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A história de Olímpio Celeste


Tsuru

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  • Vice-Presidente

Falta profundidade nesse seu elenco, o que é normal em níveis baixos do futebol. É rezar para as principais peças jogarem bem ou não se lesionarem.

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  • Respostas 197
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23 minutos atrás, Henrique M. disse:

Falta profundidade nesse seu elenco, o que é normal em níveis baixos do futebol. É rezar para as principais peças jogarem bem ou não se lesionarem.

Oi Henrique.

Sim, de fato. Mais ainda se considerar que os reservas não têm a qualidade dos titulares, eles basicamente tapam ali um buraco. Eu quero tentar resolver isso na janela de inverno, quando a concorrência por contratações costuma ser menor (embora meus jogadores sejam mais assediados). E aproveitar também para reforçar o time com quem não estiver rendendo tudo que pode.

Obrigado pelo comentário!

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Leitura em dia.

Quando eu vi sua expectativa mínima de três temporadas para consegui subir com o Potencia, achei pouco ambiciosa para uma equipe que já é cotada para o 3º lugar e que participou em todas as Liguillas, exceto uma. Achei você também pouco confiante.

Na 1ª temporada à frente do Potencia acabou se classificando entre os quatro, mas com um time remendando pelas perdas da janela de transferências, pouco fez na Liguilla. Que pena. Como em uma liga amadora é possível perder jogadores facilmente que trocam seu clube por um prato de comida é preciso se antecipar a isso e fazer o mesmo com os demais clubes. Se esperar pelas perdas para só aí correr atrás de reposição, terá muitas dificuldades para conseguir a promoção. Capacidade de se adaptar rapidamente é uma exigência nesse torneio curto.

Sobre sua ideia de que as equipes aprendem em poucas rodadas como sua equipe joga e aí passam a anulá-la, tenho opinião completamente diferente. Não vejo as versões mais antigas do FM com essa capacidade de ajuste tão rápido como você defende. Acho que isso atrapalha sua percepção para localizar seus maiores problemas. Na minha opinião eles estão na escolha/perda de jogadores durante a temporada e em suas mexidas constantes na tática, como o @marciof89ressaltou. 

Boa sorte para a continuação.

 

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Oi Gilson! Vamos por partes.

17 horas atrás, ggpofm disse:

Quando eu vi sua expectativa mínima de três temporadas para consegui subir com o Potencia, achei pouco ambiciosa para uma equipe que já é cotada para o 3º lugar e que participou em todas as Liguillas, exceto uma. Achei você também pouco confiante.

É, então, eu não queria criar expectativas demais, até porque teria como grandes adversários o Villa Española e o Huracán, e atualmente, o Villa e o Montevideo. São times profissionais ou que já o foram em um passado recente, então a qualidade técnica deles é bastante superior. Se fossem duas vagas na divisão de cima eu ficaria mais tranquilo, mas sendo uma só a coisa complica um pouco. 

17 horas atrás, ggpofm disse:

Na 1ª temporada à frente do Potencia acabou se classificando entre os quatro, mas com um time remendando pelas perdas da janela de transferências, pouco fez na Liguilla. Que pena. Como em uma liga amadora é possível perder jogadores facilmente que trocam seu clube por um prato de comida é preciso se antecipar a isso e fazer o mesmo com os demais clubes. Se esperar pelas perdas para só aí correr atrás de reposição, terá muitas dificuldades para conseguir a promoção. Capacidade de se adaptar rapidamente é uma exigência nesse torneio curto.

Sim. Não apenas fazer isso com os demais clubes, como contratar antes mesmo que o jogador vá embora - e ficar de olho na tela do meu próprio time para ver quais atletas estão sendo desejados por outros times. Renovando com eles antes que chegue uma proposta, tenho mais chances de conseguir mantê-los. O outro ponto é usar a janela de inverno para contratar para posições nas quais os jogadores não estão me agradando, como eu comentei com o Henrique.

17 horas atrás, ggpofm disse:

Sobre sua ideia de que as equipes aprendem em poucas rodadas como sua equipe joga e aí passam a anulá-la, tenho opinião completamente diferente. Não vejo as versões mais antigas do FM com essa capacidade de ajuste tão rápido como você defende. Acho que isso atrapalha sua percepção para localizar seus maiores problemas. Na minha opinião eles estão na escolha/perda de jogadores durante a temporada e em suas mexidas constantes na tática, como o @marciof89ressaltou. 

Talvez não tenha me explicado bem. Eu acho que é mais o fato de que a tática não estava encaixada e os adversários conseguiram explorar as brechas que ela já tinha, e que eu por alguma razão não percebi. E é mais fácil fazer isso depois de algumas rodadas do que logo de cara. Enfim, isso e as mudanças constantes são coisas que preciso melhorar, ou eu vou rodar, rodar e não sairei do lugar.

Obrigado pelo comentário.

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De repente, não mais que de repente...
Temporada 7, parte 2


Tática nova, elenco reforçado, bons amistosos: o Potencia estava pronto para iniciar a segunda temporada sob meu comando.

 

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Iniciamos o campeonato recebendo o Albion, num confronto que será sempre especial para mim. Não que tenha começado exatamente especial, com o adversário dominando as ações e abrindo o placar num chute de longe. Aos poucos fui ajustando o Potencia e conseguimos equilibrar a partida, empatando o jogo num pênalti que Brandon Sosa sofreu e Christian Latorre converteu.

No segundo tempo fiz algumas leves modificações no 4-2-3-1 profundo, transformando o Armador Recuado - Defender em Armador Recuado - Apoiar, um dos laterais em Ala - Apoiar (do mesmo lado do Ponta - Atacar), e do outro lado, um Ala - Defender e um Ponta - Apoiar. O meia ofensivo também virou um Armador Avançado - Apoiar, para não isolar tanto o atacante.

Deu certo e passamos a controlar o jogo, mas sem conseguir o segundo gol. Mais perto do fim da partida, mandei o Potencia “Pressionar Mais” e jogar com “Mais Intensidade”, tirei Felipe Benítez da ponta esquerda (não estava jogando nada) e coloquei Mauricio Loffreda, que é um lateral, meio improvisado por ali.

O resultado foi que encurralamos ainda mais o Albion. Aos 38 do segundo tempo, Loffreda partiu como um raio pela esquerda, avançou e cruzou para o outro ponta, Otormin, entrar na área como um foguete e cabecear para as redes. Virada sensacional e início de campeonato com o pé direito.

 

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Para a partida seguinte, contra o Los Halcones, mantive as mesmas instruções do fim do jogo com o Albion. O resultado foi que pressionamos muito, mas o Potencia parecia apressado e desperdiçou todas as chances que criou.

No segundo tempo, troquei a intensidade por “Mais Passes Diretos” e deu resultado: Otormín recebeu na direita, avançou e cruzou na cabeça de Brandon Sosa, que escorou para as redes. Com a vantagem no placar, troquei os passes mais diretos por “Manter a Posse de Bola”, embora não tenha mexido no “Pressionar Mais”; o resultado é que jogávamos mordendo a bola e, quando recuperávamos, tocávamos com calma e paciência, construindo as jogadas e gastando o tempo. 

Já mais para o fim da partida, Lencina - que é ponta esquerda mas não era minha primeira opção - saiu devido ao péssimo desempenho e deu lugar ao improvisado Maurício Loffreda. E de novo Loffreda fez a diferença: após boa jogada pela esquerda, puxou a marcação e tocou açucarado para Latorre entrar livre pelo meio, chutar forte no canto e fechar o placar.

 

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Contra o Platense, na rodada seguinte - com Loffreda já alçado a titular - vimos um show de Brandon Sosa: marcou o primeiro pegando a sobra de um lateral cobrado para dentro da área, o segundo após receber belíssimo lançamento de Grollmus, sair nas costas da zaga e bater para o gol, e o terceiro de pênalti, sofrido e convertido por ele já nos acrésimos. Vitória inapelável, nove pontos em nove disputados e liderança do campeonato consolidada.

 

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Em seguida visitamos o Oriental de La Paz, num jogo nervoso e pegado ao melhor estilo uruguaio: marcação cerrada, muitas faltas e poucas chances de gol. Brandon Sosa abriu o placar aproveitando outro lançamento longo nas costas da zaga, mas a partir daí tivemos muitas dificuldades para construir as jogadas. Não parecia um problema, ainda mais com o adversário tendo um jogador expulso. Mas a verdade é que o nervosismo estava a ponto de explodir, e tanta tensão não podia dar certo: já no finzinho do jogo, nossos jogadores relaxaram e permitiram um empate bobo, numa rara jogada de cruzamento que deu certo. Não foi um resultado ruim considerando a partida fora de casa, mas dadas as circunstâncias do jogo, teve gosto de derrota.

 

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O nervosismo e a dificuldade na criação apareceram de novo contra o Alto Peru, em mais uma partida bem uruguaia. Precisamos levar o primeiro gol, de pênalti, para acordarmos, e empatamos no minuto seguinte, com Grollmus completando jogada de escanteio para as redes. A partir daí amassamos o adversário, mas sabe aquele dia em que a bola não entra de jeito nenhum? Teve chute salvo em cima da linha, goleiro fazendo milagre, trave maldita, enfim. E um empate em mais um jogo que deveríamos ter vencido.

 

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A situação se repetiu contra o Artigas: muito nervosismo, jogadas mal finalizadas, adversário fazendo catimba e usando a velocidade do nosso jogo contra a gente, buscando tirar os espaços que fazem as bolas mais longas funcionarem. Foi aqui que eu percebi que “Mais Intensidade” pode ser perigosa quando se usa um 4-2-3-1 profundo, que é uma formação onde a maioria dos jogadores inicia longe demais de onde deve estar na definição da jogada. É diferente por exemplo de um 4-4-2 inglês, onde a maioria dos jogadores meio que começa na posição final (talvez à exceção dos meias laterais e do atacante que recua).

Tentei corrigir, mas o nervosismo não deixava e acabamos por levar um gol num chute de longe. Uma péssima derrota, queda para o quinto lugar, esporro no vestiário e a sensação que não dava mais para vacilar, a vitória no jogo seguinte era necessária se quiséssemos ir à liguilla.

 

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Menos mal que o adversário era o fraco Mar de Fondo, o penúltimo colocado. Troquei a função de Brandon Sosa, que passou a ser um Atacante Recuado - Atacar como no final do jogo anterior, e achei que o time respondeu bem, com o próprio Sosa sendo mais participativo e acionando mais os pontas, por exemplo. Também tomei mais cuidado com a palestra pré-jogo para que o time não entrasse tão tenso.

Deu certo: Loffreda marcou o primeiro entrando na área como um foguete e aproveitando cruzamento de Otormín; o mesmo Otormín carregou pela direita e cruzou para Brandon Sosa ampliar; e ainda antes do fim do primeiro tempo, Loffreda cobrou falta, o goleiro deu rebote e Otormín surgiu como um raio para chutar para as redes. 

Voltamos a vencer e ficou claro que os resultados anteriores eram uma oscilação natural. Mas reparem no número de chutes e na porcentagem de quantos desses foram a gol, é muito pouco. Estávamos no caminho certo, mas precisando de ajustes.

 

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O duro seria fazer esses ajustes contra o líder Villa Española, na rodada seguinte, ainda mais fora de casa. Arrisquei aqui uma alteração nas instruções: tirei as de mais velocidade e intensidade e mantive “Pressionar Mais” com “Manter a Posse de Bola”. O objetivo era não deixar o adversário respirar e, ao mesmo tempo, não dar a bola a eles, que têm qualidade técnica muito superior. Eu já havia notado que essa combinação em geral funciona bem na terceira divisão e se encaixa com a nossa formação atual. Isto porque, usando dois volantes e dois pontas abertos, os passes mais diretos e a velocidade surgem naturalmente, nem sempre é necessário forçar.

Procurei descontrair os rapazes antes de subirmos ao campo, e quem esperava um massacre adversário se surpreendeu. O Villa tinha dificuldades para entrar na nossa defesa e, quando chutava, não levava perigo. Do nosso lado era o inverso: levávamos mais perigo, mas o difícil era criar chances dada a defesa deles, muito bem postada e organizada. O resultado era que os dois times se anulavam e nada de muito interessante acontecia.

Decidido a chamar o adversário para o nosso campo e ver se abríamos espaços, tirei as instruções e baixei a mentalidade para Contra Ataque. Deu certo, fechamos ainda mais os espaços ao adversário e atacávamos com mais paciência, assumindo de fato o controle da partida. Foi assim que, em uma linda troca de passes na intermediária adversária, Brandon Sosa recebeu, ganhou dos zagueiros e fuzilou: golaço.

O jogo era muito pegado, muito violento, e uma expulsão não demoraria a acontecer. Infelizmente foi do nosso lado: Christian Latorre desceu o sarrafo em um adversário, levou o segundo amarelo e foi mais cedo para o chuveiro. Menos mal que foi logo antes do intervalo e conseguimos segurar a vitória até descermos para os vestiários.

Não tive dúvidas do que fazer: tirei Sosa, coloquei outro volante no lugar do Latorre e transformei Nicolás Costa, o meia ofensivo, em um Atacante Sombra, num 4-2-3-0. Baixei a mentalidade para Defender, a filosofia ficou em Muito Fluido, e coloquei todas as instruções possíveis para segurar o jogo e gastar o tempo.

Começou o segundo tempo e fomos segurando o jogo, apesar do maior volume do Villa. O tempo ia passando e íamos arrancando uma excelente vitória - o empate já seria bom, imagina vencer!

Já nos acréscimos, com o Villa desesperado vindo para cima, nosso zagueiro Etchebarne perdeu a cabeça, fez falta feia e também foi expulso. Aí o volante Grollmus foi reclamar e também foi expulso.

Faltavam dois minutos para o fim dos acréscimos e agora nós tínhamos 8 em campo (contando o goleiro). Recuei o time para um 4-3-0-0, botei os dois meias laterais como Ponta Defensivo - Defender e abri mão totalmente da ofensividade, era ataque contra defesa. Agora era tentar se segurar e, na pior das hipóteses, sair com o empate. Perder nem me passava pela cabeça!

 

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Os dois últimos minutos foram absolutamente dramáticos, com os oito sobreviventes tentando suportar a pressão do Villa de todas as formas. Para desespero do treinador do Potencia, eles ainda mandaram uma bola na trave e nossa zaga afastou sei lá como. Escanteio e o relógio já marcava 93 minutos. Bateram o escanteio, a zaga afastou, o jogador do Villa foi tocar para o companheiro e errou, mandando a bola para a lateral. E o árbitro enfim apitou, era o fim de um dos jogos mais épicos que já disputei no FM.

OS HERÓIS DO POTENCIA VENCERAM A BATALHA DO OBDULIO VARELA!

 

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Era a única derrota do adversário na competição, num confronto direto e importantíssimo, que nos jogou de volta ao segundo lugar, dois pontos atrás deles. Mas de nada adiantaria se não derrotássemos nosso arquirrival, o Progreso, antes da pausa de inverno - dependendo dos demais resultados, uma derrota poderia nos tirar da zona da liguilla.

Para piorar, não teríamos Etchebarne, Grollmus e Latorre, suspensos, o que me obrigou a escalar, na zaga, o jovem Carlos de Los Santos, zagueiro da nossa base e que nunca tinha disputado um jogo pelo time principal. Até tentei apelar da suspensão do Etche, mas a federação indeferiu.

Em campo, decidi tentar repetir a mentalidade Contra Ataque sem instruções, mas não estava legal e voltamos ao padrão “Normal-Pressionar Mais-Mais Intensidade-Passes Diretos”. Aos poucos fomos equilibrando a partida, mas a zaga do Progreso fechava todos os espaços, especialmente dos nossos pontas, e a velocidade do atacante deles, Luis Machado, nos criava todo tipo de problemas, ainda mais em cima do jovem Los Santos.

Ficou ainda mais difícil quando eles tiveram um jogador expulso, porque se fecharam ainda mais, nos obrigavam a ir mais para cima e podiam mesmo ameaçar num contragolpe. Assistindo o jogo na íntegra, percebi que ia ser dureza mesmo, porque nossos pontas não tinham espaço para partir com a bola dominada - sempre um na marcação e outro na sobra - e Sosa estava sempre perdido em um mar de camisas adversárias, mal conseguindo tocar na pelota. O resultado é que tentávamos sair sempre jogando com um chutão, errávamos o passe e eles retomavam a posse.

Foi aí que decidi arriscar, colocando uma instrução que em teoria não combina muito com pressão, intensidade e velocidade: “Jogar a Partir da Defesa”. Eu queria que o Potencia continuasse rápido, agressivo, porque diminuir a velocidade do jogo facilitaria a forte marcação do rival, mas ao mesmo tempo não queria que meus jogadores arriscassem chutões para a frente, porque a chance de acertar era muito pequena. Também mudei a função de Sosa, que voltou a ser um Centroavante - Atacar, para pressionar mais a linha adversária e abrir mais espaço para os meias e pontas atrás de si; e de Nicolás Costa, que continuou Armador Avançado mas agora com tarefa Atacar, para encostar mais no centroavante e evitar que ele ficasse tão isolado.

E não é que deu certo? Começamos a ficar mais perigosos e, faltando menos de dez minutos para o fim, Machín cobrou falta no travessão; o lateral Benítez, que jogava no lugar do lesionado Ruíz, apareceu como um foguete para chutar cruzado e mandar para as redes. 1 a 0. Íamos conseguindo mais uma vitória suada, importantíssima, que nos mantinha em segundo lugar da tabela.

O Progreso decidiu se arriscar e em alguns momentos temi o empate. Observando o jogo, decidi tirar o “Pressionar Mais” porque estava abrindo muito espaço para as jogadas deles, e de fato deu certo: reassumimos aos poucos o controle do jogo e estivemos perto do segundo gol. Assim, terminamos o jogo “por cima”, vencendo nosso rival e indo para a pausa de inverno com um pé na liguilla.

 

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Fomos para a intertemporada e tudo caminhava bem: só perdemos Otormin de titular, renovei com os principais jogadores e contratamos cinco reforços. Escalei o time da mesma forma que contra o Progreso, com duas alterações: o ponta Jonathan Acuña no lugar de Otormín, e o zagueiro Gabriel Cabrera na vaga de Alejandro Rodríguez. Nem coloquei os outros reforços logo de cara para não atrapalhar o entrosamento.

Mas...de repente, não mais que de repente...

 

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O adversário era o décimo colocado, jogamos da forma que sabíamos, era vencer para colar no Villa. Mas o Potencia entrou estranhamente de má vontade, desinteressado (!), com os atletas tendo atuações muito abaixo do normal. Eu entenderia se o adversário tivesse sido simplesmente melhor, o que não compreendo é essa falta de motivação.

Caímos para a terceira posição e ficamos a cinco pontos do líder Villa Española. Agora precisávamos vencer o Uruguay Montevideo em casa para nos garantirmos no quadrangular final. E mandei o Potencia atacar, porque eu temia que um simples empate nos deixasse tão longe do Villa que disputar a liguilla seria apenas cumprir tabela.

Deu certo e dominamos o primeiro tempo, mas o gol não saiu (com direito até a jogador nosso desrespeitando o fair play e roubando bola colocada para a lateral), embora o adversário nem passasse do meio campo. No segundo o Montevideo adiantou as linhas, fez três gols com enorme facilidade e venceu, nos derrubando para o quinto lugar - fora do quadrangular final.

Puta que o pariu.

 

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Dessa vez eu fiz tudo certo, mantive a tática - variando as instruções conforme o jogo, claro - as mesmas funções e tarefas, mexi pouco no time titular, renovei os contratos, reforcei a equipe, enfim, mas quando pareço ter acertado a mão, os atletas resolveram que não queriam jogar bola.
 

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Cheguei até a me perguntar se o problema foi a intertemporada mas não encontrei uma explicação razoável. Os jogos eram para manter a forma e testar possíveis variações de funções, tarefas e instruções dentro do próprio 4231 profundo: será que esses testes e os resultados dos jogos irritaram/cansaram os atletas? Se sim, porque não houve qualquer sinal disso? E se não valia nada, qual era o problema de experimentar? Foi a única coisa que me ocorreu, porque não havia foco de insatisfação ou de reclamação, ao menos não que tivesse chegado até mim. De qualquer forma não há mais nada que eu possa fazer.

Aliás, há: entreguei o cargo imediatamente, profundamente irritado e decepcionado com a apatia da equipe, e nunca mais ponho os pés no Alejandro Bossio. Nem fiquei para disputar a fase de cumprir tabela e ver o Montevideo vencer (de novo) a terceira divisão.

 

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Depois de um jogo tão épico, ver a paçoca ser entregue pelos jogadores deve ser horrível mesmo. Essa demissão aí até eu pediria.

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  • Vice-Presidente

Voltamos ao bom e velho Tsuru, quando está na hora de ter cabeça fria e abaixar a cabeça e trabalhar, pede o chapéu. Se fez tudo certo nessa temporada e quase deu certo, era só continuar fazendo certo e melhorando os aspectos que viu de errado e obter o sucesso na próxima. Assim, vai mantendo o ciclo na última divisão uruguaia.

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2 horas atrás, marciof89 disse:

Depois de um jogo tão épico, ver a paçoca ser entregue pelos jogadores deve ser horrível mesmo. Essa demissão aí até eu pediria.

Não tive o que fazer, eu não queria mais olhar nenhum deles na cara. Bom ver que não fui o único que pensou assim.

Obrigado Marcio!

22 minutos atrás, Henrique M. disse:

Voltamos ao bom e velho Tsuru, quando está na hora de ter cabeça fria e abaixar a cabeça e trabalhar, pede o chapéu. Se fez tudo certo nessa temporada e quase deu certo, era só continuar fazendo certo e melhorando os aspectos que viu de errado e obter o sucesso na próxima. Assim, vai mantendo o ciclo na última divisão uruguaia.

Não concordo, e com esse elenco eu não trabalho mais. Não tinha a menor condição de dispensar todo mundo e iniciar do zero, sem chance, muito menos na nona temporada do save.

E o que eu aprendi e o que vi de errado continuam valendo, só que agora em outro clube.

Obrigado pelo comentário.

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  • Vice-Presidente
40 minutes ago, Tsuru said:

Não concordo, e com esse elenco eu não trabalho mais. Não tinha a menor condição de dispensar todo mundo e iniciar do zero, sem chance, muito menos na nona temporada do save.

E o que eu aprendi e o que vi de errado continuam valendo, só que agora em outro clube.

Obrigado pelo comentário.

Mas essa é que é a questão, Tsuru. Você não precisava dispensar todo mundo e iniciar do zero, que é o que justamente você vai fazer agora em um novo clube na nona temporada do save. A sua frustração é clara, já que voltou a ter a oportunidade de lutar para subir, e é perfeitamente natural sua reação. Entretanto, numa decisão de calor do momento, você joga fora a chance de subir na próxima temporada por um novo projeto.

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1 hora atrás, Henrique M. disse:

Mas essa é que é a questão, Tsuru. Você não precisava dispensar todo mundo e iniciar do zero, que é o que justamente você vai fazer agora em um novo clube na nona temporada do save. A sua frustração é clara, já que voltou a ter a oportunidade de lutar para subir, e é perfeitamente natural sua reação. Entretanto, numa decisão de calor do momento, você joga fora a chance de subir na próxima temporada por um novo projeto.

Também não concordo. O Potencia não tinha e não tem a menor chance de subir. Quem vai conseguir isso é a equipe rebaixada da segundona ou o Villa Espanhola. A terceirona uruguaia é feita para que os clubes menores não tenham a menor chance de crescer, e é isso que acontece. E isso também pesou na decisão.

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Bom, eu concordo com os comentários do @Henrique M., mas como já vi que tu não concorda vamos deixar essa parte pra lá.

No mais, fiquei verdadeiramente triste de ver a equipe entregar a paçoca desse jeito no final. Achei que dessa vez ia dar certo, que o "de repente" ia ser a história de como de repente teu jogador fez a jogada do título, algo assim.

Essa questão dos jogadores desinteressados em campo em tese é pra resolver com os gritos de beira de campo (se é que tem gritos no FM15), mas eu nunca consegui usar eles de maneira produtiva. Quando é um ou outro jogador o jeito é tirar o cara de campo. Bem estranho a equipe toda ficar assim. Tu foi mal nos amistosos de intertemporada? Qual a expectativa que passou aos jogadores (ou não há reunião de passar expectativas ao clube no FM15)?

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Que final de temporada frustrante, mas não esperava a demissão, ainda mais com a ideia inicial de no mínimo três temporada para a promoção. Também concordo com os comentários feitos pelo @Henrique M. Duros, mas importantes para qualquer que deseja melhorar como técnico no FM.👏

Já que optou pela mudança e diante do comentário sobre como a 3ª divisão uruguaia está montada, creio que veremos o Olímpio Celeste tomando um Red Bull para a 2ª Divisão. Será que estou enganado?

Boa sorte na continuação.

 

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33 minutos atrás, Danut disse:

Bom, eu concordo com os comentários do @Henrique M., mas como já vi que tu não concorda vamos deixar essa parte pra lá.

No mais, fiquei verdadeiramente triste de ver a equipe entregar a paçoca desse jeito no final. Achei que dessa vez ia dar certo, que o "de repente" ia ser a história de como de repente teu jogador fez a jogada do título, algo assim.

Essa questão dos jogadores desinteressados em campo em tese é pra resolver com os gritos de beira de campo (se é que tem gritos no FM15), mas eu nunca consegui usar eles de maneira produtiva. Quando é um ou outro jogador o jeito é tirar o cara de campo. Bem estranho a equipe toda ficar assim. Tu foi mal nos amistosos de intertemporada? Qual a expectativa que passou aos jogadores (ou não há reunião de passar expectativas ao clube no FM15)?

Se você ficou triste, imagina eu. Eu sabia que estava fazendo tudo certo, não imaginava que os jogadores fossem colocar tudo a perder.

A intertemporada foi ruim sim e já existia desinteresse, mas eu imaginava que era por serem amistosos que não valiam nada. Normal né? Só não esperava que fosse continuar depois.

A expectativa passada ao elenco era brigar no topo da tabela. Nada de mais.

Fui pesquisar aqui e no FM 15 tinha mais gente com problema de jogador desinteressado, algo que no 17 não lembro de ser tão frequente. Parece que no 15 tem que ser agressivo e assertivo nas palestras pré, durante e pós jogo, senão os atletas relaxam mesmo. E tem que usar os gritos de forma agressiva durante o jogo também, ou até mesmo substituir, como você comentou. Falar de forma calma ou apaixonada, como eu sempre fiz, tende a não dar bons resultados. Vou mudar aqui e ver se sinto alguma diferença.

Obrigado pelo comentário!

3 minutos atrás, ggpofm disse:

Que final de temporada frustrante, mas não esperava a demissão, ainda mais com a ideia inicial de no mínimo três temporada para a promoção. Também concordo com os comentários feitos pelo @Henrique M. Duros, mas importantes para qualquer que deseja melhorar como técnico no FM.👏

Já que optou pela mudança e diante do comentário sobre como a 3ª divisão uruguaia está montada, creio que veremos o Olímpio Celeste tomando um Red Bull para a 2ª Divisão. Será que estou enganado?

Boa sorte na continuação.

É, eu não concordo. Perdi a vontade de continuar no clube e pra mim é o suficiente pra ir embora. 

Sobre o próximo clube, depende muito das propostas e do contexto de cada uma. Vamos ver.

Obrigado pelo comentário.

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Poxa, pelo titulo e pelo início achei eu dessa vez tinha subido. Gostei de ver as variações táticas e as formações esquisitas a la primeira década do Uralan. Mas que pena que as coisas desandarão. São poucos jogos né, sem espaço para má fases.

A princípio concordo com o Gílson e Henrique, com relação ao jogo em si. Mas quando a gente pega asco do time é difícil continuar mesmo. [E que nem não terminar o namoro porque semana que vem é aniversário da garota. O corpo ta la mas o coração já foi.

Boa sorte nas próximas decisões.

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Em 17/02/2020 em 01:12, Andreh68 disse:

Poxa, pelo titulo e pelo início achei eu dessa vez tinha subido. Gostei de ver as variações táticas e as formações esquisitas a la primeira década do Uralan. Mas que pena que as coisas desandarão. São poucos jogos né, sem espaço para má fases.

A princípio concordo com o Gílson e Henrique, com relação ao jogo em si. Mas quando a gente pega asco do time é difícil continuar mesmo. [E que nem não terminar o namoro porque semana que vem é aniversário da garota. O corpo ta la mas o coração já foi.

Boa sorte nas próximas decisões.

É complicado. Normalmente eu uso os cinco primeiros jogos pra ir ajustando os times, vendo o que tá funcionando, o que não, dentro do próprio esquema, tempo esse que pode ser menor se for a segunda ou a terceira temporada. O problema é que cinco jogos na terceirona é metade do campeonato, e mesmo se você estiver ajustado, normalmente vai ter uma equipe mais forte que caiu da segundona e que tem qualidade técnica muito superior. Por vezes você até consegue se classificar para o quadrangular, mas o time maior tá tão acima em qualidade e tem tantos pontos na frente que tirar a diferença é quase impossível. Como eu comentei, é um campeonato feito para manter os times pequenos lá mesmo, sem chance de subirem.

Rapaz, nunca terminaram comigo depois do meu aniversário. Fizeram antes e eu agradeço até hoje por isso hahahaha

Obrigado Andreh!

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Los Palermitanos
Temporada 8, parte 1


Após a demissão do Potencia, saí em paz com a consciência, mas obviamente sem emprego. E não desejava iniciar a temporada sem time, porque ou isso significaria assumir uma equipe no meio de um campeonato, ou ficar uma temporada inteira sem trabalho, duas opções que definitivamente não me agradavam.

Fiz várias entrevistas com equipes da segunda divisão - entre elas, Plaza Colonia, Deportivo Maldonado, Huracán del Paso e o Colón, que conquistou a promoção para a elite - e fui chamado também para conversar com o Alto Peru, pequeno-médio da terceirona. Nenhum deles, porém, me escolheu como técnico, aparentemente assustados com a gestão financeira do Albion e do Potencia - um absurdo, porque eu não tinha qualquer ingerência sobre essa parte - e talvez preocupados com o fato de eu ter me demitido duas vezes, sendo que em ambas as diretorias nem cogitavam me mandar embora.

O tempo foi passando e outras vagas não apareceram, o que me deu a impressão que eu continuaria mais um tempo de férias. Curiosamente, um dos clubes que me chamou para a entrevista ficou sem técnico e segurando o anúncio do novo treinador, não sei exatamente o motivo. Eu estava desconfiado que eles iam me oferecer o cargo, e assim foi.

 

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O Central Español (para fins de save, será chamado apenas de Central) é um clube muito interessante que milita atualmente na segunda divisão do Uruguai. Foi fundado em 1905, no bairro de Palermo, em Montevidéu, como uma fusão do Central e do Solis. Ambos disputaram uma partida onde ficou definido que o vencedor daria nome à nova equipe, partida essa que o Central ganhou por 2 a 0. O nome original era “Central Fútbol Club”, e o “sobrenome” Español viria apenas na década de 70, por ocasião de um acordo com o Instituto de Migração da Espanha (confesso que não entendi bem o motivo, mas provavelmente havia dinheiro envolvido).

Observem que, dentro do próprio save, o Central já chegou a disputar a primeira divisão, porém não durou muito.

 

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O nome em si é em função do Cemitério Central de Montevidéu, localizado em Palermo, e as cores azul, vermelho e branco são em homenagem ao grupo carnavalesco Los Esclavos de Nyanza, um dos mais famosos da localidade. A ligação com o local onde nasceu está ainda no nome do estádio, inaugurado em 1937, e no apelido da equipe, “Los Palermitanos”. O próprio Palermo foi fundado por imigrantes italianos da Sicília e abrigou muitos negros após a abolição da escravatura, o que provavelmente resulta num clube de torcida popular e fanática. 

 

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Durante o campeonato de 1922, no chamado “cisma do futebol uruguaio”, o Central e o Peñarol se desfiliaram da Associação Uruguaia de Futebol, irritados por não poderem disputar um torneio com times da Argentina, e fundaram a concorrente Federação Uruguaia de Futebol. Apesar de nunca ter sido reconhecida pela FIFA, a FUF chegou a ter uma seleção (que disputou apenas amistosos) e organizou um campeonato separado, do qual participaram, além do Central e do Peñarol, o Charley, o Lito e o Wanderers, usando times alternativos (enquanto os principais seguiam com a AUF).

A situação ficou tão séria que o presidente da república, José Serrato, decidiu intervir em 1925, suspendendo as atividades da AUF e da FUF e criando um conselho provisório. Durante dois anos não houve campeonato e a situação se normalizaria em 1927, com a reunificação sob a bandeira da AUF e a criação de nova competição nacional.

 

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Como podem ver, o título mais importante da história do Central é a Primeira Divisão Uruguaia (Copa Copa-Cola), conquistada de forma épica e recorde: em 1983 o time subiu da segunda para a primeira, e já no ano seguinte levantou a taça. Por outro lado, ostenta um recorde negativo: na vida real é o time que mais vezes subiu e foi rebaixado, considerando o primeiro e o segundo escalões.

 

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Desde a entrevista a diretoria já havia me avisado que a situação financeira não é boa. E eles não estavam exagerando.

 

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As receitas na segundona não são muito altas e os estádios também não são muito grandes. Por isso normalmente os clubes exigem uma gestão muito boa, especialmente na área dos salários, ou irão rapidamente para o buraco. 

Inclusive, depois da venda que fiz (ver abaixo), sobrou dinheiro em caixa, o que ajudaria a equilibrar os salários. Mas a diretoria não autorizou a alocação de recursos e, por isso, o rombo continua.

 

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Ao analisar o elenco disponível - falarei mais abaixo sobre ele em detalhes - observei que é bom (embora sem grandes destaques) e tem ótimas promessas da base. Portanto, a estratégia seria contratar apenas o necessário (para reforçar posições muito carentes) e vender caso recebesse alguma boa proposta. 

Comecemos, então, pelas saídas.

 

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À exceção de Joaquín Martinez, as outras negociações não foram conduzidas por mim, então não posso falar muita coisa. A não ser o fato que não entendi muito bem o que leva uma criatura a trocar o futebol uruguaio pelo América-RJ.

Sobre o próprio Martinez, o Villa Teresa queria levá-lo e negociamos por 400 mil pesos uruguaios à vista (cerca de 10 mil euros), valor acima do passe do jogador, com direito a uma porcentagem por transação futura. O atleta queria ir, havia substitutos imediatos no elenco e fora dele em negociação, e o valor era uma fortuna para um clube com dívidas. A diretoria aprovou a venda e a torcida também. Perfeito, não?

Nem tanto. O goleiro reserva Maurício Damiano ficou irritadíssimo com a venda, veio tirar satisfações comigo e inflamou todo o elenco, que desde então está fazendo beicinho. Mesmo com a chegada de outro titular e com as várias opções, e pedindo ajuda ao capitão, não consigo fazer essa má vontade sumir. Talvez Martinez fosse uma espécie de líder, e talvez também os jogadores estejam meio desconfiados - “quem é esse sujeito que vem dos cafundós da terceirona, sem nunca ter vencido nada, e acha que tem moral pra mandar na gente?” - o que faz com que qualquer gota d´água faça o copo transbordar.

 

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Para substituir um Martinez, eu trouxe outro. Veio de graça, é jovem, portanto dentro do perfil que a diretoria deseja, bom fisicamente e ainda tem alguns bons atributos mentais.

 

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Também senti que faltava mais um volante/meia defensivo, e por isso fui buscar o experiente Matías Appelt. Seu forte é a parte mental, portanto, o tipo de volante que me agrada.

 

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Completando os reforços, Juan Álvarez vem para ser opção como o meia corredor, a princípio na reserva; dos dois emprestados, Diego Amarilla disputará a lateral esquerda e, Alejandro Rodríguez, a meia direita. A ideia era atuar em um 4-4-2 diamante e ficou depois um 4-4-1-1; mas falarei mais sobre a parte tática no próximo post, porque quero explicar como a ideia original foi evoluindo e quais os motivos de determinadas escolhas.

 

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Nosso elenco tem hoje 26 jogadores, um número que considero bastante bom - nem demais, nem de menos. Reparem também nos atletas que tem o “RJ” em verde escuro ao lado do nome: são os que se irritaram com a venda de Joaquin Martinez.

 

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Apesar de ter um lateral direito sobrando e talvez outras posições em excesso - como zagueiros, meias ofensivos e atacantes - optei por não mexer demais. Eu conheço pouco os jogadores (em termos de campo), então prefiro ver o desempenho e se for o caso, na temporada que vem, dispenso aqueles que não conseguiram render ou ficaram encostados.

Entre os jogadores que já estavam no clube, o auxiliar técnico destacou o meia direita Rafael González, que parece ser rápido e muito técnico.

 

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Também o zagueiro Daniel Porcal (que espero que não faça muitas porcarias em campo). Apesar de eu não ter achado nada demais, ele é visto como grande promessa e inclusive está vendido ao Argentinos Juniors (se transfere na temporada que vem).

 

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E por fim, dois atacantes jovens e que, mais do que promessas, já são realidade: Richard Vera (que espero que “jogue à vera”) e Claudio Caro (esperamos que o barato não saia Caro). 

 

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Após esse momento Praça É Nossa, hora de dar uma olhada nos tradicionais amistosos de pré-temporada.

 

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Não fui eu que marquei os jogos, então não sei bem quais foram os critérios de escolha. Mas tudo bem, estavam divididos certinho pelo tempo que restava antes do campeonato e decidi não marcar outros.

 

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Depois da atuação horrorosa contra o fraco Bella Vista, em que brinquei um pouco e tentei uma pardalzisse - um 4-1-2-3 sem pontas, com volante e três atacantes - fui mais para o tradicional nas outras partidas, optando, como já comentei, pelo 4-4-1-1. Gostei bastante do que vi e tivemos nosso ápice ao massacrar o pobre Progreso de Canelones. Infelizmente tive que engolir outra derrota para o Villa Española, graças á expulsão de um dos nossos jogadores, em uma partida onde atuávamos bem.

De qualquer forma fiquei satisfeito com o que vi, e agora vou ajustando aos poucos dentro do campeonato, conforme os jogos a sério. 

No próximo post falarei um pouco sobre a segunda divisão: as equipes, os favoritos e as expectativas para o Central, e também sobre como estão sendo as primeiras sete rodadas. Até lá!

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Temos time, que bom. Que venha uma nova temporada.

Mesmo sem resultados convincentes, o OC tomou um Red Bull e irá disputar a 2ª divisão com o Central. Pode parecer fácil pegar uma equipe cotada para o acesso, mas o fato é que terá que entregar resultados depois de várias temporadas na 3ª divisão sem conseguir a esperada promoção. Só precisa tomar cuidado para não desandar o Central que parece um barril de pólvora com a discórdia provocada pela saída do jogador. Vamos ver o que virá pela frente. Só a promoção interessa!

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E subiu mesmo de divisão na troca de clube. Não é o que eu gostaria de ver, mas já imaginava que seria assim pelos teus últimos comentários sobre como a terceira divisão é formatada pra sempre os mesmos ganharem. Espero que o save fique mais ao teu agrado agora.

Sobre a questão dos outros clubes não te escolherem, pedir demissão tem um peso enorme no FM. Eu tomaria muito cuidado com isso nesse clube atual, inclusive. Se acha que tem risco de não querer ficar muito, de repente faz contrato curto com eles, se for o caso daí tu sai no fim do ano. Mas ficar pedindo demissão pode fechar muitas portas.

O Martínez é o típico cara que queria ser zagueiro mas errava posicionamento toda hora, aí disseram "tá, joga ali na lateral então que atrapalha menos". O cara não cruza, não dribla, passa meio mal, o que sabe fazer é desarmar e cabecear. Achei ele bem ruinzinho. Mas olhando o resto dos que tu trouxe no post, acho que é só o normal pra divisão mesmo.

 

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8 horas atrás, ggpofm disse:

Temos time, que bom. Que venha uma nova temporada.

Mesmo sem resultados convincentes, o OC tomou um Red Bull e irá disputar a 2ª divisão com o Central. Pode parecer fácil pegar uma equipe cotada para o acesso, mas o fato é que terá que entregar resultados depois de várias temporadas na 3ª divisão sem conseguir a esperada promoção. Só precisa tomar cuidado para não desandar o Central que parece um barril de pólvora com a discórdia provocada pela saída do jogador. Vamos ver o que virá pela frente. Só a promoção interessa!

Oi Gilson.

Barril de pólvora é a melhor definição. Não sei o que o Martinez tinha pra ter provocado tanta irritação, tão séria que simplesmente não passa.

Sobre a promoção, eu espero chegar ao menos no playoff. Mas se conseguir fazer uma boa campanha e permanecer no clube, já estou satisfeito. Não quero criar expectativas demais pra não me cobrar em excesso.

Obrigado pelo comentário!

14 minutos atrás, Danut disse:

E subiu mesmo de divisão na troca de clube. Não é o que eu gostaria de ver, mas já imaginava que seria assim pelos teus últimos comentários sobre como a terceira divisão é formatada pra sempre os mesmos ganharem. Espero que o save fique mais ao teu agrado agora.

Sobre a questão dos outros clubes não te escolherem, pedir demissão tem um peso enorme no FM. Eu tomaria muito cuidado com isso nesse clube atual, inclusive. Se acha que tem risco de não querer ficar muito, de repente faz contrato curto com eles, se for o caso daí tu sai no fim do ano. Mas ficar pedindo demissão pode fechar muitas portas.

O Martínez é o típico cara que queria ser zagueiro mas errava posicionamento toda hora, aí disseram "tá, joga ali na lateral então que atrapalha menos". O cara não cruza, não dribla, passa meio mal, o que sabe fazer é desarmar e cabecear. Achei ele bem ruinzinho. Mas olhando o resto dos que tu trouxe no post, acho que é só o normal pra divisão mesmo.

Oi Danut.

É, eu também não queria que fosse assim. Mas tinha a sensação que não ia sair do lugar. Depois que me demiti o Potência foi ladeira abaixo, está brigando na parte de baixo da tabela e sem chance de subir. O Albion também, melhorou e briga em cima, mas sem chance real por enquanto. A vida na terceirona é muito cruel e na segundona é muito melhor.

Sendo bem sincero, eu não quero mais pedir demissão. Primeiro porque pode fechar outras portas, como você comentou, e segundo porque posso acabar tomando alguma decisão precipitada (como foi no save do Druida). Não digo que não vou fazer, apenas não quero. A ideia é permanecer no Central, independente do que aconteça, e crescer junto com o clube. Posso ser demitido, mas bem, aí já é outra história. Como eu disse ao Gilson, tô tentando gerir as expectativas e ir devagar pra não me cobrar demais.

Sobre o novo Martinez, até achei bom pra divisão, mas depois de tanto tempo em nível baixo, a gente começa a achar qualquer um ótimo. Hahaha

Obrigado pelo comentário!

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  • Vice-Presidente

Acredito eu que esse é o melhor time que você conseguiu montar, e consequentemente, trabalhar na segundona. Pegou o elevador, e fugiu do purgatório, vamos ver como se sai num nível diferente.

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20 horas atrás, Henrique M. disse:

Acredito eu que esse é o melhor time que você conseguiu montar, e consequentemente, trabalhar na segundona. Pegou o elevador, e fugiu do purgatório, vamos ver como se sai num nível diferente.

Oi Henrique.

Pode ser sim, reflexo do bom trabalho no Potencia. Acho que as licenças e a reputação do treinador também ajudaram, graças aos cursos pagos pelos clubes da terceirona.

Vamos ver como as coisas correm em nível mais alto.

Obrigado pelo comentário!

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O risco e a recompensa
Temporada 8, parte 2

Depois de cinco temporadas no Albion e duas no Potencia, decidi que precisava de um novo desafio. E embora tenha conversado com clubes mais fracos, quem decidiu me oferecer uma nova chance foi o Central, da segunda divisão, tradicional equipe do bairro Palermo, em Montevidéu.

Após a sétima colocação temporada passada, em parte devido a uma campanha horrível na reta final, a diretoria parece ter decidido que era hora de apostar em um treinador novo, quem sabe para obter um resultado diferente e levar o time de volta à elite. Também parece ter ajudado o fato de a minha reputação atualmente ser “Nacional” e eu já ter a Licença A, depois de alguns cursos pagos pelo Albion e pelo Potencia.

Antes de começarmos a falar do campeonato, porém, quero agradecer ao @ggpofm, que se ofereceu para fazer uma releitura dos banners do save; e, como podem ver, o resultado ficou muito bom. Obrigado Gilson!

 

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A Segunda Divisão do Uruguai (oficialmente Segunda División Profesional) é disputada por 28 equipes. As regras são relativamente simples: todos jogam contra todos em turno e returno, em pontos corridos. O campeão e o vice sobem direto para a primeira divisão, enquanto o 3º, 4º, 5º e 6º colocado disputam um playoff chamado de “Terceiro Acesso”, com semifinal e final, ambas em ida e volta.

 

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O rebaixamento é decidido em sistema de promédio, e até que não é muito complicado: é a soma da pontuação de temporadas anteriores, com a equipe que tiver menor promédio ao fim do campeonato sendo rebaixada. O que gera algumas situações estranhas, como o vice-lanterna da competição não ter chance de cair por ter feito campanhas muito boas antes. E, ao mesmo tempo, isso aumenta (bastante) as chances do clube promovido da terceirona cair de novo, porque entram com um 0 em um dos promédios; e mais ainda se considerarmos que normalmente são times amadores competindo contra profissionais.

 

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Como podemos ver, o Central atualmente é cotado para ficar em 5º lugar, indo aos playoffs; é a mesma expectativa da diretoria. Eu, sinceramente, sou mais ambicioso e quero brigar por uma vaga direta na elite. O motivo é simples: a segundona é razoavelmente similar às divisões inferiores inglesas, sem grande disparidade entre as equipes e com uma oferta boa de jogadores disponíveis. Ou seja, se você contratar bem e encaixar seu time, não tem porque não sonhar com o vice ou mesmo com a taça. E nem porque pensar pequeno ou achar que não tem condição de conseguir.

Observem também que, com 15 equipes, temos claramente três grupos de cinco: Sud América, Tacuarembó, Cerro, Cerrito e Central são os favoritos à subida; Miramar, El Tanque, Colonia, Deportivo e Rampla vão lutar para ficar no meio da tabela e tentar ir aos playoffs; e Canadian, Montevideo, Huracán, Racing e Basañez entram, a princípio, sem muita chance de brigar por alguma coisa, com o Montevideo tendo enormes chances de ser rebaixado (pela milésima vez no save) devido ao promédio.

Nossa estreia foi contra o Sud América, favorito ao título, fora de casa. E logo no início percebemos como um erro bobo pode ser fatal: nosso zagueiro errou passe no campo de ataque, eles puxaram contragolpe e fizeram 1 a 0. O gol não nos desanimou, mas basicamente não conseguimos aproveitar as muitas chances que tivemos. Como quem não faz, leva, tomamos mais dois gols e iniciamos o campeonato com uma derrota que, se por um lado foi esperada, por outro saiu dolorida devido ao placar.

 

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Na rodada seguinte, em casa, contra o Rampla Juniors, Mauro Estoi abriu o placar para nós aos 15, num chute da entrada da área tão forte que o goleiro deles tentou segurar mas acabou desviando para a rede. Porém, relaxamos no segundo tempo e permitimos a virada. Segundo jogo e segunda derrota seguida.

 

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O terceiro desafio era contra o tradicional Racing de Montevideo. Eles iniciaram melhor, fiz pequenos ajustes no time e aos poucos fomos equilibrando a partida, abrindo o placar num gol contra. Já no finzinho do jogo, após jogada de escanteio, o ponta Stopiello pegou o rebote da zaga e lançou o lateral Pereyra; Pereyra cruzou para Richard Vera (que substituía Caro, machucado) desviar para as redes. Uma boa vitória para espantar qualquer crise.

 

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Na sequência, empatamos em 0 a 0 com o Cerrito, num jogo onde tivemos mais volume, mais agressividade, mas faltou pontaria. Aproveitando a pequena pausa no campeonato, fiz um amistoso e tentei experimentar algumas mudanças no ataque para ver se despertava nossa veia goleadora.

Pareceu que não adiantou nada quando iniciamos o jogo contra o Deportivo Maldonado, com as velhas dificuldades de sempre, e eles abriram o placar: após cobrança de falta, nossa zaga afastou mal, e após um chute de longe que nosso goleiro não defendeu, o atacante deles pegou o rebote e fez 1 a 0.

Procurei encorajar o time, fomos nos arrumando em campo e assumimos o controle da partida, aproveitando o relaxamento natural do adversário. Já perto do fim do jogo, Santiago Pereyra empatou de pênalti, e Mauro Estoi, em um pombo sem asa da intermediária, mandou a bola no ângulo e virou o jogo. Vitória sensacional e de virada, fora de casa: tudo de bom.

 

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Surpreendendo a todos, o Basañez - meu velho conhecido dos tempos da terceirona - estava na vice-liderança e nos vistaria na rodada seguinte, no Parque Palermo. O que era um jogo equilibrado no início pendeu mais para o adversário quando o goleiro deles lançou para o campo de ataque, nossa zaga ficou olhando os rivais construírem a jogada e cruzarem a bola na área para Villasante desviar para as redes.

Dois minutos depois demos a resposta: Laureiro deu passe longo para Caro, que avançou pela esquerda do ataque e cruzou para ninguém, porque estava absolutamente isolado. Mas a zaga adversária nos fez um favor e desviou a bola para as redes: 1 a 1.

O que já era bom ficou ainda melhor quando o Basãnez teve um jogador expulso. Aumentei a intensidade do Central, a fim de buscar o gol, e deu certo: após jogada pela direita, Estoi lançou Stopiello na esquerda; o ponta emendou um lindo cruzamento de primeira e achou Vera, que avançou e bateu cruzado na saída do goleiro para virar o jogo.

No intervalo alertei o time para não ficarem complacentes e continuei me esgoelando na beira do gramado, até porque mesmo com um a menos o Basañez é um time perigoso. Mas era nosso dia: Laureiro e González fizeram mais dois chutando rasteiro da entrada da área, e mesmo com o adversário marcando o segundo, nosso resultado nunca pareceu ameaçado. Vitória com goleada e entramos de vez na briga pela subida.

 

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No embalo da goleada, visitamos o líder Plaza Colonia. Optei por não mudar nossa estratégia e fizemos um jogo extremamente equilibrado, com troca de golpes dos dois lados. Mas outra vez nossa eficiência ofensiva foi baixa e a deles, alta. Resultado: tomamos uma goleada com balde de água fria e tudo.

 

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Estamos em oitavo lugar, a apenas um ponto do sexto colocado e da vaga no Terceiro Acesso. Com três vitórias, um empate e uma derrota, é basicamente uma campanha de meio de tabela.

 

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O oitavo lugar não me preocupa, até porque acho que estamos no caminho certo e ainda tem três quartos de campeonato pela frente. E porque sei que o time tem espaço para crescer.

Observem também o que falei sobre o equilíbrio da competição: clubes cotados para o meio/parte baixa da classificação começaram com o pé direito, encaixadinhos e sonhando com a vaga na elite, enquanto alguns dos favoritos estão amargando colocações bem abaixo do que era previsto.

 

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Apesar disso, reparem no saldo de gols. Para um time que busca brigar pela subida, sofrer mais tentos do que marca é, senão preocupante, ao menos motivo de atenção. Fora que algumas das vitórias vieram quando os adversários relaxaram ou estavam com um a menos, ou com golpes de sorte - será que teríamos virado contra o Basañez se a zaga deles tivesse afastado a bola em vez de marcar contra?

E eu acho que essas questões de desempenho têm a ver com a parte tática.

 

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Como já havia comentado, optei pelo 4-4-1-1: não apenas por ser simples e porque gosto, mas também porque o auxiliar técnico indicou que nossos melhores jogadores são os meias ofensivos. Como nossos pontas sabem jogar melhor na posição de meia lateral, o 4-4-1-1 faz mais sentido que o 4-2-3-1. As instruções em uso são “Pressionar Mais” e “Mais Intensidade”, até para atender o desejo da diretoria de um jogo mais veloz e direto.

 

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As escolhas de função e tarefa aparentemente fazem sentido. Tem um lateral cobrindo ali as subidas e a movimentação do Recuperador de Bolas, e um ponta que joga mais recuado exatamente para não abrir um espaço grande demais no flanco. Do outro lado, o Armador Recuado é o principal responsável por iniciar as jogadas, fechando mais o espaço para que o lateral que apoia e o Meia Lateral que ataca possam subir e ajudar o meia ofensivo e o atacante único.

Porém, na prática a teoria é outra.

Ao usar “Pressionar Mais”, meus jogadores avançam para recuperar a bola mais rápido, saindo um pouco da formação em si; e isso dá liberdade ao MRB para ser ainda mais agressivo, tentando colar na bola assim que o adversário retoma. O que quer dizer que ele sai desesperado pra tentar recuperar a pelota e não está nem aí pro espaço que deixa, entregando o pobre lateral à própria sorte (e às tabelinhas dos adversários). 

Não é o único problema. A intensidade em si faz a equipe girar a bola rápido e tentar apressar as jogadas, mas não tem ninguém pra “pensar” o jogo no meio/último terço e evitar que a intensidade vire uma correria sem sentido (ou um chutão pro atacante sozinho). O Armador Recuado Defender é mais na saída de bola, portanto não ajuda nisso. Sem contar que o Meia Lateral atacar muitas vezes fica isolado (porque o lateral daquele lado só sobe realmente “na boa” e o armador está mais atrás) e o ponta em apoiar não consegue render, porque não tem suporte do lateral atrás, e ao mesmo tempo não está avançado o suficiente para provocar algum perigo.

Fechando o quadro, o MRB é meio desesperado e tenta entregar logo a bola a um companheiro mais criativo. Isso complica as coisas se você considerar que jogamos basicamente com dois meias centralizados, que precisam ao mesmo tempo dividir as tarefas de fechar a intermediária, ajudar na saída de bola, municiar os jogadores de lado de campo e encostar no MAC para que o ataque não fique isolado. Se um deles retoma a bola e toca logo de lado, quase se livrando dela, a transição fica apressada e tende a não resultar em um perigo real.

Eu até acho que da forma atual poderia funcionar se tivéssemos uma equipe mais forte, ou mesmo se nossos pontas jogassem mais avançados (porque já estariam mais adiantados, o que faria a velocidade do jogo alcançá-los numa posição do campo onde provocam mais perigo). Mas, combinado ao elenco atual, resulta numa equipe que ataca mal e se defende pior ainda, com buracos em campo e dando muito espaço aos adversários. Talvez nem seja um sistema “alto risco, alta recompensa”, como comentei com o @Danut; acho que ele está é mesmo capenga (o esquema, não o Danut). 

É por isso que vou mudar as funções e tarefas dos laterais e do meio campo, para que a gente consiga ter consistência defensiva, de forma a atacar com velocidade e intensidade sem sofrer tantos gols. Os resultados dessas mexidas vocês conferem no próximo post.

Até lá!

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Realmente ficou muito legal o novo visual feito pelo @ggpofm. Merece os parabéns 🙂

Sobre os promédios, da forma que tu falou parece que é só a soma de pontuações. Mas é soma de pontos dividida por partidas jogadas, não?

Acho curioso essa cobrança toda que tu faz. A equipe é cotada pra quinta posição. Tu não vem de bons resultados nas equipes anteriores. E, no entanto, já sai de cara falando que a vaga no playoff como objetivo é pensar pequeno, e que quer brigar por título ou vice. Acho que existem momentos em que é positivo jogar as expectativas pro alto e se cobrar bastante. Mas esse definitivamente não é um deles. Faria mais sentido trabalhar pensando no quinto lugar mesmo, e se vier algo mais é lucro.

Fundamental a vitória sobre o Racing, pois se perde as três primeiras a coisa complica muito. Mas me chama a atenção que tua equipe não foi bem na criação de chances em nenhuma delas. Tu não traz as "meias oportunidades" no print (inclusive, se não for pedir demais, seria legal se incluísse essa estatística), mas olhando para as oportunidades claras tua equipe criou 3 em 3 partidas. Muito pouco.

Nas duas partidas seguintes um empate sem graça e uma vitória no sufoco. Não li o resto do post ainda, mas os números da tua equipe continuam a preocupar muito. E não acho que seja falta de pontaria, como tu diz, já que o FM está registrando que tua equipe cria um número baixo de chances. Será que os chutes não estão saindo de posições ruins?

Bem, cheguei agora na tabela. Tá tudo muito equilibrado ainda, e a desigualdade no número de jogos engana (já ia comentar que o vice tá com muita folga, aí vi que tu tem um jogo a menos, rs). Mas mesmo com esse jogo a menos, me parece que a equipe está fazendo uma campanha mais condizente com a expectativa "garantir vaga no playoff e aí ver o que dá" do que com a expectativa "brigar pelo título ou, ao menos, vice". O que parece reforçar o ponto de que tu tá jogando a expectativa muito pra cima.

Junto essa questão da expectativa com tua análise de que o time tá no caminho certo e tem espaço pra crescer, e temo pela sequência. O que os números que vemos no post dizem é que a equipe tá tendo muita dificuldade pra criar chances, no máximo igualando os adversários nesse aspecto - com alguma frequência até mesmo sendo batida. São números de meio de tabela, não de quem quer brigar lá em cima.

 

Sobre a tática, tu já deve imaginar que eu venho cá com meus pitacos... 😛 (sinta-se livre para ignorar se eu tiver te enchendo o saco - sério mesmo, se não quiser pitaco não precisa nem ler, muito menos responder)

Três coisas me chamaram a atenção de imediato ao olhar para a tática:

a) Quem é que tem a tarefa de colocar a bola na rede nessa equipe? Atacante recuado em apoiar é uma função de suporte, é o cara que faz a ligação do meio com o ataque, mas que vai pegar a bola relativamente longe da área e procurar para quem distribuir. Não é fazedor de gols. A não ser que tu jogue com uma equipe muito defensiva (que daí não adianta ter atacante muito isolado e usar o atacante recuado em apoiar é uma boa forma de ter alguém pra segurar a bola até a equipe chegar no ataque), não vejo sentido em optar por essa função para o principal avançado da equipe. Para deixar tudo ainda mais complicado, tu tá usando o atacante junto com um meia ofensivo em atacar, que tem essencialmente a mesma função de fazer essa ligação entre meio e ataque. São dois jogadores pra fazer a mesma coisa, na mesma faixa de campo (essa sobreposição dos dois jogadores na imagem da tática é o FM te dizendo que eles vão ocupar o mesmo espaço no campo - e em 95% dos casos isso dá problema).

b) Relacionado ao primeiro ponto: tu não tá seguindo o "princípio 3-2-3" que o @ggpofm tanto gosta. Não que ele seja uma regra imutável, mas considerando que tu parece querer uma equipe que jogue pra frente, de forma ofensiva, não entendo porque atua com apenas duas instruções de ataque. É muita gente dando suporte pra pouca gente atacando.

c) Nas instruções que tu deu, me chama a atenção a opção por pressionar mais. Em um meio de campo com apenas 2 homens centralizados, o risco de que eles corram pra cima do homem da bola e acabem deixando um vazio enorme atrás de si é grande. Mais ainda considerando que uma das duas funções é o MRB, que já é ofensivo por natureza.

 

No mais, eu concordo com tudo que tu menciona na tua análise da tática. Só acho que seria o caso de mexer no ataque também, pelas razões apontadas acima. Mas acho que tu acerta na análise dos problemas no meio de campo e laterais, e torço para que as soluções que tu pensou consigam melhorar o desempenho da equipe.

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Oi @Danut. Vamos por partes.

25 minutos atrás, Danut disse:

Sobre os promédios, da forma que tu falou parece que é só a soma de pontuações. Mas é soma de pontos dividida por partidas jogadas, não?

No caso da segunda divisão, não, é soma simples. Também achei estranho, mas...

25 minutos atrás, Danut disse:

Acho curioso essa cobrança toda que tu faz. A equipe é cotada pra quinta posição. Tu não vem de bons resultados nas equipes anteriores. E, no entanto, já sai de cara falando que a vaga no playoff como objetivo é pensar pequeno, e que quer brigar por título ou vice. Acho que existem momentos em que é positivo jogar as expectativas pro alto e se cobrar bastante. Mas esse definitivamente não é um deles. Faria mais sentido trabalhar pensando no quinto lugar mesmo, e se vier algo mais é lucro.

Fundamental a vitória sobre o Racing, pois se perde as três primeiras a coisa complica muito. Mas me chama a atenção que tua equipe não foi bem na criação de chances em nenhuma delas. Tu não traz as "meias oportunidades" no print (inclusive, se não for pedir demais, seria legal se incluísse essa estatística), mas olhando para as oportunidades claras tua equipe criou 3 em 3 partidas. Muito pouco.

Nas duas partidas seguintes um empate sem graça e uma vitória no sufoco. Não li o resto do post ainda, mas os números da tua equipe continuam a preocupar muito. E não acho que seja falta de pontaria, como tu diz, já que o FM está registrando que tua equipe cria um número baixo de chances. Será que os chutes não estão saindo de posições ruins?

Bem, cheguei agora na tabela. Tá tudo muito equilibrado ainda, e a desigualdade no número de jogos engana (já ia comentar que o vice tá com muita folga, aí vi que tu tem um jogo a menos, rs). Mas mesmo com esse jogo a menos, me parece que a equipe está fazendo uma campanha mais condizente com a expectativa "garantir vaga no playoff e aí ver o que dá" do que com a expectativa "brigar pelo título ou, ao menos, vice". O que parece reforçar o ponto de que tu tá jogando a expectativa muito pra cima.

Junto essa questão da expectativa com tua análise de que o time tá no caminho certo e tem espaço pra crescer, e temo pela sequência. O que os números que vemos no post dizem é que a equipe tá tendo muita dificuldade pra criar chances, no máximo igualando os adversários nesse aspecto - com alguma frequência até mesmo sendo batida. São números de meio de tabela, não de quem quer brigar lá em cima.

Talvez eu esteja mesmo criando expectativas. Mas é que senti que o equilíbrio é grande e não estamos tão longe assim dos rivais, então acho que dá pra sonhar com algo mais. Se vier o playoff, tudo bem, estamos dentro do que se espera da equipe.

Não entendi a questão das oportunidades claras - na verdade eu nem sei direito o que o FM usa como critério pra definir isso. Se você reparar, os adversários também criaram poucas. Eu uso mais como referência os chutes, "a gol" e "fora do gol". Se meu time acerta no gol 50% ou mais dos chutes que dá, considero bom. Caso esteja abaixo, é motivo de preocupação. 

29 minutos atrás, Danut disse:

a) Quem é que tem a tarefa de colocar a bola na rede nessa equipe? Atacante recuado em apoiar é uma função de suporte, é o cara que faz a ligação do meio com o ataque, mas que vai pegar a bola relativamente longe da área e procurar para quem distribuir. Não é fazedor de gols. A não ser que tu jogue com uma equipe muito defensiva (que daí não adianta ter atacante muito isolado e usar o atacante recuado em apoiar é uma boa forma de ter alguém pra segurar a bola até a equipe chegar no ataque), não vejo sentido em optar por essa função para o principal avançado da equipe. Para deixar tudo ainda mais complicado, tu tá usando o atacante junto com um meia ofensivo em atacar, que tem essencialmente a mesma função de fazer essa ligação entre meio e ataque. São dois jogadores pra fazer a mesma coisa, na mesma faixa de campo (essa sobreposição dos dois jogadores na imagem da tática é o FM te dizendo que eles vão ocupar o mesmo espaço no campo - e em 95% dos casos isso dá problema).

Na verdade eu vejo o Meia Ofensivo em Atacar como uma mistura de Atacante Sombra com Armador Avançado. Ele é um cara que ajuda a fazer a ligação meio-ataque e ao mesmo tempo se projeta para a frente, muitas vezes sobrepondo o próprio atacante único e aparecendo para finalizar. A grande vantagem sobre o AS é que inicia o posicionamento mais recuado e tem mais responsabilidades de criação, menos foco em fazer gols e menos instruções pré-definidas.

Sobre o atacante único, o Atacante Recuado sozinho é perfeito. Com a tarefa apoiar ele joga quase como um Atacante Completo - Apoiar (mas com menos recursos): recua para ajudar na armação, se movimenta, busca o drible e se projeta para finalizar quando tem espaço, estando menos avançado que a tarefa Atacar. E combina muito bem com as sobreposições do MO - Atacar, formando uma espécie de dupla de meias/atacantes ao mesmo tempo. É uma espécie de "Falso Nove/Falso Dez", mas muito mais condizente com os jogadores que tenho. E já testado e aprovado, era a combinação que eu usava com sucesso no York City quando encerrei o save do Druida.

38 minutos atrás, Danut disse:

b) Relacionado ao primeiro ponto: tu não tá seguindo o "princípio 3-2-3" que o @ggpofm tanto gosta. Não que ele seja uma regra imutável, mas considerando que tu parece querer uma equipe que jogue pra frente, de forma ofensiva, não entendo porque atua com apenas duas instruções de ataque. É muita gente dando suporte pra pouca gente atacando.

Sim, isso sim já foi alterado, eu observei que faltava mesmo ofensividade. Novidades em breve.

40 minutos atrás, Danut disse:

c) Nas instruções que tu deu, me chama a atenção a opção por pressionar mais. Em um meio de campo com apenas 2 homens centralizados, o risco de que eles corram pra cima do homem da bola e acabem deixando um vazio enorme atrás de si é grande. Mais ainda considerando que uma das duas funções é o MRB, que já é ofensivo por natureza.

Também já reparei que o time rende mais sem essa instrução, e talvez seja o motivo seja esse que você citou. Também será alterado.

41 minutos atrás, Danut disse:

No mais, eu concordo com tudo que tu menciona na tua análise da tática. Só acho que seria o caso de mexer no ataque também, pelas razões apontadas acima. Mas acho que tu acerta na análise dos problemas no meio de campo e laterais, e torço para que as soluções que tu pensou consigam melhorar o desempenho da equipe.

Como já comentei, o ataque permanece, mas as outras mudanças virão. Sinta-se á vontade para dar os pitacos e comentar sempre que quiser, ideias e sugestões são muito bem vindas. Obrigado pelas ideias e pelos comentários!

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  • Vice-Presidente

Acho que precisa resolver mesmo é o ataque, se quiser subir. Times em divisões superiores, quando tem um ataque muito superior, acabam por subir, mesmo que a defesa não seja a melhor, ou entre as melhores, talvez se aumentar o risco, tenha alguma recompensa.

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