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Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul


Peepe

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Em 06/12/2020 em 16:03, LC disse:

Vai receber uma boa proposta financeira de um  clube árabe...Minha aposta.

😁😁😁

Obrigado pela participação, LC!

Traumas a parte do mundo árabe, esse é sempre um caminho possível pra treinador que quer enriquecer.

Em 07/12/2020 em 19:15, div disse:

Parabéns pelo título! Meio atrasado, mas ainda vale haha.

Ganhou com folgas a Copa TIGO e havia quem duvidasse no começo da temporada. Será que repete o feito nesta temporada? Se ficar no Cerro, creio que sim.

Quando descreveu a final da Libertadores, achei que Nández largaria um "A gente vê o jogo do Corinthians e Grêmio imaginando que poderia sermos nós. Dando mais dificuldade para o Grêmio do que o Corinthians deu." Hahaha

Nessa temporada, nas transferências conseguiu fazer um bom caixa, só senti falta da situação financeira do clube para termos noção dos orçamentos e afins. E já começou a temporada como terminou a outra, atropelando tudo e todos. Seria lindo se chegasse na última rodada para decidir o título. Creio que se define mais cedo, mas seria massa. Já na Libertadores não deu muita sorte, não, né? Apesar disso, pelo o que fez na última temporada, creio que passa.

E quanto ao que muda na vida, confesso que não sou sagaz o suficiente para descobrir, vou ter que esperar pra ver haha

Fala, div, obrigado pela contribuição!

Sempre é válido agradecer pelos títulos! Eu vejo que o time do Cerro enfraqueceu diante do que ele era, ninguém perde o artilheiro e sai ileso, repetir o título até é possível mas não vai ser com tanta folga. Na Libertadores, foi basicamente esse o sentimento, 4-0 eu não tomava mesmo!

A situação financeira é tão estável que esqueci de apresentar, vou deixar ela aqui embaixo e atualizar também no post. Peço desculpas por isso.

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O problema não é dinheiro, ficou fora da imagem mas tenho 84 milhões de orçamento após essas vendas. O problema é que só posso ter 10 estrangeiros e acaba sendo cobertor curto, ou seja, trago um pra desfalcar outro, e a dificuldade natural em ter baixa reputação mundialmente num futebol que produz poucos craques: o nível do futebol paraguaio é mediano, então os reforços são medianos, salvo um ou outro achado, e os grandes craques acabam indo cedo pra Brasil e Argentina. Constatar que o Cerro passou todas as janelas até aqui sem fazer 30 milhões nenhuma vez chega a ser absurdo, entretanto, a vida financeira é boa porque o estádio é super rentável.

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O grupo da Libertadores é bem complicado. Como estão as regras nessa versão/edição - tem aquele negócio de avançar alguns terceiros colocados? Isso muda bastante as coisas, se só dois avançarem a estratégia precisa ser mais precisa, se tiver uma chance de avançar como terceiro pode brigar com o Barcelona ou com o Palmeiras por essa vaga.

Em casa segue tudo bem tranquilo, se reforçou bem - dentro do possível - e acho que vai confirmar o bicampeonato sem grandes problemas.

Sobre o PL Aberto, acho que é a tradução em PT-PT do Raumdetter. Usei bem pouco, no save antigo do Nacional tive um jogador que rendeu bem assim, e no save do Lecce tinha um outro que era natural nela mas rendia mais como Atacante Interior Apoiar mesmo. Acho interessante para quem busca um ponta que basicamente faça gols - mal comparando, uma espécie de Poacher/Oportunista de flanco - mas tem sempre que observar o lado defensivo, sempre li que ele ajuda pouco a construir as jogadas e defende pouco, o que exige um meia e um lateral muito coordenados atrás dele; e que o time em volta deve se mexer muito para abrir os espaços que o PL Aberto possa explorar.

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Nossa, caiu num grupo feioso na Liberta, vai ter trabalho pra cacete. Ainda bem que pelo menos no Paraguai vai reinando sozinho. hahahaha

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Em 09/12/2020 em 06:52, Tsuru disse:

O grupo da Libertadores é bem complicado. Como estão as regras nessa versão/edição - tem aquele negócio de avançar alguns terceiros colocados? Isso muda bastante as coisas, se só dois avançarem a estratégia precisa ser mais precisa, se tiver uma chance de avançar como terceiro pode brigar com o Barcelona ou com o Palmeiras por essa vaga.

Em casa segue tudo bem tranquilo, se reforçou bem - dentro do possível - e acho que vai confirmar o bicampeonato sem grandes problemas.

Sobre o PL Aberto, acho que é a tradução em PT-PT do Raumdetter. Usei bem pouco, no save antigo do Nacional tive um jogador que rendeu bem assim, e no save do Lecce tinha um outro que era natural nela mas rendia mais como Atacante Interior Apoiar mesmo. Acho interessante para quem busca um ponta que basicamente faça gols - mal comparando, uma espécie de Poacher/Oportunista de flanco - mas tem sempre que observar o lado defensivo, sempre li que ele ajuda pouco a construir as jogadas e defende pouco, o que exige um meia e um lateral muito coordenados atrás dele; e que o time em volta deve se mexer muito para abrir os espaços que o PL Aberto possa explorar.

Fala, Tsuru, obrigado pela participação!

Acho que você confundiu alguma coisa haha Libertadores sempre foram os 2 primeiros se classificando e mais recentemente o terceiro lugar ganha vaga na segunda fase da Sulamericana. Aqui funciona assim inclusive e acho que a Sula é uma chance bem palpável de título, vai ser preciso passar por cima do Barcelona mas acho que dá. Pra passar com essa dupla é torcer pra um dos brasileiros destacar mesmo e, se possível, roubar os pontos dele, mais ou menos como no ano passado quando classifiquei com 8 pontos num grupo com La U, Grêmio e Indp Medellín.

O Nacional vai ser mais apertador do que vocês imaginam, estou na liderança com 1 jogo a menos do Libertad e o time ainda não encaixou. Vai depender do meio do campeonato pra saber qual dos dois vai oscilar, mas permaneço confiante no Bicampeonato.

Sobre o PL Aberto, você resumiu bem. Já tive experiências em que o Interior atacar marcava gols e pisava muito na área, acabei criando essa expectativa que todos seriam assim e no Cerro o Orlando não conseguiu, enquanto o PL Aberto cumpriu bem com essa proposta. Assim como tudo na vida, o esquema com um PL aberto e um Atacante Sombra funcionam bem localmente porque o Cerro é muito mais time, mas observo preocupado como poderei adaptar o time para os jogos de Libertadores, penso em talvez tirar o Sombra e colocar um MO com uma função mais passadora, aproveitando que os MODs entram muito na área em diagonal e agora o MOE também tem esse dever. Gostei de conhecer a função e achei bem melhor que o Avançado de Referência, embora uma das características permaneçam que é o time lançando bola longa pra esse jogador

8 horas atrás, marciof89 disse:

Nossa, caiu num grupo feioso na Liberta, vai ter trabalho pra cacete. Ainda bem que pelo menos no Paraguai vai reinando sozinho. hahahaha

Valeu pela participação, Marcio!

O grupo é triste e poderia ter sido melhor, essa coisa de receber time da pré-Libertadores é sempre prenuncio de tragédia. No Nacional não vai ser assim tão fácil mas permaneço confiante.

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47 minutos atrás, Peepe disse:

Sobre o PL Aberto, você resumiu bem. Já tive experiências em que o Interior atacar marcava gols e pisava muito na área, acabei criando essa expectativa que todos seriam assim e no Cerro o Orlando não conseguiu, enquanto o PL Aberto cumpriu bem com essa proposta. Assim como tudo na vida, o esquema com um PL aberto e um Atacante Sombra funcionam bem localmente porque o Cerro é muito mais time, mas observo preocupado como poderei adaptar o time para os jogos de Libertadores, penso em talvez tirar o Sombra e colocar um MO com uma função mais passadora, aproveitando que os MODs entram muito na área em diagonal e agora o MOE também tem esse dever. Gostei de conhecer a função e achei bem melhor que o Avançado de Referência, embora uma das características permaneçam que é o time lançando bola longa pra esse jogador

É, eu acabei nunca conseguindo um ponta que tivesse a função real de marcar gols - tentei várias vezes com o Atacante Interior Atacar, mas não rendia. A impressão que eu tenho é que o PL Aberto é o ponta goleador, o Atacante Interior Apoiar é um ponta que faz papel de segundo atacante - aquele que arma a jogada para o outro marcar - e o Ai Atacar é uma função que pra mim não faz nem uma coisa, nem outra. Talvez num time maior e com jogadores de primeira classe ele renda, mas bem, aí qualquer coisa rende né? Hehhe

Acho que faz sentido tirar o Sombra sim. Eu nesse caso começaria a testar com um MO Apoiar, porque ele recua mais para ajudar o meio campo - o que em teoria abre mais espaço para os pontas por dentro - e chega na área mais tarde se for necessário. Se de todo não der, o MO Atacar pode funcionar também, porque ele é uma mistura de Sombra e meia armador. E como o MO é função bem customizável é relativamente fácil moldar ele usando as instruções de jogador, é só botar de repente pra driblar menos e fazer mais passes de risco, algo assim.

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8 minutos atrás, Tsuru disse:

É, eu acabei nunca conseguindo um ponta que tivesse a função real de marcar gols - tentei várias vezes com o Atacante Interior Atacar, mas não rendia. A impressão que eu tenho é que o PL Aberto é o ponta goleador, o Atacante Interior Apoiar é um ponta que faz papel de segundo atacante - aquele que arma a jogada para o outro marcar - e o Ai Atacar é uma função que pra mim não faz nem uma coisa, nem outra. Talvez num time maior e com jogadores de primeira classe ele renda, mas bem, aí qualquer coisa rende né? Hehhe

Acho que faz sentido tirar o Sombra sim. Eu nesse caso começaria a testar com um MO Apoiar, porque ele recua mais para ajudar o meio campo - o que em teoria abre mais espaço para os pontas por dentro - e chega na área mais tarde se for necessário. Se de todo não der, o MO Atacar pode funcionar também, porque ele é uma mistura de Sombra e meia armador. E como o MO é função bem customizável é relativamente fácil moldar ele usando as instruções de jogador, é só botar de repente pra driblar menos e fazer mais passes de risco, algo assim.

A minha experiência é bem peculiar com o AI Atacar porque eu usava um Extremo Apoiar e um Ala pela direita, com sobreposição exterior naquele lado, e tinha jogada de fundo o tempo todo, de forma que o AI era artilheiro do time e fazia muito gol de cabeça, pois instruí os da direita a cruzar pro segundo poste e usava um PL Fixo como centroavante, que puxava os dois zagueiros. A época o AI nem era o melhor cabeceador do mundo mas tinha boa estatura, impulsão e levava vantagem marcado por um lateral. Com o Cerro eu tive mais dificuldades em encaixá-lo, no fim o que o meu AI devia fazer os extremos da direita faziam, que é invadir a área com drible para finalizar. 

Como eu tenho um CJA de meia central, vou procurar utilizar o Lebepe (MOC) como MO apoiar sim e colocar nas instruções para que ele arrisque mais no passe. Com a boa quantidade de opções que ele vai ter a frente, acredito que ele saía dos artilheiros e figure entre os principais assistentes do time, e tendo em vista que eu temo a saída dele, o MO apoiar com esses atributos é até mais fácil de adaptar. Não sei se estarei aqui para relatar o que vai acontecer mas te mantenho informado porque carregarei esse Cerro comigo.

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Entrando numa fria.

Recapitulando...

Eu estava reunido de forma surpresa com 4 homens, enquanto uma voz conhecida gritava que “eu não podia fazer isso” atrás da porta de entrada. Os detalhes talvez expliquem tudo…

A voz conhecida era de Juan José, el doble J, porteiro de meu condomínio. Cerrista fanático, ele era uma agradável companhia e um termômetro que eu tinha do pensamento de nossa torcida. Eu imaginei a causa de sua reação mas nunca imaginara o tamanho dela.

Quando abri a porta, estava ele e mais uma dúzia de membros de “La Plaza Colonia” a principal barra azulgrana, todos com cara de mau mas pacíficos.

- Nandéz, eu deixei esses caras entrarem porque o Francescolí me disse que faria uma pequena surpresa a você, como um admirador de seu trabalho, nunca achei que ele fosse te roubar de nós!

Eu ainda estava confuso mas, enfim, feliz em recordar porque Enzo Francescoli se apresentou como Príncipe, afinal, ele assim fora durante a carreira de jogador e mantinha o prestígio enquanto diretor técnico.

- Juan, me escuta! Farei aqui o que for melhor para mim e para o Cerro, não se preocupe e peça aos seus amigos para saírem com calma.

Sem sair ainda, ele me contou o que aconteceu: toda a minha negociação era sigilosa e nem o clube sabia do que ocorria, mas eu também evitei comentar porque não esperava que o retorno fosse positivo. Quando a equipe administrativa do River Plate chegou em minha residência, passaram direto pois Juan reconheceu o ex-jogador Francescoli, não sabia que ele era responsável pelas contratações no River, e foi tomar conhecimento ao mostrar a foto dele a seus amigos de Cerro, que estavam ali em minha porta imaginando o motivo da visita. Confuso? Um pouco, mas em resumo, naquele momento eu tinha uma proposta de um dos maiores clubes do continente em minhas mãos…

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A dúzia de hinchas já passavam dos 25 quando fechei a porta e pude me concentrar no projeto que me era proposto: o River vivia anos ingratos e o pedido da direção era claro “queremos brigar por todos os títulos de Copa, ao passo que na Liga só precisamos de uma posição modesta”. As Copas referidas eram a Taça Argentina e a Copa Sul Americana, pois o Millonario não conseguiu classificação para a Libertadores e vivia situação complicada nas últimas temporadas.

- Nandéz, não pretendemos mexer em seu trabalho, entretanto, exigimos que você mantenha essa postura ofensiva em nosso time, faça bom uso da base, procure sempre por jogadores consagrados e tenha os melhores resultados em campo. - el príncipe Francescoli tomava a frente na apresentação do projeto

- Só isso? Algo mais? Considero vocês bem exigentes, farei o possível.

- Nós não, o futebol em alto nível é exigente. Acostume-se a isso se quer chegar ao nível dos grandes.

Apesar do fora recebido, apesar de amar o Cerro e estar em casa no Paraguai, o River ofereceu 30 mil semanais, me faz cumprir a penúltima meta da história, que é receber 25 mil por semana, restando apenas a consagração como o treinador mais bem pago da história (ainda estou bem distante de Hernán Crespo, com 105 mil p/s), e o River é o River Plate! Não há melhor forma de entrar no futebol argentino que justamente pelo maior dos times. Fechamos o contrato imediatamente, a proposta inicial de 30,5 mil foi superada atingindo 32 mil semanais (segue aqui a cópia final do contrato), e as passagens de avião vieram junto.

- Reúna tudo que couber em suas malas e vamos em frente, sua estreia acontece amanhã e nós temos pressa para voltar a vencer.

Com uma multidão de 120 pessoas nas pacatas e fechadas ruas de meu condomínio cantando pela minha permanência, me doeu o coração além de criar um arrependimento por não ter investido numa saída pelos fundos. Quando me viram cheio de malas e entrando no mesmo carro dos argentinos, os torcedores e jornalistas sabiam que chegava ao fim a trajetória de Hernandéz Fernandéz no Cerro Porteño.

 

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Spoiler

Clube Atlético River Plate é um dos maiores clubes do mundo! A equipe foi fundada ainda em 1901, no dia 25 de maio, e construiu o futebol argentino, com sua história se misturando a do futebol portenho em diversos momentos. No primeiro deles, nos anos 30, o futebol argentino se torna profissional e o River passa a ser o grande time do país: conquistou 3 campeonatos naquela década e se destacou por ser a equipe de futebol com o maior número de associados do mundo (cerca de 14 mil). É da década de 30 a construção do estádio Monumental de Nuñez e o surgimento do apelido Millonario, pelas ricas cifras gastas no estádio e em transferências. O estádio veio a ser "abandonado" pelo clube no jogo com a construção da Arena Ramón Díaz, homenagem ao quase ex-treinador do Botafogo, que foi campeão nacional com o River enquanto jogador, em 2 passagens, e como treinador, comandante de um esquadrão campeão da Libertadores de 1996, num time que tinha Ortega, Francescoli, Crespo, Gallardo e é um dos maiores times da história do River.

Atualmente a equipe tem 39 Superligas Argentinas, sendo 35 ganhas na vida real e outras 4 vencidas no jogo: em 2020, 2023, 2024 e 2026. Há ainda um vice em 2027 e um terceiro lugar em 2029. As últimas campanhas que tem sido decepcionantes, com um 7º lugar em 2030 e 9º lugar em 2031, os dois primeiros anos da equipe no save sem classificar para a Libertadores. Esse viés de baixa se explica pela péssima condução na janela de transferências: o River sempre ultrapassa os 150M em vendas nos últimos anos, perdeu excelentes destaques, e repôs com jogadores de mais idade por valores surrealmente altos. Com isso, o time gasta mal e viu sua geração de ouro render em números absolutos mas sem maiores lucros.

Continentalmente o River amarga maus resultados: na primeira metade da década de 20 a equipe tetracampeã da Libertadores chegou a semifinal por 2 vezes, eliminado por Flamengo e Palmeiras, e era presença constante nos mata-matas. De 2028 em diante, o River não passou mais da fase de grupos e tornou-se figurinha conhecida na Copa Sul Americana sem galgar nenhum sucesso no torneio que foi campeão em 2014. Suas eliminações foram na terceira fase tanto em 2029 quanto em 2030.

Portanto, em resumo, o River Plate segue o estatuto gigantesco que tem e representou bem sua reputação até poucos anos atrás. Desde 2027 é possível perceber uma direção perdida e um clube que toma algumas decisões erradas na montagem do seu plantel. O trabalho ao assumir parece fácil, e é possível tornar o River competitivo em pouco tempo, mas veremos abaixo que o desafio é bem maior do que se esperava e muito mais complexo que o antigo clube de Nandéz: o Cerro tinha time, estrutura e era favorito, o River hoje tem dinheiro, status e camisa apenas.

E se inicia a nova trajetória no Club Atletico River Plate, em spoiler algumas informações sobre o clube mas principalmente o que trouxe o River até aqui, qual foi o destino do clube desde a criação do save. 

Se no Paraguai, o caminho de casa para o aeroporto foi marcado pela demonstração de afeto em primeiro momento e ódio no segundo, com torcedores jogando moedas e ofendendo minha mãe no aeroporto, na Argentina a recepção foi tímida de alguns torcedores mas de muitos jornalistas, todos eles surpresos com a escolha.

- Estou feliz em ter sido lembrado, em ter sido escolhido por um clube do porte do River Plate. Entendo que os últimos anos tem sido de desgostos mas espero que o torcedor tenha paciência e a consciência que a quebra de tabus é meu forte, conquistei isso no Paraguai e aqui não será diferente. - foi minha breve fala no aeroporto, ainda sem conhecer a fundo o que me esperava na Arena Ramón Díaz.

Pois é, para falar desse River Plate em 2032 precisamos começar pelo principal: o Monumental de Nuñez foi posto de lado pelo clube, que construiu a Arena Ramón Díaz em 2024. O estádio é de primeiro mundo, comporta 61 mil pessoas e é a casa de todas as categorias do Millonario: reservas e sub-20 atuam por lá também. O Monumental hoje é a casa da Taça Argentina, tendo em vista que o torneio é sempre jogado em “campo neutro” boa parte das partidas do torneio acontecem ali.

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Com relação ao desempenho internacional, o River adotou a alcunha de Gallinas quando se trata de Brasil: a equipe jogou todas as Libertadores de 2019 a 2030, entretanto, caiu no mata-mata para brasileiros em todas as edições. A freguesia está tão absurda que em 2031 a equipe foi eliminada pelo Bragantino na Taça Sul-Americana, realidade atual da equipe, onde fará sua estreia diante do César Vallejo.

Localmente falando, a Superliga Argentina teve 3 campeões desde 2019/20: o Boca Jrs em 7 ocasiões (atual tricampeão consecutivo do torneio), o próprio River Plate em 4 oportunidades e a grande zebra Talleres em 2027/28. É um torneio dominado pela dupla que compõe El Superclásico e com a baixa do River nas últimas 4 temporadas, o caminho ficou livre e aberto para que o Boca domine de forma soberana o torneio. Convém dizer que o torneio reúne 20 equipes, não há mais o promedio no rebaixamento e funciona em um pontos corridos convencional, todos enfrentam todos em 2 turnos, o que mais pontuar é campeão. A grande diferença é o calendário europeu: a Argentina é o único país do continente onde a temporada se inicia em julho e acaba em maio. Ou seja, atualmente, estamos jogando no terço final da Superliga Argentina, o River está em 11º sem a menor chance de título. A expectativa para o torneio é a metade superior e não deixa de ser um desafio, tendo em vista que hoje o River tem 38 pontos, 3 a menos que os primeiros nesse pelotão da tabela.

Financeiro do Clube | Dinâmica do Elenco | Expectativas da Direção

 

Os jogadores

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Minha chegada na Argentina se deu no período da tarde quase noite e os jogadores estavam em concentração para a partida diante do Racing em Avellaneda. Ocasião pouco usual mas necessária para que eu conversasse com eles. Antes dessa conversa, quis conhecer os atributos do elenco para chegar com um 11 em mente. Esse foi o momento mais difícil. Sendo bem honesto, como é ruim o time do River Plate. Ainda que os relatórios não apontem para isso (aqui cabe justificar, os relatórios levam em conta as expectativas e os jogadores de fato tem um nível mediano na tabela) existem profundas lacunas no elenco e só uma grande janela de transferência poderia solucionar.

Comecemos pelo gol, Francisco Lescano é um dos jogadores mais bem avaliados pela nossa equipe técnica e tem em Matias Bilbao um reserva de bom nível. Apesar de não ter certeza do meu titular, não posso reclamar da posição.

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Os problemas se iniciam na linha defensiva. Os laterais são bons tecnicamente, Facundo Mura é o mais experiente e um destaque na direita, mas não está muito a frente de Walter Martínez ou, falando da esquerda, de Errecalde e de Benjamin Marino. O problema que são laterais fracos fisicamente e essa é uma posição que exige mais velocidade e resistência do que eles tem. A exceção, entre aspas, é José Lerpervanche, lateral esquerdo, capitão, forte e ágil, mas qual a surpresa está em perceber que ele é tecnicamente incompleto? Lerpervanche é ainda um ótimo exemplo de outro problema: o River é repleto de jogadores que sabe fazer tudo em campo mas não faz nada bem, o lateral joga em todas as posições de defesa mas tem graves deficiências para qualquer função.

Na dupla de zaga temos um fenômeno de nome Maicol Reyes, o jovem colombiano está sendo inclusive cogitado e já mostrou vontade de sair “para clubes maiores” mesmo com propostas de times brasileiros.

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Tendo ele como titular incontestável, são duas opções que nos restam: o velho conhecido Jorge Velázquez, que foi a Copa do Mundo como zagueiro na minha seleção paraguaia, e o polônes Julio Wawrzyniak. Ambos bons jogadores mas fracos no jogo aéreo apesar da boa estatura. Não reclamo da defesa pois, embora tenham problemas, com ela eu consigo lidar. Os problemas no meio campo são enormes e será um desafio trabalhar com eles.

Primeiro porque de cara NENHUM jogador do time atua naturalmente na faixa central do meio campo (MC). O mais próximo da excelência por ali está em Germán Cisneros, um craque de bola que foi treinado a vida toda para ser MDC e não se sente confortável em nenhuma função no meio central. A deficiência era tamanha que me vi obrigado a trazer Nicodemo Romano do time de reservas e eu reconheço que ele não está nem próximo de estar pronto para o time de cima, só que a ocasião faz o ladrão.

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Outro nome que é titular incontestável, e vai acabar sendo sacrificado ao meio campo é o de Ernesto Vegas, meia ofensivo de origem, é o que melhor se aproxima das características de um meia central. Eventualmente, Pablo Cardozo e Nelson Ortíz podem ser titulares por essas ausências, ambos entram na linha do “faz de tudo um pouco e não faz nada bem” que o time, e o meio campo em si estão repletos. Sairá desses 3 últimos nomes o nosso titular para a meia ofensiva.

Para as pontas, mais uma série de jogadores incompletos: César Locatelli, Emmanuel Peraggini e Fabián Mendéz são fortes fisicamentes e fracos tecnicamente, enquanto, Germán Piazzalonga e Ezequiel Lozano são bons tecnicamente mas não tem a força física e velocidade dos primeiros. Prezo pelos gols de Piazzalonga, artilheiro do time na temporada, e vou testando com o tempo os nomes da direita.

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Eu falo de prezar pelos gols porque o River Plate atinge o fundo de seu poço no ataque. De tudo que eu poderia dizer, uma imagem é o resumo de meu desespero…

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De todos os jogadores do elenco, contando com reservas e sub-20, existem 3 jogadores que tem 11 de finalização: os meias Ortíz, Vegas e o atleta do sub-20 Jonathan Izquierdo. São os nossos 3 melhores finalizadores. É inacreditável chegar ao River Plate e não ter NENHUM centroavante de origem. As minhas opções estão no já mencionado Izquierdo, porque eu o subi do sub-20, e em Federico Fernandéz, que é bom jogador, mas a primeira vista é muito mais um MOC do que um atacante.

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Mais uma vez fui interrompido por batidas na porta. Estava virando rotina. Um dos integrantes da farta comissão técnica que o River tinha abriu a porta, veio perguntar:

- Os jogadores já estão esperando, podemos ir falar com eles, Nandéz?

- Desculpe, Burgos, não é isso? - Burgos, ex-goleiro argentino, assentiu com a cabeça – Estou perdido no meio dessas opções, o elenco aqui já foi melhor, não acha?

- Oras, Hernandéz, se o time fosse bom o Rodrigo Bilbao ainda estaria entre nós. Achei que você fosse o santo milagreiro paraguaio.

Já pude perceber que argentinos não são pessoas simpáticas, não me abati e pedi 5 minutinhos mais para pentear os cabelos e estar bem comigo mesmo na hora da fala geral. Ao entrar, vi um cenário muito favorável: os jogadores gostam de estar ali e se sentem bem entre si, apesar do clima estar pesado por conta da má campanha. Motivação talvez não fosse o problema, e é de se imaginar isso quando falamos de um elenco com média de idade na faixa de 25 a 26 anos. Minhas dificuldades se concentravam no campo e bola, e poucas vezes estive tão pouco ansioso para minha estreia, mas ela veio e junto dela os reais motivos de preocupação.

 

Partidas

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1-0 Huracán | 2-2 Olimpo | 1-1 Defensa y Justicia

Minha estreia foi um tanto quanto indigesta: o Racing Club de Avellaneda com o Cilindro lotado, os 50 mil ingressos colocados a venda foram vendidos. Por uma aliança entre torcidas que eu desconhecia, não só tinham 50 mil pessoas como uma torcida apaixonada me cobrando: hinchas do Cerro conheciam alguns argentinos do Racing e uma faixa com os dizeres “El premio de la traición es la muerte” ocupava a arquibancada de trás do gol no Cilindro. O clima era tão tenso que Eugenio Benítez, médio ofensivo vendido em minha passagem no Cerro, recusou-se a me cumprimentar e cuspia no chão enquanto me olhava antes do jogo.

Pobre de mim a jogar nesse clima com um time que eu nem conhecia. Sem ter o que fazer, ouvi Ortega, meu adjunto, e levei o time num tik taka tradicional com o 4231. Tivemos muita bola, mais de 60% e quase o triplo de passes do Racing, mas somente 1 finalização na primeira parte. Comecei as adaptações no intervalo, pedi para o time driblar mais no último terço e encorajei-os a jogar. Não funcionou para dominar a partida, mas melhoramos. Ainda assim, a alegria inicial foi dos racinguistas e dos paraguaios: Muñoz vem de fora pra dentro, em diagonal, invade a área pela esquerda e acerta um balaço, 0-1. O gol trouxe o Cilindro abaixo mas deu espaço a nosso time que foi rapidamente aproveitado: aos 67’ Cisneros recebe na entrada da área e ele acerta seu balaço, 1-1. Não demorou para o Racing subir marcação e nos agredir em cima, paramos de jogar, mas eles também pouco criaram e o 1-1 ficou até o final no placar.

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O jogo seguinte foi outro fora de casa, diante do Huracán. A produção ofensiva foi boa em volume, alguns ajustes de intervalo foram utilizados desde o início e evoluímos, mas o gol não saiu no primeiro tempo e os minutos se arrastavam sem que ele saísse. Aos 77’ Vegas cobrou falta longa, o zagueiro Velázquez testou para as redes e marcou o tento da vitória, 1-0. Eu ainda não sabia mas aquele gol simbolizaria uma fase.

Na semana seguinte, River Plate x Olimpo em nossa casa. 47 mil pessoas ali estavam para prestigiar um River que parecia crescer. O primeiro tempo foi primoroso: grande atuação de Vegas que deu uma assistência cobrando escanteio e marcou lindo gol de falta, 2-0 maiusculo no placar e um grande problema surgiu: o time acomodado. Não me farei de inocente, os alas pelas laterais e o Cisneros jogando mais avançado, deram campo para o contra ataque e o Olimpo foi preciso. Com Velisca aos 55’ e Varela aos 62’, o time da zona de rebaixamento chegava ao empate e calava nossa torcida. Coloquei nosso time mais a frente, isso só deu campo para que o Olimpo pudesse explorar os contra ataques enquanto o River esbarrava num ataque infrutífero e, mais uma vez, com 75% de posse, o jogo terminava empatado.

Na sequência fomos ao Peru, pela Copa Sul-Americana, a obsessão de nossa diretoria. Esperava um jogo muito melhor de nossa parte, incentivei os meias a finalizar de média distância para suprir a ausência de nosso ataque e o resultado foi um time viciado em chutar de longe e de maneira ineficaz. Até abrimos a contagem, Velázquez aproveitou falta cobrada por Vegas e voltou a balançar as redes, mas o César Vallejo mereceu e empatou com Edson Fernandéz pouco depois. A volta acontece no próximo mês e a Sula ainda reserva mais uma fase antes de nossas férias: a temporada 2031/32 se encerra para o River com os 2 jogos da segunda fase da competição na quarta antes e após a última rodada do campeonato argentino. Ou seja, se passar do César, ainda será necessário resistir a mais 2 jogos sem atacante.

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O último pesadelo, ou devo dizer jogo, foi diante do Defensa y Justicia em nossa casa. Se serve de consolo, foi nossa melhor exibição até aqui: fiz alguns ajustes, Cisneros esteve fora por lesão e coloquei o time de volta ao 4231. Tivemos posse, finalizamos próximo do gol, só fizemos 1 falta o jogo todo e isso se explica em nosso desempenho defensivo. O problema foi o de sempre: fazer gols. Aos 14’ Vega sofreu pênalti e marcou, 1-0, dando a sensação que o fantasma dos empates iria embora. Aos 38’ Reinoso empatou e percebemos que não seria assim tão fácil se livrar do fantasma. Voltamos pra segunda etapa com 1 a mais, pressionamos o Defensa e finalizamos 16 vezes, mas o gol não saiu e nem trabalho o goleiro González teve. Com o andar do relógio passei a me acostumar com a ideia e vi uma torcida desgostosa sair do estádio, ao som de cânticos que pediam mais amor ao River e um melhor desempenho do time.

O mês se encerra dia 21/03, com os outros dias reservados a data FIFA onde teremos alguns convocados mas a ideia é treinar, chicotear os atacantes e ensiná-los a fazer o gol, que vai ser o grande problema da temporada. Em meu começo os números nem são tão ruins, 6 gols em 5 jogos, só que 5 desses 6 gols foram em bola parada: apenas o primeiro, de Cisneros, veio com bola rolando.

E o desempenho defensivo é algo a ser repensado também, este tão complexo quanto o ofensivo: iniciei no 4231 sugerido pelo template, nossa frente da área estava exposta e os contra ataques deitavam no espaço dado pelos alas, fora que a linha de pressão alta era um convite ao controle do adversário pois não tenho um meia para servir de Área a Área e os construtores de jogo pouco pressionam. Experimentei o 41131, gosto da proposta, mas o esquema falha ao sair baixo com os zagueiros precipitando o chutão a todo momento. Para piorar jogamos com um ponta no ataque e essa combinação é um pedido para a bola bater e voltar. Terminei com a proposta abaixo, ainda sem confiança e sinto falta de um extremo em função atacar, para abusar da individualidade dele, entretanto, eu não tenho nenhum bom individualista no elenco. É provável que novas adaptações aconteçam, mas até aqui essa é a versão que considero mais próxima do ideal e eu já penso na janela, é preciso trazer 11 jogadores se possível mas só poderão ser inscritos 3 por fase na Sul-Americana.

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Classificação

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Estatisticas dos Jogadores | Estatisticas das Equipes

Assumi o time em 11º e entrego após 5 jogos em 10°. Os planos de terminar na metade de cima são possíveis mas perdemos uma ótima oportunidade ao deixar pontos para Olimpo (17º) e Defensa y Justicia (20º).

O campeonato está entre Estudiantes e Boca, os dois times estão empatados na liderança, e tendem a levar essa briga até o final. O detalhe curioso é que a última rodada reserva um SuperClássico dentro da Arena Ramón Díaz. O presidente não disse nada ainda mas impedir que os xeneizes sejam campeões em nossa casa é o mínimo que a torcida pode esperar. Sobre as vagas continentais, até o 6º lugar pega Libertadores e estamos a 7 pontos do Vélez, só uma campanha improvável para que a classificação venha, enquanto a Sul-Americana é outra obrigação, afinal, até o 12º lugar classifica e hoje estamos a 8 pontos do Atlético Tucumán em 13º.

 

Fecho o mês em contato com Rivaldo Rojas, relatando alguns trechos interessantes e que podem ser incluídos em minha biografia:

- Eu não consigo me adaptar a isso, Rivinha. Esse pesadelo me lembra dos tempos de Humaitá, quando coloquei o Carlos Alberto Díaz no ataque só porque ele corria. O problema que nossos corredores hoje nunca chegam na frente.

- Relaxa, Nandéz, você está na Argentina! Por que não vai dar um passeio e aproveita?

- Medo de encontrar um paraguaio na rua disposto a me matar.

- Nandito, relaaaxa! Aqui no Paraguai os caras já não te odeiam mais, o time não ganha de ninguém e o Libertad já tomou a ponta de novo.

- Saudades, sabia?

- E está arrependido?

- Antes arrependido do que sem dinheiro, Rivinha, esse é meu lema.

E tome xícara de café, já deviam ser 2 litros naquela noite, desliguei a chamada com Rivinha e dei play em mais um vídeo de jogador, o hobby da minha vida estava sendo abrir vídeo de centroavantes no Youtube para ver como eles fazem e sentir inveja dos times alheios. Apesar do muito café, o sono bateu e eu dormi, de novo, em cima do teclado. Faltava pouco mais de 1 mês para o fim da temporada, para que eu pudesse planejar e organizar algo da dimensão do River, mas as dificuldades em encontrar saídas me causavam uma auto-reflexão e eu realmente não sei se vou conseguir chegar ao final de temporada.

Sonhei com isso nessa noite em cima do teclado do computador. Acordei 6 horas da manhã com frio, babando café e assustado. Quando deitei para dormir de verdade, o sono não veio e o fantasma dos empates seguia me assolando. Eu não sei mais o que fazer mas preciso achar uma solução...

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  • Peepe changed the title to Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - Entrando numa fria! 11/12

Francescoli para muitos torcedores do River é o melhor que já jogou por aqui e até a torcida do Uruguai considera ele um dos melhores do país. E não é só por aqui. Não sei se você sabe, mas Zinedine Zidane é fã número 1 do Francescoli e inclusive um dos filhos do Zidane chama Enzo por causa do Enzo Francescoli. Enfim, escolheu o melhor time da América do Sul e terá um torcedor pra cobrar de perto por aqui hahhah.

Recolheu as moedas no caminho? Todo dinheiro conta. 

Arena Ramon Diaz? Sério? Cadê a Arena Gallardo? Direção ingrata.

Os dois goleiros não são ruins mesmo não, com Lescano já tendo até servido a seleção. Os laterais pode vender todos e fazer caixa para se reforçar. Com exceção do Venezuelano, que, até duas atualizações futuras, eu aprendo falar o nome dele. SEGURA esse Maicol Reyes, que fenômeno, não pode deixar sair. Os outros são bosta mesmo, vai ter que quebrar a cabeça. Achei o Cisneros muito bom por sinal. É um excelente cão de guarda ali na frente da defesa. Só ficar de olho nessa agressividade 20, costuma dar merda. No mais, marca e desarma muito bem. O Vegas é excelente também, quem sabe não rola uma dupla ali no meio? Acho que ele pode encaixar bem sim por ali. Ruim é que "mata" seu Avançado Sombra de estimação e terá que achar outro pra ali. Ortiz é um nome, mas deve ter melhores no mercado. É, no ataque não salva nenhuma alma. Pior que o ataque do River sempre foi um dos pontes chaves do time, a torcida vai cobrar.

No time Sub-20 não tem ninguém? A base do River é uma das melhores, se não for a melhor, do continente. 

Dentro de campo as coisas não foram muito bens, como era de esperar pelo elenco. Nessa teporada ainda não vou cornetar, o time é feio mesmo e vou esperar o começo da próxima. Alias, só uma pra não perder o costume. Não se empata com o Olimpo em casa. 

A procura por um centroavante vai surtir efeito, acredite. heheh 

Não tem como levar o Sul-africano do Cerro não? 

Desculpa pelo comentário longo, me empolguei por ser o River.

Boa sorte na sequência, Pepe!
 

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Nunca iria acertar que era o River haha.

Grande passo na carreira, inclusive por estar perto (pero no mucho) de concluir os objetivos financeiros do treinador.

Vou me permitir discordar de ti quanto ao elenco. Achei bacana até. As laterais sempre parecem ser um problema no FM quando os jogadores reais se aposentam. Os newgens da posição sempre parecem muito fracos tecnicamente. No ataque tem um problema com a falta de um finalizador nato, mas como tá jogando num 4-2-3-1 com um meia ofensivo, chegou a testar o Vegas como centroavante? Me parece que, fora o jogo aéreo, ele tem tudo pra ser um bom centroavante, ainda mais com os 16 de compostura. Podia quebrar o galho ali até tu achar um cara bom.

O início de trabalho não foi tão bom, mas também não foi de todo ruim. Fez gols em todos os jogos e não perdeu ainda.

Boa sorte no final da temporada.

 

Obs.: Não tem um leve spoiler nesta imagem?

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48 minutos atrás, ElPerroMG disse:

Francescoli para muitos torcedores do River é o melhor que já jogou por aqui e até a torcida do Uruguai considera ele um dos melhores do país. E não é só por aqui. Não sei se você sabe, mas Zinedine Zidane é fã número 1 do Francescoli e inclusive um dos filhos do Zidane chama Enzo por causa do Enzo Francescoli. Enfim, escolheu o melhor time da América do Sul e terá um torcedor pra cobrar de perto por aqui hahhah.

Recolheu as moedas no caminho? Todo dinheiro conta. 

Arena Ramon Diaz? Sério? Cadê a Arena Gallardo? Direção ingrata.

Os dois goleiros não são ruins mesmo não, com Lescano já tendo até servido a seleção. Os laterais pode vender todos e fazer caixa para se reforçar. Com exceção do Venezuelano, que, até duas atualizações futuras, eu aprendo falar o nome dele. SEGURA esse Maicol Reyes, que fenômeno, não pode deixar sair. Os outros são bosta mesmo, vai ter que quebrar a cabeça. Achei o Cisneros muito bom por sinal. É um excelente cão de guarda ali na frente da defesa. Só ficar de olho nessa agressividade 20, costuma dar merda. No mais, marca e desarma muito bem. O Vegas é excelente também, quem sabe não rola uma dupla ali no meio? Acho que ele pode encaixar bem sim por ali. Ruim é que "mata" seu Avançado Sombra de estimação e terá que achar outro pra ali. Ortiz é um nome, mas deve ter melhores no mercado. É, no ataque não salva nenhuma alma. Pior que o ataque do River sempre foi um dos pontes chaves do time, a torcida vai cobrar.

No time Sub-20 não tem ninguém? A base do River é uma das melhores, se não for a melhor, do continente. 

Dentro de campo as coisas não foram muito bens, como era de esperar pelo elenco. Nessa teporada ainda não vou cornetar, o time é feio mesmo e vou esperar o começo da próxima. Alias, só uma pra não perder o costume. Não se empata com o Olimpo em casa. 

A procura por um centroavante vai surtir efeito, acredite. heheh 

Não tem como levar o Sul-africano do Cerro não? 

Desculpa pelo comentário longo, me empolguei por ser o River.

Boa sorte na sequência, Pepe!
 

Sabia que você gostaria da novidade, ElPerro, obrigado pela participação e fique tranquilo sobre o tamanho do comentário que a postagem está aí para isso mesmo.

Eu não digo que escolhi, eu fui escolhido pelo River e estou animado com a nova fase na vida de Nandéz, ele deixou as moedas para lá tal qual como um rato ignora o queijo na ratoeira, afinal, aquilo era uma armadilha para prendê-lo e promover agressões. Nandéz está esperto.

O Gallardo saiu do clube em 2020 ainda, foi despedido, rodou por alguns clubes brasileiros e talvez isso tenha pesado na escolha do nome. Hoje treina no futebol chinês e está fazendo seu pé-de-meia. Fiquei surpreso em ver que o Ramón Díaz era uma lenda no clube e ainda mais ao pesquisar sobre a trajetória do River quando percebi que ele era o treinador do time quando inauguraram o estádio.

Sua visão do elenco é bem próxima a minha, tenho uma espinha dorsal com bom goleiro, 1 zagueiro e 1 volante excepcionais e alguns bons pontas. Gosto do Vegas também e veja o conflito com o comentário abaixo, do @div, que sugere ele de centroavante. Eu gosto de deixar os melhores sempre na melhor posição mas ele vai ser o sacrificado sim, só não sei aonde. Sobre o Avançado Sombra, eu pensei até no Vegas para compensar a ausência de um centroavante, jogando com um Falso 9 + Sombra, mas a combinação já foi falha no Resistencia e temi que o Vegas não tivesse o estilo driblador que essa função exige, ele precisaria ser um pouco mais rápido, e optei pelo CJA mesmo. Com relação a base, aquele print ali inclui todos os jogadores a disposição, o Izquierdo era do sub-20 mas eu necessitei puxar para o time de cima. A base tem um recrutamento excepcional e bons níveis nas academias de treino e campo, tanto que o time revela muito bem mas a fase atual parece uma entressafra. O mais complexo aí é a diretoria exigir um futebol ofensivo e não ter atacante no time.

Sobre o Lebepe, ele foi o primeiro nome que mandei pros olheiros hahahaha fiz 2 propostas por ele mas o jogador aprendeu bem com o chefe e é muito mercenário. Pediu o maior salário do elenco, 300 mil p/s e luvas na casa dos 12 milhões de reais, estourava até o teto do River para estrela, e tudo isso com multa rescisória fixada em 22,5 milhões sem chance de negociar. Tentei adaptar de primeira, ele recusou, na segunda ele aceitou a proposta mas tinha uma lista de clubes estrangeiros em cima dele, e ele acabou indo pro Cagliari. Pior que daquele Cerro, ele era o único que eu acho que seria espetacular aqui, e a multa baixa ajudava, os olheiros até me aconselham outros jogadores de lá mas fico com pena de desfalcá-los.

Quanto as cornetas, fique a vontade hahahaha vou levar você como representante da torcida e espero que perdoe o fato da janela não ser muito movimentada: a inscrição da Sula fecha com a primeira fase e só mudanças pontuais são permitidas. Eu não posso vender todo mundo e contratar do zero, a menos que abra mão da Sula nessa temporada mas aí a direção me mata. Quem inventou calendário europeu na América do Sul, isoladão, não devia jogar Football Manager.

 

22 minutos atrás, div disse:

Nunca iria acertar que era o River haha.

Grande passo na carreira, inclusive por estar perto (pero no mucho) de concluir os objetivos financeiros do treinador.

Vou me permitir discordar de ti quanto ao elenco. Achei bacana até. As laterais sempre parecem ser um problema no FM quando os jogadores reais se aposentam. Os newgens da posição sempre parecem muito fracos tecnicamente. No ataque tem um problema com a falta de um finalizador nato, mas como tá jogando num 4-2-3-1 com um meia ofensivo, chegou a testar o Vegas como centroavante? Me parece que, fora o jogo aéreo, ele tem tudo pra ser um bom centroavante, ainda mais com os 16 de compostura. Podia quebrar o galho ali até tu achar um cara bom.

O início de trabalho não foi tão bom, mas também não foi de todo ruim. Fez gols em todos os jogos e não perdeu ainda.

Boa sorte no final da temporada.

 

Obs.: Não tem um leve spoiler nesta imagem?

Fala, div, obrigado pelo comentário e participação!

Indo direto ao final, não tem spoiler não. Eu sempre tomo o cuidado de salvar um ficheiro no momento exato que termina a atualização e, quando é o caso de eu adiantar o save, tiro os prints desse ficheiro exato, o que até aconteceu mas avancei pouco também. O negócio é que a diretoria curtiu mesmo o 4231 capenga e desde o princípio a gente joga com posse de bola (o bom futebol é isso, na visão do FM) e a postura Positiva (o que pesa no futebol ofensivo). A reação a Sul Americana também me surpreende porque só jogamos a ida e tivemos um bom resultado mas nada garantido. Esse "spoiler" é muito mais loucura do FM do que spoiler mesmo.

Fico feliz com a visão otimista mas eu critico o elenco porque vejo 3 bons destaques (Lescano, Reyes e Cisneros), com algumas peças positivas, mas é um elenco sem nenhum meia central e nenhum centroavante. Tive de trazer jogadores do time de reservas para melhor compor o time e esse movimento forçado evidencia as fraquezas do elenco. Como é só um quebra galho até o final da temporada, suportaremos mas não conseguiria levar esse time ao sucesso num ano inteiro. Vou levar a frente a ideia do Vegas de centroavante, até porque é uma das opções mais razoáveis mesmo.

Obrigado mais uma vez pelo comentário, div!

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Cara, como futebol e aleatorio.Mesmo com um a mais quase o tempo todo so foi fazer o gol salvador nos EUA aos95! Jogos para se guardar, melhor os com final feliz. E essa Argentina deu  uma sorte nesse cruzamento hein!

Nossa, esse sulafricano promete!

E nada mal esse primeiro ano noCerro. Apesar do inicio recalcitrante desbancou a família Havelange e por pouco não chegou a final. Nandito cresceu. Imagino o padre la do time assistindo o jogo na TV. O q passaria na cabeça dele.

Primeira e quase unica né. E realmente o fanfarrão cresceu, mesmo oRiver não estando em seus melhores dias, é o River ne!

Começo insosso, mas como a direção não ta com noia na liga,ta de boa!

Mas não deixe de contar oque acontecerá nessa Liberta!

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Percurso interessante até chegares ao River, um dos maiores clubes da América do Sul. Salário é melhor mas ainda longe do objetivo. 

Muitos empates no início e muito trabalho pela frente com esse plantel. Acredito que mais cedo ou mais tarde te aproximes do topo, que é onde o River deve estar.

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Em 19/12/2020 em 17:35, Andreh68 disse:

Cara, como futebol e aleatorio.Mesmo com um a mais quase o tempo todo so foi fazer o gol salvador nos EUA aos95! Jogos para se guardar, melhor os com final feliz. E essa Argentina deu  uma sorte nesse cruzamento hein!

Nossa, esse sulafricano promete!

E nada mal esse primeiro ano noCerro. Apesar do inicio recalcitrante desbancou a família Havelange e por pouco não chegou a final. Nandito cresceu. Imagino o padre la do time assistindo o jogo na TV. O q passaria na cabeça dele.

Primeira e quase unica né. E realmente o fanfarrão cresceu, mesmo oRiver não estando em seus melhores dias, é o River ne!

Começo insosso, mas como a direção não ta com noia na liga,ta de boa!

Mas não deixe de contar oque acontecerá nessa Liberta!

Obrigado pela participação, André, fez um ótimo resumo!!

Esse jogo na Copa foi o melhor gostinho que eu poderia pedir, dificilmente jogarei outra mas saio de lá com a história pra recordar.

O Lebepe prometeu e cumpriu, teve uma fase de adaptação mas despontou e comandou a temporada. Craque demais! Carregou o Cerro junto com o Canete e é um dos grandes jogadores dessa história, para calar as vozes das igrejas. Cabe lembrar que o Milton, presidente do Sagrado Corazon, sempre acreditou no Nandéz, problema é que ele não acreditava no próprio time. Deve estar arrependido de ter colocado obstáculos na carreira.

Falarei sobre a Libertadores sim, valeu até a lembrança porque estava organizando a postagem sem me dar conta disso. Inclusive, o River é o River mas a situação era mais bonita no Cerro. Nosso herói de novo caindo nas falácias do dinheiro.

Em 19/12/2020 em 20:56, Cadete213 disse:

Percurso interessante até chegares ao River, um dos maiores clubes da América do Sul. Salário é melhor mas ainda longe do objetivo. 

Muitos empates no início e muito trabalho pela frente com esse plantel. Acredito que mais cedo ou mais tarde te aproximes do topo, que é onde o River deve estar.

Obrigado e bem vindo, Cadete!

Confesso que imaginei minha chegada ao River já como o maior salário e queimei essa etapa, mas é bom estar presente num clube tão grande e com tanto potencial. A torcida em cima do River está enorme e estou com medo de decepcionar a galera mas também confiante que dará tudo certo.

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Não esperava você ir para um dos grandes do Continente, ainda mais o River Plate. Vida que segue e espero que o Burgos lhe dê uma pernada.Kkkkkk.

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Em 12/12/2020 em 10:36, ElPerroMG disse:

No time Sub-20 não tem ninguém? A base do River é uma das melhores, se não for a melhor, do continente. 

Dentro de campo as coisas não foram muito bens, como era de esperar pelo elenco. Nessa teporada ainda não vou cornetar, o time é feio mesmo e vou esperar o começo da próxima. Alias, só uma pra não perder o costume. Não se empata com o Olimpo em casa. 

 

Em 12/12/2020 em 11:02, div disse:

As laterais sempre parecem ser um problema no FM quando os jogadores reais se aposentam. Os newgens da posição sempre parecem muito fracos tecnicamente.

 

Em 12/12/2020 em 11:51, Peepe disse:

Sobre o Lebepe, ele foi o primeiro nome que mandei pros olheiros hahahaha fiz 2 propostas por ele mas o jogador aprendeu bem com o chefe e é muito mercenário.

Aproveito-me aqui que finalmente consegui acabar a saga, e olha que não foi fácil não hein? Hahaha. Nos Millonarios terás um grande desafio mas quiça possas repetir a façanha do Táchira e a boa campanha pelo Cerro Porteño em 2033. 

Será que o Nandéz achará uma nova Larissa aí em Buenos Aires- a capital dos apaixonados? Espero que sim pois a amiga da namorada do rivinha não é tão bom partido para nosso querido bonachão mercenário. Ah, e o amigo-comandado Lebepe aprendeu bem demais com o venal comandante, né? Risos. Espero que o sulafricano ainda cruze nos caminhos do nosso paraguaio mais querido.

Quanto à ausência de bons laterais- como apontado pelo nosso querido @div o noto até mesmo no saudoso Football Manager 16, o qual ainda jogo, e somente possuindo bons (e, em certas fornadas, excepcionais) atributos físicos e um ou outro mental destacável já aos 16 anos.

Já como o grandioso @ElPerroMG destaca as canteras millionarias são louváveis e hás de aproveitá-la imensamente. Quanto aos atacantes sugiro observar- devido ao poder financeiro jamais apreciado por Hernandéz- as categorias de base dos times angolanos e brasileiros, já que estes soem possui bons finalizadores, fortes e velozes.

Aproveito para destacar minha torcida para que o esteño querido possa alcançar maiores voos e substituir o vil famoso goleador argentino Hernán Crespo no maior do continente Mengão e que nos leve às glorias de Zico e do grandioso Gabi (como foi a carreira do mesmo? Voltou a envergar a camiseta e ser parte vital do escrete canarinho? Permaneceu no Mengão e se tornou ainda maior?) Abraço forte e as estimas de uma grande passagem pelo River até que possam ofertar um maior salário né, pois como já fora dito por nosso herói: 

Em 11/12/2020 em 19:28, Peepe disse:

- Antes arrependido do que sem dinheiro, Rivinha, esse é meu lema.

 

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Em 22/12/2020 em 00:39, LC disse:

Não esperava você ir para um dos grandes do Continente, ainda mais o River Plate. Vida que segue e espero que o Burgos lhe dê uma pernada.Kkkkkk.

Valeu pela participação, LC!

De fato foi uma transferência inesperada pela reputação mas fácil de entender pelo contexto. Também estou curioso com o que vem pela frente.

Em 24/12/2020 em 15:19, lucas moura 12 disse:

 

 

Aproveito-me aqui que finalmente consegui acabar a saga, e olha que não foi fácil não hein? Hahaha. Nos Millonarios terás um grande desafio mas quiça possas repetir a façanha do Táchira e a boa campanha pelo Cerro Porteño em 2033. 

Será que o Nandéz achará uma nova Larissa aí em Buenos Aires- a capital dos apaixonados? Espero que sim pois a amiga da namorada do rivinha não é tão bom partido para nosso querido bonachão mercenário. Ah, e o amigo-comandado Lebepe aprendeu bem demais com o venal comandante, né? Risos. Espero que o sulafricano ainda cruze nos caminhos do nosso paraguaio mais querido.

Quanto à ausência de bons laterais- como apontado pelo nosso querido @div o noto até mesmo no saudoso Football Manager 16, o qual ainda jogo, e somente possuindo bons (e, em certas fornadas, excepcionais) atributos físicos e um ou outro mental destacável já aos 16 anos.

Já como o grandioso @ElPerroMG destaca as canteras millionarias são louváveis e hás de aproveitá-la imensamente. Quanto aos atacantes sugiro observar- devido ao poder financeiro jamais apreciado por Hernandéz- as categorias de base dos times angolanos e brasileiros, já que estes soem possui bons finalizadores, fortes e velozes.

Aproveito para destacar minha torcida para que o esteño querido possa alcançar maiores voos e substituir o vil famoso goleador argentino Hernán Crespo no maior do continente Mengão e que nos leve às glorias de Zico e do grandioso Gabi (como foi a carreira do mesmo? Voltou a envergar a camiseta e ser parte vital do escrete canarinho? Permaneceu no Mengão e se tornou ainda maior?) Abraço forte e as estimas de uma grande passagem pelo River até que possam ofertar um maior salário né, pois como já fora dito por nosso herói: 

 

Fala, Lucas!

Que missão, hein? Acompanhei suas curtidas quase que incrédulo de que conseguiu ir ponto a ponto. Obrigado pelo prestígio, fico feliz que tenha gostado.

A passagem pelo Cerro talvez seja o grande motivador desse momento no River, carregarei aquele ano maravilhoso comigo sempre na expectativa de superá-lo mas confesso que é quase impossível por tudo que significou um título nacional e uma semi de Libertadores com o Cerro.

A vida amorosa de Nandéz é complicada, o coração dele segue com dono que é a Larissa Riquelme mas el não pode voltar. Quero manter o Lebepe comigo mas você sabe o quanto é complicado, infelizmente quem sabe no fim de carreira ele não volte.

As deficiências nas laterais é algo que eu já notei no jogo e raramente cobro muita coisa tecnicamente, avalio prioritariamente a questão física e por isso estou tão preocupado com os meus laterais, eles não são rápidos. Vou tentar me virar com funções defensivas para os laterais mas é algo que não gosto.

Sobre as dicas de reforços, os times angolanos me passaram batidos nessa pesquisa inicial e no Cerro, mas estou vendo uma presença pouco comum de africanos na minha trajetória, inclusive um dos grandes craques do Libertad é um ganês de nome Boakye e tive trabalho para contê-lo. Vou começar a incluir nas pesquisas, embora sejam tipos de jogadores que não gosto: ganham muito e pedem multa baixa. Estou atento também a base mas é como eu disse e reforço, o River extraiu os melhores jogadores da base nos ultimos anos, vendeu as peças e o que tenho hoje é o resto: nada muito destacado e até usarei peças como Izquierdo e Locatelli da base no ataque, só que como emergência mesmo.

Sobre o Gabigol e o Flamengo, prometo que amanhã edito o post e trago, não tenho como abrir o jogo aqui mas fiz um panorama do jogo há uns anos e o Flamengo era dominante no país até então. Pelo que me lembro, a hegemonia foi quebrada e o Grêmio passou a varrer o país, é bicampeão consecutivo e tem 1 libertadores, a última. Ainda assim, é do Flamengo o treinador mais bem pago do continente como via de regra desde os tempos de Jorge Jesus. Agradeço a torcida e os desejos pelo Flamengo, isso vai contra minha ideologia pessoal mas eu isolo o personagem disso e ele realmente quer a grana.

Mais uma vez, muito obrigado pelo prestígio e pela leitura tão árdua. Continue por aqui!!

EDIT: Sobre a trajetória do Gabigol, ele tem uma carreira um tanto quanto engraçada. O Flamengo comprou ele em 2020, ele ficou 3 anos e voltou para a Inter de Milão, passou 2 anos lá e voltou pro Flamengo, onde ficou mais 2 anos e terminou a carreira na Sampdoria. Hoje é um diretor desportivo sem muita fama e sem emprego desde que pendurou as chuteiras

Em 25/12/2020 em 16:58, Valismaalane disse:

Trabalho complicado e ingrato na Argentina. O River não merece muito, mas espero que consiga se consagrar na Argentina. El mamutito ganhando holofortes!

Obrigado pela participação, Vali!!

River merece muito sim, amigo, como não?? Isso é trauma antigo? River é uma chegada tão surpreendente que é uma subida de nível que não sei se o Nandéz está pronto, mas aproveitarei os luxos de estar no maior time de um país mais uma vez.

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Curtindo essa fria!

A pausa ao final de março para a data FIFA foi momento de me reorganizar, trazer as coisas que ficaram no Paraguai e eram fundamentais para mim. Uma em específico: o pedaço de parede de Corumbá Cué que eu ganhara alguns anos atrás. O pequeno fragmento de tijolo com tinta branca ficava em minha sala no estádio de Cerro e foi função de Rivaldo Rojas resgatá-lo e enviar por correio:

- Nandéz, eu nunca vi você utilizar frete expresso e a categoria mais cara em nada que você compra na internet, mas para um pedaço de parede, num envio internacional, você pede isso?

- Cala a boca, fecha bem o pacote e me envie. Eu pagarei. No momento preciso de ajuda espiritual e aí está o caminho de minha salvação.

No dia seguinte, lá estava em minha mesa a bendita parede e uma série de cartões de boas vindas e panfletos aleatórios retirados da caixa de correios.

- “Siga sempre suas convicções e conquiste sua própria felicidade” - eu lia em voz alta um deles – Curiosa a mensagem, mas isso abre espaço para tanta coisa errada.

Fiz pouco caso, limpei meu pequeno pedaço de parede e voltei às reflexões para o time.

 

Abril/2031

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0-0 Estudiantes | 2-1 Atlético Tucumán | 2-1 Talleres

Comecei o mês pelo pior dos jogos: o líder fora de casa. O time teve uma novidade! Em conversa com o auxiliar, descobri Alejandro Pipino no sub-20. Longe de ser craque ou prodígio, Pipino foi alçado imediatamente ao time de cima e coloquei mentalmente a etiqueta de “Titular Absoluto” nele pela total falta de opções. Para a partida contra o Estudiantes, ele foi opção de segundo tempo por razões físicas mas depois dela Pipino resolveria meu pepino e jogaria todas.

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Fui pessimista para La Plata, esperava um Estudiantes arrasador e fiquei surpreso com a nossa produção ofensiva e defensiva, criamos muitas finalizações e seguimos cedendo espaços, mas as chances claras foram todas do nosso lado. Na mais dolorosa delas, aos 89’, Fernandez, o centroavante escolhido, desvia de cabeça bola vinda da nossa defesa, o ponta Mendéz invade a área, ele e o goleiro, a finalização vem colocada, bola ultrapassa o goleiro, beija a trave e a zaga corta. O 0-0 foi um placar justo pelo empate mas lamentado por essa bola na trave.

Em seguida, jogo contra o Atlético Tucumán em nossa casa e uma boa vitória: Peraggini acertou um sem pulo lindo, no canto, após inversão de Marino e abriu o placar, 1-0, ampliado pelo zagueirão Velázquez após escanteio, mantendo o Muricybol em dia. O Tucumán descontou e preocupou, mas o nosso time visivelmente evoluia e manteve o controle em todos os momentos. 2-1 foi mesmo o final.

2 dias depois desse jogo, fui ao Monumental de Nuñez pela primeira na vida: jogo de Taça Argentina diante do Temperley. A equipe da segundona fez temporada bem abaixo e veio se tremendo. Nós, com equipe completa e Mendéz no ataque, nem fizemos grande jogo mas matamos logo: 2 escanteios, um para cada zagueiro marcar, Velázquez e Reyes antes dos 35’ já abriam 2-0 a nosso favor. Ainda no primeiro tempo, jogada pela esquerda, Piazzalonga cruza rasteiro e o zagueiro Capece enche o pé pra dentro do próprio gol, 3-0. Relaxamos no segundo tempo, vimos o adversário igualar em números, descontar mas nunca ameaçar. Vaga na próxima fase garantida! A partida ocorre só na próxima temporada e será contra Atlético Concepcion, equipe sem divisão.

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Duelos da Próxima Fase

Em seguida, fomos a Córdoba enfrentar o Talleres. A evolução foi uma marca do mês de abril e o time fez partidaça, abriu o placar cedo com Reyes em outra bola parada mas viu o Talleres empatar nos descontos do primeiro tempo. As chances desperdiçadas se amontoaram no segundo tempo, a pressão do River era clara e parecia mais um dia a lamentar o ataque que temos. Parecia apenas. O folheto que dizia para seguir suas próprias convicções tinha razão e a primeira delas respondeu: aos 82’ Alejandro Pipino recebe na intermediária, ajeita e bate forte para marcar o tento da vitória em seu terceiro jogo como titular. Enorme Pipino, o herói da noite e salvador desse meio campo!

Diante do Belgrano, o último jogo do mês pela Superliga, mais uma grande atuação e uma vitória resolvida em 2 minutos: aos 19’ Cisneros fez de pênalti e na saída de bola, Piazzalonga fez de falta, 2-0 que perdurou até o final. O bloco de cima parecia realidade e o sonho d Libertadores se aproximava.

 

Maio/2032

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2-0 Arsenal de Sarandí2-3 Newells

Maio começou como acabara Abril: produção ofensiva, boas partidas, péssimo ataque e gols de bola parada. Primeiro jogo diante do Arsenal de Sarandí, um 2-0 tranquilo com um gol contra aos 3’ e outro de Velázquez aos 42’.

Com esse resultado, o River chegava ao 5º lugar e vinha um bloco embaixo sedento pelos seus tropeços para lhe tomar a vaga na tabela, que estava mais ou menos assim.

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Nos restavam o jogo diante do Newell’s, confronto direto, o Unión, vitória obrigatória, e o clássico diante do Boca. A meta era não perder do Newells, vencer o Union e sabe lá Deus como fechar o campeonato. Eu pedia 5 pontos e, bem, as coisas começaram melhor do que o imaginado…

Com Vegas de centroavante, em atuação apagada, o nosso início foi arrasador. Aos 4’ Vegas recebe na área, chuta, o goleiro cai mas a bola bate no zagueiro e sobra para Ortiz empurrar pro gol vazio. Aos 10’ Peraggini faz jogada espetacular, mete um passe de trivela e encontra Piazzalonga na cara do gol para ampliar, 2-0. Eu fiquei tão atônito que não tive coragem de ativar o modo retranca e o castigo veio nos mesmos 6 minutos que marcamos nossos gols: aos 32’ Paggiola e aos 38’ Alba empataram o jogo para o NOB. O jogo foi aberto e intenso, o River joga e deixa jogar, o Newells também, mas a torcida fez a diferença no Coloso del Parque. Aos 68’ o River erra na saída, a bola chega no centroavante Alba e ele vira o jogo, 2-3. O Newells dispara na briga pela Libertadores e o River lamenta a falta de eficiência defensiva. Aquela foi a primeira derrota de Nandéz pelos Millonários.

Contra o Unión, cumprimos a obrigação numa partida onde não nos achamos. O que o adversário perdeu de gol foi brincadeira. Ernesto Vegas que nada tem a ver com isso tentou ensinar: aos 80’ Peraggini puxa contra ataque, solta nele, que finta o zagueiro e bate na saída do goleiro, 1-0.

 

El SuperClásico

Que me perdoem aqueles que não gostam de um recorte específico de um jogo mas este não podia ser tratado como um jogo, era um Superclásico, o primeiro de Hernandéz Fernandéz, que valia Libertadores para o River e título para o Boca Jrs.

Desde que cheguei eu ouvia “não podemos deixar o Boca ser campeão em nossa casa” e era um pedido desesperado de uma torcida que temia o pior. A tabela não era tão simples aos xeneizes pois, com 3 pontos atrás do Estudiantes, eles precisavam vencer e só seriam campeões com a derrota dos Pincharatas. Ao River para alcançar a Libertadores também necessitava de vitória: havia um empate triplo em 60 pontos com o 6º lugar, junto de Argentinos Jrs e Gimnasia (LP). Pelos critérios de desempate, o River classificaria com a vitória, qualquer outro resultado dependeria do que os outros dois fariam na rodada final.

Semana de clássico é semana de clássico, mas Superclasico é diferente. A cada desfalque ouvia-se lamento sobre o jogo de domingo, Lozano, Cisneros, Reyes e Marino não jogariam, por lesões, suspensões e convocações. A coletiva foi a maior de minha vida e havia aglomeração de jornalistas. Os ingressos esgotaram-se 5 dias antes do jogo e em Buenos Aires não se descansava 2 minutos sem ouvir alguma voz distante puxar assunto sobre o jogo. Era River x Boca, em nossa casa.

Levei a campo um time diferente, os desfalques eram muitos por cansaço e pelos motivos já relatados. Em conversa com a comissão técnica apostei em César Locatelli para o ataque, pois gostara da atuação dele enquanto ponta direita nos minutos finais do último jogo da Sul Americana, ele era rápido e inconsequente para pegar uma bola, correr em direção ao gol e tentar driblar toda a defesa adversária, eu gostava disso e arriscaria. No meio ofensivo apostei em Ortiz. Ah, as convicções...

Com todo o caldeirão de emoções fervendo, lembrei ao time onde eles estavam, quem eles eram e que aquela era a oportunidade de levar nossos adeptos a loucura. Pedi huevos e fui bem respondido no vestiário. Aquele não era qualquer jogo e começar a mil era fundamental. O Boca deu a saída, a Arena Ramón Díaz cantava a plenos pulmões e o ambiente era fantástico, logo recuperamos a bola numa saída longa xeneize. O relógio apontava 9’’ naquele momento. Lerpervanche recuperou, tentou no meio, recebeu de volta e soltou em Ortíz, livre ele viu Peragini no mano a mano diante de Martínez e soltou a bola em nosso ponta. O relógio marcava 13’’ naquele momento. 7 segundos foram o tempo necessário para que Peragini chamasse Martínez pra dança, invadisse a área, fintasse Melogil e deslocasse o goleiro de Boca, abrindo a contagem, 1-0.

Um gol cedo condiciona qualquer jogo e aquele não seria diferente. O Boca criava e jogava, o River também e o jogo era um tiroteio. Aos 23’ tiro lá: Grelak rouba bola de Velázquez na saída, solta em Cortés e ele avança solto, bate bem e iguala o jogo, 1-1. Aos 24’ tiro cá: a bola foi nossa desde a saída, tentamos pela direita e a zaga bloqueou, a bola chegou na esquerda, Lerpervanche deu em Piazzalonga, ele partiu pra cima, entrou na área e chutou forte. O goleiro Díaz toca mas não impede a redonda de beijar as redes, 2-1. A reação ao empate viera mais cedo do que se esperava. O primeiro tempo se encerra com outro erro nosso na saída, uma rápida recuperação de Zbrun e uma finalização perfeita de Grelak. O Boca empata, o placar é 2-2.

Eu nada podia fazer, estava gostando daquele tiroteio e confiante que nosso poder de decisão se sobressairia no poder ofensivo adversário, mantive as ordens, troquei apenas o lateral esquerdo por cansaço e mandei o time a frente. A recompensa vem aos 52’: saída rápida pelo meio, Ortíz distribui em Peragini, ele carrega ao fundo, invade a área e milimetricamente cruza rasteiro. O passe encontra o mesmo Ortiz, que finaliza com o goleiro batido e nos coloca novamente a frente do placar, 3-2. Mais 5 minutos e eu reordenei o time, montei um 451 e pedi a Ortiz para organizar o jogo mais recuado, enquanto Romano seria o homem a frente da zaga. Funcionou pois nossa produção ofensiva foi superior a xeneize no segundo tempo, mas é errado dizer que o jogo esteve sob nosso controle. Como um bom amante do futebol, aquele foi um clássico ditado por dois times na ânsia de vencer pelo fator externo, ao River o 3-2 garantia a Libertadores e ao Boca a virada garantiria o título. Cada qual com seus motivos mas a vontade de vencer se dava pela vontade de frustrar e se impor ao rival. O jogo era tão bom que o desejo era que ele nunca acabasse, ainda que a cada ataque de Boca o pedido ao juiz era que ele acabasse logo.

Aos 89’ veio o lance para a consagração: Lescano cobra o tiro de meta baixo, o Boca avança sua última linha de um 424 para pressionar e Wawrzyniak encontra Romano no meio campo, que solta em Ortíz. Nosso experiente meio campista telegrafa um passe, entre os dois zagueiros e encontra Locatelli, ele domina, adianta para a direita da área, passa por Martínez e chuta forte, cruzado, no ângulo. A bola bate na bochecha da rede e altera o placar, 4-2. Locatelli, a aposta do treinador! Mais do que vencer, é se impor ao Boca, é frustrar seus planos e é confirmar seu passaporte para a maior competição do continente. Sempre fui um papa-clássicos mas aquele teve gosto especial e a Argentina vai para o seu recesso de futebol lembrando da vitória do River no Superclásico, lembrando de Nandéz e seus comandados, agraciando o título dos pincharatas mas também exaltando o bonito duelo final.

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Classificação

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Dizem que certas camisas tem pesos diferentes e impactam nos adversários. Eu evito explicações metafísicas mas não consigo pensar em outra coisa. Terminamos março bem distante dos 6 primeiros e o objetivo de terminar na metade superior parecia justo. Os empates iniciais viraram vitórias e o River subiu de modo imparável enquanto Gimnasia, Argentinos e Velez tiveram quedas tão inexplicáveis como a ascensão do River.

Dos 3 times empatados em 60 pontos na última rodada, o River venceu o Boca, o Argentinos Jrs perdeu para o rebaixado Olimpo e o Gimnasia foi derrotado pelo Rosario Central. Ou seja, a vitória contra o Boca não foi influente e a classificação teria vindo de todo jeito, pois o primeiro critério de desempate é o saldo de gols e o nosso é bem superior. Na ponta de cima, o placar foi tão irrelevante quanto, o Estudiantes empatou no final em um emocionante 3-3 com o Racing Club e teria sido campeão mesmo com a vitória Xeneize. Sem significados externos, é ainda melhor ganhar o Boca Jrs por ganhar e esse é o espírito daqui pra frente. Na ponta de baixo, Defensa y Justicia, Unión e Olimpo se despedem da elite, três times que me deram trabalho, dois que nos roubaram pontos. Prova do quanto foi irregular o River e jogo na conta do nosso ataque, que sofreu demais para converter em gol as numerosas chances criadas contra esses times.

Nota de esclarecimento: não há em lugar algum nas regras dentro do jogo que informa quais são os classificados para a Libertadores. A informação sobre os 6 times classificarem é vinda dos conhecimentos do @ElPerroMG e inclusive, muito obrigado pela ajuda! De toda forma, em pesquisa minha, todos os clubes que terminaram em 6º na Superliga Argentina se classificaram diretamente para a fase de grupos da Libertadores seguinte. Portanto, tudo indica que o River garantiu a vaga na maior competição do continente, mas essa informação será confirmada posteriormente.

 

Copa Sul Americana

Recapitulando, a ida diante do César Vallejo no Peru terminara em um decepcionante 1-1. Fizemos a volta ao final de abril, embalados por 4 vitórias seguidas, e eu esperava classificar de forma segura para passar confiança. Levei o time com Fernandéz de centroavante e ele seguiu sem fazer nada, mas nem precisou. Aos 32’ Piazzalonga marcava seu segundo no jogo, o nosso segundo, 2-0 e o jogo estava controlado. Aos 45+2’, entretanto, Romano foi expulso pelo segundo amarelo. Fui para o intervalo com a cabeça fervendo, pus Vegas e joguei num 4230, com nosso MOC de Avançado Sombra, relembrando os velhos tempos. O time peruano até se engraçou no segundo tempo, mas aos 50’ após rebatida de escanteio, Emanuel Peraggini fechou a conta em chute forte de esquerda, 3-0.

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Na fase seguinte, logo no primeiro jogo sorteado, enfrentaríamos a Chapecoense. O time brasileiro, campeão em 2016, faz um bom ano e está em 3º no Brasileirão após 6 rodadas. Enfrentá-los ainda nesse semestre me preocupava demais e essa seria a nossa despedida da temporada: os jogos aconteceriam antes e depois da última rodada da Superliga.

Fomos a Chapecó com Lozano a frente do nosso ataque e um time visivelmente cansado. O começo foi bom, aos 14’ Lozano recupera bola no ataque, avança com ela e encontra Piazzalonga invadindo a área, o artilheiro da temporada chuta forte e abre a contagem. O gol impactou o nosso jogo, e pouco criamos até o intervalo, mas fizemos um segundo tempo primoroso. Curiosamente foi nele que a Chape empatou: aos 55’ escanteio, bola desviada no primeiro pau e Velazquez se adiantou a Igor Cézar, infelizmente marcando contra. Com um ataque que acertava o alvo, mas não dava trabalho ao goleiro, o jogo terminou 1-1 mas o otimismo era presente, jogamos melhor e venceríamos em casa.

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Estatísticas

Vencer em casa era a expectativa geral mas o banho de água fria veio cedo: aos 4’ a Chape chega ao seu gol com Édson Éder, o Ed Ed, e não só abria vantagem, como igualava o gol fora de casa. Eu fiquei incrédulo, a Chape era muito bom time e fizera grande jogo, sem nunca abdicar do ataque. Lescano, nosso goleiro, foi um dos melhores em campo. O problema para os brasileiros é que, apesar do River ter gallinado em diversos momentos contra brazucas, a camisa segue pesando. Aos 57’ Cisneros levanta falta na área, Locatelli empurra de carrinho, o goleiro dá rebote e Peraggini empata o jogo, 1-1. Apesar dos dois times tentarem, o placar se manteve e a decisão se deu nos pênaltis.

O primeiro pênalti foi cobrado por Vegas, abrindo a sequência pelo River. Giovani voou no canto e defendeu. Quando Guilherme Henrique converteu o seu, a Chape abriu o placar e saiu em vantagem. Cisneros, Leomir Coelho e Pipino converteram na sequência. O terceiro pênalti da Chape foi cobrado pelo zagueiro Austregésilo, e ele bateu bem, forte, rasteiro mas Lescano foi nela e empatou a disputa em 2-2. A Arena Ramón Díaz veio abaixo, isso nos bastou. Méndez bateu mal mas marcou, 3-2. Pérez veio na sequência para a Chape, também não bateu bem e Lescano pegou, a vantagem era nossa. Faltava o 5º pênalti, Locatelli de 18 anos e a aposta pessoal de Nandéz, foi caminhando lentamente. Ele respira, corre, bate na esquerda, o goleiro cai pra direita e a bola balança o barbante. 4-2 nos pênaltis! O River vai a frente, chega a terceira fase e a lição foi aprendida: sigam suas convicções!

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Estatísticas

Na próxima fase, as oitavas de final, o adversário será o Independiente Medellín, equipe conhecida por mim na última Libertadores com o Cerro. A equipe colombiana decaiu de uma temporada para a outra e vem de uma decepcionante campanha em 9º lugar no Apertura Nacional, não conseguindo chegar aos playoffs. (O formato do Colombiano são 2 torneios com uma fase em mata-mata, passam 8 e formam as quartas de final).

Oitavas de Final da Sul Americana

 

Plantel & Finanças

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Apenas como ilustrativo, a temporada do River Plate termina de forma positiva e com resultados animadores, mas a necessidade de uma reformulação segue urgente. Em todo ano apenas 3 jogadores terminaram acima dos 7 de nota: Germán Cisneros, Maicol Reyes e Germán Piazzalonga, ou seja, os dois melhores jogadores em atributos e Piazzalonga o artilheiro disparado da temporada, com míseros 16 gols, enquanto os segundos nesse ranking tem 7 tentos na temporada. São números que realçam os feitos desse fim de temporada e preocupam pois a reformulação esbarra nas 6 alterações que poderei fazer na inscrição da Sul Americana. Ao menos no ataque, o objetivo é trocar todo mundo!

Destaco ainda 2 nomes: o primeiro é Alejandro Pipino, a minha aposta pessoal para o meio campo, fez 9 jogos e termina com 6.97 de média. Não tem números espetaculares, é verdade, mas deu a consistência junto de Cisneros que Romano não estava conseguindo; em segundo lugar, fico com Jorge Velázquez, o zagueiro que já era de minha confiança desde a seleção paraguaia termina com 6.94 de média, é o terceiro que mais atuou na temporada e teve participação ofensiva importante na bola parada.

Com o fim da temporada o River atinge um preocupante número: um prejuízo de 80 milhões de reais que afundam o seu lucro no saldo global, hoje de apenas 47 milhões em positivo. Ainda assim, o clube esbanja uma gorda grana para transferências e salários, fator fundamental na janela que se abre e na busca por reforços.

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Férias

Quando voltei para casa, em junho, nem doble J acreditou que eu estava ali

- Virou magnata mesmo hein Nandéz, saindo de férias duas vezes por ano.

Dei uma risada, assenti com a cabeça e ele continuou:

- Desculpa o ocorrido, espero que esteja bem. Eu não estou, sabe por que? - A pergunta era retórica, segui sem responder – Porque o vagabundo do lateral que você trouxe, tal de Hugo Denis, estragou meu time, minha vida. Eu te odeio, Hernández!

E naquele momento uma pedra acertou em cheio minha cabeça. Desmaiei! Acordei atordoado, deitado na porta de minha casa enquanto um burburinho distante e uma sirene de polícia tocavam. Ainda bem que o calendário é novo, mal cheguei e já vou embora, até que vai ser bom ficar longe do Paraguai um pouco.

 

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  • Peepe changed the title to Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - Curtindo essa fria! 26/12

Conseguiu recuperar bem a equipe e analisando as equipes das oitavas da Aula eu acredito que o adversário mais complicado será o Racing. Boa sorte na sequência.

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Esse pedaço de parede é importante mas tem cuidado com essas pedras na cabeça. A equipa está melhorando contigo no comando e a eliminatória com a Chapecoense foi complicada. Na Argentina podes não ser campeão, mas é sempre importante derrotar o Boca.

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- prometeu e não cumpriu, esqueceu de falar da Libertadores.

- queria saber do Paraguai também, mas pela pedrada as coisas não andam bem.

- Podia estar no lugar do Newell's, mas no fim das contas, isso parece não ter importância

- Discordo muito do Nandéz, parece que ele vive mais dinheiro que futebol. Irrelevante são a última rodada de Gimnasia, Argentinos, Estudiantes e os números finais da tabela. Foi ali no Ramon Diaz, olhos nos olhos, canelas com canelas, que o River tirou o título da gentalha e conquistou a vaga na Libertadores.

Como relativamente esperado, Nandéz vai pondo o River de volta ao seu lugar.

 

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14 horas atrás, LC disse:

Conseguiu recuperar bem a equipe e analisando as equipes das oitavas da Aula eu acredito que o adversário mais complicado será o Racing. Boa sorte na sequência.

Obrigada pela participação, LC!!

É uma previsão justa, mata mata é sempre complicado mas concordo com você que os argentinos ameaçam mais.

7 horas atrás, Cadete213 disse:

Esse pedaço de parede é importante mas tem cuidado com essas pedras na cabeça. A equipa está melhorando contigo no comando e a eliminatória com a Chapecoense foi complicada. Na Argentina podes não ser campeão, mas é sempre importante derrotar o Boca.

Obrigado pela participação, Cadete!!

Confesso que achei que rodaria para a Chape, cheguei nos penaltis cheio de medo e dei sorte de passar. 

48 minutos atrás, Andreh68 disse:

- prometeu e não cumpriu, esqueceu de falar da Libertadores.

- queria saber do Paraguai também, mas pela pedrada as coisas não andam bem.

- Podia estar no lugar do Newell's, mas no fim das contas, isso parece não ter importância

- Discordo muito do Nandéz, parece que ele vive mais dinheiro que futebol. Irrelevante são a última rodada de Gimnasia, Argentinos, Estudiantes e os números finais da tabela. Foi ali no Ramon Diaz, olhos nos olhos, canelas com canelas, que o River tirou o título da gentalha e conquistou a vaga na Libertadores.

Como relativamente esperado, Nandéz vai pondo o River de volta ao seu lugar.

 

Fala, André!

A atualização estava pronta e eu vacilei, desculpa. Na próxima eu trago a Libertadores sim e abordo um pouquinho do paraguaio, embora a pedrada seja sim um presságio.

Estar no lugar do Newells seria ótimo mas não reclamo, os times pipocaram da parte de cima e estar entre os 6 é uma conquista.

A sua interpretação é fantástica sobre o clássico hahahaha pra tabela não significou muito mas nem precisa, Superclássico é uma competição a parte e vencer é bom demais, independente dos significados externos. Gostei de chamá-los de "gentalha" mas Nandéz não vai usar pois nunca sabemos o dia de amanhã.

Veremos o que a nova temporada nos reserva e eu prometo trazer um pitaco da Libertadores e do Paraguaio, até porque, quem sabe, não pintam uns velhos conhecidos nesse River.

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Tirando a bronca que tenho com o River de fechar com a Turkish Airlines, mesmo com toda manifestação da grande comunidade de armenios da Argentina, gosto do Nandito. E ele curtindo um dia apenas de futebol e nao de grana como o Superclassico é bom de mais. Aos poucos será que o Nandez passe a gostar mais do futebol que dos dinheiros?

O menino Pepino brilhou muito, acertado, e ele parece ser bem modesto falando em relação a atributos. Boa sorte na sequencia!

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Voltando a acompanhar depois de um bom tempo longe. Até me perdi um pouco sobre onde que tinha parado de acompanhar. No fim li a partir do período de recuperação no Cerro e azar do que ficou pra trás 😛

Sobre o período no Cerro, foi bem demais na recuperação para levar o título nacional, além de uma bela campanha na Libertadores. "Só" faltou conseguir passar da semifinal continental, mas tem forças que são grandes demais. Essa barreira da semi vai ter que ser quebrada em outro momento.

Quando te vi falando sobre como estava com a cabeça no Cerro e os planos pra ir mais longe na próxima Libertadores fiquei pensando se ia permanecer no clube caso uma proposta melhor chegasse. Afinal, nessas horas a gente acaba balançando. Mas foi traíra mercenário firme na proposta do save e deixou os paraguaios de lado quando a proposta chegou. Fica um pouquinho a tristeza por não continuar o desafio paraguaio, mas além do sentido na proposta do save a mudança também te deu um desafio muito interessante. Esse River tava mesmo precisando de um treinador para colocar a equipe de volta no eixo. E já na primeira temporada mostrou capacidade de fazer isso, garantindo vaga na Libertadores e dando ao torcedor do clube o gosto de tirar o título do Boca. É claro que levantar a taça é melhor, mas quando se tá mal das pernas e sem chances de ganhar a sensação de evitar o título rival é quase tão boa quanto o próprio título.

Aliás, sobre tirar o título: sei que tu disse que o resultado foi irrelevante por conta dos resultados paralelos. Mas será que o Estudiantes teria empatado se não fosse o que acontecia no grande embate? Não tem como saber, então para todos os fins tirou o título do Boca sim 😛

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A recuperação da equipe é evidente e conseguiu, ao que tudo indica, levar o clube para a Libertadores. Acho engraçado num continente como o nosso, onde cada um tem o seu calendário, em maio 2032 tu te classificar pra uma competição que só vai jogar daqui 8 meses. Entendo totalmente a sensação do jogo contra o Newells haha.

No superclassico já chegou colocando o Boca no seu devido lugar. Se valeu ou não o título, se valeu ou não a vaga, pouco importa, o que importa é ganhar o clássico. Se valer algo mais, melhor, se não, é bom também.

Na Sul-Americana, pelos classificados e sem saber como estão os times no save eu diria que é favorito ao título.

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      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO PESSOAL   Olá, pessoal!

      Como sou novo aqui no fórum achei por bem começar com uma pequena apresentação, uma vez que meu primeiro tópico no FManager já é um post de save aqui no Profissão Manager (acho que esse é o espaço certo para o tópico).

      Meu nome é Marcos, tenho 25 anos,  sou carioca e um Flamenguista que já foi bem mais apaixonado pelo clube e pelo futebol, e que tem um carinho especial por jogadores incompreendidos e odiados (leia-se injustiçados) pela imensa e implacável torcida do Flamengo. Se conseguir ser um pouco mais ativo nas discussões por aqui, podem aparecer comentários em defesa dos tipos de Márcio Araújo, Mancuello, Maxi "primo do Messi" Biancucchi, Renê, o ex-odiado Arão e por aí vai.

      Pela falta de tempo, provavelmente aparecerei em um ou outro post esporadicamente, e por aqui atualizando o save quando conseguir. Não vou criar pressão sobre o resultado ou periodicidade de atualização do save, e começo com expectativa bem baixa: me divertir, compartilhar, e quem sabe alguém curtir o jogo comigo.   No FM, sou praticamente novato, principalmente nas versões mais recentes do jogo, com introdução das funções e papéis, de mais opções táticas e jogo bem mais detalhado no geral. Joguei um pouco algumas versões bem anteriores (CM04, FM11, talvez outro que não lembro), e outros simuladores de treinador mais simples (e mais baratos) como o Brasfoot,  Master Liga no W11, Modo Carreira do FIFA 08 aos mais recentes... Nada que exige tanto quanto o FM.  Portanto, dificilmente esse save meu terá uma ascensão meteórica e títulos empilhados. Provavelmente é brigar pelo acesso e depois ficar longe da confusão por algum tempo.

      Sobre o fórum, desde que começou a pandemia ano passado, ficando em casa por longos períodos de tempo busquei sobre o estado atual do FM, e alguns vídeos e posts com a complexidade do jogo me aguçaram a curiosidade de voltar a jogar. Baixei o FM19,  e nas muitas buscas e leituras para aprender mais sobre todas as áreas do jogo encontrei o fórum e a área do PM. Acompanhei uma história aqui no início do ano passado, acho que já  finalizada à época: "A Revolução Húngara"; e estou acompanhando outra em andamento: "Eu amo o dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul", duas ótimas histórias ficcionais e de FM, que foram a principal razão de resolver postar aqui e de, quem sabe, futuramente fazer um save ficcional. A história já está nascendo na cabeça, falta só todo o resto.  Comecei a acompanhar algumas outras histórias atuais também, e estou curtindo bastante os desafios e estilos diferentes de contar os saves.   Tiro aqui um momento para agradecer também aos diversos membros que disponibilizam conteúdo e comentários que ajudam a entender melhor a parte tática, além das traduções de ótimos guias de FM. Valeu demais!!!
      Uma breve contextualização sobre minha breve experiência com o FM desde o ano passado:
       
      Então, chega de lenga lenga, e vamos ao que interessa: O save!
         

      ESCOLHA DO TIME

      O Save será em apenas um clube: o TSV 1860 München, atualmente da 3.Bundesliga.
      Os motivos para escolha do time são: - Jogava bastante com o time em um longíquo Nintendo 64 na infância (International SuperStar Soccer ou algo do tipo), e sabe-se lá porque tomei carinho pelo clube.
      - Continuar nas ligas alemãs. Gostei do nível de jogo da liga no FM19, e na minha experiência a Bundesliga teve muita disputa e equilíbrio que não esperava e espero que se repita, dada a dominância do Bayern na vida real.
      - Começar na Terceirona me permite usar um novo estilo de jogo, mais direto e reativo, fugindo da emulação do Tiki-Taka que dediquei mais tempo me metendo.
      - Recuperar um dos times fundadores da Bundesliga, que já foi campeão e hoje amarga ligas inferiores. De quebra, reviver a rivalidade com um gigante do continente que virou o dono da cidade.
        O TSV 1860 MÜNCHEN   O TSV 1860 München, conhecido pela alcunha Die Löwen (Os Leões) ou apenas como Sechzig (Sessenta), é um tradicional time alemão da cidade de Munique, no estado da Baviera, fundado no ano de 1860.
      Com a prática do futebol presente desde 1899, o Sechzig venceu a Copa da Alemanha em 1942 (período manchado de sua história pela aproximação ao regime nazista alemão), e foi um dos 16 clubes fundadores da Bundesliga, em 1963/64. ano em que venceu sua segunda e última conquista da Copa, e acabou por vencer seu único título da liga na elite do futebol alemão logo na temporada 65/66. Os primeiros anos foram de protagonismo na disputa da Bundesliga, sendo considerado o principal time de Munique à época acima do Bayern, inclusive foi o primeiro time de Munique a ganhar a Bundesliga, mas, devido a problemas financeiros que minaram o clube no final da década de 60, os leões amargaram a queda de divisão ainda em 1970.
      Ficando por alguns anos em séries regionais ou até fora das disputas nacionais, o clube ainda conseguiu retornar à divisão principal em 77/78, logo rebaixado, subindo novamente no ano seguinte e sobrevivendo mais 2 temporadas, até ser novamente rebaixado. Com graves problemas financeiros, ao fim da temporada 1981/82 o clube não conseguiu obter sua licença da DFB (CBF alemã) e foi obrigado a disputar as séries inferiores do país. 
      Após anos de reorganização, o time voltou à Bundesliga em 1994/95, onde ficaria por uma década tendo algumas campanhas de destaque como um 4º lugar e vaga na Champions League em 99/00, ano em que inclusive venceram nos dois turnos o posteriormente campeão Bayern. Entretanto, após 10 anos na elite, o time fez sua última temporada na primeira divisão em 03/04. Foram diversos anos no segundo escalão do futebol alemão até a temporada 2016/17, quando diante de um público 62 mil torcedores na Allianz Arena (onde mandava seus jogos junto do Bayern) o clube foi rebaixado para a terceira divisão. Para piorar, o principal investidor do Sechzig, o milionário jornadiano Hasan Abdullah Ismaik, que anos antes se tornou dono de 49% do capital acionário do clube sob protesto de boa parte dos torcedores, se RECUSOU a pagar a licença para o time participar da 3.Liga, levando o time a ter de jogar a quarta divisão do futebol alemão no ano seguinte, a qual o time venceu, marcando seu retorno para a terceira divisão, onde se encontra no momento atual do save (e da vida real, uma vez que não subiram na temporada 19/20).
      Sobre o Bayern, as últimas vitórias sobre o rival em partidas oficiais  foram as da temporada 99/00, fazendo com que o Sechzig amargue uma série de 9 derrotas seguidas no clássico de Munique. No geral, a última temporada em que o 1860 München terminou a frente do Bayern na classificação foi a de 1966/67, onde foram vice-campeões com o rival vermelho logo abaixo. Desde então, o Bayern coleciona títulos e o 1860 coleciona decepções, algo que, espero, pode mudar em breve.
       
      DESAFIO   Tirar o 1860 München das divisões inferiores, tornando o time uma referência na Alemanha e um rival à altura do Bayern.


      OBJETIVOS

      OBJETIVOS PRINCIPAIS - Chegar na 2.Bundesliga
      - Vencer uma das divisões inferiores
      - Chegar na Bundesliga
      - 5 temporadas na Bundesliga sem rebaixamento
      - Chegar em competições Europeias
      - Chegar no Mata-mata da Champions
      - Vencer um título Nacional

      OBJETIVOS SECUNDÁRIOS - Vencer o Bayern de Munique em jogos oficiais
      - Invencibilidade em uma temporada contra o Bayern
      - Terminar à frente do Bayern na classificação em uma temporada
      - Me tornar um treinador ídolo do TSV 1860 München
        FIM DE SAVE
        - Demitido do clube a qualquer altura
      - Muitas temporadas seguidas na 3.Bundesliga sem acesso (6?, 7?, não tenho um número certo)
          INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO SAVE
      O save será no estilo JET. Uma vez que tenho pouco tempo para efetivamente jogar e também para escrever, a atualização do save pode ser espaçada, não tenho uma ideia de periodicidade certa para não criar uma pressão que acabe tornando o jogo e a escrita uma obrigação e tirem a diversão do processo. No mesmo sentido, não tenho experiência e não devo dedicar tanto à parte visual do save, mas vou tentar não deixar a desejar nas imagens.   Acho que é isso! Logo menos estou de volta com o primeiro capítulo dessa empreitada.
    • JeanValjean
      Por JeanValjean
      Fala, pessoal! 
       
      Jogo o jogo desde o CM 03/04, já fiz saves memoráveis. Voltei a jogar com mais força no FM 2016, jogando depois o 2017 e agora o 2020. Digo isso por já saber das potencialidades e limitações, mas hoje parece que cheguei a um limite. Tem hora que não dá vontade mais de jogar e parece que o jogo está te fazendo de otário.

      Estou em um save no FM 2020 onde comecei na série B do Brasileiro com o América-MG, fui treinar o Palmeiras e tive um grande destaque, o que me levou a treinar o Arsenal depois de algumas temporadas. O Arsenal do FM 2020 é o pior time dos "big six" e foi uma luta para fazer um time para brigar lá na frente, mas, logo na primeira temporada, terminei em 2° lugar na PL e garanti uma final da Copa da Liga. Nunca tive a pretensão de ganhar a PL logo de cara, mas fui montando meu projeto para os próximos anos. Depois de uma constante nos 4 primeiros depois de três temporadas no Arsenal (2°,4° e 3°), fui para o 4° ano em boa fase, com um elenco muito entrosado e forte e quase sem alterações, fiz uma boa janela de transferências trazendo jogadores muito bons por preços baixos e consegui uma boa base para tentar disputar a PL.
      Pois bem, começo a quarta temporada no Arsenal voando, com alta compreensão tática desde o início e duas vitórias jogando muita bola contra Manchester United (campeão da temporada passada) e Liverpool (campeão da Champions) fora de casa. Embalo com o time, aí começam os jogos contra os times de baixo da tabela. Pego um West Ham em 19° e tomo um vareio perdendo de 2 a 0. Sigo em frente, faço mais alguns bons jogos com boas vitórias e pego o Leicester em 19° e tomo outro vareio. Qual a lógica nisso? Todo jogo que faço contra um time da parte de baixo da tabela parece que sou o Valladolid enfrentando o Real Madrid no Bernabéu. Meu meia central de 4 estrelas e meia que joga uma barbaridade perdendo todas as bolas e não conseguindo dar um passe certo tendo 16 de passe, meu lateral direito com 19 de desarme deixando passar tudo. Meu atacante com 18 de finalização e 16 de compostura perdendo gol na cara do gol com o goleiro rendido. O que acontece com esse jogo?
      Por conta disso, me vem à mente as temporadas anteriores e é sempre isso: time jogando uma barbaridade, pega um time no fim da tabela e toma um passeio. Parece que seu time todo desaprende a jogar futebol. E isso aconteceu em todas as temporadas. Com o Palmeiras, fui vice campeão do Brasileiro 3x seguidas simplesmente porque tropeçava em jogos contra Vitória, Chapecoense ou Avaí enquanto o Flamengo voava e raramente perdia um jogo. É tenso você montar um quarteto ofensivo com Philipe Coutinho, Arrascaeta, Scarpa e Pedro (metendo 30 gols em uma temporada) e não conseguir ganhar o Brasileiro. Com o Arsenal, é a mesma coisa. Me mantenho na disputa pelos 3 primeiros lugares até o momento em que pego times que estão lá embaixo. Aí a derrota é certa. Eu entendo perfeitamente que zebra é natural vez ou outra, mas toda vez? Não faz nenhum sentido seu time atropelar o Manchester United em um jogo e no jogo seguinte tomar um sacode do Southampton. Essa sensação de está sendo "roubado" me cansou e estou seriamente pensando em parar com o jogo. Na Champions, perdi uma vaga no mata-mata simplesmente porque empatei um jogo com o Herta (que terminou com 2pts no grupo) mesmo ganhando do Real Madrid na última rodada. Na outra temporada, perdi o primeiro lugar porque, mesmo ganhando do Bayern, empatei com o Dinamo de Kiev. Toda vez vai ser assim? É muito tempo perdido para ser enrolado dessa forma. Olhando em retrospectiva, o jogo sempre te sacaneia. 
      Perdoem pelo desabafo, mas é isso. Mais alguém já se sentiu assim? Como conseguiu continuar jogando?
       
    • Lealmarkson
      Por Lealmarkson
      Ola, tive problemas com meu pc, e no momento so posso jogar o fm 20, falei com a galera do mundi up e eles me passaram q agora so vendem apartir do 21, alguem sabe de algum update parecido, que deixe o brasileirao mais completo, com mais competições?
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