clube.
      - Continuar nas ligas alemãs. Gostei do nível de jogo da liga no FM19, e na minha experiência a Bundesliga teve muita disputa e equilíbrio que não esperava e espero que se repita, dada a dominância do Bayern na vida real.
      - Começar na Terceirona me permite usar um novo estilo de jogo, mais direto e reativo, fugindo da emulação do Tiki-Taka que dediquei mais tempo me metendo.
      - Recuperar um dos times fundadores da Bundesliga, que já foi campeão e hoje amarga ligas inferiores. De quebra, reviver a rivalidade com um gigante do continente que virou o dono da cidade.
        O TSV 1860 MÜNCHEN   O TSV 1860 München, conhecido pela alcunha Die Löwen (Os Leões) ou apenas como Sechzig (Sessenta), é um tradicional time alemão da cidade de Munique, no estado da Baviera, fundado no ano de 1860.
      Com a prática do futebol presente desde 1899, o Sechzig venceu a Copa da Alemanha em 1942 (período manchado de sua história pela aproximação ao regime nazista alemão), e foi um dos 16 clubes fundadores da Bundesliga, em 1963/64. ano em que venceu sua segunda e última conquista da Copa, e acabou por vencer seu único título da liga na elite do futebol alemão logo na temporada 65/66. Os primeiros anos foram de protagonismo na disputa da Bundesliga, sendo considerado o principal time de Munique à época acima do Bayern, inclusive foi o primeiro time de Munique a ganhar a Bundesliga, mas, devido a problemas financeiros que minaram o clube no final da década de 60, os leões amargaram a queda de divisão ainda em 1970.
      Ficando por alguns anos em séries regionais ou até fora das disputas nacionais, o clube ainda conseguiu retornar à divisão principal em 77/78, logo rebaixado, subindo novamente no ano seguinte e sobrevivendo mais 2 temporadas, até ser novamente rebaixado. Com graves problemas financeiros, ao fim da temporada 1981/82 o clube não conseguiu obter sua licença da DFB (CBF alemã) e foi obrigado a disputar as séries inferiores do país. 
      Após anos de reorganização, o time voltou à Bundesliga em 1994/95, onde ficaria por uma década tendo algumas campanhas de destaque como um 4º lugar e vaga na Champions League em 99/00, ano em que inclusive venceram nos dois turnos o posteriormente campeão Bayern. Entretanto, após 10 anos na elite, o time fez sua última temporada na primeira divisão em 03/04. Foram diversos anos no segundo escalão do futebol alemão até a temporada 2016/17, quando diante de um público 62 mil torcedores na Allianz Arena (onde mandava seus jogos junto do Bayern) o clube foi rebaixado para a terceira divisão. Para piorar, o principal investidor do Sechzig, o milionário jornadiano Hasan Abdullah Ismaik, que anos antes se tornou dono de 49% do capital acionário do clube sob protesto de boa parte dos torcedores, se RECUSOU a pagar a licença para o time participar da 3.Liga, levando o time a ter de jogar a quarta divisão do futebol alemão no ano seguinte, a qual o time venceu, marcando seu retorno para a terceira divisão, onde se encontra no momento atual do save (e da vida real, uma vez que não subiram na temporada 19/20).
      Sobre o Bayern, as últimas vitórias sobre o rival em partidas oficiais  foram as da temporada 99/00, fazendo com que o Sechzig amargue uma série de 9 derrotas seguidas no clássico de Munique. No geral, a última temporada em que o 1860 München terminou a frente do Bayern na classificação foi a de 1966/67, onde foram vice-campeões com o rival vermelho logo abaixo. Desde então, o Bayern coleciona títulos e o 1860 coleciona decepções, algo que, espero, pode mudar em breve.
       
      DESAFIO   Tirar o 1860 München das divisões inferiores, tornando o time uma referência na Alemanha e um rival à altura do Bayern.


      OBJETIVOS

      OBJETIVOS PRINCIPAIS - Chegar na 2.Bundesliga
      - Vencer uma das divisões inferiores
      - Chegar na Bundesliga
      - 5 temporadas na Bundesliga sem rebaixamento
      - Chegar em competições Europeias
      - Chegar no Mata-mata da Champions
      - Vencer um título Nacional

      OBJETIVOS SECUNDÁRIOS - Vencer o Bayern de Munique em jogos oficiais
      - Invencibilidade em uma temporada contra o Bayern
      - Terminar à frente do Bayern na classificação em uma temporada
      - Me tornar um treinador ídolo do TSV 1860 München
        FIM DE SAVE
        - Demitido do clube a qualquer altura
      - Muitas temporadas seguidas na 3.Bundesliga sem acesso (6?, 7?, não tenho um número certo)
          INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO SAVE
      O save será no estilo JET. Uma vez que tenho pouco tempo para efetivamente jogar e também para escrever, a atualização do save pode ser espaçada, não tenho uma ideia de periodicidade certa para não criar uma pressão que acabe tornando o jogo e a escrita uma obrigação e tirem a diversão do processo. No mesmo sentido, não tenho experiência e não devo dedicar tanto à parte visual do save, mas vou tentar não deixar a desejar nas imagens.   Acho que é isso! Logo menos estou de volta com o primeiro capítulo dessa empreitada.
    • JeanValjean
      Por JeanValjean
      Fala, pessoal! 
       
      Jogo o jogo desde o CM 03/04, já fiz saves memoráveis. Voltei a jogar com mais força no FM 2016, jogando depois o 2017 e agora o 2020. Digo isso por já saber das potencialidades e limitações, mas hoje parece que cheguei a um limite. Tem hora que não dá vontade mais de jogar e parece que o jogo está te fazendo de otário.

      Estou em um save no FM 2020 onde comecei na série B do Brasileiro com o América-MG, fui treinar o Palmeiras e tive um grande destaque, o que me levou a treinar o Arsenal depois de algumas temporadas. O Arsenal do FM 2020 é o pior time dos "big six" e foi uma luta para fazer um time para brigar lá na frente, mas, logo na primeira temporada, terminei em 2° lugar na PL e garanti uma final da Copa da Liga. Nunca tive a pretensão de ganhar a PL logo de cara, mas fui montando meu projeto para os próximos anos. Depois de uma constante nos 4 primeiros depois de três temporadas no Arsenal (2°,4° e 3°), fui para o 4° ano em boa fase, com um elenco muito entrosado e forte e quase sem alterações, fiz uma boa janela de transferências trazendo jogadores muito bons por preços baixos e consegui uma boa base para tentar disputar a PL.
      Pois bem, começo a quarta temporada no Arsenal voando, com alta compreensão tática desde o início e duas vitórias jogando muita bola contra Manchester United (campeão da temporada passada) e Liverpool (campeão da Champions) fora de casa. Embalo com o time, aí começam os jogos contra os times de baixo da tabela. Pego um West Ham em 19° e tomo um vareio perdendo de 2 a 0. Sigo em frente, faço mais alguns bons jogos com boas vitórias e pego o Leicester em 19° e tomo outro vareio. Qual a lógica nisso? Todo jogo que faço contra um time da parte de baixo da tabela parece que sou o Valladolid enfrentando o Real Madrid no Bernabéu. Meu meia central de 4 estrelas e meia que joga uma barbaridade perdendo todas as bolas e não conseguindo dar um passe certo tendo 16 de passe, meu lateral direito com 19 de desarme deixando passar tudo. Meu atacante com 18 de finalização e 16 de compostura perdendo gol na cara do gol com o goleiro rendido. O que acontece com esse jogo?
      Por conta disso, me vem à mente as temporadas anteriores e é sempre isso: time jogando uma barbaridade, pega um time no fim da tabela e toma um passeio. Parece que seu time todo desaprende a jogar futebol. E isso aconteceu em todas as temporadas. Com o Palmeiras, fui vice campeão do Brasileiro 3x seguidas simplesmente porque tropeçava em jogos contra Vitória, Chapecoense ou Avaí enquanto o Flamengo voava e raramente perdia um jogo. É tenso você montar um quarteto ofensivo com Philipe Coutinho, Arrascaeta, Scarpa e Pedro (metendo 30 gols em uma temporada) e não conseguir ganhar o Brasileiro. Com o Arsenal, é a mesma coisa. Me mantenho na disputa pelos 3 primeiros lugares até o momento em que pego times que estão lá embaixo. Aí a derrota é certa. Eu entendo perfeitamente que zebra é natural vez ou outra, mas toda vez? Não faz nenhum sentido seu time atropelar o Manchester United em um jogo e no jogo seguinte tomar um sacode do Southampton. Essa sensação de está sendo "roubado" me cansou e estou seriamente pensando em parar com o jogo. Na Champions, perdi uma vaga no mata-mata simplesmente porque empatei um jogo com o Herta (que terminou com 2pts no grupo) mesmo ganhando do Real Madrid na última rodada. Na outra temporada, perdi o primeiro lugar porque, mesmo ganhando do Bayern, empatei com o Dinamo de Kiev. Toda vez vai ser assim? É muito tempo perdido para ser enrolado dessa forma. Olhando em retrospectiva, o jogo sempre te sacaneia. 
      Perdoem pelo desabafo, mas é isso. Mais alguém já se sentiu assim? Como conseguiu continuar jogando?
       
    • Lealmarkson
      Por Lealmarkson
      Ola, tive problemas com meu pc, e no momento so posso jogar o fm 20, falei com a galera do mundi up e eles me passaram q agora so vendem apartir do 21, alguem sabe de algum update parecido, que deixe o brasileirao mais completo, com mais competições?
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