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Jogos de tabuleiro


Lowko é Powko

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Alguém aí é fã de jogos de tabuleiro? Eu gostaria de indicações que fugissem de Monopoly e War.

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Lowko, dá uma olhada no canal do Rafael Studart chamado ''De quem é a vez?''. Lá ele dá dicas de vários jogos de tabuleiros, com propostas diferentes, formatos e tempo de duração diferente entre eles.

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Eu curto bastante jogos de tabuleiro, mas minha coleção ainda é bem pequena.

O jogo clássico que serve pra introduzir a galera em jogos de tabuleiro mais complexos é o Colonizadores de Catan. É o típico clássico: é bom, acho que todo mundo tem que jogar, mas a galera que é mais viciada no negócio já não curte tanto porque já jogou 50 mil vezes (e tem muita coisa posterior que pegou as mecânicas dele e trabalhou em cima). Mas se tua experiência é só Monopoly/War, vale bastante a pena. É um jogo que mantém uma dose relativamente alta de sorte ainda com rolagem de dados e tal, mas que tem muuuito mais estratégia do que o War por exemplo.

Outro jogo clássico que eu curto muito é Ticket to Ride. É um jogo bom pra introduzir a mecânica de turno como commodity - tipo, tu toda rodada tem que escolher uma ação entre várias possíveis (comprar cartas, pegar objetivos, jogar peças no tabuleiro), e o segredo do jogo é equilibrar o momento em que tu faz cada coisa. O tema do jogo também é legal pra um público mais amplo, porque pega o mapa do mundo real (e todo mundo acha trens legais, rs).

Fora esses eu tenho e recomendo uns jogos de cartas, que são para partidas mais rápidas - mas nem por isso deixam de ser complexos. Mais tarde passo aqui pra deixar um review dos que tenho (são uns cinco ou seis diferentes, preguiça de escrever agora).

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  • Vice-Presidente
3 hours ago, Lowko é Powko said:

Alguém aí é fã de jogos de tabuleiro? Eu gostaria de indicações que fugissem de Monopoly e War.

7 Wonders, Wingspan, Pandemic, Carcassome, Catan...

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YGO não pode faltar né. Quer dizer, tem um pessoal que não suporta, por achar surreal demais. Geralmente é esse pessoal que só curte jogar PES ou CS. Mas sempre achei demais umas cartas com uns bichos desenhados proporem um entretenimento tão alto.

No virtual, gosto dos da EasyTech. São bem simples, lembrando um pouco de War, já que a ideia básica é conquistar territórios ou eliminar certos alvos. Posso citar os da série European War. Já o mais complexo é os da Total War. Principalmente o Rome. Esse continua um dos melhores de estratégia que joguei. Fizeram então uma adaptação pra Android e ficou muito bom. E sei que online tem o Kingdom, mas não deram tanto enfoque na qualidade das batalhas.

A respeito dos CdCatan, é bem pra quem curte Civilization e afins. Com a diferença de você precisar interagir com os outros jogadores pra construir as estradas, e outras construções também.

Caso curta mais cooperação entre os jogadores te recomendo o Zombicide. Achei uma espécie de Walking Dead pra tabuleiro.

Já semelhante ao Anno (espero que já tenha jogado e curtido) tem o Puerto Rico. Se passa no período colonial. Bem legal, pois precisa administrar bem os recursos pra ir progredindo. Ou seja, ganha quem tiver mais recursos pra enviar pra metrópole. Então se você tem um perfil mais competitivo é esse o jogo ideal pra ti.

Por fim, há um outro que seria uma espécie de The Sims, chamado Jogo da Vida. Nele tu precisa completar diversas tarefas importantes na vida do teu personagem. Pra quem gosta de algo mais voltado a situações reais, esse é bem interessante de ser explorado.

2 horas atrás, Henrique M. disse:

7 Wonders, Wingspan, Pandemic, Carcassome, Catan...

Pandemic?! Haha vou pesquisar.

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Eu curto estilos mais simples, como Combate, Jogo da Vida, Detetive e Scotland Yard.

Não são de tabuleiro, mas curto demais Super Trunfo e Magic.

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34 minutos atrás, Stay Heavy disse:

Eu curto estilos mais simples, como Combate, Jogo da Vida, Detetive e Scotland Yard.

Não são de tabuleiro, mas curto demais Super Trunfo e Magic.

você ainda tem alguma carta de Magic?

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Eu não curti muito o Zombiecide quando joguei. Acabou que tinha uma pessoa mais experiente que tomou a frente e fez quase tudo no jogo, achei que por ser colaborativo ele acaba reforçando um pouco essa coisa de quem é novato não ficar à vontade pra sugerir o que fazer e só seguir o outro. Talvez jogar com gente no mesmo nível acabe sendo mais legal, mas minha experiência foi ruim.

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Valeu por todas as dicas, galera. Fiz uma pesquisa por aqui e complementei com as infos de vocês. O que mais me surpreendeu foi o preço dos jogos. Tive War e Banco Imobiliário quando era criança mas obviamente nunca soube o preço.

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20 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Valeu por todas as dicas, galera. Fiz uma pesquisa por aqui e complementei com as infos de vocês. O que mais me surpreendeu foi o preço dos jogos. Tive War e Banco Imobiliário quando era criança mas obviamente nunca soube o preço.

sim. Tem jogo de 500 pila 😅😅

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  • Diretor Geral
2 hours ago, Stay Heavy said:

Eu curto estilos mais simples, como Combate, Jogo da Vida, Detetive e Scotland Yard. [...]

Porra, eu sou dessa galera mais simples aí também, tô até positivando o pessoal aqui porque eu NÃO FAZIA IDEIA que tinha esse tanto de jogo de tabuleiro bom por aí, oaiuheiouaheoiuhoaie!

Com certeza o que mais joguei foi WAR. Acabei comprando uma versão do Império Romano mas é bem ruinzinha, não recomendo.

 

Pra deixar uma sugestão pro Lowko, porém creio que ele já conheça: "Imagem & Ação". Jogo pra unir a galera toda, formar times e se divertir à beça! É simples, intuitivo, todo mundo praticamente pode jogar e tudo mais. E te falar que eu sou pica em mímicas, hahahah.

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11 horas atrás, felipevalle disse:

você ainda tem alguma carta de Magic?

Tenho haha, mas são poucas, umas 250+/-, mas estão na casa dos meus pais em SP.

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Compre Catan e seja muito feliz. Ou então invista um pouco mais e compre 7 wonders. Não precisa de mais nada. Se quiser um jogo "familia" compre Dixit ou se for fã de RPG compre Munchkin e dê muitas risadas.

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10 horas atrás, Leho. disse:

Porra, eu sou dessa galera mais simples aí também, tô até positivando o pessoal aqui porque eu NÃO FAZIA IDEIA que tinha esse tanto de jogo de tabuleiro bom por aí, oaiuheiouaheoiuhoaie!

Com certeza o que mais joguei foi WAR. Acabei comprando uma versão do Império Romano mas é bem ruinzinha, não recomendo.

 

Pra deixar uma sugestão pro Lowko, porém creio que ele já conheça: "Imagem & Ação". Jogo pra unir a galera toda, formar times e se divertir à beça! É simples, intuitivo, todo mundo praticamente pode jogar e tudo mais. E te falar que eu sou pica em mímicas, hahahah.

Eu não curtia até uns três anos atrás porque tinha (olha que tosco) vergonha. E isso que não sou tímido nem nada. Hoje em dia todo rolê em grupo que seja churrasco ou praia, rola imagem e ação.

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18 hours ago, Lowko é Powko said:

Valeu por todas as dicas, galera. Fiz uma pesquisa por aqui e complementei com as infos de vocês. O que mais me surpreendeu foi o preço dos jogos. Tive War e Banco Imobiliário quando era criança mas obviamente nunca soube o preço.

Pois é, jogos de tabuleiro em geral são bem caros. Até por isso eu resolvi investir em jogos de cartas, que acabam sendo mais baratos. Pelo preço de um jogo de tabuleiro levei meia dúzia de jogos de cartas. E por serem jogos mais rápidos é mais fácil de convencer o pessoal a jogar. Jogo de tabuleiro precisa de gente que esteja disposta a sentar por um tempo mais longo, aprender regras mais complexas, nem sempre é possível.

 

Segue um mini-review dos jogos de cartas que tenho, mais ou menos em ordem do meu favorito ao que menos gosto:

RED7 - 2 a 4 jogadores - 5 a 10 minutos (cada partida) - R$ 46,90 (o preço varia né, coloquei o que paguei como referência)

Um jogo de cartas extremamente rápido, mas com um nível surpreendente de complexidade para o tempo que dura cada rodada. O baralho tem cartas de 1 a 7 nas sete cores do arco-íris. A cada rodada os jogadores vão baixando cartas na sua frente e comparando para ver quem está ganhando - no começo do jogo, estar ganhando significa ter a carta de maior valor. O twist: cada jogador é obrigado a estar vencendo o jogo no final do seu turno. Se não for possível vencer pela regra atual (não tenho nenhuma carta mais alta do que a de algum outro jogador, por exemplo), então eu preciso usar uma das minhas cartas para mudar a regra - posso determinar que o importante agora é o maior número de cartas pares, por exemplo. Aí o próximo jogador tem que seguir essa nova regra (e ficar com mais cartas pares que todos os outros), ou então mudar a regra de novo. E assim segue. Se alguém não é capaz de terminar seu turno vencendo o jogo, está eliminado. O vencedor da rodada é o último jogador vivo.

O modo básico, recomendado pra aprender a jogar, consiste de uma partida só. Quem ficou vivo no final vence o jogo e deu. Dura 10 minutos mesmo, bem rápido. Mas aí depois de umas duas ou três partidas dá para passar pro modo avançado, que adiciona pequenas mudanças nas regras e segue um sistema de pontos: o vencedor de cada partida ganha pontos a partir das cartas que tem, e essas cartas ficam fora do baralho. Segue uma segunda partida e assim por diante, até alguém chegar a um número X de pontos. Como esse modo geralmente resulta em umas três a seis partidas, leva de 20 a 45 minutos.

Prós: Um jogo bastante complexo em uma roupagem rápida e leve. Tem alguma dose de sorte como todo jogo de distribuição aleatória de cartas, mas a capacidade de planejar o que fazer com a mão que tu recebe e a de se adaptar aos movimentos dos adversários é muito mais importante que a sorte. O modo básico é muito bom para aprender os fundamentos do jogo jogando mesmo, e depois de 10 ou 20 minutos já se está pronto para jogar o modo avançado (com contagem de pontos e rodadas múltiplas), que aumenta bem a complexidade da coisa. Tem ainda um terceiro modo de jogo alternativo, mas nunca cheguei a jogar ele - mesmo com umas cinquenta partidas jogadas, ainda não cansamos do segundo modo por aqui. As cartas são lindas. Embora seja um jogo eliminatório, as partidas são tão rápidas que ninguém fica naquela de "que merda, caí fora e agora meus amigos vão ficar duas horas jogando ainda, o que é que eu faço?".

Contras: Todo mundo curte o jogo e quer jogar, mas ele realmente não funciona com mais de quatro jogadores. Não é um jogo com uma história de fundo - não tem uma historinha pra explicar porque se está jogando aquilo, é só um jogo de cartas (pra mim isso não incomoda, mas se alguém quiser um jogo mais temático esse não é o jogo).

 

Bohnanza - 3 a 5 jogadores - 30 a 45 minutos - R$ 69,50 (versão com cartas adicionais de Coringa)

Bohnanza é um jogo sobre... plantar feijões. Acho que a reação de todo mundo ao ver isso é "sério mesmo?". Foi a minha, ao menos. Mas decidi comprar mesmo assim porque tinha lido review de gente dizendo que jurava que o jogo era legal apesar disso. E, bem, eu juro que o jogo é legal apesar disso. O foco do Bohnanza é na troca com outros jogadores. Cada jogador tem uma mão com uma série de cartas de feijão que ele precisa plantar em ordem determinada (não pode trocar a ordem, nunca). O problema é que tu não pode plantar tipos diferentes de feijão em um mesmo espaço, e os espaços são limitados. Então o segredo é trocar os feijões que não servem para a tua mão com os de outro jogador. Só que cada troca também ajuda o adversário. Então tu tem que tentar achar uma forma de fazer negócios que te ajudem mais do que eles ajudam os outros - ao mesmo tempo, tem que ser um negócio bom o suficiente pro adversário aceitar.

Lembra até um pouco o Catan por essa questão de negociação de recursos com outros jogadores, e de tentar esconder qual o teu plano de forma a que o outro não perceba o quanto tá te ajudando. Ou então se aproveitar quando o adversário tá desesperado e acaba fazendo uma troca que ele sabe que é melhor pra ti só porque ele precisa muito de uma carta específica. A diferença é que em vez de ser o líder de um projeto colonizador em uma ilha distante, trocando recursos para construir vilas e cidades, tu é um fazendeiro plantando feijões. Mas eu juro que o jogo é legal apesar disso. 

É um jogo para acabar com as amizades ("por que é que tu não aceitou aquele negócio que te ofereci, seu desgraçado? Agora o fulano vai ganhar o jogo"). Mas é esse foco nas interações entre as pessoas que torna ele tão legal. A sorte ajuda, mas quando ela não vem vão ser as habilidades de negociação que vão salvar (ou afundar de vez) o teu jogo. Por aqui sempre resulta em risadas, em gente se segurando pra manter a cara séria enquanto faz uma proposta absurdamente ruim pro outro jogador (e torce pra ele não perceber quão ruim é), em táticas frustradas porque o jogador do lado aceitou aquele negócio que tu queria fazer na próxima rodada. Pra quem curte jogo de negociação, vale muito à pena.

Prós: Negociação em seu estado mais divertido. Como depende muito dos outros jogadores, a experiência pode ser bem diferente a depender da composição da mesa. Equilibra sorte com habilidade, possibilitando que todos os jogadores sintam que tem chances de vencer a partida (não deixa ninguém sentindo "foda-se, não sei jogar essa merda e sempre vou perder"), mas também não deixa ninguém sentido que ganhou só por conta da sorte. Os desenhos das cartas são engraçados.

Contras: Só funciona a partir de três jogadores, e fica bem melhor com quatro ou cinco do que com três, pela dinâmica das negociações - é muito comum que elas não consigam fluir bem com apenas três jogadores. O tema realmente não é atraente.

 

Coup - 2 a 10 jogadores - 10 minutos - R$ 59,90 (edição com expansão "A Reforma")

Em Coup, cada jogador representa uma família de uma cidade corrupta, lutando pelo poder. Como bom chefe de família importante, o jogador tem a capacidade de influenciar uma série de personagens da cidade - o Duque, a Condessa, o Assassino, o Capitão e o Embaixador ou o Inquisidor. Esses personagens são representados por cartas - cada jogador recebe duas, que são os personagens da cidade que ele influencia. A partir daí, é preciso montar sua estratégia para derrotar os adversários: um jogador que influencie o Duque e o Assassino pode usar sua primeira rodada para pegar desviar dinheiro da Igreja, e a segunda para pagar o Assassino para acabar com algum adversário. Outro jogador pode usar o Capitão para extorquir a grana desse primeiro jogador, e um terceiro pode impedir o Assassino de atuar com a Condessa. E assim vai.

Só aí, já se tem bastante estratégia envolvida. É preciso considerar que cartas os outros jogadores provavelmente tem, e que ações eles podem tomar nas próximas rodadas. O jogo dificilmente é decidido na última rodada - é quase sempre uma ação que o jogador tomou (ou deixou de tomar) duas ou três rodadas antes que colocou ele em um beco sem saída. Mas o jogo tem um twist que deixa ele muito mais interessante: se a cidade em que o jogo se passa não é lá muito íntegra, os jogadores também não precisam ser. Eu sempre posso escolher uma ação de uma carta que eu não tenho na minha mão, mentindo aos demais que tenho essa carta. O risco é que, se alguém contestar, eu me dou mal (mas se alguém contestar e eu estiver falando a verdade, a pessoa se dá mal).

Prós: É o jogo mais estratégico entre os que tenho - o que é bem impressionante considerando que uma partida dura 10 minutos. A sensação de mentir no momento exato e com isso sair do que seria uma situação muito complicada com as cartas que se tem em mãos é ótima. Funciona muito bem de dois a seis jogadores. Dizem que a expansão adiciona mais um nível de complexidade à coisa, mas eu nem abri ela ainda porque o jogo base já tem uma complexidade muito grande. Equilibra social skills (saber mentir pra passar sem que ninguém te conteste, saber fingir que está mentindo pra fazer o adversário contestar na hora errada) com pensamento lógico-matemático (se tenho a carta X, então consigo derrotar o adversário a não ser que ele tenha a carta Y, caso em que eu tenho que dar um jeito de pegar a carta Z, e assim vai).

Contras: Embora o jogo fale que pode ser jogado com até dez pessoas, li que não funciona bem com mais de seis (mas não sei se é, nunca joguei com mais gente). Em um primeiro momento pode ser bem difícil "pegar" a complexidade do jogo. Já joguei com gente que não curtiu porque sentiu que o jogo era definido pelas cartas iniciais ou que sentiu que só tava tomando decisões aleatórias o tempo todo (se tu entende o jogo as cartas iniciais tem quase zero impacto na chance de ganhar e toda rodada tem escolhas certas e erradas, mas é bem comum a pessoa não entender isso e acabar achando o jogo ruim). Como o jogo é extremamente curto, não há tempo pra se recuperar - uma decisão errada e tu provavelmente já perdeu. Por outro lado, por ser extremamente curto dá para jogar uma segunda partida na sequência sem cansar ninguém.

 

CIV - Carta Impera Victoria - 2 a 4 jogadores - 40 minutos - R$ 89,90

Carta Impera Victoria se propõe a ser um jogo estilo Civilization em versão super condensada - de cartas, sem tabuleiro, durando pouco mais de meia hora. E aí já vem o seu maior problema: o jogo não consegue fazer com que tu se sinta desenvolvendo uma civilização em nenhum momento. As cartas são divididas em áreas temáticas como "poder militar", "religião", "economia" e "ciências". E ao conseguir várias cartas de uma determinada área o jogador vai desbloqueando habilidades que pode usar - como que representando um poder militar forte, uma economia desenvolvida, etc. Mas o jogo não consegue fazer com que tu sinta que essas habilidades realmente tem alguma ligação com o tema de construir um império. O poder militar, por exemplo, te permite descartar cartas da mão. É ótimo pro jogo, eu adoro usar ele na minha estratégia, mas não tem nenhum feeling de que eu tenha um império militar em meu controle. Acho que o jogo falha feio nessa proposta.

A grande questão é que acho CIV um jogo bastante divertido apesar dessa grande falha na ligação com o tema. Se jogar ele como um simples jogo de cartas, ele funciona bem. E até tem lá sua semelhança com jogos estilo Civilization em outro aspecto, mais mecânico: no começo do jogo as rodadas são rápidas, tu vai montando a tua estratégia inicial, aí começa a ter que adaptar com base nos recursos que chegam na tua mão e nas movimentações dos adversários, até que pro fim do jogo cada rodada consiste em cinco ou seis movimentos diferentes - tu usa a habilidade X pra atrapalhar o adversário, chama a atenção dos adversários pro campo Y fazendo com que eles gastem recursos te impedindo, enquanto secretamente planeja vencer pelo lado Z. A complexidade de cada rodada cresce de forma bem interessante pra um jogo desse tamanho, e é bem possível que a vitória ou a derrota sejam definidas por um detalhe na estratégia do jogador. Se deixar de lado essa questão da temática CIV que realmente não funciona, é um bom jogo.

Prós: Equilíbrio entre estratégia e sorte, com um pouco mais de sorte do que outros dessa lista - o que torna o jogo mais leve do que o Coup, por exemplo. Ainda assim, é legal quando tu consegue elaborar uma estratégia envolvendo quatro ou cinco habilidades diferentes usadas em sequência, ou quando consegue desviar a atenção dos adversários do teu verdadeiro plano. Embora o tema não funcione muito bem, as cartas são bonitas e a parte de progressão de eras tem um impacto legal no jogo. É fácil de ensinar, e

Contras: Acho que o jogo tem dois problemas fundamentais. O tema que não funciona é o primeiro que se percebe. O mais grave, porém, é que geralmente um jogador acaba despontando como líder e aí, pela mecânica de turnos em sequência fixa, o jogador que vem antes desse líder se fode porque acaba sendo obrigado a gastar todos os recursos impedindo o líder de vencer. Jogando com A, B e C, por exemplo. Imagine que A está na frente. B joga na sequência. Ele sabe que pode usar seus recursos para prejudicar A. Mas ele não tem motivo pra fazer isso. É melhor B usar seus recursos para avançar ele mesmo, porque ele sabe que na sequência joga o C, que vai ser obrigado a gastar recursos pra prejudicar A - se não o A vence. Aí o jogador C acaba não conseguindo avançar, porque ele tem que ficar impedindo o A.

Nas primeiras vezes que joguei achei o jogo extremamente divertido, porque toda vez que alguém despontava na liderança os outros todos concentravam esforços em destruir essa pessoa, e aí o jogo ficava mais imprevisível. Depois de um tempo começamos a nos dar conta de que não havia razão para gastar recursos contra o líder se tu pode forçar alguém outro a fazer isso na sequência. E aí quase toda partida fica nessa mecânica de "não vou fazer nada contra ele pra te obrigar a fazer algo" e "sou obrigado a gastar tudo pra impedir o outro de vencer, mas como gasto tudo com isso nunca vou conseguir avançar e ter chance de vencer eu mesmo". Ainda assim é um jogo divertido, até porque cabe a cada jogador tentar impedir de ficar nessa situação (isto é, não deixar quem tá depois dele despontar como líder). Mas isso de alguém sempre sentir que seu único propósito no jogo é impedir o outro de vencer é bem chato. Fora que algumas vezes a pessoa que tem que impedir o outro de vencer não se dá conta de alguma jogada óbvia e o jogo acaba da forma mais anticlimática possível. Ainda considero CIV um jogo legal, mas acho que ele está mecanicamente bem abaixo dos outros três.

 

Capital Lux - 2 a 4 jogadores - 20 minutos (na minha experiência, tá mais para 40 minutos) - R$ 39,50

Capital Lux está, junto com o Coup, no grupo dos jogos mais complexos que tenho. Assim como o Red7, não tem muito tema, e o foco é no jogo de cartas mesmo. A cada rodada os jogadores colocam cartas na sua frente ou em uma pilha no meio do campo. Ao final de um certo número de rodadas, ganha-se pontos para as cartas que estão na sua frente - mas se a soma das cartas na frente de um jogador for maior do que a soma das cartas na pilha no meio, ele perde todos os pontos daquela cor. Então a moral é tentar ter o máximo de pontos possíveis sem ultrapassar o valor limite. E aí tem uma série de coisas que impactam nisso, como a possibilidade de tirar uma carta do meio (diminuindo o valor da soma do meio e ferrando quem tava perto do limite), ou a possibilidade de colocar um modificador (que os outros não sabem se é positivo ou negativo) sobre uma pilha de cartas. Também é um jogo que envolve uma dose muito alta de capacidade de memorização e contagem de cartas - quem for bom nisso pode saber quase toda a mão dos adversários, e agir de acordo.

O problema para mim é que contar cartas não é algo que eu curta fazer. Prefiro jogar de forma mais distraída, conversando e tal. E aí quem não conta cartas acaba ficando pra trás. Além disso, é um jogo que acaba sendo muito complexo em certos momentos, o que faz com que as rodadas se arrastem porque as pessoas tem que ficar esperando alguém conseguir pensar tudo até decidir a sua jogada. Por isso acaba durando 40 minutos - ou até mais - em vez dos 20 prometidos.

Prós: Arte linda. Alta complexidade permite bastante elaboração de estratégias. Quando se aprende a jogar, é muito pouco dependente da sorte, pois as informações são quase todas disponíveis a todos (embora tu não possa ver a mão do adversário). Bom jogo pra quem curte pensar muito. As mecânicas são muito bem pensadas - pra quem curte o estilo, o jogo poderia tranquilamente estar no topo dessa lista.

Contras: Contar cartas é uma necessidade pra levar o jogo ao nível mais alto. Assim como no Coup, é comum que as pessoas joguem e não compreendam bem o jogo, sentindo que as suas ações são aleatórias. Pior: mesmo com gente que pegue um pouco a lógica do jogo, acaba que as vezes o vencedor é mesmo definido de forma aleatória, justamente pela complexidade que dificulta até pra quem entendeu um pouco. Precisa pegar muito bem a estratégia pra sentir que tu realmente tá conseguindo executar teu plano e vencer por conta disso. As vezes dá a sensação de que é muito desafio pra pouco divertimento (mas isso pra quem é mais casual, se a tua definição de divertimento for ficar quebrando a cabeça esse jogo é perfeito).

 

Cafundó - 3 a 6 jogadores - 45 a 60 minutos - R$ 67,50

Basicamente uma versão brasileira de Munchkin. Tem um humor particular. Já joguei com gente que riu muito, e já joguei com gente que achou péssimo. Pra quem curte o humor, serve bem pra jogar uma vez e dar risada das cartas. Mas mesmo nesse grupo não sentimos muita vontade de jogar mais que duas ou três vezes, porque o jogo em si não é tão interessante. Minha impressão é que o Munchkin executa melhor a parte de mecânica de jogo mesmo.

Prós: Munchkin com personagens brasileiros. Para quem curte o tipo de humor do jogo, é engraçado e proporciona muitas risadas na mesa. Se propõe a ser jogado de forma mais rápida do que o Munchkin, e consegue isso. O manual é muito divertido de ler. Tem a mecânica de ajudar os outros/ferrar os outros do Munchkin, que é legal. Serve bem pra juntar o pessoal e jogar uma vez ou duas, dar risadas das tosquices das cartas e ficar jogando conversa fora.

Contras: Pra quem não curte o tipo de humor do jogo, ele parece tosco. As regras são difíceis de explicar - o manual tem umas 20 páginas. Acaba que o pessoal fica cansado antes da partida começar. E se o manual é longo demais, o jogo em si por vezes parece rápido demais - seria legal ter um pouco mais de tempo. Especialmente na questão do ajudar/ferrar os outros o jogo parece errar a mão - é uma mecânica muito legal essa de poder ajudar (e ganhar algo com isso, mas ver o outro ganhar também) ou ferrar (e impedir o outro de ganhar algo, mas também não ganhar nada), mas logo já se chega no ponto em que alguém tá prestes a vencer e aí só resta aos outros tentarem ferrar ele. Não serve muito pra ficar jogando várias e várias vezes.

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7 horas atrás, Stay Heavy disse:

Tenho haha, mas são poucas, umas 250+/-, mas estão na casa dos meus pais em SP.

a primeira coleção de Magic que tive minha mãe um dia resolveu jogar janela a baixo 🤣😂🤣😂

que nem quando a esposa fica brava com o marido e joga as roupas fora kkkk

daí anos mais tarde refiz minha coleção mas doei para um amigo meu. A gente jogava muito na varanda com um pessoal. Depois ganhei um deck do irmão da minha ex, mas não tinha as manas, então ficou parado nalguma gaveta, porque tinha perdido o costume de sair com os amigos pra jogar. Então lançaram uma versão pra celular, só que desativaram o online dela. E fiquei meio desatualizado.

Atualmente penso em recomeçar uma nova. A começar por um deck de combos. Já que os de antigamente não tem muita chance contra os novos de commander de hoje em dia. Álias, Magic e YGO estão bem mais apelativos que de edições anteriores.

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7 minutos atrás, Danut disse:

Coup - 2 a 10 jogadores - 10 minutos - R$ 59,90 (edição com expansão "A Reforma")

Em Coup, cada jogador representa uma família de uma cidade corrupta, lutando pelo poder. Como bom chefe de família importante, o jogador tem a capacidade de influenciar uma série de personagens da cidade - o Duque, a Condessa, o Assassino, o Capitão e o Embaixador ou o Inquisidor. Esses personagens são representados por cartas - cada jogador recebe duas, que são os personagens da cidade que ele influencia. A partir daí, é preciso montar sua estratégia para derrotar os adversários: um jogador que influencie o Duque e o Assassino pode usar sua primeira rodada para pegar desviar dinheiro da Igreja, e a segunda para pagar o Assassino para acabar com algum adversário. Outro jogador pode usar o Capitão para extorquir a grana desse primeiro jogador, e um terceiro pode impedir o Assassino de atuar com a Condessa. E assim vai.

Só aí, já se tem bastante estratégia envolvida. É preciso considerar que cartas os outros jogadores provavelmente tem, e que ações eles podem tomar nas próximas rodadas. O jogo dificilmente é decidido na última rodada - é quase sempre uma ação que o jogador tomou (ou deixou de tomar) duas ou três rodadas antes que colocou ele em um beco sem saída. Mas o jogo tem um twist que deixa ele muito mais interessante: se a cidade em que o jogo se passa não é lá muito íntegra, os jogadores também não precisam ser. Eu sempre posso escolher uma ação de uma carta que eu não tenho na minha mão, mentindo aos demais que tenho essa carta. O risco é que, se alguém contestar, eu me dou mal (mas se alguém contestar e eu estiver falando a verdade, a pessoa se dá mal).

Prós: É o jogo mais estratégico entre os que tenho - o que é bem impressionante considerando que uma partida dura 10 minutos. A sensação de mentir no momento exato e com isso sair do que seria uma situação muito complicada com as cartas que se tem em mãos é ótima. Funciona muito bem de dois a seis jogadores. Dizem que a expansão adiciona mais um nível de complexidade à coisa, mas eu nem abri ela ainda porque o jogo base já tem uma complexidade muito grande. Equilibra social skills (saber mentir pra passar sem que ninguém te conteste, saber fingir que está mentindo pra fazer o adversário contestar na hora errada) com pensamento lógico-matemático (se tenho a carta X, então consigo derrotar o adversário a não ser que ele tenha a carta Y, caso em que eu tenho que dar um jeito de pegar a carta Z, e assim vai).

Contras: Embora o jogo fale que pode ser jogado com até dez pessoas, li que não funciona bem com mais de seis (mas não sei se é, nunca joguei com mais gente). Em um primeiro momento pode ser bem difícil "pegar" a complexidade do jogo. Já joguei com gente que não curtiu porque sentiu que o jogo era definido pelas cartas iniciais ou que sentiu que só tava tomando decisões aleatórias o tempo todo (se tu entende o jogo as cartas iniciais tem quase zero impacto na chance de ganhar e toda rodada tem escolhas certas e erradas, mas é bem comum a pessoa não entender isso e acabar achando o jogo ruim). Como o jogo é extremamente curto, não há tempo pra se recuperar - uma decisão errada e tu provavelmente já perdeu. Por outro lado, por ser extremamente curto dá para jogar uma segunda partida na sequência sem cansar ninguém.

Esse foi facilmente o que mais me interessou. Mas também fiquei curioso com o dos feijões, e com o próprio Catan, que outros também citaram.

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1 hour ago, Lowko é Powko said:

Esse foi facilmente o que mais me interessou. Mas também fiquei curioso com o dos feijões, e com o próprio Catan, que outros também citaram.

Cara, eu recomendo bastante os três. O Coup, por ser curto, não se sustenta como única atração de uma noite de jogos né. É o que o pessoal chama de filler, o jogo que tu joga entre uma partida e outra de alguma outra coisa. Ou quando tá só esperando alguém outro chegar, algo assim. Mas é um jogo que vale a pena.

E Catan vale muito a pena pra quem tá iniciando nisso dos jogos de tabuleiro. Eu curto bastante até hoje. E tem expansões pra quando cansar do jogo base. Uma pena que a minha versão não permite usar as expansões junto (comprei em viagem porque era bem mais barato, daí peguei uma versão menor pra caber na mala). Se não fosse isso, teria comprado as expansões já.

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  • Diretor Geral

Eu lendo os posts do @Danut nesse tópico:

The Wire Reaction GIF

Hahahaha sério, não fazia ideia de que esse nicho tinha tantas opções assim. Vai ver porque sempre fui apresentado apenas ao basicão desde pequeno (Banco Imobiliário, Jogo da Vida, WAR e afins). Sério, tô impressionado (e já estudando compras, rs).

 

21 hours ago, Lowko é Powko said:

Eu não curtia até uns três anos atrás porque tinha (olha que tosco) vergonha. E isso que não sou tímido nem nada. Hoje em dia todo rolê em grupo que seja churrasco ou praia, rola imagem e ação.

Putz, tá pra ser inventado jogo que una tanto a galera e renda tantas gargalhadas e diversão como esse viu? Hahahahaha. É ótimo. Na minha família jogamos desde mt tempo, revezando quem tinha o jogo e tals (cada hora era é um que compra a versão mais recente).

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4 horas atrás, Leho. disse:

Eu lendo os posts do @Danut nesse tópico:

The Wire Reaction GIF

Hahahaha sério, não fazia ideia de que esse nicho tinha tantas opções assim. Vai ver porque sempre fui apresentado apenas ao basicão desde pequeno (Banco Imobiliário, Jogo da Vida, WAR e afins). Sério, tô impressionado (e já estudando compras, rs).

Pois é.  hehehe

Agora olha o preço do jogo melhor ranqueado no BoardGameGeek: https://www.americanas.com.br/produto/1383812304/gloomhaven-jogo-de-tabuleiro?WT.srch=1&acc=e789ea56094489dffd798f86ff51c7a9&epar=bp_pl_00_go_pla_br_geral_gmv&gclid=Cj0KCQjwsYb0BRCOARIsAHbLPhFjibCEazHEAwFH4D_6tq7Q6BhBc-ufX-ZBQr5LYUzSQ2qwUQQiYaMaAvV7EALw_wcB&i=5d712b8c49f937f6250db2af&o=5ded1f0bf8e95eac3da064fc&opn=YSMESP&sellerid=11384598000186&wt.srch=1

3 horas atrás, Zap! disse:

Ninguém conhece o https://www.ludopedia.com.br/ ?

É super bom, tem ranking dos jogos, discussões, bastante coisa legal. Da pra ver as pessoas jogando antes de comprar os jogos. Até porque são super caros né.

Eu pesquisei pelo BGG, que citei acima: https://boardgamegeek.com/browse/boardgame

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  • Diretor Geral
15 minutes ago, Lowko é Powko said:

Caaaaraaaalho, tá maluco hahahahah.

Aí nesse caso é mt mais jogo você reunir a galera e partir pra essas casas de jogatina, onde eles emprestam o jogo por 'x' horas pra vocês. Tem serviços de bar até, vendem uns snacks e tudo mais. Tipo uma "Lan House dos tabuleiros", hahaha.

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8 hours ago, Zap! said:

Ninguém conhece o https://www.ludopedia.com.br/ ?

É super bom, tem ranking dos jogos, discussões, bastante coisa legal. Da pra ver as pessoas jogando antes de comprar os jogos. Até porque são super caros né.

Eu gosto bastante do boargamegeek, que já mencionaram aí. Esse brasileiro não conhecia. Vou dar uma olhada.

 

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E porra, 2.600 biroliros por um jogo? Nenhum jogo pode ser tão legal a ponto de compensar esse valor... Tipo, mesmo se eu tivesse 2.600 reais pra gastar em jogo de tabuleiro, tem tanto jogo foda de 200-350 reais que dá pra pegar com essa grana.

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Uma maneira de conhecer bons jogos é ir em lugares que você paga tipo 5/10 reais pra entrar e pode ficar jogando a noite inteira. Em Brasília e Florianópolis tem vários assim, bem massa. Em alguns tem video-game, de quebra.

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  • Conteúdo Similar

    • adri26
      Por adri26
      Ola familia do FM, preciso da vossa ajuda. Jogo Fm des 2005 jogei todos Fm ate o dia de hoje. 
      O Problema é que neste Fm ainda não consegi acabar uma liga tou sem aquele bichinho ou motivação para jogar.  Já fiz desafios a mim mesmo. Nada feito.
      Se alguém tiver umas dicas ou poder ajudar agradeço
      abraço galera 
      Adriano
    • Bruno Nascimento
      Por Bruno Nascimento
      Boa noite! Começando um save que me promete muito trabalho e muitas horas.

      Pegando a moda de grupos empresariais que tem vários times, resolvi trazer uma ideia parecida pro FM. 

      1ª Temporada >  Adicionar Um treinador desempregado com moral global e licença Pró (o mais top) pra ser o Primo Rico da Família. O Time que assumir vai ser o time 01
      2ª Temporada > Adiciona OUTRO treinador desempregado com a moral mediana. assim que assumir um time teremos o time 02
      3ª Temporada> Adicionar OUTRO treinador com moral marginal e sem licença desempregado tbm. o time que assumir temo o primo pobre da Família.

      e por ai vai se der coragem de assumir mais times sempre adicionando 1 treinador a mais por temporada.

      Admito que alguns momentos com os times montados vai precisar por de férias cravando a tática e escalação pra conseguir dar tempo de arrumar todas as casa. MASS é assim tbm nos grupos de times, os donos não são 100% focados só em 1 time. Logo vou ter que ter uma comissão técnica a altura de umas férias de vez em quando.

      Quem Animar Acompanhar da um Sinal ai que dou continuidade.
    • Banton
      Por Banton
      COLETÂNEA COM AS MELHORES DICAS PARA INICIAR UMA NOVA CARREIRA:
       
       WEST HAM  2001: UM FURACÃO NO BRASIL   A CONSTELAÇÃO DE PALERMO   O CLUBE DE INIESTA   A "QUASE" POTÊNCIA   DEPORTIVO ALAVÉS   A BENÇÃO DE ROBERT ENKE   HEREENVEEN: OS SUPER-FRÍSIOS   ZEMANLÂNDIA   LES CIEL ET MARINE   UM GIGANTE ADORMECIDO   MONTPELLIER HSC  BELENENSES  BURSASPOR  ARGENTINOS JUNIORS  PALESTINO  PESCARA  PLAZA COLONIA  BOHEMIANS PRAHA  ARIS THESSALONIKI  EL NACIONAL  INSTITUTO AC  CSA  THE NEW BRIAN CLOUGH  LOS ANDES  CSKA SOFIA  AUXERRE
    • Banton
      Por Banton
      Os verdadeiros nerds do esporte bretão conhecem o nome de Eric Cantona. Talvez não sua história por completo, mas suas loucuras dentro de campo. Mais conhecido pela voadora no torcedor racista ou então pela língua afiada na Europa após sua aposentadoria, o ídolo do Manchester United teve seu início em um clube pequeno chamado Auxerre. E desde lá, já mostrava a rebeldia que tanto amamos e que falta no futebol moderno.
       

      A moda das "vintage shirt" ou "retro jersey" está na moda. Confesso que sou novo, mas essa do Auxerre, sempre me pegou muito. Lembra um pouco aquela mística da Fiorentina com a Nintendo. Ah, óbvio, se você é contra jogadores todos tatuados, usando luva, cabelo descolorido e etc etc... A culpa toda é de um dos pioneiros, senão o primeiro: Djibril Cissé. A grande promessa francesa que não conseguiu vingar nos grandes palcos, mas na "Ligue Ã" deitava e rolava.
       

      Auxerre ficou mais de 11 anos sem frequentar a primeira divisão até subir ano passado. Em 2022/2023, a torcida pode comemorar finalmente a subida mas durou pouco. Pois logo foram rebaixados. Porém, enquanto escrevo este texto, estão em 2º colocado e brigando para subir novamente. Imagina a paciência do torcedor do clube?
      Se você pensou que este senhor carismático da foto é apenas um torcedor, está enganado. Ele tem documentário e tudo. Chama-se Guy Roux e você terá de superá-lo nesse desafio, pois ele transformou o Auxerre de um time amador para um clube campeão na França, revelando inúmeros jogadores famosos. De Cantona à Cissé, de Sagna à Mexes. As categorias de base do clube são sensacionais.
       
      Vamos de leitura?
      - A cidadezinha, a lenda no banco, a reviravolta: 25 anos do fantástico título do Auxerre no Campeonato Francês;
      - Jogadores atuais e aposentados formados no clube, a quantidade de atletas de elite surpreende;
      - Os 80 anos de Guy Roux, a lenda que treinou o Auxerre por mais de quatro décadas;
      - Auxerre: Do nada ao topo, pelas mãos de um homem;
      - Craque Imortal - Cantona.
    • Raimundos
      Por Raimundos
      Animal.
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