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Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul


Peepe

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17 horas atrás, Valismaalane disse:

Tirando a bronca que tenho com o River de fechar com a Turkish Airlines, mesmo com toda manifestação da grande comunidade de armenios da Argentina, gosto do Nandito. E ele curtindo um dia apenas de futebol e nao de grana como o Superclassico é bom de mais. Aos poucos será que o Nandez passe a gostar mais do futebol que dos dinheiros?

O menino Pepino brilhou muito, acertado, e ele parece ser bem modesto falando em relação a atributos. Boa sorte na sequencia!

Fala, Vali!

Entendo sua bronca e uma coisa que eu aprendi sobre o futebol é que ele é um jogo movido por dinheiro e quem vive por dinheiro na casa dos milhões se envolve em coisa errada. É uma nota triste na trajetória do River a relação com a Turkish Airlines, muito embora, confesso, conheço pouco sobre o tema.

Nandéz sempre gostou de futebol, ele ama o esporte, e que coisa pode ser melhor do que ganhar dinheiro com aquilo que ama? 

O Pipino foi um achado mas a tendência é ele voltar aos reservas, exatamente pelo que você aponta, ele ainda é incompleto e se deu mais pela necessidade em não ter nenhum meia central no elenco. Funcionou e o menino foi predestinado, quem sabe não volte daqui 1 ou 2 anos.

 

15 horas atrás, Danut disse:

Voltando a acompanhar depois de um bom tempo longe. Até me perdi um pouco sobre onde que tinha parado de acompanhar. No fim li a partir do período de recuperação no Cerro e azar do que ficou pra trás 😛

Sobre o período no Cerro, foi bem demais na recuperação para levar o título nacional, além de uma bela campanha na Libertadores. "Só" faltou conseguir passar da semifinal continental, mas tem forças que são grandes demais. Essa barreira da semi vai ter que ser quebrada em outro momento.

Quando te vi falando sobre como estava com a cabeça no Cerro e os planos pra ir mais longe na próxima Libertadores fiquei pensando se ia permanecer no clube caso uma proposta melhor chegasse. Afinal, nessas horas a gente acaba balançando. Mas foi traíra mercenário firme na proposta do save e deixou os paraguaios de lado quando a proposta chegou. Fica um pouquinho a tristeza por não continuar o desafio paraguaio, mas além do sentido na proposta do save a mudança também te deu um desafio muito interessante. Esse River tava mesmo precisando de um treinador para colocar a equipe de volta no eixo. E já na primeira temporada mostrou capacidade de fazer isso, garantindo vaga na Libertadores e dando ao torcedor do clube o gosto de tirar o título do Boca. É claro que levantar a taça é melhor, mas quando se tá mal das pernas e sem chances de ganhar a sensação de evitar o título rival é quase tão boa quanto o próprio título.

Aliás, sobre tirar o título: sei que tu disse que o resultado foi irrelevante por conta dos resultados paralelos. Mas será que o Estudiantes teria empatado se não fosse o que acontecia no grande embate? Não tem como saber, então para todos os fins tirou o título do Boca sim 😛

Bem vindo de volta, Danut!

Eu devo ter dito isso algumas vezes em respostas a comentários, mas não tenho vergonha de dizer novamente: saio do Cerro com coração partido e deixo um pouco do Nandéz por lá. A temporada foi a melhor nesses tempos todos, um nacional conquistado de forma enorme e a estreia na Libertadores nos deu um sentimento frustrante de que podíamos mais. Perder em um gol contra depois de duas boas partidas é para que o torcedor do Cerro coloque essa semi no topo da lista das mais doídas. Justamente por essa semi que, por mim, eu seguiria no Cerro mas regras são regras e não posso reclamar, é o River do lado de cá.

O desafio por aqui é mesmo interessante, é um clube em franca decadência e que vive uma "entressafra". Pela primeira vez, terei dinheiro e dever de construir algo praticamente do zero, diferente do Cerro onde pude aproveitar boa parte do time que já existia. O começo foi bom e enxergo com méritos o fato de "não perder" pois até os empates construíram a campanha, no fim, após pedidos, manterei esse discurso e sim, tiramos o doce da boca do Boca. Chegar vendo o rival celebrar título em nosso estádio seria vergonhoso demais e todo clássico desse porte é um título a parte, de forma que vencê-los valeu o fim de temporada.

Obrigado pela participação!

 

2 horas atrás, div disse:

A recuperação da equipe é evidente e conseguiu, ao que tudo indica, levar o clube para a Libertadores. Acho engraçado num continente como o nosso, onde cada um tem o seu calendário, em maio 2032 tu te classificar pra uma competição que só vai jogar daqui 8 meses. Entendo totalmente a sensação do jogo contra o Newells haha.

No superclassico já chegou colocando o Boca no seu devido lugar. Se valeu ou não o título, se valeu ou não a vaga, pouco importa, o que importa é ganhar o clássico. Se valer algo mais, melhor, se não, é bom também.

Na Sul-Americana, pelos classificados e sem saber como estão os times no save eu diria que é favorito ao título.

Obrigado pela participação, div!

Eu acho muito pouco prático esse calendário argentino, mal começou e já tenho horror. Primeiro que as inscrições pra Sula já foram feitas e agora só posso fazer as mexidas pontuais, então vou gastar em reforço que vai reclamar por não ser inscrito, depois são esses 8 meses entre classificar e jogar, por fim, a Taça Argentina começa em janeiro, vai terminar em dezembro mas tem uma pré-temporada no meio dela. 

Concordo e tentei passar essa visão, ganhar o Boca é nosso título e ir pra Libertadores fica até em segundo plano depois de tal vitória. Até me surpreendi com o desempenho mas o time cresceu diante do clássico e derrubamos mais um gigantes.

Na Sula, conto com seu otimismo! O time não passou muita confiança diante da Chape mas espero que um 9 resolva nossa vida nas próximas fases.

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Que bom que a parede chegou, era ela que estava faltando para dar um rumo novo ao River. Junto com ela chegou um Pipino, mas um Pipino que parece ser dos bons. 

A evolução do time foi nítida nesses jogos finais, o que me faz ter em mente que o elenco não era tão ruim quanto imaginávamos. Faltava trata-los com carinho, arrumar uma tática descente e o mais importante, a base do River te ajudou em pelo menos 2 oportunidades.  Os resultado finais somados a vitória contra o Boca nos dão uma boa perspectiva de como o time por ir longe na próxima época, ainda mais com os reforços que devem chegar. Falando em Boca, linda essa vitória na Arena Gallardo Ramon Diaz. O Boca sempre treme pra gente.

Legal foi ver o menino recém promovido fazer o último gol.

De nada! Tomara que consiga se classificar diretamente. De qualquer forma, vai ganhar a Sul-Americana. hehhe

A Copa Argentina é meio entediante no começo, mas depois vai apertando o nível e é um bom título para o Nandez começar no país.

E essa Chapecoense jogando de azul? HAHAH. Decisão nos pênaltis me da nor nervos, ainda bem que só vi o resultado depois, sofro até com pênalti dos outros hahah. Não vejo nenhum outro time capaz de tirar seu título, talvez um clássico contra o Racing, mas ainda prefiro o River.

Com a virada da temporada a diretoria deve investir uns R$ aí pra ajudar nos reforços.

Boa sorte na sequência!!
 

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Eu atacaria a primeira pedra. Que absurdo. Que absurdo.

Sair do Paraguay pra treinar um time argentino. Tem coisa pior que essa?

Cisneros seria claramente o destaque nessa jornada, tendo em vista o craque que é. Agora é fazer milagre na janela.

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Em 28/12/2020 em 20:11, Peepe disse:

Taça Argentina começa em janeiro, vai terminar em dezembro mas tem uma pré-temporada no meio dela. 

Mal conheço este campeonato e já o desconsidero para caramba hahaha. Hei de me acostumar com estas formulas mirabolantes mas não consigo... É muito esquisito 😂 E isto porque o campeonato estadual de minha terra (Alagoas) já teve jogo ida e volta nas finais que não contava com saldo de gol e contava com prorrogação antes dos penais (O Galo ganhou 4x1 do CSA no primeiro jogo e perdeu de 1x0 o segundo e prorrogação)

Em 29/12/2020 em 06:04, ElPerroMG disse:

Legal foi ver o menino recém promovido fazer o último gol.

Pipino foi uma revelação que que me surpreendeu pelo encaixe rápido ao time- que, verdadeiramente, necessitava de um MC. Ah, e cabe destacar o trocadilho que me fez rir bastante do "Pipino que salvará meu pepino" kkkkkkkkkkk (será que sou tiozão do alto de meus 20 anos?)

Piazzalonga é outro que eu gostaria de pôr em destaque, a despeito de apenas 17 gols, pela incisividade deste e pelo aproveitamento ofensivo com participação de- ao que parece- grande parte dos ataques millonarios. 

E por falar em millonario, o mercenário simpático Nandéz cada vez mais parece apaixonar-se pelo futebol sem se preocupar (tanto) com a grana que vai embolsar. Ah, e esse orçamento salarial e de transferências deve ser o suficiente para subir da sexta posição à terceira, ao menos. E para trazer um trombador lá para o ataque, quiça angolano.

Obs: Como destacou o tricolor- minh'alma dói ao ver tal escudo, mas até que protagonizamos o clássico mais charmoso do país, portanto abraço forte a vocês 😀@Andreh68 "prometeu e não cumpriu, esqueceu de falar" do Gabi e como transcorreu a carreira do grande ídolo rubro-negro.

Boa sorte na continuação e que ganhe essa sul-americana, hein? Se não hei de vir a cornetar e atirar a primeira pedra hahahaha. 

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Em 29/12/2020 em 06:04, ElPerroMG disse:

Que bom que a parede chegou, era ela que estava faltando para dar um rumo novo ao River. Junto com ela chegou um Pipino, mas um Pipino que parece ser dos bons. 

A evolução do time foi nítida nesses jogos finais, o que me faz ter em mente que o elenco não era tão ruim quanto imaginávamos. Faltava trata-los com carinho, arrumar uma tática descente e o mais importante, a base do River te ajudou em pelo menos 2 oportunidades.  Os resultado finais somados a vitória contra o Boca nos dão uma boa perspectiva de como o time por ir longe na próxima época, ainda mais com os reforços que devem chegar. Falando em Boca, linda essa vitória na Arena Gallardo Ramon Diaz. O Boca sempre treme pra gente.

Legal foi ver o menino recém promovido fazer o último gol.

De nada! Tomara que consiga se classificar diretamente. De qualquer forma, vai ganhar a Sul-Americana. hehhe

A Copa Argentina é meio entediante no começo, mas depois vai apertando o nível e é um bom título para o Nandez começar no país.

E essa Chapecoense jogando de azul? HAHAH. Decisão nos pênaltis me da nor nervos, ainda bem que só vi o resultado depois, sofro até com pênalti dos outros hahah. Não vejo nenhum outro time capaz de tirar seu título, talvez um clássico contra o Racing, mas ainda prefiro o River.

Com a virada da temporada a diretoria deve investir uns R$ aí pra ajudar nos reforços.

Boa sorte na sequência!!
 

Fala, ElPerro!

A parede é sempre um combustível a mais na trajetória do Nandéz e o mundo manda os recados por ela, dessa vez funcionou de novo!

O Pipino não é bom mas é necessário e caiu como uma luva nesse time, bendita hora que fui mexer nos times de base e ouvir o Ortega. Até tendo o Pipino em mente, vejo que calculei mal o nível do elenco diante dos adversários, o River realmente tem um elenco curto e repleto de lacunas, não a toa tive que apostar tudo no Pipino, só que aparentemente é um elenco tão bom quanto os demais da Argentina e batemos de frente contra o Estudiantes e vencemos o Boca, os 2 primeiros. Estou confiante para a próxima temporada, pude conhecer melhor o que temos de espinha dorsal e pretendo fazer bom uso do dinheiro que temos em caixa, pelo menos nas Copas eu acredito que dá pra ser campeão, e nos pontos corridos a gente entra como franco atirador.

Tenho essa expectativa pra Sula também mas tem de ver como gerir o elenco atual no torneio e a inserção dos reforços. De toda forma, sobreviver a Chape depois de uma eliminatória tão apertada é um alívio, tendência é crescer a partir de agora. Não posso prometer uma ótima campanha porque mata-mata é sempre decidido nos detalhes mas é bom saber que entraremos sempre em posição de favoritismo.

Obrigado mais uma vez pela participação!

Em 29/12/2020 em 09:07, Nei não cai (38D) disse:

Eu atacaria a primeira pedra. Que absurdo. Que absurdo.

Sair do Paraguay pra treinar um time argentino. Tem coisa pior que essa?

Cisneros seria claramente o destaque nessa jornada, tendo em vista o craque que é. Agora é fazer milagre na janela.

Fala, Nei, obrigado por participar!

Infelizmente o peso do Nandéz não lhe permitiu desviar ou atacar de volta. Faz parte...

Cisneros é mesmo muito bom, entretanto, é um desperdício que ele não atue naturalmente no meio centro e que o MRB, posição confortável, seja mais adequado para um jogo de pressão alta, enquanto eu tenho optado por diminuir a intensidade da pressão. Resta saber se ele continua porque é o queridinho das especulações, mas gostaria de mantê-lo para adaptar a ele pro time e o time pra ele.

 

36 minutos atrás, lucas moura 12 disse:

Mal conheço este campeonato e já o desconsidero para caramba hahaha. Hei de me acostumar com estas formulas mirabolantes mas não consigo... É muito esquisito 😂 E isto porque o campeonato estadual de minha terra (Alagoas) já teve jogo ida e volta nas finais que não contava com saldo de gol e contava com prorrogação antes dos penais (O Galo ganhou 4x1 do CSA no primeiro jogo e perdeu de 1x0 o segundo e prorrogação)

Pipino foi uma revelação que que me surpreendeu pelo encaixe rápido ao time- que, verdadeiramente, necessitava de um MC. Ah, e cabe destacar o trocadilho que me fez rir bastante do "Pipino que salvará meu pepino" kkkkkkkkkkk (será que sou tiozão do alto de meus 20 anos?)

Piazzalonga é outro que eu gostaria de pôr em destaque, a despeito de apenas 17 gols, pela incisividade deste e pelo aproveitamento ofensivo com participação de- ao que parece- grande parte dos ataques millonarios. 

E por falar em millonario, o mercenário simpático Nandéz cada vez mais parece apaixonar-se pelo futebol sem se preocupar (tanto) com a grana que vai embolsar. Ah, e esse orçamento salarial e de transferências deve ser o suficiente para subir da sexta posição à terceira, ao menos. E para trazer um trombador lá para o ataque, quiça angolano.

Obs: Como destacou o tricolor- minh'alma dói ao ver tal escudo, mas até que protagonizamos o clássico mais charmoso do país, portanto abraço forte a vocês 😀@Andreh68 "prometeu e não cumpriu, esqueceu de falar" do Gabi e como transcorreu a carreira do grande ídolo rubro-negro.

Boa sorte na continuação e que ganhe essa sul-americana, hein? Se não hei de vir a cornetar e atirar a primeira pedra hahahaha. 

Fala, Lucas, obrigado pela participação!

O resto do continente tinha o calendário como o da Argentina, iniciando em junho, mas com a Libertadores durando o ano inteiro vimos uma série de campeonatos de adequação. Salvo engano, a Argentina passa por esse processo agora em 2020 e o FM não adapta com o tempo, o que deixa as coisas bem bizarras mesmo. Os estaduais brasileiros são a casa mais comum desse tipo de bizarrice, esse caso do Alagoano é um dos muitos exemplos. Aqui no Rio, há pouco tempo, se a final tivesse 2 empates, a decisão era nos pênaltis mas se a final tivesse 2 vitórias iguais, uma pra cada lado, o time de melhor campanha era campeão direto. Uma das coisas mais patéticas que eu me recordo, e salvo engano o campeonato foi decidido assim inclusive.

Eu diria que o Pipino encaixou porque tinha que encaixar hahaha pela falta de MC, mesmo que ele não encaixasse fácil eu insistiria até encaixar. Deu certo e ele terminou bem a temporada, mas não posso prometer essa titularidade na temporada que vem. Sobre o Piazzalonga é engraçado, eu tive no Cerro um Interior pela esquerda que era pouco participativo e cheguei a comentar que acreditava que essa função era um segundo atacante pela ponta, como eu já tive em outras experiências, e o Piazzalonga é justamente o que eu esperava: ele aparece muito na área para finalizar e jogando nas costas do lateral, acaba encarando um marcador mais "fácil", digamos assim. Ele e Peraggini, pela direita, são os responsáveis pelo ataque, já que o centroavante é peça quase nula.

Sobre a questão do Gabigol, eu trouxe lá na resposta editada mas deixo o print do histórico dele aqui. Ele não chegou a voltar pra seleção e ficou navegando entre a Itália e o Flamengo até o final da carreira. O Flamengo foi dominante no país até 2026 mas depois disso o título brasileiro trocou de mãos. Depois que o Matías Almeyda assume o Grêmio em 2028, a equipe gaúcha varre tudo que pode: são 6 finais de libertadores consecutivas e 3 títulos brasileiros nos últimos 4 disputados.

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Feliz Ano Novo? De novo!

Este momento se inicia nos momentos pós-pedrada, ao final de uma temporada. A reação animada e raivosa de Doble J me deixara com uma marca e uma testa inchada, além de momentos engraçados a caminho do hospital, onde eu alucinava acompanhado por um casal de vizinhos solidários ao meu problema.

- Adeeeeeus ano velho, feliz anooo novo! Essa festa de ano novo está balançando demais...

No início o motorista do táxi tentou argumentar, depois ele optou por aumentar o rádio e esquecer que havia alguém alucinado no fundo. De todo modo, antes de sair, dei os melhores votos possíveis para essa virada de ano.

- Esse ano acabou tão rápido, mas aqui estou eu de férias novamente! Muita paz e prosperidade para você, querido, que seu táxi bombe no próximo ano e sua vida profissional seja um estouro. Estou torcendo por você e assim que eu voltar ao Paraguai, vou procurá-lo para ser meu motorista, amei sua simpatia.

Eu realmente já não sabia o que fazia e fui sendo arrastado pelas testemunhas da pedrada que me acompanharam ao médico, até ser atendido. São lembranças espaçadas, mas a internet não perdoa e em pouco tempo meu vídeo supostamente bêbado circulava por aí. Antes disso, o médico receitou:

- Repouso é o recomendado, você pode sentir tonturas durante 1 ou 2 dias – essa era a recomendação médica – E, por favor, sem álcool nesse tempo para não prejudicar seu sistema nervoso.

Malditos médicos, médicos malditos. Fazer o que? Fui a minha nem tão velha casa, sentei em meu sofá com uma xícara de café e procurei por futebol na telinha, afinal, mesmo com toda raiva meu coração ainda batia pelo azulgrana…

Spoiler

É meu primeiro ano na área, portanto, em nome de Nandéz, Rivinha e a gloriosa parede, gostaria de desejar a todos os leitores e frequentadores da área um feliz ano novo (de verdade), repleto de saúde, boas notícias e muita paz. Que em 2021 nossas histórias se desenvolvam para além da vida virtual e os sonhos de todos sejam realizados. Foi um prazer compartilhar um pouco de minha trajetória no FM por aqui e tenho certeza que este é só o primeiro de muitas viradas por aqui. Mais uma vez, Feliz Ano Novo!

Parte do ódio canalizado na figura de nosso demitido porteiro se justifica pela decepção: o Cerro fizera uma campanha fraca na Libertadores, venceu apenas o Barcelona e o São Paulo em casa, viu ainda duas vitórias dos equatorianos e terminou em 4º lugar no seu grupo, sem classificar nem mesmo para a Sul Americana.

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O maior torneio do Continente segue dominado pelos brasileiros e vê no Grêmio um potencial tricampeão em 4 anos: a equipe gaúcha chega a mais uma semifinal, dessa vez diante de seu maior rival, enquanto do outro lado da chave estão Vélez e Flamengo. O Grêmio pode ser considerado favorito, afinal, chegou a 6 das últimas 7 finais (3 títulos e 3 vices) e é o grande bicho papão do continente. Veja aqui o mata-mata da Libertadores.

No campeonato nacional a situação não muda tanto e o Cerro segue em segundo, 5 pontos atrás do Libertad, após 32 partidas. Por falar em saudades, o querido Resistencia amarga a 13ª colocação após metade da Intermedia, 1 posição acima da zona de rebaixamento. Foi de lá que chegou um grande afago…

A campainha tocou, fui abrir e um carteiro me aguardava, com uma caixa azul e um cartão. Nele vinha escrito “La árbol de nuestra hinchada te quiere bien. Saludos de quien extrañate” e um carimbo de um triângulo vermelho. Bonita demonstração de carinho que vinha com uma extensa carta culpando o presidente por toda a derrocada da equipe e o pedido para que eu me candidatasse a presidência do clube. Guardei com carinho o urso de pelúcia, o cartão e joguei a carta fora: eles tiveram tempo e espaço para pedirem minha permanência, se não o fizeram quando podiam, não será agora que serei bombeiro.

Outra coisa que parei para ver é a lista dos treinadores mais bem pagos da América do sul e, bem, algumas surpresas! Em primeiro lugar sempre o Flamengo gastando rios de dinheiro, dessa vez com o ícone do River, Hernán Crespo. Em segundo lugar, Matías Almeyda, esse também um ex-River, lidera o projeto imortal do Imortal e é dono do país e continente desde 2028, quando largou a seleção argentina e assumiu o clube gaúcho. A surpresa maior vem justamente no terceiro lugar, o brasileiro Evaristo Piza recebe 46 mil semanais, é o brasileiro mais bem pago do mundo como treinador e tem uma carreira bem peculiar: saiu do interior paulista, rodou na Série A e B por Vasco, América MG, Fortaleza e Bahia, até chegar a Colômbia. O currículo do treinador conta com 2 estaduais e 1 acesso com o Fortaleza. Sem dúvidas, um caso de muito sucesso no que consiste ganhar dinheiro sem produzir NADA. O quarto lugar é de Héctor Tapia, o chileno que está rodando por clubes brasileiros desde 2023 e provavelmente até desaprendeu a andar pelas ruas do próprio país. Para passarmos pela lista e abordar somente as surpresas, fechamos com o quinto lugar de Giovanni Moreno: o colombiano é o treinador mais bem pago da Argentina no modesto Talleres de Córdoba e sobrevive a campanhas medianas até o momento.

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Segui meu repouso firme e forte, logo após ele e depois de algumas olhadas no meu Instagram, repleto de mensagens de ódio, achei por bem postar uma foto falsa no aeroporto como quem estava voltando a Argentina e me concentrar naquilo que era necessário: reforçar o River!

Eu estava sedento e mantive minha sede de trabalho, ainda que sozinho, sem o entrosamento dos funcionários e comissão técnica do River. Não ouvi nem o auxiliar Ortega e nem o diretor de futebol Burgos, fiz todo meu planejamento com base naquilo que os olheiros observavam e essa foi a grande diferença de todos os clubes que passei até aqui: a base de dados do River parecia infinita e eu mal me dei ao trabalho de pesquisar por jogadores. Eu queria um atacante? Deixa eu ver o que os olheiros me dizem e tá lá 3 reforços pro ataque. Zagueiro? Mesmo processo. Há quem ache isso arriscado, o próprio Rivinha em conversa particular argumentou que eu destrinchava tão bem o mercado e sempre encontrava soluções que deveria ser mais autônomo, desconversei na hora e entendi que "quem nunca comeu melado, quando come se lambuza", isto é, eu nunca tive tanta facilidade com uma comissão de captação numerosa, agora que tinha, eu precisava aproveitar.

- Se formos campeões, me lembrem de dedicar um pedaço de minha coletiva para vocês – enviei em áudio por mensagem no grupo com os olheiros – Que trabalho incrível!

- Guarde as palavras e me envie um “regalo” num cheque em branco, Nandéz! - respondeu Rosas, o menor salário da comissão – isto que vai dar um brinquedo novo a meus pequenos.

Li pela notificação, não abri a conversa e no dia seguinte voltei a pedir um meio campista, como se nada tivesse acontecido.

Mas se engana quem pensa que eu não tentei dar meu toque especial às transferências. Tão logo acabou a temporada eu procurei pelo melhor sulafricano da história do futebol. Vusi Lebepe era um futebolista mundial, cobiçado pelos 4 cantos do planeta, mas fiz a proposta cobrindo a multa e sentei na mesa de negócios. Ou melhor, um representante do River foi até o presidente do Cerro com a proposta em mãos. Eu não achei boa ideia voltar a Nueva Olla. Infelizmente, Lebepe aprendeu com o mestre e virou mercenário: pediu o melhor salário de meu elenco, uma multa rescisória de valor ínfimo e todo tipo de superficialidade luxuosa. Eu até aceitei mas, por fim, meus 250 mil semanais eram poucos diante dos 320 mil que o Cagliari ofereceu e ele desfilará sua habilidade pelo futebol italiano.

Mesmo longe da Argentina, as movimentações foram rápidas e eu estava com pressa: em menos de 10 dias após o fim da temporada eu já havia secado nosso cofre e tinha todos os reforços acertados para a apresentação no dia 01/07. A minha ideia era reforçar prioritariamente o ataque, 2 bons atacantes eram necessidades urgentes, trazer peças de composição para o meio, 1 titular e 1 reserva bastariam, e tentar boas oportunidades para a defesa. Com essa lista em mente, primeiro me concentrei nos nomes que custaram dinheiro e depois, com mais calma, fui filtrando oportunidades gratuitas de fim de contrato.

O primeiro nome eu já tinha em mente antes mesmo de acabar a temporada e investi 25 milhões de reais a vista para suprir os problemas no ataque. Juan Basualdo veio do Lanús e se destaca pela combinação de ótimos atributos técnicos e físicos, excelente para ser o Ponta de Lança que eu espero.

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Com uma opção certa e mais experiente, me permiti apostar em 2 nomes para servir como a sombra de Basualdo enquanto evoluem. São eles: o colombiano Gerardo Caicedo, vindo do Envigado por 12,75M, com só 19 anos é uma réplica de Basualdo, técnico e físico, capaz até de jogar na ponta se treinado para tal, e Cristián Cofré, este um autêntico poste de 1,96 cm de altura. Mais completo mentalmente e menos dotado tecnicamente, Cofré é o nome para uma variação de jogo mais direta ou a necessidade de disputas aéreas. Veio por 7 milhões e só tem 19 anos, um nome interessante pro futuro.

No meio campo, curiosamente, está a peça mais cara dessa janela. Trata-se de Tomás Ríos, argentino de 22 anos vindo do Gimnasia (LP) por 33 milhões de reais. A baixa idade, a facilidade para ser Meia Central e seus atributos físicos chamaram a atenção. Chega para ser o dono da construção de jogadas, mesmo que esse setor já tenha boas referências como Ortíz e Vegas.

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Na linha de recordar meus tempos no Paraguai, essa pulguinha atrás da orelha que me deu a tentativa por Lebepe, trouxe 2 nomes para o meio campo: o ganês Elvis Boakye, antigo jogador do Libertad, que custava apenas 4,9 milhões de multa rescisória. Com a eminente saída de Cisneros, Boakye é um cara excelente para uma função de maior contenção no meio campo, entretanto, prometi a ele que o utilizaria como Mezzala e terei de cumprir.

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O segundo nome dos tempos de Paraguai é Cristhian Estigarribia, ex-jogador do Talleres. Estigarribia foi a Copa do Mundo comigo e eu monitorei sua situação ainda no Cerro, quando filtrei e vi que seu contrato se encerraria em junho. O jogador alegou que deixaria suas opções abertas até o final do contrato, não quis negociar, mas com o fim do contrato chegando, ele quis me ouvir já no River e chegou a custo zero.

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Ele não chega a ser nenhum craque mas custou pouco e tem sua qualidade. Por fim no meio, mais uma oportunidade: Kristijan Kolar, esloveno que jogava no Maribor, estava em fim de contrato e foi oferecido pelo seu empresário. A negociação foi diretamente com ele e o valor de 2,7 milhões foi um mero gatilho contratual por regras próprias da Eslovênia. Na defesa, 2 nomes foram contratados: a surpresa está no valor pago por Gustavo Moya ao Talleres, 25 milhões de reais, numa posição que nem chegava a ser uma carência. No entanto, vi Moya como uma opção mais consistente e adoro laterais com alguma capacidade ofensiva.

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E o último nome é Matías Muñoz, zagueiro e lateral chileno que veio da Universidad de Chile. Um pouco menos veloz que o reforço da direita, gosto da ideia de Muñoz também jogar na zaga ou, caso seja necessário, chamar o lateral Lerpervanche, que é o titular, para ser zagueiro enquanto Muñoz faz as vias de lateral.

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Nosso treinador dos reservas reforçou seu time com algumas peças, o que aumenta consideravelmente o número de reforços nessa lista bruta. Todos os contratados por ele são jogadores que não tem lá muita chance de desenvolvimento e nem merecem destaques. Para os reservas, um reforço foi trago por mim advindo da lista de dispensa ao final da temporada e talvez ele seja uma esperança: Juan Torralba, jovem de 17 anos, com bons atributos em todos os segmentos e uma personalidade determinada. Foi contratado e jogado no time de baixo imediatamente, quem sabe daqui uns 2 anos ele já mereça subir para o time profissional.

O grande problema de secar 108 milhões para transferência em uma semana é que sempre há o dia seguinte. No limiar da nova temporada, ainda foi injetado mais 32 milhões para novos negócios mas o sentimento que se tinha é que o clube passava por grandes dificuldades financeiras e seu saldo global havia zerado. A pressão interna pedia uma boa venda e só 2 nomes podiam supri-la: Maicol Reyes e Germán Cisneros. De cara já promovi o zagueiro Hernán Ferragut para ir adaptando o jovem ao time profissional, como quem previa o pior, e foi exatamente ele que aconteceu.

Insisti até onde pude para não vendê-los mas faltou ambição ao River: não pude alterar nossa meta para a Superliga e mantivemos como objetivo a metade superior da tabela, reuni o elenco para falar em título e todos acharam absurdo. Quando o Grêmio fez a primeira proposta pelos dois, ambos queriam falar com o Grêmio e me chamaram para conversar. Tive de ceder. Ofereci Cisneros e Reyes na mesma semana e pedi uma compensação na casa de 75 milhões de reais. Me contentei com os mais de 50 milhões que Palmeiras e Benfica ofereceram respectivamente, e perdi os dois melhores jogadores do time. Dói constatar que o River virou time médio e que o negócio se baseou numa lógica que o futebol sempre oferece aos médios: perder seus extra classes por 3 bons jogadores ou manter os extra classes com complementos fracos? Escolhi inconscientemente a primeira alternativa, e foi com ela que pautamos nossa temporada.

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Tática

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Não foram feitas grandes mudanças no sistema tático para essa temporada. Na verdade, a única diferença é mesmo a saída de Cisneros, se antes jogávamos com um meia recuperador de bolas, hoje temos um Estigarribia de construtor de jogo recuado e Elvis Boakye que varia entre Mezzala em jogos mais fáceis e um área a área em jogos mais duros. As instruções anteriores para incentivar os pontas a enfrentar a defesa permanece e é a forma encontrada de quebrar um pouco esse passe, passe, passe que o tik taka produz. O objetivo maior da tática é reduzir os espaços, tanto no ataque quanto na defesa (o que explica a escolha pela altura das 2 linhas de pressão) e deixar que o time rode a bola pacientemente, até encontrar o centroavante ou os pontas nas costas da defesa, por isso mesmo a opção por 2 Avançados Interiores, que visa ter sempre uma presença de área. Como veremos a frente, o sistema funciona muito em participação desses 3 dentro da área ou abrindo espaço para um trio de meias centrais que tem como instrução o pisar na área (aqui em especial, quando o Estigarribia varia de CJ pra Mezzala).

 

Copa Argentina

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Lista de Amistosos feitos na pré-temporada

Como preparação para a temporada, que se iniciaria como mata-mata da Sul Americana antes do início da SuperLiga, enfiei o time em vários amistosos e sempre com o time titular. Marcamos 30 gols em 4 jogos, vencemos 2 vezes por 10-0, mas fica o registro que eram times amadores, com exceção do Ferro, e os jogos foram utilizados apenas para dar ritmo ao time de fato. Nessa linha, 3 dias antes da estreia na Sula, enfrentaríamos o Atlético Concepción pela Taça da Argentina, mais um time amador. Me dei ao luxo de manter a linha dos amistosos e levar a campo jogadores ainda sem ritmo.

O que o Monumental de Nuñez viu aquela noite foi a maior goleada da história recente do torneio: um 13-0 inapelável com Caicedo e Basualdo em grande, marcando 4 gols cada e enchendo de otimismo o torcedor com relação ao ataque. Não há nem muito o que comentar, foi um daqueles jogos onde o excesso de confiança reforçou a disparidade entre as equipes e o pobre Atlético Concepción foi presa fácil desde o primeiro minuto de jogo, quando Piazzalonga já abriu o marcador.

Na próxima fase, esta mais competitiva e já as oitavas de final, o River Plate enfrenta o Newells Old Boys, em um duelo da Superliga. O torneio acontece em jogo único e não dá para dizer que há um favorito. Trabalho árduo para um River que tem a expectativa de atingir as semis da competição.

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Superliga Argentina

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3-0 Atlético Rafaela | 0-0 Talleres | 2-3 Rosario Central | 2-1 Racing Club

A expectativa da diretoria segue sendo a metade superior. Eu acredito em mais, quero mais e sei o que time pode mais. O começo foi o melhor possível e enganou um pouco: na estreia contra o Atlético Rafaela rodei o elenco para os jogos da Sul Americana. Mesmo receoso o jogo fluiu com naturalidade e três velhos conhecidos fizeram seus gols: Vegas, Marino e Pablo Cardozo foram os marcadores de uma tranquila vitória por 3-0.

Na sequência o adversário foi o Talleres e foi daquelas partidas sem a menor explicação. Foram 18 finalizações, metade no alvo e 5 chances flagrantes de gol a nosso favor. Nenhuma delas entrou. Defensivamente o time não deu espaços e o 0-0 foi o amargo placar da noite. Por fim, mais uma ótima atuação e um final melancólico: o começo de jogo diante do Rosário Central foi lindo, abrimos o placar, esmagamos o adversário e numa escapada de contra ataque Velázquez excedeu a força e foi expulso. O relógio marcava 32’ naquele momento. Não demorou para que eles empatassem, aos 38’ com Cifeca, mas fomos valentes e fizemos o 2-1 sem nunca abdicar do ataque. O problema é que com a vantagem recuei o time, tentei garantir os 3 pontos com um elenco exausto desse início de temporada. O Central empata aos 75’ e aos 90+5’ vira o jogo após cobrança de escanteio. Gol de Grana. Saímos dos 3 primeiros jogos com 4 pontos e 3 atuações superiores.

Com mais uma expulsão de zagueiro ainda no primeiro tempo, adotei a mesma estratégia no jogo seguinte diante do Racing: tirei um dos pontas e forcei jogo mais independente dos homens de frente. Só que nesse jogo funcionou e com gols de Boakye e Federico Fernandez (aleluia!) abrimos 2-0 e nem lamentamos quando o Racing descontou com Rodolfo Díaz pois o jogo terminou mesmo em 2-1.

 

El Superclásico

O primeiro River x Boca dessa temporada se deu nessa sequência, havia um certo otimismo de minha parte pois, apesar dos resultados não acontecerem, o time jogava bem e poderia bater de frente com um Boca que já era dominante na classificação. Foi minha primeira vez na Bombonera e como eu gostaria de esquecer que um dia estive lá.

O Boca foi dono do jogo desde o início. Já aos 9’ Zbrun bate forte após cruzamento e faz bonito gol. Isso não arrefeceu os ânimos dos xeneizes que tinham para si um roteiro favorável: a posse era sempre nossa mas improdutiva, não agredimos a área adversária e a retomada de bola favorecia o trio de frente com Zbrun, Zeballos e Grelak. Os três são rápidos e dribladores, aproveitavam do campo para infernizar nosso goleiro.

Mesmo assim, foi o River que empatou: Marino cruzou para a linha da área, Ríos finalizou de cabeça mas Basualdo mudou a trajetória da bola complementando também de cabeça, 1-1. O empate nos fez crer na virada, mexi no time pra isso e paguei caro: Ortíz ainda frio perdeu bola na saída, Grelak achou Zeballos e o Boca voltou a frente. Aos 90+5’ de novo, o Boca amplia e fecha a conta em 3-1 com Zeballos partindo em contra ataque.

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A vida continua

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2-2 Newell's | 3-1 Vélez | 4-1 San Martín

Numa prévia do que será o jogo pela Taça Argentina, Newells x River se enfrentaram pela Superliga e relembraram confronto semelhante da ultima temporada. Na ocasião, o River abriu 2-0 e permitiu a virada dos Leprosos em emocionante jogo. Dessa vez o contrário aconteceu: o Newells abre 2-0 em 17 minutos e desperdiça o pênalti do 3-0. O jogo cresce e o River consegue a recuperação já no final, com Kolar e Vegas marcando no último quarto da partida.

Os dois últimos jogos desse intenso mês de agosto foram vitórias tranquilas: diante do Vélez chegamos a sofrer o empate em gol contra aos 65’ mas o time manteve o bom jogo, a estrutura ofensiva e viu a vida se resolver com Emanuel Peraggini e Elvis Boakye, 3-1. Contra o San Martín de Tucumán a vida foi ainda mais fácil. O adversário em um 352 sem laterais deixou caminho aberto para as sobreposições pela direita e Peraggini aproveitou. O primeiro tempo se encerra num 3-0 fácil com doblete de Caicedo e gol de Velázquez. Na segunda etapa o adversário cresceu, fez bom jogo, achou seu gol mas Peraggini, o homem do jogo, resolveu os problemas e fechou o 4-1.

 

Classificação

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Estatísticas:

JogadoresEquipes

Depois de 8 rodadas para uns e 9 para outros, o campeonato segue bem embolado. O Boca Jrs lidera mas é uma campanha irregular, seguido bem perto por Rosário e San Lorenzo. O River está a 3 pontos da liderança e é o atual 6º colocado. Chama a atenção em como os pontos são bem distribuídos nesse torneio, a diferença do líder ao 10º lugar é de 4 pontos e é um começo que aponta para o equilíbrio da competição, bem diferente até da última edição quando o bloco da metade superior foi bem equilibrado mas Estudiantes e Boca se distanciaram rapidamente. Outro detalhe curioso está nas estatísticas das equipes, o River é o melhor ataque do torneio e conta também com a melhor taxa de conversão dos remates. Para quem perdeu os cabelos sem atacante, e sofreu demais no quesito "fazer gol" são 2 números que mostram que estamos no caminho certo.

Pensando nas metas da diretoria, estamos bem e devemos cumpri-la, pensando em título os próximos jogos serão fundamentais. A Superliga teve 8 rodadas no mês de agosto, primeiro mês de temporada, nosso time sofreu com as questões físicas e imagino que todos os outros, o que impediu aos dominantes esse primeiro arranque para disparar. A partir de setembro, o calendário fica mais espalhado e eu imagino que com maior tempo de descanso, os times comecem a impor sua superioridade sobre os outros de forma que o campeonato estará melhor entendido.

 

Copa Sul Americana

O sorteio das oitavas nos colocou diante de um velho conhecido meu, o Independiente Medellín. Apesar dos jogos na fase de grupos da última Libertadores, eu tinha vaga lembrança daquele time e dos seus destaques de modo que não valorizei muito a ideia de revisitar aqueles jogos para estudar.

Eu temia mais a ideia de ser o primeiro jogo a vera da temporada do que o adversário em si e levei o time para a Arena Ramón Díaz sem Peraggini, com Basualdo de ponta. Foi um bom jogo. Fomos melhores do início ao fim mas a mira estava pouco afiada, ¼ das finalizações foram no alvo. De tanto bater, o furo vem aos 60’: Ríos puxa ataque pelo meio, dá em Boakye que rola de primeira para Piazzalonga bater com violência. O goleiro toca nela mas só amortece a pelota para não machucar as redes. Terminamos a ida com a vitória por 1-0. Pouco e preocupante pelo placar, expectativa positiva pela atuação.

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Estatísticas

Meu grande medo é que o Medellín foi traiçoeiro naquela Libertadores, ofereceu resistência no primeiro jogo e quase venceu no segundo, foram 2 empates amargos com o Cerro a época. Fui a Colômbia pensando nisso e que bom que pensei antes, pois durante nem tive tempo. Piazzalonga foi ao fundo aos 8’ e cruzou na medida para Basualdo abrir o placar, 1-0. O gol deu alívio e aos 30’ tivemos certeza: Ríos marcou aos 18 e Piazzalonga fez um doblete completado naquele minuto. O 4-0 fora de casa assegurou nossa classificação e ainda que os colombianos tenham subido suas linhas e feito ótimo segundo tempo, foi pouco e nem o fatídico gol de honra conseguiram.

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Estatísticas

Na fase seguinte o adversário viria do Chile e era a Universidad Católica. Primeiro jogo novamente em nossa casa. A equipe chilena vinha de um campeonato nacional irregular, onde ocupa a 5ª colocação longe dos líderes Universidad de Chile e Colo Colo.

O jogo de ida talvez tenha sido o melhor sob meu comando, até pelo tamanho que significava as quartas de final da Sul Americana: o 2-0 foi aberto rápido com Peraggini, em assistência de Piazzalonga, e Basualdo. Em campo o que se viu foi um massacre e o placar não foi ampliado por méritos do goleiro Moya. Os cruzados conseguem o desconto em linda falta de Troncoso naquela que fora a única finalização chilena ao alvo. Se o 2-1 era perigoso, era preciso ampliar o placar e em dois chutes de média distância, Kolar e Ríos foram para a galera finalizar aquela grande noite, 4-1.

Saí de lá tranquilo quanto a classificação, como já estava no 2-1. O placar perigoso não refletia a distância entre as duas equipes e os chilenos não fariam frente conosco.

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Estatísticas

Não a toa que na volta levei a campo um time misto, que se comportou bem e não foi aniquilador como o da ida mas nunca correu riscos. A posse de bola acima de 70% foi um mérito de um meio campo cada vez mais entrosado. No fim, os gols até demoraram a sair mas vieram: aos 60’ o cruzamento do lateral Martínez acha Piazzalonga que voa de cabeça, 1-0, e aos 80’ o mesmo Piazzalonga aproveita erro de Luciano Boggio (ele mesmo!) e só rola para as redes a 1 passo da pequena área.

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Estatísticas

Restaram 4 times na competição, 3 argentinos e 1 brasileiro. Por um momento eu esperei o Athletico Paranaense, assim para revisitá-los também depois da última Libertadores, mas o sorteio nos deu um desafio local: o Gimnasia y Esgrima (LP), que atualmente está em 16º na classificação da Superliga. A curiosidade fica justamente pela campanha de Gimnasia, que eliminou Vasco da Gama e Ponte Preta na sequência, dois times com uma faixa em diagonal na camisa. Será o River o terceiro ou será que Nandéz vem pra derrubar mais esse tabu? Por via das dúvidas, farei o possível para jogar com um uniforme alternativo nos confrontos.

Na outra chave, Racing Club e Athletico Paranaense definem a segunda vaga na final, que será disputada no Monumental de Nuñez. Caso classifique, o River jogará em casa mesmo o campo sendo neutro.

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Plantel, Finanças e afins

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Visão do Clube e Avaliação da Diretoria | Dinâmica e Relações do Elenco

Por fim e não menos importante, o contraste do fim da última temporada com essa é inacreditável: se lá eram 3 jogadores acima dos 7, hoje são 4 jogadores abaixo dos 7 e todo o resto acima. É claro que devemos ser contidos na hora de exaltar tal dado pois nenhum jogador fez 10 jogos ainda e a tendência é o tempo cobrar, mas é um bom demonstrativo de que começamos bem. Outro detalhe é que o calendário apertado fez com que 24 jogadores diferentes tivessem iniciado uma partida como titular. Esse não é um número comum em minha carreira mas que senti necessário nesse primeiro momento. Como já dito, o calendário deve aliviar agora e alguns jogadores voltarão ao time reserva para manter o ritmo de jogo em dia.

Com a média mais alta, Emmanuel Peraggini chega a 3 gols e 7 assistências em 10 jogos, número de passes decisivos elevados pelos 6 gols marcados por Piazzalonga nessa temporada, outro que aparece entre os mais bem avaliados e é o vice-artilheiro, atrás apenas de Juan Basualdo com 8 gols. A análise do elenco passa ainda pela observação que os homens de frente estão com notas muito acima graças a um poder de fogo que só passou em branco em 1 jogo dessa temporada, ao passo que a dupla de zaga ainda não se recuperou da perda de Reyes: dos 5 “clean sheets” na temporada, só 1 aconteceu após a saída do zagueiro colombiano. Leva-se em conta ainda que Cisneros, a outra saída, começava a marcação desde o meio campo e isso deve ser influente na avaliação.

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Financeiramente, os 100 milhões das duas vendas salvaram nosso saldo global e deram um respiro para essa temporada. O River colheu mal os frutos de gerações maravilhosas passadas e está esgotado financeiramente, mas ainda não preocupa. Caso se confirme a vaga na Libertadores, essa será uma premiação boa e gorda para facilitar a nossa vida.

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  • Peepe changed the title to Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - Feliz ano novo? De novo! 01/01

Não deste qualquer hipóteses na Copa mas próxima eliminatória deverá ser mais complicada. Começaste bem na Liga mas infelizmente perdeste o primeiro superclássico. A Liga está muito equilibrada e reagiste nem a essa derrota. 

Na Sul Americana não estás a dar hipóteses e a final está próxima. Acredito que consigas lá chegar. 

Treinadores argentinos estão a ser bem pagos hein?

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Bons reforços e fico na torcida para termos Racing x River Plate na final da Sula, Feliz ano novo.

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Confesso que lendo o início da jornada e vendo a posição na tabela me decepcionei um pouco, quando a temporada passada terminou tão bem.

Mas quando vemos que apesar da colocação são só 3 pontos que deixam o River para trás vemos que não é nada disso.

Esse calendário na Argentina é meio estranho, parece que as equipes começam com freio de mão puxado. Acho que engrena.

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Pelo visto o resistência não vem resistindo bem heheh. 

Tu consegue achar essa lista dos mais bem pagos pronta? Se sim, como tu faz pra achar? Sempre tive essa curiosidade.

Como era de se esperar foi com força no mercado de transferências. Ótimos nomes que tu conseguiu trazer. Chama atenção mais um africano sendo treinado pelo Nandez, tomara que repita o sucesso do Lebepe. Além dele, Rios e Basualdo tem tudo para serem peça chave nesse time. 

O sistema tático bem dentro daquilo que você gosta de usar, com a única exceção da ausência do AS, já carta marcada nos esquemas do Nandez.

Lavada na Copa Argentina, como eu imaginava. Acredito que passará pelo Newell's sem grandes sofrimentos. Tomara que eu não zique.

Início oscilante no campeonato argentino, o que era de se esperar pelas grandes mudanças no time. O time deve sofrer um pouco antes de entrosar e embalar. Pelo menos são só 3 pontos de diferença para o líder. Por outro lado, pesa ter perdido para o Boca, tomara que no returno consiga vencer o El Classico. O ataque do time melhorou demais, já é o melhor da competição.

Passou tranquilamente na Sul-Americana e como eu havia previsto e sigo com o mesmo pensamento, dará River x Racing na final e o River ganha. Nandéz vai reescrever os passos do Gallardo, que ganhou a Sula em um ano e no outro ganhou a Libertadores.

Basualdo quase 1 gol por jogo, que homem!!

Apesar das contratações, as finanças estão bem em dia, isso é bom.

No mais, o prazer é nosso de ter você por aqui. Desejo tudo em dobro e ótimo 2021 pra você e sua família.

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na copa da argentina lançou o famoso 13! Que sapecada!

O clube vem bem na liga argentina. Embora o sexto lugar engane, não acho que o clube esteja em uma posição ruim, acho que é extremamente possível chegar no topo da liga, mesmo o Huracan me surpreendendo, acho que pode ser uma das surpresas da temporada. No outro extremo temos o Boca, tem que correr atrás antes que seja impossível! Boa sorte na sequencia!

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Em 01/01/2021 em 19:46, Cadete213 disse:

Não deste qualquer hipóteses na Copa mas próxima eliminatória deverá ser mais complicada. Começaste bem na Liga mas infelizmente perdeste o primeiro superclássico. A Liga está muito equilibrada e reagiste nem a essa derrota. 

Na Sul Americana não estás a dar hipóteses e a final está próxima. Acredito que consigas lá chegar. 

Treinadores argentinos estão a ser bem pagos hein?

Obrigado pela participação, Cadete!

O jogo da Copa foi bem protocolar, ainda bem! Sendo o primeiro jogo da temporada fiquei feliz que o sorteio tenha nos dado um clube sem divisão para impor a superioridade, o 13-0 é até anormal e superou expectativas. Vejo que a Superliga reflete bem o início de temporada com 7 rodadas em um único mês, todos os times desgastados fisicamente por um início de temporada e os resultados mostram um forte equilíbrio. Sobre a Sula, pegamos uma chave boa e sigo confiante, é o foco maior desse ano.

Sobre os treinadores argentinos, é uma tendência de 2020 (ainda... rs) entre brasileiros e argentinos, a qualidade está do lado de lá na questão tática e vemos a Europa reconhecendo isso nos grandes centros, mais principalmente as seleções sulamericanas contratando argentinos em grande escala e nenhum brasileiro. O debate é longo mas vejo que o FM só repete aquilo que é consolidado na vida real. 

Em 01/01/2021 em 22:27, LC disse:

Bons reforços e fico na torcida para termos Racing x River Plate na final da Sula, Feliz ano novo.

Obrigado pela participação e pelos desejos, LC, um feliz ano novo para você também!

Quem sabe uma final argentina para que o Monumental de Nuñez esteja dividido entre duas grandes torcidas? Agradeço a torcida e espero fazer minha parte.

Em 01/01/2021 em 22:31, Andreh68 disse:

Confesso que lendo o início da jornada e vendo a posição na tabela me decepcionei um pouco, quando a temporada passada terminou tão bem.

Mas quando vemos que apesar da colocação são só 3 pontos que deixam o River para trás vemos que não é nada disso.

Esse calendário na Argentina é meio estranho, parece que as equipes começam com freio de mão puxado. Acho que engrena.

Fala, André! Obrigado pela participação!

Eu poderia partilhar dessa frustração pela Superliga mas teve um evento que me jogou um balde de água fria: nas vésperas da estreia, reuni o elenco e falei em brigar pelo título, TODOS os jogadores reagiram negativamente, como se eu os pressionasse demais. Acho que temos condições de título pelos jogadores e o investimento, mas a expectativa coletiva é tão baixa que vou administrar para ficar entre os 4 talvez e dar ênfase nas Copas. Mesmo que eu pensasse em título, vale dizer que os resultados foram ruins e a posição na tabela incomoda mas o começo é muito cruel, foram 8 rodadas de Superliga em Agosto e isso cobra pela necessidade de rodar o elenco, deixamos pontos pelo caminho mas foi um processo que todos os times viveram e a classificação ainda é muito parelha, não dá pra desesperar e o fato fala muito sobre a questão do "freio de mão puxado", acaba sendo involuntário porque a exigência física está acima dos maiores elencos.

 

4 horas atrás, ElPerroMG disse:

Pelo visto o resistência não vem resistindo bem heheh. 

Tu consegue achar essa lista dos mais bem pagos pronta? Se sim, como tu faz pra achar? Sempre tive essa curiosidade.

Como era de se esperar foi com força no mercado de transferências. Ótimos nomes que tu conseguiu trazer. Chama atenção mais um africano sendo treinado pelo Nandez, tomara que repita o sucesso do Lebepe. Além dele, Rios e Basualdo tem tudo para serem peça chave nesse time. 

O sistema tático bem dentro daquilo que você gosta de usar, com a única exceção da ausência do AS, já carta marcada nos esquemas do Nandez.

Lavada na Copa Argentina, como eu imaginava. Acredito que passará pelo Newell's sem grandes sofrimentos. Tomara que eu não zique.

Início oscilante no campeonato argentino, o que era de se esperar pelas grandes mudanças no time. O time deve sofrer um pouco antes de entrosar e embalar. Pelo menos são só 3 pontos de diferença para o líder. Por outro lado, pesa ter perdido para o Boca, tomara que no returno consiga vencer o El Classico. O ataque do time melhorou demais, já é o melhor da competição.

Passou tranquilamente na Sul-Americana e como eu havia previsto e sigo com o mesmo pensamento, dará River x Racing na final e o River ganha. Nandéz vai reescrever os passos do Gallardo, que ganhou a Sula em um ano e no outro ganhou a Libertadores.

Basualdo quase 1 gol por jogo, que homem!!

Apesar das contratações, as finanças estão bem em dia, isso é bom.

No mais, o prazer é nosso de ter você por aqui. Desejo tudo em dobro e ótimo 2021 pra você e sua família.

Fala, ElPerro, obrigado pela participação e um ótimo ano novo para ti!

O Resi, pobrezinho, sofreu na mão de uma direção maldita. Jamais imaginei que um time que era de brigar em cima na Intermedia, mesmo antes do Nandéz, chegaria a esse fundo do poço.

A lista não vem pronta não. Eu filtro na busca pela comissão técnica o seguinte: "Função no clube: treinador" (existe diferença entre essa e só a função treinador) e clico em cima do salário para que o jogo liste os maiores salários do mundo, dou uma olhada própria pra ver se não há nenhum europeu no futebol brasileiro, e depois disso eu seleciono por nacionalidades, o jogo não disponibiliza a América do Sul inteira, então coloco 2 caixas: uma com "É da América do Sul (Oriental)" e outra com "Ou da América do Sul (Ocidental)". Dessa forma, todos os treinadores nascidos no continente aparecem na lista e eu corto no editor de imagens os que atuam fora do continente: caso do Simeone, disparado o melhor salário de algum sul americano, e do Gallardo, que está treinando na China, e também de alguns que entram no meio por estarem empregados na MLS. Dá um pouquinho de trabalho mas é algo necessário, e até vem pronto para a observação mas para apresentação é preciso fazer um corte aqui e ali. O meu maior problema é que em alguns times os limites de observação impediam o filtro de alcançar o continente todo, então eu precisava me demitir ou criar um novo ficheiro só para fazer a busca.

O Lebepe foi um alvo imediato, até pra ser o Sombra que o Nandéz ama, mas não deu certo e eu entendo o garoto, foi para onde ganharia mais. O curioso do Boakye que ele é o jogador mais bem avaliado pelos olheiros e chega com a moral de ser o único jogador do River apontado pela imprensa como "potencial melhor jogador do campeonato", ele me deu a lição que o @lucas moura 12 tanto fala sobre newgens africanos e vou passar até a observar de modo mais atento por essa categoria. Ríos e Basualdo também são minhas boas expectativas, o Basu até pela facilidade de fazer as pontas quando necessário.

Sobre as competições: cumprimos com sobras o protocolo diante de um time amador na Copa, embora os 13 sempre assustem, o início da Superliga é irregular mas como disse acima, não posso colocar como prioridade se o elenco não assim considera e, afinal, foram 8 jogos no primeiro mês de torneio, fiz o elenco rodar mais do que estou acostumado e isso cobrou pontos em momentos chaves, na Sula a expectativa é a melhor possível, o chaveamento ajudou e o Gimnasia teve um inicio oscilante na Liga nacional, talvez seja uma oportunidade. Espero que sua profecia se cumpra e confesso estar animado para jogar uma final continental no Monumental de Nuñez, mesmo depois da construção da Ramón Díaz, seria um resgate e tanto.

Ademais, as finanças estão em dias depois de sacrificar dois craques, foi uma escolha razoável mas é claro que o time seria muito melhor com Reyes e Cisneros entre as opções. Ao menos a defesa estaria garantida, e ela tem sido problema, mas não tenho do que reclamar por ora e não me arrependo da escolha.

Obrigado demais pelas participações, um ótimo ano novo!

 

2 horas atrás, Valismaalane disse:

na copa da argentina lançou o famoso 13! Que sapecada!

O clube vem bem na liga argentina. Embora o sexto lugar engane, não acho que o clube esteja em uma posição ruim, acho que é extremamente possível chegar no topo da liga, mesmo o Huracan me surpreendendo, acho que pode ser uma das surpresas da temporada. No outro extremo temos o Boca, tem que correr atrás antes que seja impossível! Boa sorte na sequencia!

 Fala, Vali, obrigado pela participação!

Entrou pros anais da minha história no FM, só tinha feito 13 uma vez na vida, foi um jogo tranquilo e gigante para quebrar todos os recordes de gol (maior vitória, jogo com mais gols e melhor ataque da história da competição).

Sobre o desempenho na Liga, eu observo muito a pontuação e está tudo muito amarrado, os próximos meses vão dizer muito sobre nossa disputa mas o elenco reagindo tão mal a um pedido de briga por título foi um baque, parei de acreditar naquele momento e pretendo priorizar as Copas. Apesar disso, também observo preocupado a ascensão do Boca e farei o possível para impedir outro título deles.

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6 horas atrás, Peepe disse:

Eu filtro na busca pela comissão técnica o seguinte: "Função no clube: treinador"

Entendi, faz sentido demais ser por esse método mesmo. Apesar do trabalho, fica bem bacana.

6 horas atrás, Peepe disse:

me deu a lição que o @lucas moura 12 tanto fala sobre newgens africanos e vou passar até a observar de modo mais atento por essa categoria.

Os newgens africanos são ótimos desde o FM18. Te passar uma lista de clubes que costumam salvar demais com newgens baratos e de qualidade.

ASEC Mimosas (Costa do Marfim);
ES Tunis (Tunísia);
Club African (Tunísia);
Enugu Rangers (Nigéria);
Enymba (Nigéria);
Mamelodi Sundows (Africa do Sul);
1º de Agosto (Angola); 
Coton Sport (Camarões); 
Al-Ahly (Egito);
Zamalek (Egito);
ES Sétif (Argélia);
Wydad Casablanca (Marrocos);
Raja Casablanca (Marrocos); e
TP Mazembe (Rep. do Congo).

Esses são os clubes que normalmente eu procuro no futebol africano. Somado a esses eu indico tu procurar fora da África no:

Alajuelense (Costa Rica);
Saprissa (Costa Rica); e
Melbourne City (Austrália);

No futebol europeu vale a pena olhar os times "grandes" dos países menores, como:

NK Maribor (Eslovênia);
Partizan e Estrela Vermelha (Sérvia); Ps: Todos da Sérvia costumam ter bons nomes;
Bratislava (Eslováquia);
BATE Borisov (Bielorússia);
FK Saravejo e Zrinjski Monstar (Bósnia);
Dinamo Tbilisi (Georgia);
Ferencvarosi (Hungria);
Rosenborg, Molde e Valerenga (Noruega);
Slavia Praha, Sparta Praha, Jablonec e Viktoria Plzen (Rep. Tcheca);
Steua Bucareste e CRF Cluj (Romênia);
Ludogorets, CSKA Sofia e Levsik Sofia (Bulgária);
Legia e Lech (Polônia).

Os times da Suécia, Croácia, Suíça e Dinamarca sempre tem bons newgens, mas o preço nem sempre são tão acessíveis, mas vale a pena ficar de olho também. 

Valeu!!



 

 

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8 horas atrás, ElPerroMG disse:

Entendi, faz sentido demais ser por esse método mesmo. Apesar do trabalho, fica bem bacana.

Os newgens africanos são ótimos desde o FM18. Te passar uma lista de clubes que costumam salvar demais com newgens baratos e de qualidade.

ASEC Mimosas (Costa do Marfim);
ES Tunis (Tunísia);
Club African (Tunísia);
Enugu Rangers (Nigéria);
Enymba (Nigéria);
Mamelodi Sundows (Africa do Sul);
1º de Agosto (Angola); 
Coton Sport (Camarões); 
Al-Ahly (Egito);
Zamalek (Egito);
ES Sétif (Argélia);
Wydad Casablanca (Marrocos);
Raja Casablanca (Marrocos); e
TP Mazembe (Rep. do Congo).

Esses são os clubes que normalmente eu procuro no futebol africano. Somado a esses eu indico tu procurar fora da África no:

Alajuelense (Costa Rica);
Saprissa (Costa Rica); e
Melbourne City (Austrália);

No futebol europeu vale a pena olhar os times "grandes" dos países menores, como:

NK Maribor (Eslovênia);
Partizan e Estrela Vermelha (Sérvia); Ps: Todos da Sérvia costumam ter bons nomes;
Bratislava (Eslováquia);
BATE Borisov (Bielorússia);
FK Saravejo e Zrinjski Monstar (Bósnia);
Dinamo Tbilisi (Georgia);
Ferencvarosi (Hungria);
Rosenborg, Molde e Valerenga (Noruega);
Slavia Praha, Sparta Praha, Jablonec e Viktoria Plzen (Rep. Tcheca);
Steua Bucareste e CRF Cluj (Romênia);
Ludogorets, CSKA Sofia e Levsik Sofia (Bulgária);
Legia e Lech (Polônia).

Os times da Suécia, Croácia, Suíça e Dinamarca sempre tem bons newgens, mas o preço nem sempre são tão acessíveis, mas vale a pena ficar de olho também. 

Valeu!!
 

Cara, eu não conhecia essa lista mas que achado que você trouxe, muito obrigado por isso! Eu certamente observarei esses clubes com mais atenção, até porque mesmo desatento, o Boakye é o segundo africano da trajetória e o Kolar veio do Maribor pagando um valor simbólico, nem imagino o que mais pode ter nessas equipes.

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Conseguiu reforçar bem a equipe, parece que a paulada na cabeça não afetou nisso (ou talvez tenha, pra gastar todo o dinheiro de uma vez haha). O ganês é realmente muito bom jogador e o Torralba parece um ótimo prospecto também.

Apesar do que pode parecer, não tá distante da liderança e qualquer sequência de vitórias pode colocar o River em 1º, já que o campeonato tá recém começando.

Na sul-amerciana tá mostrando que é o favorito mesmo e a final deve chegar, se nada anormal acontecer, naturalmente.

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Feliz ano novo para você, voltando acompanhar alguns saves da área.

Gostei muito dos seus objetivos, totalmente diferente do que eu já tinha visto, cunho totalmente "pessoal". Nunca joguei na Argentina e os saves que acompanhava anteriormente me deixavam maluco pois acho um Argentinão confuso demais ahahaha

Boa continuação e parabéns pelo save de prata do mês!

 

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Em 03/01/2021 em 21:08, div disse:

Conseguiu reforçar bem a equipe, parece que a paulada na cabeça não afetou nisso (ou talvez tenha, pra gastar todo o dinheiro de uma vez haha). O ganês é realmente muito bom jogador e o Torralba parece um ótimo prospecto também.

Apesar do que pode parecer, não tá distante da liderança e qualquer sequência de vitórias pode colocar o River em 1º, já que o campeonato tá recém começando.

Na sul-amerciana tá mostrando que é o favorito mesmo e a final deve chegar, se nada anormal acontecer, naturalmente.

Fala, div! Obrigado pela participação!

A pedrada só deixou o Nandéz de molho mas não afetou a cabeça (ou talvez tenha, vai saber dos próximos capítulos). O ganês é um achado e compartilho da visão sobre o Torralba, bom ainda que os 2 foram uma pechincha.

As competições estão apertadas, ponho fé na Sula porque só faltam 3 jogos e ficaria frustrado em ir tão longe pra perder de novo mas vai saber. Na Superliga, a direção não acredita, o elenco não quer e a torcida não pressiona, o River meio que aceitou, então, eu nem crio expectativas e vou jogar pra ver até onde vou mas sem maiores expectativas.

 

Em 04/01/2021 em 11:32, Ademare disse:

Feliz ano novo para você, voltando acompanhar alguns saves da área.

Gostei muito dos seus objetivos, totalmente diferente do que eu já tinha visto, cunho totalmente "pessoal". Nunca joguei na Argentina e os saves que acompanhava anteriormente me deixavam maluco pois acho um Argentinão confuso demais ahahaha

Boa continuação e parabéns pelo save de prata do mês!

 

Feliz ano novo, Ademare, seja bem vindo a história.

A escolha peculiar é fruto de uma ideia distante na minha cabeça e até que a sede por dinheiro não é um grande problema, de todos os clubes que passei, só 1 posso chamar de grande furada. Pelo menos por enquanto, tá tudo certo...

Confesso que eu já havia jogado na Argentina em versões muito longínquas e sempre me incomodou o antigo promedio de rebaixamento, o que eles até consertaram mas criaram outras formas de enlouquecer a vida de quem joga por lá. É uma experiencia que eu não recomendo.

Obrigado pelos parabéns!

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Descansando nas nuvens.

Mais uma atualização por aqui e adivinhem? Férias de novo! Mesmo com o calendário europeu, os argentinos seguem a lógica de dar férias de 10 dias ao time no final de ano. Entre 12 de dezembro e 23 de janeiro não há jogos, momento para fazer uma pré-temporada e, no meu caso, curtir as praias argentinas em um excelente resort.

- Porra Nandéz, férias de novo? Essa tua vida é uma mamata! - Rivinha estava indignado quando o convidei – eu não posso ir, afinal, eu não sou vagabundo.

- Nem eu sou, Rivinha, eu só dou sorte na vida. - a resposta era serena, de um homem em meia idade com camisa aberta e florida – Me passa o protetor solar aí atrás, por favor.

Se em algum momento da vida, eu merecia férias, esse era o mais adequado, afinal, que ano maravilhoso era aquele.

 

Setembro/2032

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3-1 Banfield | 3-2 San Lorenzo2-2 Belgrano

O mais intenso dos meses de minha vida. Três jogos, três decisões e eu vivi a base de calmante e chá de Coca aqueles dias. Mas antes disso, era preciso seguir o protocolo da Superliga Argentina, afinal, era ela que mantinha nosso time em ação o tempo todo.

Começamos diante do Banfield num daqueles jogos que tinha tudo para servir de lamentação: abrimos a conta cedo, sofremos o empate e martelamos até o minuto final, sem incomodar o goleiro, sem mexer no placar. Aos 89’ quando Pipino acerta belo chute de média distância, o goleiro toca nela mas a bola cruza a linha, eu nem acreditei que era nossa vitória. Sobrou tempo, no minuto seguinte, para Gerardo Caicedo fazer o 3-1. Em seguida, San Lorenzo em nossa casa. Sofremos o gol mas Peraggini logo empatou e o roteiro do jogo se manteve: sem gols até os minutos finais até que um meio campista acertou chute de longe pra desempatar, no caso, Ríos fez o 2-1 e Caicedo, sempre ele, ampliou pra 3-1. Deu tempo do Ciclón descontar em 3-2 mas não ameaçou nossos três pontos. Estes só vieram a ser ameaçados de vez pelo Belgrano: abrimos 2-0 em um jogo fácil mas por puro preciosismo, sofremos dois gols consecutivos de contra ataque e amargamos um ponto num jogo ganho contra um adversário inferior, 2-2.

A partir de então começa a razão de minha ansiedade, na última semana de Setembro, os jogos seriam a ida da semifinal da Sula numa quarta, as oitavas da Taça Argentina no final de semana e a volta da semifinal da Sula na outra quarta. Uma semana e a vida sendo jogada, qual seria o desfecho disso.

 

Sul Americana – A ida da semi

O nosso adversário era o Gimnasia y Esgrima de La Plata, jogo de ida na Arena Ramón Díaz abarrotada de gente. O adversário era visto como o ideal para parte da torcida e a grande imprensa esperava uma vitória tranquila na ida para encaminhar uma final argentina, todos ansiavam por um River x Racing.

É difícil controlar a pressão nessas horas e eu falhei. Fizemos um jogo muito positivo, o Gimnasia aposta num 433 como esquema para pressionar nossos zagueiros, mas bastou ordenar a saída direta ao construtor de jogo que alcançamos 70% de posse de bola e ocupamos o campo de ataque. Ainda assim, o Gimnasia se defendeu bem e não deu espaços, ou o River não soube impor velocidade na saída baixa. Nas poucas vezes que chegamos em boas condições, o goleiro Galán esbanjava segurança e fez uma partida muito acima do que a nota 6,7 pode demonstrar. O tempo correu, as mudanças surtiram pouco efeito e ao final de 90 minutos, o placar estava em 0-0.

Alegria contida para os visitantes, que teriam a sua torcida como fator pressão, sorriso tímido de minha parte, afinal, o 0-0 na ida dá ao visitante da volta o direito do empate.

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Estatísticas

 

Oitavas de Final da Taça Argentina – River x Newell’s

Um dos grandes desafios desse encontro era mesclar o time para garantir os melhores jogadores na ponta dos cascos para a decisão da quarta seguinte. Levei a campo o meu melhor mas com duas diferenças para o jogo anterior: Vegas titular de MOC, enquanto Ríos fazia as vias de mezzala na meia central, e Basualdo no comando de ataque.

Foi justamente a dupla decisiva pro bom começo. Basualdo cai na área após escanteio, o pênalti é marcado e cobrado por Vegas, que desloca o goleirão e vai pra galera no Monumental de Nuñez. O primeiro tempo em si foi bem parelho, o Newell’s teve suas chances mas não achou o empate. No segundo tempo, eu pretendia diminuir o ritmo para descansar o time em campo, recuei para o 451 e pus Estigarribia na frente da zaga como construtor, além de Vegas pela ponta. O resultado foi o melhor possível, a posse até chegou a ser parelha mas o Newell’s nem nos agrediu, teve apenas 2 finalizações na segunda etapa. O golpe de misericórdia demorou mas aos 89’ a bola sobrou de um escanteio, Velázquez cruzou e Peraggini completou pra um gol quase vazio, com o goleiro deslocado sem acompanhar o cruzamento. O River avançava para enfrentar o Estudiantes nas quartas de final.

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Sul Americana – A volta da semifinal

O modesto estádio Juan Carmelo Zerillo viveria uma das grandes noites de sua vida de mais de 100 anos de futebol. Quase 25 mil pessoas lotavam as arquibancadas e mesmo algumas pessoas se arriscavam entre as árvores buscando um pedaço de campo pra assistir. O estádio fica dentro de um Bosque e os arredores são muito bem arborizados.

Em campo, o que se viu foi uma continuação do jogo de ida: pressão do River e muito mais posse de bola forçando o trabalho do goleiro Galán desde cedo. A boa atuação de Vegas no jogo da Taça me fez mantê-lo no time e a escolha mostrou-se muito feliz desde cedo, aos 6’ ele bate falta na cabeça de Velázquez que vai para as redes, 1-0. Não era só sair na frente, era conquistar também o direito do empate.

O Gimnasia sentiu o gol. Aos 27’ Diego Goméz fez falta dura e foi para o chuveiro mais cedo. Ao todo foram 6 amarelos para o time de La Plata, o que só reforça as instruções para o jogo ser mais duro. Aos 32’ a chance de ouro de matar o jogo: bola na mão de algum zagueiro e pênalti pro River. Vegas pegou a bola, ajeitou com carinho e bateu forte, mas o goleiro Galán é mesmo muito bom e impediu o gol. Nada a nos preocupar se o placar era favorável e seguíamos com um a mais. O problema que ninguém é morto enquanto estiver moribundo e o Gimnasia, mesmo combalido e sem muita pretensão, empatou aos 58’ com o zagueiro Cagna. O Bosque veio abaixo, a equipe queria o seu milagre e optaram por voltar ao 433, no caso um 432, pressionando nossos zagueiros. Recuei o time, pus o 451 que vinha fazendo sucesso e esfriamos o jogo, voltamos a ter a posse e a criar mais. Se faltava o gol de garantia, ele deixou de faltar aos 73’: Elvis Boakye recebe pela meia direita, bate forte mas em cima de Galán, que deixa ela passar. O 2-1 carimbava o River na final da Copa Sul Americana.

Do outro lado da chave, para a surpresa de alguns, o Athletico Paranaense até empatou em casa em 1-1 mas atropelou o Racing em Avellaneda, fez um 3-1 seguro e chega a final da Copa Sul Americana.

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Estatísticas

Outubro/2032

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3-2 Tucumán | 1-0 Estudiantes2-1 Gimnasia (LP)

O mês de outubro não começou lá muito favorável, imagino que a tensão ainda não tinha baixado do fim de setembro quando fomos jogar diante do Atlético Tucumán e contra um adversário inferior, nós simplesmente não nos encontramos. Até igualamos o jogo em duas oportunidades, uma com cada centroavante, mas o jogo de posse deles anulou nossas opções e o 2-3 foi uma derrota justa. O empate com o Lanús na sequência em nossa casa evidenciou um meio de tabela desconfortável e um time em baixa na liga. A situação era preocupante, mas a sequência seria favorável…

O Estudiantes era nosso jogo seguinte e confiamos na escrita: desde a criação do save, a equipe de La Plata tem apenas 1 vitória diante do River. Foi segurando na mão de Deus e dos mais supersticiosos que Caicedo aproveitou o próprio rebote pra marcar o tento da vitória, 1-0. Na sequência duas vitórias obrigatórias: o Gimnasia y Esgrima não faz uma grande liga, não tinha a pressão da casa cheia e no mesmo Juan Carmelo Zerillo que classificamos pra final da Sula vencemos também pela Liga, com gols de Boakye de novo e Peraggini, e fechamos com uma vitória no fim mas merecida fora de casa diante do Independiente Rivadavia, em partida marcada pela rotação do elenco.

 

Novembro/2032

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5-2 Huracán | 4-0 Argentinos Jrs | 3-1 Independiente

Começamos o mês fazendo uma rotação definitiva no elenco: as vésperas de jogo decisivo mata-mata, os 11 titulares foram poupados para o jogo diante do surpreendente Huracán em duelo que valia a vice-liderança do torneio. Começamos bem e vendo que o Huracán não é isso tudo mas infelizmente Cofré perdeu pênalti aos 8’ e Ferragut vacilou aos 19’ para que o Huracán abrisse a contagem. Com o time sem pressão, os meninos foram atrás de uma boa impressão ao torcedor e viraram em 5 minutos: Cofré se redimiu aos 35’, Locatelli a aposta do treinador, virou aos 38’ e o consagrado Vegas fez 3-1 aos 40’. Vimos até o Huracán descontar na volta pro segundo tempo mas a ideia dos gols relâmpagos fez tanto sucesso que Cofré voltou a marcar aos 86’, de pênalti para a redenção definitiva, e 2 minutos antes Federico Fernández, o atacante que não fazia gols na última temporada, também fizera o seu. O 5-2 consolidou nossa posição na tabela mas o Boca parecia distante.

Aquele foi um mês em que a palavra de ordem foi mesmo a rotação. Quase 20 dias depois da abertura do mês, voltamos a campo pela Superliga com um time totalmente reserva, dessa vez diante do Argentinos Jrs. Quem voltou a se destacar foi Cristián Cofré, com mais 2 gols, comandando a goleada por 4-0. No jogo final do mês, já com time titular, vitória tranquila no Libertadores de América mas com emoção: mesmo jogando mais, criando mais e melhor em campo, os gols da vitória só vieram aos 85’ com Estigarribia e aos 90+2’ quando Peraggini fez seu doblete, 3-1.

 

Dezembro/2032

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5-2 San Martín | 0-3 Vélez

Completamos a sequência de vitórias com mais uma goleada! O San Martín de Tucumán foi um adversário resistente por um tempo, quando segurou o 1-1, mas foi só a porteira abrir para o rodízio de gols começar: Moya, Piazzalonga, Peraggini e Caicedo foram as redes da Ramón Díaz celebrar o 5-2 no placar.

Por fim neste longo e intenso ano, a pior derrota. O Vélez dentro de seu estádio costuma ser um grande adversário mas não era esperada tamanha eficiência: com um jogo capaz de criar boas oportunidades, a equipe de Liniers fez um pesado 3-0 em um placar exagerado mas refletindo a vitória incontestável.

 

Classificação

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Estatísticas:

Equipes | Jogadores

O que eu posso dizer? Um abraço aos hereges que desacreditaram desse momento! E eu sei que o Rivinha está enchendo meu saco aqui dizendo que eu sou um herege, é verdade, mas eu me deixei contagiar pelo desânimo do elenco em um primeiro momento mas os resultados não mentem e hoje o River é segundo lugar no Campeonato Argentino, atrás apenas do Boca Jrs, a diferença de 4 pontos era menor mas a derrota pro Vélez e a vitória xeneize na rodada voltaram a dar maior vantagem aos de Boca.

Se pra cima a diferença está em 4 pontos, pra baixo a mesma coisa. O Huracán vem com 39 pontos e é o time mais próximo de nos ameaçar, mas tendo em vista o nosso confronto, acho improvável que ameace. O bloco que tem San Lorenzo, Independiente e Velez completam o G-6 e são adversários mais temíveis.

Por fim, é claro, deixamos muitos pontos escapar pelo caminho e a pouca fé no título foi um elemento que atrapalhou o River até aqui, entretanto, deu pra perceber que o Boca também oscila e essa é nossa carta na manga: fazendo um segundo turno corrigindo os erros do primeiro, é possível ser campeão.

 

Final da Copa Sul Americana

Existem dias que já nascem eternos. Filosofias a parte, o argumento é irrefutável e aquele 06 de novembro de 2032 nasceu eterno. Acordei cedo, o time estava concentrado num hotel afastado do centro de Buenos Aires e mesmo assim era fácil ver as camisas com a faixa diagonal ao olhar para a paisagem na janela, assim como só se falava disso na TV. Vivi muita coisa na vida, incluso uma semi de Libertadores, mas aquele frio na barriga era incomparável, aproveitei cada minuto daquele pré-jogo e esmiucei cada detalhe do Athletico Paranaense: a equipe vinha invicta e numa campanha de autoridade, venceu Sol de América, Guarani (PAR), Colo-Colo, Aucas e o Racing, com 3 empates e 7 vitórias. Curiosamente a equipe tinha retrospecto fora melhor do que em casa. Eu conhecia com a palma da minha mão o 4231 montado pelo Vágner Mancini e sabia da capacidade do ponta direita Ronan no 1 contra 1, de forma que Lerpervanche passou a semana inteira ouvindo minha voz pedindo atenção a ele.

Para a decisão somente 1 desfalque: Germán Piazzalonga lesionou há cerca de 2 semanas e esteve afastado por todo esse tempo, mas não se recuperou a tempo. Por um lado não há do que reclamar, tendo em vista que o atleta caíra de produção com o desenvolvimento da temporada, entretanto, não temos um reserva imediato para ele e nessas 2 semanas jogamos com Vegas, mais um MOC organizador, e o centroavante Basualdo, que foi a opção final.

Jogar no Monumental de Nuñez era uma coincidência muito bem aproveitada e os arredores do estádio já me fascinaram, mas nada comparado ao momento que entramos em campo: 74 mil pessoas pulsando num lindo recebimento de uma torcida carente e necessitada das glórias continentais. É bem verdade que o Athlético trouxe 34 mil pessoas a Argentina, entre brasileiros e xeneizes infiltrados, mas longe de fazer frente a apaixonada torcida millionaria. Quando a festa atingia seu ápice, a bola rolou e a tensão entrou no ar. O jogo começou equilibrado, o Athletico também tem seu jogo de posse e iniciou com a bola, de modo paciente, ao passo que o River buscava acelerar o jogo com o trio de frente, foi assim que Peraggini e Basualdo tiveram boas finalizações antes dos 10’. O equilíbrio perdura até o minuto 34 quando a história passa a ser escrita com a caneta argentina. Era um lance vazio, Thiago Carioca impede a bola de sair mas deixa ela escapar, do meu lado na linha lateral, e Ríos recupera. Na ânsia de retomar, Thiago acerta uma tesoura e por pouco não lesiona meu jogador. O cartão vermelho veio imediatamente e o Athletico precisaria se organizar com 10 jogadores em campo.sula-final-vermelho2bb5a1ee7cab0535.png

Passamos a dar as cartas naquele minuto, tivemos mais posse, mais campo e mais finalizações, nem mesmo a lesão de Basualdo, substituído no intervalo, diminuiu nosso ímpeto e o primeiro tempo terminou com a fala construída de “o River já merece estar ganhando”. O segundo tempo começou com o discurso ainda mais pronto, em especial porque no primeiro minuto dele, Boakye cabeceou, venceu o goleiro mas o lateral Fredinho em cima da linha afastou. Tudo bem, isso só tardou e mudou nosso herói.

O relógio marcava 50’ quando Estigarribia interceptou um tiro de meta longo do goleiro Landriel. A torcida cantava “Señores yo soy de gallinero”. Eu tirei a mão direita do bolso e bati palmas pedindo para o time subir naquele momento. Lembro disso porque é mesmo impossível de esquecer… Estigarribia lança Peraggini, ele carrega pro fundo, finta o craque da imprensa Medina e cruza, bola rápida, tensa e telegrafada, Caicedo sobe mais que José Romário, testa firme em direção ao gol. O goleiro nem se mexe. E aquele foi o grito de gol mais alto que vi de uma torcida, uma verdadeira explosão. Caicedo sai eufórico, o banco vem me abraçar e naquele momento eu pude sorrir, relaxar e aproveitar as delícias de um momento eterno, 1-0. O jogo seguiu, é claro, mas o Athletico estava intimidado e, afinal, quem não estaria? O Monumental pulsava, o River tinha um a mais e a camisa mais pesada do continente, um time melhor e impunha sua superioridade: mantivemos boa posse, criamos oportunidades e o gol não veio por detalhe.

Quando o 1-0 é o placar, qualquer lance vadio muda o jogo e assim foi feito. Eram 80’ e o Athletico seguia preso, já usando toda falta para levantar bola na área. Nessa em questão, Angelo Araos (sim, ele mesmo) cruzou, encontrou José Romário que testou firme, pra baixo, Lescano espalmou e Victor empurrou pro gol, a bola nem chegou a encontrar as redes pois Boakye interceptou, mas infelizmente a pelota cruzou a linha toda. O Athletico empatou o jogo. Por sorte, ou diria destino, o VAR chamou o juíz e em conferência rápida, o gol foi anulado por impedimento. Ufa… Aquilo foi um sinal, coloquei em campo 2 defensores, deixei o time num 451 e pedi mais paciência com a bola, para que perdessemos tempo com a redonda no pé. A estratégia funcionou mas a bem da verdade, o balde de água fria do VAR no Athletico foi suficiente para esfriar os ânimos da equipe brasileira. Aos 90+5’ pontualmente, o árbitro apontou pro centro de campo e confirmou, o River Plate é campeão da Copa Sul Americana.

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Estatísticas

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Taça Argentina – o resto dela

O adversário das quartas de final era o atual campeão nacional, o Estudiantes de La Plata. A equipe vive uma nova temporada irregular, longe do bloco de cima e havia algo místico a nosso favor: desde 2019 (data de criação do save) River e Estudiantes se enfrentaram 30 vezes, com 15 vitórias para o River, 14 empates e 1 vitória do Estudiantes, um largo 4-0 em 2025. Nesse meio tempo já tivemos final da Taça, quartas de Libertadores, todas vencidas pelo River. Uma freguesia histórica!

Com o retrospecto debaixo do braço e uma série de piadas da nossa torcida, entramos em campo de novo no Monumental de Nuñez, e já aos 10’ abrimos a contagem: o lateral Marino pediu tempo de jogo e retribuiu com uma paulada da quina da área, 1-0. O problema que aquele jogo significava muito para eles como forma de responder a essa freguesia, e em menos de 10 minutos o Estudiantes marca em duas bolas paradas: Merlini aos 18 de falta e Hulak após escanteio aos 27’. Nesse meio tempo perdemos Piazzalonga lesionado, o que me forçou abrir Basualdo na ponta e colocar Caicedo no ataque. O jogo dos pincharatas era bom, digno de um título nacional conquistado na última temporada, e eu me vi perdido no intervalo, mas mantive as instruções na esperança que o time respondesse. Respondeu! Aos 54’ Caicedo rouba bola de zagueiro no meio campo, avança livre e empata o jogo. Os minutos dali até o final foram tímidos, o Estudiantes apostou no contra ataque e o River não conseguia criar. Para nossa sorte, a freguesia grita as vezes. Aos 90+2’ eu já listava mentalmente os batedores dos pênaltis quando tínhamos uma falta na defesa, a bola rodou pra cá, pra lá e sobrou em Ríos, ele conduziu e levantou na área buscando Basualdo, de ponta esquerda, que cabeceou fraco mas no contrapé e a bola correu devagar até o gol, River 3-2 e o Estudiantes segue sua sina.

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3 dias após a final da Sul Americana aconteceu a final que não aconteceu: River x Racing no Monumental de Nuñez pela semifinal da Taça Argentina. Ainda com Basualdo pela ponta esquerda mandei o time a campo com a linha de defesa reserva, os titulares foram convocados para a seleção e a federação lavou as mãos marcando o jogo para aquela data. Abstraí o fato, aproveitei o clima da nossa velha casa e motivei o time, que respondeu positivamente.

O primeiro tempo foi equilibrado com o Racing um pouco melhor pelas vantagens de pressionar bem nosso time, mesmo sem a posse a equipe de Avellaneda criava mais. Só que em momentos de decisão é que nosso investimento corresponde: aos 40’ Tomás Ríos abre a contagem em lindo gol de falta, 1-0. A transferência mais cara da minha vida enquanto treinador voltou para o segundo tempo com formiga na cueca, como diria minha querida Tia Dolores, e imparável marcou o 2-0 em lindo remate, após conduzir a bola do campo de defesa ao ataque. Com o segundo gol e a nossa formação mudada para um 451, o Racing não criou mais nada embora muito tenha tentado, o time que cresce com jogo de pressão ficara perdido com a bola no pé e o tempo correu, correu, correu, até o minuto 88’: bola na área, Ferragut derrubado, pênalti para o River. Ríos não é bom batedor mas seria injusto tirar dele a oportunidade de um hat trick, ele caminhou com calma, bateu no alto e mesmo o goleiro acertando o canto, foi incapaz de alcançar. O 3-0 foi o placar final em show a parte de Ríos.

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A final da Taça Argentina seria contra um velho conhecido, o Gimnasia y Esgrima (LP). A equipe esgrimista vinha com um chaveamento bem amigável e chegou a final derrotando Sarmiento (2ª div), Atlanta (2ª div) e Atlético Rafaela (1ª div). Nosso adversário na semi da Sula, que os torcedores devem ter ganhado a vida com os últimos sorteios de loteria, afinal, essa sorte não pode ser em vão. O jogo aconteceria, infelizmente, no Estádio Malvinas Argentinas, em Mendoza, longe do nosso amuleto Monumental de Nuñez.

Foi o primeiro jogo em que Piazzalonga esteve disponível após lesão mas optei por Basualdo de ponta e, bem, que aposta. Aos 7’ ele recebe na entrada da área, puxa pro meio e bate na gaveta, 1-0. Gol de um autêntico ponta! O gol evidenciou o atropelo mental que nosso time impunha no Gimnasia e no minuto seguinte a contagem foi aumentada: de Basualdo pra Peraggini, ajeitou pra trás e Ríos, sempre ele, soltou a pancada, 2-0. Com a vantagem dilatada logo cedo pudemos nos concentrar em acalmar a partida, mas a bem da verdade que o primeiro tempo nos deixou mais próximos do 3º que de sofrer o 1º, e isso me fez mudar pouca coisa no intervalo.river-campeao773215237b8ecea3.png

O sinal pra mudar veio aos 54’ quando Matheu descontou em falha de Lescano, 2-1. Naquele momento optei por diminuir o ritmo de passe, perder mais tempo e voltei ao 451 de  segurança. O Gimnasia atacava mais do que o ideal e havia a preocupação de que eles empatassem num gol aleatório, mas os minutos finais foram resolvidos a nosso favor: aos 78’ Ríos de novo, ele conduz desde o meio campo, abre espaço e bate de média distância, a bola é indefensável, 3-1, e o grito de campeão sai 2 minutos depois quando Estigarribia acha Caicedo, ele desloca o goleiro e fecha o 4-1. O River conquista a Taça da Argentina e faz a dobradinha!

 

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Os melhores jogadores (Estatísticas do Torneio)

 

O Elenco!

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Finanças | Dinâmica

Em termos cronológicos, contando Liga e Copas, foram 11 vitórias consecutivas com um número bem alto de atletas a serem utilizados (temos o maior número de jogadores usados na Liga). Se por um lado, o excesso de jogadores pode significar desespero, no nosso caso significa confiança no plantel e os resultados são os melhores possíveis, a espinha dorsal tem desempenho excelente e constatado, as lesões são poucas e o time jovem desenvolve bem.

O destaque só poderia ser um, Tomás Ríos foi o dono dos jogos finais da Taça da Argentina, decisivo na semi da Sula e é o jogador de maior nota até aqui, com 7.42, seguido de perto pelos 7.37 de Elvis Boakye, o africano que já caiu nas graças da galera. O terceiro lugar é o surpreendente Cristian Cofré, que poucos imaginariam mas tem tido participação exemplar nessa temporada quando é utilizado.

 

Prêmios.

Com o fim do ano, a Argentina novamente desafia a lógica e premia os melhores jogadores na mesma lógica da FIFA, no meio da temporada. A única menção recebida mas que cabe destaque foi para Gerardo Caicedo e Cristian Cofré eleitos o melhor e o segundo melhor jogador jovem da Argentina. Um sorriso de felicidade tomou meu coração ao ver a premiação porque eu contratei os dois, e o título é bem merecido pela produção que ambos tiveram nesses 6 meses.

Também foi em dezembro, por questões logísticas, que a Conmebol organizou o seu prêmio para a Libertadores e a Sul Americana. A pompa toda ficou para o Internacional, campeão da Copa Libertadores, mas sobrou espaço para saudar Piazzalonga, o melhor jogador e artilheiro da Copa Sul Americana, e para Hernandéz Fernandéz, este que vos fala, levar para casa o prêmio de melhor treinador da competição. Como a cerimônia aconteceu em Luque, o presidente da federação, Nicolás Leóz Jr, meu antigo rival, puxou a palavra e com um tom de voz fraco foi dizendo:

- Aproveito a oportunidade para celebrar o nome escolhido pela nossa comissão diretiva há alguns anos para comandar o projeto nacional, mesmo que ele tenha pulado fora do barco, e anuncio que Hernandéz Fernandéz é o líder de nosso quadro de honra, o treinador paraguaio mais vitorioso da história. Parabéns, Nandéz, sempre acreditei em você! E um dia te aguardo no campeão Libertad.

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- Fico lisonjeado com tamanha honra, lembro do espanto causado quando o treinador do Resistencia foi selecionado para comandar a caminhada rumo a Copa e também lembro com carinho das palavras do Ernesto (Mancucci, auxiliar técnico da seleção paraguaia) que nada adianta chamar alguém que fez sucesso, a Federação buscava alguém com potencial pra fazer sucesso futuro. Aqui estou eu recebendo essa honraria! Dedico a todos que acompanham e torcem pela minha carreira, e aviso aos concorrentes: trabalhem e estudem se quiserem acompanhar porque esse é só o começo… - Antes de sair, depois de chuvas de aplausos, eu voltei a dizer – E Libertad é o carajo! Se são campeões o tempo todo é porque a arbitragem tem medo do presidente da federa – o microfone foi cortado estranhamente, minha voz não saiu mas em pouco tempo a fala repercutia nas redes sociais.

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Férias, enfim…

E a torcida do Cerro depois dessa demonstração de carinho decidiu retribuir, a repercussão era positiva e o carinho aumentou repentinamente. Certo dia ao abrir meu Instagram eram 48 directs e um monte de comentário nas fotos.

Acabe com eles por nós!”, “Recorde 2031”, “Façam os repolleros chorar!” e todas nesse tom. Eu fiquei confuso mas a explicação era simples e derivava do sorteio da fase de grupos da Libertadores.

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Todos os Grupos

Logo no Grupo A temos 2 adversários certos: Libertad e Mineros de Guayana. O terceiro adversário vem da pré-Libertadores e está entre Caracas, Audax Italiano, Blooming ou Universitário (PER). Pra quem viveu sorteios tão complicados, contra campeões nacionais, a vida é relativamente boa nesse primeiro sorteio e não devemos passar por maiores dificuldades.

Ao voltar pro CT, chamei César Rojas, o ponta direita que infernizou a zaga do Libertad naquele paraguaio, e gravei um vídeo-selfie:

- Lembram da gente? Não importa seu time, com certeza lembra, só resta saber se ri ou se chora quando lembra. Queremos avisar aos filhos da Federação que estamos nos preparando para aquilo que sabemos de melhor, atropelar vocês!

Desliguei o vídeo, abracei Rojas e avisei:

- Seja bem vindo! Conto com você!

E vejam como é o destino, começamos 2033 da mesma forma como 2032: na sede de vencer o Libertad. É isso! Até as próximas férias...

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  • Peepe changed the title to Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - Descansando nas nuvens. 12/01

boa vida só com férias. O River está de volta às conquistas. Apesar do susto contra o Gimnasia, na Sul Americana, estiveste bem na segunda mão no jogo fora e na final acabas festejando depois da vitória merecida contra o Athlético Paranaense. Na Copa, jogo difícil contra Estudiantes mas depois foram duas vitórias conclusivas e que acabam com mais festejos para o River. Já na Liga, tudo normal com Boca e River nos dois primeiros lugares.

11 vitórias consecutivas é obra e tens todas as hipóteses e até diria dever de passar esse grupo na Libertadores.

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Levar dois gols de contra-ataque em jogo que abriu 2 a 0 é foda.

De modo geral teve um bom semestre na liga. Faltou só alguns detalhes, como esse empate com o Belgrano e a derrota pro Tucumán.

Parabéns pelos títulos da Sul-Americana e da Taça Argentina. Quando ganhou do Estudiantes com o gol no contra-ataque no fim do jogo eu já sabia como ia terminar. É a sorte de quem vai levar a taça.

 

PS: Se tiver como cortar esse espaço enorme em branco na tabela de classificação ficaria melhor a visualização. Do jeito que tá ficou até difícil de enxergar os números sem abrir a imagem em uma aba separada.

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Ganhou dois títulos e isso dá moral para o treinador e também para a equipe. Agora é para atropelar nesse grupo da Libertadores. Tem que ganhar todos os jogos e mostrar que o River Plate está vivo.

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5 horas atrás, Cadete213 disse:

boa vida só com férias. O River está de volta às conquistas. Apesar do susto contra o Gimnasia, na Sul Americana, estiveste bem na segunda mão no jogo fora e na final acabas festejando depois da vitória merecida contra o Athlético Paranaense. Na Copa, jogo difícil contra Estudiantes mas depois foram duas vitórias conclusivas e que acabam com mais festejos para o River. Já na Liga, tudo normal com Boca e River nos dois primeiros lugares.

11 vitórias consecutivas é obra e tens todas as hipóteses e até diria dever de passar esse grupo na Libertadores.

Obrigado pela participação, Cadete!

Se o Nandéz tem férias a cada 6 meses é porque ele mereceu hahaha foi uma caminhada tranquila e justa até o título da Sula sim, apesar do susto na ida contra o Gimnasia eu estive confiante até o fim pela posição dos dois times no campeonato nacional e pelo desempenho na ida, a expulsão facilitou um pouco mais a nossa vida ainda por cima.

As 11 vitórias são mesmo um fato considerável e me peguei surpreso quando fiz as contas das datas, tamanha quantidade de jogos mata-mata, e concordo sobre sua avaliação quanto ao grupo da Libertadores, finalmente dei sorte no sorteio.

5 horas atrás, Danut disse:

Levar dois gols de contra-ataque em jogo que abriu 2 a 0 é foda.

De modo geral teve um bom semestre na liga. Faltou só alguns detalhes, como esse empate com o Belgrano e a derrota pro Tucumán.

Parabéns pelos títulos da Sul-Americana e da Taça Argentina. Quando ganhou do Estudiantes com o gol no contra-ataque no fim do jogo eu já sabia como ia terminar. É a sorte de quem vai levar a taça.

 

PS: Se tiver como cortar esse espaço enorme em branco na tabela de classificação ficaria melhor a visualização. Do jeito que tá ficou até difícil de enxergar os números sem abrir a imagem em uma aba separada.

Obrigado pela participação, Danut, e agradeço também pelo PS. Eu confesso que sofri para entender a formatação do fórum até hoje, quando fui mexer de curioso para inserir a imagem do carrinho na direita do texto e entendi sobre as dimensões máximas da imagem, e mesmo assim não tinha pensado em cortar a imagem para o quadrado ficar mais visível. Editei tanto a classificação quanto o plantel e não cometo mais esse vacilo, obrigado mesmo!

Se tem uma coisa que eu odeio no futebol em todos os segmentos, reais e virtuais, é o de levar gol de contra ataque ganhando o jogo. O problema que eu fui descuidado, jogo 2-0, adversário inferior, eu relaxei mais que o time e com os 2 laterais em "Apoiar" sem nenhuma função "Defender" no meio, a dupla de zaga acabou exposta e os 2 gols saíram. Vou lembrar com raiva desse jogo se os 2 pontos decidirem o campeonato pro Boca e sim, esses pontos perdidos para clube pequeno vão ficar entalados até o fim.

Sorte de campeão, será? Depois de 13 anos de save e 1 vitória do Estudiantes em todos os confrontos, eu diria que é azar de freguês mesmo. De todo modo, foi o jogo mais emocionante dessa difícil campanha, enfrentar 4 times de Série A num torneio como esse só mostra quanto o sorteio foi indigesto a nosso favor mas engrandeceu a conquista

 

2 horas atrás, LC disse:

Ganhou dois títulos e isso dá moral para o treinador e também para a equipe. Agora é para atropelar nesse grupo da Libertadores. Tem que ganhar todos os jogos e mostrar que o River Plate está vivo.

Obrigado pela participação, LC!

Dá moral mas nada de dinheiro, a vida do treinador não tá fácil nesse aspecto. Sobre a Libertadores, a expectativa é positiva pelo retorno ao Paraguai e não imagino ter dificuldades quando começarem os jogos, sorteio deu uma colaborada.

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Parabéns pelos dois títulos!

Jogo emocionante na final da sul-americana, a começar pela tesoura no jogador do River na frente do técnico, fico até imaginando a reação. No gol anulado imagino que Hernandez nunca tenha agradecido tanto ao VAR na vida haha.

Na copa, pelo desempenho do campeonato, chegou na final já tendo eliminado os principais candidatos. Era só confirmar a vitória. Confirmou!

Já no campeonato segue muito bem e vai ser boa a briga com o Boca.

Chutou o balde pra Federação Paraguaia, torçamos pra não precisar voltar pra lá haha.

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22 horas atrás, div disse:

Parabéns pelos dois títulos!

Jogo emocionante na final da sul-americana, a começar pela tesoura no jogador do River na frente do técnico, fico até imaginando a reação. No gol anulado imagino que Hernandez nunca tenha agradecido tanto ao VAR na vida haha.

Na copa, pelo desempenho do campeonato, chegou na final já tendo eliminado os principais candidatos. Era só confirmar a vitória. Confirmou!

Já no campeonato segue muito bem e vai ser boa a briga com o Boca.

Chutou o balde pra Federação Paraguaia, torçamos pra não precisar voltar pra lá haha.

Fala, div, obrigado pela participação!

Nandéz foi zagueiro-zagueiro em sua vida de atleta, teve de se controlar para não ensinar ao Thiago Carioca como se quebra um joelho numa tesoura criminosa. Sobre o gol anulado, como a bola não estufou as redes, levei tanto tempo pra assimilar que tinha sido gol e o Boakye tinha cortado depois da linha que restou menos tempo pra lamentar antes que o VAR entrasse em ação. Graças a Deus o VAR nos salvou porque, olha, eu não saberia contar como levamos o empate num jogo tão a nossa feição.

A sua observação da Copa é pertinente e verdadeira, tive um frio na barriga a cada partida jogada e foram 4 decisões antes da final. Ao enfrentar o Gimnasia me permiti ser otimista pela primeira vez e o time confirmou a boa fase. Ríos, que veio de lá no meio do ano, cumpriu com a lei do ex.

Espero manter o pique pela briga e me manter longe do Paraguai certamente, mas sinto que o país não tem mais o patamar financeiro exigido pelo Nandéz.

 

4 horas atrás, Nei não cai (38D) disse:

Apesar do sufoco, vai colocando o River de volta ao estrelato.

É cedo para pedir um aumento?

Fala, Nei, obrigado pela participação!

É um passo após o outro, primeiro o sucesso desportivo, e deixarei juntar mais alguns, para que depois venha um aumento digno da estrela que tem Nandéz.

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      APRESENTAÇÃO PESSOAL   Olá, pessoal!

      Como sou novo aqui no fórum achei por bem começar com uma pequena apresentação, uma vez que meu primeiro tópico no FManager já é um post de save aqui no Profissão Manager (acho que esse é o espaço certo para o tópico).

      Meu nome é Marcos, tenho 25 anos,  sou carioca e um Flamenguista que já foi bem mais apaixonado pelo clube e pelo futebol, e que tem um carinho especial por jogadores incompreendidos e odiados (leia-se injustiçados) pela imensa e implacável torcida do Flamengo. Se conseguir ser um pouco mais ativo nas discussões por aqui, podem aparecer comentários em defesa dos tipos de Márcio Araújo, Mancuello, Maxi "primo do Messi" Biancucchi, Renê, o ex-odiado Arão e por aí vai.

      Pela falta de tempo, provavelmente aparecerei em um ou outro post esporadicamente, e por aqui atualizando o save quando conseguir. Não vou criar pressão sobre o resultado ou periodicidade de atualização do save, e começo com expectativa bem baixa: me divertir, compartilhar, e quem sabe alguém curtir o jogo comigo.   No FM, sou praticamente novato, principalmente nas versões mais recentes do jogo, com introdução das funções e papéis, de mais opções táticas e jogo bem mais detalhado no geral. Joguei um pouco algumas versões bem anteriores (CM04, FM11, talvez outro que não lembro), e outros simuladores de treinador mais simples (e mais baratos) como o Brasfoot,  Master Liga no W11, Modo Carreira do FIFA 08 aos mais recentes... Nada que exige tanto quanto o FM.  Portanto, dificilmente esse save meu terá uma ascensão meteórica e títulos empilhados. Provavelmente é brigar pelo acesso e depois ficar longe da confusão por algum tempo.

      Sobre o fórum, desde que começou a pandemia ano passado, ficando em casa por longos períodos de tempo busquei sobre o estado atual do FM, e alguns vídeos e posts com a complexidade do jogo me aguçaram a curiosidade de voltar a jogar. Baixei o FM19,  e nas muitas buscas e leituras para aprender mais sobre todas as áreas do jogo encontrei o fórum e a área do PM. Acompanhei uma história aqui no início do ano passado, acho que já  finalizada à época: "A Revolução Húngara"; e estou acompanhando outra em andamento: "Eu amo o dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul", duas ótimas histórias ficcionais e de FM, que foram a principal razão de resolver postar aqui e de, quem sabe, futuramente fazer um save ficcional. A história já está nascendo na cabeça, falta só todo o resto.  Comecei a acompanhar algumas outras histórias atuais também, e estou curtindo bastante os desafios e estilos diferentes de contar os saves.   Tiro aqui um momento para agradecer também aos diversos membros que disponibilizam conteúdo e comentários que ajudam a entender melhor a parte tática, além das traduções de ótimos guias de FM. Valeu demais!!!
      Uma breve contextualização sobre minha breve experiência com o FM desde o ano passado:
       
      Então, chega de lenga lenga, e vamos ao que interessa: O save!
         

      ESCOLHA DO TIME

      O Save será em apenas um clube: o TSV 1860 München, atualmente da 3.Bundesliga.
      Os motivos para escolha do time são: - Jogava bastante com o time em um longíquo Nintendo 64 na infância (International SuperStar Soccer ou algo do tipo), e sabe-se lá porque tomei carinho pelo clube.
      - Continuar nas ligas alemãs. Gostei do nível de jogo da liga no FM19, e na minha experiência a Bundesliga teve muita disputa e equilíbrio que não esperava e espero que se repita, dada a dominância do Bayern na vida real.
      - Começar na Terceirona me permite usar um novo estilo de jogo, mais direto e reativo, fugindo da emulação do Tiki-Taka que dediquei mais tempo me metendo.
      - Recuperar um dos times fundadores da Bundesliga, que já foi campeão e hoje amarga ligas inferiores. De quebra, reviver a rivalidade com um gigante do continente que virou o dono da cidade.
        O TSV 1860 MÜNCHEN   O TSV 1860 München, conhecido pela alcunha Die Löwen (Os Leões) ou apenas como Sechzig (Sessenta), é um tradicional time alemão da cidade de Munique, no estado da Baviera, fundado no ano de 1860.
      Com a prática do futebol presente desde 1899, o Sechzig venceu a Copa da Alemanha em 1942 (período manchado de sua história pela aproximação ao regime nazista alemão), e foi um dos 16 clubes fundadores da Bundesliga, em 1963/64. ano em que venceu sua segunda e última conquista da Copa, e acabou por vencer seu único título da liga na elite do futebol alemão logo na temporada 65/66. Os primeiros anos foram de protagonismo na disputa da Bundesliga, sendo considerado o principal time de Munique à época acima do Bayern, inclusive foi o primeiro time de Munique a ganhar a Bundesliga, mas, devido a problemas financeiros que minaram o clube no final da década de 60, os leões amargaram a queda de divisão ainda em 1970.
      Ficando por alguns anos em séries regionais ou até fora das disputas nacionais, o clube ainda conseguiu retornar à divisão principal em 77/78, logo rebaixado, subindo novamente no ano seguinte e sobrevivendo mais 2 temporadas, até ser novamente rebaixado. Com graves problemas financeiros, ao fim da temporada 1981/82 o clube não conseguiu obter sua licença da DFB (CBF alemã) e foi obrigado a disputar as séries inferiores do país. 
      Após anos de reorganização, o time voltou à Bundesliga em 1994/95, onde ficaria por uma década tendo algumas campanhas de destaque como um 4º lugar e vaga na Champions League em 99/00, ano em que inclusive venceram nos dois turnos o posteriormente campeão Bayern. Entretanto, após 10 anos na elite, o time fez sua última temporada na primeira divisão em 03/04. Foram diversos anos no segundo escalão do futebol alemão até a temporada 2016/17, quando diante de um público 62 mil torcedores na Allianz Arena (onde mandava seus jogos junto do Bayern) o clube foi rebaixado para a terceira divisão. Para piorar, o principal investidor do Sechzig, o milionário jornadiano Hasan Abdullah Ismaik, que anos antes se tornou dono de 49% do capital acionário do clube sob protesto de boa parte dos torcedores, se RECUSOU a pagar a licença para o time participar da 3.Liga, levando o time a ter de jogar a quarta divisão do futebol alemão no ano seguinte, a qual o time venceu, marcando seu retorno para a terceira divisão, onde se encontra no momento atual do save (e da vida real, uma vez que não subiram na temporada 19/20).
      Sobre o Bayern, as últimas vitórias sobre o rival em partidas oficiais  foram as da temporada 99/00, fazendo com que o Sechzig amargue uma série de 9 derrotas seguidas no clássico de Munique. No geral, a última temporada em que o 1860 München terminou a frente do Bayern na classificação foi a de 1966/67, onde foram vice-campeões com o rival vermelho logo abaixo. Desde então, o Bayern coleciona títulos e o 1860 coleciona decepções, algo que, espero, pode mudar em breve.
       
      DESAFIO   Tirar o 1860 München das divisões inferiores, tornando o time uma referência na Alemanha e um rival à altura do Bayern.


      OBJETIVOS

      OBJETIVOS PRINCIPAIS - Chegar na 2.Bundesliga
      - Vencer uma das divisões inferiores
      - Chegar na Bundesliga
      - 5 temporadas na Bundesliga sem rebaixamento
      - Chegar em competições Europeias
      - Chegar no Mata-mata da Champions
      - Vencer um título Nacional

      OBJETIVOS SECUNDÁRIOS - Vencer o Bayern de Munique em jogos oficiais
      - Invencibilidade em uma temporada contra o Bayern
      - Terminar à frente do Bayern na classificação em uma temporada
      - Me tornar um treinador ídolo do TSV 1860 München
        FIM DE SAVE
        - Demitido do clube a qualquer altura
      - Muitas temporadas seguidas na 3.Bundesliga sem acesso (6?, 7?, não tenho um número certo)
          INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO SAVE
      O save será no estilo JET. Uma vez que tenho pouco tempo para efetivamente jogar e também para escrever, a atualização do save pode ser espaçada, não tenho uma ideia de periodicidade certa para não criar uma pressão que acabe tornando o jogo e a escrita uma obrigação e tirem a diversão do processo. No mesmo sentido, não tenho experiência e não devo dedicar tanto à parte visual do save, mas vou tentar não deixar a desejar nas imagens.   Acho que é isso! Logo menos estou de volta com o primeiro capítulo dessa empreitada.
    • JeanValjean
      Por JeanValjean
      Fala, pessoal! 
       
      Jogo o jogo desde o CM 03/04, já fiz saves memoráveis. Voltei a jogar com mais força no FM 2016, jogando depois o 2017 e agora o 2020. Digo isso por já saber das potencialidades e limitações, mas hoje parece que cheguei a um limite. Tem hora que não dá vontade mais de jogar e parece que o jogo está te fazendo de otário.

      Estou em um save no FM 2020 onde comecei na série B do Brasileiro com o América-MG, fui treinar o Palmeiras e tive um grande destaque, o que me levou a treinar o Arsenal depois de algumas temporadas. O Arsenal do FM 2020 é o pior time dos "big six" e foi uma luta para fazer um time para brigar lá na frente, mas, logo na primeira temporada, terminei em 2° lugar na PL e garanti uma final da Copa da Liga. Nunca tive a pretensão de ganhar a PL logo de cara, mas fui montando meu projeto para os próximos anos. Depois de uma constante nos 4 primeiros depois de três temporadas no Arsenal (2°,4° e 3°), fui para o 4° ano em boa fase, com um elenco muito entrosado e forte e quase sem alterações, fiz uma boa janela de transferências trazendo jogadores muito bons por preços baixos e consegui uma boa base para tentar disputar a PL.
      Pois bem, começo a quarta temporada no Arsenal voando, com alta compreensão tática desde o início e duas vitórias jogando muita bola contra Manchester United (campeão da temporada passada) e Liverpool (campeão da Champions) fora de casa. Embalo com o time, aí começam os jogos contra os times de baixo da tabela. Pego um West Ham em 19° e tomo um vareio perdendo de 2 a 0. Sigo em frente, faço mais alguns bons jogos com boas vitórias e pego o Leicester em 19° e tomo outro vareio. Qual a lógica nisso? Todo jogo que faço contra um time da parte de baixo da tabela parece que sou o Valladolid enfrentando o Real Madrid no Bernabéu. Meu meia central de 4 estrelas e meia que joga uma barbaridade perdendo todas as bolas e não conseguindo dar um passe certo tendo 16 de passe, meu lateral direito com 19 de desarme deixando passar tudo. Meu atacante com 18 de finalização e 16 de compostura perdendo gol na cara do gol com o goleiro rendido. O que acontece com esse jogo?
      Por conta disso, me vem à mente as temporadas anteriores e é sempre isso: time jogando uma barbaridade, pega um time no fim da tabela e toma um passeio. Parece que seu time todo desaprende a jogar futebol. E isso aconteceu em todas as temporadas. Com o Palmeiras, fui vice campeão do Brasileiro 3x seguidas simplesmente porque tropeçava em jogos contra Vitória, Chapecoense ou Avaí enquanto o Flamengo voava e raramente perdia um jogo. É tenso você montar um quarteto ofensivo com Philipe Coutinho, Arrascaeta, Scarpa e Pedro (metendo 30 gols em uma temporada) e não conseguir ganhar o Brasileiro. Com o Arsenal, é a mesma coisa. Me mantenho na disputa pelos 3 primeiros lugares até o momento em que pego times que estão lá embaixo. Aí a derrota é certa. Eu entendo perfeitamente que zebra é natural vez ou outra, mas toda vez? Não faz nenhum sentido seu time atropelar o Manchester United em um jogo e no jogo seguinte tomar um sacode do Southampton. Essa sensação de está sendo "roubado" me cansou e estou seriamente pensando em parar com o jogo. Na Champions, perdi uma vaga no mata-mata simplesmente porque empatei um jogo com o Herta (que terminou com 2pts no grupo) mesmo ganhando do Real Madrid na última rodada. Na outra temporada, perdi o primeiro lugar porque, mesmo ganhando do Bayern, empatei com o Dinamo de Kiev. Toda vez vai ser assim? É muito tempo perdido para ser enrolado dessa forma. Olhando em retrospectiva, o jogo sempre te sacaneia. 
      Perdoem pelo desabafo, mas é isso. Mais alguém já se sentiu assim? Como conseguiu continuar jogando?
       
    • Lealmarkson
      Por Lealmarkson
      Ola, tive problemas com meu pc, e no momento so posso jogar o fm 20, falei com a galera do mundi up e eles me passaram q agora so vendem apartir do 21, alguem sabe de algum update parecido, que deixe o brasileirao mais completo, com mais competições?
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