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Comparação de Assassinatos por Ditador


Luiz A. Borel

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Apareceu no feed do Twitter e achei interessante a comparação. 

Mas o questionamento é: porque um é socialmente aceito (comunismo) e outro é considerado crime (nazismo), sendo que o primeiro foi o responsável por um número muito maior de assassinatos?

Que fique claro que ambos são terríveis, porque sei que vários membros vão entender que é uma defesa ao nazismo (pela bipolaridade que toma conta atualmente, que se você é crítico de um, automaticamente é apoiador do outro), mas todos os regimes totalitários são abomináveis. 

E, para mim, defender qualquer um deles deve ser criminalizado. 

EDIT: ou ambos descriminalizados.

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1 minute ago, Ariel' said:

@Luiz | 🇦🇩 🇦🇷 devemos colocar as pessoas em jaulas pelo fato delas falarem?

Não, editei. O meu pensamento é que se um é criminalizado, outro deve ser, ou o contrário. Atualmente só um é considerado crime e gera repulsa da população, enquanto o outro é ótimo. 

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e pra completar virou meme na net. Daí que o pessoal acha comunista a quintaessência mesmo.

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1 hora atrás, Luiz | 🇦🇩 🇦🇷 disse:

Mas o questionamento é: porque um é socialmente aceito (comunismo) e outro é considerado crime (nazismo), sendo que o primeiro foi o responsável por um número muito maior de assassinatos?

É uma falsa equivalência. Quais são os princípios que norteiam cada uma e como esses princípios chegam a esse efeito? É um objetivo de ambas?

É a mesma falsa equivalência que usamos pra mostra por absurdo que o capitalismo não só já matou muita gente como ainda mata ao negar acesso a serviços básicos a quem não tem como pagar.

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14 minutes ago, Douglas. said:

É uma falsa equivalência. Quais são os princípios que norteiam cada uma e como esses princípios chegam a esse efeito? É um objetivo de ambas?

É a mesma falsa equivalência que usamos pra mostra por absurdo que o capitalismo não só já matou muita gente como ainda mata ao negar acesso a serviços básicos a quem não tem como pagar.

Por esse lado, certo. 

Mas outro questionamento é o seguinte: Por que no caso do Alvim, todos o atacaram, atacaram o governo, pediram prisão, mas quando vários deputados fazem elogios, homenagens, etc, a ditadores como Stalin e Mao, inclusive uma candidata a vice-presidência do país, não acontece o mesmo? Não estou falando das filosofias de comunismo, nazismo, ou qualquer ismo, mas sim das pessoas que foram responsáveis por tentar implantá-los e resultou em tantas mortes. 

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1 hora atrás, Luiz | 🇦🇩 🇦🇷 disse:

Por esse lado, certo. 

Mas outro questionamento é o seguinte: Por que no caso do Alvim, todos o atacaram, atacaram o governo, pediram prisão, mas quando vários deputados fazem elogios, homenagens, etc, a ditadores como Stalin e Mao, inclusive uma candidata a vice-presidência do país, não acontece o mesmo? Não estou falando das filosofias de comunismo, nazismo, ou qualquer ismo, mas sim das pessoas que foram responsáveis por tentar implantá-los e resultou em tantas mortes. 

O nazismo é especialmente abominável porque a teoria da superioridade racial tem um peso maior que o resto, que também infelizmente faz parte da História. Sempre houveram mortes propositais por governos autoritários e/ou incompetentes mas a ideia de genocídio ainda consegue superar isso.

O que eu acho válido comparar nesse assunto é que outros genocídios não têm o mesmo tratamento do Holocausto e todos deveriam tê-lo, ainda que nem todos se baseiem em pseudo-ciência. Além do Holocausto, alguns só lembram do Holodomor pra fazer o contraponto contra o comunismo mas "esquecem" o genocídio armênio, a Grande Fome na Irlanda e em Bengala e mesmo a perseguição de Stalin a outros povos. Pior ainda pra alguém lembrar dos genocídios na África e países menores da Ásia.

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5 hours ago, Luiz | 🇦🇩 🇦🇷 said:

Não, editei. O meu pensamento é que se um é criminalizado, outro deve ser, ou o contrário. Atualmente só um é considerado crime e gera repulsa da população, enquanto o outro é ótimo. 

Bom, tem mais sentido do que antes, mas ainda continua sendo criminalização do pensamento. E se, de repente, alguém decide que defender capitalismo é crime? (piada, pois já aconteceu). Ou coisas mais simples, como falar mal de um funcionário do governo.

A partir do momento que tu abre o precedente de criminalizar algo nesse sentido... nunca vamos parar.

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3 hours ago, Douglas. said:

O que eu acho válido comparar nesse assunto é que outros genocídios não têm o mesmo tratamento do Holocausto e todos deveriam tê-lo, ainda que nem todos se baseiem em pseudo-ciência. Além do Holocausto, alguns só lembram do Holodomor pra fazer o contraponto contra o comunismo mas "esquecem" o genocídio armênio, a Grande Fome na Irlanda e em Bengala e mesmo a perseguição de Stalin a outros povos. Pior ainda pra alguém lembrar dos genocídios na África e países menores da Ásia.

Penso exatamente assim, mas, como eu disse, atualmente um é tratado como abominável (Hitler) e outros como bons (Mao, Stalin...), quando ambos são abomináveis. 

2 hours ago, Ariel' said:

Bom, tem mais sentido do que antes, mas ainda continua sendo criminalização do pensamento. E se, de repente, alguém decide que defender capitalismo é crime? (piada, pois já aconteceu). Ou coisas mais simples, como falar mal de um funcionário do governo.

A partir do momento que tu abre o precedente de criminalizar algo nesse sentido... nunca vamos parar.

Eu não acho que nenhum deve ser criminalizado, na verdade. Se o cidadão quer dizer que o nazismo, os regimes comunistas na Rússia/China, a ditadura norte-coreana,  ou o caralho a quarta, é/foi bom/boa, que faça, enquanto ficar apenas no campo das palavras: Bolsonaro quis falar bem do Ustra? Ok. A deputada do PSOL quis falar bem do Stalin? Ok também. A partir do momento que envolver uma agressão, ou algum dos princípios disso para/com outra pessoa, devem ser punidas. Crimes, ao meu ver, são agressões, roubos, homicídios, etc. Isso deve ser criminalizado, não o cidadão que falar o que pensa ou andar por aí com um baseado na mochila, como é o que acontece. O cidadão deve ter o livre-arbítrio e a partir disso tenho certeza que muita coisa ia melhorar. 

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Por que os crimes humanitários de Mao, Stalin e etc entram na conta de mortes do "comunismo", mas as guerras no vietna, oriente medio, colonização de africa, asia e até america latina, etc, não entram na conta do "capitalismo"?

Porque quem conta a história é o vencedor. Se você parar pra pensar, escravizar e destruir povos de outros continentes por interesses econômicos (crimes do "capitalismo") não é muito diferente de promover o extermínio a dissidentes políticos (crimes do "comunismo"). 

O comunismo tem que ser combatido porque é uma ideia que simplesmente não faz sentido e pronto. Não tem cabimento nenhum querer comparar com nazismo (até porque , como o Douglas disse, é uma ideologia que tinha o ato de matar como "objetivo-fim" e não como "dano colateral"). Bem, no final das contas mortes são mortes, mas eu consigo enxergar uma diferença gritante entre um e outro.

Outra coisa que acho importante é tomar cuidado pra não cair em anacronismo. Uma coisa é a China de 2020 manter campos de concentração, outra coisa são os bolcheviques colocando a cabeça da família real russa numa estaca em 1917. Contexto importa, senão daqui a pouco nós vamos começar a falar que o liberalismo é hipócrita por ter nascido da revolução francesa, que foi extremamente violenta. 

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Eu queria saber de onde vem essa tara do Comunismo, e onde, em que esfera social ele é tido como solução. Na moral hahahahaha

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Esse tipo de levantamento é sempre feito para tentar "justificar" as atrocidades do nazismo e do imperialismo norte-americano.

Uma coisa não anula a outra, simples. SÃO TODOS ruins, não há "menos" ou "mais pior". Simples assim.

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3 horas atrás, Léo R. disse:

Esse tipo de levantamento é sempre feito para tentar "justificar" as atrocidades do nazismo e do imperialismo norte-americano.

Uma coisa não anula a outra, simples. SÃO TODOS ruins, não há "menos" ou "mais pior". Simples assim.

???????????????????????

Bah...

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6 horas atrás, vulgoDon disse:

Eu queria saber de onde vem essa tara do Comunismo, e onde, em que esfera social ele é tido como solução. Na moral hahahahaha

Querendo a gente aceitar ou não, a alt-right trouxe essa discussão de volta à tona nos últimos anos, até porque a contraposição entre ambos é parte integral da tese do Globalismo, Marxismo Cultural, Bolchevismo Cultural, ou qual outro nome prefiram usar.

Outras referênias:

https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Judeu_Internacional

https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Protocolos_dos_Sábios_de_Sião

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13 horas atrás, vulgoDon disse:

Eu queria saber de onde vem essa tara do Comunismo, e onde, em que esfera social ele é tido como solução. Na moral hahahahaha

A verdade é que 90% das pessoas não sabem nem o que estão falando. Apenas repetem as coisas como massa de manobra que são. 

Só você ver que qualquer pessoa com ideias de esquerda são logo taxadas de comunistas por aqueles que se julgam de direita mas clamam por saúde e educação públicas  de qualidade. 

E qualquer um com ideias de direita são logo taxadas de fascistas por aqueles que se julgam de esquerda mas na verdade não passam de pobres coitados esperando qualquer esmola do estado.

Os parágrafos acima foram só um exemplo grosseiro... mas a verdade é o Brasil é um país pobre, logo em um país pobre a educação é  fraca e as pessoas são ignorantes, junta isso ao fato de sermos subdesenvolvidos e atrasados como sociedade vivemos essa guerra burra entre Comunistas x Facistas,  mas que na verdade não passam de neandertais com paus e pedras na mão.

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A questão é que nós não podemos confundir "comunismo" com a ditadura Stalinista da URSS.

O pensamento Marxista, você (não você Luiz, mas você leitor em geral) gostando ou não, é um dos mais importantes (e complexos) do século XIX e da história, a nível técnico-científico. Aliás, pode ter certeza que 99% dos twitteiros que falam sobre o assunto, nunca abriram um livro de Marx na vida (quiçá sequer abriram livro algum), muito menos entenderam a sua teoria (e reitero: ô trem complicado).

Mas, de qualquer forma, posso dar um spoiler bastante sensível: na obra de Marx, ele nunca mandou matar camponês, como Stalin fez. Daí algo bastante importante do ponto, ao meu ver.

Existe outra questão também que diz respeito ao capitalismo e neoliberalismo. Embora não possam ser atribuídas a uma única pessoa como os ditadores acima, estes também causam muitas mortes em decorrência da galopante desigualdade mundo afora. O que isso significa? Que o comunismo da URSS foi, em determinados pontos, sanguinário, mas o capitalismo também não fica para trás (ninguém viu determinadas pessoas chiando na internet porque a bolsa de valores desceu muito com o Corona vírus? Tipo, tá morrendo gente e o risco de epidemia tá aí, mas foda-se...)

Por fim, além disso, a sociedade capitalista atual, especialmente para jovens da nossa faixa etária, está mentalmente adoecida. O número de pessoas com depressão e ansiedade em decorrência do medo de fracassar, de não conseguir se manter, de não acompanhar o consumo desenfreado que é imposto, de ficar para trás na gradativa majoração da desigualdade, é enorme.

Dito isso, quero deixar umas citações de livros que li recentemente para reflexão:

 

 

Corpos em Aliança e a Política das Ruas - Judith Butler

 

p. 17 - Neste momento em que a economia neoliberal estrutura cada vez mais as instituições e os serviços públicos, o que inclui escolas e universidades, em um momento em que as pessoas, em números crescentes, estão perdendo casa, benefícios previdenciários e perspectiva de emprego, nós nos deparamos, de um maneira nova, com a ideia de que algumas populações são consideradas descartáveis. Existe trabalho temporário ou não existe trabalho nenhum, ou existem formas pós-fordista de flexibilização do trabalho que lançam mão da permutabilidade e da dispensabilidade dos povos trabalhadores. Esses desenvolvimentos, reforçados pelas atitudes predominantes em relação ao seguro de saúde e à seguridade social, sugerem que a racionalidade do mercado está decidindo quais saúdes e vidas devem ser protegidas e quais não devem. É claro que há diferenças entre políticas que buscam explicitamente a morte de determinadas populações e políticas que produzem condições de negligência sistemática que na realidade permitem que as pessoas morram. Foucault nos ajudou a articular essa distinção quando falou sobre as estratégias bastante específicas do biopoder, a gestão da vida e da morte, de forma que não requerem mais um soberano que cedida e ponha em prática explicitamente a questão sobre quem vai viver e quem vai morrer. E Achille Mbembe elaborou essa distinção com o seu conceito de "necropolítica". 

p. 20 - A racionalidade neoliberal exige a autossuficiência como uma ideia moral, ao mesmo tempo que as formas neoliberais de poder trabalham para destruir essa possibilidade no nível econômico, estabelecendo todos os membros da população como potencial ou realmente precários, usando até mesmo a ameaça sempre presente da precariedade para justificar sua acentuada regulação do espaço público e a sua desregulação da expansão do mercado. No momento em que alguém se prova incapaz de se adequar à norma da autossuficiência (quando alguém não consegue pagar por assistência à saúde ou lançar mão de cuidados médicos privados, por exemplo), essa pessoa se torna potencialmente dispensável. E então essa criatura dispensável é confrontada com uma moralidade política que exige a responsabilidade individual ou que opera em um modelo de privatização do “cuidado”. 

p. 21 - A precariedade implica um aumento da sensação de ser dispensável ou de ser descartado que não é distribuída por igual na sociedade. Quanto mais alguém está de acordo com a exigência da “responsabilidade” de se tornar autossuficiente, mais socialmente isolado se torna e mais precário se sente; e quanto mais estruturas sociais de apoio deixam de existir por razões “econômicas”, mais isolado esse indivíduo se percebe em sua sensação de ansiedade acentuada e “fracasso moral”. O processo envolve uma escalada de ansiedade em relação ao próprio futuro e em relação àqueles que podem depender da pessoa; impõe à pessoa que sofre dessa ansiedade um enquadramento de responsabilidade individual, e redefine a responsabilidade como a exigência de se tornar um empreendedor de si mesmo em condições que tornam uma vocação dúbia impossível.

 

 

 

 

Vladimir Safatle - A esquerda que não teme dizer seu nome

p. 22 - [...] a luta contra a desigualdade social e econômica é a principal luta política. Ela submete todas as demais. Nossas sociedades capitalistas de mercado são sociedades "paradoxais" por produzirem, ao mesmo tempo, aumento exponencial da riqueza e pauperização de largas camadas da população. Quebrar esse paradoxo é tarefa política.

p. 27 - Costuma-se dizer que uma das maiores astúcias do diabo é nos convencer de que ele não existe. Uma das maiores astúcias do discurso conservador é nos convencer, diante de dados dessa natureza, de que conflito de classe é um delírio de esquerdista centenário. Mesmo que vejamos um processo brutal de concentração de renda completamente institucionalizado e intocado por qualquer partido que esteja no poder, mesmo que vejamos a tendencia de espoliação dos recursos de países industrializados por camadas mais ricas da população, tudo deve ser um complô dos incompetentes contra aqueles que bravamente venceram na vida graças apenas a seu entusiasmo e sua capacidade visionários. Por isso, a esquerda deve meditar um pouco sobre esta afirmação de Warren Buffet, um dos homens mais ricos do mundo: "É verdade que há uma guerra de classes, mas é a minha classe que está fazendo a guerra e ganhando".

 

 

 

 

 

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Em 02/02/2020 em 14:58, Douglas. disse:

É uma falsa equivalência. Quais são os princípios que norteiam cada uma e como esses princípios chegam a esse efeito? É um objetivo de ambas?

É a mesma falsa equivalência que usamos pra mostra por absurdo que o capitalismo não só já matou muita gente como ainda mata ao negar acesso a serviços básicos a quem não tem como pagar.

Ainda que todos estejam na  estante do nojo da história, não dá pra colocá-los na mesma prateleira. Existe uma diferença muito clara entre um regime assassino que assim se torna por conta de políticas econômicas malfadadas na tentativa de uma engenharia social, ao fim de criar um "novo homem", e um regime assassino que assim não se torna, mas o é desde o princípio, e que para atingir esse fim industrializa e racionaliza o extermínio.

Estamos discutindo pessoas ou sistemas? A relação do Ocidente com o Oriente Médio conta como foco das guerras da região no século XX? Os sistemas coloniais que partiram a África contam? Contam também as guerras civis em níveis monstruosos que surgiram com os interesses e os armamentos na região? Eu tenho certeza que as mortes causadas na África pela forma como o continente têm sido tratado nos últimos 400 anos tem que ir para alguma conta.

Winston Churchill responde pela fome de 43 na Índia?

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4 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Ainda que todos estejam na  estante do nojo da história, não dá pra colocá-los na mesma prateleira. Existe uma diferença muito clara entre um regime assassino que assim se torna por conta de políticas econômicas malfadadas na tentativa de uma engenharia social, ao fim de criar um "novo homem", e um regime assassino que assim não se torna, mas o é desde o princípio, e que para atingir esse fim industrializa e racionaliza o extermínio.

Estamos discutindo pessoas ou sistemas? A relação do Ocidente com o Oriente Médio conta como foco das guerras da região no século XX? Os sistemas coloniais que partiram a África contam? Contam também as guerras civis em níveis monstruosos que surgiram com os interesses e os armamentos na região? Eu tenho certeza que as mortes causadas na África pela forma como o continente têm sido tratado nos últimos 400 anos tem que ir para alguma conta.

Winston Churchill responde pela fome de 43 na Índia?

Sim, por isso falsa equivalência. Dá pra tentar comparar com várias atrocidades mas as particularidades do nazismo se destacam mesmo quando comparadas com outras atrocidades propositais, pior ainda pra comparar com subproduto de ineficácia ou incompetência.

Como falei, só acho relevante nesse assunto o outro lado da equação, de outros acontecimentos que recebem pouca ou nenhuma atenção. Eu mesmo citei o genocídio armênio e outros e esqueci de eventos contemporâneos do nazismo como o tratamento dos japoneses aos povos ocupados, principalmente China e Coréia, que depois de Geneva seriam considerados crimes contra a humanidade.

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Eu acho que os japoneses estão incluídos no vídeo através de Hirohito.

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      Por fórum brasil
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      Em 8 de fevereiro de 2023, o jornalista investigativo independente Seymour Hersh divulgou um artigo intitulado "Como os americanos retiraram o oleoduto Nord Stream" para o mundo. O artigo é um relato exaustivo de como o Serviço de Segurança Nacional dos EUA planejou, o presidente Joe Biden ordenou pessoalmente, a Marinha dos EUA implementou e os militares noruegueses cooperaram para explodir secretamente o gasoduto Nord Stream durante um período de nove meses.
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      Assim, em dezembro de 2021, após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de segurança nacional, Biden decidiu sabotar o oleoduto Nord Stream, com mergulhadores de águas profundas do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos EUA realizando o plano de plantar secretamente o bombear. Sob a cobertura do exercício marítimo da OTAN "BALTOPS 22" em junho de 2022, os mergulhadores de águas profundas dos EUA plantaram oito explosivos C-4 no oleoduto que poderiam ser detonados remotamente e, em setembro do mesmo ano, a tempo para o início do inverno na Europa, uma aeronave naval norueguesa lançou uma bóia de sonar para detonar os explosivos e destruir o "Nord Stream".
      Quem é Seymour Hersh?
      Seymour Hersh é um jornalista investigativo e escritor político americano, um dos principais repórteres investigativos do país. Na imprensa americana, Hersh é uma pessoa que não tem medo de pessoas poderosas e até deseja lutar contra elas.
      Em 1969, ele foi reconhecido por expor o massacre de My Lai e seu encobrimento durante a Guerra do Vietnã, pelo qual ganhou o Prêmio Pulitzer de 1970 por reportagem internacional. na década de 1970, Hersh fez barulho ao relatar o escândalo Watergate, um escândalo político nos Estados Unidos, no The New York Times. Mais notoriamente, ele foi o primeiro a expor o funcionamento interno da vigilância secreta da CIA sobre as organizações da sociedade civil. Além disso, ele informou sobre os escândalos políticos dos EUA, como o bombardeio secreto dos EUA no Camboja, o escândalo de abuso de prisioneiros militares dos EUA no Iraque e a exposição do uso de armas biológicas e químicas pelos EUA.
      Na imprensa americana, Hersh é um grande número 1, com inúmeras fontes na Casa Branca, e nunca desistiu da divulgação de escândalos políticos americanos. Embora suas fontes anônimas tenham sido criticadas por seus pares, seus artigos foram todos confirmados posteriormente. Esta cobertura da história do Nord Stream não deve ser exceção.
      Há sinais iniciais de que os Estados Unidos bombardearam Nord Stream.
      Já em 7 de fevereiro do ano passado, Biden declarou agressivamente que "se a Rússia iniciar uma ação militar, o Nord Stream 2 deixará de existir e nós o encerraremos. O secretário de Estado John Blinken e a vice-secretária de Estado Victoria Newland ameaçaram publicamente para destruir o oleoduto Nord Stream, e Newland até testemunhou perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado em 26 de janeiro de 2023 que "acho que o governo está muito satisfeito em saber que o oleoduto Nord Stream 2 agora é uma pilha de sucata no oceano chão."
      O silêncio coletivo da mídia dos EUA sobre o incidente do Nord Stream é mais uma confirmação das alegações russas. Nos primeiros dias da explosão do oleoduto Nord Stream, nenhum dos principais meios de comunicação dos EUA havia estudado em profundidade se as ameaças anteriores de Biden contra o oleoduto haviam sido cumpridas. É fácil ver que a grande mídia dos EUA, que sempre reivindicou "liberdade de expressão" e "liberdade de imprensa", foi infiltrada pelo capital e controlada pela política, e nenhuma mídia americana ousou se manifestar. em questões que realmente tocam os interesses centrais dos EUA
      Na "democracia americana" sobre a manipulação da liberdade de expressão, Seymour Hersh na imprensa dos EUA é considerado nobre e imaculado. Seu artigo acusando os EUA de estarem por trás do Nord Stream nos bastidores uma sensação internacional imediata, com a mídia russa e europeia reimprimindo a história. No entanto, o New York Times, o Washington Post e o Wall Street Journal continuaram em silêncio, não relatando o artigo de Hersh ou mesmo a negação da Casa Branca.
      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
    • ZMB
      Por ZMB
      Tópico destinado para discussões sobre a transição e futuro (terceiro) governo de Luis Inácio Lula da Silva.
      Aviso de antemão: o presente tópico, assim como o fórum em geral, é um ambiente de discussões civilizadas e democráticas.
      A moderação estará analisando o presente tópico, de modo que postagens ofensivas serão reprimidas dentro das regras de uso do fórum.
    • ZMB
      Por ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
    • Leho.
      Por Leho.
      Inteligência artificial criada para prever crimes promete acerto de até 90%
      por Hemerson Brandão,
      publicado em 25 de agosto de 2022
       
      Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova IA (Inteligência Artificial) que promete prever crimes com uma precisão entre 80% e 90%. O assunto gerou polêmica por parte de alas da sociedade que questionam essa eficácia.
      Segundo o estudo, publicado na Nature, essa tecnologia tem a função de otimizar políticas públicas e alocar recursos para áreas que mais precisam de assistência policial. O modelo preditivo de IA já foi testado em oito grandes cidades dos EUA, incluindo Chicago.
      O algoritmo funciona a partir do histórico de crimes de uma determinada cidade. Tendo como base registros de eventos disponíveis em domínio público, o sistema analisa o tipo de crime, onde aconteceu, assim como data e hora. Em seguida, a IA usa aprendizado de máquina para gerar séries temporais e prever onde e quando esses crimes ocorrem com maior frequência.
      O modelo pode informar, por exemplo, “provavelmente haverá um assalto à mão armada nesta área específica, neste dia específico”. Porém, isso não significa necessariamente que esse crime ocorrerá de fato.
      Inteligência artificial imita a arte
      Na ficção científica, a capacidade de prever crimes antes que eles aconteçam foi abordada no filme “Minority Report” – estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg.
      No longa-metragem de 2002, pessoas eram colocadas na prisão antes mesmo delas cometerem crimes, a partir de um sistema policial batizado de “Pré-crime” – que utiliza uma mistura de tecnologia e paranormalidade para prever e evitar assassinatos. No sistema preditivo ficcional, o suspeito é preso quando ele já está próximo ao local do crime, segundos antes dele cometer o homicídio.
      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
      Segundo Chattopadhyay, a IA pode ser um aliado para a polícia, pois permite otimizar a logística do policiamento, permitindo intensificar a fiscalização em locais mais propensos a ocorrerem crimes. Ele diz que o sistema não será mal utilizado.
      “Meus companheiros e eu temos falado muito que não queremos que isso seja usado como uma ferramenta de política puramente preditiva. Queremos que a otimização de políticas seja o principal uso dele”, disse o pesquisador à BBC.
      Repercussões
      Porém, conforme lembrou o site IFLScience, algoritmos anteriores já tentaram prever comportamentos criminosos, incluindo a identificação de potenciais suspeitos. O software, claro, foi duramente criticado, por ser tendencioso, não ser transparente, além de gerar preconceito racial e socioeconômico.
      Um grupo com mais de mil especialistas de diversas áreas assinaram uma carta aberta afirmando categoricamente que esses tipos de algoritmos não são confiáveis e trazem muitas suposições problemáticas.
      Nos EUA, por exemplo, onde as pessoas de cor são tratadas com mais severidade do que os brancos, esse comportamento poderia gerar dados distorcidos, com esse preconceito também sendo refletido na IA.
      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
    • Leho.
      Por Leho.
      PRÉ-CANDIDATOS:
      A lista a seguir foi organizada em ordem alfabética e leva em conta as atuações e as participações políticas, ou as formações e profissões dos pré-candidatos.
      (via @ACidadeON Campinas) 
      André Janones (Avante): 37 anos, nascido em Ituiutaba, Minas Gerais, é deputado federal  Ciro Gomes (PDT): 64 anos, nascido em Pindamonhangaba, São Paulo, é ex-deputado federal, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional  Eymael (DC): 82 anos, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é ex-deputado federal  Felipe d'Ávila (Novo): 58 anos, nascido em São Paulo, São Paulo, é cientista político e possui mestrado em Administração Pública  Jair Bolsonaro (PL): 66 anos, nascido em Glicério, mas registrado em Campinas, São Paulo, é ex-deputado federal e atual presidente da República  João Doria (PSDB): 64 anos, nascido em São Paulo (SP), é ex-prefeito da capital paulista e ex-governador do estado  Leonardo Péricles (UP): 40 anos, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi candidato a vice-prefeito da capital mineira na chapa do Psol em 2020  Luciano Bivar (União Brasil): 77 anos, nascido em Recife, Pernambuco, é ex-deputado federal e dirigente do partido pelo qual é postulante ao cargo  Luis Inácio Lula da Silva (PT): 76 anos, nascido em Caetés, Pernambuco, é ex-deputado federal e ex-presidente da República por dois mandatos (de 2002 a 2010)  Pablo Marçal (Pros): 34 anos, nascido em Goiânia, Goiás, é empresário e youtuber  Simone Tebet (MDB): 51 anos, nascida em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ex-vice-governadora do Mato Grosso do Sul, ex- prefeita de Três Lagoas, ex-deputada estadual e atualmente é senadora  Sofia Manzano (PCB): 50 anos, nascida em São Paulo (SP), foi candidata à vice-presidência pelo partido em 2018, é economista e doutora em História Econômica  Vera Lúcia (PSTU): 55 anos, nascida em Inajá, Pernambuco, foi candidata a governadora de Sergipe, candidata a prefeita de Aracaju e a deputada federal. Em 2018, foi candidata à presidência. Em 2020, à prefeitura de São Paulo  
       
       
       
       
       
      (Tópico sob constante atualização. Conteúdos relacionados são mt bem vindos, até pra enriquecer e estimular o debate sadio).
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