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Como apps de entrega estão levando pequenos restaurantes à falência


Dinheiro Tardelli

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Em 26/02/2020 em 00:11, Ariel' disse:

(...) 

É o clássico, né? Acha que a empresa está fazendo errado? Não compre. Aposto minha conta nesse site que toda a galera que postou aí achando ruim a forma como o iFood não perde a chance de usá-lo ou mesmo os concorrentes.

Os aplicativos só existem porque tem quem consuma (seja o consumidor final ou a empresa que consome o aplicativo pra vender comida). A partir do momento que os restaurantes abrirem mão ou os consumidores o fizerem, morre o aplicativo.

"Ah, Ariel, mas tu tá esperando um esclarecimento muito grande da população". Bom, a outra opção é tu vir e tirar a opção da pessoa escolher. Aí tu pode chamar do que quiser, mas o nome correto é fascismo mesmo. Podemos fazer o trabalho de conscientizar, discutir, propor novas formas de relacionar o intermediário com as pontas e até mesmo desenvolver novos aplicativos (essa seria a melhor opção), mas sempre o que vem na cabeça primeiro é alguém precisa regular essa conversa. Baseado na verdade de quem, cara pálida?

Essa água aí já passou por baixo da ponte, esse modelo de negócio não só vai ficar como vai ser expandido ao máximo. Resta a nós, reles mortais, fazermos nossas escolhas. Ou para aqueles que têm negócio, escolher onde vai ofertar seus produtos. Ou para aqueles que fazem entrega, escolher pra quem vai fazer seu "freela".

 

5 horas atrás, EduFernandes disse:

Ahhh, entendi. Valeu!

Talvez dê certo, mas demandaria boa vontade da galera também, pra usar e pedir por esse aplicativo, ao invés de ir nas opções de sempre. Seria interessante pra ver o que empresas grandes como o iFood fariam pra contra-atacar esse tipo de serviço.

Essa proposta e o seu questionamento sobre a boa vontade da galera é mais ou menos o que o Ariel já tinha comentado aqui antes, em especial os trechos em negrito. 

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No início do ano conversei com um taxista de Curitiba que participa do sindicato. Diz ele que lançou uma ideia aos colegas para montarem um aplicativo similar ao Uber, já que o movimento caiu vertiginosamente.

Disse que encontrou grande resistência. Pessoal é muito antiquado, a ponto de alguns falarem que "ainda não estavam passando fome para precisar fazer isso!" (????).

De qualquer forma, para que o serviço seja prestado, você precisa de um produto (feito pelo restaurante), um entregador e um aplicativo (que organiza tudo).

É completamente injusto e descabido o aplicativo ganhar tanto, sendo que é o que menos "faz". Já passou da hora do pessoal se organizar e montar um próprio, na boa.

Se rolar, vou aderir sem dúvidas.

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55 minutes ago, ZaMBiA said:

No início do ano conversei com um taxista de Curitiba que participa do sindicato. Diz ele que lançou uma ideia aos colegas para montarem um aplicativo similar ao Uber, já que o movimento caiu vertiginosamente.

Disse que encontrou grande resistência. Pessoal é muito antiquado, a ponto de alguns falarem que "ainda não estavam passando fome para precisar fazer isso!" (????).

De qualquer forma, para que o serviço seja prestado, você precisa de um produto (feito pelo restaurante), um entregador e um aplicativo (que organiza tudo).

É completamente injusto e descabido o aplicativo ganhar tanto, sendo que é o que menos "faz". Já passou da hora do pessoal se organizar e montar um próprio, na boa.

Se rolar, vou aderir sem dúvidas.

Não sei na sua cidade, mas aqui em Belo Horizonte isso começou a rolar demais. Mas o iFood ainda é muito superior porque ele não é apenas um organizador, mas um canal de distribuição. É o mesmo problema que os hotéis tem com o Booking, por exemplo: este esmaga fortemente as margens da hotelaria, mas, se você não estiver listado no catálogo deles, é como se você não existisse no mundo. As plataformas fazem com muita eficiência o árduo trabalho que é atingir o consumidor final. 

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Ifood tem/teve uma estratégia de marketing bem agressiva. É meio que sinônimo de comida por delivery, já ouvi gente dizendo "vou pedir um ifood do uber eats, hoje". Embora o aplicativo deles até hoje seja ruim, é horrível de filtrar as coisas, apresenta diversas falhas.

Sobre essa proposta aí, num primeiro momento me assustou o valor estimado na construção (500k) de um app. Em teoria, tirando a parte de comunicação com o serviço de pagamento/cartão, que é chata pra chuchu, não é algo complexo. Conversando com uns amigos a respeito, a gente chegou ao consenso de que quem for fazer esse app vai cobrar pela possível rentabilidade dele (que seria alta) e não pelo trabalho pra fazer ele.

Em geral, um serviço desses, me parece ser complexo de ser gerenciado. É uma ótima ideia, mas precisa de muito marketing e também que seja mais barato que o iFood. Fora que ele vai ter que ter a adesão dos donos de restaurantes. Mas se ele conseguir que o iFood seja mais "leal" no quanto cobra e repassa para os entregadores, já é uma vitória.

Editado por Léo R.
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3 hours ago, ZaMBiA said:

No início do ano conversei com um taxista de Curitiba que participa do sindicato. Diz ele que lançou uma ideia aos colegas para montarem um aplicativo similar ao Uber, já que o movimento caiu vertiginosamente.

Disse que encontrou grande resistência. Pessoal é muito antiquado, a ponto de alguns falarem que "ainda não estavam passando fome para precisar fazer isso!" (????).

De qualquer forma, para que o serviço seja prestado, você precisa de um produto (feito pelo restaurante), um entregador e um aplicativo (que organiza tudo).

É completamente injusto e descabido o aplicativo ganhar tanto, sendo que é o que menos "faz". Já passou da hora do pessoal se organizar e montar um próprio, na boa.

Se rolar, vou aderir sem dúvidas.

Nesse mesmo esquema (maior remuneração para quem presta o serviço) é que surgiu o Tidal, por exemplo. É, de longe, a plataforma que melhor paga os artistas. Agora me diz se o consumidor médio se preocupa com isso? Eu, assim como você, preocupo-me com isso e assino. No caso de ter um App que pague melhor os entregadores, faria o mesmo. É o único jeito de mudar.

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1 hora atrás, Ariel' disse:

Nesse mesmo esquema (maior remuneração para quem presta o serviço) é que surgiu o Tidal, por exemplo. É, de longe, a plataforma que melhor paga os artistas. Agora me diz se o consumidor médio se preocupa com isso? Eu, assim como você, preocupo-me com isso e assino. No caso de ter um App que pague melhor os entregadores, faria o mesmo. É o único jeito de mudar.

Acho que isso é algo em construção. Creio que todo mundo conhece alguém, ou conhece alguém que conhece alguém que trabalha com esse tipo de aplicativo. Vamos criando a conscientização através da conversa e disseminação de informação.

Eu pagaria mais pela entrega por um aplicativo que distribua melhor os ganhos, sem problema algum.

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  • Diretor Geral
4 hours ago, ZaMBiA said:

[...] Já passou da hora do pessoal se organizar e montar um próprio, na boa. Se rolar, vou aderir sem dúvidas.

1 hour ago, Ariel' said:

[...] Eu, assim como você, preocupo-me com isso e assino. No caso de ter um App que pague melhor os entregadores, faria o mesmo. É o único jeito de mudar.

Exato (eu aderiria sem dúvida nenhuma), e é a tecla que a gente tá batendo neste tópico desde o início: não adianta se vitimizar perante o iFood, tem que encontrar alternativas.

Já falei na pág. anterior sobre um novo app aqui da minha região, que foi criado pra trazer publicidade e possibilidade de vendas à micro e pequenos negócios, que foram brutalmente afetados pela pandemia. É um caminho. Agora surge essa ideia do sindicato dos entregadores, é outro caminho que pode vingar, enfim. Acho que essas são uma saída interessante, e não ficar vilanizando as gigantes do setor que obviamente vão sempre olhar pros próprios lucros, e não pra uma divisão justa entre toda a cadeia.

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5 hours ago, ZaMBiA said:

Eu pagaria mais pela entrega por um aplicativo que distribua melhor os ganhos, sem problema algum.

Aí que tá, se cobrarem um preço maior na plataforma deles, tão ferrado.

A gente vive nuns Gatry da vida caçando promoção de papel higiênico, sabonete, desodorante com Prime da Amazon, a pessoa não vai economizar nisso pra pagar a mais em lanche visando melhorar a rentabilidade dos entregadores, digamos assim. O povo fica onde funciona "bem" e tem um preço legal.

8 hours ago, Léo R. said:

Ifood tem/teve uma estratégia de marketing bem agressiva. É meio que sinônimo de comida por delivery, já ouvi gente dizendo "vou pedir um ifood do uber eats, hoje". Embora o aplicativo deles até hoje seja ruim, é horrível de filtrar as coisas, apresenta diversas falhas.

Sobre essa proposta aí, num primeiro momento me assustou o valor estimado na construção (500k) de um app. Em teoria, tirando a parte de comunicação com o serviço de pagamento/cartão, que é chata pra chuchu, não é algo complexo. Conversando com uns amigos a respeito, a gente chegou ao consenso de que quem for fazer esse app vai cobrar pela possível rentabilidade dele (que seria alta) e não pelo trabalho pra fazer ele.

Em geral, um serviço desses, me parece ser complexo de ser gerenciado. É uma ótima ideia, mas precisa de muito marketing e também que seja mais barato que o iFood. Fora que ele vai ter que ter a adesão dos donos de restaurantes. Mas se ele conseguir que o iFood seja mais "leal" no quanto cobra e repassa para os entregadores, já é uma vitória.

500k realmente parece ser muita coisa, mas não sei se é tão absurdo assim. Porque o app vai precisar ser desenvolvido do zero, buscar parceria ou seja lá o que for com os métodos de pagamento como você já disse, vai ter que manter servidores funcionando, atualizações de segurança, manutenção... Não tenho a menor noção de preços dessa área, mas acho que não seria barato. Só não sei se realmente chega a meio milhão de Reais pra poder fazer. 

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7 minutos atrás, EduFernandes disse:

Aí que tá, se cobrarem um preço maior na plataforma deles, tão ferrado.

A gente vive nuns Gatry da vida caçando promoção de papel higiênico, sabonete, desodorante com Prime da Amazon, a pessoa não vai economizar nisso pra pagar a mais em lanche visando melhorar a rentabilidade dos entregadores, digamos assim. O povo fica onde funciona "bem" e tem um preço legal.

500k realmente parece ser muita coisa, mas não sei se é tão absurdo assim. Porque o app vai precisar ser desenvolvido do zero, buscar parceria ou seja lá o que for com os métodos de pagamento como você já disse, vai ter que manter servidores funcionando, atualizações de segurança, manutenção... Não tenho a menor noção de preços dessa área, mas acho que não seria barato. Só não sei se realmente chega a meio milhão de Reais pra poder fazer. 

500k BRL = 100K USD

Não é absurdo, nossa moeda que vale bosta mesmo.

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1 hora atrás, EduFernandes disse:

500k realmente parece ser muita coisa, mas não sei se é tão absurdo assim. Porque o app vai precisar ser desenvolvido do zero, buscar parceria ou seja lá o que for com os métodos de pagamento como você já disse, vai ter que manter servidores funcionando, atualizações de segurança, manutenção... Não tenho a menor noção de preços dessa área, mas acho que não seria barato. Só não sei se realmente chega a meio milhão de Reais pra poder fazer. 

Depende, o que eu entendi da matéria, é que esse seria o valor inicial só da parte técnica, só a aplicação em sí. Essas outras partes, manutenção, custos com hospedagem, parceria com uma empresa de cobrança (normalmente elas ganham por transação), atualizações e BI, por exemplo, ficam fora disso. Esses custos estariam contidos na movimentação mensal da aplicação, mas posso estar errado. O que se pode fazer é contratar uma outsourcing para montar a aplicação, aí ela vai cobrar para entregar a aplicação funcionando (aí eu até acho que esse valor de 500k é pequeno). Óbvio que isso depende do contrato, pode se fazer algo com uma carência de manutenção, entre outras coisas.

Embora seja bem chatinho lidar com especifidades das plataformas iOS e Android (além de ser necessário uma aplicação web que é diferente das mobiles), eu realmente não sei se esse é o valor. Não é nada complexo o desenvolvimento de uma aplicação como essa, embora tenha que ser muito bem feita para não gerar problemas de escabilidade no futuro e evitar refatorações. O que conta MUITO nesse ramo de startups e afins, é a questão do marketing e de como é gerido o negócio, muito mais do que a aplicação em si. Como eu falei anteriormente, o "sucesso" do ifood tem mais a ver com o marketing e com o timing de lançamento do serviço deles do que da qualidade do produto que eles oferecem. Por isso eu comentei que vão querer cobrar pela possível rentabilidade do produto e não pela complexidade do mesmo. É bem diferente de um sistema de transações bancárias, por exemplo.

Editado por Léo R.
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12 horas atrás, Léo R. disse:

Depende, o que eu entendi da matéria, é que esse seria o valor inicial só da parte técnica, só a aplicação em sí. Essas outras partes, manutenção, custos com hospedagem, parceria com uma empresa de cobrança (normalmente elas ganham por transação), atualizações e BI, por exemplo, ficam fora disso. Esses custos estariam contidos na movimentação mensal da aplicação, mas posso estar errado. O que se pode fazer é contratar uma outsourcing para montar a aplicação, aí ela vai cobrar para entregar a aplicação funcionando (aí eu até acho que esse valor de 500k é pequeno). Óbvio que isso depende do contrato, pode se fazer algo com uma carência de manutenção, entre outras coisas.

Embora seja bem chatinho lidar com especifidades das plataformas iOS e Android (além de ser necessário uma aplicação web que é diferente das mobiles), eu realmente não sei se esse é o valor. Não é nada complexo o desenvolvimento de uma aplicação como essa, embora tenha que ser muito bem feita para não gerar problemas de escabilidade no futuro e evitar refatorações. O que conta MUITO nesse ramo de startups e afins, é a questão do marketing e de como é gerido o negócio, muito mais do que a aplicação em si. Como eu falei anteriormente, o "sucesso" do ifood tem mais a ver com o marketing e com o timing de lançamento do serviço deles do que da qualidade do produto que eles oferecem. Por isso eu comentei que vão querer cobrar pela possível rentabilidade do produto e não pela complexidade do mesmo. É bem diferente de um sistema de transações bancárias, por exemplo.

Eu trabalho numa empresa que contrata muito outsourcing para desenvolvimento de projetos de TI. 500K é normal. Como o Thales falou, são 100k USD. Projetos abaixo disso aqui na empresa nem entram no crivo rigoroso para aprovação.

Pensa assim, eles estão formando uma cooperativa. Não devem ter uma equipe de TI. E não tem como contratar uma, pois não possuem renda ainda. Eles foram em alguma empresa de desenvolvimento e pediram orçamento. E deve estar incluído não só o desenvolvimento do app, mas design e configuração de todo o ambiente (banco de dados, servidores, nuvem, authenticação, e bla bla bla) para manter isso rodando depois de entregue. Entra junto no custo do projeto, gerente do projeto, arquiteto/engenheiro, desenvolvedor e UI.

O custo/hora de um gerente de projeto ou arquiteto de TI nestas consultorias é coisa de R$ 100,00 fácil. Nós pagamos +- isso em desenvolvedores de BI que só suportam oq a gente já tem (corrigem eventuais erros e implementam pequenas melhorias), por exemplo. Consultoria pequena. Este valor/hora assusta de início. A primeira vez que vi isso fiquei bugado. A gente pensa: "Porra, vou abrir uma consultoria!".

Enfim, olhando de um ponto de vista técnico, parece sim um software simples de desenvolver se tu for pensar só no código fonte. Mas tem todo um outro trabalho por trás que a consultoria fará que é mais caro que o próprio código em si.

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1 hora atrás, Psicopinto disse:

Eu trabalho numa empresa que contrata muito outsourcing para desenvolvimento de projetos de TI. 500K é normal. Como o Thales falou, são 100k USD. Projetos abaixo disso aqui na empresa nem entram no crivo rigoroso para aprovação.

Pensa assim, eles estão formando uma cooperativa. Não devem ter uma equipe de TI. E não tem como contratar uma, pois não possuem renda ainda. Eles foram em alguma empresa de desenvolvimento e pediram orçamento. E deve estar incluído não só o desenvolvimento do app, mas design e configuração de todo o ambiente (banco de dados, servidores, nuvem, authenticação, e bla bla bla) para manter isso rodando depois de entregue. Entra junto no custo do projeto, gerente do projeto, arquiteto/engenheiro, desenvolvedor e UI.

O custo/hora de um gerente de projeto ou arquiteto de TI nestas consultorias é coisa de R$ 100,00 fácil. Nós pagamos +- isso em desenvolvedores de BI que só suportam oq a gente já tem (corrigem eventuais erros e implementam pequenas melhorias), por exemplo. Consultoria pequena. Este valor/hora assusta de início. A primeira vez que vi isso fiquei bugado. A gente pensa: "Porra, vou abrir uma consultoria!".

Enfim, olhando de um ponto de vista técnico, parece sim um software simples de desenvolver se tu for pensar só no código fonte. Mas tem todo um outro trabalho por trás que a consultoria fará que é mais caro que o próprio código em si.

Sim, eu concordo contigo, pra uma empresa de outsourcing é um valor baixo. Seja ela qual for. Como falei, tudo depende do modelo de negócio, se vai ter consultoria ou não, se há mais coisas nessa negociação. Normalmente, pelos projetos que tenho conhecimento, há uma espécie de "carência" para possíveis erros que possam ter na aplicação. Depois, como você falou, é consultoria mesmo, e isso bem caro dependendo da empresa que fez a aplicação e das tecnologias envovidas. Fora as outras coisas agregadas. Mas nada impede que eles montem uma equipe pra dar manutenção ou algo assim. A única coisa que eu acho que não vai ocorrer é eles contrarem funcionários para fazer a aplicação do 0. Porém, como falei, só me chamou atenção esse valor inicial, pensando como desenvolvedor. A matéria, pelo menos pra mim, não está clara se isso é só o software em si. E sim, se tiverem que contratar consultoria pra tudo, esse valor de 500k é bem pequeno.

O certo, num mundo ideal, seria, já que é um produto de uma cooperativa, haver uma iniciativa opensource para isso. Desenvolver uma espécie de core de uma aplicação de delivery e deixar ela disponível para que que as cooperativas adaptem da forma que necessitam.

Editado por Léo R.
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Quote

Maioria dos entregadores de apps não quer carteira assinada, diz Ibope

De acordo com o Ibope, apenas 30% dos entregadores de apps desejam trabalhar com carteira assinada (CLT)

Darlan HelderPor Darlan Helder
24/07/2020 às 15:29
 
 

O Ibope divulgou uma pesquisa que mostra que a maioria dos entregadores de apps como iFood, Uber Eats e Rappi não quer trabalhar com carteira assinada. O instituto questionou se eles preferem o modelo atual com horário flexível e possibilidade de atuar em várias empresas simultaneamente, ou trabalhar com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A pesquisa revela que 70% preferem manter a flexibilidade e 30% desejam ter a carteira assinada. Os profissionais também responderam sobre a melhor empresa para se trabalhar com o serviço de entrega — o iFood é o preferido. A companhia brasileira é considerada a melhor para 64%, enquanto o Uber Eats fica em segundo lugar (16%) e o colombiano Rappi em terceiro (7%).
Quando questionados sobre a remuneração, 56% afirmam que o iFood paga melhor, Rappi aparece em seguida (14%) seguido do Uber Eats (9%).
Com relação à paralisação exigindo melhores condições de trabalho, o Ibope apresenta que 40% apoiam o movimento Breque dos Apps, 23% não apoiam e 18% são indiferentes. Já 8% não ficaram sabendo da iniciativa. O Ibope entrevistou 1.000 entregadores de apps nos dias 17 e 18 de julho.
 
 
 

Faz sentido, já que a maioria realmente deve preferir fazer esse corre por causa da flexibilidade de horário mesmo.

Até porque esse papo de carteira assinada sempre me lembra do episódio do Chris tretando com o Doc por querer trabalhar com a carteira assinada e o Doc não querendo, porque se ele assinar ficaria pior pros dois.

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  • 4 semanas depois...
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Não conheço motoristas que querem carteira assinada trabalhando de Uber. O que a maioria quer é que os ganhos sejam alterados de acordo com o combustível e inflação. Simples.

Eu, por exemplo, só trabalho como motorista de app por causa da flexibilidade de horários e se tivesse alguém que estabelecesse horários e cobrando coisas já estaria fora a muito tempo.

O problema é que as tarifas tem os mesmo valores desde que comecei em 2018.

Editado por Mantrax
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Bom, aqui nos EUA eu trabalhei tanto como entregador de comida de Bike em NYC e como Uber/Lyft em San Francisco. Hoje entrego comida pela impossibilidade de empregos atualmente devido ao COVID e a outros fatores que um dia eu conto.

Motoristas que "querem" carteira assinada, sao taxistas. Ponto, ou quem trabalha casualmente e quer vida mansa.

Motoristas que trabalham e dependem do trabalho querem parar de ser extorquidos pelos aplicativos.
Extorquidos como?

 

Um restaurante tem que "pagar" por cada entrega que vem pelo aplicativo em questao.

O cara que pede tem que pagar uma pequena taxa.
A empresa nao tem nenhuma frota, usa o motorista para a entrega.
Hoje o Uber paga 3$ por entrega, um absurdo.


Qual gasto do Uber?

O mesmo vale para Uber Driver.

 

Na california esta um burburinho da porra, pq a justica aqui esta prestes a obrigar o Uber a reconhecer todos motoristas como empregados e isso comecou ha 2 anos atras.

O Uber pagava em media 1$ por milha. O que era um valor baixo mas aceitavel. De um dia pro outro decidiram cortar 30% dos ganhos, alegando maior consistencia nas corridas. Bullshit.

O pessoal protestou e um politico safado la de Sacramento pegou a causa e levou a Suprema Corte da California. Criaram uma lei e essa lei foi aprovada.
Agora o Uber esta desesperado.

Nao so Uber, isso acaba por afetar todos os "independent contractors" que sao o pessoal que trabalha sem vinculo, como se fossem contratados para aquele servico. isso vai quebrar pessoas que fazem freelancer, por exemplo, pq a regra eh a mesma.

 

Enfim... todas as vitorias que motoristas e entregadores conseguiram ao longo da historia contra esses aplicativos, foi na base da luta e da justica. Essas empresas sao safadas e exploradoras, todas elas.
Eu digo por ter suado sangue em NYC e em San Francisco. Sei como operam e como exploram a necessidade alheia.


Defendo que tornem todos "CLT"? Nao. Defendo que, pelo menos, 75% do que o cliente paga va para o motorista, ja que ele eh quem perde carro com depreciacao, a saude e faz todo o trabalho sujo.

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@_Biofa Não penso em % pq isso caiu a algum tempo junto aos aplicativos, mas penso em reajustes nas tarifas pra motoristas e entregadores. To cagando pra quanto o app quer cobrar, acho q isso é algo que a empresa define oq considera justo e melhor pra eles. Porém, é inadmissível que os motoristas e entregadores tenham seus ganhos comidos pela ganância deles ou pelo aumento nos combustíveis.

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Em 25/08/2020 em 03:36, _Biofa disse:

Bom, aqui nos EUA eu trabalhei tanto como entregador de comida de Bike em NYC e como Uber/Lyft em San Francisco. Hoje entrego comida pela impossibilidade de empregos atualmente devido ao COVID e a outros fatores que um dia eu conto.

Motoristas que "querem" carteira assinada, sao taxistas. Ponto, ou quem trabalha casualmente e quer vida mansa.

Motoristas que trabalham e dependem do trabalho querem parar de ser extorquidos pelos aplicativos.
Extorquidos como?

 

Um restaurante tem que "pagar" por cada entrega que vem pelo aplicativo em questao.

O cara que pede tem que pagar uma pequena taxa.
A empresa nao tem nenhuma frota, usa o motorista para a entrega.
Hoje o Uber paga 3$ por entrega, um absurdo.


Qual gasto do Uber?

O mesmo vale para Uber Driver.

 

Na california esta um burburinho da porra, pq a justica aqui esta prestes a obrigar o Uber a reconhecer todos motoristas como empregados e isso comecou ha 2 anos atras.

O Uber pagava em media 1$ por milha. O que era um valor baixo mas aceitavel. De um dia pro outro decidiram cortar 30% dos ganhos, alegando maior consistencia nas corridas. Bullshit.

O pessoal protestou e um politico safado la de Sacramento pegou a causa e levou a Suprema Corte da California. Criaram uma lei e essa lei foi aprovada.
Agora o Uber esta desesperado.

Nao so Uber, isso acaba por afetar todos os "independent contractors" que sao o pessoal que trabalha sem vinculo, como se fossem contratados para aquele servico. isso vai quebrar pessoas que fazem freelancer, por exemplo, pq a regra eh a mesma.

 

Enfim... todas as vitorias que motoristas e entregadores conseguiram ao longo da historia contra esses aplicativos, foi na base da luta e da justica. Essas empresas sao safadas e exploradoras, todas elas.
Eu digo por ter suado sangue em NYC e em San Francisco. Sei como operam e como exploram a necessidade alheia.


Defendo que tornem todos "CLT"? Nao. Defendo que, pelo menos, 75% do que o cliente paga va para o motorista, ja que ele eh quem perde carro com depreciacao, a saude e faz todo o trabalho sujo.

Só de curiosidade, quando você diz 75% seria em cima do valor bruto que o Uber recebe por operação? 

Caso o sentido seja esse mesmo, eu pergunto: você realmente está falando sério?

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Eu entendi que seria 75% do valor do serviço, à parte do custo do produto.

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4 horas atrás, Temujin disse:

Só de curiosidade, quando você diz 75% seria em cima do valor bruto que o Uber recebe por operação? 

Caso o sentido seja esse mesmo, eu pergunto: você realmente está falando sério?

Bom, eu acho que seria mais que justo 75% do valor da corrida ir direto para o motorista. Já que Uber domina o mercado e rouba os motoristas. Sim, rouba. 
 

vou te dar um exemplo. 
 

Aqui nos eua eles mudaram a tarifa dinâmica até surgir essa lei na Califórnia 

Ela basicamente funciona como multiplicador para o passageiro e para o motorista, tarifa fixa

ou seja, o cara pagava em um evento, pra ir pra casa, 300$ e o motorista recebia 40$. O restante entrava como custos da empresa. 
foi nessa aí que surgiu o projeto de lei aqui na Califórnia pq isso eh um absurdo brabo  

 

 

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eita eu achava por cima que se uma corrida custasse 30 pilas só 2 ou 3 pilas iriam pro Uber, e o restante o motorista embolsava...

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Tá explicado porque aqui (cidade pequena) os motoristas preferem usar o Uber só pra "conhecer" a gente. Depois de umas corridas, eles preferem trocar os contatos e quando a pessoa precisar, é só mandar uma mensagem no WhatsApp que ele busca.

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Em 26/08/2020 em 09:25, felipevalle disse:

eita eu achava por cima que se uma corrida custasse 30 pilas só 2 ou 3 pilas iriam pro Uber, e o restante o motorista embolsava...

Se fosse isso, nao teriam tantos movimentos tentando botar no cu deles  ao redor do mundo.
Uber so eh bem quisto pelo povo ai no BR. Aqui nos EUA eh uma empresa mto mal falada e mal quista.

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Pra quem não tá ligado. Quando a Uber começou suas operações a divisão era 75% motorista e 25% pro aplicativo. Após isso começaram mudanças e não existe mais porcentagem, já que a Uber trabalha com uma tarifa pra cada motorista. Sendo assim, ela pode cobrar o valor que quiser q nossos ganhos não são afetados pelo pagamento do cliente.

Mas não entendi a pergunta @Temujin do falando sério. Em q sentido foi isso?

Editado por Mantrax
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      Assim, contextualizando, a escolha pelo Cruzeiro foi por ser um clube grande na Série B na época, buscando a tradicional missão de trazer de volta à Série A e tentar ganhar tudo. Optei por não ter janela de transferência no início do ano e trabalhar com o que tinha. Além disso, não usei nenhum update, coloquei um perfil de treinador com a melhor licença possível, mas com um passado de jogador semiprofissional. Teremos nesse 1º ano a disputa do Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e a Série B, foco do clube e na qual se espera a subida.
       
      ELENCO
      A situação do elenco era de 16 dos 28 nomes em último ano de contrato e muitos empréstimos. Um deles, o do goleiro Gabriel Brazão (Internazionale), foi terminado devido ao alto salário para um reserva, dando espaço para o recém-contratado Gabriel Mesquita (24 anos). Além desse caso, alguns veteranos foram para o Cruzeiro reservas por não estarem nos meus planos e que serão negociados se possível, como Luvannor, Felipe Machado, Pedro Castro, Mateus Silva e Eduardo Brock.
      Dá para fazer esse time jogar bola. Fora que não tem nenhuma posição com escassez de jogador. Então, vamos à luta. A expectativa da direção e de Ronaldo é de chegar à semifinal do Mineiro nesse início.


      Obs.: Peço que ignorem as datas dos prints, o elenco no início do ano era esse com as mudanças relatadas acima.
    • Kapiroto
      Por Kapiroto
      Olá, pessoal!
       
      Não sei mexer muito bem nas regras avançadas do editor do FM, mas na base da engenharia reversa (analisar o trabalho da concorrência e copiando a estrutura para meu arquivo), consegui fazer uma liga no brasil da seguinte forma:
       
      Séries A, B e C: ida e volta, pontos corridos, sobem 4 e descem 4.
       
      Série D: 4 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 2 últimos de cada grupo e classificam os oito primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as semifinais garante o acesso.
       
      Série E: 8 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 4 últimos de cada grupo e classificam os quatro primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as quartas de final garante o acesso.
       
      Já testei e está tudo direitinho. O único problema que eu preciso resolver para considerar tudo pronto é que na série D, por exemplo, o 1º colocado do grupo pela o 8º colocado do mesmo grupo no mata-mata, em vez do 1ª colocado do grupo A pegar o 8ª do B e assim vai.
       
      Se alguém puder me orientar sobre como solucionar isso, e não houver nenhuma objeção do pessoal que administra o fórum, posso disponibilizar o arquivo ainda hoje.
    • civilEN
      Por civilEN
      Estou criando uma base de dados do Brasil em formato real, com classificação da série D via estaduais, e com campeonatos amadores e de várzea, caso alguém puder ajudar, eu agradeceria muito
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